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Constituição do SISTEMA SOLAR

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Escola Secundária de Lousada<br />

Biologia - Geologia (10º ano)<br />

A TERRA, UM PLANETA MUITO<br />

Formação <strong>do</strong> Sistema Solar<br />

- Teoria da Nébula reformulada<br />

ESPECIAL<br />

<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> Sistema Solar<br />

Prof.ª Eliana Costa Laranjeira


O Universo<br />

“A Terra é um pequeno planeta <strong>do</strong> Sistema<br />

Solar, local <strong>do</strong> Universo onde teve a sua<br />

origem e o seu desenvolvimento. Com a<br />

forma aproximada de uma esfera<br />

achatada nos pólos e com um raio médio<br />

de 6371 Km, descreve uma órbita elíptica,<br />

em senti<strong>do</strong> contrário ao <strong>do</strong>s ponteiros <strong>do</strong><br />

relógio, a uma distância média <strong>do</strong> sol de<br />

150 milhões de Km. A Terra está de tal<br />

mo<strong>do</strong> posicionada que recebe uma<br />

quantidade de energia radiante <strong>do</strong> Sol que<br />

torna possível sustentar a vida. Devi<strong>do</strong> à<br />

sua composição e passa<strong>do</strong> geológico, a<br />

Terra produziu uma hidrosfera e uma<br />

atmosfera protectora que tem sustenta<strong>do</strong><br />

inumeros seres vivos ao longo de milhões<br />

de anos…”<br />

in Programa de Biologia - 10º ano


O Universo


A astronomia na Antiguidade<br />

A Mesopotâmia é uma das regiões<br />

mais conhecidas da nossa história. Um<br />

<strong>do</strong>s povos que mais se destacou nessa<br />

zona, no campo da astronomia, foram<br />

os babilónios.<br />

Criaram várias ferramentas<br />

aritméticas e com elas desenvolveram<br />

a capacidade de prever os<br />

movimentos <strong>do</strong>s astros aparentes,<br />

estrelas, planetas, sol, lua e até<br />

eclipses.<br />

Parte de uma tabuleta babilónica de Sippar, construída<br />

em 870 a.C. Actualmente encontra-se no British<br />

Museum


A astronomia na Antiguidade<br />

A civilização egípcia usou a<br />

habilidade de observar os astros e<br />

suas posições, para criar o calendário<br />

lunar e solar com 12 meses, 30 dias<br />

cada e um feria<strong>do</strong> de 5 dias para que<br />

o total tivesse 365 dias. Tu<strong>do</strong> isso<br />

influencia<strong>do</strong> pela cheia <strong>do</strong> rio Nilo,<br />

principal fonte de sobrevivência<br />

egípcia. Posteriormente houve a<br />

construção das enormes pirâmides (há<br />

5000 anos atrás), túmulos <strong>do</strong>s grandes<br />

faraós. Os seus corre<strong>do</strong>res principais<br />

foram orienta<strong>do</strong>s na direcção <strong>do</strong> eixo<br />

de rotação da Terra.<br />

Com isso, acreditavam que o faraó<br />

morto chegava mais rápi<strong>do</strong> até os<br />

deuses…


A astronomia na Antiguidade<br />

Com a sua aritmética, os Maias (civilização<br />

que vivia na América Central antes da chegada<br />

de Cristovão Colombo), faziam cálculos<br />

astronómicos de notável exatidão.<br />

Conheciam os movimentos <strong>do</strong> Sol, da Lua, de<br />

Vénus e provavelmente de outros astros.<br />

De entre suas construções de pedra destaca-<br />

se o templo de Kukulkan (no México) -<br />

construí<strong>do</strong> no séc. XII. As quatro faces <strong>do</strong><br />

templo estão voltadas para os pontos<br />

cardeais. Nos dias 21 de Março e 23 de<br />

Setembro, quan<strong>do</strong> o dia tem exactamente a<br />

mesma duração da noite, o sol (que incide às<br />

17h e 30min sobre o templo em forma de<br />

pirâmide) projeta uma sombra nos degraus<br />

que forma a imagem de Kukulkan, o deus da<br />

serpente emplumada…


O Universo<br />

http://www.youtube.com/watch?v=abfwdBSRCB4<br />

A missão Apollo 11 pousou na superfície<br />

lunar em 20 de Julho de 1969, num local<br />

chama<strong>do</strong> "Sea of Tranquility" (Mar da<br />

Tranquilidade).<br />

Neil Armstrong e Edwin Aldrin tornaram-<br />

os primeiros homens a caminhar no<br />

solo lunar.


