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<strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong>: <strong>uma</strong> <strong>poética</strong> <strong>rasurada</strong><br />
Ulysses Rocha Filho<br />
Universidade Federal de Goiás-CAC-FL-FAPEG<br />
Orientador: Prof. Dr. Jorge Alves Santana<br />
Universidade Federal de Goiás-FL<br />
Resumo: A escritora portuguesa <strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong> (1962), a cada um dos seus romances,<br />
apresenta um reflexo da consciência do tempo em que vivemos. Não sendo biográfica, sua<br />
obra (completando a maioridade) aborda <strong>uma</strong> clarabóia <strong>poética</strong> e polifônica que orna sua<br />
narrativa de ótica feminina. Sempre abarca realidade e fantasia que coexistem, imbricam-se e<br />
conceituam-se na tecitura formal, aparentemente tradicional. Com o romance Os Intimos<br />
(2010) essa concepção começa a ser <strong>rasurada</strong> pois o foco e as vozes narrativas são<br />
apresentadas à luz da voz (inédita) masculina incidindo sua temática: a discussão da amizade,<br />
do amor platônico, das missivas entre seres perdidos em sua existência e na consciência do<br />
tempo. Nesta comunicação, proporemos a teoria da narrativa <strong>poética</strong>, definindo-a como <strong>uma</strong><br />
forma transitória entre o romance e o poema (Jean-Yves Tadié), ou seja, como um tipo de<br />
narrativa que toma ao poema os meios de ação e os efeitos, devendo a análise considerar tanto<br />
as técnicas de descrição e a ficção do romance quanto os procedimentos que remetem a teoria<br />
romanesca.<br />
Palavras-chave: <strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong>. Romance contemporâneo. Prosa Poética. Os Íntimos.<br />
Abstract: The Portuguese writer <strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong> (1962), each one of his novels, presents a<br />
reflection of the consciousness of time in which we live. Not being biographical, his work<br />
(completing the majority) approaches a poetic and polyphonic skylight adorns his narrative of<br />
feminine optics. Always embracing reality and fantasy that coexist, overlap and conceptualize<br />
themselves in the formal weaving apparently traditional. With the romance Os Íntimos (2010)<br />
this concept begins to be erased because the focus and the narrative voices are presented<br />
inspired by the voice (unpublished) male focusing its theme: the discussion of friendship,<br />
platonic love, between the letters being lost in their existence and consciousness of time. In<br />
this communication, we suggest the theory of poetic narrative, defining it as a transitional<br />
form between the novel and the poem (Jean-Yves Tadié), i.e., as a kind of narrative that takes<br />
the poem means of action and effects, and analysis considering both the technical description<br />
of the novel and fiction about the procedures that lead to novel theory.<br />
Keywords: <strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong>. Contemporary novel. Poetic Prose. Os Íntimos.<br />
A vida é <strong>uma</strong> infindável colecção de<br />
testemunhas: precisamos que nos observem, na<br />
vitória como no fracasso, precisamos que nos<br />
prestem atenção. (Nas Tuas Mãos)<br />
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A escritora portuguesa <strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong> 1 (1962), a cada um dos seus romances, apresenta<br />
um reflexo da consciência contemporânea em que vivemos com o intuito nítido de (re)tratar<br />
um painel do homem, dito pós-moderno, frente às mesmas questões existencialistas do<br />
homem de um passado não tão distante.<br />
Em dezoito anos de vida literária, <strong>Inês</strong> construiu um patrimônio de personagens<br />
extenso e bem sólido, sendo que <strong>uma</strong> boa parte são mulheres. Suas protagonistas sempre estão<br />
em posição privilegiada em relação a <strong>uma</strong> temática social. Talvez por essa opção, escrever<br />
sobre a vida, paixões e o amor das mulheres, tenha sido alvo constante do clichê relativo de<br />
produtora de literatura de ótica feminina.<br />
Apareciam sempre juntos e nunca demoravam o olhar sobre <strong>uma</strong> mulher. Falavam de<br />
pintura, literatura, viagens, aborreciam a política e os negócios. A combinação entre esses<br />
interesses tão raros nos homens do tempo e a vossa suave indiferença às afectações da<br />
