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Laudo Técnico-ED IMPERADOR - 111.pdf - Copycolor

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C.A ENGENHARIA<br />

Projetos – <strong>Laudo</strong> técnico – Reformas – Construções – Assessoria técnica<br />

Serviços especializados de mão-de-obra<br />

LAUDO<br />

TÉCNICO<br />

Cliente: Condomínio Edifício Imperador<br />

End: Av. Central, nº 46 centro – Balneário Camboriú - SC<br />

1<br />

Rua Pedro Honorato Amorim, nº 628 centro - Camboriú-SC / cel: 47-3365-5912 / 8403-6887 / 9962-0523<br />

E-mail: carloscascardo@hotmail.com Homepage: www.wix.com/caengenharia/caengenharia-bc


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Projetos – <strong>Laudo</strong> técnico – Reformas – Construções – Assessoria técnica<br />

Serviços especializados de mão-de-obra<br />

LAUDO TÉCNICO<br />

Trata-se de um laudo técnico elaborado através da vistoria realizada no <strong>ED</strong>IFÍCIO <strong>IMPERADOR</strong><br />

(BLOCOS A e B), situado à Av. Central, n° 46 centro – Balneário Camboriú – SC, capitaneado pelo Sindico o<br />

Sr. André Domingues Bressan e solicitação da administradora de condomínios a empresa “ADLUGUE”.<br />

Para a realização deste laudo os edifícios foram vistoriados em toda a sua extensão, sendo áreas<br />

internas e externas (áreas comuns como: corredores, escadarias, terraços, áreas descobertas do térreo, halls<br />

de entrada), além de paredes externas das fachadas, pilares e vigas aparentes. Durante as vistorias foram<br />

identificadas várias patologias que serão relatadas durante o decorrer deste trabalho.<br />

Este laudo apresentará um breve manual técnico sobre patologias em estruturas de concreto armado,<br />

onde poderão ser encontradas explicações mais detalhadas sobre ensaios, materiais e terminologias que<br />

levam a conhecer as patologias e as soluções para suas causas e apresentará as patologias ocorrentes nas<br />

estruturas de concreto e paredes de alvenaria deste edifício. Será apresentado em um volume único, que<br />

será dividido em 07 partes, a saber:<br />

1. Antecedentes;<br />

1.1 Detalhes construtivos do edifício<br />

2. Natureza do trabalho;<br />

3. Considerações preliminares sobre as estruturas vistoriadas;<br />

4. Comentário genérico sobre patologias (relatório fotográfico);<br />

5. Providências a tomar e recomendações<br />

6. Considerações finais;<br />

7. Anexos (vistoria periódica-Lei 2508/2008 – PMBC)<br />

Assim sendo, daremos inicio ao laudo propriamente dito.<br />

2<br />

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1 – ANTEC<strong>ED</strong>ENTES<br />

O Edifício <strong>IMPERADOR</strong> teve sua construção executada pela construtora H. SHULTZ & CIA LTDA,<br />

de propriedade do Sr. Aroldo Shultz, foi iniciada em 13/04/72 , finalizada e tendo sua escritura oficializada no<br />

cartório de registro de imóveis em 22/12/75.<br />

O condomínio de edifícios é formado por 02 blocos sendo A e B, o bloco A que possui 13 pavimentos, sendo:<br />

Térreo e 12 pavimentos de apartamentos, o bloco B possui 23 pavimentos sendo térreo e 23 pavimentos de<br />

apartamentos.<br />

1.1 – DETALHES CONSTRUTIVOS DO <strong>ED</strong>IFÍCIO: Os edifícios possuem como revestimento nas<br />

fachadas frontais PASTILHAS de porcelana que foram colocadas no ano de 2006 pelo condomínio. As<br />

fachadas laterais e fundos continuam como o mesmo revestimento da época da construção, que possui<br />

pintura lisa com tinta acrílica.<br />

Nas áreas internas as paredes possuem pintura lisa nos corredores, hall de entrada, salão de festas e<br />

nas escadarias.<br />

Terraços e áreas comuns possuem piso cimentado.<br />

2 – NATUREZA DO TRABALHO<br />

A natureza do trabalho é atentar para as patologias existentes na edificação, procurar evidências de<br />

possíveis erros construtivos ou causas intrínsecas e extrínsecas que geraram tais acontecimentos.<br />

Entende-se por CAUSAS INTRÍNSECAS os processos de deterioração das estruturas de concreto as<br />

que são inerentes às próprias estruturas (entendidas estas como elementos físicos), ou seja, todas as que<br />

tem sua origem nos materiais e peças estruturais durante as fases de execução e / ou de utilização das<br />

obras, por falhas humanas, por questões próprias ao material concreto e por ações externas, acidentes<br />

inclusive.<br />

Entende-se por CAUSAS EXTRÍNSECAS os processos de deterioração das estruturas de concreto que<br />

independem do corpo estrutural em si, assim como da composição interna do concreto, ou de falhas inerentes<br />

ao processo de execução, podendo, de outra forma, ser vistas como os fatores que atacam a estrutura “de<br />

fora para dentro”, durante as fases de concepção ou ao longo da vida útil desta, como se poderá entender<br />

através da observação do quadro que segue abaixo.<br />

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Segue abaixo um modelo detalhado das causas intrínsecas:<br />

FALHAS HUMANAS DURANTE<br />

A CONSTRUÇÃO<br />

CAUSAS NATURAIS<br />

CAUSAS INTRÍNSECAS<br />

DEFICIÊNCIAS DE<br />

CONCRETAGEM<br />

INADEQUAÇÃO DE ESCORAMENTOS E FORMAS<br />

DEFICIÊNCIAS NAS<br />

ARMADURAS<br />

CAUSAS FÍSICAS<br />

CAUSAS BIOLÓGICAS<br />

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FALHAS FUMANAS DURANTE A UTILIZAÇÃO (ausência de manutenção)<br />

