RELATÓRIO E CONTAS 2008 - Montepio

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
RELATÓRIO E CONTAS
FINIVALOR Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, SA
2008
Relatório e Contas de 2008
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Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
I. – Órgãos Sociais
SUMÁRIO
II. – Relatório de Gestão
III. – Demonstrações Financeiras
IV. – Notas às Demonstrações Financeiras
V. – Relatório e Parecer do Fiscal Único
VI. – Certificação Legal de Contas
Relatório e Contas de 2008
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I. ÓRGÃOS SOCIAIS
1. Assembleia-geral
Presidente da Mesa
António Moreira Barbosa de Melo
Secretário da Mesa
Ana Teresa Tecedeiro Carvalho dos Santos
2. Conselho de Administração
Presidente
Jorge Manuel de Carvalho Pereira
Administradores
Francisco Manuel Paranhos Ferreira da Silva
Júlio do Nascimento Ceirão
3. Fiscal Único
Efectivo
Pedro Manuel Travassos de Carvalho
Suplente
Ana Gomes & Cristina Doutor, SROC,
por Ana Cristina Doutor Simões
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II. RELATÓRIO DE GESTÃO
Senhores Accionistas,
Nos termos da Lei e dos Estatutos, submetemos à Vossa superior apreciação o Relatório e Contas relativo ao
ano de 2008.
1. Introdução
A Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A., foi constituída em 20 de Janeiro de 1997, com
um capital social de 374.098,42 euros, tendo iniciado a sua actividade fiscal no dia 29 de Janeiro do mesmo
ano.
O dia 14 de Abril de 1997 marcou o arranque da sociedade gestora como administradora de fundos de
investimento mobiliário, com o lançamento de dois fundos: o Finirendimento, um fundo aberto de obrigações
e o Finicapital, um fundo aberto de acções.
No mesmo ano, no mês de Novembro, a Finivalor começou a comercializar mais dois fundos: o PPA
Finibanco, um Plano de Poupança em Acções e o Finiglobal, um fundo aberto misto, de obrigações e acções.
O ano de 1998 ficou marcado pelo aumento de capital, ocorrido em 18 de Novembro, passando a ser de
448.918,11 euros, e pelo aumento da família de fundos gerida pela sociedade, com o lançamento de mais três
fundos: o Finibond Mercados Emergentes, um fundo aberto de obrigações de taxa fixa de países considerados
emergentes, o Finifundo Small Caps, um fundo aberto de acções internacionais de pequenas e médias
empresas e o Finifundo Blue Chips, mais um fundo aberto de acções internacionais das grandes empresas dos
mercados mais desenvolvidos.
Em 28 de Setembro de 2001, em execução de deliberação tomada em Assembleia-geral de 7 de Junho do
mesmo ano, a Finivalor procedeu à redenominação e renominalização das acções que constituem o capital
social e ao aumento (ajustamento) do capital de 448.918,11 euros para 450.000 euros, tendo o aumento de
1.081,89 euros sido realizado por incorporação de reservas livres.
No dia 26 de Maio de 2003 ocorreu a fusão dos fundos Finifundo Small Caps e Finifundo Blue Chips
concretizada por incorporação do primeiro, fundo incorporado, no segundo, que se constituiu como fundo
incorporante. Na mesma data, o fundo incorporante passou a denominar-se Finifundo Acções Internacionais.
Na sequência da publicação do Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro, o Grupo Finibanco decidiu
reestruturar a sua área de gestão de activos, procedendo à fusão por incorporação da Finimus, Sociedade
Gestora de Fundos Imobiliários, S.A. e da Finipatrimónio – Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. na
Finivalor, Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A.. A respectiva escritura da fusão realizou-se no dia
29 de Setembro de 2004.
Os elementos do Activo e do Passivo das sociedades incorporadas foram transferidos para a Finivalor pelos
mesmos valores contabilísticos pelos quais se encontravam registados naquelas sociedades. O Capital Social
foi aumentado em 1.100.000 euros, mediante a emissão de 220.000 acções do valor nominal de 5 euros,
passando o mesmo a ser de 1.550.000 euros.
A partir dessa data a sociedade passou a ter o seguinte objecto social: gestão de um ou mais organismos de
investimento colectivo, incluindo fundos de investimento mobiliário e imobiliário, nos termos que a lei
permite, assim como a gestão discricionária e individualizada de carteiras por conta de outrem, com base em
mandato conferido pelos investidores e ainda a consultoria para investimento. A sociedade pode, igualmente
exercer outras actividades que sejam permitidas por lei ou venham a ser legalmente consentidas.
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Como consequência a Finivalor assumiu a posição contratual das Sociedades incorporadas em todos os
contratos e relações jurídicas geradoras de direitos e obrigações, garantias reais ou especiais, resultantes ou
não do exercício da actividade prosseguida pelas sociedades incorporadas.
Assim desde aquele momento a Finivalor ficou responsável pela gestão dos Fundos Finipredial Fundo de
Investimento Imobiliário Aberto e Finimobiliário Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, actividade
anteriormente desenvolvida pela Finimus – Sociedade Gestora de Fundos Imobiliários, S.A., bem como pela
gestão discricionária e individualizada de carteiras por conta de outrem anteriormente a cargo da
Finipatrimónio – Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A..
No dia 24 de Novembro de 2005 a Finivalor promoveu a transformação do Finimobiliário Fundo de
Investimento Imobiliário Fechado em fundo aberto e a sua simultânea fusão no Finipredial Fundo de
Investimento Imobiliário Aberto
Em Junho de 2006 a Finivalor lançou um serviço de gestão activa de fundos de investimento, denominado
Finicarteira, que consiste na gestão discricionária de carteiras compostas por unidades de participação de
Fundos de Investimento mobiliários e imobiliários, nacionais e internacionais, da Finivalor e da Schroder
Investment Management Ltd.
No final do 2006 a Finivalor iniciou, ainda, a gestão dos primeiros dois Fundos Imobiliários Fechados de
Subscrição Particular: Predicaima e Imomarvãs.
A Abril de 2007 a Finivalor lançou um novo fundo mobiliário, o Finifundo Taxa Fixa Euro – Fundo de
Investimento Mobiliário Aberto com o objectivo de colmatar uma lacuna na gama de produtos à disposição
dos seus clientes.
Em Dezembro de 2007 foi constituído um novo fundo imobiliário, o Portugal Estates Fund (PEF) – Fundo de
Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular.
No dia 25 de Fevereiro de 2008, a Finivalor lançou um novo produto, o Finifundos – Agrupamento de Fundos
de Investimento Mobiliário Aberto de Fundos que se constituiu com três fundos de fundos a saber: Finifundo
Conservador - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Fundos de Obrigações, Finifundo Moderado -
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Fundos Misto e Finifundo Agressivo - Fundo de Investimento
Mobiliário Aberto de Fundos de Acções.
Este relatório de gestão desenvolve-se em dois pontos principais: análise da actividade da sociedade gestora e
dos fundos e caracterização da situação económica e financeira da Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos
Mobiliários, S.A. .
2. Análise da Actividade
2.1. Análise da Conjuntura
O ano de 2008 foi marcado pela manutenção e agravamento da crise financeira e seus efeitos de contágio à
economia real a nível global, resultando num acentuado abrandamento do crescimento económico e na
antecâmara do que deverá ser um ano de recessão mundial, em 2009.
Ao nível da estabilidade de preços, o ano dividiu-se em dois períodos distintos, determinados essencialmente
pela evolução do preço das matérias-primas nos mercados internacionais. No primeiro, persistiram os riscos
inflaccionistas enquanto que, no segundo, assistimos a uma clara redução dos indicadores de inflação, na
medida em que se materializou um choque deflaccionista associado à acentuada descida do preço do petróleo
e à incapacidade de fixação de preços por parte das empresas.
A inflação, medida pela variação homóloga do índice de preços no consumidor, aumentou no primeiro
semestre para níveis não vistos desde o início da década de 90, reflectindo o acentuar da tendência ascendente
do preço do petróleo, cuja cotação atingiu um máximo de 145 dólares por barril nos primeiros dias de Julho.
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O posterior recuo do preço do petróleo, que caiu mais de 70% desde os máximos até ao final do ano, em
simultâneo com o agravamento da crise financeira e o acentuar do ritmo de deterioração das condições
económicas, configuraram um choque deflaccionista que conduziu, em alguns casos, a inflação para mínimos
da história recente e que deverá atingir pontualmente valores negativos em 2009.
Ainda assim, 2008 não ficará na história pela evolução dos preços, mas sim pela manutenção e agravamento
da crise financeira. A dimensão desta coloca desafios às empresas, Governos e autoridades nacionais e supranacionais
como já não acontecia desde a Grande Depressão da década de 30.
As pressões nos mercados financeiros tornaram-se mais acentuadas e abrangentes a partir de meados de
Setembro, com a intensificação dos problemas de solvência de diversas instituições financeiras de referência a
nível internacional e que resultaram no virtual desaparecimento do modelo de banca de investimento norteamericano.
Em paralelo, os índices de volatilidade implícita aumentaram para novos máximos históricos, sublinhando os
elevados níveis de incerteza quanto ao real valor dos títulos subjacentes. A deterioração dos balanços das
instituições financeiras e a persistência de elevados níveis de incerteza, no período de Setembro e Outubro,
realçaram o carácter sistémico da crise e levaram a uma resposta sem precedentes por parte das autoridades
monetárias e Governos a nível global.
De entre as medidas tomadas destacam-se a aprovação do “Troubled Assets Relief Program” ou Plano
Paulson, nos EUA, e os aumentos de capital das instituições financeiras em dificuldade por parte de diversos
Estados dos dois lados do Atlântico, que resultaram em alguns casos em nacionalizações de facto.
O agravamento da crise financeira, num contexto de inversão do ciclo de construção em alguns dos países de
referência, resultou na aceleração do ritmo de deterioração da actividade económica no quarto trimestre do
ano, o qual deverá ser um dos mais negativos de sempre. A maioria dos países avançados fechou o ano em
recessão técnica (ou em vias de entrar em recessão) e deverá manter uma dinâmica recessiva, pelo menos, no
primeiro semestre de 2009, num contexto de contracção da produção industrial e de redução do comércio
internacional.
A persistência de condições financeiras restritivas e de elevados níveis de incerteza estão a corroer a
confiança dos agentes económicos, a condicionar o investimento privado, tanto ao nível das famílias como
das empresas, e a contribuir para uma rápida deterioração das condições do mercado de trabalho, mesmo em
economias aparentemente dinâmicas até ao terceiro trimestre do ano, como é o caso da Alemanha. Nos EUA,
por exemplo, foram destruídos mais de 1,5 milhões de empregos no último trimestre do ano, o que representa
a mais grave perda de emprego em quaisquer três meses consecutivos desde a reconversão da economia de
guerra, em 1945.
Neste contexto, os Governos ficaram na contingência de conjurar medidas de incentivo à actividade
económica, seja ao nível da descida de impostos ou do investimento público, as quais vão resultar num
significativo aumento das despesas públicas e, consequentemente, das necessidades de financiamento da
economia.
Deste modo, espera-se uma significativa subida dos défices orçamentais da generalidade dos países
