601 DESENHO NA ESPERA: ESTRATÉGIAS DA OBRA ... - FAV | UFG
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<strong>DESENHO</strong> <strong>NA</strong> <strong>ESPERA</strong>: <strong>ESTRATÉGIAS</strong> <strong>DA</strong> <strong>OBRA</strong> EM PROCESSO.<br />
Glayson arcanjo de Sampaio<br />
glaysonarcanjo@hotmail.com<br />
<strong>FAV</strong>/<strong>UFG</strong><br />
Resumo<br />
esse artigo se propõe a apresentar as estratégias e procedimentos utilizados na realização de<br />
Desenho na Espera, trabalho produzido em 2007, na Galeria ido Finotti em Uberlândia, Minas<br />
Gerais. O trabalho relaciona Desenho, Texto e Fotografia, e aborda questões do Tempo e Espaço<br />
presentes nas etapas do fazer e na materialização dos atos criativos.<br />
Palavras-chave: Desenho, Processo criativo, imagem, texto.<br />
Abstract<br />
this article aims at presenting the strategies and procedures used concerning the realization<br />
of Desenho na Espera, work produced in 2007, in the Gallery ido Finotti located in Uberlândia,<br />
Minas Gerais. the work relates Drawing, text and Photography, and approaches time and Space<br />
issues present in the stages of production and embodiment of creative acts.<br />
Keywords: Drawing, creative process, image, text.<br />
entendendo as artes como campo de variadas práticas, se delineiam<br />
movimentos que ora nos afastam, ora nos aproximam de incertezas, nos colocando<br />
às vezes, onde nunca esperaríamos estar. o que aparenta uma obscuridade<br />
quando o artista está envolto em uma prática, é, porém, a condição do risco contido<br />
na experiência de atravessar ou ser atravessado por aquilo que não se conhece<br />
de início. assim, poderíamos salientar que em uma pesquisa artística, não cabe<br />
ao artista a obra propriamente realizada, no sentido do resultado objetivo. também<br />
não é dado a ele saber de antemão o objeto que se busca.<br />
o pensamento de Blanchot ajuda-nos a realocar a condição da experiência<br />
para o campo artístico ao afirmar que “nunca uma obra de arte pode dar-se por<br />
objeto a interrogação que a sustenta. nunca um quadro poderia sequer começar,<br />
se se propusesse tornar visível a pintura” (2005, p. 294).<br />
Seja na pesquisa em desenho, pintura ou em outras linguagens e meios,<br />
a tentativa do encontro é o que tende a afastar a obra de toda finalidade,<br />
aproximando tal busca dos rodeios e voltas, onde o retornar é sempre outro. o<br />
encontro seria então, impossível. Basta lembrarmos que a primeira significação<br />
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Monteiro, r. H. e rocHa, c. (orgs.). anais do V Seminário nacional de Pesquisa em arte e cultura Visual<br />
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da palavra encontrar aproxima-se de algo mais próximo da própria busca do que<br />
de qualquer convicção, onde “encontrar não é de forma alguma encontrar no<br />
sentido do resultado científico. Encontrar é tornear, dar volta, rodear” (2001, p. 63).<br />
Disso, podemos ressaltar que tentativas de definições certeiras, já invalidariam os<br />
alargamentos de práticas e conceitos necessários a uma pesquisa artística.<br />
em um processo artístico, o artista pode perseguir e tatear por instantes de<br />
aberturas que visam fundar inícios, idas e vindas para outros modos de escapes. a<br />
forma do tatear seria a de um movimento espiralado que não se repete, pois está<br />
sempre a recomeçar e a refazer-se.<br />
Levy ajuda-nos a reforçar o pensamento de Blanchot, ao dizer que “é apenas<br />
sob o modo da espera – o que nunca sucederá – ou do esquecimento – o que nunca<br />
sucedeu – que os acontecimentos podem ser vividos. aqui nada aconteceu e tudo<br />
se encontra na expectativa da espera, de um ainda por vir” (2003, p. 31). neste<br />
movimento sempre a recomeçar e que ativa o lugar do salto, o tatear é ação que<br />
persegue e prende, para novamente tornar a escapar. Se o salto “é imediato, mas o<br />
imediato escapa a toda verificação” (BLANCHOT, 2005, p. 325), o que se persegue<br />
então são lugares para esse salto, lugares de ausência e de desaparecimento.<br />
tomando como ponto de partida os processos de criação da obra Desenho<br />
na Espera, desenvolvida durante a exposição Mala Flor Sacola de Retalho,<br />
realizada em conjunto com as artistas cláudia França e camila Moreira, nos<br />
meses de novembro de 2007 a fevereiro de 2008, na galeria de arte ido Finotti em<br />
Uberlândia, MG, tentaremos abordar alguns possíveis lugares onde o tatear possa<br />
vir a acontecer dando forma aos pensamentos sobre pesquisa artística.<br />