O Universo<br />

ou


A Teoria mais aceite actualmente, ainda que com<br />

alguma controvérsia, é a Teoria <strong>do</strong> Big-Bang.<br />

Há cerca de 12 mil milhões de anos, toda a matéria e energia<br />

estavam concentradas num único ponto, de dimensões reduzidas e<br />

extremamente denso !<br />

E deu-se uma explosão….! O Universo, desde então, continua em<br />

expansão , arrastan<strong>do</strong> consigo galáxias …


Tu<strong>do</strong> começou com a formação <strong>do</strong><br />

“(…) A nova proposta <strong>do</strong>s cientistas é criar uma<br />

geração de acelera<strong>do</strong>res lineares, que disparem<br />

as partículas em linha recta. Dependen<strong>do</strong> de<br />

quem o quiser abrigar, este poderá ser<br />

construí<strong>do</strong> em qualquer parte <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> -<br />

entretanto, o Japão, Rússia, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e<br />

Suíça são possíveis candidatos!”<br />

Universo …<br />

in Ciência Hoje 27-07-2010


Sistema Solar …<br />

… algures no Universo…<br />

A Via Láctea é a galáxia onde está localiza<strong>do</strong> o<br />

Sistema Solar. É uma estrutura constituída por mais<br />

de duzentos biliões de estrelas e tem uma massa de<br />

cerca de um trilião e 750 biliões de massas<br />

solares…


Sistema Solar<br />

…algures na Via Láctea …


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

http://www.youtube.com/watch?v=EJCSRkFnCyA<br />

Tu<strong>do</strong> começou há cerca de 4600<br />

M.a atrás…


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

E para percebermos como se formou o nosso sistema solar não podemos<br />

focar-nos apenas na geologia… É necessária toda uma abordagem<br />

multidisciplinar …!<br />

Física<br />

Química<br />

Biologia<br />

Matemática


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

“O que hoje está explica<strong>do</strong> foi, no passa<strong>do</strong>, apenas imagina<strong>do</strong>.” William Blake<br />

Teoria de Buffon<br />

… O sistema solar formou-se a partir<br />

de um impacto de um cometa com o sol.<br />

Deste choque resultaria a emissão de<br />

filamentos de matéria solar que deram<br />

origem aos restantes planetas …<br />

• Teoria catastrófica<br />

• Pressupunha que o sol tinha de ser mais antigo<br />

que os outros planetas (o que não está<br />

comprova<strong>do</strong>)…


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Immanuel Kant, pensa<strong>do</strong>r alemão que viveu entre 1724 e<br />

1804, foi um <strong>do</strong>s maiores filósofos de to<strong>do</strong>s os tempos.<br />

Autor de livros como “ Crítica da Razão Pura”, ele<br />

influenciou decisivamente o pensamento ocidental em<br />

áreas como a ética e a estética. O que pouca gente sabe<br />

é que ele também foi inova<strong>do</strong>r na astronomia. Em 1755,<br />

Kant escreveu “História Geral da Natureza e Teoria <strong>do</strong><br />

Céu”, obra onde introduz princípios que até hoje são a<br />

base das teorias sobre a formação <strong>do</strong>s planetas e <strong>do</strong><br />

sistema solar.<br />

• Se assim fosse, os gases<br />

ejecta<strong>do</strong>s pelo sol ter-se-iam<br />

espalha<strong>do</strong>, não chegan<strong>do</strong> a<br />

solidificar…<br />

Ele sugeriu que o sistema solar se tinha forma<strong>do</strong> a<br />

partir de uma nuvem (nébula) de pó e gases que<br />

girava em torno de si própria e que terá forma<strong>do</strong><br />

uma estrela no seu centro. Desta estrela, e de tempos<br />

a tempos, iam-se soltan<strong>do</strong> anéis de matéria que<br />

deram origem aos planetas! HIPÓTESE NEBULAR


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Hoje sabemos que “estrelas antigas”<br />

explodem e dispersam grandes volumes de<br />

material sob a forma de gases e poeiras …<br />

e assim se formam nébulas…<br />

Julga-se ainda que alguns restos da nébula<br />

que deu origem ao nosso sistema solar estão<br />

algures espalha<strong>do</strong>s pelo espaço e são<br />

constituí<strong>do</strong>s por átomos de hélio e<br />

hidrogénio…<br />

Nébula = “berços” de estrelas e planetas


Mas como adquiriu o nosso sistema solar a<br />

forma que tem se ele se formou a partir de<br />

uma… nuvem?


