15.04.2013 Views

Material aula de livro - TIL - Prof. Marcelo Muller

Material aula de livro - TIL - Prof. Marcelo Muller

Material aula de livro - TIL - Prof. Marcelo Muller

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

José <strong>de</strong> Alencar<br />

Romantismo<br />

Brasil<br />

<strong>TIL</strong>


• IDEALIZAÇÃO<br />

ROMANTISMO<br />

• EXAGERO DAS EMOÇÕES<br />

• HERÓIS PERFEITOS<br />

• SENTIMENTOS CRISTÃOS<br />

• SER X PARECER : MISTÉRIO<br />

• LOCUS HORRENDUS<br />

• NACIONALISMO<br />

• SOLUÇÕES MÁGICAS/ COINCIDÊNCIAS<br />

ABSURDAS


ADJETIVAÇÃO EXCESSIVA<br />

• “OLHOS LÍMPIDOS E BRILHANTES ”(Berta)<br />

• “NATUREZA LUXURIANTE” (região do Rio Piracicaba)<br />

• “CORPO MIMOSO” (Berta)<br />

• “LINDOS CABELOS NEGROS CACHEADOS” (Berta)<br />

• “GRANDES OLHOS ,NEGROS ,CLAROS E SERENOS” (Berta)<br />

• “BOCA MIMOSA E BREVE” (Berta)<br />

• “BELEZA FEROZ E SINISTRA DO ABUTRE” (Jão Fera)<br />

• “CAVERNAS TREMENDAS E INSONDÁVEIS ABISMOS<br />

” (INTERIOR DE Jão Fera)<br />

• “BARBA RUIVA E ÁSPERA COMO AS CERDAS DA<br />

CAPIVARA”( barba <strong>de</strong> Barroso)


NATUREZA= ESPELHO DA ALMA<br />

• “A voz doce como favo <strong>de</strong> mel”<br />

• “parecia a juruti quando arrufa a doce e<br />

meiga penugem”<br />

• “entreteve-se (BERTA) alguns instantes a ver<br />

suas flores(...) outras botões como ela”<br />

• “Como o dourado inseto que se escon<strong>de</strong><br />

entre pétalas <strong>de</strong> rosa, havia um segredo a<br />

suspirar nesses lábios mimosos.”<br />

• “À sutileza do réptil venenoso,reunia a<br />

sagacida<strong>de</strong> do guará” (Brás)


INDEPENDÊNCIA=NACIONAL<br />

ISMO-= COR LOCAL<br />

• BELEZAS NATURAIS DO BRASIL<br />

• EXALTAÇÃO DA PÁTRIA<br />

• COSTUMES<br />

• FESTAS<br />

• REGIONALISMOS<br />

• LÍNGUA “BRASILEIRA”


• Jornal “A República”<br />

• De 21/11/1871 até 20/03/1872<br />

• Duas partes: 1ª = 31 capítulos<br />

• 2ª= 31 ´capítulos


ESPAÇO<br />

• REGIÃO DE CAMPINAS<br />

• SANTA BÁRBARA D<br />

´OESTE E PIRACICABA


TEMPO<br />

• DÉCADA DE 1820: ACONTECIMENTOS<br />

ORIGINAIS (segunda parte)<br />

• DÉCADA DE 1840: CONSEQÜÊNCIAS<br />

• (CENTRO DA NARRATIVA: primeira e<br />

segunda partes)


CAPÍTULO 1: O CAPANGA<br />

• 1ª PARTE : DÉCADA DE 1840<br />

• DOIS AMIGUINHOS:MIGUEL E INHÁ<br />

• PAIXÃO DE MIGUEL POR ELA<br />

• ENCONTRO COM JÃO FERA<br />

• MIGUEL O IRONIZA , JÃO AVANÇA<br />

PARA MATÁ-LO.<br />

• DÚVIDA :CONSEGUIRÁ???


CAPÍTULO 2: NA TRONQUEIRA<br />

• QUESTIONAMENTO DO PORQUÊ DE JÃO FERA<br />

ESTAR ALI:TOCAIA?<br />

• IMPÉRIO DA MENINA SOBRE O FERA<br />

• LUTA QUE SE RENHIA DENTRO<br />

• MIGUEL ESTRANHA: LINDA COMPANHEIRA X<br />

TERRÍVEL FACÍNORA<br />

• MIGUEL DESANIMA: FADA GEN<strong>TIL</strong> DE SEUS<br />

SONHOS X CAPETINHA DE MIL PECADOS<br />

• MIGUEL NÃO QUER ACOMPANHAR A MENINA:<br />

• DÚVIDA :POR QUE RESISTE?


CAPÍTULO 3:ELA<br />

• “TREJEITO GAROTO DE UM CAIPIRINHA”<br />

• ANTÍTESE BANAL: “ANJO- DEMÔNIO”<br />

• JEITO MOLEQUE: MOMENTOS DE LUTA COM A NATUREZA =<br />

DESTRUIR VESTÍGIOS DE SEU SEXO<br />

• ÍNDOLE: “AQUELA ALMA TEM FACETAS COMO O DIAMANTE:<br />

IRIA-SE E ACENDE UMA COR OU OUTRA, CONFORME O RAIO<br />

DE LUZ QUE A FERE”<br />

• “CONTRADIÇÃO VIVA, SEU GÊNIO É O SER E O NÃO SER” =<br />

SUSTO DIANTE DA ESPINGARDA DE MIGUEL X<br />

ENFRENTAMENTO DE JÃO FERA<br />

• “CONTRASTE EM CONTRASTE, MUDANDO A CADA INSTANTE,<br />

SUA EXISTÊNCIA TEM A CONSTÂNCIA DA VOLUBILIDADE”<br />

• INHÁ QUER LEVAR MIGUEL AO ENCONTRO DE AFONSO E<br />

LINDA, ELE RESISTE.<br />

• DÚVIDAS: ELA VAI ASSIM MESMO? ELE A SEGUIRÁ?


“Daquela travessa rapariga, com ares <strong>de</strong> diabrete,<br />

surgira <strong>de</strong> repente a mulher em toda a brilhante<br />

fascinação, na plenitu<strong>de</strong> da graça irresistível que<br />

rapta a alma, e a arrasta após si cativa como um<br />

<strong>de</strong>spojo, <strong>de</strong> rojo pelo chão e feliz <strong>de</strong> rojar-se lhe aos<br />

pés.<br />

Miguel levou as mãos aos olhos julgando-se ludíbrio <strong>de</strong><br />

uma visão, e <strong>de</strong>slumbrado foi seguindo a menina sem<br />

consciência do que fazia.<br />

Não voltou Inhá a cabeça, mas tinha ela a certeza <strong>de</strong><br />

que o moço a acompanhava enlevado pelo garbo <strong>de</strong><br />

seu passo, como pelo flexuoso requebro <strong>de</strong> seu talhe<br />

donoso.”


• ABNEGAÇÃO<br />

• COMPAIXÃO<br />

• RENÚNCIA<br />

• PACIÊNCIA<br />

BERTA/ INHÁ<br />

• IDENTIFICAÇÃO COM OS EXCLUÍDOS<br />

IDEALIZAÇÃO


CAPÍTULO 4=MONJOLO<br />

• CASAL LÚIS GALVÃO E ERMELINDA<br />

• PAIS DE AFONSO E LINDA<br />

• OUVE-SED O CANTO DO CURIAU<br />

• MONJOLO =ESCRAVO “EM CUJO ROSTO SE DESENHAVA A<br />

ASTÚCIA DO GAMBÁ E ALGUMA COISA DO FOCINHO DESSE<br />

ANIMAL”<br />

• MONJOLO ENCONTRA BRANCO SECRETAMENTE EM NOME DE<br />

FAUSTINO: O QUE QUER?<br />

• “O DIABO SEMPRE VAI HOJE À VILA?”<br />

• EMBOSCADA CONTRA ALGUÉM<br />

• DÚVIDA?: QUEM?<br />

• A AVE-MARIA: NINGUÉM PASSAVA ALI SEM PRONUNCIAR TAL<br />

FRASE DE SUSTO E COM LÁBIOS TRÊMULOS<br />

• AVE-MARIA: PENHASCO, ABISMO,SINUOSO DESFILADEIRO, LOCAL<br />

DE MORTE DE MUITOS<br />

• AZINHAGA:CAMINHO ESTREITO


CAPÍTULO 5= A TOCAIA<br />

• JÃO CONTEMPLA INHÁ<br />

• TOMADO POR SENSUALIDADE BRUTAL/<br />

FEROCIDADE DO AMOR/FASCINAÇÃO<br />

• DÚVIDA: GOSTA DE INHÁ?DESEJA-A?<br />

• “AMANHÃ QUANDO SOUBER,PENSARÁ QUE FUI<br />

EU!...”( AGONIA MORAL DE JÃO)<br />

• “É SINA!”<br />

• OUVE CAVALO PASSANDO PELA AVE-MARIA : O<br />

BRANCO QUE ESTAVA COM MONJOLO<br />

• BRANCO:HESITANTE, INTRANQÜILO, VACILANTE<br />

• BRANCO: VÊ JÃO FERA , CAI DO CAVALO


CAPÍTULO 6= O EMPENHO<br />

• JÃO MATARA UMA COBRA URUTU<br />

• JÃO E O BRANCO SE CONHECEM : ACORDO<br />

• BRANCO NÃO DIZ O NOME<br />

• DÚVIDA: POR QUÊ?<br />

• BRANCO= BARROSO<br />

• JÃO COMBINARA DE MATAR ALGUÉM ATÉ FESTA<br />

DE SÃO JOÃO<br />

• QUER DESISTIR, MAS RECEBEU ANTECIPADO E<br />

NÃO TEM COMO PAGAR<br />

• DÚVIDA: POR QUÊ NÃO CONFIA EM JÃO?<br />

• DÚVIDA: POR QUE JÃO QUER DESISTIR DO<br />

NEGÓCIO?