Mala Flor Sacola de Retalhos, partiu da idéia de trazer para discussão<br />
questões referentes aos espaços expositivos e as relações de espaço público e<br />
espaço privado, ocupação, freqüência e permanência de pessoas nestes locais,<br />
e por fim, o compartilhamento de experiências individuais, agora tornada coletiva.<br />
a proposta da exposição, de um modo geral, foi a de ocupar durante 20 dias as<br />
dependências da galeria Ido Finotti e transformá-la em um atelier para reflexões e<br />
produção em arte. os artistas se propuseram a conviver e trabalhar em um espaço<br />
comum, recebendo outros artistas da cidade para conversas sobre processo de<br />
criação no espaço público/privado. encerrados os vinte dias de permanência dos<br />
artistas, a galeria foi aberta a visitação, e o resultado dos processos desenvolvidos<br />
puderam ser vistos pelo público.<br />
a obra Desenho na Espera aconteceu por meio de um processo de criação<br />
individual que levou em consideração as características de espaço e as questões<br />
temporais presentes com a presença dos artistas no interior da galeria. É, portanto,<br />
uma produção que dialoga com os elementos do ambiente e de seu entorno,<br />
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alterando-os ou lidando com suas características físicas, temporais e espaciais.<br />
Desenvolvida especificamente para a galeria, a proposta se inicia com a vivência<br />
e observação diária das particularidades ali presentes. Foram necessários alguns<br />
dias para perceber os acontecimentos antes de tomar qualquer decisão no impulso<br />
de materializar o pensamento que se articulava naquela atitude de espera.<br />
ao percorrer a linguagem diante de uma aparente não-ação, nos deparamos<br />
com algo não pode ser escrito, falado ou desenhado sem que haja a sensação de<br />
perdas, justamente na passagem das idéias para o campo material. cabe lembrar<br />
que nos processos de criação há instantes que são tempos para não-ações e<br />
tempos para agitamentos.<br />
Depara-se com um tempo que parece escorrer lentamente pelas mãos. nele<br />
trabalhamos para o nada, mas o nada pode conter o instante onde o salto aparece.<br />
nesse momento, mais que rapidamente, é preciso agir, na ilusão de que nada fuja<br />
na medida em que o tempo parece escorrer. É como ficar à espera pelo instante<br />
certo de atacar. tal atitude poderia se assemelhar a um caçador que espreita sua<br />
presa. É preciso não deixar que toda potência dos atos produtivos escape, mas<br />
só é dada a possibilidade de captura a quem encontra-se em estado de abertura,<br />
tarefa que cabe àquele que está a tatear no fora da linguagem, como reforçado<br />
pelo pensamento de Flusser:<br />
Se pudesse captar o momento da explosão, esse momento fugaz no<br />
qual ainda não sou língua, mas já não sou inarticulado, se pudesse<br />
captar esse momento crítico entre o outro caótico e o eu ordenado por<br />
símbolos, teria captado a origem da língua (1996, p. 264).<br />
Um paralelo entre o momento da explosão, citado por Flusser, com o<br />
momento da descoberta poderia ser feito, pois estes são anteriores à captura, à<br />
posse ou à apropriação e abrem situações que são antes, indizíveis e indefiníveis.<br />
ao serem trabalhados em uma obra em processo se aproximam de um não sei<br />
o quê, que, por um instante, parecem vir à tona.<br />
Seria este período, onde aparentemente não se vê nenhuma criação<br />
acontecer (mas que por outro lado se cria internamente) o lugar necessário para<br />
que outra língua se origine? a este período, que é o da expectativa pela explosão<br />
da imagem, “no êxtase da novidade da imagem” (BacHeLarD, 1974, p. 341),<br />
poderíamos também chamá-lo Desenho?<br />
a etapa seguinte do processo se deu com a inserção, pelo lado de fora<br />
da porta da galeria, de um conjunto de palavras confeccionadas em papel, e<br />
que, se lidas por quem ali passasse formariam a seguinte frase: Desenho na<br />
Espera. (imagem 01)<br />
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imagem 01. Foto Glayson arcanjo (arquivo pessoal).<br />
Diariamente cada uma das letras era reposicionada nos vidros das portas,<br />
apresentando por dias seguidos soluções composicionais, disposições e<br />
alinhamentos diferentes. observar estas variações e um possível movimento<br />
criador aparentemente contido e expresso no corpo do texto através das letras e<br />
de seu reposicionamento diário, leva-nos às seguintes questões:<br />
como efetuar uma única leitura e extrair um único sentido para o texto<br />
deixado no vidro? E como querer definir um único sentido ao texto, se leio, releio<br />