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Nuvem de gases e poeira<br />

(nébula) encontrava-se em<br />

lenta rotação sobre si própria<br />

AUMENTA A VELOCIDADE<br />

DE ROTAÇÃO DA NÉBULA<br />

QUE COMEÇA A ADQUIRIR<br />

UMA CONFIGURAÇÃO MAIS<br />

PLANA, SEMELHANTE A UM<br />

DISCO!!!<br />

Pequenas partículas começaram a<br />

atrair-se umas às outras, aumentan<strong>do</strong><br />

a força gravítica da nébula<br />

Contracção de toda a<br />

nébula e aumento da<br />

sua temperatura …


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

AUMENTA A VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DA NÉBULA<br />

QUE COMEÇA A ADQUIRIR UMA CONFIGURAÇÃO<br />

MAIS PLANA, SEMELHANTE A UM DISCO!!!<br />

O material mais denso começa cada vez mais a<br />

concentrar-se no centro da nébula e inicia-se a<br />

formação de uma proto-estrela - o nosso futuro SOL!<br />

(desde logo se iniciam fenómenos de fusão nuclear, em<br />

que núcleos de átomos colidem geran<strong>do</strong>-se um<br />

aumento de temperatura)<br />

Desde o princípio da contracção da nebulosa solar até à formação <strong>do</strong> disco<br />

protoplanetário terão passa<strong>do</strong> 100 mil anos; Até ao início das reacções<br />

termonucleares no interior da estrela terão passa<strong>do</strong> 10 milhões de anos.


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

A nebulosa encontra-se agora mais quente<br />

na região interna, junto ao proto-sol, e mais<br />

fria na região externa ( gradiente de<br />

temperatura). Este arrefecimento gradual<br />

possibilitou a condensação de muitos gases<br />

que se transformarão agora nas suas formas<br />

sólidas (a pressão era demasia<strong>do</strong> baixa para que<br />

se formasssem líqui<strong>do</strong>s) !<br />

Os elementos com maiores temperaturas de<br />

condensação irão condensar na parte mais<br />

interna <strong>do</strong> disco nebular (ex: Metais - Fe; Ni;<br />

Al; e silicatos - material que constitui as rochas) ,<br />

condensação de um tipo de material com<br />

determinada composição química, o que<br />

levou a uma zonação mineralógica de<br />

acor<strong>do</strong> com a distância ao Sol.


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong>


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

A distribuição <strong>do</strong>s materiais da nébula solar foi condicionada pela distância ao sol, dan<strong>do</strong> origem a corpos<br />

com características diferentes. Perto <strong>do</strong> sol, a altas temperaturas , acumularam-se , materiais de ponto de<br />

fusão mais alto, como ferro e silicatos (planetas rochosos ou telúricos). A radiação emitida pelo sol afastou<br />

os elementos químicos menos densos…Mais longe da estrela, a baixas temperaturas, acumularam-se<br />

principalmente materiais de baixo ponto de fusão (planetas gasosos ou gigantes) e enormes quantidades<br />

de hélio e hidrogénio


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Assim, Mercúrio, Vénus, Terra e<br />

Marte são pequenos e rochosos,<br />

mais densos, forma<strong>do</strong>s<br />

essencialmente por ferro e<br />

silicatos…<br />

Os planetas longínquos são ricos em substâncias voláteis<br />

(mantém-se gasosas a baixas temperaturas), pouco densas (as<br />

mais densas já condensaram, mais perto <strong>do</strong> sol) e muito pobres em metais e<br />

silicatos (julga-se que tenham pequenos núcleos rochosos!) Como<br />

são de grandes dimensões, têm força gravítica suficiente para<br />

reter os gases mais leves da nébula!


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

A atracção gravitacional continuou e<br />

pequenas poeiras e partículas sólidas<br />

colidem umas com as outras forman<strong>do</strong><br />

corpos cada vez maiores (PLANETESIMAIS)<br />

e, por isso, com maior força gravítica…<br />

Os planetesimais maiores atraem outros<br />

mais pequenos e assim se vão suceden<strong>do</strong><br />

as colisões e a formação de planetesimais<br />

cada vez maiores: PROTOPLANETAS!