beleza feminina tornava-vos irresistíveis. Criava-se um zumbido abrasador à vossa entrada,<br />
as raparigas apertavam os pulsos <strong>uma</strong>s às outras e segredavam: "Olha o sol e a lua." Tu,<br />
meu querido António, eras a lua intrigante — apesar do teu cabelo aloirado e do teu passo<br />
bem mais decidido do que o do Pedro. Ele era o sol de melena escura que sorria<br />
continuamente só para encandear. Havia também <strong>uma</strong> espécie de esplendor circulando em<br />
torno dos dois que se extinguia quando se olhava para cada um de vós, individualmente.<br />
(PEDROSA, 1997, p. 76)<br />
Não sendo biográfica, sua obra (completando a maioridade) aborda <strong>uma</strong> claraboia<br />
<strong>poética</strong> e polifônica que orna sua narrativa que passeia tanto pelos meandros femininos<br />
quanto masculino. Há que se observar que, se em um romance do porte de Nas Tuas Mãos<br />
(...) há relatos íntimos de três mulheres (Jenny, Natália e Camila), essas mulheres só estão na<br />
situação da ordem do romance porque estão ancoradas em um artefato ou lembrança<br />
masculina.<br />
Na verdade, quando desloca a ação para suas heroínas quase épicas, como são os<br />
casos de Nas Tuas Mãos ou A Eternidade e o Desejo abarca a temática do ser h<strong>uma</strong>no e, não,<br />
especificamente da mulher. É por causa de Jenny, Cláudia, Clara 2 ou a mulher morta de<br />
Fazes-me Falta, seu best seller, que <strong>uma</strong> grande amizade delas com um homem ou <strong>uma</strong><br />
performance acerca da morte - tema recorrente em sua obra - sobressaem tanto em suas<br />
1 Jornalista e escritora, nascida em Coimbra, mas tomarense (segundo a própria, não nasceu em Tomar apenas<br />
porque não existia na cidade, em 1962, <strong>uma</strong> maternidade… 40 anos depois, a situação mantém-se!…). Foi<br />
diretora da revista Marie Claire em Portugal, de 1993 a 1996. Estreou-se na literatura em 1991, com o livro<br />
infantil Mais Ninguém Tem. No ano seguinte, surge o seu primeiro romance, A Instrução dos Amantes. Em<br />
1997, lança Nas Tuas Mãos, que lhe vale o Prêmio Máxima de Literatura. Publicou depois Fazes-me Falta<br />
(2003) e A Eternidade e o Desejo (2008) e Os Íntimos (2010). É, desde fevereiro de 2008, diretora da Casa<br />
Fernando Pessoa. <strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong> é casada com o escritor e professor universitário Fernando Pinto do Amaral.<br />
2 Alusão às protagonistas de A Instrução dos Amantes (1992 ) e A Eternidade e o Desejo ( 2007),<br />
respectivamente.<br />
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páginas. Não cabe aqui mencionar os artifícios narrativos com os quais escalam esse objetivo<br />
(diversos gêneros narrativos e exposições fragmentadas).<br />
A autora sempre intersecciona realidade e fantasia que coexistem, fundem-se e<br />
conceituam-se na tecitura formal, aparentemente tradicional pois os temas são eternos e<br />
(re)tratados sob um outro viés. Se sua inovação se dá pela forma com que são expostas as<br />
problematizações bem como os finais alegóricos.<br />
Com o romance Os Íntimos (2010) essa concepção começa a ser <strong>rasurada</strong> pois o foco e<br />
as vozes narrativas são apresentadas à luz da voz (até então inédita) masculina, com muito<br />
humor e perspicácia, incidindo sua temática de sempre: a discussão da amizade, do amor<br />
platônico, das missivas entre seres perdidos em sua existência e na consciência do tempo que<br />
corrói segredos e amizades.<br />
Na criação pedrosina, sempre indefiníveis e intensos, seus personagens alegorizam o<br />
amor inusitado apresentando um sentimento misto que mescla amor e amizade, vida e<br />
morte, presença e ausência, medo e força. Os seres niilizados encontram-se em <strong>uma</strong> situação<br />
limítrofe, isolados do meio social e em busca de <strong>uma</strong> resposta para suas inquietações<br />
prementes. Nem sempre apresentam anseios pessoais mas estão à beira de um abismo<br />
existencial. São retratos fragmentados de seres, outrora, felizes e com alg<strong>uma</strong> perspectiva de<br />
vida a ser resolvida naquele momento em que a narrativa se nos apresenta.<br />
Os Íntimos apresenta um enredo bem fragmentado, quase discursivo. É centrado num<br />
jantar que acontece <strong>uma</strong> vez por mês cujo pretexto é a morte da filha de um dos personagens.<br />
