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caso: cerveja cristal

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL<br />

MANUAL<br />

DE CASOS PORTUGUESES<br />

CASO Cerveja Cristal<br />

CASO<br />

ELABORADO<br />

POR:<br />

ANA FILIPA BEIRÃO, Assistente de marketing na faculdade de economia<br />

do porto e investigadora do IDIM-IPAM<br />

Agradecemos a colaboração de João Sampaio, Administrador da Unicer e de Graça Borges, exdirectora<br />

de Marketing da Unicer<br />

Este <strong>caso</strong> foi elaborado para fins pedagógicos e alguns dados podem não corresponder exactamente à<br />

realidade.<br />

1


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

CASO: CERVEJA CRISTAL<br />

O João Rocha é um recém-licenciado em Gestão de Marketing que, após estagiar três meses na<br />

Unicer- União Cervejeira E.P., foi, em Maio do 2000, convidado a integrar os quadros da<br />

empresa como gestor da marca de <strong>cerveja</strong> Cristal. No início, o João não ficou muito<br />

entusiasmado com a perspectiva. Quando lhe disseram que ia ser gestor de marca, pensou na<br />

Super Bock, na Carlsberg, na Vitalis… a marca Cristal não lhe tinha ocorrido. No entanto, depois<br />

desta primeira reacção, começou a sentir que podia tornar-se um desafio interessante. Afinal de<br />

contas, é a terceira quota de mercado, tem mais de 100 anos e é sempre referida como uma<br />

marca de qualidade. Decidiu então aceitar o desafio.<br />

Na primeira reunião que teve com a Direcção de Marketing, o Sr. Dr. Miguel Castro, Director de<br />

Marketing da Unicer, referiu-lhe que estava com grandes expectativas em relação ao seu<br />

desempenho. Disse-lhe que a Cristal precisava de sangue novo na sua gestão e, sem dar<br />

grandes direcções, deu-lhe três meses para lhe apresentar um diagnóstico da marca Cristal,<br />

bem como um conjunto de estratégias que favorecessem a sua imagem. Lembrou-lhe que dada<br />

a antiguidade da marca, nem sempre lhe seria fácil encontrar dados, mas que toda a equipa<br />

estava disponível para o ajudar neste projecto.<br />

O João saiu da reunião e foi para casa a pensar por onde deveria começar. Estava decidido a<br />

fazer o melhor possível e confiante de que iria surpreender o Dr. Miguel Castro com a proposta<br />

que lhe fizesse.<br />

No dia seguinte, chegou à Unicer e começou a estruturar as tarefas: primeiro decidiu que tinha<br />

de contextualizar a Cristal no âmbito do portfólio das marcas da Unicer, bem como da sua<br />

própria história, para depois elaborar o diagnóstico da marca.<br />

Ao fazer uma pesquisa na empresa, o João percebeu que do universo de empresas Unicer<br />

fazem parte a Rical, dedicada ao fabrico de refrigerantes; a Empresa de Águas Alcalinas e<br />

Medicinais de Castelo de Vide, que faz o enchimento das marcas da Água Vitalis e Castelo de<br />

Vide; a Rotadouro e a Servitagus, empresas cujo objectivo é a distribuição de bebidas nas áreas<br />

do Porto e Lisboa, respectivamente; a Maltibérica, uma joint-venture com a Intermalta, ambas<br />

especializadas na produção de malte; a Univin, uma associação com um grupo empresarial do<br />

Minho para a produção de vinho; e a Enerleça cujo objectivo é a produção de energia para o<br />

grupo. Verificou que a Unicer oferece ao mercado múltiplas variantes de <strong>cerveja</strong> das quais se<br />

2


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

destacam as marcas nacionais Super Bock e Cristal, para além da Carlsberg, Tuborg e Cheers.<br />

Mas não são apenas estas as marcas comercializadas pela empresa; A Unicer tem outras<br />

marcas notórias, nomeadamente nos refrigerantes: Frisumo, Snappy, Frutea, Guaraná Brahma<br />

e nas águas, as marcas Vitalis e Castelo de Vide.<br />

O João percebeu, então, o posicionamento da Cristal no âmbito do portfólio da Unicer,<br />

verificando que a estratégia da marca Cristal estava claramente inserida numa estratégia de um<br />

conjunto de marcas. Nesta medida, o objectivo da Unicer não passava pela detenção de duas<br />

marcas líder de mercado mas de marcas que ocupassem diferentes posições. Apercebeu-se que<br />

o posicionamento da Cristal é o de uma <strong>cerveja</strong> preço, direccionada para o canal alimentar,<br />

onde o factor preço tem maior influência no processo de decisão de compra. Verificou também<br />

que pelo facto da marca Cristal estar associada ao preço, o investimento em publicidade estava,<br />

à partida, limitado, sendo a grande aposta as campanhas promocionais. Esforçou-se por reter<br />

esta informação de modo a delinear uma estratégia adequada. Esta marca, a exemplo de<br />

outras marcas de <strong>cerveja</strong> da Unicer, tinha uma presença muito forte no Norte do que no Sul do<br />

país.<br />

Uma informação fundamental para o projecto dizia respeito à concorrência. A grande<br />

concorrente da Unicer no mercado em Portugal é a Centralcer - Central de Cervejas. Na sua<br />

carteira de marcas, a Centralcer tem a Sagres como concorrente da Super Bock e a Imperial<br />

como concorrente directa da Cristal.<br />

Depois deste enquadramento, o João sentiu que podia começar a realizar o diagnóstico da<br />

marca Cristal. Começou por se aperceber que a abordagem de marca podia ser feita com base<br />

em diferentes perspectivas. Depois de efectuar algumas pesquisas e de ter consultado as suas<br />

sebentas do curso, resolveu caracterizar a marca de acordo com o modelo leccionado na<br />

disciplina de Gestão da Marca. (Anexo 1 - Modelo da Marca). Após uma revisão do modelo,<br />

recordou que tinha de recolher informação que lhe permitisse caracterizar o identity mix da<br />

marca (nome, logótipo, slogans personagens..), o marketing mix (a missão, o produto, o preço,<br />

a comunicação e a distribuição…) e, por fim, os diferentes públicos e segmentos alvo da marca,<br />

bem como os diferentes tipos de resposta que a marca suscita em cada um deles (o public mix<br />

e o image mix da Cristal). Lembrava-se perfeitamente que esta perspectiva da marca era muito<br />

abrangente e que, para fazer um bom trabalho, deveria começar o mais depressa possível a<br />

recolher informação.<br />

3


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

O João começou a fazer um esboço e um diagnóstico com base no modelo da marca adoptado.<br />