H<br />

I<br />

P<br />

Ó<br />

T<br />

E<br />

S<br />

E<br />

N<br />

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L<br />

A<br />

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R<br />

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F<br />

O<br />

R<br />

M<br />

U<br />

L<br />

A<br />

D<br />

A


Os planetas gasosos, cada vez maiores, tinham uma força gravítica<br />

suficiente para ir reten<strong>do</strong> mais e mais gases da antiga nébula …


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Entre Marte e Júpiter sobreviveu<br />

ainda a chamada cintura de<br />

asteróides. Ao que tu<strong>do</strong> indica<br />

são protoplanetas que nunca<br />

chegaram a formar um planeta<br />

devi<strong>do</strong> às perturbações<br />

gravitacionais causadas por<br />

Júpiter.<br />

Julga-se que a restante matéria<br />

da nebulosa solar, que não foi<br />

incorporada na formação de<br />

nenhum planeta, tenha si<strong>do</strong><br />

ejectada para fora <strong>do</strong> sistema<br />

solar pelo vento solar, na altura<br />

milhares de vezes mais forte <strong>do</strong><br />

que actualmente…


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

FACTOS QUE A<br />

COMPROVAM<br />


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Nuvens de gases e poeiras são comuns no<br />

Universo, inlusivé na nossa galáxia. São constituídas por<br />

hélio, hidrogénio e partícula de silicatos…<br />

Nebulosa Helix<br />

Fora <strong>do</strong> nosso sistema solar já foram<br />

observadas estrelas rodeadas de um disco<br />

de gás e poeira …


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

To<strong>do</strong>s os astros <strong>do</strong> Sistema Solar têm<br />

aproximadamente a mesma idade (4600 M.a.), o que indicia<br />

uma origem comum…<br />

As órbitas <strong>do</strong>s planetas<br />

encontram-se no mesmo<br />

plano o qual está em<br />

alinhamento com o plano<br />

equatorial <strong>do</strong> sol- sugere<br />

que a sua formação se deu<br />

partir de um disco achata<strong>do</strong>…


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

To<strong>do</strong>s os planetas executam o seu movimento de translacção na mesma direcção<br />

- este facto indica que os planetas terão manti<strong>do</strong> a direcção <strong>do</strong> movimento da nébula que os<br />

originou…<br />

À excepção de Vénus e Úrano, to<strong>do</strong>s<br />

os planetas têm um movimento de<br />

rotação no mesmo senti<strong>do</strong> (directo -<br />

contrário ao movimento <strong>do</strong>s ponteiros <strong>do</strong> relógio),<br />

sen<strong>do</strong> que os que se encontram mais<br />

afasta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sol têm um movimento de<br />

rotação mais rápi<strong>do</strong>… facto que vai de<br />

encontro com uma origem a partir de uma<br />

nébula em rotação…


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Perto <strong>do</strong> sol localizam-se os planetas telúricos, densos e forma<strong>do</strong>s por silicatos<br />

e ferro, enquanto que mais distante desta estrela encontram-se os planetas<br />

gigantes, pouco densos, forma<strong>do</strong>s maioritariamento por gases. Esta observação é<br />

concordante com a formação a partir de uma nébula com uma temperatura diferencial ao<br />

longo de toda a sua extensão…<br />

… A existência de meteoritos, asteróides e<br />

cometas …<br />

… Evidências de crateras de impacto - concordantes com a existência <strong>do</strong> fenómeno<br />

de acreção …


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

FACTOS POR<br />

EXPLICAR…


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

FACTOS POR<br />

EXPLICAR…<br />

A baixa velocidade de rotação <strong>do</strong> sol…<br />

Os planetas rochosos<br />

não apresentam igual<br />

dinamismo interno… E<br />

como explicar o<br />

senti<strong>do</strong> retróga<strong>do</strong> de<br />

Vènus e ùrano?


Formação <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

A B<br />

C<br />

A<br />

D<br />

C<br />

B<br />

D<br />

Consegues colocar<br />

por ordem…?


TERRA, um planeta especial<br />

Mas algo está ainda<br />

por explicar …<br />

Como se formaram as<br />

camadas concêntricas que<br />

formam a estrutura interna<br />

da Terra?


TERRA, um planeta especial<br />

PLANETA HOMOGÉNEO<br />

(distribuição regular de ferro, níquel e silicatos)<br />

Material pouco<br />

denso<br />

PLANETA DIFERENCIADO<br />

(3 camadas quimicamente distintas)<br />

Núcleo externo<br />

Ferro Crusta<br />

Manto<br />

Núcleo<br />

interno


TERRA, um planeta especial<br />

Durante o processo de acreção foi-se acumulan<strong>do</strong> calor no nosso planeta.<br />

A partir da Energia cinética<br />

derivada <strong>do</strong> impacto de<br />

planetesimais (a qual se ia<br />

transforman<strong>do</strong> em energia<br />

térmica),<br />

compressão gravítica: a<br />

zona interna <strong>do</strong> planeta<br />

era cada vez mais<br />

comprimida pelo peso das<br />

restantes zonas (o que<br />

também gerava calor)…<br />

e de elementos<br />

radiactivos que se iam<br />

naturalmente<br />

desintegran<strong>do</strong> crian<strong>do</strong><br />

outra enorme fonte de<br />

calor.