CAPÍTULO 7:O MARMANJO<br />

• Apresentação da família Galvão e <strong>de</strong> alguns escravos<br />

• ROSA: mucama/ escrava <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro / paquera<br />

FAUSTINO: Pajem e escravo<br />

• MANDU: mulato funcionário da fazenda/feitor<br />

• FAUSTINO:funcionário da fazenda<br />

• D.ERMELINDA: dona da casa<br />

• LUÍS GALVÃO: filtração moral feita pela influência da<br />

esposa<br />

• AFONSO: filho<br />

• ERMELINDA/LINDA: filha<br />

• BRÁS: 15 anos/ feio /parvo/ diferente <strong>de</strong> todos...<br />

• DÚVIDA: quem é esse menino tão diferente <strong>de</strong> todos?


D.Ermelinda:uma<br />

PAULISTA FLUMINENSE<br />

• SENTA À CABECEIRA DA MESA ,“CONTRA OS COSTUMES DA<br />

TERRA”<br />

• ESTUDOU NA CORTE (RJ)<br />

• COLÉGIO INGLÊS<br />

• EDUCAÇÃO ESMERADA<br />

• TOM FIDALGO<br />

• AUSÊNCIA DE “COR LOCAL”<br />

• “APURO ESCOCÊS E GRAÇA FRANCESA”<br />

• “ENXERTO CARIOCA NO MEIO DAS MATAS” PAULISTAS<br />

• ACONSELHAVA A FILHA A ANDAR PELA FAZENDA:UMA<br />

“INOVAÇÃO NOS USOS DA TERRA”


PAULISTAS<br />

• “ARROJADOS PAULISTAS”<br />

• RASGANDO AS ENTRANHAS DA TERRA<br />

VIRGEM,PARA ARRANCAR-LHES AS FEZES, QUE O<br />

MUNDO CHAMA DE OURO E COMUNGA COMO A<br />

VERDADEIRA HÓSTIA”<br />

• “PROVERBIAL PACHORRA DOS PAULISTAS”<br />

• “DESCONFIADOS DE NATUREZA”<br />

• “NÃO ERA PAULISTA DEBALDE(...) TINHA SUA<br />

PONTA DE BIRRA”<br />

• “ESPÍRITO DE INDEPENDÊNCIA”<br />

• “OS MAIS DESCONFIADOS, OU OS MAIS<br />

PAULISTAS”


PAULISTAS X FLUMINENSES<br />

• DISTÂNCIA DA CORTE<br />

• POUCA INFLUÊNCIA DA<br />

EDUCAÇÃO EUROPÉIA<br />

• MANOBRAS POLÍTICAS : NÃO<br />

SÃO A MOLA PROPULSORA


CAPÍTULO 8:PRESSENTIMENTO<br />

• D.Ermelinda preocupada com viagem <strong>de</strong><br />

marido<br />

• Dois vultos foram vistos no mato perto da<br />

Ave-Maria<br />

• DÚVIDA: QUEM SERIAM? QUEM QUER O<br />

MAL A LUIS GALVÃO?<br />

• D. Ermelinda teme Jão Fera<br />

• Luís Galvão promete trazer vestidos e<br />

enfeites a Linda


Capítulo 9: AS AMOSTRAS<br />

• Luís parte com apenas um acompanhante<br />

• Retorna e alegra D. Ermelinda<br />

• Alega que esquecera a lista <strong>de</strong> pedidos <strong>de</strong><br />

Linda<br />

• Abriu o cofre e “tirou um papel, que rápida e<br />

furtivamente escon<strong>de</strong>u no bolso”<br />

• Luís tinha um segredo: o verda<strong>de</strong>iro motivo<br />

<strong>de</strong> sua volta<br />

• DÚVIDA: o que havia no papel?


Capítulo 10: OS GÊMEOS<br />

• Afonso e Linda são gêmeos<br />

• Vão ao encontro dos amigos ,sem a<br />

mãe saber <strong>de</strong>sses encontros<br />

• Afonso sabe que Linda ama Miguel e<br />

Linda sabe que Afonso ama Berta/Inhá<br />

• Afonso , certa vez, se vestiu com as<br />

roupas <strong>de</strong> Linda e recebe beijos <strong>de</strong><br />

Inhá


Capítulo 11: NO TANQUINHO<br />

• Lago formado pela represa <strong>de</strong> um ribeirão na<br />

fazenda Palmar<br />

• Os gêmeos chegaram e não encontraram os<br />

“amigos”<br />

• Afonso encantado por Berta que joga Miguel<br />

para cima <strong>de</strong> Linda que é louca por<br />

este.Miguel zangado com Afonso que joga<br />

Linda para cima <strong>de</strong> Miguel<br />

• Ouve-se : “Til!Til!Til! Oh!Til!”<br />

• DÚVIDA: Quem emite esse chamado?Quem é<br />

Til?


Capítulo 12: IDÍLIOS<br />

• Afonso:expansivo , paquera<br />

abertamente<br />

• Miguel só tem olhos para Berta e não<br />

percebe Linda e sua paixão<br />

• Berta:queria a todos e empurra Miguel<br />

para Linda que acha que este ama Berta<br />

• Tanquinho= “Himeneu eterno do vento<br />

com a floresta, do rio com a campina,do<br />

orvalho com a flor, do sol com a sombra,<br />

do céu coma terra.”


“Eis como ignorava D. Ermelinda os idílios, que estavam compondo seus<br />

filhos, naquele sítio pitoresco, on<strong>de</strong> bebia-se o amor como um doce efúlvio<br />

da natureza. Tudo ali penetrava o coração <strong>de</strong> emoções <strong>de</strong>liciosas. Pelo<br />

aveludado daquela relva cintilante espreguiçava-se a imaginação, a sonhar<br />

o dossel <strong>de</strong> um divã. Os sussurros da brisa nos palmares segredavam os<br />

ruge-ruges das sedas; e o borborinho do arroio imitava o trilo <strong>de</strong> um riso<br />

fresco e argentino.<br />

Quem estivesse nesse lugar a sós cuidaria que aproximava-se uma virgem<br />

mimosa, <strong>de</strong> fronte serena, olhar inspirado e fagueiro sorriso, perfumado <strong>de</strong><br />

suave fragrância. Quem ali fosse com uma gentil companheira, acreditaria<br />

por certo que ela se transfundira nesse sítio nemoroso, como em um<br />

grêmio do amor; e nas auras embalsamadas sentira-lhe o mago sorriso a<br />

bafejar-lhe as faces; no lago dormente seus olhos límpidos a refletirem-lhe<br />

o céu <strong>de</strong> sua alma; nas hastes das palmeiras, seu talhe mil vezes esboçado<br />

com a mesma inata elegância; nas laçarias e festões <strong>de</strong> trepa<strong>de</strong>iras<br />

floridas, os folhos do amplo vestido; e na pelúcia da grama cambiante às<br />

<strong>de</strong>pressões do terreno, a voluptuosa flexão das formas <strong>de</strong>buxadas pelo<br />

corpinho <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> cetim. Como era possível não amara naquela mansão,<br />

on<strong>de</strong> tudo cantava, sorria, palpitava e respirava amor?<br />

A quem era dado abjurar nesse templo nupcial, on<strong>de</strong> celebrava-se o<br />

consórcio entre o vigor e a graça, o perfume e a harmonia, o majestoso e o<br />

esplêndido? ”


Capítulo 13:SUSTOS<br />

• Quem gritara “Til!Til!”<br />

• Miguel é pobre e não quer ajuda dos<br />

Galvão<br />

• Berta se angustia com a viagem <strong>de</strong> Sr.<br />

Galvão (lembra-se <strong>de</strong> Jão Fera na área)<br />

• Berta some<br />

• Til!Til!Til!


