Laudo Técnico-ED IMPERADOR - 111.pdf - Copycolor
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C.A ENGENHARIA<br />
Projetos – <strong>Laudo</strong> técnico – Reformas – Construções – Assessoria técnica<br />
Serviços especializados de mão-de-obra<br />
LAUDO<br />
TÉCNICO<br />
Cliente: Condomínio Edifício Imperador<br />
End: Av. Central, nº 46 centro – Balneário Camboriú - SC<br />
1<br />
Rua Pedro Honorato Amorim, nº 628 centro - Camboriú-SC / cel: 47-3365-5912 / 8403-6887 / 9962-0523<br />
E-mail: carloscascardo@hotmail.com Homepage: www.wix.com/caengenharia/caengenharia-bc
C.A ENGENHARIA<br />
Projetos – <strong>Laudo</strong> técnico – Reformas – Construções – Assessoria técnica<br />
Serviços especializados de mão-de-obra<br />
LAUDO TÉCNICO<br />
Trata-se de um laudo técnico elaborado através da vistoria realizada no <strong>ED</strong>IFÍCIO <strong>IMPERADOR</strong><br />
(BLOCOS A e B), situado à Av. Central, n° 46 centro – Balneário Camboriú – SC, capitaneado pelo Sindico o<br />
Sr. André Domingues Bressan e solicitação da administradora de condomínios a empresa “ADLUGUE”.<br />
Para a realização deste laudo os edifícios foram vistoriados em toda a sua extensão, sendo áreas<br />
internas e externas (áreas comuns como: corredores, escadarias, terraços, áreas descobertas do térreo, halls<br />
de entrada), além de paredes externas das fachadas, pilares e vigas aparentes. Durante as vistorias foram<br />
identificadas várias patologias que serão relatadas durante o decorrer deste trabalho.<br />
Este laudo apresentará um breve manual técnico sobre patologias em estruturas de concreto armado,<br />
onde poderão ser encontradas explicações mais detalhadas sobre ensaios, materiais e terminologias que<br />
levam a conhecer as patologias e as soluções para suas causas e apresentará as patologias ocorrentes nas<br />
estruturas de concreto e paredes de alvenaria deste edifício. Será apresentado em um volume único, que<br />
será dividido em 07 partes, a saber:<br />
1. Antecedentes;<br />
1.1 Detalhes construtivos do edifício<br />
2. Natureza do trabalho;<br />
3. Considerações preliminares sobre as estruturas vistoriadas;<br />
4. Comentário genérico sobre patologias (relatório fotográfico);<br />
5. Providências a tomar e recomendações<br />
6. Considerações finais;<br />
7. Anexos (vistoria periódica-Lei 2508/2008 – PMBC)<br />
Assim sendo, daremos inicio ao laudo propriamente dito.<br />
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1 – ANTEC<strong>ED</strong>ENTES<br />
O Edifício <strong>IMPERADOR</strong> teve sua construção executada pela construtora H. SHULTZ & CIA LTDA,<br />
de propriedade do Sr. Aroldo Shultz, foi iniciada em 13/04/72 , finalizada e tendo sua escritura oficializada no<br />
cartório de registro de imóveis em 22/12/75.<br />
O condomínio de edifícios é formado por 02 blocos sendo A e B, o bloco A que possui 13 pavimentos, sendo:<br />
Térreo e 12 pavimentos de apartamentos, o bloco B possui 23 pavimentos sendo térreo e 23 pavimentos de<br />
apartamentos.<br />
1.1 – DETALHES CONSTRUTIVOS DO <strong>ED</strong>IFÍCIO: Os edifícios possuem como revestimento nas<br />
fachadas frontais PASTILHAS de porcelana que foram colocadas no ano de 2006 pelo condomínio. As<br />
fachadas laterais e fundos continuam como o mesmo revestimento da época da construção, que possui<br />
pintura lisa com tinta acrílica.<br />
Nas áreas internas as paredes possuem pintura lisa nos corredores, hall de entrada, salão de festas e<br />
nas escadarias.<br />
Terraços e áreas comuns possuem piso cimentado.<br />
2 – NATUREZA DO TRABALHO<br />
A natureza do trabalho é atentar para as patologias existentes na edificação, procurar evidências de<br />
possíveis erros construtivos ou causas intrínsecas e extrínsecas que geraram tais acontecimentos.<br />
Entende-se por CAUSAS INTRÍNSECAS os processos de deterioração das estruturas de concreto as<br />
que são inerentes às próprias estruturas (entendidas estas como elementos físicos), ou seja, todas as que<br />
tem sua origem nos materiais e peças estruturais durante as fases de execução e / ou de utilização das<br />
obras, por falhas humanas, por questões próprias ao material concreto e por ações externas, acidentes<br />
inclusive.<br />
Entende-se por CAUSAS EXTRÍNSECAS os processos de deterioração das estruturas de concreto que<br />
independem do corpo estrutural em si, assim como da composição interna do concreto, ou de falhas inerentes<br />
ao processo de execução, podendo, de outra forma, ser vistas como os fatores que atacam a estrutura “de<br />
fora para dentro”, durante as fases de concepção ou ao longo da vida útil desta, como se poderá entender<br />
através da observação do quadro que segue abaixo.<br />
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Segue abaixo um modelo detalhado das causas intrínsecas:<br />
FALHAS HUMANAS DURANTE<br />
A CONSTRUÇÃO<br />
CAUSAS NATURAIS<br />
CAUSAS INTRÍNSECAS<br />
DEFICIÊNCIAS DE<br />
CONCRETAGEM<br />
INADEQUAÇÃO DE ESCORAMENTOS E FORMAS<br />
DEFICIÊNCIAS NAS<br />
ARMADURAS<br />
CAUSAS FÍSICAS<br />
CAUSAS BIOLÓGICAS<br />
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FALHAS FUMANAS DURANTE A UTILIZAÇÃO (ausência de manutenção)<br />
Transporte<br />
Lançamento<br />
Juntas de concretagem<br />
Adensamento<br />
Cura<br />
DEFICIÊNCIAS NAS<br />
Má interpretação dos projetos<br />
ARMADURAS<br />
Insuficiência de armaduras<br />
Mau posicionamento das armaduras<br />
Cobrimento de concreto insuficiente<br />
Dobramento inadequado das barras<br />
Deficiências nas ancoragens<br />
Deficiências nas emendas<br />
Má utilização de anticorrosivos<br />
UTILIZAÇÃO INCORRETA<br />
DOS MATERIAIS DE<br />
CONSTRUÇÃO<br />
Fck inferior ao especificado<br />
Aço diferente do especificado<br />
Solo com características diferentes<br />
Utilização de agregados reativos<br />
Utilização de agregados<br />
Utilização inadequada de aditivos<br />
