Arquitetura Religiosa nos séc. XVI e XVII
Arquitetura Religiosa nos séc. XVI e XVII
Arquitetura Religiosa nos séc. XVI e XVII
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
As condições históricas<br />
No Brasil de 1500 foram encontradas construções<br />
autóctones, que não serviram de inspiração para as<br />
novas construções religiosas. Mas elementos indígenas<br />
e algumas técnicas construtivas foram encontrados em<br />
objetos de ornamentação, como na mesa de comunhão<br />
da capela colonial de São Miguel Paulista (1622).
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
As condições históricas<br />
Padroado: “direito de conquista” – acordo<br />
entre Portugal e a Ordem de Cristo. Estas<br />
instituições estabelecem o “padrão” das<br />
armas reais e a cruz ligadas entre si, e<br />
também condicionou a construção de igrejas<br />
e conventos.<br />
As primeiras construções se deram no<br />
litoral por motivos religiosos e estratégicos.<br />
Isto determinava a riqueza das construções,<br />
conforme as possibilidades dos locais para<br />
construção.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
As condições históricas<br />
A coesão religiosa e política muito se deve nas ações das ordem<br />
religiosas vindas. Francisca<strong>nos</strong> que vieram na esquadra de<br />
Cabral e trouxeram o padre arquiteto Frei Francisco dos Santos<br />
que construiu o convento de Nossa Senhora das Neves (1585).<br />
Companhia de Jesus que foi a primeira ordem missionária a<br />
trabalhar no Brasil, de modo sistemático e metódico.<br />
Inicialmente as construções eram de pau-a-pique, coberta com<br />
folhas de palmeiras, posteriormente de taipa de pilão, e mais<br />
utilizada devido ao clima a técnica de pedra e cal.<br />
A necessidade de construções mais sólidas trouxeram junto com<br />
o governador geral Tomé de Souza (1549) os mestres Luís Dias<br />
(mestre-de-obras), Luís Peres (mestre-pedreiro) e Miguel Martins<br />
(mestre de fazer cal)
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
As condições históricas<br />
1577 vem a pedido da Companhia o jesuíta português Francisco<br />
Dias, para dar identidade artística às igrejas da colônia. Essa<br />
identidade vem de inspiração do novo modelo de igreja jesuítica<br />
criado pelo arquiteto Giacomo della Porta, o Gesù.<br />
Por interesse de Felipe II e com o Renascimento era comum a<br />
presença de arquitetos italia<strong>nos</strong> em Portugal. Tanto que foi<br />
contratado para terminar a primeira igeja construída pela<br />
Companhia de Jesus , a igreja de São Roque de Lisboa, o<br />
Italiano Filippo Terzi.<br />
Francisco Dias, primeiro arquiteto vindo ao Brasil, construiu a<br />
igreja Nossa Senhora da Graça de Olinda, com características<br />
semelhantes a igreja de São Roque, que transmitia a abnegação<br />
e austeridade que os jesuítas pregavam no espírito da Contra-<br />
Reforma.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
As condições históricas<br />
No <strong>séc</strong>ulo <strong>XVI</strong> as igrejas jesuíticas eram muito simples. Na<br />
segunda metade do <strong>séc</strong>ulo <strong>XVI</strong>I com a expulsão da Companhia<br />
do Brasi e também devido a Guerra do Açúcar (ou invasões<br />
holandesas), as obras se limitavam a reconstruir ou reedificar os<br />
projetos já existentes. Após 1759 essas igrejas ficaram<br />
arruinadas ou foram convertidas para outros usos.<br />
O conjunto arquitetônico dos Sete Povos das Missões, que fazia<br />
parte de um sistema conhecido como Reduções que pertenciam<br />
a província jesuítica do Paraguai, dão a idéia da pujança que foi<br />
a redução jesuítica no Brasil.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
A influência Maneirista européia
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
A influência Maneirista européia<br />
•Do Italiano maniera, reflete a forma como cada artista/arquiteto deixava<br />
sua marca estilizada na obra;<br />
• Aproximadamente 1520 a 1610;<br />
•Transição entre Renascimento e Barroco ou estilo?;<br />
•Rompimento com o Renascimento;<br />
•Estilização, excesso de detalhes;<br />
•Priorização do eixo longitudinal (construções alongadas e estreitas)<br />
•Cúpula principal sobre o transepto;<br />
•Nave escura, com iluminação em ângulos diferentes;
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
A influência Maneirista européia<br />
San Giorgio Maggiore – Veneza 1563
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
A influência Maneirista européia<br />
Igreja e Mosteiro de São Bento – Rio de Janeiro
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
Rio de Janeiro
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
Rio de Janeiro<br />
Igreja e Mosteiro de São Bento<br />
O mosteiro tem origem<br />
no ano de 1590, quando<br />
os monges ganham o<br />
morro onde se ergueria<br />
a construção.<br />
Em 1617 começam a<br />
construção, com o<br />
desenho do engenheiro<br />
militar português<br />