Capítulo 14: A VESPA<br />

• Miguel sabe que Berta procura Jão Fera<br />

• Berta ruma à AVE-MARIA<br />

• Berta se per<strong>de</strong> no mato e percebe que<br />

está sendo seguida. Atrasa-se.<br />

• Luís Galvão aproxima-se da Ave- Maria<br />

• Jão vai atacar Luís<br />

• Berta chega a tempo e grita: “Malvado!”<br />

• Jão não ataca Luís : um “tigre picado<br />

pela vespa.”


Capítulo 15: O RELICÁRIO<br />

• Berta afronta Jão Fera e o <strong>de</strong>spreza<br />

• Ele se submete à força moral da menina<br />

• Era uma “organização possante e indômita, agora<br />

esmagada sob a mão frágil <strong>de</strong> uma criança”<br />

• Assume que iria matar Galvão.Ela pe<strong>de</strong> que ele poupe<br />

Galvão<br />

• Jão afirma que não queria fazê-lo , não por Luís, mas<br />

por outra pessoa<br />

• DÚVIDA: Por quem seria??? Jão conta da dívida.<br />

• Berta lhe oferece um cordão <strong>de</strong> ouro com um amuleto<br />

e uma cruz para que ele o venda.(relicário da mãe<br />

<strong>de</strong>la)<br />

• Jão foge horrorizado.Surge Brás.


Capítulo 16: A SURA<br />

• Três dias <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>la ter salvado Luís Galvão<br />

• Bonda<strong>de</strong> extrema <strong>de</strong> Berta: cuida <strong>de</strong> uma<br />

galinha sura cujos pés foram roídos por<br />

ratos<br />

• “Impulso mais forte era o que movia o<br />

coração <strong>de</strong> Berta para aquele mísero ente,<br />

como para todo o infortúnio que encontrava<br />

em seu caminho”<br />

• Percebe que está sendo seguida por<br />

Miguel.Escon<strong>de</strong>-se e o engana.


Capítulo 17:ZANA<br />

• Berta cuida <strong>de</strong> um burro ferido gravemente.<br />

• O cura e o alimenta.Alimenta também Zana<br />

• “Acocorada a um canto, com o queixo sobre os<br />

cotovelos fincados ao peito cerrando a cara,<br />

<strong>de</strong>scobria-se uma criatura humana, dobrada sobre si a<br />

modo <strong>de</strong> trouxa.<br />

• Era uma preta velha, coberta apenas <strong>de</strong> uma tanga <strong>de</strong><br />

andrajos, e que resmoneava, batendo a cabeça com<br />

um movimento oscilatório semelhante ao do calangro.<br />

De tempo em tempo <strong>de</strong>sdobrava um dos traços<br />

<strong>de</strong>scarnados, insinuava ligeiramente a mão pela<br />

espádua, e fazia menção <strong>de</strong> matar uma pulga que<br />

imaginava ter presa entre o polegar e o indicador.”


• Zana fica indiferente à presença <strong>de</strong> Berta até<br />

que ela canta uma música que apren<strong>de</strong>u com<br />

Zana<br />

• “Mas a pobre louca era uma das misérias<br />

sobre que se <strong>de</strong>rramava como bálsamo a<br />

alma <strong>de</strong> Berta. Des<strong>de</strong> criança se habituara a<br />

passar aí algumas horas, <strong>de</strong> quando em vez;<br />

tornando-se moça vinha regularmente duas<br />

vezes por semana visitar a sua protegida e<br />

trazer-lhe o sustento.”<br />

• Zana canta a canção<br />

• Acalma Zana com as palavras “Zana, bebê”


Capítulo 18: A VISÃO<br />

• Berta repara numa mímica repetitiva <strong>de</strong> Zana. Havia ali um<br />

mistério<br />

• O sol bate no rosto <strong>de</strong> Zana e a <strong>de</strong>sperta. Ela aproxima-se do<br />

fogão , sopra para acen<strong>de</strong>r o carvão. Pega cacos e os lavas<br />

como se fossem panelas. Zana vira a cabeça repentinamente<br />

como quem ouve um chamado e respon<strong>de</strong>. Segue até um<br />

quarto como se alguém lhe dissesse algo terrível (expressão<br />

do rosto).<br />

• Toma algo no braços e aperta contra os seios como se<br />

quisesse escon<strong>de</strong>r.Corre pra cozinha.<br />

• Deixa o objeto no chão, pega algo no fogão, esfrega nas mãos<br />

e esfrega em seguida no objeto.<br />

• Sai para o terreiro como se ninasse uma criança e entoava a<br />

canção que Berta cantava para ela. Cai novamente na<br />

inércia.Voltava a ser um pedra.<br />

• DÚVIDA:O que teria ocorrido ali?


Capítulo 19:O DESCONHECIDO<br />

• Berta não consegue <strong>de</strong>cifrar o mistério.<br />

• Ninguém lhe contava o que se passara naquela casa.<br />

• Berta é adotiva (“enjeitadinha”).Criada por nhá Tudinha, mãe <strong>de</strong><br />

Miguel.<br />

• Naquele dia Zana não terminou a mímica misteriosa.Viu alguém<br />

do quarto:era Barroso.<br />

• Ele viu Berta e diz: “Eu hei <strong>de</strong> saber”!Ah !se fosse!”<br />

• DÚVIDA: ?????????<br />

• Barroso parte.Zana grita. Brás a estava sufocando.<br />

• Ela o repreen<strong>de</strong> só com o olhar e o <strong>de</strong>spreza. Ele fica <strong>de</strong> joelhos.<br />

Quer dizer algo e ela o proíbe.<br />

• Ele se joga no chão e fica agitado como numa convulsão.<br />

• Ela fica com pena e pega a cabeça <strong>de</strong>le e coloca no colo para<br />

acarinhá-lo


Capítulo 20: A POUSADA<br />

• Uma pousada em que estão os donos :<br />

Chico Tinguá e a esposa Nhanica.<br />

• Ambos aparentemente lerdos e<br />

preguiçosos.<br />

• Surge um cliente, Nhô Gonçalo/ o Pinta<br />

• Este pergunta sobre o bugre (Jão Fera)<br />

• Surge um grupo <strong>de</strong> caçadores


Capítulo 21:O BACORINHO<br />

• Bacorinho=leitão mensageiro <strong>de</strong> Chico Tinguá<br />

• Caipiras li<strong>de</strong>rados por Filipe vieram caçar uma<br />

“onça”, uma “suçuarana”, um “tigre”= Jão Fera<br />

• Gonçalo gosta <strong>de</strong> contar vantagens e o<strong>de</strong>ia Jão pela<br />

fama <strong>de</strong> ser mais perigoso do que ele.<br />

• Caipiras contratados por Aguiar para vingar a morte<br />

do pai por Jão Fera<br />

• Gonçalo se interessa pela “caçada”<br />

• Chico Tinguá <strong>de</strong>spista e sai.<br />

• Gonçalo percebe.<br />

Sou<br />

Mensageiro<br />

!!!!


Capítulo 22: O TRATO<br />

• Gonçalo contador <strong>de</strong> vantagens.<br />

• Definia-se como o suçuarana, mas o chamavam <strong>de</strong><br />

Pinta .<br />

• Odiava Jão, mesmo este tendo o salvo certa feita.<br />

• Gonçalo marca encontro com Filipe em local<br />

afastado.<br />

• Gonçalo encontra com Barroso<br />

• Um “vulto <strong>de</strong>crépito negro” ouve a combinação<br />

• Filipe, capangas, Gonçalo e Barroso vão se<br />

encontrar<br />

• DÚVIDA: Quem seria?


Capítulo 23: NHÁ TUDINHA<br />

• Muito “trabalha<strong>de</strong>ira” e baixinha<br />

• Comadre <strong>de</strong> Luís,padrinho <strong>de</strong> Miguel<br />

• Ótima cozinheira<br />

• Berta chega com Brás todo sujo <strong>de</strong><br />

barro:cavava um armadilha no chão.<br />

• Dúvida: quer pegar quem?<br />

• Ambos almoçam


Capítulo 24:A LIÇÃO<br />

• Hora da sesta<br />

• Berta costura e toma lições <strong>de</strong> Brás<br />

• Ele reza Salve-Rainha sem titubear<br />

• Ela pe<strong>de</strong> que ele diga a Ave-Maria<br />

• “Era quase uma criação a obra sublime, a que se<br />

<strong>de</strong>dicava, <strong>de</strong> plasmar do monstrengo um ser<br />

humano”<br />

• Fica claro que Brás gosta <strong>de</strong> Til e o<strong>de</strong>ia quem se<br />

aproxima <strong>de</strong>la.<br />

• Ela diz que não é mais <strong>TIL</strong>.<br />

• Ele repete a oração que ela pediu por todos.


Capítulo 25:O IDIOTA<br />

• Berta ensina o ABC para Brás à força do hábito<br />

• Brás era sobrinho <strong>de</strong> Luís Galvão e órfão.<br />

• D.Ermelinda o aceitou em casa,mas o <strong>de</strong>ixava<br />

afastado dos filhos<br />

• Foi mandado á escola , mas apanhava do professor ,<br />

muito severo.(“nunca tinha encontrado um jumento<br />

<strong>de</strong> casco tão rijo”)<br />

• Quando viu o <strong>TIL</strong> começou a tentar imitá-lo com o<br />

corpo.<br />

• <strong>Prof</strong>essor o expulsava da sala todos os dias.