desenvolvidos, com os EUA a encabeçarem a lista com estimativas de défice para 2009 que vão até aos 11%
do PIB, enquanto que na zona euro diversos países vão ultrapassar a fasquia dos 3% no biénio de 2008/2009,
Portugal incluído.
2.2. Sociedade Gestora
Em 2008 a Sociedade Gestora preocupou-se em alargar o seu leque de produtos e serviços a oferecer aos
Clientes, consubstanciando-se esse cuidado na apresentação do Finifundos – Agrupamento de Fundos de
Investimento Mobiliário Aberto de Fundos que se constituiu com três fundos de fundos a saber: Finifundo
Conservador - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Fundos de Obrigações, Finifundo Moderado -
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Fundos Misto e Finifundo Agressivo - Fundo de Investimento
Mobiliário Aberto de Fundos de Acções.
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No final do ano, a Finivalor decidiu alterar a política de investimentos do Finibond – Mercado Emergentes,
tendo a sua classificação em função da classe de activos que compõem a sua carteira passado a classificação a
ser de “flexível” da anterior de “obrigações internacionais de taxa fixa”, continuando a ser harmonizado. Por
esse motivo, o fundo deixou de se designar Finibond – Mercado Emergentes, passando a ser Finifundo –
Mercados Emergentes.
A evolução dos valores líquidos globais dos fundos geridos pela Finivalor caracterizou-se por uma forte
retracção, sequela natural da crise económica e financeira mundial. A excepção, pela positiva, foi o fundo
imobiliário.
No fundo imobiliário aberto Finipredial o valor líquido global do fundo superou ligeiramente os 224 milhões
de euros, um crescimento de cerca de 12,8% relativamente a igual período de 2007, evolução abaixo das
expectativas iniciais, mas ainda assim digna de especial realce face à crise vivida ao longo do ano. A gestão
de fundos imobiliários no seu todo (fundos abertos e fechados) registou um acréscimo de 9,6%.
Nos fundos mobiliários o total de valores líquidos globais situou-se em 82,2 milhões de euros, um
decréscimo anual de 61,10% face ao valor apresentado em 31 de Dezembro de 2007.
Dos dez fundos mobiliários geridos pela Finivalor, todos apresentaram evoluções negativas dos valores sob
gestão, com excepção dos fundos de fundos que foram criados em 2008. Todos os sete fundos já existentes no
início de 2008 viram os seus volumes caírem mais de 60%.
Na gestão de patrimónios os montantes sob gestão registaram também uma redução, cerca de 18,31%,
passando de 57,1 milhões de euros no final de 2007 para 46,6 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2008.
Em suma, o Valor Líquido Global dos Activos sob gestão da Finivalor decresceu 21,5%, atingindo no final de
2008 os 417,2 milhões de euros, face a 531,5 milhões de euros em igual período do ano anterior.
520,000,000
420,000,000
320,000,000
220,000,000
120,000,000
20,000,000
Valores sob Gestão
Total Fundos Mobiliários Fundos Imobiliários Gestão de
Patrimónios
2006 2007 2008
O Resultado Líquido do Exercício foi positivo em 2.977.254,67 euros, valor inferior em 10,8% ao verificado
em 2008, que foi de 3.338.046,78 euros.
Analisam-se, de seguida, os principais aspectos do comportamento dos fundos sob administração da
Sociedade Gestora.
2.3. Fundos
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2.3.1. Finirendimento - Fundo Mobiliário de Investimento Aberto
No final de 2008, o Valor Líquido Global do Fundo era de 27.662.546 euros, correspondendo a um
decréscimo de 61,33% face a 2007.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 5.452.889, sendo o valor de cada unidade em 31
de Dezembro de 2008 de 5,0730 euros. O número de Participantes ficou-se pelos 2.944, contra 5.991 na
mesma data do ano anterior.
Durante 2008, o fundo distribuiu rendimentos nos meses de Março e Setembro, no valor de 0,0151 e 0,0171
euros, respectivamente, por Unidade de Participação.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a)
Resgate (b)
417.479
4.788
87,68% a)
1,01% b)
a) 87,68%
1,01%
Depositário (c) 53.868 11,31% c) 11,31%
Total 476.136 100,00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi negativa em 1,05%, apresentando a seguinte evolução:
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades -1.05% 0.31% 0.82% 1.05% 1
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.2. Finiglobal – Fundo Mobiliário de Investimento Aberto
No final de 2008, o Valor Líquido Global do Fundo era de 18.987.782 euros, correspondendo a um
decréscimo de 65,41% face a 2007.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 3.453.174, sendo o valor de cada unidade em 31
de Dezembro de 2008 de 5,4986 euros. O número de Participantes situou-se nos 2.305, contra 3.392 na
mesma data do ano anterior.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a) 483.169 89,92% a) a) 89,92%
Subscrição (b) 12.780 2,38% b) 2,38%
Resgate c) 6.898 1,28% c) 1,28%
Depositário (d) 34.512 6,42% d) 6,42%
Total 537.359 100,00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi negativa em 23,54% apresentando a seguinte evolução:
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades -23,54% -12,29% -7,16% -2,22% 3
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.3. PPA Finibanco – Fundo Mobiliário de Investimento Aberto
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b)
c)
b)
c)
d)
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No final de 2008, o Valor Líquido Global do Fundo era de 405.862 euros, correspondendo a um decréscimo
de 70,21% face a 2007.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 60.924, sendo o valor de cada unidade em 31 de
Dezembro de 2008 de 6,6618 euros. O número de Participantes era de 174, contra 225 na mesma data do ano
anterior.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão a)
Subscrição b)
12.085
153
67,15% a)
0,85% b)
a)
67,15%
0,85%
Resgate c) 4.896 27,21% d) #REF!
Depositário d) 863 4,80% e) 4,80%
Total 17.997 100,00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi negativa em 48,07%, apresentando a seguinte evolução:
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades -48.07% -23.32% -8.30% 0.67% 6
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.4. Finicapital – Fundo Mobiliário de Investimento Aberto
No final de 2008, o Valor Líquido Global do Fundo era de 9.282.851 euros, correspondendo a um decréscimo
de 61,33% face a 2007.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 1.882.515 sendo o valor de cada unidade em 31
de Dezembro de 2008 de 4,9311 euros. O número de Participantes situou-se nos 1.521, contra 2.151 na
mesma data do ano anterior.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a)
Resgate (b)
301.768
51.482
81,75% a)
13,95% b)
a)
81,75%
13,95%
Depositário (c) 15.883 4,30% c) 4,30%
Total 369.132 100,00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi negativa em 45,56%, apresentando a seguinte evolução:
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades -45,56% -23,97% -9,34% 1,55% 6
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.5. Finifundo Mercados Emergentes – Fundo Mobiliário de Investimento Aberto
No final de 2008, o Valor Líquido Global do Fundo era de 1.542.100 euros, correspondendo a um decréscimo
de 69,99% face a 2007.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 156.771, sendo o valor de cada unidade em 31 de
Dezembro de 2008 de 9,8366 euros. O número de Participantes era de 513, contra 1.662 na mesma data do
ano anterior.
Relatório e Contas de 2008
e)
b)
d)
b)
c)
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As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a) 38.773 91,75% a) 91,75%
Subscrição (b) 6 0,01% b) a) 0,01%
Resgate c) 712 1,68% c) 1,68%
Depositário (d) 2.769 6,55% d) 6,55%
Total 42.261 100,00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi negativa em 10,81%, apresentando a seguinte evolução:
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades -10,81% -6,67% -3,05% 1,59% 3
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.6. Finifundo Acções Internacionais – Fundo Mobiliário de Investimento Aberto
No final de 2008, o Valor Líquido Global do Fundo era de 6.846.875 euros, correspondendo a um decréscimo
de 69,10% face a 2007.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 2.560.024, sendo o valor de cada unidade em 31
de Dezembro de 2008 de 2,6745 euros. O número de Participantes ficou-se pelos 1.202, contra 2.391 na
mesma data do ano anterior.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a)
Subscrição (b)
242.147
5.269
89,66% a)
1,95% b)
a)
89,66%
1,95%
Resgate c) 9.907 3,67% c) 3,67%
Depositário (d) 12.745 4,72% d) d) 4,72%
Total 270.069 100,00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi negativa em 49,40%, apresentando a seguinte evolução:
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades -49,40% -28,53% -16,52% -6,52% 6
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.7. Finifundo Taxa Fixa Euro – Fundo Mobiliário de Investimento Aberto
O valor global líquido do fundo em 31 de Dezembro de 2008 era de 10.066.793 euros, correspondente a
1.862.389 Unidades de Participação, correspondendo a um decréscimo de 69,10% face a 2007.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 1.862.389 sendo o valor de cada unidade em 31
de Dezembro de 2008 de 5,4053 euros. O número de Participantes situou-se nos 975, contra 2.319 na mesma
data do ano anterior.
No que diz respeito a comissões, o fundo gerou 160.198 euros assim distribuídos:
Relatório e Contas de 2008
b)
c)
b)
c)
d)
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Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a) 233,776 87.57% a) 87.57% b)
Resgate (b) 7,208 2.70% b) a) 2.70%
d)
Depositário (d) 25,975 9.73% d) 9.73%
Total 266,959 100.00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi positiva em 6,18%, apresentando a seguinte evolução:
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades 6,18% na na na na
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.8. Finifundo Conservador - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Fundos de Obrigações
O Finifundo Conservador é um Fundo de Fundos que começou a ser comercializado no dia 25 de Fevereiro de
2008, razão pela qual não apresentamos taxas de rendibilidade.
O Finifundo Conservador era composto, no dia 31 de Dezembro de 2008, por 66,07% de fundos geridos pela
Finivalor, 30,40% de fundos geridos pela Schroders e 3,63% de liquidez.
O valor global líquido do fundo em 31 de Dezembro de 2008 era de 3.223.288 euros, correspondente a
716.229 Unidades de Participação.
O valor da Unidade de Participação em 31 de Dezembro de 2008 era de 4,5004 euros. O número de
participantes do fundo em 31 de Dezembro de 2008 era de 104.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a) 8.709 26,39% a) b) 26,39%
Resgate (b) 22.545 68,33% b) 68,33%
Depositário (c) 1.742 5,28% c) 5,28%
Total 32.995 100,00%
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades na na na na na
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.9. Finifundo Moderado - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Fundos Mistos
O Finifundo Moderado é um Fundo de Fundos que começou a ser comercializado no dia 25 de Fevereiro de
2008, razão pela qual não apresentamos taxas de rendibilidade.
O Finifundo Moderado era composto, no dia 31 de Dezembro de 2008, por 60,95% de fundos geridos pela
Finivalor, 34,55% de fundos geridos pela Schroders e 4,49% de liquidez.
O valor global líquido do fundo em 31 de Dezembro de 2008 era de 2.761.173 euros, correspondente a
648.093 Unidades de Participação.
O valor da Unidade de Participação em 31 de Dezembro de 2008 era de 4,2605 euros. O número de
participantes do fundo em 31 de Dezembro de 2008 era de 81.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Relatório e Contas de 2008
a)
c)
11