Transporte<br />

Lançamento<br />

Juntas de concretagem<br />

Adensamento<br />

Cura<br />

DEFICIÊNCIAS NAS<br />

Má interpretação dos projetos<br />

ARMADURAS<br />

Insuficiência de armaduras<br />

Mau posicionamento das armaduras<br />

Cobrimento de concreto insuficiente<br />

Dobramento inadequado das barras<br />

Deficiências nas ancoragens<br />

Deficiências nas emendas<br />

Má utilização de anticorrosivos<br />

UTILIZAÇÃO INCORRETA<br />

DOS MATERIAIS DE<br />

CONSTRUÇÃO<br />

Fck inferior ao especificado<br />

Aço diferente do especificado<br />

Solo com características diferentes<br />

Utilização de agregados reativos<br />

Utilização de agregados<br />

Utilização inadequada de aditivos<br />

UTILIZAÇÃO INCORRETA <br />

DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO<br />

Dosagem inadequada do concreto<br />

UTILIZAÇÃO INCORRETA<br />

CAUSAS QUÍMICAS<br />

Reações internas ao concreto<br />

Expansividade de certos constituintes<br />

do cimento<br />

Presença de cloretos<br />

Presença de ácidos e sais<br />

Presença de anidrido carbônico<br />

Presença da água<br />

Elevação da temperatura interna do<br />

concreto<br />

Variação de temperatura<br />

Insolação<br />

Vento<br />

água


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CAUSAS EXTRÍNSECAS<br />

FALHAS HUMANAS<br />

DURANTE O PROJETO<br />

FALHAS HUMANAS<br />

DURANTE A UTILIZAÇÃO<br />

AÇÕES MECÂNICAS<br />

AÇÕES FÍSICAS<br />

AÇÕES QUÍMICAS<br />

AÇÕES BIOLÓGICAS<br />

3 - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES<br />

SOBRE AS ESTRUTURAS VISTORIADAS<br />

Modernização Inadequada da Estrutura<br />

Má avaliação das cargas<br />

Detalhamento errado ou insuficiente<br />

Inadequação ao ambiente<br />

Incorreção na interação solo-estrutura<br />

Incorreção na consideração de juntas de<br />

dilatação<br />

Alterações estruturais<br />

Sobrecargas exageradas<br />

Alteração das condições do terreno de<br />

fundação<br />

Choques de veículos<br />

Recalque de fundações<br />

Acidentes (ações imprevisíveis)<br />

Variação de temperatura<br />

Insolação<br />

Atuação da água<br />

A vistoria deu início a partir do pavimento térreo do bloco A que possui uma galeria de salas<br />

comerciais e o hall de entrada, em seguida foi vistoriado o terraço superior do edifício que possui a caixa<br />

d’água e casa de máquinas e será apresentado no relatório fotográfico. Foram observadas as paredes, laje,<br />

vigas e pilares aparentes deste bloco, em seguida foram vistoriadas os terraços que circundam o bloco A e<br />

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bloco B, o pavimento térreo (fundos) do bloco B , escadarias, corredores, laje de cobertura deste bloco onde<br />

se encontram as caixas d’água e casas de máquinas, foram observadas todas as fachadas dos 02 blocos,<br />

seus revestimentos e estruturas de concreto aparentes.<br />

OBSERVAÇÕES FEITAS:<br />

Os edifícios possuem uma idade relativamente avançada para que se observem diversas patologias ocorridas<br />

pelos desgastes naturais de seus elementos (materiais de execução: estruturas de concreto, alvenaria,<br />

rebocos e pavimentações), porém o que se observa em seu aspecto físico, é que o mesmo não passa por<br />

uma manutenção de seus elementos estruturais por um bom tempo, tendo em vista que várias patologias<br />

existentes em seus elementos estruturais como vigas e pilares estão bem adiantadas em seu processo de<br />

deterioração.<br />

O terraço do bloco A possuía manta asfáltica aluminizada que é um sistema utilizado para evitar<br />

infiltrações de água para dentro da laje, porém atualmente esta laje está descoberta permitindo que a laje<br />

receba diretamente sobre ela água proveniente de chuva que penetra no terraço através dos poros, fissuras e<br />

trincas do contrapiso até encontrar a laje de cobertura dos apartamentos. Com o tempo as armaduras desta<br />

laje terão seu processo de corrosão aceleradas.<br />

O bloco B possui a manta aluminizada, porém esta se encontra já gasta pelo tempo, com sua película<br />

de alumínio se soltando o que pode está comprometendo sua funcionalidade e com o tempo a água de chuva<br />

passar através desta comprometendo a laje de cobertura.<br />

As estruturas de concreto que são visíveis a olho nu estão em parte comprometidas ao longo do<br />

corpo das 02 torres com deteriorações diversas como destacamentos do concreto, armaduras aparentes em<br />

processo de corrosão, o reboco externo com diversas fissuras e trincas que permitem a infiltração de água de<br />

chuva para dentro dos apartamentos, causando eflorescências e fungos nas paredes que prejudicam<br />

inclusive o sistema respiratório, além causar aspecto ruim.<br />

Será apresentado neste laudo inclusive desgastes internos nas paredes dos apartamentos e áreas<br />

comuns o que demonstra o estado deterioração do edifício.<br />

Os procedimentos corretos e materiais a serem utilizados serão apresentados a seguir no item 5<br />

(Providências a tomar e recomendações).<br />

Com base nessas informações daremos prosseguimento ao trabalho.<br />

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4 – COMENTÁRIO GENÉRICO SOBRE PATOLOGIAS<br />

O crescimento acelerado da construção civil, principalmente no pós-guerra, provocou a necessidade<br />

de inovações que trouxeram, em si, a aceitação implícita de maiores riscos. Aceitos estes riscos, ainda que<br />

dentro de certos limites, posto que regulamentados das mais diversas formas, a progressão do<br />

desenvolvimento tecnológico aconteceu naturalmente, e, com isso, o aumento do conhecimento sobre<br />

estruturas e materiais, em particular através do estudo e análise dos erros acontecidos, que têm resultado em<br />

deterioração precoce (grifo do perito) ou em acidentes.<br />

Apesar disto, e por ainda existirem sérias limitações ao livre desenvolvimento do conhecimento<br />

cientifico e tecnológico, além das ainda inevitáveis falhas involuntárias e casos de imperícia, tem sido<br />

constatado que algumas estruturas acabam por ter desempenho insatisfatório, se confrontadas com as<br />

finalidades a que se propunham.<br />

Este conjunto de fatores gera o que é chamado de deterioração estrutural. Objetivamente, as causas da<br />

deterioração podem ser as mais diversas, desde o envelhecimento “natural” da estrutura até os acidentes, e<br />

até mesmo a irresponsabilidade de alguns profissionais que optam pela utilização de materiais fora das<br />

especificações, na maioria das vezes por alegadas razões econômicas. A soma de tantos fatores pode levar<br />

a que se considera estar-se a viver uma época de grandes preocupações, pois embora se possa argumentar<br />

com a tese de que tais problemas tenham nascido com o próprio ato de construir, é certo que nas primeiras<br />

construções tais questões não se revestiam de caráter sistemático, ficando restritas a alguns poucos<br />

problemas ocasionais.<br />

No entanto, as necessidades do usuário quanto ao conforto, e, na grande maioria dos casos, quanto<br />