Capítulo 26:O ABECÊ<br />

• Berta um dia o encontra soprando as mãos por<br />

causa da palmatória.<br />

• Deci<strong>de</strong> ajudar o menino a apren<strong>de</strong>r o ABC<br />

• Ele passa a mão sobre a sobrancelha , pelos lábios e<br />

pela orelha <strong>de</strong> Berta fazendo o <strong>TIL</strong>.<br />

• Berta teve um “insight”:EU SOU <strong>TIL</strong>.<br />

• Um dia ela aponta a letra A e diz que quer bem a<br />

Afonso.<br />

• Ele rasga a cartilha.<br />

• Ela aponta o B e diz gostar <strong>de</strong> Brás.Ele se acalma.<br />

• Em um mês ,ele sabia o ABC.


Capítulo 27:A COTIA<br />

• Berta <strong>de</strong>ixa Brás <strong>de</strong>scansar.<br />

• Miguel chega.Afirma saber das idas <strong>de</strong> Berta à casa<br />

<strong>de</strong> Zana.<br />

• Berta se zanga, Brás está irritado com Miguel, este<br />

fica preocupado por ter magoado Berta. Ela tem<br />

prazer com este domínio.<br />

• Miguel lhe presenteia com uma cotia que caçara.<br />

• Ela acha linda e diz que presenteará Linda com a<br />

cotia.<br />

• Miguel se aborrece e Brás <strong>de</strong>ixa a cotia fugir.<br />

• Miguel afirma que ama Berta e não irá mais<br />

incomodá-la.


Capítulo 28: A BOLSA<br />

• Brás está fazendo uma armadilha para JÃO FERA.<br />

• Brás teme encontrar Berta <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia do relicário.<br />

• Naquele dia, não matou Luís e foi dar explicações<br />

sobre o negócio com Barroso.Ameaça-o.<br />

• Como <strong>de</strong>sfazer o negócio sem $$$$$?<br />

• Muitas chances aparecem:<br />

• A) encontra bolsa <strong>de</strong> Barroso com dinheiro e<br />

<strong>de</strong>volve;<br />

• B) encontra um mascate com muito $$$ e po<strong>de</strong>ria<br />

roubá-lo;


Capítulo 29: DESENCARGO<br />

• Não assalta o mascate.Se<br />

afasta para não assustá-lo.<br />

• Per<strong>de</strong> dinheiro em jogo.<br />

• Tem “compromissos” adiados<br />

• Caçam uma onça antes <strong>de</strong>le.<br />

• E TRABALHAR????????????


“O trabalho, ele o tinha como<br />

vergonha , pois o poria ao nível do<br />

escravo.”<br />

“Era a enxada para ele um<br />

instrumento vil;o machado e a<br />

foice ainda concebia que o<br />

pu<strong>de</strong>sse empunhar a mão do<br />

homem livre, mas em seu próprio<br />

serviço (...)”


• Encontra um casal <strong>de</strong> velhinhos e se oferece<br />

para ajudá-los numa roça.Desiste quando vê a<br />

enxada.<br />

• Chico Tinguá o avisa da emboscada <strong>de</strong> Filipe e<br />

Gonçalo.<br />

• Jão pe<strong>de</strong> que Chico peça o dinheiro a Aguiar<br />

que o caçava e promete estar lá <strong>de</strong>pois do São<br />

João.<br />

• Avisa Berta que não matara Luís.Berta fica<br />

feliz.<br />

• Ele pe<strong>de</strong> para beijar o relicário.Foge confuso.<br />

• Brás volta com uma cotia.


Capítulo 30: TRAMA<br />

• Véspera <strong>de</strong> São João.Nhá Tudinha cozinha na casa<br />

do compadre Luís.<br />

• Linda está triste apesar da festa.Diz a Berta que<br />

Miguel é <strong>de</strong> Inhá que ele gosta.<br />

• Ouve-se o grito do CURIAU.Berta se lembra do dia da<br />

emboscada.Teme por Luís.<br />

• Faustino vai ao encontro <strong>de</strong> Barroso e <strong>de</strong> Monjolo.<br />

• Combinam a emboscada: trancarão as pessoas e<br />

incendiarão o canavial.<br />

• Faustino quer ser livre e a mão <strong>de</strong> Rosa.<br />

• Monjolo apenas $$$ para fumo e cachaça.<br />

• Brás ouve tudo e <strong>de</strong>sconfia do que ocorrerá.


Capítulo 31: PAI QUICÉ<br />

• Brás mata seis gafanhotos = “as pessoas<br />

que mais odiava”.<br />

• Só não era idiota no ódio:astuto e perspicaz<br />

para vinganças.<br />

• Tem raiva <strong>de</strong> Barroso:per<strong>de</strong>rá sua chance <strong>de</strong><br />

malda<strong>de</strong>?<br />

• Caça uma cascavel com um sapo.Joga na<br />

cama <strong>de</strong> Linda.


• Luís chegou. Surge Pai Quicé.<br />

• Idoso, amigo <strong>de</strong> Berta.<br />

• Tinha liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> “traste inútil”, sabia <strong>de</strong><br />

tudo.<br />

• Conta o que ouvira perto da venda <strong>de</strong><br />

Chico Tinguá sobre “caçar” Jão Fera.<br />

• Ela quer avisar Jão.Pe<strong>de</strong> ajuda <strong>de</strong> Quicé.<br />

• Ele vai na frente , enquanto ela vai buscar<br />

o chapéu NO QUARTO DE LINDA!!!!!!!!!<br />

• Brás cai da árvore.


Principais dúvidas que restaram...<br />

• Qual a relação <strong>de</strong> Jão Fera e Berta?<br />

• Que papéis Luís voltara para pegar?<br />

• Por que Barroso quer matar Luís?<br />

• Berta morrerá?<br />

• De quem Berta é filha?<br />

• Quem ficará com Berta?<br />

• Mímica misteriosa <strong>de</strong> ZANA<br />

• Relicário?


PARTE 2


Capítulo1: O BUGREZINHO<br />

• (1826) Besita a mulher mais bonita da região<br />

<strong>de</strong> Sta. Bárbara.<br />

• Cortejada por todos os rapazes , entre<br />

eles ,Luís Galvão, cujo parceiro era Jão.<br />

• Jão surgira, abandonado, na fazenda do pai<br />

<strong>de</strong> Luís.<br />

• Quem era essa criança? Afilhado do pai <strong>de</strong><br />

Luís.<br />

• Companheiro <strong>de</strong> Luís, sempre o salvava <strong>de</strong><br />

confusões.


Capítulo 2: O CASAMENTO<br />

• Jão se apaixona por Besita.<br />

• Pensou em raptá-la.<br />

• Percebeu que Luís gostava <strong>de</strong> Besita.<br />

• Passa a beber e a buscar a morte que fugia<br />

<strong>de</strong>le.<br />

• Besita percebe ser alvo da dupla paixão.<br />

• Besita ten<strong>de</strong> para Luís, apesar <strong>de</strong> temê-lo.<br />

• O pai <strong>de</strong> Besita vê em Luís um bom genro $$$$<br />

$


• Surge outro preten<strong>de</strong>nte : Ribeiro<br />

• Ribeiro a pe<strong>de</strong> em casamento. O pai<br />

afirma que Luís é melhor. Ela diz que ele<br />

não casará com ela. O pai aceita o<br />

pedido <strong>de</strong> Ribeiro.<br />

• Jão fica revoltado. Besita quer saber o<br />

motivo da mudança <strong>de</strong> humor <strong>de</strong> Jão.<br />

• Jão pe<strong>de</strong> para Luís casar com Besita.<br />

Ele titubeia. Jão abandona o amigo.<br />

• Besita casa e o marido parte para Itu em<br />

seguida.


Capítulo 3: BEBÊ<br />

• Dois meses sem Ribeiro.<br />

• Batem à porta. Zana afirma que é o “sinhô”.<br />

• Um vulto entra no quarto e Besita transa.<br />

• ERA LUÍS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!<br />

• O pai <strong>de</strong> Besita morre sem saber do ocorrido.<br />

• Jão quis matar Luís.Besita não <strong>de</strong>ixa.<br />

• Besita tem um bebê e vive isolada.<br />

• Jão leva a criança para ser batizada em<br />

Campinas.Luís se casava com D. Ermelinda.


• Besita vive com Zana e o bebê isolada,<br />

protegida por Jão.<br />

• Jão vai a Itu encomendar patuás.<br />

• Besita vê um vulto: seria Ribeiro???<br />

• Zana faz o almoço e é chamada: “Meu<br />

marido!”<br />

• Zana pega o bebê e passa carvão nele.<br />

• Nina o bebê e canta uma canção ( aquela <strong>de</strong><br />

Berta)<br />

• Besita enten<strong>de</strong> o plano e confia nele.<br />

• Encosta na janela. Ribeiro entr no quarto e a<br />

estrangula com suas tranças.