TERRA, um planeta especial<br />

Um planetesimal colidin<strong>do</strong> a<br />

uma velocidade de 15/20 km,<br />

transfere tanta energia quanto<br />

a explosão de 100 vezes o seu<br />

peso em dinamite…!


TERRA, um planeta especial<br />

O interior <strong>do</strong> planeta ficava cada vez<br />

mais quente … e a condutividade térmica<br />

das rochas que o compunham era muito<br />

fraca …<br />

… Os materiais<br />

começam a<br />

fundir …


TERRA, um planeta especial<br />

A Terra diferenciou-se estruturalmente<br />

(forman<strong>do</strong>-se camadas) e quimicamente …<br />

Num planeta que se encontra fundi<strong>do</strong><br />

(30 a 60%) os materiais que o<br />

constituem passam a ter alguma<br />

mobilidade … Os menos densos<br />

(Silício, Alumínio, Cálcio, Sódio, etc) migram<br />

para a superfície enquanto que os<br />

mais densos (ferro e níquel) migram<br />

para o centro <strong>do</strong> planeta, forman<strong>do</strong><br />

o seu núcleo metálico… Do manto<br />

fazem parte os elementos de<br />

densidade intermédia!


TERRA, um planeta especial<br />

Pouco denso<br />

Os materiais pouco densos que iam<br />

subin<strong>do</strong>, acabavam por ajudar a<br />

transferir calor e lentamente o planeta<br />

começava a arrefecer … e, por isso, a<br />

solidificar - a crusta é feita de<br />

materiais pouco densos (ainda assim,<br />

Muito denso algumas zonas permanecem ainda num<br />

esta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> - núcleo externo; e semi-<br />

fundi<strong>do</strong> - astenosfera).<br />

Outra ajuda para este arrefecimento<br />

foi … a desgaseificação!


TERRA, um planeta especial<br />

As erupções vulcânicas<br />

ajudaram a libertar algum<br />

calor e substâncias voláteis<br />

(vapor de água, carbono, azoto,<br />

sulfuretos, hidrogénio …) que<br />

correspondiam ainda a<br />

restos da nébula!<br />

E assim se formou a atmosfera<br />

primitiva da Terra! …


TERRA, um planeta especial<br />

Generalizan<strong>do</strong>, foi devi<strong>do</strong> ao calor liberta<strong>do</strong> nestas colisões que o material <strong>do</strong>s<br />

planetas recém-forma<strong>do</strong>s derreteu, permitin<strong>do</strong> que os materiais mais pesa<strong>do</strong>s se<br />

'afundassem', dan<strong>do</strong> origem aos densos núcleos de ferro <strong>do</strong>s planetas interiores.


TERRA, um planeta especial<br />

A maior parte da Terra (35%) é composta por ferro, não obstante este elemento não<br />

surge à superfície (crosta). É que durante o processo de diferenciação este elemento<br />

migrou, por ser mais denso, para as zonas mais profundas <strong>do</strong> planeta, restan<strong>do</strong> à<br />

superfície os elementos mais “leves”.


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

ASTROS DO<br />

<strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Estrela: sol<br />

8 planetasprincipais<br />

Dezenas de satélites<br />

naturais (luas)<br />

Asteróides<br />

Cometas<br />

Meteoróides: meteoros e<br />

meteoritos


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Para a UAI, um planeta é to<strong>do</strong> aquele astro que:<br />

Desde a sua descoberta, em<br />

1930, que Plutão era<br />

considera<strong>do</strong> um planeta<br />

principal <strong>do</strong> sistema solar…<br />

Mas, em 1996, a UAI (União<br />

Astronómica Internacional) retirou-<br />

lhe esse estatuto, consideran<strong>do</strong>-<br />

o um mero planeta anão…<br />

gira directamente à volta <strong>do</strong> sol;<br />

Tem massa suficiente para ter forma esférica, no entanto esta não permitiu que fossem<br />

atraí<strong>do</strong>s corpos da vizinhança…


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Quan<strong>do</strong> se fala sobre os elementos<br />

que fazem parte de sistema solar<br />

é necessário ter cuida<strong>do</strong> com a<br />

escala …<br />

Se o sol fosse uma bola de basquetebol, Mercúrio (o<br />

planeta mais pequeno) seria um grão de areia que<br />

se encontrava a 12 m de distância… A Terra seria<br />

outro grão, com 2.5 mm de diâmetro, localiza<strong>do</strong> a<br />

30 m de distância… Saturno teria cerca de 2.5 cm<br />

e localizar-se-ia a 300 m…


Ainda bem que assim foi … É que Plutão é de natureza rochosa e tem uma órbita…<br />

