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neuromuscular proprioceptiva (FNP) geralmente envolvem um<br />

parceiro que ajude na ativi<strong>da</strong>de. Independentemente do tipo de<br />

alongamento usado, parece que ele é mais eficaz para aumentar<br />

a amplitude de movimento quando realizado após o aquecimento<br />

muscular realizado por exercícios preliminares ou aquecimento<br />

passivo, como por exemplo, com bolsas quentes ou ultrasom<br />

(Knight e col., 2001).<br />

Alongamento estático. O alongamento estático é feito de maneira<br />

lenta e sustenta<strong>da</strong>, ou seja, os atletas devem mantê-lo por<br />

15-60s. Um exemplo é o alongamento dos músculos isquiotibiais<br />

e <strong>da</strong>s costas fazendo um lento movimento para frente, para tocar<br />

e segurar os tornozelos e os pés na posição sentado fazendo uma<br />

flexão para frente. O alongamento estático é usado pela maioria dos<br />

atletas e é incluído em muitos treinos antes <strong>da</strong>s competições.<br />

Alongamento isométrico. Atletas que fazem o alongamento<br />

isométrico (uma forma de alongamento estático) tentam contrair<br />

o músculo enquanto fazem esforço contra uma resistência fixa.<br />

No exemplo do alongamento estático apresentado no parágrafo<br />

anterior, se o atleta fosse contrair os músculos isquiobitiais enquanto<br />

mantivesse o alongamento, algumas <strong>da</strong>s fibras isquiotibiais<br />

em contração estariam mais alonga<strong>da</strong>s enquanto outras tentariam<br />

ficar mais curtas. A idéia é que a contração isométrica por alguns<br />

segundos permitiria aumentar o alongamento estático e assim<br />

alongar ain<strong>da</strong> mais o músculo.<br />

Alongamento balístico. O alongamento balístico envolve o alongamento<br />

rápido de músculos, geralmente com movimentos repetitivos<br />

ou de balanço para tocar os dedos do pé enquanto está em pé com as<br />

pernas em linha reta. Poucos atletas usam o alongamento balístico, mas<br />

a técnica parece favorecer alguns esportes. Relatos de lesão de tecido<br />

mole durante o alongamento balístico fez com que muitos instrutores<br />

e terapeutas de condicionamento físico condenassem seu uso.<br />

Alongamento passivo. Durante o alongamento passivo, uma <strong>da</strong>s<br />

técnicas de alongamento assistido, o atleta não contrai ativamente<br />

os músculos para alongar os antagonistas. Em vez disso, a gravi<strong>da</strong>de,<br />

uma máquina ou mais tipicamente, um parceiro aplica pressão<br />

continua para causar um movimento que aos poucos aumenta a<br />

amplitude de movimento. O alongamento assistido dos músculos<br />

isquiotibiais, enquanto um atleta está sentado com as pernas estica<strong>da</strong>s<br />

e um parceiro lentamente empurra as costas do atleta, é uma<br />

prática comum e um bom exemplo dessa técnica.<br />

Facilitação neuromuscular proprioceptiva. A facilitação neuromuscular<br />

proprioceptiva (FNP), outra técnica de alongamento<br />

assistido, utiliza um parceiro que resiste à contração dos grupos de<br />

músculos alongados por um breve intervalo, depois os músculos<br />

são relaxados enquanto o parceiro passivamente alonga o grupo<br />

de músculos além do normal <strong>da</strong> amplitude de movimento. Usando<br />

novamente o mesmo exemplo do alongamento dos músculos<br />

isquiotibiais, com o atleta deitado de costas, um assistente levanta<br />

as pernas estendi<strong>da</strong>s do atleta para cima e em direção ao tronco<br />

para alongar os isquiotibiais por aproxima<strong>da</strong>mente 20 – 30s. Em<br />

segui<strong>da</strong>, o atleta tenta contrair os isquiotibiais alongados (ou seja,<br />

tenta abaixar as pernas) por 5-6s enquanto o assistente (ou talvez<br />

uma parede) faz resistência à contração, para inibir o movimento.<br />

Os grupos de músculos contraídos são depois relaxados e lentamente<br />

o assistente alonga os isquiotibiais, provavelmente além do<br />

alongamento original. Esse processo é repetido por 2-4 vezes.<br />

2<br />

REVISÃO DE ESTUDOS<br />

Alongamento e Melhora <strong>da</strong> Flexibili<strong>da</strong>de<br />

O objetivo de to<strong>da</strong>s as técnicas de alongamento é aumentar a<br />