Rapidamente verificou que, se dois dos pilares da marca podiam ser caracterizados com base<br />

na recolha de dados secundários, o pilar da imagem e do public mix, para ser de facto um bom<br />

suporte para o desenho da estratégia, deveria ser elaborado com base na recolha de dados<br />

primários. A dificuldade seria o tempo.<br />

O João começou, então, a recolha de dados para caracterizar a marca Cristal. Percorreu os<br />

arquivos da Unicer, fez algumas entrevistas exploratórias e reuniu um conjunto de informação.<br />

O identity mix<br />

Começou por aqueles sinais que se lembrava serem os elementos do identity mix mais<br />

importantes: o nome e o logótipo. Nesta fase o João debateu-se com algumas dificuldades<br />

relacionadas com o facto de a marca ser centenária e de muitos elementos da marca se terem<br />

perdido ao longo do tempo. Na verdade, após a pesquisa efectuada, apercebeu-se que a Unicer<br />

não dispunha dos rótulos de todas as garrafas que a Cristal já teve, não sendo, assim, possível<br />

apresentar uma evolução dos sinais da marca Cristal desde o seu nascimento.<br />

O João fez, então, uma ordenação dos elementos que recolheu, por forma a analisar a evolução<br />

do nome e do logótipo, com o objectivo de realizar a sua análise do ponto de vista da<br />

estratégia da marca.<br />

Em relação ao nome Cristal, o João apurou que este foi criado em 1892 pela CUFP, dois anos<br />

após a fusão de sete cervejeiras. Passado mais de um século da sua criação, tornou-se difícil<br />

para o João apontar quais as razões que levaram à selecção do nome Cristal. Apesar de tudo,<br />

não lhe pareceu muito ousado pensar que o nome Cristal pode ter sido escolhido de modo a<br />

favorecer associações relacionadas com algo de superior, de claro, de puro, límpido e<br />

transparente, passíveis de suscitar uma atitude favorável dos consumidores em relação à<br />

marca.<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Ao falar com os trabalhadores mais antigos da Unicer, constatou também que podia fazer<br />

sentido relacionar o nome com o Palácio de Cristal, inaugurado em 1865 para a primeira<br />

Exposição Universal Portuguesa e da Península. O palácio era uma referência para a época, por<br />

se tratar de um recinto privilegiado para exposições industriais e um passeio público elitista<br />

(principalmente a Avenida das Tílias, depois da missa), já que a entrada era paga.<br />

Em relação à análise do logótipo, o João realizou a sua análise a partir dos rótulos encontrados.<br />

Uma vez mais, a sua tarefa de analisar a evolução do logótipo da <strong>cerveja</strong> Cristal não foi fácil.<br />

Por um lado, devido à escassez de informação e, por outro lado, porque os rótulos existentes<br />

não tinham a indicação das datas em que eram utilizados. Mesmo assim, o João tentou fazer<br />

uma ordenação cronológica de acordo com a percepção dos gestores da Unicer (Anexo 2 -<br />

Evolução dos rótulos da Cristal).<br />

No âmbito dos possíveis sinais da marca, o João procurou identificar ainda o slogan, o rótulo, a<br />

embalagem e as personagens. No <strong>caso</strong> da marca Cristal, o João identificou como slogan<br />

“desde 1890”, a que associou a pretensão da Unicer em comunicar e transmitir uma imagem de<br />

tradição secular da <strong>cerveja</strong> Cristal, a mais antiga <strong>cerveja</strong> do mercado português. Contudo, pela<br />

análise da marca começou a pensar se o novo slogan não poderia ser “Dispensa abre cápsulas”<br />

(também referida na comunicação e no rótulo), na tentativa de enaltecer o benefício oferecido<br />

ao consumidor relacionado com o sistema de abertura fácil.<br />

A importância do rótulo e da embalagem levou o João a fazer a sua análise no âmbito do<br />

diagnóstico da marca. Para alguns autores, este elemento é referido como sendo o quinto P<br />

(packaging) do marketing mix. Para fazer a sua análise, o João baseou-se nos dados do anexo<br />

2. A sua primeira impressão foi que, se o rótulo podia diferenciar a marca, a embalagem seria<br />

um ponto comum da Cristal com todas as outras marcas de <strong>cerveja</strong>.<br />

Para terminar a análise dos sinais da marca faltavam as personagens que representam um<br />

tipo especial no âmbito dos sinais de identidade registáveis e protegíveis como marcas. O João<br />

apurou que a marca Cristal criou uma mascote denominada “Cris” que é utilizada como suporte<br />

promocional nas embalagens e nas campanhas publicitárias. (Anexo 3 - Personagem Cris).<br />

Terminada a caracterização do pilar dos sinais da marca, o João começou a recolha de dados<br />

relativos ao objecto da marca. À partida, sentia que esta tarefa ia ser menos árdua do que a<br />

tarefa anterior. No fundo, neste pilar caracterizam-se os elementos de estratégia, e por isso<br />

mesmo, mais fáceis de identificar.<br />

5


O marketing mix<br />

MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

No <strong>caso</strong> da Cristal, o João considerou ser extraordinariamente importante analisar, antes de<br />

mais, a missão da marca, na medida em que ela pertence a um portfolio de marcas da Unicer,<br />

tendo, assim, um determinado papel a cumprir.<br />

O que apurou junto dos seus colegas do departamento de marketing da Unicer é que a missão<br />

da Cristal é tirar a sede a quem gosta de <strong>cerveja</strong>, conquistar o canal alimentar (hipermercados,<br />

supermercados e lojas de conveniência) e combater a Imperial. Contudo, subjacente a esta<br />

missão apercebeu-se de que a Cristal tem uma função de protecção à marca premium da<br />