UTILIZAÇÃO INCORRETA <br />
DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO<br />
Dosagem inadequada do concreto<br />
UTILIZAÇÃO INCORRETA<br />
CAUSAS QUÍMICAS<br />
Reações internas ao concreto<br />
Expansividade de certos constituintes<br />
do cimento<br />
Presença de cloretos<br />
Presença de ácidos e sais<br />
Presença de anidrido carbônico<br />
Presença da água<br />
Elevação da temperatura interna do<br />
concreto<br />
Variação de temperatura<br />
Insolação<br />
Vento<br />
água
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CAUSAS EXTRÍNSECAS<br />
FALHAS HUMANAS<br />
DURANTE O PROJETO<br />
FALHAS HUMANAS<br />
DURANTE A UTILIZAÇÃO<br />
AÇÕES MECÂNICAS<br />
AÇÕES FÍSICAS<br />
AÇÕES QUÍMICAS<br />
AÇÕES BIOLÓGICAS<br />
3 - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES<br />
SOBRE AS ESTRUTURAS VISTORIADAS<br />
Modernização Inadequada da Estrutura<br />
Má avaliação das cargas<br />
Detalhamento errado ou insuficiente<br />
Inadequação ao ambiente<br />
Incorreção na interação solo-estrutura<br />
Incorreção na consideração de juntas de<br />
dilatação<br />
Alterações estruturais<br />
Sobrecargas exageradas<br />
Alteração das condições do terreno de<br />
fundação<br />
Choques de veículos<br />
Recalque de fundações<br />
Acidentes (ações imprevisíveis)<br />
Variação de temperatura<br />
Insolação<br />
Atuação da água<br />
A vistoria deu início a partir do pavimento térreo do bloco A que possui uma galeria de salas<br />
comerciais e o hall de entrada, em seguida foi vistoriado o terraço superior do edifício que possui a caixa<br />
d’água e casa de máquinas e será apresentado no relatório fotográfico. Foram observadas as paredes, laje,<br />
vigas e pilares aparentes deste bloco, em seguida foram vistoriadas os terraços que circundam o bloco A e<br />
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bloco B, o pavimento térreo (fundos) do bloco B , escadarias, corredores, laje de cobertura deste bloco onde<br />
se encontram as caixas d’água e casas de máquinas, foram observadas todas as fachadas dos 02 blocos,<br />
seus revestimentos e estruturas de concreto aparentes.<br />
OBSERVAÇÕES FEITAS:<br />
Os edifícios possuem uma idade relativamente avançada para que se observem diversas patologias ocorridas<br />
pelos desgastes naturais de seus elementos (materiais de execução: estruturas de concreto, alvenaria,<br />
rebocos e pavimentações), porém o que se observa em seu aspecto físico, é que o mesmo não passa por<br />
uma manutenção de seus elementos estruturais por um bom tempo, tendo em vista que várias patologias<br />
existentes em seus elementos estruturais como vigas e pilares estão bem adiantadas em seu processo de<br />
deterioração.<br />
O terraço do bloco A possuía manta asfáltica aluminizada que é um sistema utilizado para evitar<br />
infiltrações de água para dentro da laje, porém atualmente esta laje está descoberta permitindo que a laje<br />
receba diretamente sobre ela água proveniente de chuva que penetra no terraço através dos poros, fissuras e<br />
trincas do contrapiso até encontrar a laje de cobertura dos apartamentos. Com o tempo as armaduras desta<br />
laje terão seu processo de corrosão aceleradas.<br />
O bloco B possui a manta aluminizada, porém esta se encontra já gasta pelo tempo, com sua película<br />
de alumínio se soltando o que pode está comprometendo sua funcionalidade e com o tempo a água de chuva<br />
passar através desta comprometendo a laje de cobertura.<br />
As estruturas de concreto que são visíveis a olho nu estão em parte comprometidas ao longo do<br />
corpo das 02 torres com deteriorações diversas como destacamentos do concreto, armaduras aparentes em<br />
processo de corrosão, o reboco externo com diversas fissuras e trincas que permitem a infiltração de água de<br />
chuva para dentro dos apartamentos, causando eflorescências e fungos nas paredes que prejudicam<br />
inclusive o sistema respiratório, além causar aspecto ruim.<br />
Será apresentado neste laudo inclusive desgastes internos nas paredes dos apartamentos e áreas<br />
comuns o que demonstra o estado deterioração do edifício.<br />
Os procedimentos corretos e materiais a serem utilizados serão apresentados a seguir no item 5<br />
(Providências a tomar e recomendações).<br />
Com base nessas informações daremos prosseguimento ao trabalho.<br />
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4 – COMENTÁRIO GENÉRICO SOBRE PATOLOGIAS<br />
O crescimento acelerado da construção civil, principalmente no pós-guerra, provocou a necessidade<br />
de inovações que trouxeram, em si, a aceitação implícita de maiores riscos. Aceitos estes riscos, ainda que<br />
dentro de certos limites, posto que regulamentados das mais diversas formas, a progressão do<br />
desenvolvimento tecnológico aconteceu naturalmente, e, com isso, o aumento do conhecimento sobre<br />
estruturas e materiais, em particular através do estudo e análise dos erros acontecidos, que têm resultado em<br />
deterioração precoce (grifo do perito) ou em acidentes.<br />
Apesar disto, e por ainda existirem sérias limitações ao livre desenvolvimento do conhecimento<br />
cientifico e tecnológico, além das ainda inevitáveis falhas involuntárias e casos de imperícia, tem sido<br />
constatado que algumas estruturas acabam por ter desempenho insatisfatório, se confrontadas com as<br />
finalidades a que se propunham.<br />
Este conjunto de fatores gera o que é chamado de deterioração estrutural. Objetivamente, as causas da<br />
deterioração podem ser as mais diversas, desde o envelhecimento “natural” da estrutura até os acidentes, e<br />
até mesmo a irresponsabilidade de alguns profissionais que optam pela utilização de materiais fora das<br />
especificações, na maioria das vezes por alegadas razões econômicas. A soma de tantos fatores pode levar<br />
a que se considera estar-se a viver uma época de grandes preocupações, pois embora se possa argumentar<br />