e refaço este mesmo texto por meio das diversas entradas e possibilidades de<br />
leitura e sentido que o texto me propicia?<br />
Pensando o lugar da arte como lugar para a leitura e conseqüentemente<br />
para uma crítica, tomo de empréstimo algumas abordagens disseminadas por<br />
Barthes, para quem um trabalho de leitura é sempre um trabalho de olhar outra<br />
vez, olhar novamente e mais uma vez. Ler passa então a se conectar com o<br />
encontrar, de modo a abrir a leitura a outros textos.<br />
Ler é encontrar sentidos, e encontrar sentido é nomeá-los; mas, esses<br />
sentidos nomeados são levados em direção a outros nomes, os nomes<br />
mutuamente se atraem, unem-se, e seu agrupamento quer também ser<br />
nomeado: nomeio, re-nomeio: assim passa o texto: é uma nomeação<br />
em devenir, uma aproximação incansável, um trabalho metonímico<br />
(BartHeS, 1992, p. 45).<br />
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Ler na pluralidade é também dar voltas e retornar, “descaminhar” em trajetos<br />
onde o voltar nunca é a mesma coisa que o ir. É um caminhar na areia da praia<br />
que depois volta pisando em suas próprias pegadas. Mas na volta apaga-se<br />
numa pisada nunca coincidente com o caminho da ida, assim como ao ler de<br />
novo esquece-se do texto para que surjam outras leituras.<br />
Para Barthes a primeira leitura é amorosa; devemos nos dar, e dar à leitura,<br />
“liberdade de ler o texto como se já tivesse sido lido” (1992, p. 49). Mas ela<br />
deve avançar. É por isso que ouvimos duas ou mais vezes uma mesma música,<br />
revemos infinitas vezes um filme adorado, relemos um poema, um livro ou um<br />
texto. não olhar de novo para uma mesma pintura, uma foto ou um desenho é<br />
não dar chance a textos não-lidos num primeiro momento.<br />
no interior da galeria ido Finotti o trabalho em processo se adequava a<br />
um corredor de aproximadamente 3x6m. as portas aqui descritas se situavam<br />
neste corredor e o texto, formado de palavras de papel, estava colocado na<br />
parte de fora sobre os vidros.<br />
Do interior da galeria, olhar através do vidro possibilitava ver o reflexo<br />
das palavras e o que havia do lado de fora. Deste ponto de vista observavase<br />
uma escadaria, a praça, o chão de paralelepípedos, algumas árvores,<br />
pedestres, monumentos e o céu.<br />
imagem 02. Foto Glayson arcanjo (arquivo pessoal).<br />
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Mas as palavras confeccionadas em papel e lidas pelo lado de fora, só<br />
podiam ser vistas, no interior da galeria, por seu verso, ou seja, por seu contrário.<br />
É somente quando o sol inicia sua descida rumo ao horizonte e atravessa<br />
o vidro fazendo incidir seus raios de luz sobre a parede dentro da galeria, que<br />
novamente se fará surgir, não mais o texto invertido, mas as palavras lidas<br />
“pelo seu direito” refletidas na superfície da parede. A leitura se dá, não pela<br />
materialidade de cada letra recortada no papel, mas por outra qualidade, a de<br />
espectros ou de sombras. É por esta relação entre a matéria e sua sombra que<br />
alcançaremos uma dupla visualização para o texto produzido: a primeira na<br />
materialização do papel colado na porta de vidro e a segunda dada por seu<br />
caráter virtual produzido pelo surgimento da sombra na parede da galeria.<br />
o que podemos perceber é que existe na distância entre a matéria da letra<br />
e sua sombra, algo próximo a uma projeção, que só é possível pela incidência<br />
da luz do sol nas portas e na parede da galeria. a dispersão da luz torna-se<br />
ponto chave para desencadear outros procedimentos requeridos pela própria<br />
obra em processo. É por esta via, a da compreensão destes procedimentos, em<br />
proximidade com os princípios da câmara óptica, que vamos aqui, aproximar as<br />
linguagens do desenho e da fotografia.<br />
imagem 03. Foto Glayson arcanjo (arquivo pessoal).<br />
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Falar do tempo, do aparelho fotográfico e do desenho nos remete aos<br />
estudos de Hockney, que pretende reencontrar na História da arte, os modos<br />
de produção das pinturas de grandes artistas. em sua pesquisa ele trata da<br />
diferença entre o traço realizado pela mão e o deixado pela luz:<br />
todos os traços desenhados tem uma velocidade que em geral pode ser<br />
deduzida: tem um principio e um fim, e portanto representam o tempo<br />
bem como o espaço. Mas o decalque de uma fotografia contém mais<br />
“tempo” que a fotografia original (que representa somente uma fração<br />
de segundo), porque a mão leva mais tempo para fazê-lo. (2001, p.26)<br />