Capítulo 4: ÓRFÃ<br />

• Jão chega.Vai matar Ribeiro , mas Besita o chama.<br />

• Ela pe<strong>de</strong> para ele salvar sua filha.Precisou luxar os braços <strong>de</strong><br />

Zana para pegar o bebê.<br />

• Besita beija os dois e morre. O bugre <strong>de</strong>saba como um<br />

penhasco.<br />

• Ribeiro aproveitou para fugir: dois anos fora, ganhou dinheiro e<br />

aproveitou a vida. Daí lembrou da esposa. Desconfiou da<br />

traição. Besita tudo confessou.Ele a mata e foge <strong>de</strong> barco pelo<br />

Piracicaba. Vai para Portugal.<br />

• Nhá Tudinha ouve um choro e vê Jão tentando alimentar o bebê.<br />

• Ela ainda tinha leite e dá <strong>de</strong> mamar à menina que criará como<br />

filha.<br />

• Tudo será um mistério para a gente do lugar.


Capítulo 5: FERA<br />

• Jão não se conforma com a fuga <strong>de</strong><br />

Ribeiro.<br />

• Para aplacar sua ira, Jão vira capanga<br />

<strong>de</strong> ricaços: mata por dinheiro e é<br />

protegido..<br />

• LEMA: “FAÇAMOS AOS OUTROS O<br />

QUE ELES NOS PRETENDEM FAZER”<br />

• Jão busca a morte que lhe foge.<br />

• Ninguém entendia por que tinha tanto<br />

ódio e vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> matar.


“Esta é com pouca diferença a<br />

história <strong>de</strong> todos os assassinos<br />

incorrigíveis, que infestam o<br />

interior do país. Eles foram<br />

educados pelos po<strong>de</strong>rosos como<br />

os dogues que se a<strong>de</strong>stravam<br />

antigamente para a caça humana,<br />

dando-lhes a comer, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

pequenos, carne <strong>de</strong> índio.”


• Apenas duas motivações na vida <strong>de</strong> Jão:<br />

Berta , que vê <strong>de</strong> tempos em tempos , e<br />

localizar Ribeiro.<br />

• Levava dinheiro para Nhá Tudinha. A menina<br />

o rejeitava a princípio.Depois o aceitou.<br />

• Parecidíssima com sua mãe.O bugre a<br />

contemplava com uma paixão “semelhante a<br />

um tigre se<strong>de</strong>nto que se arroja contra a j<strong>aula</strong><br />

para <strong>de</strong>spedaçá-la”<br />

• Para ele, Besita revivera na filha para lhe<br />

pagar o <strong>de</strong>sprezo do passado (????????)<br />

• Evitava contato físico com a menina: via<br />

Besita.


Capítulo 6: A RESTITUIÇÃO<br />

• Ribeiro retorna 15 anos <strong>de</strong>pois.<br />

• Feições alteradas pelo tempo e<br />

irupções.<br />

• Em Portugal, era conhecido como<br />

BARROSO!!!!!!!!<br />

• Contratara Jão Fera sem se<br />

reconhecerem para matar Luís.<br />

• Mudança <strong>de</strong> planos: viu família <strong>de</strong> Luís<br />

e sente inveja: quer tomar-lhe a família.


• Desforra <strong>de</strong> mestre: matar Luís e ocupar seu<br />

lugar na família.<br />

• Plano:noite <strong>de</strong> s.João, “foguete”<br />

<strong>de</strong>sagarrado, fogo no canavial,escravos<br />

trancados por Monjolo, pajens trancados por<br />

Faustino. Gonçalo acerta Luís que será<br />

jogado no incêndio.Ribeiro apaga fogo, leva<br />

corpo <strong>de</strong> Ribeiro e oferece seus serviços à<br />

viúva.<br />

• Surge Jão Fera e paga-lhe o que recebera.Jão<br />

ameaça Barroso.


Capítulo 7: FASCINAÇÃO<br />

• Berta vai buscar chapéu no quarto <strong>de</strong> Linda.<br />

• Afonso , brincalhão, tenta beijar Berta que se<br />

tranca no quarto.<br />

• Ouve-se um grito.Silêncio.Os gêmeos se<br />

<strong>de</strong>sesperam.<br />

• Afonso olha na fechadura e vê o reflexo <strong>de</strong><br />

Berta terrificado.Vê a cascavel.<br />

• Tenta arrebentar a porta.Corre para o quintal.<br />

• Ouve-se um grito no canavial.


Capítulo 8: LETARGO<br />

• Estamos no quarto<br />

• Embate cascavel x Berta<br />

• “A mesma cambraia que retraiu o dorso<br />

flexuoso da boicininga espasmou o talhe<br />

grácil <strong>de</strong> Berta, como se uma força única<br />

regera a vida nessas duas organizações. Aí<br />

estava produzida ao vivo a misteriosa<br />

i<strong>de</strong>ntificação da mulher e da serpente, que<br />

<strong>de</strong>u tema ao poético mito da tentação.”


“Quando a cabeça da cascavel roçou-lhe a<br />

ponta dos <strong>de</strong>dos, um choque íntimo percutiulhe<br />

o corpo, e estorceu o toro da serpente.<br />

Mas passou instantaneamente; o réptil<br />

elando-se pelo braço mimoso, veio cingir-lhe<br />

as espáduas, formando colar.<br />

Com o toque <strong>de</strong>sse brando serpear sentiu Berta<br />

a doçura <strong>de</strong> uma carícia; a boicininga titilava<br />

<strong>de</strong> volúpia ao tépido calor da cútis acetinada;<br />

e escon<strong>de</strong>ndo a monstruosa cabeça na<br />

conchinha da mão que a menina recolhera ao<br />

seio, caiu no letargo.”


Capítulo 9: TRANSE<br />

• Brás consegue entrar no quarto <strong>de</strong> Linda<br />

pela janela e pega a serpente.A cobra se<br />

contorcia como um chicote castigando-o.<br />

• Berta abre a porta e some para encontrar<br />

Pai Quicé.<br />

• No meio da floresta,sons terríveis:<br />

disparada <strong>de</strong> queixadas/ porco do mato/<br />

caititus


• Mais <strong>de</strong> cem animais em formação <strong>de</strong> arco<br />

(navalha)<br />

• A vara cerca a presa sem chance <strong>de</strong> escapar.<br />

• Traziam restos <strong>de</strong> cães e <strong>de</strong> humanos nos<br />

focinhos e unhas.<br />

• Berta tenta correr para uma árvore. Pensa no<br />

pai Quicé.Puxa-o pelo pulso. A “jiboia” <strong>de</strong><br />

porcos os cercara.<br />

• Quicé pe<strong>de</strong> para ela subir na “cacunda” <strong>de</strong>le.<br />

• “Estreitou-se Berta em suas roupas, como a<br />

virgem cristã no anfiteatro romano; e pondo<br />

os olhos no céu, esperou o martírio.”


Capítulo 10: A GARRUCHA<br />

• Gonçalo e Filipe vão atacar Jão na caverna<br />

em que ficava.<br />

• Levavam cães que assustaram as queixadas<br />

que atacaram cães e homens: um foi morto.<br />

Os caititus saíram em disparada.<br />

• Bertta espera a morte.Surge Jão , pisando<br />

pelas costas dos bichos.<br />

• Suspen<strong>de</strong> a menina em um braço e dá<br />

facadas com o outro. Leva-a a uma árvore.<br />

Ela grita para ele salvar Quicé.


• Vendo que Jão vacila, ela tenta<br />

escapar, ele a segura mais forte e com<br />

a outra mão segura a cabeça <strong>de</strong> Quicé<br />

e o atira longe dos animais.<br />

• Jão salvara Quicé e matava os animais<br />

com Berta nos braços.<br />

• Pe<strong>de</strong> e a menina pega sua garrucha ,<br />

arma-a com a boca e dá um tiro.os<br />

animais fogem.


Capítulo 11: A FURNA<br />

• FURNA= CAVERNA<br />

• Teto:laje solta sobre uma<br />

árvore, escorada por uma<br />

pedra facilmente removível.<br />

• Berta avisa Jão sobre o plano<br />

para matá-lo.


“Aspecto medonho do Bugre que<br />

voltara-se arrebatadamente e cravara<br />

nela um olhar ar<strong>de</strong>nte e sombrio, como<br />

a cratera <strong>de</strong> um vulcão.<br />

Mal pensava Berta que naquele momento<br />

a ameaçava outra fera mais horrenda,<br />

do que não era a terrível cascavel<br />

fascinada por ela, e os sanhudos<br />

queixadas a cujas presas escapara um<br />

momento antes.”