com a tese de que tais problemas tenham nascido com o próprio ato de construir, é certo que nas primeiras<br />
construções tais questões não se revestiam de caráter sistemático, ficando restritas a alguns poucos<br />
problemas ocasionais.<br />
No entanto, as necessidades do usuário quanto ao conforto, e, na grande maioria dos casos, quanto<br />
à durabilidade das estruturas, têm sido menos consideradas, porque não são mensuráveis os prejuízos<br />
conseqüentemente ocasionados e difundidos, e, finalmente, porque a pesquisa sobre estes aspectos ainda<br />
não é tão intensa.<br />
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Da mesma forma os conceitos de qualidade da construção e de garantia desta qualidade são sérias questões<br />
a carecer de analise mais atualizada, assim como, e em especial, a segurança estrutural. Esta, em particular,<br />
por estar diretamente relacionada à pressão que a opinião publica exerce e aos riscos enormes de prejuízos<br />
humanos e materiais.<br />
Contrariando, assim, uma premissa antiga, os tempos modernos ditaram a certeza de que o concreto,<br />
como material de construção, é instável ao longo do tempo, alterando suas propriedades físico/química em<br />
função das características de seus componentes e das respostas destes às condicionantes do meio<br />
ambiente. Às conseqüências destes processos de alteração que venham a comprometer o desempenho de<br />
uma estrutura, ou material, costuma-se chamar deterioração. Os elementos agressores, em si, são<br />
designados agentes de deterioração.<br />
Cada material ou componente reage de uma forma particular aos agentes de deterioração a que é<br />
submetido, sendo a forma de deterioração e a sua velocidade função da natureza do material ou componente<br />
e das condições de exposição aos agentes de deterioração. A análise da deterioração possibilita o julgamento<br />
de um produto (estrutura como um todo ou material), podendo-se admitir que seja considerado satisfatório<br />
quando ficar caracterizada uma relação positiva entre seu custo inicial, sua curva característica de<br />
deterioração, sua vida útil e seu custo de recuperação. O grau e o tipo da deterioração, é que vão indicar<br />
qual o método de recuperação a ser utilizado, e também quais as medidas preventivas a serem tomadas para<br />
que a patologia não reincida na peça já recuperada.<br />
Os principais efeitos que a degradação da estrutura causada pelas patologias apresentam podem ser<br />
resumidos nos 03 tópicos abaixo:<br />
Degradação da aparência da estrutura – Com o aparecimento de manchas esbranquiçadas, que<br />
chamamos de eflorescência (foto 2), que em casos mais severos apresentam a formação de<br />
pequenas estalactites e estalagmites. Podem também apresentar deformações excessivas, devido à<br />
perda de capacidade portante.<br />
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Perda de rigidez e resistência de estrutura – Devido à perda de elementos como concreto e aço, a<br />
peça perde sua capacidade portante.<br />
Diminuição da vida útil da estrutura - Quando a peça chega num grau extremo de deterioração que<br />
impede sua recuperação.<br />
Se existem deteriorações nas peças estruturais elas possuem uma causa, que pode ser HUMANAS,<br />
NATURAIS OU ACIDENTAIS, conforme trataremos abaixo:<br />
1. CAUSAS HUMANAS:<br />
Na fase de projeto:<br />
- inadequação do projeto ao ambiente;<br />
- má concepção estrutural do projeto;<br />
- projeto incompleto;<br />
- erros de cálculo e ou detalhamento.<br />
- modelo de análise inadequado.<br />
- especificação de materiais inadequados<br />
Na fase de execução:<br />
- adoção de materiais inadequados ou de baixa qualidade;<br />
- despreparo técnico para a execução;<br />
- execução em desacordo com o projeto;<br />
- negligência na execução.<br />
Degradação física dos materiais<br />
- Pela ação da temperatura, do vento, da chuva, do gelo, da abrasão, da vibração, etc.<br />
Degradação química dos materiais<br />
- Pela presença de águas agressivas e puras, sulfatos, sais, oxigênio e pelo<br />
processo de carbonatação do concreto.<br />
Degradação biológica dos materiais.<br />
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- por agentes vegetais: ação de fungos e raízes;<br />
- por agentes animais: ação de esgotos e dejetos animais.<br />
2. CAUSAS ACIDENTAIS<br />
Maremotos, enchentes, terremotos, choques, incêndios, recalques, deslizamentos<br />
de terras, explosões, etc.<br />
Sabendo quais os tipos de agentes causadores de deterioração, trataremos agora da análise da<br />
edificação em questão, o edifício <strong>IMPERADOR</strong> (Blocos A e B).<br />
Em seguida apresentaremos o relatório fotográfico que ilustrará todas as patologias que foram<br />
comentadas acima.<br />
As fotos serão apresentadas da cobertura do edifício até o térreo, em cada uma delas faremos um<br />
breve comentário que demonstrará a patologia que está ocorrendo.<br />
Segue abaixo:<br />
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Foto 2 – Vista lateral esquerda do bloco A.<br />
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RELATÓRIO FOTOGRÁFICO<br />
Foto 1 – Vista geral das fachadas frontais e laterais direita dos edifícios.<br />
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Foto 04 – Vista das paredes dos fundos do bloco B (outro ângulo)<br />
Foto 3 – Vista dos fundos do bloco B<br />
Fissuras nas alvenaria e desgastes na<br />
pintura conforme mostra a seta.<br />
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Foto 05 – Nesta foto verifica-se o estado de depreciação<br />
da estrutura com infiltrações e enfraquecimento do reboco<br />
que cobre o concreto, desestruturação do elemento<br />
estrutural com trincas e rachaduras.<br />
Foto 7 – Nesta foto observa-se o estado de depreciação do edifício<br />