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a) 16.804 47,68% a) 47,68%
Resgate (b) 16.759 47,55% b) 47,55%
Depositário (c) 1.680 4,77% c) 4,77%
Total 35.243 100,00%
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades na na na na na
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.10. Finifundo Agressivo - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Fundos de Acções
O Finifundo Agressivo é um Fundo de Fundos que começou a ser comercializado no dia 25 de Fevereiro de
2008, razão pela qual não apresentamos taxas de rendibilidade.
O Finifundo Agressivo era composto, no dia 31 de Dezembro de 2008, por 49,88% de fundos geridos pela
Finivalor, 44,76% de fundos geridos pela Schroders e 5,36% de liquidez.
O valor global líquido do fundo em 31 de Dezembro de 2008 era de 1.456.986 euros, correspondente a
411.349 Unidades de Participação.
O valor da Unidade de Participação em 31 de Dezembro de 2008 era de 3,5420 euros. O número de
participantes do fundo em 31 de Dezembro de 2008 era de 61.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a) 20.971 58,41% a) 58,41%
Resgate (b) 13.535 37,70% b) 37,70%
Depositário (c) 1.398 3,89% c)
a)
3,89%
Total 35.903 100,00%
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos Classe de Risco
Rendibilidades na na na na na
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.11. Finipredial – Fundo de Investimento Imobiliário Aberto
No final de 2008, o Valor Global Líquido do Fundo era de 224.664.425 euros, correspondendo a um aumento
de 12,77% face ao valor de 2007.
O número de participantes ascendeu a 7.949, contra os 6.849 em Dezembro do ano anterior, representando um
acréscimo de 5,81%.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 26.384.059, sendo o valor de cada unidade em 31
de Dezembro de 2008 de 8,5152 euros.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Relatório e Contas de 2008
)
b)
c)
c)
12

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a)
Performance (b)
3.110.183
30.393
83,66% a)
0,82% b)
83,66% c)
b)
0,82%
Resgate c) 354.858 9,55% c) 9,55%
Depositário (d) 222.155 5,98% d) 5,98%
Total 3.717.589 100,00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi positiva em 4,56%, apresentando a seguinte evolução:
Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos
Rendibilidades 4.52% 4.33% 4.01% 3.86%
(Rendibilidades anualizadas) Fonte: APFIPP
2.3.12. Predicaima – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular
No final de 2008, o Valor Global Líquido do Fundo era de 41.925.341 euros, correspondendo a um aumento
de 0.15% face ao valor de 2007. O Fundo procedeu à distribuição durante este ano de rendimentos numa
periodicidade mensal no valor global de € 1.227.955,20.
O fundo manteve em Dezembro de 2008 com um único participante.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 41.750, sendo o valor de cada unidade em 31 de
Dezembro de 2008 de 1.004,19euros.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a)
Depositário (b)
106.716
12.000
89,89% a)
10,11% b)
a)
89,89%
10,11%
b)
Total 118.716 100,00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi positiva em 3,02%.
2.3.13. Imomarvãs – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular
No final de 2008, o Valor Global Líquido do Fundo era de 16.900.456 euros, correspondendo a um
decréscimo de 0.31% face ao valor de 2007.
O Fundo mantinha os mesmos 6 participantes de Dezembro do ano anterior.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 17.000, sendo o valor de cada unidade em 31 de
Dezembro de 2008 de 994,14euros.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a) 48.000 80,00% a) 80,00%
Depositário (b) 12.000 20,00% b) a) 20,00%
Total 60.000 100,00%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi negativa em 0,31%.
2.3.14. Portugal Estates Fund – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular
No final de 2008, o Valor Global Líquido do Fundo era de 4.785.915 euros.
Relatório e Contas de 2008
d)
a)
b)
13

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
O Fundo tinha em Dezembro de 2007 um participante.
O número de Unidades de Participação em circulação era de 5.000, sendo o valor de cada unidade em 31 de
Dezembro de 2007 de 957,1829 euros.
As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:
Comissões Valores (€) (%)
Gráfico
Gestão (a) 30.000 71,43% a) 71,43%
Depositário (b)
Total
12.000
42.000
28,57% b)
100,00%
a)
28,57%
A rendibilidade do fundo durante o ano foi negativa em 0,93%.
2.4. Quadro Resumo
De seguida apresentamos um quadro resumo referente à actividade desenvolvida pela Finivalor:
Evolução dos Activos sob Gestão
Fundo VLGF (10 Participantes Rendibilidades
2007 2008 Tx. Cres. 2007 2008 2008
Fundos Mobiliários 211,383 82,236 -61.10% 19,159 9,880
Finirendimento 71,540 27,663 -61.33% 5,991 2,944 -1.05%
Finiglobal 54,898 18,988 -65.41% 3,392 2,305 -23.54%
PPA Finibanco 1,362 406 -70.21% 225 174 -48.07%
Finicapital 25,477 9,283 -63.56% 2,937 1,521 -45.56%
Finifundo Merc. Emerg. 5,139 1,542 -69.99% 1,662 513 -10.81%
Finifundo Taxa Fixa Euro 32,582 10,067 -69.10% 2,561 975 6.18%
Acções Internacionais 20,385 6,847 -66.41% 2,391 1,202 -49.40%
Finifundo Moderado 2,761 81 na
Finifundo Conservedor 3,223 104 na
Finifundo Agressivo 1,457 61 na
Fundos Imobiliários 262,980 288,276 9.62% 6,857 7,255
Finipredial 199,213 224,664 12.78% 6,849 7,247 4.56%
Predicaima 41,861 41,925 0.15% 1 1 3.02%
Portugal Estate Fund 4,953 4,786 -3.37% 1 1 -0.93%
Imomarvãs 16,953 16,900 -0.31% 6 6 -0.31%
Patrimónios 57,156 46,694 -18.31%
Gestão de Carteiras 15,618 6,492 -58.43%
FiniPPR/E 8,726
Finibanco Vida 15,962 38,146 138.97%
Finicarteira (1) 16,850 2,056 -87.80%
Total 531,519 417,206 -21.51%
3 Eur)
(1) - Estes Val ores não in clu em as verbas inve stidas e m Fundos ge ri dos p ela S oci edade
3. Caracterização da Situação Económico - Financeira
3.1. Caracterização Económica
3.1.1. Proveitos
Relatório e Contas de 2008
b)
14

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
O total de proveitos da sociedade gestora, em 31 de Dezembro de 2008, excluindo os rendimentos por
impostos diferidos no montante de 19.010 euros, ascendeu a 6.456.968 euros, constatando-se uma redução
dos Proveitos da ordem dos 5,87%, como reflexo directo da evolução verificada nos Juros e Rendimentos
Similares, mas principalmente dos Rendimentos de Serviços e Comissões.
Rúbricas
Decomposição dos Proveitos
2007 2008
Montante (€) (%) Montante (€) (%) Var. (%)
Juros e rendimentos similares 213.681 3,12% 271.971 4,21% 27,28%
Rendimentos de Serviços e Comissões 6.629.830 96,65% 6.145.911 95,18% -7,30%
Comissões de gestão 5.533.096 80,66% 5.070.579 78,53% -8,36%
Comissões de performance 33.943 0,49% 52.882 0,82% 55,80%
Comissões de subscrição 55.215 0,80% 18.208 0,28% -67,02%
Comissões de resgate 343.208 5,00% 493.588 7,64% 43,82%
Comissões de transferência de valores 0 0,00% 0 0,00% 0,00%
Comissões de administração de valores 483.283 7,05% 356.344 5,52% -26,27%
Outras comissões
Proveitos de activos financeiros disponíveis
181.086 2,64% 154.310 2,39% -14,79%
para venda 0 0,00% 0 0,00% 0,00%
Outros proveitos de exploração 11.092 0,16% 34.378 0,53% 209,94%
Reposições e Anulações de Provisões 4.833 0,07% 4.707 0,07% -2,61%
Total dos Proveitos 6.859.437 100,00% 6.456.968 100,00% -5,87%
3.1.2. Custos
Os custos totais do exercício em 31 de Dezembro de 2008, exceptuando a dotação para impostos e os
encargos por impostos diferidos, ascenderam a 2.403.866 euros. A análise da decomposição dos Custos
permite concluir que os custos aumentaram cerca de 4,35%. Esta evolução é justificada, nomeadamente, pelo
acréscimo verificado em 11,53% nos Gastos Gerais Administrativos.
Decomposição dos Custos
Rúbricas
2007 2008
Montante (€) (%) Montante (€) (%) Var. (%)
Juros e encargos similares 0 0,00% 0 0,00% 0,00%
Encargos com serviços e comissões
Custos de activos financeiros disponíveis
178.516 7,75% 129.608 5,39% -27,40%
para venda 0 0,00% 0 0,00% n/a
Outros custos de exploração 26.614 1,16% 20.574 0,86% -22,69%
Custos com o pessoal 813.556 35,32% 878.875 36,56% 8,03%
Gastos gerais administrativos 1.156.575 50,21% 1.289.928 53,66% 11,53%
Amortizações do exercício 112.617 4,89% 72.424 3,01% -35,69%
Provisões do exercício 15.745 0,68% 12.458 0,52% -20,88%
Total dos Custos 2.303.622 100,00% 2.403.866 100,00% 4,35%
3.1.3. Resultados
O Resultado Líquido do Exercício foi positivo em 2.977.254,67 euros, valor inferior em 10,8% ao verificado
em 2007, que foi de 3.338.046,78 euros.
Relatório e Contas de 2008
15