Desenhar também passa pela ação de traçar linhas que reorganizam as<br />
palavras nas paredes. a intenção de congelar o tempo através do ato de olhar, e<br />
posteriormente querer reter as letras em sombra por meio da ação de desenhar,<br />
faz com que a mão agarre o lápis e realize marcas com o grafite na mesma<br />
superfície que antes era tocada somente pelas sombras.<br />
Mas a passagem das sombras projetadas na parede é permeada por<br />
deslocamentos temporais muito rápidos e efêmeros, que dura o curto período de<br />
tempo que o sol leva para se pôr, ou dito de outro modo, à medida que ele desce<br />
em direção à linha do horizonte, mais rápidos são os movimentos que deslocam<br />
as letras na superfície da parede.<br />
imagem 04. Foto Glayson arcanjo (arquivo pessoal).<br />
Derdyk, em seu livro Linha do Horizonte, alude à imagem da ave de rapina<br />
para abordar questões do ato criador:<br />
a ave de rapina é o ser que voa e caça, é o ponto de partida e o ponto<br />
de chegada. a ave de rapina é um corpo da expansão e aterrissagem:<br />
circularidade comungada com o golpe reto e preciso de captura<br />
(2001, p. 58).<br />
no processo de criação somos tanto caçador como aquele que será<br />
caçado, pois o momento de captura traz consigo o movimento do vôo. como no<br />
vôo e na caça, a cada instante também se desenha e se desfazem desenhos,<br />
como se fazem e se desfazem tantas situações vivenciadas. o desejo por<br />
movimentos cíclicos impulsionam o criador/criatura a continuar a busca por<br />
algo que sabemos inatingível.<br />
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na tentativa de reter as sombras das palavras em projeção e em movimento,<br />
podemos concluir que este deslocamento causado pela luz do sol em seu<br />
entardecer, é muito maior e mais rápido que a tentativa de decalcar com mão e<br />
lápis o movimento das mesmas letras, fazendo com que esta estratégia dentro do<br />
processo, seja tanto uma estratégia de caça quanto de ser caçado, nos aproximando<br />
de um procedimento de captura que trabalha na ordem do inalcançável.<br />
É somente pelo desejo, por querer decalcar, que começamos a dilatar o<br />
período das ações, pois é preciso um tempo muito maior para que o lápis contorne<br />
cada uma das letras. tentar desenhá-las por inteiro, como um modo de reter todas<br />
as sombras das letras na superfície torna-se, portanto, uma tarefa impossível, por<br />
mais ágeis que sejam os movimentos da mão do artista. temos então, um desenho<br />
que se encontra constantemente num estado cíclico sempre por recomeçar.<br />
imagem 05. Foto Glayson arcanjo (arquivo pessoal).<br />
aceitar os riscos de um processo de criação é estar mesmo em constante<br />
recomeço. espantar-se e ao mesmo tempo fugir. Ser atraído e afastar-se.<br />
envolver-se em uma fuga tanto quanto em uma impossível permanência.<br />
Se acreditarmos que o desejo que impulsiona o ato criador tende a<br />
esvaecer com o passar do tempo, torna-se improvável a fixação deste instante,<br />
pois ele será sempre outro. não se vive uma obra em instância. Deste modo,<br />
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quando será o momento de iniciar uma nova espera ou um novo desejo de um<br />
desenho sempre por vir?<br />
Referências bibliográficas<br />
BacHeLarD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: abril cultural, 1974.<br />
BartHeS, roland. S/Z. tradução: Léa novaes. rio de Janeiro: nova Fronteira,<br />
1992.<br />
BLancHot, Maurice. A conversa infinita. São Paulo: escuta, 2001.<br />
_____. O livro por vir. trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes,<br />
2005.<br />
DerDYK, edith. Linha do horizonte: por uma poética do ato criador. São Paulo:<br />
escuta, 2001.<br />
FLUSSer, Vilém. indagações Sobre a origem da Língua. in: SaLZStein, Sônia<br />
(org.). No vazio do Mundo. Mira Schendel. São Paulo: Marca D’Água, 1996.<br />
HocKneY, David. O Conhecimento Secreto. São Paulo: cosac naify, 2001.<br />
LeVY, tatiana Salem. A experiência do fora: Blanchot, Foucault e Deleuze. rio<br />
de Janeiro: relume Dumará, 2003 – (coleção conexões).<br />
Minicurrículo<br />
Glayson arcanjo de Sampaio é artista visual, professor assistente da Faculdade de artes Visuais,<br />
FaV - <strong>UFG</strong>. Mestre em artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008) e graduado em<br />
artes Plásticas pela Universidade Federal de Uberlândia (2006). Possui pesquisa e produção a<br />
partir das questões do Desenho e sua aproximação com a escrita e o corpo.<br />
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