Unicer, a Super Bock, evitando uma pressão de preço sobre a Super Bock.<br />

No que se refere ao produto, o João apurou que a gama da marca Cristal é constituída por dois<br />

tipos de <strong>cerveja</strong>. Uma é de tipo “Pilsener”, que corresponde a uma <strong>cerveja</strong> muito comum,<br />

sendo caracterizada por um teor alcoólico de 5.2%, cor dourada clara e de leveza particular,<br />

com um travo amargo e um aroma e gosto específicos. É fabricada com maltes pálidos muito<br />

aromatizados e lúpulos específicos. O outro tipo de <strong>cerveja</strong> oferecido pela marca Cristal destinase<br />

a um mercado mais restrito, apresentando um teor em alcoólico de 4.8%, designado por<br />

“Munique” (<strong>cerveja</strong> preta). Esta <strong>cerveja</strong> é caracterizada por cor castanha muito escura (quase<br />

preta) e de paladar mais doce e forte, sendo um tipo de <strong>cerveja</strong> mais “encorpada”. Ambas as<br />

<strong>cerveja</strong>s possuem elevada qualidade, dado o facto de as suas matérias-primas serem<br />

cuidadosamente seleccionadas e o seu processo de fabrico ser muito rigoroso. Em relação ao<br />

tipo de embalagem, o João verificou que a oferta da Cristal incluía uma grande variedade<br />

(Anexo 4 - Embalagens da marca Cristal).<br />

O João apurou ainda que a durabilidade mínima das <strong>cerveja</strong>s antes da abertura varia com o<br />

tipo de produto e de vasilhame. Para a Cristal “Pilsener” em lata é de dois meses e, para os<br />

barris e garrafas (de tara perdida e renovável), de nove meses. Relativamente à Cristal tipo<br />

“Munique”, para os mesmos tipos de embalagem, a durabilidade correspondente é de dois e<br />

doze meses.<br />

Um dado reteve a atenção do João: em 1993, a Cristal introduziu o atributo “abertura fácil” nas<br />

garrafas de tara perdida (Anexo 5 - Abertura Fácil:comunicação). A “unique selling preposition”<br />

da Cristal, nas palavras da Unicer, passou a ser: “uma <strong>cerveja</strong> mais leve e que oferece um<br />

benefício único ao consumidor – o seu sistema de abertura fácil, indicado para o consumo em<br />

casa<br />

6


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

O João confirmou a sua percepção anterior, com a análise dos dados, verificando que a Cristal<br />

é uma <strong>cerveja</strong> preço. Relativamente à concorrência, o preço da Cristal oscila entre um nível<br />

médio e um nível baixo, dependendo das acções promocionais adoptadas pela Unicer. O João<br />

resolveu, então, fazer a sua análise com base numa técnica qualitativa de observação e<br />

construiu uma tabela de preços (Anexo 6 - Tabela de preços).<br />

Relativamente à distribuição, o João pôde constatar que a Cristal é distribuída no canal HORECA<br />

e no canal alimentar, sendo que este último se reparte em dois sub-canais, o retalho alimentar<br />

(hipermercados, supermercados, livre serviços e lojas de conveniência) e o grosso (cash &<br />

carries, armazenistas, cooperativas e hipermercados grossistas) (Anexo 7 - Canais de<br />

Distribuição).<br />

Em termos de quota de mercado, a Cristal depende essencialmente da garrafa de 33 cl<br />

retornável e da de 33 cl tara perdida, tanto no canal alimentar como no HORECA. No que diz<br />

respeito à dependência por canal de distribuição, o João fez uma pesquisa por região Nielsen<br />

(Anexo 8 - Dados Nielsen), de forma a poder perceber o posicionamento da Cristal.<br />

No que se refere à internacionalização da marca Cristal, o João verificou que esta está presente<br />

em vários países, no chamado “mercado da saudade”, tendo uma posição de maior relevância<br />

nos mercados da Bélgica, França, Suiça e Alemanha. A sua internacionalização foi iniciada há<br />

longos anos, existindo na época embalagens específicas para os mercados de exportação, com<br />

rótulos escritos em diversos idiomas. No entanto, e em termos globais, a exportação tem um<br />

significado marginal nas vendas da marca.<br />

Para analisar a estratégia de comunicação da Cristal, o João só pensava como seria fácil se<br />

fosse a Super Bock!! Apesar disso, iniciou o seu trabalho com entusiasmo verificando que a<br />

estratégia de comunicação da marca Cristal assentava em publicidade televisiva, imprensa e<br />

campanhas promocionais.<br />

Relativamente às campanhas efectuadas, apenas foi possível encontrar dados concretos a partir<br />

de 1989. Sabe-se, no entanto, que até esta data, as campanhas televisivas caracterizavam a<br />

Cristal como “ a <strong>cerveja</strong> leve para gente activa” e as imagens eram movimentadas, com jipes,<br />

aviões e canoas. Em 1992, a Cristal festejou o seu centenário e produziu dois filmes a preto e<br />

branco, evocando os filmes mudos, de modo a focar a longevidade da <strong>cerveja</strong> no mercado. No<br />

ano de 1993, a Cristal modernizou o seu logótipo e lançou a garrafa de tara perdida de<br />

abertura fácil. Entre 1993 a 1997, os filmes publicitários enfatizaram a abertura fácil da Cristal.<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Em 1998 a Unicer iniciou uma nova forma de comunicação para a marca Cristal. Criou uma<br />

mascote denominada “Cris”. Esta mascote era utilizada numa série animada na televisão, em<br />

que o Cris aparece em dificuldades para abrir um objecto (o brinde oferecido pela promoção)<br />

de modo a concluir com o slogan “ se tudo fosse tão fácil de abrir como a Cristal”.<br />

No que respeita às campanhas de imprensa (exclusivamente em revistas), os elementos<br />

disponíveis reportam ao lançamento da abertura fácil, em 1993, tendo-se prolongado por cerca<br />

de quatro anos. Predominavam as imagens fortes (fotografias) com um headline comum: “se<br />

tudo fosse tão fácil de abrir como uma Cristal”. Entre outras, foram utilizadas imagens de um<br />

homem a tentar abrir um soutien, um gato perto da gaiola de um pássaro, uma mulher a tentar<br />

mudar um pneu, um elefante junto a uma máquina de amendoins e um homem a tentar abrir<br />

um saco-cama, ou a tentar abrir um guarda-sol (Anexo 9 - Imprensa Escrita).<br />