com muitos entulhos depositados nos fundos do bloco B, nos beirais das<br />
marquises e laje de cobertura da entrada observamos eflorescências na<br />
pintura com abrangência de fungos que deterioram a película de<br />
proteção do reboco.<br />
Foto 06 – Foto da parede dos fundos do<br />
edifício bloco B com fissuras, manchas na<br />
pintura por escorrimento de água de chuva.<br />
Foto 8 – Nesta foto observa-se no bloco B,<br />
desestruturação do concreto por oxidação da<br />
armadura e fissuras generalizadas no reboco<br />
dos pilares.<br />
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Foto 09 – Nesta foto observa-se na fachada lateral direita<br />
do bloco B parte do reboco e da pintura estufados devido à<br />
infiltrações, esta área comprometida permite a passagem de<br />
água para dentro da parede apodrecendo o reboco e até a<br />
alvenaria, inclusive com umidades e bolores para dentro do<br />
ambiente.<br />
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Foto 11 – Nesta foto observa-se uma trinca na vertical da<br />
coluna da fachada lateral direita do bloco B entre o 3º e 4º<br />
andar e grande concentração de manchas nas paredes e<br />
colunas com incidência de carbonatação na pintura, todas<br />
estas patologias como o caso comentado anteriormente irão<br />
enfraquecer o reboco com as infiltrações constantes e<br />
comprometerão as armaduras das vigas e pilares como<br />
apresentado na seta vermelha.<br />
Foto 10 – Nesta foto das paredes e colunas da fachada<br />
lateral direita do bloco B observam-se muitas manchas na<br />
pintura, o que caracteriza infiltrações e fissuração do reboco,<br />
causando a anomalia de degradação do reboco o que torna o<br />
mesmo esfarelento e fraco.<br />
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Foto 12 – Devido a grande incidência de infiltrações o reboco enfraqueceu e<br />
se encontra em estado de degradação, a estrutura de concreto também<br />
comprometeu e as armaduras da viga se encontra em processo acelerado de<br />
Corrosão.<br />
Foto 13 – Nesta foto verificamos a degradação do reboco<br />
do sobre a grade no pavimento térreo da fachada fundos<br />
do bloco A, este comprometendo as armaduras e com<br />
grande incidência de água de chuva para dentro do<br />
concreto.<br />
Foto 14 – Nesta foto verifica-se a mesma situação da<br />
foto anterior.<br />
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Foto 15 – Nesta foto observamos o desprendimento do<br />
reboco ocasionando infiltração no concreto e acelerando o<br />
processo de corrosão das armaduras da viga.<br />
Foto 17 – Nesta foto verifica-se fissuras generalizadas nas<br />
fachada lateral oeste do bloco B, a passagem de umidade do<br />
lado externo para o interno o que pode ocasionar a<br />
enfraquecimento do reboco fazendo que este fique se<br />
esfarelando.<br />
Foto 16 – O mesmo ocorre nesta platibanda.<br />
Foto 18 – O mesmo ocorre nesta foto, as<br />
paredes sobre as janelas sem encontram com o<br />
concreto e o reboco se desprendendo,<br />
favorecendo a infiltração de água para dentro da<br />
estrutura<br />
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Foto 19 – Visão geral da fachada oeste do bloco B, como<br />
mostrado anteriormente devido ser um edifício alto não se<br />
observa a quantidade de fissuras e trincas generalizadas<br />
nas paredes de cor alaranjada, porém grande parte destas<br />
paredes estão comprometidas com fissuras e trincas.<br />
Foto 20 – Nesta foto verificamos desestruturação da<br />
viga devido a propagação de trincas. Verifica-se o as<br />
armaduras se encontram em processo de corrosão<br />
acelerada devido a sua exposição às intempéries e<br />
contato com o ar.<br />
17<br />
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Foto 22 – Nesta foto verifica-se a laje de cobertura do edifício<br />
Bloco A, a laje se encontra descoberta sem proteção, isto é em<br />
outra vistoria realizada em 2009 esta laje possuía uma manta<br />
aluminizada que protegia o substrato contra infiltrações, a mesma<br />
deve ter sido retirada por não estar proporcionando mais o objetivo<br />
que era de impermeabilizar, da mesma forma este sistema é inevi-<br />
tável para a proteção da laje por um período que varia de 5 a 10<br />
anos pelo menos dependendo do material e da forma aplicada.<br />
Foto 23.1 e 23.2 – Vista dos acessos aos terraços de cobertura do bloco B e bloco A.<br />
Foto 21 – Esta foto mostra a trinca na horizontal acima da<br />
janela na fachada oeste do bloco B, como ilustrado<br />
anteriormente, desestruturação do concreto. Na coluna<br />
observa-se a tubulação de água pluvial exposta devido ao<br />
desgaste de seus componentes de proteção, no caso<br />
uma mucheta de alvenaria.<br />
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Foto 24 – Esta foto mostra o estado da parede da fachada<br />
lateral direita do bloco A, com grande concentração de fungos<br />
e fissuras generalizadas.<br />
Foto 24 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas em outro<br />
ângulo com a parede sem reboco devido a um fechamento de<br />
janela, a alvenaria está exposta e sem proteção contra<br />
intempéries.<br />
Foto 25 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas<br />
com a parede sem reboco devido a um fechamento de janela,<br />
a alvenaria está exposta e sem proteção contra intempéries.<br />
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.<br />
Foto 25 – Nesta foto verifica-se a parede da caixa d’àgua<br />
comprometida com armaduras expostas e em processo acelerado<br />
de corrosão. È importante observar que as paredes de uma caixa<br />
d’água são expostas à forças laterais (pressões exercidas às<br />
paredes laterais da estrutura de concreto), estando estas com as<br />
armaduras em corrosão e sem à resistência que o concreto exerce<br />
contrário as pressões da água, a resistência da caixa pode estar<br />
comprometida e em risco.