ESTRANHA… (algo de difícil explicação através da Teoria Nebular Reformulada…


A órbita de Plutão está inserida<br />

num plano diferente <strong>do</strong>s<br />

restantes planetas …


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Apresentam<br />

semelhanças<br />

com a Terra<br />

Ssddsfsdcv<br />

sdcsc<br />

São muito maiores que os<br />

telúricos e são forma<strong>do</strong>s<br />

maioritariamente por<br />

gases


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

• São os mais próximos <strong>do</strong> sol- pequenas dimensões, com diâmetro igual ou inferior ao da Terra;<br />

• Densidade elevada, provavelmente têm um núcleo metálico;<br />

• Constituí<strong>do</strong>s por materiais rochosos;<br />

• As atmosferas, quan<strong>do</strong> existentes, são pouco extensas relativamente às dimensões <strong>do</strong> próprio<br />

planeta - durante a sua formação, e por estarem mais próximo <strong>do</strong> sol, os elementos menos<br />

densos foram “varri<strong>do</strong>s”;<br />

• Movimento de rotação lentos;<br />

• Possuem poucos ou nenhuns satélites;<br />

• Os materiais que constituem o seu interior estão estrutura<strong>do</strong>s em camadas mais ou menos<br />

concêntricas.


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

• Afasta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sol - possuem diâmetros<br />

bastantes superiores aos telúricos;<br />

• Têm baixa densidade pois são<br />

constituí<strong>do</strong>s essencialmente por<br />

materiais gasosos (Hélio e Hidrogénio);<br />

• Movimentos de rotação rápi<strong>do</strong>s;<br />

• Têm geralmente inúmeros satélites e é<br />

provável que tenham um pequeno<br />

núcleo rochoso


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong>


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Vários grupos de asteróides<br />

• Milhares de corpos rochosos e densos (podem ter<br />

alguns metros ou até km) que se encontram espalha<strong>do</strong>s<br />

por to<strong>do</strong> o Sistema Solar - a maioria localiza-se na<br />

cintura de asteróides (entre Marte e Júpiter); têm<br />

forma irregular e eixos de rotação distribuí<strong>do</strong>s ao<br />

acaso…<br />

• Formaram-se durante os primórdios <strong>do</strong> Sistema<br />

Solar (há quem defenda que sejam planetesimais que, por<br />

acção <strong>do</strong> campo gravitacional de Júpitem não sofreram<br />

acreção);<br />

• Alguns têm uma órbita muito excêntrica e, por isso,<br />

podem entrar na rota de colisão com planetas;<br />

• São forma<strong>do</strong>s por materiais rochosos e ligas de<br />

ferro e níquel!


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Constituem uma importante fonte<br />

de informação sobre as<br />

condições de formação <strong>do</strong> nosso<br />

planeta, já que são restos de<br />

materiais da nébula que<br />

condensaram e que agora estão<br />

“à deriva”…!


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

• Nas regiões mais afastadas <strong>do</strong> centro da<br />

nébula, e devi<strong>do</strong> às baixas temperaturas,<br />

alguns gases condensam em torno de<br />

pequenos núcleos gela<strong>do</strong>s- formam-se<br />

cometas!<br />

• Orbitam em torno <strong>do</strong> sol, normalmente em<br />

órbitas muito excêntricas (por acção <strong>do</strong> campo<br />

gravítico <strong>do</strong> sol);<br />

• Podem ser atraí<strong>do</strong>s pela força gravítica <strong>do</strong>s<br />

planetas e colidir com eles;<br />

• Muitas vezes são chama<strong>do</strong>s por “bolas de<br />

gelo sujas”;


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Os cometas são constituí<strong>do</strong>s por um núcleo e<br />

por uma cabeleira e cauda (estas, nem sempre<br />

visíveis)…<br />

Há medida que os cometas se<br />

aproximam <strong>do</strong> sol, parte <strong>do</strong> seu<br />

núcleo vaporiza-se devi<strong>do</strong> às<br />

elevadas temperaturas (começam a<br />

libertar-se gases e poeiras que<br />

formam uma aura em torno <strong>do</strong><br />

núcleo - a cabeleira). Esses gases e<br />

poeiras entram em combustão<br />

(“incendeiam-se”) e formam uma<br />

cauda rectilínea que está no senti<strong>do</strong><br />

oposto à posição <strong>do</strong> sol (é que esses<br />

gases são “sopra<strong>do</strong>s” pela radiação<br />

solar”)…


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Os cometas constituem um <strong>do</strong>s astros mais<br />