No âmbito da comunicação, era importante estudar o papel das promoções de vendas da marca<br />

já que a Cristal sempre recorreu muito a campanhas promocionais. A definição da marca Cristal<br />

estava muito relacionada com <strong>cerveja</strong> preço/promoção. As promoções são geralmente<br />

calendarizadas para a globalidade do ano comercial. Tal calendarização não impede a realização<br />

de promoções de carácter táctico, de forma a haver uma adequação às tendências do mercado.<br />

Os principais objectivos que a Unicer apontava para recorrer às campanhas promocionais<br />

estavam relacionados com os seguintes aspectos:<br />

• aumentar do volume de vendas;<br />

• dar a conhecer uma nova embalagem;<br />

• atrair novos clientes;<br />

• fidelizar os clientes actuais;<br />

• dar resposta a ataques da concorrência.<br />

A Unicer realiza promoções para os intermediários do canal e para o consumidor final. No<br />

âmbito destas últimas, as fórmulas mais utilizadas para a Cristal foram as reduções de preço, a<br />

oferta de brindes, os concursos e o coleccionismo.<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Em 1998, com a criação da mascote Cris, iniciou-se uma nova estratégia de comunicação, com<br />

reflexos nas campanhas de promoção. Estas campanhas enfatizavam o benefício da <strong>cerveja</strong><br />

Cristal relacionando-a com a abertura fácil. A primeira campanha promocional ocorreu em Julho<br />

de 1998 tendo o brinde sido uma cadeira de praia. No Inverno seguinte, o brinde foi um guarda<br />

chuva, em Julho de 1999 foi a vez de uma mochila e na última campanha realizada a oferta<br />

consistiu num kit de ferramentas. Todas as campanhas utilizavam um slogan do tipo “ Ganhe<br />

uma caixa de ferramentas tão fácil de abrir como uma Cristal”. A Cristal realizava duas<br />

campanhas promocionais, uma no Verão e outra no Inverno, sempre com base na oferta de<br />

brindes. Simultaneamente, na televisão, passava uma série animada com o Cris que exibia o<br />

brinde oferecido na promoção.<br />

O João considerou pertinente analisar o mecanismo promocional adoptado pela Cristal. Este<br />

assentava no seguinte procedimento: o consumidor deveria preencher um cupão de<br />

participação, onde colocava duas provas de compra de um pack de 6 latas ou garrafas de<br />

<strong>cerveja</strong> Cristal, juntava 1000$ e enviava para a direcção indicada. No prazo de uma semana, o<br />

consumidor receberia um postal que lhe permitia levantar o brinde nos correios (Anexo 10 -<br />

Mecanismo das promoções de Vendas).<br />

Na perspectiva da Unicer, as principais vantagens da adopção desta técnica promocional<br />

estavam relacionadas com a promoção da repetição de compra (na medida em que exigiam<br />

provas de compra), e com a criação de uma imagem de marca (os brindes ao serem<br />

valorizados, aumentavam o interesse pela marca e, como simultaneamente ocorriam<br />

campanhas publicitárias, promoviam associações consistentes e uma atitude favorável à<br />

marca).<br />

Dada a exigência do envolvimento do consumidor na acção promocional (cupão, mil escudos,<br />

correio), a taxa de participação podia ficar aquém das expectativas. No <strong>caso</strong> da Cristal, o João<br />

verificou junto dos seus colegas que os resultados até então obtidos eram positivos,<br />

ultrapassando as previsões da Unicer, pelo que se esperava uma continuação desta linha de<br />

promoção de vendas (Anexo 11 - Nº de Participantes na PV da Cristal).<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

O public mix e o image mix<br />

Para apresentar um diagnóstico adequado, e tal como já havia pensado, o João decidiu fazer<br />

uma análise empírica de modo a caracterizar o valor da marca Cristal, junto dos consumidores<br />

em geral. Na sua perspectiva o valor da marca é definido no pilar do interpretante. Quem<br />

atribui valor à marca são os seus públicos. Segundo esta abordagem, os indicadores do valor da<br />

marca são a notoriedade e as associações de marca que definem uma imagem em cada um dos<br />

seus públicos.<br />

Apesar de o João estar consciente de que o public mix de uma marca engloba os<br />

consumidores em geral, os fornecedores, os funcionários, os investidores e o próprio Estado,<br />

entre outros, o João optou por fazer a análise da imagem da Cristal apenas junto de<br />

consumidores de <strong>cerveja</strong>. Atendendo ao carácter especial e urgente desta acção, decidiu ser ele<br />

próprio a conduzir a realização do inquérito e o controlo da equipa dos inqueridores.<br />

A pesquisa efectuada foi de natureza descritiva e teve como objectivo recolher informação<br />

sobre a notoriedade e as associações da marca, os dois indicadores que o João considerou mais<br />

pertinentes nesta primeira análise do image mix da <strong>cerveja</strong> Cristal. Foram recolhidos dados<br />

primários baseados na administração de inquéritos.<br />

Relativamente ao indicador “associações à marca”, o João teve que optar por fazer uma<br />

selecção com base em dois factores: as associações utilizadas pela Unicer nos seus estudos de<br />

mercado e a selecção que, a partir delas, o João considerou pertinentes atendendo aos<br />

objectivos e condições de realização do trabalho. Sentiu principalmente a necessidade de<br />

restringir o número de associações analisadas, por forma a não tornar o inquérito muito moroso<br />

e complexo de responder. Assim, as associações seleccionadas foram: tradição, qualidade,<br />

leveza e preço.<br />

Uma outra questão que preocupava o João prendia-se com a selecção das outras marcas de<br />

<strong>cerveja</strong> a incluir no estudo. Queria que a sua selecção fosse a mais sustentada possível. Assim,<br />

optou pelas marcas Super Bock, Sagres, Cristal e Imperial. A selecção destas marcas ficou a<br />

dever-se ao facto delas representarem as quatro <strong>cerveja</strong>s com maior quota de mercado,<br />

englobando a Cristal (objecto de estudo) e a Imperial (concorrente directo).<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Os inquéritos realizados foram de tipo estruturado com perguntas semi-abertas e perguntas<br />

fechadas (Anexo 12 - Inquéritos). De forma a evitar erros, o João realizou um pré-teste que<br />

demonstrou que os inquéritos eram adequados ao tipo de informação que pretendia obter e<br />

que estimulavam uma resposta fácil por parte dos inquiridos. Esta questão era muito relevante,<br />

na medida em que os inquéritos seriam realizados num hipermercado, durante o período de<br />

compras dos respondentes. Conseguiu a autorização para realizar os inquéritos no<br />