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
7.000.000
6.000.000
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
0
2006 2007 2008
Proveitos Custos Res. Exercício
O Produto Bancário apurado no exercício elevou-se a 6.302.079 euros (5,22% inferior ao do período
homólogo de 2007) e o resultado antes de impostos e interesses minoritários atingiu os 4.053.102 euros
(11,03% inferior ao do período homólogo de 2007 que se cifrou em 4.555.815 euros). A estimativa para os
impostos sobre os resultados correntes foi de 1.075.847 euros.
3.2. Caracterização Financeira
O Activo líquido da sociedade no final do ano elevava-se a 7.622.466,85 euros. As rubricas do activo eram
Disponibilidades (85.617 euros), outros Aplicações em Instituições de Crédito (5.960.000 euros), Activos
Financeiros Disponíveis para Venda (59.151 euros), Activos Tangíveis e Intangíveis Líquido (189.623 euros),
Activos por Impostos Correntes e Diferidos (30.090 euros) e Outros Activos (1.297.985euros).
No Passivo figuravam Exigibilidades – “Outros Passivos” – no valor de 1.453.588 euros, Passivos por
Impostos Diferidos no montante de 13.177 euros e Provisões no valor de 83.294 euros. O Capital Próprio da
sociedade em 31 de Dezembro de 2008 ascendia a 6.072.408 euros, sendo os capitais próprios constituídos
por 1.550.000 euros de Capital Social, 3.375 euros de Reservas de Reavaliação, 1.541.778 euros de Outras
Reservas e Resultados Transitados e o Resultado do Exercício de 2.977.255 euros.
9.000.000
8.000.000
7.000.000
6.000.000
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
4. Perspectivas Futuras
0
2006 2007 2008
Activo Passivo Capitais Próprios
A Administração da Finivalor – S.G.F.M., S.A., tem como objectivo para o ano de 2009 encetar a recuperação
dos montantes sob gestão e procurar melhorar a performance dos fundos e carteiras por si geridos, não
obstante a conjuntura económica nacional e internacional. Constitui, ainda, objectivo relevante prosseguir-se
o esforço de qualificação dos métodos de gestão e controlo. Nesse âmbito a sociedade irá promover em 2009
a entrada em produção da nova aplicação informática de gestão de fundos imobiliários.
Relatório e Contas de 2008
16

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
5. Proposta de Aplicação de Resultados
Tendo em consideração as disposições legais e estatutárias em vigor, nomeadamente o número um do artigo
295º do Código das Sociedades Comerciais e o artigo 97º do Regime Geral das Instituições de Crédito e das
Sociedades Financeiras, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação do Resultado Líquido
apurado no exercício no montante de 2.977.254,67 euros (dois milhões, novecentos e setenta e sete mil,
duzentos e cinquenta e quatro euros e sessenta e sete cêntimos):
Reservas Legais: 297.725,47 euros
Resultados Transitados: 4.529,20 euros
Dividendos: 2.675.000 euros
6. Considerações Finais
O Conselho de Administração entende ser seu dever deixar expressos os seguintes agradecimentos:
Ao Accionista Único pela confiança com que nos privilegiou;
Aos Colaboradores da sociedade pelo empenho e dedicação que souberam colocar no desempenho das
suas funções;
Aos Órgãos Sociais, Mesa da Assembleia-geral, Fiscal Único e auditores dos fundos pela cooperação
demonstrada;
Ao Finibanco, S.A., designadamente ao seu Conselho de Administração, e à sua rede de balcões pelo
apoio prestado;
Ao Banco de Portugal e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, pelo espírito de colaboração
sempre evidenciado.
Lisboa, 30 de Janeiro de 2009
O Conselho de Administração,
Jorge Manuel de Carvalho Pereira
Francisco Manuel Paranhos Ferreira da Silva
Relatório e Contas de 2008
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Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Júlio do Nascimento Ceirão
Relatório e Contas de 2008
18

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Anexo ao Relatório de Gestão
Informação relativa aos artigos 447º e 448º do Código das Sociedades Comerciais.
• Artigo 447º do C.S.C.:
• Artigo 448º do C.S.C.:
Durante o ano de 2008 os órgãos de administração e fiscalização da Finivalor -
S.G.F.M., S.A. não detiveram quaisquer acções desta sociedade.
Accionistas detentores de, pelo menos, um décimo do Capital Social:
Finibanco Holding, S.G.P.S., S.A. ………………………..……………….100%.
Relatório e Contas de 2008
19

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
III. – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Relatório e Contas de 2008
20

Código das
Contas
Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Activo
Valor antes de
imparidade e
amortizações
Imparidade e
amortizações
Relatório e Contas de 2008 21
(em Euro)
Valor líquido Ano Anterior Código das Contas Passivo e Capital 2008-12-31 Ano Anterior
11 Disponibilidades em outras instituições de crédito 85,617.48 85,617.48 124,944.74 47 Provisões 83,294.33 85,123.73
18 Activos financeiros disponíveis para venda 59,151.00 0.00 59,151.00 129,420.00 49 Passivos por Impostos Diferidos 13,176.66 22,110.11
13 Aplicações em instituições de crédito 5,960,000.00 0.00 5,960,000.00 6,350,000.00
27-360 Outros activos tangíveis 329,841.83 207,048.27 122,793.56 63,110.92
29-361 Activos intangíveis 198,135.89 131,306.29 66,829.60 68,860.07
300 Activos por impostos correntes 1,033.46 1,033.46 953.06
301 Activos por impostos diferidos 29,056.62 29,056.62 45,047.53
Provisões técnicas de resseguro cedido
FINIVALOR - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A.
Sede: Av. de Berna, n.º 10 - 1050-040 LISBOA
Capital Social: 1.550.000 Euros
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob o n.º 503809810
Pessoa Colectiva n.º 503.809.810
2008-12-31
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
500+502+51+52+54 Outros passivos 1,453,588.30 2,084,526.85
Total de Passivo 1,550,059.29 2,191,760.69
55 Capital 1,550,000.00 1,550,000.00
58+59 Reservas de reavaliação 3,374.62 2,495.78
60+61 Outras reservas e resultados transitados 1,541,778.27 1,237,583.54
31+33+34+501 Outros activos 1,297,985.13 0.00 1,297,985.13 1,537,550.47 Resultado do exercício 2,977,254.67 3,338,046.78
Total de Capital 6,072,407.56 6,128,126.10
Total de Activo 7,960,821.41 338,354.56 7,622,466.85 8,319,886.79 Total de Passivo + Capital 7,622,466.85 8,319,886.79
A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
FINIVALOR - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A.
Sede: Av. de Berna, 10 - 1050-040 Lisboa
Capital Social: 1.550.000 Euros
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob o n.º 503809810
Pessoa colectiva n.º 503.809.810
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
Contas Rubricas
Notas/
Quadros
anexos
(em Euro)
2008-12-31 2007-12-31
79 Juros e rendimentos similares 271,971.21 213,681.46
Juros e encargos similares 0.00 0.00
Margem financeira 271,971.21 213,681.46
82 Rendimentos de instrumentos de capital 0.00 0.00
81 Rendimentos de serviços e comissões 6,145,911.16 6,629,830.44
68 Encargos com serviços e comissões 129,608.05 178,515.53
-694+834 Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 0.00 0.00
-69-75-72+839+84 Outros resultados de exploração 13,804.48 ( 15,522.01)
Produto bancário 6,302,078.80 6,649,474.36
70 Custos com pessoal 878,875.05 813,555.96
71 Gastos gerais administrativos 1,289,927.91 1,156,574.64
77 Amortizações do exercício 72,423.59 112,617.02
78-88 Provisões líquidas de reposições e anulações 7,750.60 10,911.59
Resultado antes de impostos e de interesses minoritários 4,053,101.65 4,555,815.15
Impostos 1,075,846.98 1,217,768.37
65 Correntes 1,067,905.37 1,213,370.87
74-86 Diferidos 7,941.61 4,397.50
Resultado após impostos antes de interesses minoritários 2,977,254.67 3,338,046.78
Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas 0.00 0.00
Interesses minoritários 0.00 0.00
Resultado do exercício 2,977,254.67 3,338,046.78
A TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas de 2008 22

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Método Directo
FINIVALOR - Sociedade Gestora de fundos Mobiliários, SA
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Rubricas
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Exercícios
31-12-2008 31-12-2007
Recebimentos
Venda de Titulos 99,662.00
Reembolso de Titulos
Recebimentos de Juros 5,308.11 3,900.95
Liquidação Aplicações Financeiras 139,785,000.00 121,460,000.00
Juros e Proveitos Similares 263,831.53 203,794.43
140,153,801.64 121,667,695.38
Pagamentos
Constituição Aplicações Financeiras 139,395,000.00 123,660,000.00
Activos Tangíveis 280,962.91 10,366.43
Activos Intangíveis 6,608.00 8,208.60
Compra de Titulos 28,197.30 28,980.23
139,710,768.21 123,707,555.26
Fluxos das Actividades de Investimento 443,033.43 -2,039,859.88
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Em 31 de Dezembro de 2008
Recebimentos
Comissão de Gestão/Performance 5,232,117.28 5,490,359.34
Comissão de Distribuição/Liquidação 91,301.21 206,086.58
Comissões de Subscrição/Resgate 511,796.57 398,422.82
Comissões Gestão Patrimónios/Finicarteira 648,588.60 551,037.65
Outros Relativos à Actividade Operacional 674,043.03 142,355.98
7,157,846.69 6,788,262.37
Pagamentos
Pagamentos a Fornecedores 487,201.68 421,022.01
Pagamentos ao Pessoal 668,010.03 407,116.95
Pagamentos ao Finibanco 821,232.61 770,929.71
Entrega Fundo de Pensões 89,200.00 66,000.00
Outros Relativos à Actividade Operacional 1,835,528.19 992,327.96
3,901,172.51 2,657,396.63
Fluxo das Actividades Operacionais 3,256,674.18 4,130,865.74
Relatório e Contas de 2008 23