Ao longo de <strong>uma</strong> noite (atentemos para este detalhe: pela primeira vez <strong>uma</strong> fábula<br />
pedrosina se passa em <strong>uma</strong> noite apenas) as memórias de cinco homens cruzam-se com<br />
revelações e amarguras retratando as vivências e opções de <strong>uma</strong> geração, quer seja, a deles<br />
próprios. A morte ronda cada <strong>uma</strong> das vozes que se fazem ouvir para os demais.<br />
Os íntimos são um retrato no masculino, contemporâneo, de <strong>uma</strong> certa geração de<br />
homens, dos seus tiques e manias, daquilo que os distingue das mulheres. Foi criado para<br />
contar a versão masculina do que já fora contado na versão feminina pedrosina: “Um homem<br />
não tem de pedir que, por favor, lhe poupem a auto-estima. Um homem ri-se da palavra auto-<br />
estima. Auto-estima nem sequer é <strong>uma</strong> palavra: é um adereço, um postiço de salvação.”<br />
(PEDROSA, 2010, p. 15).<br />
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Entretanto, todas as suas revelações e dores existenciais apresentam <strong>uma</strong> relação bem<br />
intrínseca com as mulheres que deixaram em casa ou no seu passado. Se existem as dores<br />
presentes, elas advieram da presença feminina 3 .<br />
Os capítulos são construídos de forma que a posição de narrador circula pelos<br />
personagens e eles desconstroem-se uns aos outros para o leitor revelando as camadas de cada<br />
história. Até aqui nada novidadeiro a não ser a possibilidade de um narrador-personagem<br />
ceder a sua fala a outro causando mais <strong>uma</strong> das pequenas (mas sintomáticas) rasuras na<br />
<strong>poética</strong> dessa autora. Nos demais romances da autora, essa narrativa polifônica se dava de<br />
forma igualitária, em partes que formavam um todo. Em Os Íntimos, em mosaico: imbricadas.<br />
Repare como Pedro devolve a fala ao amigo Afonso, depois de relatar – com a<br />
permissão do primeiro – alguns fatos:<br />
Devolvo-te o protagonismo, Afonso. Não gosto de me evidenciar. Sonhava dissolver-me<br />
em personagens muito diferentes de mim, por isso fui para aquela escola de teatro. Mas para<br />
ser ator é necessário um ego do tamanho da Lua, ou um sonho poderoso que se sobreponha<br />
ao insano trabalho de decorar textos. (PEDROSA, 2010, p. 38)<br />
Da mesma forma que os amigos reais conhecem as verdades nas nossas mentiras e as<br />
mentiras por trás de cada frase. Nesse aspecto, o romance propõe <strong>uma</strong> ruptura com a tradição<br />
na medida em que coloca a relação amorosa em plano secundário e centraliza o tema da<br />
amizade. Desponta, aqui, o mais interessante nessa autora: a capacidade de falar daquilo que<br />
não se fala. Repare na fala/testemunho/desabafo de Afonso – sempre ele:<br />
Existe entre os homens <strong>uma</strong> categoria de amor definitivamente puro, incontaminável pelas<br />
ondas hipnóticas do desejo, sobrevivente a toda a espécie de fraqueza e pusilanimidade.<br />
Estamos sós num universo agreste, e temos consciência de brutalidade dessa solidão.<br />
Fomos, desde sempre, educados para a autonomia, o desempenho e, em caso de<br />
necessidade, para o heroísmo. Aprendemos desde crianças a resistir à mágoa dos<br />
pormenores. Não nos iludimos, nem crescemos na esperança das ocasiões felizes. Fomos<br />
treinados para transformar os desgostos em acasos, e para os sufocar na rotina do trabalho.<br />
Não exigimos aos outros um comportamento ético exemplar; guardamos as forças da<br />
exemplaridade para as grandes guerras, os momentos de catástrofe, se os houver. Quantas<br />
vezes Guilherme me falhou? Quantas vezes Filipe traiu Augusto? Quantas vezes Pedro nos<br />
decepcionou? (PEDROSA, 2010, p. 125)<br />
A literatura está repleta de histórias de amor romântico, de fatos e imagens <strong>poética</strong>s,<br />
mas a amizade tem sido pouco retratada e alicerçado em vários narradores (através dos seus<br />
3 A capa deste romance em Portugal, muito sugestiva, é a reprodução de um nó tradicional em <strong>uma</strong> gravata<br />
masculina.<br />
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monólogos, parêntesis, fluxo de consciência, cartas ou e-mails, vozes sobrepostas, citações<br />
diretas e indiretas). As vozes viajam nas dores das ausências, dos silêncios, nas interrogações<br />
acerca dessa coisa suja e egoísta que é a morte, essa promessa inquebrável que nos fazem à<br />