à durabilidade das estruturas, têm sido menos consideradas, porque não são mensuráveis os prejuízos<br />

conseqüentemente ocasionados e difundidos, e, finalmente, porque a pesquisa sobre estes aspectos ainda<br />

não é tão intensa.<br />

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Da mesma forma os conceitos de qualidade da construção e de garantia desta qualidade são sérias questões<br />

a carecer de analise mais atualizada, assim como, e em especial, a segurança estrutural. Esta, em particular,<br />

por estar diretamente relacionada à pressão que a opinião publica exerce e aos riscos enormes de prejuízos<br />

humanos e materiais.<br />

Contrariando, assim, uma premissa antiga, os tempos modernos ditaram a certeza de que o concreto,<br />

como material de construção, é instável ao longo do tempo, alterando suas propriedades físico/química em<br />

função das características de seus componentes e das respostas destes às condicionantes do meio<br />

ambiente. Às conseqüências destes processos de alteração que venham a comprometer o desempenho de<br />

uma estrutura, ou material, costuma-se chamar deterioração. Os elementos agressores, em si, são<br />

designados agentes de deterioração.<br />

Cada material ou componente reage de uma forma particular aos agentes de deterioração a que é<br />

submetido, sendo a forma de deterioração e a sua velocidade função da natureza do material ou componente<br />

e das condições de exposição aos agentes de deterioração. A análise da deterioração possibilita o julgamento<br />

de um produto (estrutura como um todo ou material), podendo-se admitir que seja considerado satisfatório<br />

quando ficar caracterizada uma relação positiva entre seu custo inicial, sua curva característica de<br />

deterioração, sua vida útil e seu custo de recuperação. O grau e o tipo da deterioração, é que vão indicar<br />

qual o método de recuperação a ser utilizado, e também quais as medidas preventivas a serem tomadas para<br />

que a patologia não reincida na peça já recuperada.<br />

Os principais efeitos que a degradação da estrutura causada pelas patologias apresentam podem ser<br />

resumidos nos 03 tópicos abaixo:<br />

Degradação da aparência da estrutura – Com o aparecimento de manchas esbranquiçadas, que<br />

chamamos de eflorescência (foto 2), que em casos mais severos apresentam a formação de<br />

pequenas estalactites e estalagmites. Podem também apresentar deformações excessivas, devido à<br />

perda de capacidade portante.<br />

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Perda de rigidez e resistência de estrutura – Devido à perda de elementos como concreto e aço, a<br />

peça perde sua capacidade portante.<br />

Diminuição da vida útil da estrutura - Quando a peça chega num grau extremo de deterioração que<br />

impede sua recuperação.<br />

Se existem deteriorações nas peças estruturais elas possuem uma causa, que pode ser HUMANAS,<br />

NATURAIS OU ACIDENTAIS, conforme trataremos abaixo:<br />

1. CAUSAS HUMANAS:<br />

Na fase de projeto:<br />

- inadequação do projeto ao ambiente;<br />

- má concepção estrutural do projeto;<br />

- projeto incompleto;<br />

- erros de cálculo e ou detalhamento.<br />

- modelo de análise inadequado.<br />

- especificação de materiais inadequados<br />

Na fase de execução:<br />

- adoção de materiais inadequados ou de baixa qualidade;<br />

- despreparo técnico para a execução;<br />

- execução em desacordo com o projeto;<br />

- negligência na execução.<br />

Degradação física dos materiais<br />

- Pela ação da temperatura, do vento, da chuva, do gelo, da abrasão, da vibração, etc.<br />

Degradação química dos materiais<br />

- Pela presença de águas agressivas e puras, sulfatos, sais, oxigênio e pelo<br />

processo de carbonatação do concreto.<br />

Degradação biológica dos materiais.<br />

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- por agentes vegetais: ação de fungos e raízes;<br />

- por agentes animais: ação de esgotos e dejetos animais.<br />

2. CAUSAS ACIDENTAIS<br />

Maremotos, enchentes, terremotos, choques, incêndios, recalques, deslizamentos<br />

de terras, explosões, etc.<br />

Sabendo quais os tipos de agentes causadores de deterioração, trataremos agora da análise da<br />

edificação em questão, o edifício <strong>IMPERADOR</strong> (Blocos A e B).<br />

Em seguida apresentaremos o relatório fotográfico que ilustrará todas as patologias que foram<br />

comentadas acima.<br />

As fotos serão apresentadas da cobertura do edifício até o térreo, em cada uma delas faremos um<br />

breve comentário que demonstrará a patologia que está ocorrendo.<br />

Segue abaixo:<br />

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Foto 2 – Vista lateral esquerda do bloco A.<br />

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RELATÓRIO FOTOGRÁFICO<br />

Foto 1 – Vista geral das fachadas frontais e laterais direita dos edifícios.<br />

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Foto 04 – Vista das paredes dos fundos do bloco B (outro ângulo)<br />

