X Congresso Nacional do PSB M E M O R I A L - IKHON Tecnologia

O SR. – Questão de ordem. Não poderia, então, abrir para o pessoal
de São Paulo, para não ficar em vão, que não vão indicar alguém; abrir hoje que,
por não ser cutista, também não são da Força Sindical, são de uma central nova,
que é a Central Autônoma dos Trabalhadores, porque sabemos que a CUT é do
PT, e foi criada para essa finalidade, para chegar ao poder, e eu até faço parte da
Direção Nacional, como suplente, mas não convoca a gente para nada. Então,
que dessa vez abrisse para o pessoal de São Paulo. Não teria essa possibilidade?
O SR. PRESIDENtE (Vicente Paulo Selistre) – O companheiro
Joilson depois se manifesta. Eu quero encaminhar.
O SR. – E ficaria claro para o próximo congresso, que não aconteceria.
O SR. JOILSON CARDOSO – Um esclarecimento. Mauri, o campo
é cutista, é uma resolução de congresso. Um dirigente de outra central, se o
companheiro não fosse dirigente... O sindicato é filiado por determinação da
base do sindicato, e se o companheiro fosse somente militante de um sindicato
que fosse da Força Sindical, filiado à Força, pois ele não tem força sozinho
para filiar o seu sindicato em outro lugar, ele poderia ser da Coordenação, da
CMS. Então, há uma flexibilização ampla entre nós, e ninguém está proibido
de participar da Força Sindical e ser do PSB também não, porque não temos
ingerência sobre o PSB, temos ingerência sobre nós mesmos. Então, o que está
claro está claro: o dirigente de centrais sindicais que não seja cutista, não poderá
dirigir a CMS. Poderão dirigir, caso haja uma outra chapa que não essa nossa,
que ganhe o congresso, porque aí vai quebrar o campo cutista. Está entendendo,
Mauri? Nós não queremos quebrar, porque essa luta já dura dez anos, e os
companheiros de São Paulo sabem disso, o esvaziamento de São Paulo nos
dois últimos congressos se dá por essa concepção que eles têm, e que nós hoje
estamos levando uma discussão com os companheiros de São Paulo no sentido
de criar uma política para São Paulo, que incorpore essa contradição deles, mas na
CMS Nacional não queremos trazer essa contradição. É esse o problema. Em
São Paulo, sim, tanto é que a CMS de lá está composta por todas as forças, mas
para a plenária, para a política nacional da CMS não queremos, neste momento,
trazer este problema. Estamos aqui abertos a trazer esse problema, depois do
congresso da CUT. Está OK?
O SR. – Quero, companheiros aqui presentes, fazer constar, que é
necessário rever esse item, porque essa cláusula que foi colocada aqui como
sufrágio, prejudica a atuação dos companheiros que são filiados a outras centrais.
Não quero nem dirigir aqui a questão Força Sindical, mas não existe só a Força
Sindical ou só a CUT. Quando a gente fala que a política neoliberal tem que
ser combatida, quando a gente defende a CUT, temos que combater isso dentro
da CUT hoje. Lamentavelmente, temos que combater isso dentro da CUT,
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