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Método Directo
FINIVALOR - Sociedade Gestora de fundos Mobiliários, SA
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Rubricas
Em 31 de Dezembro de 2008
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos
Aumento de Capital pela Inc. das Sociedades Fundidas
Exercícios
31-12-2008 31-12-2007
0.00 0.00
Pagamentos
Dividendos 3,000,000.00 1,600,000.00
IRC de 2007 739,034.87 473,638.33
3,739,034.87 2,073,638.33
Fluxo das Actividades de Financiamento -3,739,034.87 -2,073,638.33
Aumento (Reduções) Caixa e seus Equivalentes -39,327.26 17,367.53
Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período 124,944.74 107,577.21
Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 85,617.48 124,944.74
Relatório e Contas de 2008 24

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IV. – NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Relatório e Contas de 2008 25

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Informação Geral
Notas às Demonstrações Financeiras
em 31 de Dezembro de 2008
(Valores expressos em Euros)
A Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. foi constituída por escritura pública em 20 de Janeiro
de 1997, com um Capital Social de 374.098,42 euros, iniciou a actividade fiscal em 29 de Janeiro de 1997 e a
administração de fundos de investimento mobiliário em meados de Abril de 1997.
Por escritura pública realizada em 18 de Novembro de 1998, procedeu ao reforço do capital social de 374.098,42
euros para 448.918,11 euros.
No dia 28 de Setembro de 2001, por força da redenominação e renominalização das acções que constituiam o capital
social, procedeu ao aumento do capital por incorporação de Reservas Livres, no montante de 1.081,89 euros,
passando o mesmo a ser de 450.000 euros.
No dia 29 de Setembro de 2004 foi outorgada a escritura pública de fusão, por incorporação, da Finimus - Sociedade
Gestora de Fundos Imobiliários, S.A. e da Finipatrimónio – Sociedade Gestora de Patrimónios, S.A. na Finivalor. A
fusão produziu efeitos jurídicos na data da escritura e efeitos contabilísticos e fiscais reportados a 1 de Janeiro de
2004, inclusive. Em consequência da fusão, a Finivalor assumiu a posição contratual das sociedades incorporadas em
todos os contratos e relações jurídicas geradoras de direitos e obrigações, garantias reais ou especiais, resultantes ou
não do exercício da actividade prosseguida pelas sociedades incorporadas. Os elementos do activo e do passivo das
sociedades incorporadas foram transferidos para a Finivalor pelos mesmos valores contabilísticos pelos quais se
encontravam registados naquelas sociedades. O capital social foi aumentado em 1.100.000 euros, mediante a emissão
de 220.000 acções ao valor nominal de 5 euros, passando o mesmo a ser de 1.550.000 euros. O objecto social foi
alterado, passando a ser "a gestão de um ou mais organismos de investimento colectivo, incluindo fundos de
investimento mobiliário e imobiliário, nos termos que a lei permite, assim como a gestão discricionária e
individualizada de carteiras por conta de outrem, com base em mandato conferido pelos investidores e ainda a
consultoria para investimento. A sociedade pode, igualmente, exercer outras actividades que sejam permitidas por lei
ou venham a ser legalmente consentidas."
A totalidade das acções representativas do capital social, 310.000 ao valor nominal de 5 euros cada, são detidas na
totalidade pela Finibanco Holding, S.G.P.S., S.A., accionista único.
A Sociedade tem sede social na Avenida de Berna, n.º 10, em Lisboa.
Bases de apresentação e principais critérios contabilísticos
• Bases de apresentação
As demonstrações financeiras individuais da sociedade foram preparadas pela primeira vez de acordo com as
Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) conforme definido no Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal.
As NCA baseiam-se nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas, por
Regulamento da União Europeia, com excepção das seguintes áreas:
Relatório e Contas de 2008 26

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
• Benefícios dos empregados, através do estabelecimento de um período de diferimento dos impactos de
transição para IAS/IFRS;
• Eliminação da opção do justo valor para valorização de activos tangíveis e intangíveis.
As Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas até à data pela Comissão Europeia diferem da versão
integral em vigor das IFRS/IAS publicadas pelo IASB no que se refere à eliminação de certas restrições na aplicação
da contabilidade de cobertura prevista na IAS 39 – Instrumentos Financeiros – reconhecimento e mensuração.
• Principais políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as
seguintes:
Aplicações em instituições de crédito
Estas aplicações são efectuadas no Finibanco e são valorizadas ao seu justo valor.
Activos financeiros disponíveis para venda
São classificados nesta rubrica os instrumentos financeiros que a sociedade possui na sua carteira. São
registados pelo custo de aquisição, sendo que mensalmente o seu valor é ajustado ao preço de mercado. O
ajustamento pode ser positivo ou negativo e é efectuado directamente em Reservas. Em simultâneo, é
calculado o imposto diferido decorrente desse ajustamento. Os juros corridos são registados como proveitos
a receber.
Valores a receber de outros devedores (contas a receber)
Este conceito abrange as posições credoras resultantes de operações com terceiros realizadas no âmbito da
actividade da Sociedade. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais.
O valor dos activos incluídos nesta categoria é objecto de correcção, de acordo com critérios de rigor e
prudência, de forma a reflectir, a todo o tempo, o seu valor realizável. Esta correcção não pode ser inferior
ao que for estabelecido por Aviso do Banco de Portugal, como quadro mínimo de referência para a
constituição de provisões.
Outros activos tangíveis
Os outros activos tangíveis são valorizados ao custo de aquisição, suportando depreciações em duodécimos,
pelo método das quotas constantes, às taxas anuais máximas previstas no Decreto Regulamentar nº 2/90 de
12 de Janeiro, que se consideram traduzir razoavelmente a vida útil estimada dos bens ao serviço da
sociedade:
Activos intangíveis
ANOS
Máquinas, aparelhos e ferramentas 5 a 8
Mobiliário e material 4 a 10
Material de transporte 4
Equipamento informático 3
Outro equipamento 8
Os Activos intangíveis, que incluem os sistemas de tratamento automático de dados (software), são
registados ao custo de aquisição, sendo amortizados de forma linear ao longo da vida útil esperada (em
regra 3 anos).
Na fase de costumização do software, os adiantamentos efectuados são contabilizados na conta Activos
intangíveis em curso até à sua entrada em produção, momento em que são transferidos para a conta Activos
intangíveis.
Relatório e Contas de 2008 27

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Benefícios aos empregados
Plano de pensões de reforma por benefício definido
Em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho celebrado com os sindicatos e vigente para o Sector
Bancário, a Finivalor assumiu o compromisso de atribuir aos seus empregados ou às suas famílias
prestações pecuniárias a título de reforma antecipada, invalidez ou sobrevivência. Estas prestações
consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela
salarial negociada anualmente para o pessoal no activo.
Para a cobertura destas responsabilidades, a Finivalor dispõe de um Fundo de Pensões autónomo gerido por
entidade independente para os quais são realizadas contribuições anuais.
A Finivalor procede à avaliação das responsabilidades por serviços passados dos seus trabalhadores, tendo
em consideração a posição que assumiu no momento de adesão ao ACTV, na qual prevê que a sua
responsabilidade é determinada apenas a partir da data de admissão na Finivalor e não na data de admissão
dos seus trabalhadores no sector bancário. Consequentemente, a parcela de responsabilidades afecta ao
período entre a data de admissão no sector bancário e a data de admissão na Finivalor será imputável às
anteriores entidades financeiras, pelo que estas responsabilidades por serviços passados não são asseguradas
pelo Fundo de Pensões da Finivalor.
As responsabilidades com benefícios dos trabalhadores foram reconhecidas de acordo com as regras
definidas pela IAS 19.
O passivo ou activo reconhecido no balanço corresponde à diferença entre o valor actual das
responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos do fundo de pensões, considerando ajustamentos
relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base
anual por actuários independentes, utilizando o método “Projected Unit Credit”, e pressupostos actuariais
considerados adequados (nota 19). A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de
desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade,
denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento
similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os
valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de
pensões são diferidos no balanço (“corredor”), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades
por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano
anterior. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por
contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos
pelo plano.
Na data de transição para as NCA´s, a Finivalor adoptou a possibilidade permitida pela IFRS 1 de não
recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos.
Em Dezembro de 2005 o Banco de Portugal, através do Aviso 12/2005, veio introduzir alterações ao Aviso
12/2001. Tendo a Finivalor, em matéria de Fundo de Pensões, e com referência a 31 de Dezembro de 2005,
ajustado quer os pressupostos financeiros, quer a tábua de mortalidade, procedeu ao registo contabilístico
dos impactos decorrentes destas alterações de acordo com os artigos 13-A e 13-B, aditados ao Aviso
12/2001 pelo referido Aviso 12/2005.
Deste modo o acréscimo de responsabilidades decorrente da alteração dos pressupostos financeiros, foi
registado na conta de Despesas com encargo diferido, que serão levados a Resultados Transitados durante
um período de 5 anos, posteriormente através do Aviso nº 7/2008 do Banco de Portugal foi introduzido um
período adicional de três anos. Os valores que ainda não foram relevados como custo, estão registados em
Outros Activos (nota 6).
Relatório e Contas de 2008 28