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Foto 26 – Nesta foto verifica-se o terraço de cobertura do<br />
bloco B com a manta de alumínio em estado ruim, sem a<br />
proteção metálica, neste caso a água passa pelo polietileno<br />
que a borracha da manta e caso esteja furada haverá<br />
infiltrações na laje.<br />
Foto 28 e Foto 29 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas<br />
trincas em sua estrutura e as armaduras expostas e<br />
Em processo acelerado de corrosão.<br />
Foto 27 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas<br />
trincas em sua estrutura e as armaduras expostas e<br />
Em processo acelerado de corrosão.<br />
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Foto 30 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas trincas em<br />
sua estrutura e as armaduras expostas e<br />
Em processo acelerado de corrosão, pilar e platibanda.<br />
Foto 31– Nesta foto verifica-se a casa de máquinas parede<br />
oeste/sul com desprendimento do reboco e trinca na estrutura<br />
do pilar com exposição das armaduras à infiltrações.<br />
Foto 32– Nesta foto verifica-se a parede da cobertura do bloco<br />
B com deterioração do reboco.<br />
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VEREMOS AGORA ILUSTRAÇÕES QUE MOSTRAM AS ÁREAS DO INTERIOR DOS PRÉDIOS<br />
OBS: Como observamos muitas são as patologias existentes nas fachadas externas dos edifícios o que demonstra o estado de<br />
depreciação estrutural da edificação, cabe ressaltar que estas patologias diversas e generalizadas ampliam substancialmente a<br />
cada ano por estarem mais expostas às condições de intempéries, ações químicas como a incidência de NaCl (cloreto de sódio)<br />
mais conhecido como sal que fica em suspensão no ar através das maresias , a carbonatação que é a reação química da mistura<br />
das cais existentes no cimento, tudo isso desencadeia e acelera o processo de degradação das edificações.<br />
Foto 33 e 34 – Nestas fotos verificam-se a casa de máquinas, as paredes e tetos com desprendimento do substrato devido a<br />
carbonatação por motivo de infiltrações constantes.<br />
Foto 35 e 36 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas, as paredes e pilar com desprendimento do substrato devido a<br />
carbonatação por motivo de infiltrações constante e no caso do pilar a corrosão da armadura deteriorou o concreto e soltando assim<br />
o reboco.<br />
22<br />
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Foto 37 – Nesta foto observa-se a um grande desprendimento do<br />
Reboco sobre a esquadria da escadaria da casa de máquinas,<br />
fazendo com que a mesma até empenasse sua estrutura.<br />
Foto 38 – Nesta foto observa-se o piso dos corredores do<br />
Bloco B, são de paviflex, que são materiais inflamáveis, hoje<br />
não aceito pelo corpo de bombeiros. Recomendo a troca urgente!<br />
Foto 39 e 40 – Estas fotos mostram nas paredes dos corredores que havia uma tampa que fechava o buraco por onde passa<br />
fiação de energia, esta tampa se quebrou e o buraco está exposto com a fiação aparente, fácil de crianças mexerem podendo levar<br />
choques ou até colocar em curto estes fios.<br />
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Foto 41 – Nesta imagem verifica-se nitidamente a fissura<br />
sobre a janela entre o pavimento térreo o o 1º andar.<br />
Foto 43 – Esta foto mostra a fissura vertical na parede na<br />
escadaria entre a casa de máquinas e caixa de elevador.<br />
Foto 42 – Nesta imagem verifica-se nitidamente a fissura<br />
sobre a janela entre o pavimento térreo o o 1º andar.<br />
Foto 44 – Esta foto mostra a fissuras na parede na escadaria<br />
entre a casa de máquinas e caixa de elevador e<br />
desprendimento da pintura devido às infiltrações provenientes<br />
das paredes externas.<br />
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Foto 45 – Esta foto mostra a fissuras na parede na escadaria<br />
entre a casa de máquinas e caixa de elevador e<br />
desprendimento da pintura devido às infiltrações provenientes<br />
das paredes externas.<br />
Foto 47 – Esta foto mostra a trinca existente na parede interna<br />
do BWC do apartamento 40 e desprendimento do azulejo<br />
devido às infiltrações provenientes das paredes externas e da<br />
trinca.<br />
Foto 46– Esta foto mostra uma trinca no pilar da fachada<br />
norte, vista de dentro do apartamento 73. De forma que<br />
observamos o grau de comprometimento da estrutura, esta<br />
peça pode se soltar podendo causar até mesmo um acidente<br />
fatal.<br />
Foto 48 – Esta foto mostra a trinca existente na parede<br />
Externa, vista de dentro do apartamento 33 que é o<br />
mesmo caso da foto 46.<br />
25<br />
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OBS:<br />
Como foi observado muitas são as patologias existentes nas áreas internas do edifício também, estas<br />
apresentadas são apenas uma amostra do que realmente está acontecendo na edificação, a maioria dos<br />
apartamentos se encontram com fissurações nas paredes internas, azulejos e pisos de soltando devido às<br />
fissuras, trincas e umidades provenientes das superfícies externas.<br />
Veremos em seguida uma explicação sobre as causas geradoras de corrosão em armaduras e como<br />
recuperá-las, segue:<br />
CAUSA GERADORA DE CORROSÃO EM ARMADURAS<br />
Umas das causas geradoras de corrosão em armaduras são os cloretos como o NaCl (Cloreto de sódio ou<br />
Sal), ainda que o concreto não contenha cloretos inicialmente, estes podem chegar até a armadura através<br />
da rede de poros (figura abaixo) se a estrutura estiver situada em ambientes marinhos ou se são adicionados<br />
à superfície do concreto para evitar seu congelamento. Nestes casos, a quantidade de cloretos vai<br />
incrementando com o tempo, podendo chegar a atacar toda superfície da armadura e provocar velocidade de<br />
corrosão muito perigosas e intensas.<br />
Além de um mecanismo de difusão que é relativamente lento, os cloretos e em geral todos os sais podem<br />
penetrar muito mais rapidamente por um mecanismo de transporte por forças capilares, muito próprios de<br />
ambientes de “névoa salina” existente em climas marinhos quentes, no que os cloretos estão suspensos nas<br />
gotículas de umidade do ar.<br />
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R<strong>ED</strong>E DE POROS<br />
Figura representativa simplificada da rede de poros do concreto<br />
Por esta foto verificamos como funciona a rede de poros do concreto, sendo assim toda água que entrar em<br />