“O toque suave do corpinho<br />

mimoso <strong>de</strong> Berta produzira<br />

nele uma embriaguez maior,<br />

do que não tivera quando<br />

pela primeira vez tomara o<br />

gosto à cachaça, ou aspirara<br />

o fumo do sangue”


Capítulo 12: O ASSALTO<br />

• Ele iria avançar sobre ela , mas o<br />

bacorinho focinhava-lhe os pés.<br />

• Ele se escon<strong>de</strong> com Berta num vão.<br />

• O grupo <strong>de</strong> Gonçalo chegou.<br />

• Gonçalo corajoso-medroso<br />

• Ouve-se tiros e gritos<br />

• Teria Filipe e seu grupo apanhado Jão<br />

pelo outro lado?


Capítulo 13 : LUTA<br />

• Jão confuso: e se Berta tivesse morrido e<br />

partisse como Besita o <strong>de</strong>ixou sozinho?<br />

• Pensa em fazer rolar a pedra que sustenta a<br />

laje e matar ele e Berta: a morte os uniria<br />

para sempre.<br />

• IMAGEM BONITA: A pedra viva e ele morto.<br />

DELÍRIO.<br />

• Berta observa Gonçalo e seus capangas.<br />

• Ele percebe que ela teme morrer.<br />

• Foge com ela e a <strong>de</strong>ixa no canavial.


CAPÍTULO 14: O BEIJO<br />

• “Brincando e cantando, atravessava Berta os<br />

cafezais, já esquecida dos lances que passara, e<br />

contente por ter <strong>de</strong>ixado Jão escapo.”<br />

• Ouve algo e se volta. Vê algo aterrador e corre...<br />

• Era AFONSO(!?!?!?!?!?)<br />

• O rapaz brinca com ela e a questiona sobre seus<br />

sentimentos.<br />

• Ele pe<strong>de</strong> um beijo...ela se sente ameaçada.Ela<br />

insinua que vai beijá-lo , mas o engana.<br />

• Ele fica chateado , ela volta e lhe beija a face.<br />

• Chega MIGUEL.


Capítulo 15: CONFISSÃO<br />

• Os rapazes ficam constrangidos.<br />

• Berta volta a empurrar Linda para Miguel.<br />

• Ela <strong>de</strong>screve Linda <strong>de</strong> uma tal maneira que<br />

SUA IMAGEM SE MISTURA A DE LINDA E<br />

MIGUEL FICA ENCANTADO.<br />

• Linda e Afonso ouvem a conversa<br />

escondidos.<br />

• Berta pergunta se Miguel gosta <strong>de</strong> Linda e<br />

ele, confuso, diz “MUITO!”


“Linda corou; e Miguel<br />

nesse momento acreditou<br />

que a amava, pois a via<br />

ainda através do sorriso<br />

fascinador <strong>de</strong> Inhá.”


Capítulo 16: SÃO JOÃO<br />

“Noite das sortes consoladoras, dos<br />

folguedos ao relento, dos brincados<br />

misteriosos.<br />

Noite das ceias opíparas, dos roletes<br />

<strong>de</strong> cana, dos milhos assados e tantos<br />

outros regalos.<br />

Noite, enfim, dos mastros enramados,<br />

dos fogos <strong>de</strong> artifício, dos logros e<br />

estrepolias”


• Descrição <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s da<br />

festa<br />

• Derrubar boneca no alto do<br />

mastro é ativida<strong>de</strong> que todos<br />

rapazes querem para aparecer,<br />

• Quem acerta é Miguel e Linda<br />

fica encantada.


Capítulo 17: CRAVO BRANCO<br />

• No alto do mastro, havia uma bola cheia <strong>de</strong><br />

presentes.Quem subirá lá para pegá-los?<br />

• Linda e Miguel ficam sós. Ela oferece um<br />

cravo que carregava em seu vestido.<br />

• Miguel está apaixonado, incentivado por<br />

Berta: a formosura <strong>de</strong> Linda se perfumava<br />

com a faceirice <strong>de</strong> Inhá.<br />

• A flor significava casamento.<br />

• Berta via tudo <strong>de</strong> longe e foi tomada por<br />

estranho sentimento.


Capítulo 18: REVELAÇÃO<br />

• Berta vê Brás solitário e isolado.<br />

• Iria per<strong>de</strong>r o “irmão(?)” e a melhor amiga.<br />

• Não estava só:tinha Brás para cuidar.<br />

• Não consegue <strong>de</strong>sviar o olhar dos casal <strong>de</strong><br />

apaixonados.<br />

• Miguel era um sentimento estranho para ela. Ele ,<br />

com seus modos ru<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caipira, afastava<br />

inicialmente Linda. Berta foi aparando as arestas<br />

para aproximá-los.<br />

• Sentia-se órfã do mútuo afeto.<br />

• Repentinamente , corre para Linda.


Capítulo 19: A LÁGRIMA<br />

• Luís conversa perto da janela com amigos<br />

que lhe falam do passado e <strong>de</strong> Besita.<br />

D.Ermelinda ouve.<br />

• D.Ermelinda vê os dois apaixonados.Berta<br />

percebe e corre para avisar a amiga.<br />

• Afonso tenta pegar as prendas, mas quem se<br />

atira para pegá-las , a partir da janela, é Brás<br />

para presentear Berta.<br />

• O mastro ameaça cair.Miguel o segura.


• Brás levas as prendas arrecadadas<br />

para Berta.Ela se emociona e crê<br />

que chora verda<strong>de</strong>iramente pela<br />

primeira vez.<br />

• Aquilo era um sentimento<br />

puro,conclui.<br />

• D. Ermelinda manda Linda entrar.<br />

• Vê-se o vulto <strong>de</strong> Jão.


Capítulo 20: O SAMBA<br />

• Escravos dançam na sensala.<br />

• São <strong>de</strong>scritos com gestos selvagens .<br />

• Bebe<strong>de</strong>iras...<br />

• Florência: negra linda e sensual dança.<br />

• Interessada por Amâncio pajem envolvido<br />

com Rosa (mucama)<br />

• Quer fazê-lo dançar: negra <strong>de</strong> roça quer<br />

humilhar negra <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro<br />

• O mulato hesitou: sua nobreza <strong>de</strong> pajem <strong>de</strong>ve<br />

se misturar com a ralé da enxada?


• Rosa chega e o arranca da dança<br />

• Rosa cospe em Florência<br />

• Florência esbofeteia Rosa<br />

Amâncio opta por Rosa e dá uma cabeçada em Florência<br />

Florência o agarra pelo cabelo , ela pelo pescoço.<br />

Rosa mor<strong>de</strong> a rival<br />

Os negros da roça <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m Florência<br />

Os feitores e capangas <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m Amâncio<br />

BANZÉ generalizado<br />

Monjolo só observa e <strong>de</strong>vora Rosa com os olhos<br />

DÚVIDA: não era Faustino que a queria no trato com<br />

Barroso???


Capítulo 21: O INCÊNDIO<br />

• Fim <strong>de</strong> festa.<br />

• D.Ermelinda antecipou o final:ferida como<br />

esposa e como mãe.<br />

• Decepcionada com o marido: libertino.<br />

• GRITO DO CURIAU<br />

• Faustino tranca pajens e capangas por fora.<br />

• Monjolo rouba as chaves da senzala.<br />

• Começo do incêndio na canavial.


Capítulo 22: A TRAIÇÃO<br />

• ‘Medonho espetáculo!”<br />

• Faustino e Monjolo seguem Luís Galvão<br />

• Monjolo pensa em matar Faustino.<br />

• Afonso corre para ajudar pai.Ouve um<br />

grito da mãe .Ela <strong>de</strong>smaia.<br />

• D. Ermelinda vira um homem atacar Luís.<br />

• Era Gonçalo Suçuarana/Pinta


Capítulo 23: VAMPIRO<br />

• Jão ataca Gonçalo o estrangula e o atira no<br />

incêndio.<br />

• Luís acorda e vê que Jão o salvara.<br />

• “Obrigado, Jão”...”Eu o salvei porque eu vou te<br />

matar na hora certa!”<br />

• Jão salvou Luís para Berta não achar que ele era o<br />

assassino.<br />

• Já tinha atirado Monjolo e Faustino no fogo.<br />

• Barroso foge. Miguel retornara e vê Jão perseguir<br />

Barroso. Defen<strong>de</strong> Barroso...Berta chega, Jão foge.


Capítulo 24: NA TAPERA<br />

• Três dias <strong>de</strong>pois do S. João<br />

• Jão foi preso em Campinas pelo Aguiar.<br />

• Berta sabe e sofre.Vai a casa <strong>de</strong> Zana.<br />

• Zana está no pátio aterrorizada:tinha visto<br />

Ribeiro/Barroso.<br />

• Zana agarra Berta e a arrasta para <strong>de</strong>ntro das<br />

ruínas.<br />

• Berta não vê Barroso/Ribeiro<br />

• Ribeiro quer terminar sua vingança.