misteriosos <strong>do</strong> sistema solar. Eles<br />

aparecem, vin<strong>do</strong>s das profundezas escuras<br />

para lá sistema solar (nuvem de Oort - dista<br />

30 a 50 UA <strong>do</strong> sol) e, com sorte, podem ser<br />

visto ocasionalmente da Terra … Depois…<br />

voltam às profundezas <strong>do</strong> espaço<br />

celeste…<br />

Os cometas não resistem indefinidamente às passagens perto <strong>do</strong> sol pois<br />

vão perden<strong>do</strong> matéria… No seu fim de vida podem acabar por se<br />

desintegrar numa infinidade de partículas que podem atingir a Terra (às<br />

vezes temos o privilégio de as observar: … “chuva de estrelas”…)


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Cicatriz na densa atmosfera de Júpiter…<br />

http://www.youtube.com/watch?v=v1NQBJFZPNQ<br />

Em Julho de 1994, o Cometa<br />

Shoemaker-Levy 9 colidiu com<br />

Júpiter, o que permitiu aos<br />

astrónomos recolher resulta<strong>do</strong>s<br />

espectaculares. Os efeitos foram<br />

claramente visíveis até com<br />

telescópios ama<strong>do</strong>res. Os detritos<br />

da colisão foram visíveis quase<br />

durante um ano através <strong>do</strong><br />

Telescópio Espacial Hubble.


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

O cometa Halley é sem dúvida o mais<br />

famoso de to<strong>do</strong>s os cometas (visível de 76<br />

em 76 anos - última vez que foi observa<strong>do</strong>:<br />

1986). Desde há muitos séculos este<br />

cometa tem si<strong>do</strong> periodicamente<br />

observa<strong>do</strong>, ainda que durante muito<br />

tempo nada ou quase nada se soubesse<br />

sobre este objecto celeste. A ignorância<br />

relativamente a este fenómeno causou<br />

me<strong>do</strong> e pânico a muitas populações e<br />

muitas vezes a sua passagem era<br />

encarada de forma supersticiosa …<br />

No ano 11 a.C. este cometa foi considera<strong>do</strong><br />

como o anúncio da morte de Agripa; no ano 66<br />

d. C., o historia<strong>do</strong>r Flávio Josefo descreveu uma<br />

espada que pairou sobre Jerusalém; a passagem<br />

<strong>do</strong> cometa em 1910 causou me<strong>do</strong> e pânico, pois<br />

criou-se a ideia de que a sua cauda ia deixar um<br />

gás venenoso que iria envenenar a Terra e matar<br />

muita gente …


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Cometa Hale-Bopp - maior cometa observa<strong>do</strong> no séc. XX<br />

O núcleo rochoso <strong>do</strong>s<br />

cometas conterá<br />

materiais originários da<br />

nebulosa primitiva, os<br />

quais não sofreram<br />

alteração acentuada…<br />

O seu estu<strong>do</strong> pode por<br />

isso esclarecer-nos alguns<br />

aspectos relativos à<br />

formação <strong>do</strong> Sistema<br />

Solar…


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

• Partículas rochosas de variadas dimensões que entram na atmosfera terrestre.<br />

Podem resultar da desagregação de cometas ou da saida de asteróides da cintura…<br />

Ao entrarem na atmosfera tornam-se incandescentes!<br />

• Podem ser classifica<strong>do</strong>s em:<br />

METEOROS<br />

METEORITOS


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong>


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

A queda de<br />

meteoritos<br />

implica a<br />

fomação de<br />

crateras de<br />

impactos.<br />

Esta é a cratera “Gosses Bluff” que pode ser encontrada<br />

perto <strong>do</strong> centro da Austrália e foi formada à cerca de 0.8<br />

milhões de anos atrás. Os especialistas acreditam que<br />

inicialmente a cratera poderá ter supera<strong>do</strong> os 22 quilómetros<br />

de diâmetro porém, devi<strong>do</strong> à erosão, hoje restam apenas 5<br />

kms de diâmetro e cerca de 150 metros de profundidade…


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

1º: forma-se uma depressão;<br />

2º: aumenta a pressão e gera-se uma onde de choque;<br />

3º: ocorre a fractura <strong>do</strong> material envolvente;<br />

4º: a cratera torna-se mais funda e larga e material é ejecta<strong>do</strong>;<br />