Foto 3 – Vista dos fundos do bloco B<br />

Fissuras nas alvenaria e desgastes na<br />

pintura conforme mostra a seta.<br />

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Foto 05 – Nesta foto verifica-se o estado de depreciação<br />

da estrutura com infiltrações e enfraquecimento do reboco<br />

que cobre o concreto, desestruturação do elemento<br />

estrutural com trincas e rachaduras.<br />

Foto 7 – Nesta foto observa-se o estado de depreciação do edifício<br />

com muitos entulhos depositados nos fundos do bloco B, nos beirais das<br />

marquises e laje de cobertura da entrada observamos eflorescências na<br />

pintura com abrangência de fungos que deterioram a película de<br />

proteção do reboco.<br />

Foto 06 – Foto da parede dos fundos do<br />

edifício bloco B com fissuras, manchas na<br />

pintura por escorrimento de água de chuva.<br />

Foto 8 – Nesta foto observa-se no bloco B,<br />

desestruturação do concreto por oxidação da<br />

armadura e fissuras generalizadas no reboco<br />

dos pilares.<br />

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Foto 09 – Nesta foto observa-se na fachada lateral direita<br />

do bloco B parte do reboco e da pintura estufados devido à<br />

infiltrações, esta área comprometida permite a passagem de<br />

água para dentro da parede apodrecendo o reboco e até a<br />

alvenaria, inclusive com umidades e bolores para dentro do<br />

ambiente.<br />

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Foto 11 – Nesta foto observa-se uma trinca na vertical da<br />

coluna da fachada lateral direita do bloco B entre o 3º e 4º<br />

andar e grande concentração de manchas nas paredes e<br />

colunas com incidência de carbonatação na pintura, todas<br />

estas patologias como o caso comentado anteriormente irão<br />

enfraquecer o reboco com as infiltrações constantes e<br />

comprometerão as armaduras das vigas e pilares como<br />

apresentado na seta vermelha.<br />

Foto 10 – Nesta foto das paredes e colunas da fachada<br />

lateral direita do bloco B observam-se muitas manchas na<br />

pintura, o que caracteriza infiltrações e fissuração do reboco,<br />

causando a anomalia de degradação do reboco o que torna o<br />

mesmo esfarelento e fraco.<br />

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Foto 12 – Devido a grande incidência de infiltrações o reboco enfraqueceu e<br />

se encontra em estado de degradação, a estrutura de concreto também<br />

comprometeu e as armaduras da viga se encontra em processo acelerado de<br />

Corrosão.<br />

Foto 13 – Nesta foto verificamos a degradação do reboco<br />

do sobre a grade no pavimento térreo da fachada fundos<br />

do bloco A, este comprometendo as armaduras e com<br />

grande incidência de água de chuva para dentro do<br />

concreto.<br />

Foto 14 – Nesta foto verifica-se a mesma situação da<br />

foto anterior.<br />

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Foto 15 – Nesta foto observamos o desprendimento do<br />

reboco ocasionando infiltração no concreto e acelerando o<br />

processo de corrosão das armaduras da viga.<br />

Foto 17 – Nesta foto verifica-se fissuras generalizadas nas<br />

fachada lateral oeste do bloco B, a passagem de umidade do<br />

lado externo para o interno o que pode ocasionar a<br />

enfraquecimento do reboco fazendo que este fique se<br />

esfarelando.<br />

Foto 16 – O mesmo ocorre nesta platibanda.<br />

Foto 18 – O mesmo ocorre nesta foto, as<br />

paredes sobre as janelas sem encontram com o<br />

concreto e o reboco se desprendendo,<br />

favorecendo a infiltração de água para dentro da<br />

estrutura<br />

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Foto 19 – Visão geral da fachada oeste do bloco B, como<br />

mostrado anteriormente devido ser um edifício alto não se<br />

observa a quantidade de fissuras e trincas generalizadas<br />

nas paredes de cor alaranjada, porém grande parte destas<br />

paredes estão comprometidas com fissuras e trincas.<br />

Foto 20 – Nesta foto verificamos desestruturação da<br />

viga devido a propagação de trincas. Verifica-se o as<br />

armaduras se encontram em processo de corrosão<br />

acelerada devido a sua exposição às intempéries e<br />

contato com o ar.<br />

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Foto 22 – Nesta foto verifica-se a laje de cobertura do edifício<br />

Bloco A, a laje se encontra descoberta sem proteção, isto é em<br />

outra vistoria realizada em 2009 esta laje possuía uma manta<br />

aluminizada que protegia o substrato contra infiltrações, a mesma<br />

deve ter sido retirada por não estar proporcionando mais o objetivo<br />

que era de impermeabilizar, da mesma forma este sistema é inevi-<br />

tável para a proteção da laje por um período que varia de 5 a 10<br />

anos pelo menos dependendo do material e da forma aplicada.<br />

Foto 23.1 e 23.2 – Vista dos acessos aos terraços de cobertura do bloco B e bloco A.<br />

Foto 21 – Esta foto mostra a trinca na horizontal acima da<br />

janela na fachada oeste do bloco B, como ilustrado<br />

anteriormente, desestruturação do concreto. Na coluna<br />

observa-se a tubulação de água pluvial exposta devido ao<br />

desgaste de seus componentes de proteção, no caso<br />

uma mucheta de alvenaria.<br />

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Foto 24 – Esta foto mostra o estado da parede da fachada<br />

lateral direita do bloco A, com grande concentração de fungos<br />

e fissuras generalizadas.<br />

Foto 24 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas em outro<br />

ângulo com a parede sem reboco devido a um fechamento de<br />

janela, a alvenaria está exposta e sem proteção contra<br />

intempéries.<br />

Foto 25 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas<br />

com a parede sem reboco devido a um fechamento de janela,<br />

a alvenaria está exposta e sem proteção contra intempéries.<br />

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.<br />

Foto 25 – Nesta foto verifica-se a parede da caixa d’àgua<br />

comprometida com armaduras expostas e em processo acelerado<br />

de corrosão. È importante observar que as paredes de uma caixa<br />

d’água são expostas à forças laterais (pressões exercidas às<br />

paredes laterais da estrutura de concreto), estando estas com as<br />

armaduras em corrosão e sem à resistência que o concreto exerce<br />

contrário as pressões da água, a resistência da caixa pode estar<br />

comprometida e em risco.