• Queria assassinar Besita <strong>de</strong> novo na filha.<br />

• Zana fica no pátio.Ribeiro se afasta.Berta<br />

nada enten<strong>de</strong>.<br />

• Berta esquece do ocorrido.... Pensa em Linda<br />

cuja mãe não <strong>de</strong>ixa mais sair...<br />

• Berta po<strong>de</strong>rá então ficar com Miguel??????<br />

Se sente egoísta.<br />

• Pensa em Jão.<br />

• Ribeiro se aproxima pelas suas costas<br />

• Zana vem pela frente, Ribeiro pelas costas...<br />

• Zana gargalha.


Capítulo 25: A ENTREGA<br />

• Jão tinha conseguido o dinheiro negociando com<br />

Aguiar via Chico Tinguá.<br />

• Pensou em se <strong>de</strong>spedir <strong>de</strong> Berta e contar tudo, mas<br />

como assumir que salvara o mais vil dos homens?<br />

• Dirigiu-se à casa <strong>de</strong> Aguiar como combinado.<br />

• Filipe e seus capangas avançam.<br />

• Jão afirma que se alguém lhe tocar o acordo estará<br />

<strong>de</strong>sfeito:ele se entregaria e tinha palavra.<br />

• No dia seguinte seria levado á Campinas (matara o pai<br />

<strong>de</strong> Aguiar)Dorme na fazenda.<br />

• Filipe quer amarrá-lo na madrugada.<br />

• Bate em todos e <strong>de</strong>sfaz o trato.


Capítulo 26: O CIPÓ<br />

• Noite terrível:lembrando da morte <strong>de</strong> Besita. Ela<br />

surge em sonhos pedindo que ele salve a filha<br />

novamente.<br />

• Destrói a armadilha <strong>de</strong> Brás.<br />

• Reconheceu Ribeiro e o ataca como “águia quando<br />

arremata a presa.”<br />

• Jão começa a matar e <strong>de</strong>stroçar Ribeiro com as<br />

mãos.<br />

• Berta vê e foge horrorizada. Brás a levara até lá para<br />

se vingar. Quer matar Brás. Berta o protege.


“- Nhazinha! balbuciou com a voz cava e submissa.<br />

Voltou-se a menina em um soberbo assomo <strong>de</strong> ira:<br />

- Vai embora! Não te quero mais ver! Tu és pior do que fera: és um<br />

<strong>de</strong>mônio. Não há sangue que te farte!...<br />

De cabeça baixa, o Bugre, rechaçado por aquele ímpeto <strong>de</strong><br />

indignação, afastara-se dois passos; mas apenas <strong>de</strong>sviou-se o<br />

olhar cintilante da menina, retroce<strong>de</strong>u:<br />

- Perdoe, Nhazinha!<br />

- Vai embora! gritou Berta.<br />

Brás, que se agachara aos pés da menina, soltou um grunhir <strong>de</strong><br />

escárneo. Teve Jão Fera um ímpeto <strong>de</strong> revolta. Queria suplicar<br />

seu perdão.<br />

- Não vou! disse rispidamente.<br />

O talhe <strong>de</strong> Berta vibrou como uma seta brandida nos ares. Sua<br />

mãozinha <strong>de</strong>licada partiu rápida a haste <strong>de</strong> um cipó, e com essa<br />

vergasta fustigou o rosto <strong>de</strong> Jão Fera.<br />

Duas lágrimas sulcaram as faces do facínora, e lavaram uma gota <strong>de</strong><br />

sangue que aí borbulhava.


Capítulo 27: DESPEDIDA<br />

• Casa <strong>de</strong> Luís Galvão.<br />

• Clima mudou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> S.João<br />

• Linda não saia mais, D. Ermelinda triste e Luís<br />

envergonhado pelo passado.<br />

• Sempre quis afastar Berta <strong>de</strong> Linda, mas lembravase<br />

<strong>de</strong> Besita via Berta.<br />

• O papel que buscara no dia da ida a Campinas era<br />

um testamento reconhecendo Berta.<br />

• Culpava-se:todos acusavam Jão Fera e ele sabia a<br />

verda<strong>de</strong>.


• Propõe uma viagem à Corte. A esposa<br />

fica feliz: afasta-se das lembranças e<br />

<strong>de</strong> Miguel.<br />

• Linda se <strong>de</strong>sespera.Miguel todos os<br />

dias aproximava-se da casa.Linda cira<br />

coragem e vai ao seu encontro<br />

• Avisa da viagem. Miguel vê<br />

d.Ermelinda.<br />

• Ela manda Linda se <strong>de</strong>spedir <strong>de</strong> Miguel<br />

para sempre: “Ela não po<strong>de</strong> pertencerlhe!”


Capítulo 28 : O CONGO<br />

• Festa <strong>de</strong> Congada numa vila próxima <strong>de</strong><br />

Piracicaba.<br />

• Chegam <strong>de</strong> canoa Nhá Tudinha, Miguel e<br />

Berta. Constrangimento entre os jovens.<br />

• Berta vê Jão na ca<strong>de</strong>ia.Ele se entregara.<br />

• Ela fica triste.


“Adiante vinham o rei e a rainha do Congo, montando<br />

soberbos cavalos ricamente ajaezados e trajando<br />

custosas roupas <strong>de</strong> veludos e sedas. Seguiam-se os<br />

cavaleiros e damas da corte, que não ficavam<br />

somenos aos soberanos do imaginário reino africano.<br />

Fazia <strong>de</strong> rainha Florência, que nesse dia triunfava sobre<br />

a rival, a mucama Rosa. O rei era o pajem <strong>de</strong> um<br />

ricaço da vizinhança; e todos os outros<br />

personagens, cativos das fazendas próximas.<br />

O luxo que ostentavam fora pago, parte com as suas<br />

economias, e parte com dádivas dos senhores, cuja<br />

vaida<strong>de</strong> se personificava nos próprios escravos.<br />

Cada um <strong>de</strong>sses ricos fazen<strong>de</strong>iros se <strong>de</strong>svanecia da<br />

admiração que sentia o povo pelas roupas vistosas<br />

que traziam galhardamente seus pajens, e pelos<br />

soberbos cavalos fogosos que eles meneavam com<br />

certo donaire.”


• O grupo folclórico passa diante da<br />

casa on<strong>de</strong> estavam os Galvão.<br />

• Rosa inveja Florência no melhor<br />

cavalo <strong>de</strong> d. Ermelinda.<br />

• Ser mucama exigia certo recato.negro<br />

<strong>de</strong> roça tinha mais liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />

expor.<br />

• Linda vê Berta perto <strong>de</strong> Miguel. Fica<br />

com ciúme.Não respon<strong>de</strong> a um<br />

aceno.Berta enten<strong>de</strong> e se afasta <strong>de</strong><br />

Miguel.


Capítulo 29: CONFISSÃO<br />

• Afonso vai conversar com Berta.<br />

• Ela quer conversar com Linda<br />

• Alguém fantasiado <strong>de</strong> índio se aproxima e afirma:<br />

“Teu pai matou a mãe <strong>de</strong>la:tu queres matar a filha, e<br />

duas vezes!”<br />

• Luís se via em Afonso e Besita em Berta.<br />

• O índio puxa Afonso até on<strong>de</strong> está luís e D.<br />

Ermelinda e diz:<br />

“Teu sangue mau quer matar teu sangue bom!Toma<br />

cautela!<br />

• Alvoroço:um preso fugira.


• D.Ermelinda triste.voltam para casa.<br />

• No meio da estrada encontram ZANA que diz a<br />

Afonso:<br />

“- Pelo amor <strong>de</strong> Deus, nhô Luís!... Não faça mal a<br />

Nhazinha!... Da outra vez ela chorou<br />

tanto! E <strong>de</strong>pois veio o marido e matou<br />

nhazinha!... Por vida <strong>de</strong> seu pai, nhô Luís!... Eu<br />

lhe peço <strong>de</strong> joelhos!”<br />

• Luís não aguenta mais.Pe<strong>de</strong> aos filhos que<br />

prossigam e leva D.Ermelinda às ruínas da casa<br />

<strong>de</strong> Besita:<br />

“Foi aqui!”


Capítulo 30 : A ENJEITADA<br />

• Dois dias se passaram.<br />

• Jão vigia Berta.Temia a reação da menina. Se ela o<br />

rejeitasse, voltaria à prisão.<br />

• Berta aproxima-se <strong>de</strong> Zana.pergunta <strong>de</strong> sua mãe<br />

• DÚVIDA: ela já sabia <strong>de</strong> tudo?<br />

• Luís contara tudo a D.Ermelinda. Ela rasgara a<br />

manga do vestido, mor<strong>de</strong>ndo-o para não gritar ao<br />

entrar em casa.<br />

• Ambos não dormiram. No dia seguinte:<br />

“- Meu amigo, é preciso reconhecer a sua... a nossa<br />

filha!...”