Hipermercado de Matosinhos e foi aí que procedeu à recolha de dados.<br />

O João realizou os inquéritos I e II no dia 13 de Maio de 2000 (Sábado); a amostra recolhida foi<br />

de tipo não probabilística a partir de uma amostragem por conveniência. A amostra foi<br />

composta por indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 15 e os 62<br />

anos, residentes na área do grande Porto, consumidores habituais ou não de <strong>cerveja</strong> (Anexo 13<br />

- Caracterização da Amostra).<br />

Na posse dos dados, o João procedeu ao seu tratamento com base nos programas do<br />

multidimensional scalling (MDS), de modo a obter o mapa perceptual das marcas; através do<br />

programa Indscal obteve o posicionamento relativo das quatro marcas no mapa perceptual e<br />

depois o programa Profit permitiu o posicionamento das marcas face aos atributos estudados.<br />

Depois de muito trabalho, o João conseguiu os seus resultados relativos à imagem da marca<br />

Cristal e de algumas das suas marcas concorrentes (Anexo 14 - Resultados do estudo). Estava<br />

convencido de possuir os dados mínimos necessários para começar a redigir a proposta a<br />

apresentar ao seu Director.<br />

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Anexos<br />

MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Anexo 1 - Modelo da Marca<br />

Anexo 2 - Evolução dos rótulos da Cristal<br />

Anexo 3- Personagem Cris<br />

Anexo 4 - Embalagens da marca Cristal<br />

Anexo 5 - Abertura fácil: comunicação<br />

Anexo 6 - Tabela de preços<br />

Anexo 7 – Evolução das quotas de mercado em volume por Canais de Distribuição<br />

Anexo 8 - Dados Nielsen<br />

Anexo 9 - Imprensa Escrita<br />

Anexo 10 - Mecanismo das Promoções de Vendas<br />

Anexo 11 - Nº de participantes na PV da Cristal<br />

Anexo 12 - Inquéritos<br />

Anexo 13 - Caracterização da amostra<br />

Anexo 14 - Resultados do estudo<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Anexo 1 - A marca como um sinal<br />

Mollerup (1997) define a marca, a partir da concepção peirciana 1 de sinal, como um conceito<br />

assente tem três pilares: O pilar dos sinais (nome, logotipo, slogan), o pilar dos objectos<br />

(produto, organização, missão, marketing-mix) e o pilar dos interpretantes (imagem junto dos<br />

diferentes públicos alvo da marca).<br />

Lencastre, a partir da concepção peirciana do sinal, define a marca como:<br />

“ A marca enquanto sinal, e no seu sentido mais estrito, é um nome: Mitsubshi, Lever, Nestlé;<br />

Lux, Montblanc... Ao nome podem associar-se outros sinais, os três diamantes do logotipo<br />

Mitsubshi, a estrela da Lever, o ninho da Nestlé, o slogan «Nove em cada dez estrelas usam<br />

Lux»... que, em conjunto com o nome, compõem o identity-mix da marca.<br />

O objecto da marca é a organização e/ou os seus produtos. Um produto em marketing é antes<br />

de mais um benefício, o produto central de Kotler. (...) Como numa orquestra bem afinada,<br />

todos estes instrumentos do marketing mix expressam (ou devem expressar) de forma<br />

consistente a missão da marca. O interpretante da marca é a imagem que a marca tem junto<br />

de um determinado indivíduo, e por extensão junto de um determinado público alvo(...)<br />

O pilar do interpretante é, relativamente aos dois anteriores, o pilar dos resultados, de<br />

notoriedade e de posicionamento, obtidos junto dos diferentes públicos da marca- o seu public<br />

mix- pelas estratégias e acções desenvolvidas ao nível do identity mix e marketing<br />

mix.”(Lencastre, 1999, p.18).<br />

Nesta perspectiva a marca é um sinal (um nome e um identity mix) distintivo de uma missão<br />

por uma organização, seus produtos e marketing mix e detentor de uma imagem junto de<br />

diferentes públicos alvo, o public mix. Ao nível do identity mix, o nome e o logotipo são os<br />

elementos base; ao nível do marketing mix, devemos analisar os produtos, a organização e a<br />

forma como todos estes elementos se conciliam em torno da missão da marca; no que respeita<br />

1 Concepção desenvolvida pelo sociólogo Charles Peirce, que inclui no conceito de sinal três componentes: o sinal<br />

propriamente dito ( o representante), o objecto a que o sinal se refere (o interpretante), e as interpretações a que ele<br />

pode dar origem.<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

ao public mix deve-se analisar a imagem da marca em termos de notoriedade e de<br />

posicionamento.<br />

As facetas da marca podem ser ilustradas a partir do modelo triangular da marca (Lencastre,<br />

1999):<br />

Objecto: Missão/ Marketing Mix<br />

MARCA<br />

Sinal: Nome/ Identity Mix Interpretante: Imagem/ Public Mix<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Anexo 2 - Evolução dos rótulos da Cristal<br />

Rótulo mais antigo conhecido da Cristal<br />

Rótulo antigo da Cristal<br />

Garrafa mais antiga conhecida da Cristal<br />

Rótulo Antigo<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Garrafa pirogravada<br />

Símbolo actual (Pilsner)<br />

Símbolo actual (Munique)<br />

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MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Anexo 3 - Personagem Cris<br />

17


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Anexo 4 - Embalagens da marca Cristal<br />

Cristal Pielsner Munique<br />

Garrafa 20 cl tara retornável grade de 24 X X<br />

Garrafa 33 cl tara perdida tabuleiro 6 packs<br />

de 4<br />

X -<br />

Garrafa 33 cl tara perdida grade de 24 X -<br />

Garrafa 33 cl tara perdida pack de 6 X X<br />

Garrafa 33 cl tara retornável grade de 24 X X<br />

Garrafa 33 cl tara retornável pack de 6 X X<br />

Garrafa 1litro tara retornável grade de 12 X -<br />

Lata 33 cl tabuleiro de 24 X X<br />

Lata 33 cl tabuleiro 6 packs de 4 X X<br />

Lata 50 cl pack de 6 X X<br />

Barril de 30 litros X X<br />

Barril de 50 litros<br />

Fonte: Unicer<br />

X -<br />

18


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Anexo 5 - Abertura fácil: comunicação<br />