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Outros benefícios
Para além das pensões, a Finivalor tem ainda outras responsabilidades por benefícios aos trabalhadores,
incluindo responsabilidades com assistência médica (SAMS), Subsídio por morte e Prémio de Antiguidade
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais,
de forma similar às responsabilidades com pensões.
No exercício de 2007 as responsabilidades com SAMS e Subsídio por Morte passaram a ser financiados
através do Fundo de Pensões anteriormente referido.
As responsabilidades com Prémio de Antiguidade são registadas na rubrica de “ Outros passivos” por
contrapartida da rubrica de resultados “Custos com o pessoal”.
Pessoal
Provisões
Os colaboradores cedidos, cujo vínculo laboral é ao Finibanco S.A., são remunerados directamente pela
sociedade cessionária sendo o respectivo custo facturado à Finivalor e registado na rubrica Outros
Serviços Especializados, os colaboradores da sociedade são pagos directamente pela mesma.
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva), resultante de
eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com
fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa da Finivalor de eventuais montantes que será
necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. As Provisões constituídas
são:
• Provisões Para Riscos Gerais de Crédito
O montante a aprovisionar é calculado mediante a aplicação da percentagem de 1% sobre o crédito
concedido, ao qual se equiparam, nos termos do referido Aviso, as posições credoras das instituições
resultantes da prestação de serviços, da venda de activos e de outras operações de natureza análoga.
• Provisões Para Contingências Fiscais
Pretende-se fazer face a responsabilidades prováveis que decorram para a Sociedade da actividade
desenvolvida na gestão dos activos mobiliários, imobiliários e gestão de patrimónios.
• Outras Provisões
Nos termos do determinado pela CMVM, esta sociedade procedeu ao recálculo do valor das unidades
de participação dos fundos que incluem acções nas respectivas carteiras, com o fundamento de ser
alterada a contabilização dos dividendos desde a data da constituição dos fundos. Para fazer face aos
eventuais pedidos de indemnização pelos participantes, foi constituída esta provisão.
• Reconhecimento de custos e proveitos
Em geral, os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações, de
acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida
que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são
reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados fluam para a
empresa e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
• Impostos Sobre os Lucros
A Finivalor optou no exercício de 2003, e por um período de cinco exercícios, pela aplicação do
Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (RETGS) regulado pelo artigo 63.º do
Relatório e Contas de 2008 29

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Código do I.R.C., sendo a sociedade dominante a Finibanco Holding, S.G.P.S., S.A.
A sociedade dominante, que no âmbito do RETGS assume a responsabilidade pelo apuramento e
entrega ao Estado do imposto do grupo, definiu que: as sociedades dominadas deverão proceder ao
apuramento do imposto nos moldes em que o fariam caso não se verificasse a aplicação do referido
regime, devendo o montante a recuperar, ou a pagar, ser registado nas respectivas contas.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto
diferido.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base mensal, utilizando
as taxas de tributação que se prevê estejam em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que
correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por
impostos diferidos são sempre registados.
A taxa de derrama sofreu alteração em 2007, tendo passado a ter a natureza de uma sobretaxa de 1,5%
que vai acrescer à taxa de IRC, os impostos diferidos registados em 2006 foram calculados de acordo
com a taxa da derrama em vigor que foi de 10%.
A estimativa para impostos sobre lucros desta sociedade foi calculada tendo por base a taxa normal de
I.R.C. (25% no presente exercício), acrescida de 1,5 % para Derrama.
Nota 1 - DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÔES DE CRÉDITO
O detalhe da rubrica "Disponibilidades em outras instituições de crédito" em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de
Dezembro de 2007 é como se segue:
31-12-2008 31-12-2007
Disponibilidades sobre Instituições de Crédito no país
Depósitos à Ordem 85.617,48 124.944,74
85.617,48 124.944,74
Nota 2 - ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
O detalhe da rubrica de “activos financeiros disponíveis para venda” é apresentado no Anexo I
Nota 3 - APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
O detalhe da rubrica de “aplicações em instituições de crédito” era, em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro
de 2007, como a seguir se demonstra:
31-12-2008 31-12-2007
Aplicações em instituições de crédito
No País
Depósitos a Prazo até 3 meses 5.960.000,00 6.350.000,00
5.960.000,00 6.350.000,00
Relatório e Contas de 2008 30

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O valor de 3.400.000,00 € foi contratado com uma taxa de 4,90% e o restante foi com uma taxa de 2,40%.
Nota 4 - OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS
Os movimentos e saldos dos activos tangíveis figuram no anexo II
Nota 5 - ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES E IMPOSTOS DIFERIDOS
Os saldos, em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 em “activos por impostos correntes e diferidos”
são detalhados como a seguir se demonstra:
31-12-2008 31-12-2007
Activos por impostos correntes
IRC a recuperar 1.033,46 953,06
Activos por impostos diferidos
Diferenças temporárias
1.033,46 953,06
Em activos 29.056,62 45.047,53
29.056,62 45.047,53
Nesta conta são registados todos os impostos diferidos provenientes dos ajustamentos das NCA’s.
Nota 6 - OUTROS ACTIVOS
O desenvolvimento da rubrica “Outros activos”, em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 é como
segue:
2008-12-31 2007-12-31
Devedores e outras aplicações
Devedores diversos 435,191.78 618,132.36
Outros juros e rendimentos similares 32,297.86 27,379.12
Outros rendimentos a receber 5,000.00 30,000.00
Outras despesas com encargo diferido 123,408.71 165,632.21
Valor Patrimonial do Fundo 702,086.78 696,406.78
Outras contas de regularização 0.00 0.00
1,297,985.13 1,537,550.47
A rubrica de “Devedores diversos” refere-se às comissões da gestão discricionária de carteiras referentes ao 4º
trimestre de 2008, que irão ser recebidas em 2009.
A rubrica de “Outras despesas com encargo diferido” refere-se essencialmente ao diferimento das responsabilidades
com o Fundo de Pensões, Subsídio de Morte e Encargos com o SAMS, resultante da aplicação das NCA’s.
O desenvolvimento da rubrica “Responsabilidades com pensões e outros benefícios”, em 31 de Dezembro de 2008 e
31 de Dezembro de 2007 é como segue:
Relatório e Contas de 2008 31

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
31-12-2008 31-12-2007
Responsabilidades c/pensões e outros benefícios
Responsabilidades totais (nota 9) -705.430,57 -614.540,57
Valor patrimonial do fundo de pensões 702.086,78 696.406,78
Desvios actuariais 23.986,51 -106.823,49
726.073,29 589.583,29
20.642,72 -24.957,28
Nota 7 - PROVISÕES
O desenvolvimento da rubrica “Provisões”, em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 é como segue:
PROVISÕES
Descrição 31-12-2007
Dotações/
Utilização
Anulações/
Reposição
31-12-2008
Para riscos gerais de crédito 6.181,32 2.877,58 4.706,98 4.351,92
Para contigências fiscais 40.000,00 9.580,00 9.580,00 40.000,00
Outras provisões 38.942,41 0,00 0,00 38.942,41
TOTAIS 85.123,73 12.457,58 14.286,98 83.294,33
Nota 8 - PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
.
Os saldos em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 de “passivos por impostos correntes e diferidos”
são detalhados como a seguir se demonstra:
Nota 9 - OUTROS PASSIVOS
31-12-2008 31-12-2007
Passivos por impostos diferidos
Passivos 13.176,66 22.110,11
13.176,66 22.110,11
O desenvolvimento da rubrica “Outros passivos”, em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007, é como
segue:
Relatório e Contas de 2008 32

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
2008-12-31 2007-12-31
Credores e outros recursos
Sector publico administrativo 37,326.43 72,934.45
Cobranças por conta de terceiros 252.66 245.68
Contribuições para outros sistemas de saúde 1,420.37 1,356.13
Credores diversos 343,041.50 897,350.87
Outras operações a regularizar -12,613.01 419.29
369,427.95 972,306.42
Respons. c/Fundo de Pensões e out.benefícios
Responsabilidades totais 705,430.57 614,540.57
Desvios actuariais -23,986.51 106,823.49
681,444.06 721,364.06
Encargos a pagar
Outros encargos a pagar 402,716.29 390,856.37
402,716.29 390,856.37
1,453,588.30 2,084,526.85
O desenvolvimento das responsabilidades totais com o Fundo de Pensões consta na nota 6.
A rubrica de “Credores diversos” inclui IRC a pagar no montante de 201.712,37 euros (739.034,87 euros em 2007).
A rubrica de “Outros encargos a pagar” refere-se essencialmente aos custos com férias, subsídio de férias,
respectivos encargos e prémios a pagar em 2009 ao pessoal da Finivalor e ao pessoal cedido pelo Finibanco.
Nota 10 - CAPITAL
Em 31 de Dezembro de 2008, o capital subscrito da Finivalor – Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, SA, é de
1.550.000 Euros e encontra-se integralmente realizado.
Em 31 de Dezembro de 2008, o Finibanco Holding, S.A. detinha 100,00% das acções representativas do capital
social da Finivalor.
Não existem partes de capital beneficiárias, obrigações convertíveis nem títulos ou direitos similares.
Nota 11 - MARGEM FINANCEIRA
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a margem financeira detalha-se da seguinte forma:
31-12-2008 31-12-2007
Juros e rendimentos similares de:
Disponibilidades outras instituições de crédito 5.848,63 4.070,79
Aplicações em instituições de crédito 263.015,84 204.974,93
268.864,47 209.045,72
Outros activos financeiros
Activos disponivéis para venda 3.106,74 4.635,74
271.971,21 213.681,46
Relatório e Contas de 2008 33

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Nota 12 - RENDIMENTOS E ENCARGOS DE E COM SERVIÇOS E COMISSÕES
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica “rendimentos e encargos de e com serviços e comissões” detalha-se
da seguinte forma:
31-12-2008 31-12-2007
Rendimentos de serviços e comissões por:
Serviços prestados 6.027.268,21 6.461.251,58
Outras comissões recebidas 118.642,95 168.578,86
Encargos com serviços e comissões por:
6.145.911,16 6.629.830,44
Serviços bancários prestados por terceiros 942,64 1.666,17
Operações realizadas por terceiros 122.707,98 168.078,18
Outras comissões pagas 5.957,43 8.771,18
129.608,05 178.515,53
6.016.303,11 6.451.314,91
Nota 13 - RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica de “resultados de activos financeiros disponíveis para venda”,
detalha-se da seguinte forma:
31-12-2008 31-12-2007
Ganhos em:
Activos financeiros disponiveis para venda 0,00 0,00
0,00 0,00
Nota 14 - OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica “outros resultados de exploração” detalha-se da seguinte forma:
31-12-2008 31-12-2007
Ganhos em:
Outros ganhos e rendimentos operacionais 14.883,45 9.336,22
Outros ganhos e rendimentos financeiros 2.744,95 1.725,37
Outros 16.750,00 30,00
34.378,40 11.091,59
Perdas em :
Outros impostos 715,87 4.264,77
Quotizações e donativos 15.600,00 15.525,00
Outros encargos e gastos operacionais 2.801,66 6.524,13
Outros encargos e gastos financeiros 1.456,39 299,92
20.573,92 26.613,82
13.804,48 -15.522,23
Relatório e Contas de 2008 34