Francisco de Frias da<br />
Mesquita.<br />
Terminada em 1690.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
Rio de Janeiro<br />
Igreja e Mosteiro de São Bento<br />
No projeto inicial a<br />
planta era em nave<br />
única.<br />
Alterada quase meio<br />
<strong>séc</strong>ulo depois, passou a<br />
ter três naves, com<br />
capela-mor alongada e<br />
sacristia disposta<br />
transversalmente na<br />
parte posterior.<br />
Possui ainda uma galilé.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
Rio de Janeiro<br />
Igreja e Mosteiro de São Bento<br />
• A fachada tem aspecto austero,<br />
com características típicas do<br />
maneirismo português,<br />
caracterizadas pelo frontão<br />
triangular, a conformação da<br />
fachada próximo ao quadrado e o<br />
acabamento piramidal das torres.<br />
• A talha da capela abacial é<br />
considerada um dos melhores<br />
exemplares deste estilo. Foi iniciada<br />
em 1694 e terminada em 1800,<br />
passando por vários artesãos.<br />
• Além do altar mór, o templo possui<br />
oito altares laterais, com imagens<br />
entalhadas.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
Rio de Janeiro<br />
Igreja e Mosteiro de São Bento<br />
• Imagens de Nossa Senhora da<br />
Conceição, São Bento, de autoria de<br />
Frei Domingos da Conceição, cerca<br />
de 1676.<br />
• Detalhe de um pilar com um<br />
altar, de autoria de Alexandre<br />
machado Pereira, 1669-1718.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
Rio de Janeiro<br />
Igreja e Mosteiro de São Bento<br />
•O claustro é de autoria do<br />
engenheiro militar José Fernandes<br />
Pinto Alpoim, sendo considerado o<br />
melhor exemplar deste gênero no<br />
Rio de Janeiro.<br />
•O mosteiro foi tombado em 1938, restaurado<br />
integralmente em 1969/70, quando se demoliu<br />
o prédio antigo do Colégio São Bento,<br />
refazendo-se então a portaria original<br />
esquerda, que havia sidodemolida em 1910.<br />
Tornou-se omaior relicário da arte sacra na<br />
região sudeste, quiçá,do Brasil.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
Rio de Janeiro<br />
Igreja e Convento de Santo Antônio<br />
•Trata-se de um conjunto composto<br />
pelo convento, que é o prédio longo,<br />
em seguida fica a Igreja do convento,<br />
logo depois a Igreja de São Francisco<br />
da Penitência.<br />
•As edificações se localizam-se em<br />
local elevado, remanescente do<br />
Morro de Santo Antônio,destacandose<br />
da malha urbana.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
Rio de Janeiro<br />
Igreja e Convento de Santo Antônio<br />
•A fachada da igreja é<br />
marcada por dois cunhais<br />
em cantaria e está a<br />
frente do convento. Este<br />
por sua vez é de tipologia<br />
tradicional, com claustro<br />
de planta quadrada e<br />
fachada de<br />
predominância horizontal.<br />
•O elemento mais<br />
significativo deste<br />
convento é sua sacristia,<br />
terminada em 1714. o<br />
teto possui molduras<br />
curvas, dando grande<br />
movimento ao espaço.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> <strong>nos</strong> <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>XVI</strong>I<br />
Rio de Janeiro<br />
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência<br />
•A fachada desta igreja é pouco<br />
comum no conjunto religioso deste<br />
período, pela predominância da<br />
horizontalidade, assemelhando-se<br />
as construções portuguesas de<br />
caráter palaciano.<br />
•Construída entre 1657-1747.<br />
•No interior a talha dourada<br />
preenche todas as superfícies.<br />
•A igreja possui pinturas em<br />
perspectiva arquitetônica <strong>nos</strong> forros<br />
da nave e da capela-mor.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> Colonial em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja dos Santos Cosme e Damião (Igaraçu, 1535)<br />
Erguida pelos portugueses após derrotarem os índios Caetés numa batalha que envolvia os<br />
santos. Seu estilo é maneirista, com influência barroca no seu interior. Sua fachada é simples, tem<br />
torre e nave única, com 02 altares laterais e o altar-mor. Na torre, sineiras em arco pleno e cúpula<br />
em forma de coroa.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
A igreja sofreu várias<br />
reformas desde a sua<br />
construção, entre elas<br />
destacam-se às de 1594,<br />
meados do <strong>séc</strong>ulo <strong>XVI</strong>II e<br />
1958. A foto ao lado relata o<br />
momento antes das<br />
restaurações da década de<br />
1950 pelo antigo SPHAN.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja e Mosteiro de Nossa Senhora do Monte (Olinda)<br />
Dentre as igrejas de Pernambuco, é a que possui a mais antiga documentação de sua existência<br />
(anterior a 1537). Fundada como ermida, foi doada em 1596 aos benediti<strong>nos</strong> que construíram ali o<br />
Mosteiro de São Bento, até sua transferência definitiva para o Largo de São Bento. Hoje abriga a<br />