19


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Anexo 6 - Tabela de preços<br />

Cristal Imperial Sagres Super Bock<br />

Garrafa 33 cl tara retornável 38 n.d. n.d. 58<br />

Garrafa 33 cl tara perdida 74 74 90 85<br />

Lata 33 cl 89 94 99 98<br />

Fonte: Observação do autor, no hipermercado Continente da Matosinhos no dia 26 de<br />

Maio de 2.000<br />

20


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Anexo 7 – Evolução das quotas de mercado em volume por Canais de<br />

Distribução<br />

Canal alimentar Canal horeca Total<br />

Ano 1991 9.8% 14.2% 12.1%<br />

Ano 1992 11.0% 11.4% 11.3%<br />

Ano 1993 13.1% 8.6% 10.1%<br />

Ano 1994 12.9% 7.0% 9.1%<br />

Ano 1995 12.5% 5.9% 8.3%<br />

Ano 1996 14.5% 5.8% 9.0%<br />

Ano 1997 13.3% 6.2% 8.9%<br />

Ano 1998 12.1% 4.6% 7.5%<br />

Fonte: Unicer<br />

21


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Anexo 8 - Dados Nielsen<br />

- Quotas de mercado por embalagem e por canal de distribuição (em %)<br />

- Percentagem de clientes mais importantes em que a Cristal está presente<br />

22


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO Cerveja Cristal<br />

Quotas de Mercado p/ Embalagem Quotas de Mercado p/ Embalagem Quotas de Mercado p/ Embalagem<br />

(INA - Indice Nacional Alimentar)<br />

(INCIM - Canal Horeca) (INA+INCIM)<br />

Total País Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

Cristal 20 cl retorn. 0,5 0,3 0,2 1,2 1,2 1,0 0,9 0,9 0,7<br />

Cristal 33 cl retorno. 9,6 9,2 8,2 3,2 3,8 2,9 5,6 5,9 4,9<br />

Cristal 33 cl T.P. 3,3 3,0 3,2 0,1 0,1 0,1 1,3 1,2 1,3<br />

Cristal Lata 33 cl 0,4 0,3 0,3 0,0 0,0 0,0 0,2 0,1 0,1<br />

Cristal lata 0,5 litro 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal 1 litro 0,4 0,3 0,2 0,0 0,0 0,0 0,2 0,1 0,1<br />

Cristal barril 0,1 0,0 0,0 1,2 1,0 0,5 0,8 0,7 0,3<br />

Total 14,4 13,1 12,1 5,7 6,2 4,5 9,0 8,9 7,4<br />

Área I Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

Cristal 20 cl retorn. 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal 33 cl retorno. 2,6 1,3 1,2 0,2 0,2 0,1 1,1 0,6 0,5<br />

Cristal 33 cl T.P. 5,4 3,9 3,8 0,0 0,0 0,0 2,1 1,6 1,6<br />

Cristal Lata 33 cl 0,5 0,2 0,4 0,0 0,0 0,0 0,2 0,1 0,2<br />

Cristal lata 0,5 litro 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal 1 litro 0,5 0,4 0,3 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 0,1<br />

Cristal barril 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0<br />

Total 9,0 5,9 5,6 0,4 0,3 0,2 3,8 2,6 2,4<br />

Área II Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

Cristal 20 cl retorn. 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal 33 cl retorno. 9,7 8,4 8,5 4,3 4,5 3,3 6,4 6,2 5,4<br />

Cristal 33 cl T.P. 2,5 2,6 2,5 0,0 0,0 0,0 1,0 1,1 1,0<br />

Cristal Lata 33 cl 0,3 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1<br />

Cristal lata 0,5 litro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal 1 litro 0,2 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0<br />

Cristal barril 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,8 0,0 0,0 0,5<br />

Total 12,7 11,3 11,4 4,5 4,6 4,2 7,8 7,5 7,1<br />

Área III Norte Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

Cristal 20 cl retorn. 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal 33 cl retorno. 18,7 18,1 16,2 4,8 5,0 3,2 10,1 10,2 8,3<br />

Cristal 33 cl T.P. 2,1 2,1 2,1 0,0 0,0 0,0 0,8 0,8 0,9<br />

Cristal Lata 33 cl 0,2 0,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1<br />

Cristal lata 0,5 litro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal 1 litro 0,3 0,3 0,2 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1<br />

Cristal barril 0,2 0,0 0,0 0,4 0,4 0,6 0,3 0,3 0,4<br />

Total 21,6 20,7 18,7 5,3 5,6 3,9 11,5 11,5 9,7<br />

Área III Sul Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

Cristal 20 cl retorn. 0,6 0,7 0,5 1,5 1,4 1,0 1,1 1,1 0,8<br />

Cristal 33 cl retorno. 0,7 1,2 1,4 0,7 0,6 0,5 0,7 0,8 0,8<br />

Cristal 33 cl T.P. 2,7 2,6 3,3 0,0 0,0 0,0 1,1 1,0 1,2<br />

Cristal Lata 33 cl 0,2 0,2 0,3 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1<br />

Cristal lata 0,5 litro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal 1 litro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal barril 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Total 4,3 4,7 5,5 2,2 2,0 1,5 3,0 3,0 2,9<br />

Área IV Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

Cristal 20 cl retorn. 0,6 0,1 0,2 0,2 0,1 0,0 0,3 0,1 0,1<br />

Cristal 33 cl retorno. 5,5 5,3 3,8 1,8 2,4 3,1 3,1 3,5 3,4<br />

Cristal 33 cl T.P. 2,2 2,9 2,5 0,1 0,1 0,1 0,8 1,1 1,0<br />

Cristal Lata 33 cl 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal lata 0,5 litro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal 1 litro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0<br />

Cristal barril 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 0,1 0,2 0,1 0,0<br />

Total 8,4 8,5 6,6 2,3 2,9 3,3 4,4 5,0 4,5<br />

Área V Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

Cristal 20 cl retorn. 2,1 1,5 1,2 5,9 5,8 5,7 4,7 4,5 4,2<br />

Cristal 33 cl retorno. 10,3 10,7 9,1 5,4 8,0 6,7 7,0 8,9 7,5<br />

Cristal 33 cl T.P. 5,0 4,4 6,1 0,3 0,4 0,3 1,9 1,7 2,2<br />

Cristal Lata 33 cl 1,0 1,1 0,9 0,0 0,0 0,0 0,3 0,3 0,3<br />

Cristal lata 0,5 litro 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0<br />