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Foto 26 – Nesta foto verifica-se o terraço de cobertura do<br />

bloco B com a manta de alumínio em estado ruim, sem a<br />

proteção metálica, neste caso a água passa pelo polietileno<br />

que a borracha da manta e caso esteja furada haverá<br />

infiltrações na laje.<br />

Foto 28 e Foto 29 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas<br />

trincas em sua estrutura e as armaduras expostas e<br />

Em processo acelerado de corrosão.<br />

Foto 27 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas<br />

trincas em sua estrutura e as armaduras expostas e<br />

Em processo acelerado de corrosão.<br />

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Foto 30 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas trincas em<br />

sua estrutura e as armaduras expostas e<br />

Em processo acelerado de corrosão, pilar e platibanda.<br />

Foto 31– Nesta foto verifica-se a casa de máquinas parede<br />

oeste/sul com desprendimento do reboco e trinca na estrutura<br />

do pilar com exposição das armaduras à infiltrações.<br />

Foto 32– Nesta foto verifica-se a parede da cobertura do bloco<br />

B com deterioração do reboco.<br />

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VEREMOS AGORA ILUSTRAÇÕES QUE MOSTRAM AS ÁREAS DO INTERIOR DOS PRÉDIOS<br />

OBS: Como observamos muitas são as patologias existentes nas fachadas externas dos edifícios o que demonstra o estado de<br />

depreciação estrutural da edificação, cabe ressaltar que estas patologias diversas e generalizadas ampliam substancialmente a<br />

cada ano por estarem mais expostas às condições de intempéries, ações químicas como a incidência de NaCl (cloreto de sódio)<br />

mais conhecido como sal que fica em suspensão no ar através das maresias , a carbonatação que é a reação química da mistura<br />

das cais existentes no cimento, tudo isso desencadeia e acelera o processo de degradação das edificações.<br />

Foto 33 e 34 – Nestas fotos verificam-se a casa de máquinas, as paredes e tetos com desprendimento do substrato devido a<br />

carbonatação por motivo de infiltrações constantes.<br />

Foto 35 e 36 – Nesta foto verifica-se a casa de máquinas, as paredes e pilar com desprendimento do substrato devido a<br />

carbonatação por motivo de infiltrações constante e no caso do pilar a corrosão da armadura deteriorou o concreto e soltando assim<br />

o reboco.<br />

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Foto 37 – Nesta foto observa-se a um grande desprendimento do<br />

Reboco sobre a esquadria da escadaria da casa de máquinas,<br />

fazendo com que a mesma até empenasse sua estrutura.<br />

Foto 38 – Nesta foto observa-se o piso dos corredores do<br />

Bloco B, são de paviflex, que são materiais inflamáveis, hoje<br />

não aceito pelo corpo de bombeiros. Recomendo a troca urgente!<br />

Foto 39 e 40 – Estas fotos mostram nas paredes dos corredores que havia uma tampa que fechava o buraco por onde passa<br />

fiação de energia, esta tampa se quebrou e o buraco está exposto com a fiação aparente, fácil de crianças mexerem podendo levar<br />

choques ou até colocar em curto estes fios.<br />

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Foto 41 – Nesta imagem verifica-se nitidamente a fissura<br />

sobre a janela entre o pavimento térreo o o 1º andar.<br />

Foto 43 – Esta foto mostra a fissura vertical na parede na<br />

escadaria entre a casa de máquinas e caixa de elevador.<br />

Foto 42 – Nesta imagem verifica-se nitidamente a fissura<br />

sobre a janela entre o pavimento térreo o o 1º andar.<br />

Foto 44 – Esta foto mostra a fissuras na parede na escadaria<br />

entre a casa de máquinas e caixa de elevador e<br />

desprendimento da pintura devido às infiltrações provenientes<br />

das paredes externas.<br />

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Foto 45 – Esta foto mostra a fissuras na parede na escadaria<br />

entre a casa de máquinas e caixa de elevador e<br />

desprendimento da pintura devido às infiltrações provenientes<br />

das paredes externas.<br />

Foto 47 – Esta foto mostra a trinca existente na parede interna<br />

do BWC do apartamento 40 e desprendimento do azulejo<br />

devido às infiltrações provenientes das paredes externas e da<br />

trinca.<br />

Foto 46– Esta foto mostra uma trinca no pilar da fachada<br />

norte, vista de dentro do apartamento 73. De forma que<br />

observamos o grau de comprometimento da estrutura, esta<br />

peça pode se soltar podendo causar até mesmo um acidente<br />

fatal.<br />

Foto 48 – Esta foto mostra a trinca existente na parede<br />

Externa, vista de dentro do apartamento 33 que é o<br />

mesmo caso da foto 46.<br />

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OBS:<br />

Como foi observado muitas são as patologias existentes nas áreas internas do edifício também, estas<br />

apresentadas são apenas uma amostra do que realmente está acontecendo na edificação, a maioria dos<br />

apartamentos se encontram com fissurações nas paredes internas, azulejos e pisos de soltando devido às<br />

fissuras, trincas e umidades provenientes das superfícies externas.<br />

Veremos em seguida uma explicação sobre as causas geradoras de corrosão em armaduras e como<br />

recuperá-las, segue:<br />

CAUSA GERADORA DE CORROSÃO EM ARMADURAS<br />

Umas das causas geradoras de corrosão em armaduras são os cloretos como o NaCl (Cloreto de sódio ou<br />

Sal), ainda que o concreto não contenha cloretos inicialmente, estes podem chegar até a armadura através<br />

da rede de poros (figura abaixo) se a estrutura estiver situada em ambientes marinhos ou se são adicionados<br />

à superfície do concreto para evitar seu congelamento. Nestes casos, a quantidade de cloretos vai<br />

incrementando com o tempo, podendo chegar a atacar toda superfície da armadura e provocar velocidade de<br />

corrosão muito perigosas e intensas.<br />

Além de um mecanismo de difusão que é relativamente lento, os cloretos e em geral todos os sais podem<br />

penetrar muito mais rapidamente por um mecanismo de transporte por forças capilares, muito próprios de<br />

ambientes de “névoa salina” existente em climas marinhos quentes, no que os cloretos estão suspensos nas<br />

gotículas de umidade do ar.<br />

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R<strong>ED</strong>E DE POROS<br />

Figura representativa simplificada da rede de poros do concreto<br />

Por esta foto verificamos como funciona a rede de poros do concreto, sendo assim toda água que entrar em<br />

contato com o concreto percolará (percorrer) por cavidades capilares até chegar nas armaduras.<br />

Corrosão<br />

Fissura<br />

Esta figura mostra como as<br />

fissuras podem permitir a<br />

penetração de água para dentro do<br />

concreto até entrar em contato com<br />

as armaduras<br />

27<br />

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As aberturas inerentes ao concreto armado constituem um caminho rápido de penetração dos agentes<br />

agressivos até a armadura. Como mostra a figura acima, quando este a alcançam dá-se à corrosão nas<br />

zonas não recobertas de concreto que atuam de ânodo frente às adjacentes que se comportam como cátodo.<br />