abadia das monjas beneditinas, que vendem biscoitos caseiros e licores.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja de Nossa Senhora da<br />
Misericórdia (Olinda,1540)<br />
Foi construída em 1540 por ordem da<br />
Coroa Portuguesa. Em 1631, igreja e<br />
hospital foram incendiados pelos<br />
holandeses, tendo sido restaurados a<br />
partir de 1654.<br />
Várias datações marcam as sucessivas<br />
construções parciais do conjunto.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja de Nossa Senhora da Graça e colégio (Olinda,1580)<br />
Erguida em 1580 pelo irmão Francisco Dias (juntamente com o colégio). Foi incendiada pelos<br />
Holandeses em 1631, conservando as paredes externas e os altares de cantaria.<br />
A igreja de nave única, possui linhas geométricas puras, tendo à cabeceira dos dois lados,<br />
capelas e nichos rasos.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja de Nossa Senhora da Graça e colégio (Olinda,1580)
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja de Nossa Senhora das Neves<br />
(Olinda, 1585)<br />
A igreja franciscana se abre em arcada tripla<br />
encimada por três janelas de verga reta.<br />
O convento se desenvolve em vários blocos.<br />
8,65<br />
Convento de Santo Antônio<br />
(Igaraçu, 1588)<br />
Atacado e saqueado pelos holandeses,<br />
como quase todos os monumentos católicos<br />
nas terras por eles invadidas, em 1632,<br />
permaneceu abandonado até a expulsão dos<br />
mesmos, em 1654.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja de São João Batista dos Militares (Olinda)<br />
Um dos poucos templos preservados do incêndio ateado pelos holandeses em 1631, talvez por<br />
pertencer à irmandade dos militares e ter servido de quartel-general dos invasores.<br />
Todavia há inscrição acima do púlpito com data de 166..., indicando que tenha sido reconstruído<br />
após a invasão holandesa.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> em Pernambuco<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja de São Sebastião (Olinda, 1686)<br />
Fundada em 1686 em louvor a São Sebastião, invocado no combate à peste que atingiu Olinda.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> Colonial na Bahia<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> Colonial na Bahia<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja de Nossa Senhora da Pena (1535)<br />
Construída em 1535, a torre desta igreja é coberta com cacos de louça vindos de Macau. Em frente<br />
à igreja, há uma praça com uma Cruz de madeira. No interior da construção, além do belo altar, há<br />
túmulos de famílias ricas e uma escultura de São Francisco de Assis, datada do <strong>séc</strong>ulo XV.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> Colonial na Bahia<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Matriz de São Jorge dos Ilhéus (1556)<br />
Construída em 1556 no alto de São Sebastião,<br />
trasladada em 1723 para o atual local, onde<br />
funciona o Museu de Arte Sacra. É<br />
considerada a mais antiga igreja urbana<br />
mantendo suas características originais.<br />
Igreja Nossa Senhora da Escada (1566)<br />
Construída pelos jesuítas no ano de 1566. Era<br />
também sede de um colégio de catequese de<br />
Indígenas. Foi palco de brigas pelo poder na<br />
época dos coronéis e dos jagunços, gerando um<br />
histórico massacre de Políticos.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> Colonial na Bahia<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Igreja e Convento do Monte Serrate (antes de 1598)<br />
Mosteiro beneditino erguido sobre uma rocha que se projeta para o mar no <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong> e <strong>séc</strong>. <strong>XVI</strong>I<br />
(antes de 1598). O conjunto religioso integra-se harmoniosamente com a paisagem marinha.<br />
É uma das poucas igrejas brasileiras que tem preservada a sua identidade.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> Colonial na Bahia<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Catedral de Salvador (antiga Igreja jesuíta de Salvador - 1604)<br />
Construída no começo do <strong>séc</strong>ulo <strong>XVI</strong>I. O atual edifício é o quarto construído no local. Possui duas<br />
torres em madeira no teto. Sua importância histórica está vinculada aos episódios que ali<br />
decorreram, como a morte do padre Antônio Vieira e o túmulo de Mem de Sá, terceiro governador<br />
geral do Brasil. Possui nave única, coberta por berço e ladeado de capelas laterais; ausência de<br />
transepto e cúpula; uma capela mor pequena e duas capelas colaterias.
<strong>Arquitetura</strong> <strong>Religiosa</strong> Colonial na Bahia<br />
Séculos <strong>XVI</strong> a <strong>XVI</strong>I<br />
Catedral de Salvador (antiga Igreja<br />
jesuíta de Salvador - 1604)<br />
Em sua fachada podemos visualizar Santo<br />
Inácio de Loyola, São Francisco Xavier e São<br />
Francisco de Borja. Todo o patrimônio está bem<br />
conservado no museu da Catedral.