amplitude de movimento de uma articulação (ou articulações)<br />

aumentando a flexibili<strong>da</strong>de dos grupos musculares próximos<br />

<strong>da</strong> articulação (articulações). (Flexibili<strong>da</strong>de é o quanto<br />

um músculo consegue ser alongado com uma determina<strong>da</strong><br />

força. Na prática, uma mu<strong>da</strong>nça na flexibili<strong>da</strong>de é medi<strong>da</strong><br />

por mu<strong>da</strong>nças na amplitude de movimento, portanto, os dois<br />

termos, flexibili<strong>da</strong>de e amplitude de movimento, costumam<br />

ser considerados sinônimos). Por exemplo, aumentando a<br />

flexibili<strong>da</strong>de dos músculos <strong>da</strong>s costas e dos isquiotibiais na<br />

parte posterior <strong>da</strong>s pernas se consegue aumentar a amplitude<br />

de movimento <strong>da</strong>s articulações <strong>da</strong> coluna para permitir maior<br />

flexão do tronco, ou seja, a capaci<strong>da</strong>de de curvar o tronco<br />

para frente. Todos os tipos de alongamentos conseguem melhorar<br />

a amplitude de movimento ao redor de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s<br />

principais articulações pelo menos temporariamente, mas não<br />

há nenhuma clara evidência que uma dessas técnicas ofereça<br />

mais flexibili<strong>da</strong>de.<br />

Bandy e col. (1998) mostraram que o alongamento passivo dos<br />

isquiotibiais aumentou a flexibili<strong>da</strong>de do tronco e promoveu um<br />

alongamento ativo, mas isso não ocorreu na articulação do quadril.<br />

Na revisão feita por Thacker e col. (2004), alguns estudos apontaram<br />

maior flexibili<strong>da</strong>de com a FNP comparado a outros tipos<br />

de alongamento, mas os resultados não foram consistentes e as<br />

técnicas não eram padroniza<strong>da</strong>s.<br />

Roberts e Wilson (1999) apontam que a duração é importante:<br />

alongamentos de 15–30s promoveram alongamento muscular<br />

tanto quanto alongamentos mais prolongados e foram mais eficazes<br />

que os esquemas com duração menor que 15s. Entretanto,<br />

também há estudos que utilizaram protocolos de alongamento<br />

balístico, com resultados favoráveis, que incorporam movimentos<br />

curtos, mas repetitivos e rápidos. Por exemplo, Laroche e<br />

Connolly (2006) compararam períodos de 30s de alongamentos<br />

estáticos dos isquiotibiais com alongamentos balísticos dos mesmos<br />

músculos, repetidos a ca<strong>da</strong> segundo por um total de 30s. Os<br />

dois protocolos promoveram melhoria semelhante na amplitude<br />

de movimento (+9,5% vs. +9,3%)<br />

A melhora <strong>da</strong> flexibili<strong>da</strong>de após uma única sessão de alongamento<br />

parece persistir por até 90 min, enquanto os esquemas de<br />

alongamento realizados regularmente, por exemplo, 3–5 dias por<br />

semana, pode melhorar a flexibili<strong>da</strong>de por algumas semanas após<br />

sua conclusão (Zebas & Rivera, 1985).<br />

Efeitos do Alongamento na Força,<br />

Salto e Economia de Corri<strong>da</strong><br />

O alongamento aumenta a flexibili<strong>da</strong>de, mas isso melhora a força?<br />

Provavelmente não. Dois estudos relataram que a força era reduzi<strong>da</strong><br />

por até 1 h após uma sessão do alongamento (Fowles e col., 2000;<br />

Kokkonen e col., 1998). O resultado de um estudo do torque máximo<br />

durante a extensão concêntrica e isocinética <strong>da</strong> perna mostrou<br />

que após um exercício ativo e três passivos de alongamento, a<br />

força diminuiu tanto em veloci<strong>da</strong>des altas e baixas (Cramer e col.,<br />

2004). Esses resultados são consistentes com os observados por<br />

Cornwell e col. (2001), que apontaram redução <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de<br />

salto vertical após o alongamento passivo dos músculos. “

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