contato com o concreto percolará (percorrer) por cavidades capilares até chegar nas armaduras.<br />
Corrosão<br />
Fissura<br />
Esta figura mostra como as<br />
fissuras podem permitir a<br />
penetração de água para dentro do<br />
concreto até entrar em contato com<br />
as armaduras<br />
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As aberturas inerentes ao concreto armado constituem um caminho rápido de penetração dos agentes<br />
agressivos até a armadura. Como mostra a figura acima, quando este a alcançam dá-se à corrosão nas<br />
zonas não recobertas de concreto que atuam de ânodo frente às adjacentes que se comportam como cátodo.<br />
As normas do diferentes países e, portanto, também a espanhola EH-88 contemplam uma abertura máxima<br />
admissível das fissuras na superfície que se situa em 0,3 a 0,4 mm para ambientes não agressivos e em 0,1<br />
mm nos agressivos.<br />
No entanto, estudos recentes têm mostrado que não existem diferenças significativas no comportamento das<br />
fissuras sempre que estas tenham aberturas da ordem de 0,4 mm ou menos, já que em geral estas fissuras<br />
se obturam com os próprios produtos de corrosão e não correspondem a um risco significativo em relação à<br />
vida útil da estrutura.<br />
5 – RECOMENDAÇÕES GERAIS E PROVIDÊNCIAS A TOMAR<br />
A escolha de um método ou sistema de reparo específico para uma situação vai de depender de<br />
uma série de variáveis nas quais intervém fatores tais como a possibilidade de acesso à zona a ser reparada,<br />
fatores econômicos e aqueles meramente técnicos. Existe uma numerosa bibliografia relacionada com<br />
reparos e reforços de estruturas, assim como uma ampla oferta de materiais e sistemas. Por outro lado, a<br />
experiência cientifica acumulada não é muito grande em certas ocasiões ocorre uma falha precoce do reparo<br />
que poderia ser evitada com estudo mais cuidadoso da situação. Em outras ocasiões a falha é inevitável<br />
devido à exígua experiência disponível sobre o comportamento dos materiais e sistemas de reparo,<br />
principalmente a longa duração.<br />
No caso de estruturas deterioradas por corrosão de armaduras a situação é ainda mais grave, uma<br />
vez que o material ou sistema de reparo terá que atuar em um ambiente e situação que já se mostraram<br />
especialmente agressivos.<br />
Não será abordada aqui toda a problemática que pressupõe o reparo de uma estrutura, uma vez que<br />
isso excederia em muito o objetivo deste trabalho. Também não será tratado aspecto relacionado ao reforço<br />
estrutural porque não é o caso desta edificação. Recomendaremos algumas práticas relacionadas<br />
especificamente com o reparo de obras deterioradas por corrosão de armaduras dentro das técnicas e<br />
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materiais conhecidos que darão resultados satisfatórios desde que executados da forma correta e aqui<br />
descritas.<br />
Cabe ressaltar que não é possível deter uma corrosão em armaduras nas peças estruturais de uma<br />
edificação em toda sua extensão, isso porque seria impossível se descascar todas as estruturas de concreto<br />
de um edificio depois de iniciado o processo a menos que seja aplicada à estrutura uma proteção catódica, o<br />
que nem sempre é técnica e economicamente viável. Alem da proteção catódica os únicos métodos até agora<br />
experimentados e que não estão baseados na substituição do concreto contaminado, porem com<br />
comportamento a longo prazo ainda desconhecido, são:<br />
a) No caso de estruturas carbonatadas tentar uma “realcalinização” do concreto contaminado à custa da<br />
aplicação superficial de uma argamassa rica em cimento que deve ser mantido úmido por longo<br />
período de tempo.<br />
b) No caso de estruturas contaminadas com cloretos foram tentados métodos eletroquímicos de<br />
extração com o objetivo de reduzir o teor de cloretos dentro do concreto. Estes procedimentos são<br />
muito caros e de duvidosa eficiência ao longo prazo.<br />
Sendo assim apresentaremos as técnicas e materiais utilizados por nossa empresa que foram<br />
pesquisados e utilizados em várias obras e que proporcionaram os resultados esperados, inibindo o<br />
processo de corrosão nas partes visivelmente já afetadas.<br />
c) No caso das fissuras das paredes de alvenaria, estas deverão ser abertas e receberem com<br />
tratamento o preenchimento com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em casos de fissuras de<br />
espessuras maiores e em fissuras de espessuras menores argamassa de reboco com elastômero e<br />
quando for casos de micro-fissuras apenas na película de revestimento (tinta) a utilização de massa<br />
acrílica.<br />
d) Recomendaremos a utilização de pingadeiras de granito nos peitoris de janelas para evitar manchas<br />
de escorrimentos na pintura.<br />
e) Para a perfeita correção de todas as patologias existentes neste parecer a empresa que o fizer<br />
deverá lançar mão de técnicas corretivas dentro de normas técnicas, conhecimento técnico e deverá<br />
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Serviços especializados de mão-de-obra<br />
utilizar materiais de alta tecnologia desenvolvidos especificamente para estes serviços, bem como<br />
uma mão-de-obra treinada e com acompanhamento técnico constante de engenheiro responsável.<br />
Sendo assim recomendaremos o procedimento mais usual e que produz resultados satisfatórios,<br />
no relatório fotográfico foram feitas alguns apontamentos técnicos de recuperação das estruturas<br />
de concreto deterioradas, em seguida detalharemos minuciosamente todo o procedimento técnico<br />
usado:<br />
As providências a tomar com relação ao caso apresentado é que se proceda à retirada de todas as partes<br />
que foram recuperadas de forma incorreta e outras danificadas das estruturas de concreto que apresentam<br />
fissuras, trincas e rachaduras e se exponha todas as superfícies das armaduras que deverão ser tratadas.<br />
Estas áreas afetadas são as que mais houveram a evolução da corrosão nas armaduras e devido ao esforço<br />
de compressão que as mesmas são solicitadas devido ao aumento da área da seção transversal do ferro a<br />
tendência é a de gerar estas fissuras, trincas e rachaduras no concreto, porém como verificamos em nosso<br />
caso possíveis erros de execução em algumas vigas descascadas.<br />
“Quando nas vistorias para recuperação, recomendamos que a empresa contratada faça toda<br />
a abertura e exposição das armaduras negativas, isto é, armaduras inferiores das vigas, lajes<br />