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Nota 15 - CUSTOS COM O PESSOAL
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica “custos com o pessoal” detalha-se da seguinte forma:
31-12-2008 31-12-2007
Remunerações
Dos orgãos de gestão e fiscalização 268.762,75 265.442,23
Remuneração de Empregados 457.405,45 411.260,50
Encargos Sociais Obrigatórios
Encargos relativos a remunerações 97.929,54 84.730,43
Outros encargos sociais obrigatórios 2.144,97 2.385,72
Encargos relativos ao Fundo de Pensões 35.822,81 47.156,76
Outros custos com o pessoal 16.809,53 2.580,32
878.875,05 813.555,96
O efectivo médio anual de trabalhadores ao serviço, por categorias decompõe-se da seguinte forma:
31-12-2008 31-12-2007
Administração 3 3
Técnicos 9 7
Administrativos 5 4
Outros 0 1
17 15
Nota 16 - GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica “gastos gerais administrativos” detalha-se da seguinte forma:
Com fornecimentos :
31-12-2008 31-12-2007
Água, energia e combustíveis 17.624,25 14.014,64
Material de consumo corrente 6.351,41 7.589,12
Publicações 2.126,34 7.098,08
Outros fornecimentos de terceiros 515,48 2.624,17
26.617,48 31.326,01
Com serviços :
Rendas e alugueres 104.719,93 93.684,63
Comunicações 15.186,33 14.000,08
Deslocações, estadas e representação 35.761,77 35.640,85
Publicidade e edição de publicações 2.344,61 738,26
Conservação e reparação 11.100,63 17.852,47
Formação de pessoal 4.548,50 3.922,72
Seguros 13.588,93 8.398,20
Serviços especializados 289.534,67 295.471,17
Outros serviços de terceiros 786.525,06 655.540,25
1.263.310,43 1.125.248,63
1.289.927,91 1.156.574,64
Relatório e Contas de 2008 35

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Nota 17 - AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica “amortizações do exercício” detalha-se da seguinte forma:
Amortizações:
2008-12-31 2007-12-31
Amortizações de outros activos tangíveis 67,283.88 56,634.91
Ajustamentos de outros activos tangíveis -515.76 -1,886.39
66,768.12 54,748.52
Amortizações de outros activos intangíveis 5,655.47 57,868.50
Ajustamentos de outros activos intangíveis 0.00 0.00
5,655.47 57,868.50
Nota 18 - IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS
72,423.59 112,617.02
A diferença entre os impostos calculados à taxa legal e os impostos calculados à taxa efectiva em 31 de Dezembro de
2008 e 2007 pode ser explicada como a seguir se demonstra:
31-12-2008 31-12-2007
Imposto corrente:
1. Resultado antes de impostos base 4.045.160,04 4.551.417,65
Impacto no Resultado Liquído da passagem para NCA's 0,00 0,00
4.045.160,04 4.551.417,65
2. Taxa legal de imposto (IRC+Derrama) 26,50% 26,50%
3. Carga fiscal normal (1*2) 1.071.967,41 1.206.125,68
4. Efeito fiscal de gastos que não são dedutíveis 17.749,00 42.152,74
4.1. Provisões não dedutíveis 3.301,26 4.172,44
4.2. Custos com o Fundo de Pensões 1.044,90 15.697,51
4.3. Impostos diferidos activos não aceites como custo 7.142,15 20.248,03
4.4. Outros custos não dedutíveis 6.260,69 2.034,76
5. Efeito fiscal de rendimentos que não são tributáveis -32.068,08 -40.024,70
5.1. Redução de provisões não tributadas -1.247,35 -1.280,86
5.2. Rendimentos com o Fundo de Pensões -12.662,10 -15.167,81
5.2. Impostos diferidos passivos não aceites como rend. -5.037,62 -19.082,69
5.2. Outros rendimentos não dedutíveis -13.121,00 -4.493,34
8.Lucro tributável (3+4+5-6+7) 1.057.648,33 1.208.253,72
9. Tributações autónomas 10.257,04 5.117,15
10. Imposto total (8 + 9) 1.067.905,37 1.213.370,87
11. Taxa efectiva (10/1) 26,40% 26,66%
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das
autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, Imposto Municipal de Sisa
e Imposto sobre as Sucessões e Doações), pelo que as declarações fiscais dos exercícios de 2003 a 2007 poderão ser,
Relatório e Contas de 2008 36

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
assim, sujeitas a revisão.
Adicionalmente, de acordo com o artigo 57º do Código do IRC, a Direcção Geral dos Impostos poderá efectuar as
correcções que considere necessárias para a determinação do lucro tributável sempre que, em virtude de relações
especiais entre o contribuinte e outra pessoa, sujeita ou não a IRC, tenham sido estabelecidas condições diferentes
das que seriam normalmente acordadas entre pessoas independentes, conduzindo a que o resultado apurado seja
diverso do que se apuraria na ausência dessas relações.
No entanto, a Administração entende que as eventuais correcções, se algumas, resultantes de diferentes
interpretações da legislação vigente por parte das autoridades fiscais não deverão ter um efeito significativo nas
demonstrações financeiras anexas.
Nota 19 - RESPONSABILIDADES POR PENSÕES DE REFORMA E SOBREVIVÊNCIA
Em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho celebrado com os sindicatos e vigente para o Sector
Bancário, o Grupo assumiu o compromisso de atribuir aos seus empregados ou às suas famílias prestações
pecuniárias a título de reforma por velhice, reforma antecipada, invalidez ou sobrevivência. Estas prestações
consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial
negociada anualmente para o pessoal no activo.
Baseado em pareceres de peritos independentes e na cláusula de adesão da Finivalor ao ACTV, não é considerada no
cálculo das responsabilidades a parcela relativa ao período entre a data de admissão de cada funcionário ao sistema
bancário e a data de admissão na Finivalor, quando aplicável.
O estudo actuarial para efeitos de cálculo das responsabilidades por serviços passados reportados a 31 de Dezembro
de 2008 e 2007 foi efectuado pela CGD Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA.
• Pressupostos actuariais
Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados no estudo actuarial para efeitos de cálculo das
responsabilidades do plano de pensões reportados a 31 de Dezembro de 2008 e 2007, efectuados pela CGD Pensões
– Sociedade Gestora de Fundo de Pensões, S.A., foram:
31-12-2008 31-12-2007
Esquema de benefícios O estabelecido no ACTV O estabelecido no ACTV
do Sector Bancário do Sector Bancário
Método actuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit
Method Method
Tábua de Mortalidade TV 88/90 TV 88/90
Tábua de Invalídez EVK 80 EVK 80
Taxa anual de crescimento actuarial 3% 3%
Taxa anual de rendimento dos activos do fundo 5% 5%
Taxa de desconto 5,25% 5,25%
Taxa de crescimento das pensões 3,00% 3,00%
Relatório e Contas de 2008 37

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
• População
31-12-2008 31-12-2007
Empregados no activo 7 7
Participantes com direitos adquiridos 5 4
12 11
• Valores reconhecidos no Balanço
Em 31 de Dezembro de 2007
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
Valor actual das responsabilidades por serviços
passados
1. Activos e direitos adquiridos 570.791,17 30.070,40 13.679,00 614.540,57
2. Pensionistas 0,00
3. Total das responsabilidades por serviços passados (1+2)
570.791,17 30.070,40 13.679,00 614.540,57
4. Justo valor dos activos do Fundo de Pensões 621.704,35 59.196,02 15.506,41 696.406,78
5. Passivo reconhecido no Balanço (3-4) - - - 0,00
6. Activo reconhecido no Balanço (4-3) 50.913,18 29.125,62 1.827,41 81.866,21
7. % de cobertura de financiamento 108,92% 196,86% 113,38%
Em 31 de Dezembro de 2008
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
Valor actual das responsabilidades por serviços
passados
1. Activos e direitos adquiridos 656.815,00 32.667,00 15.944,00 705.426,00
2. Pensionistas 0,00
3. Total das responsabilidades por serviços passados (1+2)
656.815,00 32.667,00 15.944,00 705.426,00
4. Justo valor dos activos do Fundo de Pensões 634.344,01 52.096,70 15.646,75 702.087,46
5. Passivo reconhecido no Balanço (3-4) - - 0,00
6. Activo reconhecido no Balanço (4-3) -22.470,99 19.429,70 -297,25 -3.338,54
7. % de cobertura de financiamento 96,58% 159,48% 98,14%
Relatório e Contas de 2008 38

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Em 31 de Dezembro de 2007
Responsabilidades por serviços passados ainda não
reconhecidos como custo
1. Perdas/(ganhos) actuariais resultantes de diferenças entre
pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores
efectivamente realizados
1.1 Reconhecidos como flutuação de valores
1.2 Reconhecidos como despesas com custo diferido
2. Perdas/ (ganhos) actuariais resultantes de alteração de
pressupostos actuariais e financeiros
2.1 Reconhecidos como flutuação de valores
2.2 Reconhecidos como despesas com encargo diferido
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
A amortizar por resultados transitados em 5 anos 111.284,96 4.162,62 115.447,58
A amortizar por resultados transitados em 7 anos 15.835,32 15.835,32
3. Responsabilidades a amortizar (1.2+2.2) 111.284,96 15.835,32 4.162,62 131.282,90
Em 31 de Dezembro de 2008:
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
Responsabilidades por serviços passados ainda não
reconhecidos como custo
1. Perdas/(ganhos) actuariais resultantes de diferenças entre
pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores
efectivamente realizados
1.1 Reconhecidos como flutuação de valores
1.2 Reconhecidos como despesas com custo diferido
2. Perdas/ (ganhos) actuariais resultantes de alteração de
pressupostos actuariais e financeiros
2.1 Reconhecidos como flutuação de valores
2.2 Reconhecidos como despesas com encargo diferido
A amortizar por resultados transitados em 5 anos 84.306,78 3.153,50 87.460,28
A amortizar por resultados transitados em 7 anos 13.301,66 13.301,66
3. Responsabilidades a amortizar (1.2+2.2) 84.306,78 13.301,66 3.153,50 100.761,94
Relatório e Contas de 2008 39