5º: <strong>do</strong>bramento das bordas…<br />

Quan<strong>do</strong> ocorre um impacto de um<br />

meteorito dá-se a fusão de parte<br />

<strong>do</strong> material, sen<strong>do</strong> a libertação de<br />

energia proporcional à sua<br />

dimensão e velocidade …


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Por vezes<br />

formam-se estas<br />

protuberâncias -<br />

material que<br />

fundiu e que<br />

depois ascende<br />

ligeiramente...<br />

Na Lua o estu<strong>do</strong><br />

das crateras<br />

assume particular<br />

importância pois<br />

aquelas<br />

encontram-se<br />

bem<br />

preservadas…


Este é o maior meteorito encontra<strong>do</strong> na Terra. Pesa cerca de 66 toneladas e encontra-se na<br />

Namíbia. Tem um volume de 9 metros cúbicos e colidiu com a Terra há 80.000 anos… Os<br />

visitantes têm parti<strong>do</strong> o meteorito para levar um souvenir para casa e, por isso, cada vez ele está<br />

mais pequeno…


O maior meteorito recolhi<strong>do</strong> até hoje em Portugal tinha 162 kg e foi descoberto em<br />

Moreira <strong>do</strong> Lima, localidade da margem direita <strong>do</strong> rio <strong>do</strong> mesmo nome. A descoberta,<br />

totalmente casual, foi feita em 1877 num campo coberto de mato, a mais de um metro<br />

de profundidade, desconhecen<strong>do</strong>-se há quanto tempo ocorreu a queda.<br />

Muito mais recentemente, tivémos o meteorito de Ourique, que caiu no dia 28 de<br />

Dezembro de 1998 e pesava perto de 20 quilogramas (explica a calma e “preguiça <strong>do</strong>s<br />

alentejanos - ver próximo slide!), e o <strong>do</strong> Sabugal, cuja queda se deu a 27 de Novembro <strong>do</strong> ano<br />

seguinte, mas de que se recolheram apenas pequenos fragmentos.<br />

Nessa madrugada de 28 de Dezembro, um<br />

grupo de alentejanos estava no único café<br />

da aldeia quan<strong>do</strong> viram uma súbita luz no<br />

céu. Correram para o local ainda a tempo<br />

de verem a luz que parecia pairar sobre<br />

eles… A ilusão decorria <strong>do</strong> facto <strong>do</strong><br />

meteorito estar a cair diretamente sobre<br />

eles… No dia seguinte, um pastor<br />

encontrou a cratera e vários pequenos<br />

fragmentos de rocha nas cercanias.<br />

Trata-se de um condrito …


Dscdscds<br />

Dscdscds<br />

E assim foi …


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong><br />

Tipo de meteorito<br />

Composição<br />

Características


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong>


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong>


<strong>Constituição</strong> <strong>do</strong> <strong>SISTEMA</strong> <strong>SOLAR</strong>


A Terra,<br />

A Terra,<br />

planeta especial<br />

planeta especial<br />

… Especial porque é o único planeta (conheci<strong>do</strong>) que<br />

apresenta vida!<br />

Existência de Biodiversidade na Terra:<br />

Massa (influencia):<br />

•A energia interna <strong>do</strong> planeta e, por conseguinte, a sua actividade geológica;<br />

•A força da gravidade, que permite conservar uma atmosfera na sua parte externa;<br />

Distância ao Sol (influencia):<br />

• O estabelecimento de uma temperatura equilibrada;<br />

• Formação e a manutenção de água no esta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong><br />

É um planeta rochoso, logo existe um susbtrato sóli<strong>do</strong> onde a vida se pode “fixar”…


A Terra, planeta especial<br />

O estu<strong>do</strong> de outros corpos celestes ajuda a compreender melhor os<br />

processos terrestres e até processos que ocorrem noutros astros …<br />

Curso de água na Terra<br />

Este é um <strong>do</strong>s muitos canais<br />

marcianos que aparenta ter<br />

si<strong>do</strong> preenchi<strong>do</strong> por água no<br />

esta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> algures durante<br />

um passa<strong>do</strong> distante daquele<br />

planeta. A imagem foi recolhida<br />

pela sonda Viking 1…


A Terra, planeta especial<br />

Hoje em dia, poucas razões temos para supor que o ciclo de vida <strong>do</strong> nosso Sol<br />

tenha si<strong>do</strong> muito diferente da vida de outras estrelas de dimensão semelhante.<br />

Podemo-nos convencer de que, se contarmos a história <strong>do</strong> nosso Sol,<br />

estamos a contar uma história que é muitas vezes repetida através <strong>do</strong><br />

universo.

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