e outras peças estruturais que se encontram em estado de deterioração aparente para a<br />
verificação do grau de comprometimento para a seu tratamento”.<br />
As armaduras devem estar totalmente descobertas em sua volta para o tratamento, isto é, isentas de<br />
concreto, poeiras e umidades. Em seguida deve se iniciar o processo de lixamento mecânico das mesmas até<br />
que estas estejam no ponto de ferro brilhante, isto é, livre do excesso de corrosão sobre a sua superfície. O<br />
próximo passo a ser tomado é o de aplicar em todo o ferro escovado mecanicamente uma ou mais camadas<br />
de produtos convertedores de ferrugem a base de zinco. Feita esta ação, deve-se proceder a injeção de<br />
argamassa polimérica de alto desempenho nas estruturas trabalhadas de modo que estas estejam totalmente<br />
recompostas em suas dimensões. A aplicação destas argamassas é um tanto quanto difíceis de serem<br />
executadas, devido a sua consistência, então se recomenda que se faça em caso de vigas e pilares formas<br />
de madeira para que estas possam receber e remodelar a estrutura conforme sua forma original. É<br />
necessário preparar a superfície do concreto original para assegurar uma perfeita aderência com material de<br />
reparo. Esta preparação dependerá em cada caso de diversos fatores. A aderência é sempre favorecida com<br />
uma certa rugosidade superficial. Umedecer a superfície do concreto original ou utilizar resinas denominadas<br />
30<br />
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de ponte de aderência dependerá do tipo do material de reparo. Em certos casos pode-se recorrer a<br />
chumbadores que são ancorados no concreto original ou velho e embutidos no novo material de reparo.<br />
MATERIAIS RECOMENDADOS PELOS PERITOS<br />
No caso dos convertedores de ferrugem recomendamos o material do fabricante FOSROC “Nitoprimer ZN”<br />
que é um primer monocomponente a base de resina epóxi com alto teor de zincos metálicos, destinados à<br />
proteção de armaduras na região dos reparos localizados. A proteção acontece por barreira e por efeito<br />
galvânico, ou outro produto similar de mesmos componentes.<br />
Para a recomposição das estruturas de concreto recomendamos no caso de superfícies cujas espessuras<br />
variam de 5 a 25 mm o produto do fabricante FOSROC “Renderoc S2” que é uma argamassa polimérica de<br />
alto desempenho para reparos superficiais de estruturas de concreto. Esta argamassa é um produto<br />
bicomponente a base de cimento, aditivos, polímeros e agregados selecionados. Trata-se de uma argamassa<br />
de reparo de consistência tixotrópica, coesa e facilmente moldável. Suas resistências à compressão mínima<br />
de acordo com a NBR 7215 são de: 3 dias ........18 MPa e 28 dias .........30 MPa, o consumo aproximado<br />
deste produto é de 2083 Kg/m³. Para aplicação deste produto é necessário a utilização de um adesivo liquido<br />
para proporcionar melhor aderência ao substrato de concreto, recomendamos o produto do mesmo fabricante<br />
FOSROC “Nitobond AR”.<br />
No caso de superfícies de media profundidade de sessões com espessuras de ate 60mm recomendamos a<br />
utilização do produto do fabricante FOSROC “Renderoc RG” que é uma argamassa fluida/graute altamente<br />
adensável de alta resistência mecânica e que possui excelente aderência a substratos do concreto sem a<br />
necessidade de adesivos, possui elevada durabilidade, facilidade a preparo e aplicação e sua resistência à<br />
compressão de acordo com a NBR 5739 são de: 1 dia.........14 MPa, 3 dias.........27 MPa, 7 dias.........38 MPa<br />
e aos 28 dias.........47 MPa. Seu consumo aproximado é de: 2200 Kg/m³.<br />
INFILTRAÇÕES NAS LAJES DOS TERRAÇOS<br />
PROC<strong>ED</strong>IMENTOS:<br />
1. Retirada de todo material cerâmico dos terraços;<br />
2. Remoção de toda a camada de contra-piso até a laje;<br />
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3. Remoção do substrato na volta dos terraços em uma altura de 40 a 50 cm acima do nível do piso;<br />
4. Aplicar jato de pressão na laje para retirada de algum inerte que se mantenha aderido ao concreto original;<br />
5. Nas lajes que possuem situação critica de reforço estrutural, verificar antes de qualquer procedimento<br />
posterior a este, a necessidade do reforço com escoramento e uso de grautes especiais de alta resistência<br />
da Fosroc ou similar;<br />
6. Após os reforços necessários, retirar o escoramento e executar uma camada de no mínimo 3 cm com uso<br />
de “bianco” como ponte de aderência entre essa camada e o concreto original. Essa camada de argamassa<br />
deve ser executada com controlando o volume de 1 2 , de cimento para areia média, adicionado “Sika 1” ou<br />
similar na água de amassamento diminuindo os vazios da massa que causam infiltrações;<br />
7. Executar essa camada com o caimento para os ralos de escoamento no mínimo 2% de inclinação;<br />
8. Após esse procedimento aplicar “Sika Top 100” no contra-piso melhorando as propriedade de<br />
impermeabilização e posteriormente aplicar a manta de impermeabilização de no mínimo 4mm., até as bordas<br />
subindo pela empena vertical na altura especificada pelo fornecedor do produto e fazer o teste para<br />
verificar se a impermeabilização está estanque;<br />
9. Executar nova camada de proteção mecânica de no mínimo 4 cm., com todas as características do item 6,<br />
com a ressalva de acentuar o caimento para os ralos evitando em qualquer hipótese de que as águas<br />
pluviais sofram algum acúmulo;<br />
10. Colocação do piso cerâmico de cor clara (de preferência branco e antiderrapante) com a finalidade de<br />
evitar as dilatações térmicas, com uso de argamassa colante AC-2 ou AC-3. Rejuntar com argamassa<br />
específica determinada pela cerâmica.<br />
IMAGENS DE IMPERMEABILIZAÇÕES COM MANTA ASFÁLTICA<br />
Foto 01 – Esta imagem mostra profissionais executando uma impermeabilização com<br />
manta asfáltica de acordo com a norma NBR 279/9574<br />
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TRATAMENTO DAS PAR<strong>ED</strong>ES EXTERNAS<br />
No caso das paredes das fachadas dos edifícios será necessário retirar todo o substrato (reboco) até<br />
a alvenaria, executar todo tratamento de vigas, pilares conforme foi orientado no capítulo anterior, preencher<br />
as trincas mais profundas na alvenaria com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e executar novamente<br />
todo o emboço e reboco com traço 1: 4.<br />
Ao se fazer o reboco é interessante a colocação de soleiras de granitos abaixo das janelas para<br />