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
• Acréscimo anual no valor actual das responsabilidades por serviços passados
Em 31 de Dezembro de 2007
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
1. Valor actual das responsabilidades no início do exercício
537.284,81 28.784,90 14.092,10 580.161,81
2. Custos do serviço corrente 52.991,86 3.451,30 1.962,65 58.405,81
3. Custo de juros 28.581,88 1.467,23 634,14 30.683,25
4. Pensões Pagas
5. Perdas e ganhos actuariais
Por diferenças entre os pressupostos e valores realizados
0,00 0,00 0,00 0,00
-48.067,38 -3.633,03 -3.009,89 -54.710,30
6. Acréscimo anual de responsabilidades (2+3-4+5)
7. Valor actual das responsabilidades no fim do exercício
33.506,36 1.285,50 -413,10 34.378,76
(1+6) 570.791,17 30.070,40 13.679,00 614.540,57
Em 31 de Dezembro de 2008
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
1. Valor actual das responsabilidades no início do exercício
570.791,17 30.070,40 13.679,00 614.540,57
2. Custos do serviço corrente 44.203,00 2.662,00 1.720,00 48.585,00
3. Custo de juros 29.967,00 1.579,00 718,00 32.264,00
4. Pensões Pagas
5. Perdas e ganhos actuariais
Por diferenças entre os pressupostos e valores realizados
0,00 0,00 0,00 0,00
11.854,00 -1.644,00 -169,00 10.041,00
6. Acréscimo anual de responsabilidades (2+3-4+5) 86.024,00 2.597,00 2.269,00 90.890,00
7. Arredondamentos
8. Valor actual das responsabilidades no fim do exercício
-0,17 -0,40 -4,00 -4,57
(1+6) 656.815,00 32.667,00 15.944,00 705.426,00
• Movimento registado nos activos do Fundo
Em 31 de Dezembro de 2007
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
1. Valor dos activos do Fundo no início do exercício 544.111,57 - - 544.111,57
2. Rendimento Líquido do Fundo 77.592,78 6.896,02 1.806,41 86.295,21
3. Contribuição entregue ao fundo 0,00 52.300,00 13.700,00 66.000,00
7. Valor dos activos do Fundo de pensões no fim do
exercício (1+2+3) 621.704,35 59.196,02 15.506,41 696.406,78
Relatório e Contas de 2008 40

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Em 31 de Dezembro de 2008
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
1. Valor dos activos do Fundo no início do exercício 621.704,35 59.196,02 15.506,41 696.406,78
2. Rendimento Líquido do Fundo 33.295,00 3.093,00 861,00 37.249,00
3. Contribuição entregue ao fundo 87.200,00 0,00 2.000,00 89.200,00
4. (Perdas)/Ganhos actuariais por diferenças entre os
pressupostos e os valores realizados -107.856,00 -10.192,00 -2.721,00 -120.769,00
5. Outras variações 0,66 -0,32 0,34 0,68
7. Valor dos activos do Fundo de pensões no fim do
exercício (1+2+3+4+5) 634.344,01 52.096,70 15.646,75 702.087,46
• As principais categorias de activos do Fundo são as seguintes :
31.12.2008
Valor 31.12.2008 %
31.12.2007
Valor
31.12.2007
%
Terrenos e edifícios 14.919 21,6 6.663 9,6
Acções e unidades de participação 8.352 12,1 29.947 43,1
Obrigações - Dívida pública 23.859 34,5 20.792 29,9
Obrigações - Outros emissores 6.727 9,7 9.031 13,0
Depósitos em instituições de crédito 13.226 19,1 2.450 3,5
Outros 2.053 3,0 587 0,9
69.136 100,0 69.470 100,0
Os montantes deste quadro são expressos em milhares de euro
• Gastos reconhecidos no exercício
Em 31 de Dezembro de 2007
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
Em custos com o pessoal
1. Custo do serviço corrente 52.991,86 3.451,30 1.962,65 58.405,81
2. Custo dos juros 28.581,88 1.467,23 636,14 30.685,25
3. Rendimento esperado dos activos do fundo 29.855,17 0,00 29.855,17
4. Perdas/(ganhos) actuariais
5. Contribuições dos funcionários 4.561,81 4.561,81
6. Outras variações 0,00 0,00
7. Custos com o pessoal (1+2-3+4-5-6) 47.156,76 4.918,53 2.598,79 54.674,08
Relatório e Contas de 2008 41

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Em 31 de Dezembro de 2008
Benefícios de
Reforma SAMS
Subsídio por
morte Total
Em custos com o pessoal
1. Custo do serviço corrente 44.203,00 2.662,00 1.720,00 48.585,00
2. Custo dos juros 29.967,00 1.579,00 718,00 32.264,00
3. Rendimento esperado dos activos do fundo 33.295,00 3.093,00 861,00 37.249,00
4. Perdas/(ganhos) actuariais 0,00
5. Contribuições dos funcionários 5.052,19 5.052,19
6. Outras variações 0,00 0,00
7. Custos com o pessoal (1+2-3+4-5-6) 35.822,81 1.148,00 1.577,00 38.547,81
A Finivalor espera contribuir para o Fundo de Pensões em 49.587 € no exercício de 2009.
Nota 20 - RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o detalhe das rubricas extra-patrimoniais é como segue:
31-12-2008 31-12-2007
Sistemas de Indemnização aos Investidores 107.131,08 90.805,97
Outros Compromissos Irrevogáveis 0,00 0,00
107.131,08 90.805,97
Responsabilidades por prestação de serviços
Valores Administrados pela sociedade
Fundos de Investimento Mobiliários 82.236.256,36 211.382.933,54
Fundos de Investimento Imobiliários 288.276.135,70 262.980.638,77
Gestão de carteiras 56.922.968,42 99.568.589,80
427.435.360,48 573.932.162,11
Nota 21 - RELAÇÕES COM ENTIDADES RELACIONADAS
Os saldos em 31 de Dezembro de 2008 e as transacções ocorridas durante o exercício de 2008 com entidades
relacionadas de acordo com a IAS 24 podem ser resumidas de acordo com o seguinte quadro:
Relatório e Contas de 2008 42

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
1. Contas de Balanço
SALDO
Débito Crédito
Finibanco, S.A.
Disponibilidades 85.617,48
Aplicações em Inst. Crédito 5.960.000,00
Activos Financeiros Disponíveis p/Venda 59.151,00
Devedores Diversos
Fornecedores - Residentes 136.444,69
Finibanco Holding, S.G.P.S., S.A.
Credores Diversos - Residentes
Capital 1.550.000,00
2. Contas de Resultados
Descritivo
Finibanco, S.A.
Comissões 123.650,12
FST - Swift 91,39
Outros Serviços Especializados 786.525,06
Juros Proveitos Equiparados 268.864,47
Finisegur, S.A.
Custos c/ Pessoal - Seguros 2.144,97
FST - Seguros 13.588,93
Finibanco Holding, S.G.P.S., S.A.
FST - Rendas Imóveis 84.169,93
Nota 22 - EVENTOS SUBSEQUENTES
Não se verificaram eventos subsequentes após a data do balanço que, de acordo com o disposto na “IAS 10 –
Acontecimentos após a data de balanço”, implicassem ajustamentos ou divulgações nas demonstrações financeiras.
Lisboa, 30 de Janeiro de 2009
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
Relatório e Contas de 2008 43

Natureza e espécie
Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
Categoria de Activo Instrução
nº23/2004
Código do título
Cotado/
Tipo de País do
Não
emitente emitente
cotado
Mercado
organizado
relevante
Cotação Quantidade
Valor
nominal
Critério
valorimétrico
(1) (2) (3) (4) (S/N) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) Imparidade Outras Capital
Instrumentos de dívida
De dívida pública
OTE4OE - Abril 2006/2011 - 3,20% Activos Financ.Disp.p/ Venda PTOTE4OE0040 Outras PT C Euronext-Lisbon 0,009867 3,000,000 0.0100 Justo Valor 29,601.00 201.00
OTE3OE - Outubro 2005/2015 - 3,35%
De outros emissores públicos
Activos Financ.Disp.p/ Venda PTOTE3OE0017 Outras PT C Euronext-Lisbon 0.009452 3,000,000 0.0100 Justo Valor 29,550.00 1,352.70
De outros emissores
Adquiridos no âmbito de operações de titularização
Equiparados a first loss position
Outros
Valor de
Balanço
Unidade: Euros
Outros
Dívida não subordinada
Dívida subordinada
Total
Instrumentos de capital
6,000,000 59,151.00 0 0 1,553.70 0 0 0 0
Total
Outros
Total
ANEXO I
FINIVALOR - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, SA
Sede: Av. De Berna, nº 10 - 1050 - 040 LISBOA
Capital Social : 1.550.000 Euros
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob o nº 503809810
Pessoa colectiva nº 503.809.810
Inventário de títulos em base individual em 31 de Dezembro de 2008
Relatório e Contas de 2008 44
Valias
(+/-)
Montante
vencido
Correcções de valor % de participação
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Direitos de
voto
Operações
especiais Observações
(12) (13)

Activos Intangíveis
Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
(Em euros)
Movimentos do Exercício Anterior
CONTAS Aquisições Transf. Amortizações Abates Abates Valor
Valor Bruto Amortizações do V.Aquisição V.Amortização Líquido
Acumuladas Exercício 31-12-2008
. Sistemas de tratamento automático de dados 140,722.39 125,650.82 0.00 0.00 5,655.47 0.00 0.00 9,416.10
Activos Tangíveis
. Mobiliário e Material 548.50 548.50 2,879.80 0.00 209.99 0.00 0.00 2,669.81
. Máquinas e Ferramentas 10,544.47 8,960.17 0.00 0.00 466.62 0.00 0.00 1,117.68
. Equipamentos Informáticos 71,340.00 51,665.96 34,314.87 0.00 21,062.39 0.00 0.00 32,926.52
. Instalações interiores 284.89 135.33 0.00 0.00 28.49 0.00 0.00 121.07
. Material de Transporte 159,617.19 118,317.19 102,506.09 0.00 44,899.88 53,000.00 39,750.00 85,656.21
. Equipamento de Segurança 806.02 403.00 0.00 0.00 100.75 0.00 0.00 302.27
. Outros Equipamentos 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
Activos em Curso
ANEXO II
FINIVALOR - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A.
Sede: Av. de Berna, 10 - 1050-040 Lisboa
Capital Social: 1.550.000 Euros
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob o n.º 503809810
Pessoa colectiva n.º 503.809.810
ACTIVOS INTANGÍVEIS E TANGÍVEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
. Activos intangíveis 53,788.50 0.00 3,625.00 0.00 0.00 0.00 0.00 57,413.50
TOTAIS 437,651.96 305,680.97 143,325.76 0.00 72,423.59 53,000.00 39,750.00 189,623.16
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas de 2008 45

Finivalor - Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A. 2009-01-30
V. – RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Relatório e Contas de 2008

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VI. – CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Relatório e Contas de 2008