Cristal 1 litro 1,5 0,6 0,4 0,0 0,0 0,0 0,5 0,2 0,2<br />

Cristal barril 0,0 0,0 0,0 5,9 5,2 1,4 4,0 3,6 0,9<br />

Total 20,3 18,4 17,7 17,5 19,5 14,2 18,4 19,2 15,3<br />

23


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL<br />

Ponderação de Vendas Ponderação de Vendas Ponderação de Vendas<br />

(INA - Indice Nacional Alimentar) (INCIM - Canal Horeca) (INA+INCIM)<br />

Total País Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

TOTAL 68% 71% 74% 54% 54% 53% 58% 58% 59%<br />

Área I Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

TOTAL 50% 50% 57% 6% 8% 2% 17% 20% 18%<br />

Área II Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

TOTAL 87% 89% 91% 83% 84% 92% 84% 85% 91%<br />

Área III Norte Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

TOTAL 76% 79% 82% 71% 67% 68% 73% 70% 72%<br />

Área III Sul Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

TOTAL 55% 63% 61% 35% 33% 24% 39% 41% 34%<br />

Área IV Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

TOTAL 57% 56% 64% 56% 46% 52% 56% 48% 55%<br />

Área V Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel Ano móvel<br />

FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999 FM 1997 FM 1998 FM 1999<br />

TOTAL 84% 88% 89% 76% 77% 74% 77% 79% 78%


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 25<br />

Anexo 9 – Imprensa escrita


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 26<br />

Anexo 10 – Mecanismos das promoções de Vendas<br />

Mecanismo promocional da Cristal<br />

Natureza da<br />

Imediata Diferida<br />

vantagem Dar mais Pedir menos Dar mais Pedir menos<br />

Vantagem<br />

certa<br />

Vantagem<br />

incerta<br />

Brindes<br />

Embalagem<br />

reutilizável<br />

Jogos e lotarias<br />

de resultado<br />

imediato<br />

Cupão de baixa Brinde diferido<br />

de preço<br />

Rebaixa<br />

Jogos e lotarias<br />

de resultado<br />

diferido<br />

Concursos<br />

Cupão sobre a<br />

próxima compra<br />

Crédito gratuito


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 27<br />

Anexo 11 – Nº de participantes nas PV da Cristal<br />

Tipo de brinde Nº<br />

Respostas<br />

Variação (%)<br />

Cadeira de praia (Verão 1998) 3206<br />

Chapéu<br />

1998/9)<br />

de chuva (Inverno 2452<br />

Mochila (Verão 1999) 5227 + 63%<br />

Kit de ferramentas (Inverno 4201 +71%<br />

1999/0)<br />

Fonte: Unicer


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 28<br />

ANEXO 12 – Inquéritos<br />

Bom dia, estou a realizar um estudo de mercado, para o qual gostaria de contar com a<br />

sua amável colaboração na resposta a este inquérito.<br />

Toda a informação aqui recolhida, jamais será analisada relacionando o Sr.(a) com as<br />

suas respostas, uma vez que será analisada estatisticamente de forma agregada.<br />

Muito obrigado pela sua colaboração.<br />

QUESTIONÁRIO 1<br />

P1 - Tendo em conta todos os tipos de <strong>cerveja</strong> que existem, o Sr.(a) poderia dizer- me<br />

que marcas de <strong>cerveja</strong> conhece?<br />

ESCREVER AS MARCAS REFERIDAS PELA ORDEM DE CITAÇÃO<br />

1 4<br />

2 5<br />

3 6


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 29<br />

P2 - E destas marcas que estão abaixo indicadas, quais são as marcas que conhece?<br />

MARCAR COM UMA CRUZ AS MARCAS RECONHECIDAS<br />

Super Bock<br />

Cool Beer<br />

Cristal<br />

Tourtel<br />

Sagres<br />

Corona<br />

Imperial<br />

Carlseberg<br />

Kilkenney<br />

Tuborg<br />

San Miguel<br />

P3 - Diga-me por favor, qual é a sua marca de <strong>cerveja</strong> preferida?<br />

P4 - (Mostrar o cartão)<br />

O Sr. pode-me dizer qual é a <strong>cerveja</strong> com mais tradição?…E a seguir?….E a seguir?…E<br />

a última?<br />

(Repetir esta questão em relação a qualidade, leveza e preço, utilizar abreviaturas para<br />

escrever a resposta<br />

SP- Super Bock,, C-Cristal, I- Imperial e S- Sagres)<br />

(No <strong>caso</strong> das pessoas dizerem que não podem responder, porque não bebem <strong>cerveja</strong>,<br />

fazer uma pergunta de reforço: E das pessoas que conhece, como e que elas<br />

classificariam as <strong>cerveja</strong>s face…?)


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 30<br />

Tradição Qualidade Leveza Barata<br />

1. 1. 1. 1.<br />

2. 2. 2. 2.<br />

3. 3. 3. 3.<br />

4. 4. 4. 4.<br />

P5 – Dados Pessoais<br />

Sexo: M F<br />

Idade:<br />

Entre 15 e 25<br />

Entre 25 e 35<br />

Mais de 35<br />

Habilitações: Ensino Básico ________<br />

Secundário ________<br />

Superior ______


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 31<br />

Rendimento Mensal do Agregado familiar<br />

Menos de 150 Contos<br />

Entre 150 e 300 Contos<br />

Entre 300 e 500 Contos<br />

Mais de 500 Contos<br />

Muito obrigado pela sua colaboração.<br />

Bom dia, estou a realizar um estudo de mercado, para o qual gostaria de contar com a<br />

sua amável colaboração na resposta a este inquérito.<br />

Toda a informação aqui recolhida, jamais será analisada relacionando o Sr.(a) com as<br />

suas respostas, uma vez que será analisada estatisticamente de forma agregada.<br />

Muito obrigado pela sua colaboração.<br />

QUESTIONÁRIO 2<br />

P1 – Indique, por favor, o grau de semelhança de 1 a 5, entre os pares de marcas de<br />