impedir infiltrações de água na alvenaria ou mesmo escorrimentos na pintura.<br />
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Os problemas de deterioração da estrutura e de seus materiais componentes decorrem em grande parte de<br />
um projeto inadequado e de uma execução mal cuidada, deficiências que, lamentavelmente, ainda se<br />
constata serem comuns, provocando falhas que, fatalmente, resultam na necessidade de recuperação ou de<br />
reforço da estrutura (ou até mesmo em casos extremos, de demolição). Tais falhas são ocasionadas por<br />
motivos tão diversos com a inobservância de alguns pequenos detalhes, ou por demasiada ousadia, ou por<br />
falta de conhecimento dos materiais de construção, ou pela limitação de custos e prazos, até mesmo por<br />
negligência ou fraude.<br />
Foto 02 – Esta imagem mostra profissionais executando uma impermeabilização em<br />
um ralo para que não haja infiltrações entre a tubulação e a laje.<br />
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Projetos – <strong>Laudo</strong> técnico – Reformas – Construções – Assessoria técnica<br />
Serviços especializados de mão-de-obra<br />
Muitos são, portanto, os problemas que ocorrem nas estruturas poderiam ser evitados caso se procurasse<br />
adquirir um conhecimento básico e antecipado sobre as causas que podem afetar o desempenho das<br />
mesmas, pois então se poderia, nas fases de elaboração do projeto e de execução da obra, tomar os<br />
cuidados necessários para evitá-las e combatê-las.<br />
O estudo e entendimento das causas, depois do problema patológico instalado, são elementos da maior<br />
importância para que a cura da estrutura seja efetivamente alcançada, pois o sucesso e a durabilidade da<br />
intervenção dependerão da escolha do método apropriado de combate ao mesmo.<br />
A eficiência do sistema de julgamento e avaliação das causas e das condições gerais de funcionamento da<br />
estrutura indicará se há ou não necessidade de ação imediata, com a utilização de um método emergencial<br />
para evitar o colapso da estrutura.<br />
Como já se viu, os métodos que se pode utilizar em trabalhos de recuperação ou de reforço abrange deste<br />
um simples polimento ou enrugamento da superfície até a recomposição do concreto deteriorado, com ou<br />
sem aumento ou substituição da armadura original. Qualquer que seja o tipo de trabalho a ser executado<br />
implicará a adoção de uma metodologia de procedimento que vise a preparar adequadamente a área a ser<br />
reparada, assim como a garantir a completa limpeza da superfície receptora do material de reparo. Estes<br />
trabalhos, assim como quaisquer outros descritos anteriormente devem ser feitos com o maior cuidado e<br />
coma estreita observação dos mínimos detalhes, para que não se venha a piorar a situação, ao invés de<br />
corrigi-la.<br />
Assim, a saúde de uma estrutura passa por um projeto bem fundamentado, uma execução esmerada e uma<br />
manutenção cuidadosa. “Trabalho de recuperação não é um trabalho agradável de ser feito, mas é essencial<br />
e requer muito cuidado”. Esta afirmação mostra-se cada vez mais válida, e deve ser estendida aos trabalhos<br />
de manutenção preventivos, que pode evitar ou retardar a necessidade de trabalho de recuperação ou de<br />
reforço das estruturas.<br />
ESTABILIDADE DAS <strong>ED</strong>IFICAÇÕES:<br />
As edificações blocos A e B, apesar dos comprometimentos existentes em suas estruturas e<br />
alvenarias apresentam-se ESTÁVEIS. São edifícios executados dentro das normas técnicas,<br />
utilizando-se de materiais e padrão de qualidade da época, porém observou-se que os mesmos se<br />
encontram em estado de degradação de seus elementos estruturais, por isso se torna necessária<br />
sua recuperação iminente, para que as patologias evidenciadas não agravem cada vez mais<br />
chegando a comprometer substancialmente os edifícios ao ponto de um colapso estrutural.<br />
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Este LAUDO TÉCNICO tem assim por objetivo não gerar acusações indevidas em relação a quem<br />
construiu a edificação em questão ou se faltou às devidas manutenções periódicas que se deve fazer<br />
para que se possa obter uma vida saudável e prolongada da estrutura de concreto de um edifício, mas<br />
sim levar ao conhecimento de quem possuir acesso a este documento alguns fatores e os processos<br />
que podem levar uma estrutura a se deteriorar ao longo do tempo.<br />
Em nosso caso específico as evidências demonstram que as edificações ficaram por muitos anos sem<br />
as devidas manutenções periódicas e tendo em vista a idade do edifício e sua localização, seria<br />
natural que os desgastes das estruturas e seus materiais viessem ocorrer.<br />
O mais importante depois de concebido todos os conhecimentos a respeito deste conceito atualmente<br />
muito difundido que é PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO, se possa dar as<br />
devidas atenções necessárias a uma boa recuperação e manutenção para que esta edificação ou<br />
qualquer que esteja passando pelo mesmo processo tenha sua vida saudável e útil por longos anos<br />
proporcionando aos seus proprietários e moradores todo conforto e confiança de se estar vivendo em<br />
um local agradável que proporcione segurança, tranqüilidade e qualidade de vida.<br />
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Contratante do trabalho: CONDOMÍNIO <strong>ED</strong>IFÍCIO <strong>IMPERADOR</strong><br />
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO:<br />
___________________________________________<br />
CARLOS ALBERTO CASCARDO<br />
Engenheiro civil<br />
Crea: 065.541-4 SC<br />
Contratante responsável:<br />
___________________________________________<br />
SÍNDICO: SR. ANDRÉ DOMINGOS BRESSAN<br />
CPF: nº 017.583.819-49<br />
Balneário Camboriú, 16 de fevereiro de 2012.<br />
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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA<br />
1. TRINCAS EM <strong>ED</strong>IFÍCIOS – Causas, prevenção e recuperação<br />
Co-edição: IPT/EPUSP/PINI – Engº Ercio Thomas<br />
2. PATOLOGIA, RECUPERAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />
Editora PINI – Vicente Custódio Moreira de Souza e Thomaz Ripper<br />
3. MANUAL PARA DIAGNÓSTICO DE OBRAS DETERIORADAS POR CORROSÃO DE<br />
ARMADURAS<br />
Editora PINI – Projeto de divulgação tecnológica - Andrade Gutierrez, Fosroc, Maubertec,<br />
Tecnocret<br />
Escrito por Carmen Andrade.<br />
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