As normas do diferentes países e, portanto, também a espanhola EH-88 contemplam uma abertura máxima<br />

admissível das fissuras na superfície que se situa em 0,3 a 0,4 mm para ambientes não agressivos e em 0,1<br />

mm nos agressivos.<br />

No entanto, estudos recentes têm mostrado que não existem diferenças significativas no comportamento das<br />

fissuras sempre que estas tenham aberturas da ordem de 0,4 mm ou menos, já que em geral estas fissuras<br />

se obturam com os próprios produtos de corrosão e não correspondem a um risco significativo em relação à<br />

vida útil da estrutura.<br />

5 – RECOMENDAÇÕES GERAIS E PROVIDÊNCIAS A TOMAR<br />

A escolha de um método ou sistema de reparo específico para uma situação vai de depender de<br />

uma série de variáveis nas quais intervém fatores tais como a possibilidade de acesso à zona a ser reparada,<br />

fatores econômicos e aqueles meramente técnicos. Existe uma numerosa bibliografia relacionada com<br />

reparos e reforços de estruturas, assim como uma ampla oferta de materiais e sistemas. Por outro lado, a<br />

experiência cientifica acumulada não é muito grande em certas ocasiões ocorre uma falha precoce do reparo<br />

que poderia ser evitada com estudo mais cuidadoso da situação. Em outras ocasiões a falha é inevitável<br />

devido à exígua experiência disponível sobre o comportamento dos materiais e sistemas de reparo,<br />

principalmente a longa duração.<br />

No caso de estruturas deterioradas por corrosão de armaduras a situação é ainda mais grave, uma<br />

vez que o material ou sistema de reparo terá que atuar em um ambiente e situação que já se mostraram<br />

especialmente agressivos.<br />

Não será abordada aqui toda a problemática que pressupõe o reparo de uma estrutura, uma vez que<br />

isso excederia em muito o objetivo deste trabalho. Também não será tratado aspecto relacionado ao reforço<br />

estrutural porque não é o caso desta edificação. Recomendaremos algumas práticas relacionadas<br />

especificamente com o reparo de obras deterioradas por corrosão de armaduras dentro das técnicas e<br />

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materiais conhecidos que darão resultados satisfatórios desde que executados da forma correta e aqui<br />

descritas.<br />

Cabe ressaltar que não é possível deter uma corrosão em armaduras nas peças estruturais de uma<br />

edificação em toda sua extensão, isso porque seria impossível se descascar todas as estruturas de concreto<br />

de um edificio depois de iniciado o processo a menos que seja aplicada à estrutura uma proteção catódica, o<br />

que nem sempre é técnica e economicamente viável. Alem da proteção catódica os únicos métodos até agora<br />

experimentados e que não estão baseados na substituição do concreto contaminado, porem com<br />

comportamento a longo prazo ainda desconhecido, são:<br />

a) No caso de estruturas carbonatadas tentar uma “realcalinização” do concreto contaminado à custa da<br />

aplicação superficial de uma argamassa rica em cimento que deve ser mantido úmido por longo<br />

período de tempo.<br />

b) No caso de estruturas contaminadas com cloretos foram tentados métodos eletroquímicos de<br />

extração com o objetivo de reduzir o teor de cloretos dentro do concreto. Estes procedimentos são<br />

muito caros e de duvidosa eficiência ao longo prazo.<br />

Sendo assim apresentaremos as técnicas e materiais utilizados por nossa empresa que foram<br />

pesquisados e utilizados em várias obras e que proporcionaram os resultados esperados, inibindo o<br />

processo de corrosão nas partes visivelmente já afetadas.<br />

c) No caso das fissuras das paredes de alvenaria, estas deverão ser abertas e receberem com<br />

tratamento o preenchimento com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em casos de fissuras de<br />

espessuras maiores e em fissuras de espessuras menores argamassa de reboco com elastômero e<br />

quando for casos de micro-fissuras apenas na película de revestimento (tinta) a utilização de massa<br />

acrílica.<br />

d) Recomendaremos a utilização de pingadeiras de granito nos peitoris de janelas para evitar manchas<br />

de escorrimentos na pintura.<br />

e) Para a perfeita correção de todas as patologias existentes neste parecer a empresa que o fizer<br />

deverá lançar mão de técnicas corretivas dentro de normas técnicas, conhecimento técnico e deverá<br />

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utilizar materiais de alta tecnologia desenvolvidos especificamente para estes serviços, bem como<br />

uma mão-de-obra treinada e com acompanhamento técnico constante de engenheiro responsável.<br />

Sendo assim recomendaremos o procedimento mais usual e que produz resultados satisfatórios,<br />

no relatório fotográfico foram feitas alguns apontamentos técnicos de recuperação das estruturas<br />

de concreto deterioradas, em seguida detalharemos minuciosamente todo o procedimento técnico<br />

usado:<br />

As providências a tomar com relação ao caso apresentado é que se proceda à retirada de todas as partes<br />

que foram recuperadas de forma incorreta e outras danificadas das estruturas de concreto que apresentam<br />

fissuras, trincas e rachaduras e se exponha todas as superfícies das armaduras que deverão ser tratadas.<br />

Estas áreas afetadas são as que mais houveram a evolução da corrosão nas armaduras e devido ao esforço<br />

de compressão que as mesmas são solicitadas devido ao aumento da área da seção transversal do ferro a<br />

tendência é a de gerar estas fissuras, trincas e rachaduras no concreto, porém como verificamos em nosso<br />

caso possíveis erros de execução em algumas vigas descascadas.<br />

“Quando nas vistorias para recuperação, recomendamos que a empresa contratada faça toda<br />

a abertura e exposição das armaduras negativas, isto é, armaduras inferiores das vigas, lajes<br />

e outras peças estruturais que se encontram em estado de deterioração aparente para a<br />

verificação do grau de comprometimento para a seu tratamento”.<br />

As armaduras devem estar totalmente descobertas em sua volta para o tratamento, isto é, isentas de<br />

concreto, poeiras e umidades. Em seguida deve se iniciar o processo de lixamento mecânico das mesmas até<br />

que estas estejam no ponto de ferro brilhante, isto é, livre do excesso de corrosão sobre a sua superfície. O<br />