• D.Ermelinda vai à Nhá Tudinha para preparar Berta<br />

para saber quem é seu pai.<br />

• Será contada outra história.Luís teria se casado<br />

escondido com Besita e ficou viúvo e quis escon<strong>de</strong>r<br />

a filha do novo casamento.<br />

• Berta <strong>de</strong>sconfiou e foi falar com Zana.<br />

• Jão se aproxima e promete nunca mais matar.Beija o<br />

relicário e atira as armas longe.<br />

• Zana traz uma faca para Jão.ele diz que já fizera sua<br />

vingança.Jão conta a história verda<strong>de</strong>ira. Ela<br />

percebe que ele amara sua mãe.<br />

• Ela afirma que seu pai é Jão e que sabia o que o<br />

tornara MAU e ela o tornaria BOM.


CAPÍTULO 31: ALMA SÓROR<br />

• Casa <strong>de</strong> Nhá Tudinha: Til costura camisa para Jão e<br />

estão próximos <strong>de</strong>la Zana e Brás.<br />

• Jão carpe com uma ENXADA(!?!?!?!?)<br />

• Miguel se <strong>de</strong>spe<strong>de</strong> da mãe.<br />

• Berta se negou a reconhecer Luís como pai.Agora era<br />

um PAI ENJEITADO. Ela pe<strong>de</strong> que seu lugar seja<br />

ocupado por Miguel.<br />

• D.Ermelinda aceitou.Miguel estudaria em SP e casaria<br />

dali a dois anos.A família Galvão mudou para SP.<br />

• Berta é convidada a ir junto.Ela rejeita.Cuidará <strong>de</strong><br />

Brás,Zana,Jão e nhá Tudinha.


• Miguel: “Po<strong>de</strong>ríamos ser tão felizes!”<br />

• Berta chora: “Lembre-se <strong>de</strong> Linda!”<br />

• Ambos estão caminhando.Todos<br />

ansiosos:Zana ,Brás e Jão.Ela partirá?<br />

• Ambos se abraçam. Brás cai no chão<br />

<strong>de</strong>sesperado.<br />

• “-Meu lugar é aqui on<strong>de</strong> todos sofrem.”<br />

• Abraça e afaga Brás no chão. “Eu sou <strong>TIL</strong>! <strong>TIL</strong><br />

só!”<br />

• “- Vai trabalhar ,Jão!” (fazer <strong>de</strong>le um homem<br />

bom)


“(...)rezou a ave-maria, que repetiam, ajoelhados<br />

a seus pés, o idiota, a louca e o facínora<br />

remido.<br />

Como as flores que nascem nos<br />

<strong>de</strong>spenha<strong>de</strong>iros e algares, on<strong>de</strong> não<br />

penetram os esplendores da natureza, a alma<br />

<strong>de</strong> Berta fora criada para perfumar os<br />

abismos da miséria, que se cavam nas almas,<br />

subvertidas pela <strong>de</strong>sgraça.<br />

Era a flor da carida<strong>de</strong>, alma sóror.”<br />

FIM


JÃO FERA<br />

• ORGULHO DA INDEPENDÊNCIA<br />

• HOMEM DE HONRA : NÃO FALTAR<br />

COM A PALAVRA<br />

• “ATACAVA DE FRENTE”, “PEITO<br />

DESCOBERTO”<br />

• “SENHOR DA SUA VONTADE”=<br />

TRABALHO= HUMILHAÇÃO<br />

• SUBSISTÊNCIA? CRIMINALIDADE<br />

• HOMEM LIVRE E POBRE


JOÃO FERA<br />

• “NARINA DA ONÇA”<br />

• PUPILAS: “COMO TIGRES”/ “FOSFORESCÊNCIA<br />

FELINA”<br />

• “PATA DE SUÇUARANA”<br />

• “COMO O TIGRE PARA DISTENDER O SALTO”<br />

• “A FAUCE HIANTE DO TIGRE, SEDENTO DE<br />

SANGUE”<br />

• “COMO A PANTERA QUE RECOLHE À JAULA,<br />

RANGENDO OS DENTES”<br />

• “TIGRE CARNICEIRO”<br />

• “CORAÇÃO DE CANINANA”<br />

• “ÉS COMO A SUÇUARANA”


TRABALHO MANUAL<br />

• ESCRAVIDÃO<br />

• HUMILHAÇÃO<br />

• ATAQUE À ALTIVEZ<br />

• ENXADA:INSTRUMENTO VIL<br />

• IDEOLOGIA DA CAIPIRAGEM PAULISTA<br />

• FINAL: NOVO PERCEPÇÃO DO<br />

TRABALHO MANUAL


VISÃO BRANCA INTERNALIZADA<br />

• Escravos domésticos x escravos da lavoura<br />

• “nobreza” da casa x rálé da enxada<br />

• Há diferença na escravidão???<br />

• Qual <strong>de</strong>sejo correto: o <strong>de</strong> ser mucama e<br />

pajém ou <strong>de</strong> ser livre?????<br />

• Escravos nas Festas:senhores bondosos?<br />

• Cachaça e briga:incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser livre<br />

• Criminosos em potencial: Monjolo e Faustino<br />

• Pai Quicé e Zana: velhos= incapacida<strong>de</strong> para<br />

o trabalho = <strong>de</strong>sinteresse dos brancos


CONGADA<br />

• Festa <strong>de</strong> mestiçagem cultural<br />

• “ressaibos americanos”: origem<br />

africana + dança <strong>de</strong> caiapós? + roupas<br />

européias


Escravos....<br />

“ Aí à sombra dos renques <strong>de</strong> cafezeiros,<br />

<strong>de</strong>scansavam os pretos recebendo a ração do<br />

almoço, que as rancheiras <strong>de</strong> cada turma<br />

dividiam pelas gamelas e palanganas que lhes<br />

apresentavam.<br />

Passaram os dois irmãos apressadamente e<br />

sem dar-lhes mostra <strong>de</strong> atenção, para não<br />

perturbar-lhes o <strong>de</strong>scanso e a refeição.”


“Tem os pretos o costume <strong>de</strong> entressacharem<br />

nas toadas habituais, seus improvisos, que<br />

muitas vezes encerram epigramas e alusões.<br />

Bem <strong>de</strong>sconfiavam, pois, o feitor <strong>de</strong> que a tal<br />

cantiga bolia com ele, e o sapo não era outro<br />

senão um certo sujeito bojudo e roliço, <strong>de</strong> seu<br />

íntimo conhecimento; mas fingia-se<br />

<strong>de</strong>spercebido da coisa.<br />

Quando passaram os dois irmãos, a um sinal da<br />

cabeça <strong>de</strong> eito, os pretos fizeram um floreio <strong>de</strong><br />

enxadas, suspen<strong>de</strong>ndo-as ao ar com a mão<br />

esquerda, e com a direita pediram a benção.”


“Também acudiram para tomar a bênção<br />

ao senhor os escravos empregados no<br />

serviço doméstico, e alguns dos que<br />

não trabalhavam na roça , mas andavam<br />

por perto das tulhas e fábricas.”<br />

“Bem <strong>de</strong>sejavam os sujeitos (FEITORES)<br />

entrar na súcia e fazer uma perna no<br />

batuque; mas, impedidos pela disciplina<br />

da fazenda, contentam-se em olhar <strong>de</strong><br />

fora e engraçar com as crioulas,(...)”


ALENCAR:<br />

POLÍTICO<br />

DEPUTADO E MINISTRO DA<br />

JUSTIÇA<br />

• LEI DO VENTRE LIVRE 1871 = ALENCAR CONTRA A LEI<br />

• LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS :QUESTÃO DE TEMPO , NÃO<br />

DE ESTADO (AUTORIDADE SENHORIAL)<br />

• REVOLUÇÃO DE COSTUMES<br />

• PROJETO DE “REFORMA SERVIL”:TRANSFERIR ESCRAVOS<br />

URBANOS PARA O CAMPO<br />

• PECÚLIO+ “ROCINHAS”= LIBERDADE COMPRADA OU DADA<br />

NATURALMENTE (INICIATIVA PRIVADA)<br />

• RELAÇÃO SEM TENSÕES + DISCIPLINA E ORGANIZAÇÃO<br />

SEM VIOLÊNCIA


Alencar: <strong>de</strong>fensor <strong>de</strong> sua classe<br />

• MIGUEL: “Não era ele <strong>de</strong>sses que lançavam<br />

à conta dos ricos e fartos a culpa <strong>de</strong> sua<br />

pobreza, e se <strong>de</strong>speitam contra o mundo da<br />

ingratidão da fortuna. Aceitava sua condição<br />

como um fato natural e com certa filosofia<br />

prática, rara em mancebos.”<br />

• D.ERMELINDA SOBRE JÃO FERA: “Essa<br />

gente não é capaz <strong>de</strong> gratidão, Luís; ao<br />

contrário, o benefício os humilha,e eles<br />

revoltam-se contra o que chama uma<br />

injustiça do mundo”

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!