nascença, essa bruxa maldosa que não respeita nem amores, nem ambições.<br />
Afonso explica que o é para serem ouvidos que se encontram mas, apenas, para estar<br />
juntos. Cada um é <strong>uma</strong> trave mestra da casa que eram todos juntos (PEDROSA, 2010, p. 24).<br />
E, um pouco mais à frente, conclui: “Não esperamos nada de especial de cada um de nós. Não<br />
há decepções nascidas de ilusões desproporcionadas. Não há ilusões. Nem sombra dessa<br />
maçada incomensurável que se chama a análise da relação.” (PEDROSA, 2010, p. 24)<br />
Os cinco amigos se encontram para jantar <strong>uma</strong> vez por mês. Acompanham o jogo de<br />
futebol (programa tipicamente masculino), bebem, flertam com a garçonete (única presença<br />
feminina que passeia entre os gajos). Afonso é oncologista marcado pela tragédia, com pose<br />
de galã, relacionamentos confusos e profundos e o principal narrador daquela noite, conforme<br />
se viu pelo excerto da fala de Pedro – que não gosta de protagonismos. Guilherme, Filipe,<br />
Augusto e Pedro são amigos mais próximos de Afonso e nem por isso mais conhecedores de<br />
sua vida. Mas são íntimos 4 . O bastante para rirem uns dos outros, para se confidenciarem e se<br />
arrependerem, para não se magoarem se o outro não lhe escutou falar.<br />
Um alívio, a saída de Pedro. A meio da noite, já não agüento conversas densas, a não ser<br />
entre mim mesmo e um copo de whisky. Deixou-me um rasto de mulheres mortas, o cabrão<br />
do meu amigo. O meu cérebro alucinado ressuscita <strong>uma</strong> passagem das Confissões de Santo<br />
Agostinho, que há muitos anos não leio, porque era o livro favorito de Leonor: “Tarde vos<br />
amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde vos amei! Eis que habitáveis dentro de mim, e eu<br />
lá fora a procurar-vos!” o círculo fechou-se. Eu preciso de <strong>uma</strong> história qualquer para<br />
continuar a viver. Preciso da água das lágrimas das mulheres que amei sempre demasiado<br />
tarde. E preciso de mais um whisky. (PEDROSA, 2010, p. 195)<br />
A título de <strong>uma</strong> pretensa finalização, a obra de <strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong> continua refletindo, de<br />
fato, a angústia do homem contemporâneo: solitário, temeroso das relações, desesperançoso<br />
em relação ao amor (embora deseje amar e ser amado <strong>uma</strong> mulher que lhe dê água das<br />
lágrimas de seus olhos) e em constante busca de <strong>uma</strong> disposição afetiva. Esses homens, ditos<br />
pós-modernos, estão incompletos e angustiam-se por sua incompletude. Por isso romance é<br />
infestado pela personificação do elemento morte metafórico quando, na verdade, são eles<br />
(Afonso, Augusto, Guilherme, Pedro e Filipe) que estão sendo devorados pelo Tânatos que<br />
habita em seu percurso.<br />
4 Apud http://tantopraler.blogspot.com/2010/07/os-intimos-ines-pedrosa.html<br />
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Referências bibliograficas<br />
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DASTUR, Françoise. A Morte: ensaio Sobre a Finitude. Tradução de Maria Tereza Pontes.<br />
Rio de Janeiro: Difel, 2002.<br />
LAGUARDIA, Angela Maria Rodrigues. Fazes-me Falta, de <strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong>: Uma Alegoria<br />
Contemporânea da “Saudade”. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em<br />
Letras: Estudos Literários, da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte,<br />
Faculdade de Letras, 2007.<br />
GREIMAS, Algirdas Julien; FONTANILLE, J. Semiótica das paixões. São Paulo: Ática,<br />
1993, p. 159-164; 190-195.<br />
PAZ, Octavio. A Dupla Chama: Amor e Erotismo. Tradução de Wladir Dupont. São Paulo:<br />
Siciliano, 2001.<br />
PEDROSA, <strong>Inês</strong>. Fazes-me Falta. São Paulo: Planeta, 2003.<br />
_____. Os íntimos. Rio de Janeiro: Objetiva/Alfaguara, 2010.<br />
_____. Noante, Segundo <strong>Inês</strong> <strong>Pedrosa</strong> – entrevista – Mulher Sapo PT. Disponível em:<br />
. Acesso em: 04.05.2011.<br />
TADIÉ, Jean-Yves. Le récit poétique. Paris: Presses Universitaires de France, 1978.<br />
http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=1013 - acesso em:<br />
20 maio de 2011.<br />
http://tantopraler.blogspot.com/2010/07/os-intimos-ines-pedrosa.html - acesso em: 20 maio<br />
de 2011.<br />
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