<strong>cerveja</strong> seguintes: (Mostrar os cartões com os pares)<br />

1 = muito diferente 5 = muito semelhante<br />

Cristal e Super Bock<br />

Sagres e Imperial<br />

Super Bock e Imperial<br />

Sagres e Cristal<br />

Super Bock e Sagres<br />

Imperial e Cristal<br />

Muito Muito<br />

diferente semelhante


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 32<br />

P2 – Indique, por favor, para cada uma das marcas de <strong>cerveja</strong>, o grau de 1 a 5, em que<br />

cada um dos atributos está presente ( independentemente da relevância que lhes atribui<br />

na sua escolha ): (Mostrar o cartão)<br />

Tradição<br />

Qualidade<br />

Leveza<br />

Barata<br />

P3 – Dados Pessoais<br />

Sexo: M F<br />

Idade:<br />

Entre 15 e 25<br />

Entre 25 e 35<br />

Mais de 35<br />

Habilitações: Ensino Básico ________<br />

Secundário ________<br />

Superior ______<br />

1 = pouco 5 = muito<br />

Cristal Sagres Imperial Super Bock<br />

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 33<br />

Rendimento Mensal do Agregado familiar<br />

Menos de 150 Contos<br />

Entre 150 e 300 Contos<br />

Entre 300 e 500 Contos<br />

Mais de 500 Contos<br />

Muito obrigado pela sua colaboração.


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 34<br />

Anexo 13 – Caracterização da Amostra<br />

Inquérito 1<br />

14%<br />

29%<br />

500 cts<br />

Sexo<br />

Masculino<br />

Feminino<br />

Rendimento<br />

0,18 18%<br />

50%<br />

71%<br />

56%<br />

Básico<br />

Secundário<br />

Superior<br />

Idade<br />

15-25<br />

25-35<br />

>35<br />

Escolaridade<br />

50%<br />

18%<br />

23% 27%<br />

26%


Inquérito 2<br />

21%<br />

22%<br />

600 cts<br />

MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 35<br />

Sexo<br />

Masculino<br />

Feminino<br />

Rendimento<br />

0,06<br />

42%<br />

78%<br />

31%<br />

44%<br />

24%<br />

Básico<br />

Secundário<br />

Superior<br />

Idade<br />

15-25<br />

25-35<br />

>35<br />

Escolaridade<br />

55%<br />

31%<br />

25%<br />

21%


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 36<br />

Anexo 14 – Resultados do estudo sobre notoriedade<br />

Notoriedade Espontânea das Marcas de Cerveja em Portugal, Maio de 2000<br />

Cristal Super Bock Imperial Sagres Carlsberg Cool Beer<br />

2000 2000 2000 2000 2000 2000<br />

1ª Marca 5,4% 73,9% 7,2% 7,2% 3,6% 0,9%<br />

2ª Marca 25,2% 16,2% 8,1% 34,2% 7,2% 1,8%<br />

3ª Marca 23,4% 5,4% 17,1% 17,1% 13,5% 0,9%<br />

4ª Marca 6,3% 0,9% 11,7% 8,1% 8,1% 1,8%<br />

5ª Marca 2,7% 0,9% 2,7% 2,7% 2,7% 0,9%<br />

6ª Marca 1,8% 0,0% 0,9% 0,0% 0,0% 0,0%<br />

Notoriedade Assistida<br />

2000<br />

Cristal 99%<br />

Super Bock 100%<br />

Imperial 100%<br />

Sagres 99%<br />

Carlsberg 98%<br />

Tuborg 97%<br />

Cool Beer 86%<br />

San Miguel 85%<br />

Corona 39%<br />

Tourtel 36%<br />

Kilkenney 14%<br />

Notoriedade assistida e preferência<br />

Preferência<br />

2000<br />

Cristal 4,5%<br />

Super Bock 75,7%<br />

Imperial 6,3%<br />

Sagres 0,9%<br />

Carlsberg 5,4%<br />

Tuborg 3,6%<br />

Cool Beer 2,7%<br />

San Miguel 0,9%<br />

Corona 1,8%<br />

Cheers 0,9%<br />

Budwiser 0,9%<br />

Heineken 0,0%<br />

Coral 0,0%


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 37<br />

Relação entre Notoriedade e Preferência das Marcas de Cerveja em Portugal, Maio de 2000<br />

ç<br />

Top of Mind Preferência<br />

Cristal 5,4% 5,0%<br />

Super Bock 74,0% 76,0%<br />

Imperial 7,2% 6,0%<br />

Sagres<br />

Fonte: Unicer 2000<br />

7,2% 1,0%<br />

Associações das Marcas de Cerveja em Portugal:<br />

Leveza<br />

Cristal Super Bock Imperial Sagres<br />

2000 2000 2000 2000<br />

1ª Resposta 16,7% 24,0% 49,0% 10,4%<br />

2ª Resposta 39,6% 9,9% 20,9% 29,7%<br />

3ª Resposta 33,3% 24,1% 13,8% 28,7%<br />

4ª Resposta 10,3% 46,0% 13,8% 29,9%<br />

Preço<br />

Cristal Super Bock Imperial Sagres<br />

2000 2000 2000 2000<br />

1ª Resposta 50,0% 5,3% 32,9% 11,8%<br />

2ª Resposta 31,9% 5,6% 25,0% 37,5%<br />

3ª Resposta 12,7% 11,3% 31,0% 45,1%<br />

4ª Resposta 4,2% 80,3% 9,9% 5,6%<br />

Tradiçao<br />

Cristal Super Bock Imperial Sagres<br />

2000 2000 2000 2000<br />

1ª Resposta 16,4% 70,0% 0,0% 13,6%<br />

2ª Resposta 25,5% 14,5% 6,4% 53,6%<br />

3ª Resposta 40,0% 13,6% 18,2% 28,2%<br />

4ª Resposta 18,2% 1,8% 75,5% 4,5%<br />

Qualidade<br />

Cristal Super Bock Imperial Sagres<br />

2000 2000 2000 2000<br />

1ª Resposta 2,8% 91,5% 4,7% 0,9%<br />

2ª Resposta 36,5% 3,8% 26,0% 33,7%<br />

3ª Resposta 31,7% 1,0% 24,8% 42,6%<br />

4ª Resposta 28,7% 4,0% 45,5% 21,8%


MANUAL DE CASOS PORTUGUESES CASO CRISTAL 38<br />

Associações das marcas de <strong>cerveja</strong> em Portugal: Mapa Perceptual, Maio de 2000

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