próximo passo a ser tomado é o de aplicar em todo o ferro escovado mecanicamente uma ou mais camadas<br />

de produtos convertedores de ferrugem a base de zinco. Feita esta ação, deve-se proceder a injeção de<br />

argamassa polimérica de alto desempenho nas estruturas trabalhadas de modo que estas estejam totalmente<br />

recompostas em suas dimensões. A aplicação destas argamassas é um tanto quanto difíceis de serem<br />

executadas, devido a sua consistência, então se recomenda que se faça em caso de vigas e pilares formas<br />

de madeira para que estas possam receber e remodelar a estrutura conforme sua forma original. É<br />

necessário preparar a superfície do concreto original para assegurar uma perfeita aderência com material de<br />

reparo. Esta preparação dependerá em cada caso de diversos fatores. A aderência é sempre favorecida com<br />

uma certa rugosidade superficial. Umedecer a superfície do concreto original ou utilizar resinas denominadas<br />

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de ponte de aderência dependerá do tipo do material de reparo. Em certos casos pode-se recorrer a<br />

chumbadores que são ancorados no concreto original ou velho e embutidos no novo material de reparo.<br />

MATERIAIS RECOMENDADOS PELOS PERITOS<br />

No caso dos convertedores de ferrugem recomendamos o material do fabricante FOSROC “Nitoprimer ZN”<br />

que é um primer monocomponente a base de resina epóxi com alto teor de zincos metálicos, destinados à<br />

proteção de armaduras na região dos reparos localizados. A proteção acontece por barreira e por efeito<br />

galvânico, ou outro produto similar de mesmos componentes.<br />

Para a recomposição das estruturas de concreto recomendamos no caso de superfícies cujas espessuras<br />

variam de 5 a 25 mm o produto do fabricante FOSROC “Renderoc S2” que é uma argamassa polimérica de<br />

alto desempenho para reparos superficiais de estruturas de concreto. Esta argamassa é um produto<br />

bicomponente a base de cimento, aditivos, polímeros e agregados selecionados. Trata-se de uma argamassa<br />

de reparo de consistência tixotrópica, coesa e facilmente moldável. Suas resistências à compressão mínima<br />

de acordo com a NBR 7215 são de: 3 dias ........18 MPa e 28 dias .........30 MPa, o consumo aproximado<br />

deste produto é de 2083 Kg/m³. Para aplicação deste produto é necessário a utilização de um adesivo liquido<br />

para proporcionar melhor aderência ao substrato de concreto, recomendamos o produto do mesmo fabricante<br />

FOSROC “Nitobond AR”.<br />

No caso de superfícies de media profundidade de sessões com espessuras de ate 60mm recomendamos a<br />

utilização do produto do fabricante FOSROC “Renderoc RG” que é uma argamassa fluida/graute altamente<br />

adensável de alta resistência mecânica e que possui excelente aderência a substratos do concreto sem a<br />

necessidade de adesivos, possui elevada durabilidade, facilidade a preparo e aplicação e sua resistência à<br />

compressão de acordo com a NBR 5739 são de: 1 dia.........14 MPa, 3 dias.........27 MPa, 7 dias.........38 MPa<br />

e aos 28 dias.........47 MPa. Seu consumo aproximado é de: 2200 Kg/m³.<br />

INFILTRAÇÕES NAS LAJES DOS TERRAÇOS<br />

PROC<strong>ED</strong>IMENTOS:<br />

1. Retirada de todo material cerâmico dos terraços;<br />

2. Remoção de toda a camada de contra-piso até a laje;<br />

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3. Remoção do substrato na volta dos terraços em uma altura de 40 a 50 cm acima do nível do piso;<br />

4. Aplicar jato de pressão na laje para retirada de algum inerte que se mantenha aderido ao concreto original;<br />

5. Nas lajes que possuem situação critica de reforço estrutural, verificar antes de qualquer procedimento<br />

posterior a este, a necessidade do reforço com escoramento e uso de grautes especiais de alta resistência<br />

da Fosroc ou similar;<br />

6. Após os reforços necessários, retirar o escoramento e executar uma camada de no mínimo 3 cm com uso<br />

de “bianco” como ponte de aderência entre essa camada e o concreto original. Essa camada de argamassa<br />

deve ser executada com controlando o volume de 1 2 , de cimento para areia média, adicionado “Sika 1” ou<br />

similar na água de amassamento diminuindo os vazios da massa que causam infiltrações;<br />

7. Executar essa camada com o caimento para os ralos de escoamento no mínimo 2% de inclinação;<br />

8. Após esse procedimento aplicar “Sika Top 100” no contra-piso melhorando as propriedade de<br />

impermeabilização e posteriormente aplicar a manta de impermeabilização de no mínimo 4mm., até as bordas<br />

subindo pela empena vertical na altura especificada pelo fornecedor do produto e fazer o teste para<br />

verificar se a impermeabilização está estanque;<br />

9. Executar nova camada de proteção mecânica de no mínimo 4 cm., com todas as características do item 6,<br />

com a ressalva de acentuar o caimento para os ralos evitando em qualquer hipótese de que as águas<br />

pluviais sofram algum acúmulo;<br />

10. Colocação do piso cerâmico de cor clara (de preferência branco e antiderrapante) com a finalidade de<br />

evitar as dilatações térmicas, com uso de argamassa colante AC-2 ou AC-3. Rejuntar com argamassa<br />

específica determinada pela cerâmica.<br />

IMAGENS DE IMPERMEABILIZAÇÕES COM MANTA ASFÁLTICA<br />

Foto 01 – Esta imagem mostra profissionais executando uma impermeabilização com<br />

manta asfáltica de acordo com a norma NBR 279/9574<br />

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TRATAMENTO DAS PAR<strong>ED</strong>ES EXTERNAS<br />

No caso das paredes das fachadas dos edifícios será necessário retirar todo o substrato (reboco) até<br />

a alvenaria, executar todo tratamento de vigas, pilares conforme foi orientado no capítulo anterior, preencher<br />

as trincas mais profundas na alvenaria com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e executar novamente<br />

todo o emboço e reboco com traço 1: 4.<br />

Ao se fazer o reboco é interessante a colocação de soleiras de granitos abaixo das janelas para<br />

impedir infiltrações de água na alvenaria ou mesmo escorrimentos na pintura.<br />

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

Os problemas de deterioração da estrutura e de seus materiais componentes decorrem em grande parte de<br />

um projeto inadequado e de uma execução mal cuidada, deficiências que, lamentavelmente, ainda se<br />

constata serem comuns, provocando falhas que, fatalmente, resultam na necessidade de recuperação ou de<br />

reforço da estrutura (ou até mesmo em casos extremos, de demolição). Tais falhas são ocasionadas por<br />

motivos tão diversos com a inobservância de alguns pequenos detalhes, ou por demasiada ousadia, ou por<br />

falta de conhecimento dos materiais de construção, ou pela limitação de custos e prazos, até mesmo por<br />

negligência ou fraude.<br />

Foto 02 – Esta imagem mostra profissionais executando uma impermeabilização em<br />

um ralo para que não haja infiltrações entre a tubulação e a laje.<br />

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Muitos são, portanto, os problemas que ocorrem nas estruturas poderiam ser evitados caso se procurasse<br />

adquirir um conhecimento básico e antecipado sobre as causas que podem afetar o desempenho das<br />

mesmas, pois então se poderia, nas fases de elaboração do projeto e de execução da obra, tomar os<br />

cuidados necessários para evitá-las e combatê-las.<br />

O estudo e entendimento das causas, depois do problema patológico instalado, são elementos da maior<br />

importância para que a cura da estrutura seja efetivamente alcançada, pois o sucesso e a durabilidade da<br />

intervenção dependerão da escolha do método apropriado de combate ao mesmo.<br />

A eficiência do sistema de julgamento e avaliação das causas e das condições gerais de funcionamento da<br />

estrutura indicará se há ou não necessidade de ação imediata, com a utilização de um método emergencial<br />

para evitar o colapso da estrutura.<br />

Como já se viu, os métodos que se pode utilizar em trabalhos de recuperação ou de reforço abrange deste<br />

um simples polimento ou enrugamento da superfície até a recomposição do concreto deteriorado, com ou<br />

sem aumento ou substituição da armadura original. Qualquer que seja o tipo de trabalho a ser executado<br />

implicará a adoção de uma metodologia de procedimento que vise a preparar adequadamente a área a ser<br />

reparada, assim como a garantir a completa limpeza da superfície receptora do material de reparo. Estes<br />

trabalhos, assim como quaisquer outros descritos anteriormente devem ser feitos com o maior cuidado e<br />

coma estreita observação dos mínimos detalhes, para que não se venha a piorar a situação, ao invés de<br />

corrigi-la.<br />

Assim, a saúde de uma estrutura passa por um projeto bem fundamentado, uma execução esmerada e uma<br />

manutenção cuidadosa. “Trabalho de recuperação não é um trabalho agradável de ser feito, mas é essencial<br />

e requer muito cuidado”. Esta afirmação mostra-se cada vez mais válida, e deve ser estendida aos trabalhos<br />

de manutenção preventivos, que pode evitar ou retardar a necessidade de trabalho de recuperação ou de<br />

reforço das estruturas.<br />

ESTABILIDADE DAS <strong>ED</strong>IFICAÇÕES:<br />

As edificações blocos A e B, apesar dos comprometimentos existentes em suas estruturas e<br />

alvenarias apresentam-se ESTÁVEIS. São edifícios executados dentro das normas técnicas,<br />

utilizando-se de materiais e padrão de qualidade da época, porém observou-se que os mesmos se<br />

encontram em estado de degradação de seus elementos estruturais, por isso se torna necessária<br />

sua recuperação iminente, para que as patologias evidenciadas não agravem cada vez mais<br />

chegando a comprometer substancialmente os edifícios ao ponto de um colapso estrutural.<br />

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Este LAUDO TÉCNICO tem assim por objetivo não gerar acusações indevidas em relação a quem<br />

construiu a edificação em questão ou se faltou às devidas manutenções periódicas que se deve fazer<br />

para que se possa obter uma vida saudável e prolongada da estrutura de concreto de um edifício, mas<br />

sim levar ao conhecimento de quem possuir acesso a este documento alguns fatores e os processos<br />

que podem levar uma estrutura a se deteriorar ao longo do tempo.<br />

Em nosso caso específico as evidências demonstram que as edificações ficaram por muitos anos sem<br />

as devidas manutenções periódicas e tendo em vista a idade do edifício e sua localização, seria<br />

natural que os desgastes das estruturas e seus materiais viessem ocorrer.<br />

O mais importante depois de concebido todos os conhecimentos a respeito deste conceito atualmente<br />

muito difundido que é PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO, se possa dar as<br />

devidas atenções necessárias a uma boa recuperação e manutenção para que esta edificação ou<br />

qualquer que esteja passando pelo mesmo processo tenha sua vida saudável e útil por longos anos<br />

proporcionando aos seus proprietários e moradores todo conforto e confiança de se estar vivendo em<br />

um local agradável que proporcione segurança, tranqüilidade e qualidade de vida.<br />

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Contratante do trabalho: CONDOMÍNIO <strong>ED</strong>IFÍCIO <strong>IMPERADOR</strong><br />

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO:<br />

___________________________________________<br />

CARLOS ALBERTO CASCARDO<br />

Engenheiro civil<br />

Crea: 065.541-4 SC<br />

Contratante responsável:<br />

___________________________________________<br />

SÍNDICO: SR. ANDRÉ DOMINGOS BRESSAN<br />

CPF: nº 017.583.819-49<br />

Balneário Camboriú, 16 de fevereiro de 2012.<br />

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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA<br />

1. TRINCAS EM <strong>ED</strong>IFÍCIOS – Causas, prevenção e recuperação<br />

Co-edição: IPT/EPUSP/PINI – Engº Ercio Thomas<br />

2. PATOLOGIA, RECUPERAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO<br />

Editora PINI – Vicente Custódio Moreira de Souza e Thomaz Ripper<br />

3. MANUAL PARA DIAGNÓSTICO DE OBRAS DETERIORADAS POR CORROSÃO DE<br />

ARMADURAS<br />

Editora PINI – Projeto de divulgação tecnológica - Andrade Gutierrez, Fosroc, Maubertec,<br />

Tecnocret<br />

Escrito por Carmen Andrade.<br />

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