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PEDRAS NIA BOTINA - Nosso Tempo Digital

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Foz, de 4 a 14 de fevereiro de 1983<br />

k - -<br />

ARIALBA FATUROU<br />

A PRES<br />

ENCIA<br />

DA CÂMARA Página 17<br />

•.. h viva o verao. rdyuias L..) t<br />

SAN NA PISCINA<br />

Página 12<br />

T ASSUME<br />

OS<br />

PEPINCJS<br />

DEIXADOS<br />

POR<br />

DE JA.CY<br />

Findou o reinado de Jacy Miguel Scanagatta.<br />

No último dia lo. Fidelcino Tolentino<br />

assumiu a Prefeitura de Cascavel e<br />

encontrou o municrpio<br />

conlpletanlefl te endividado. Página 2<br />

LENIR E<br />

OSIMPASSES<br />

DO NOVO<br />

MUNICÍPIO<br />

Páginas 20 e 21<br />

MEDIANEIRA<br />

<strong>PEDRAS</strong><br />

<strong>NIA</strong> <strong>BOTINA</strong><br />

DO BIONICC`1<br />

SÃO MIGUEL<br />

VAI TER<br />

800 METROS<br />

DE PRAIA<br />

Página 6<br />

Matelândïa:<br />

ZECÀ(<br />

PRETEd<br />

FIXAR O<br />

HOMEM NO<br />

AMPO<br />

ina 13<br />

CÉU ÁZUL<br />

JOÃO BETTO<br />

ASSUME COM<br />

DÍVIDA<br />

MILIONÁRIA<br />

Página 19<br />

VERA CRU:<br />

THOMAZINHO<br />

A PLEN<br />

VAPOR<br />

:gr. 1P<br />

CRSCRVEL<br />

MARLISE<br />

PRESIDE<br />

A CAMARA<br />

Pagina 2


TOLENTINO ASSUME O HOSTILIO LUSTOSA:<br />

MUNICIPIO ENDIVIDADO A LUTA DE UM JOVEM<br />

O "scanagattismo" como<br />

sinônimo de corrup-'<br />

ção e arbitrariedade terminou<br />

seus dias com a posse<br />

de Fidelcino Tolentino<br />

(PDMB) na terça-feira à<br />

tarde. O dia lo. assinalará<br />

o fim de um dos períodos<br />

mais conturbados da história<br />

de Cascavel. Scanagatta<br />

com seus métodos vingativos<br />

conseguiu unir a população<br />

contra o seu candidato.<br />

Por outro lado, Tolentino<br />

polarizou em torno de<br />

seu nome a vocação oposicionista<br />

criada pelo descontentamento<br />

popular.<br />

Depois de dois mandatos<br />

legislativos na Assembléia<br />

do Estado, Tolentino se<br />

elegeu com uma das maiores<br />

votações do Estado do<br />

Paraná. Foi um reconhecimento<br />

por sua atuação ao<br />

lado dos movimentos populares.<br />

Tolentino sempre<br />

se colocou ao lado dos fracado<br />

e injustiçados, e em<br />

várias oportunidades foi<br />

ameaçado de cassação.<br />

Em seu discurso de<br />

posse Tolentino confirmou<br />

seu compromisso com o<br />

povo e disse que tudo fará<br />

para "cumprir a tarefa que<br />

o povo a mim tem conferido,<br />

com honras de ter<br />

conquistado a mais expressiva<br />

das votações do estado":<br />

Entretanto as dificuldades<br />

encontradas pelo no- 1<br />

vo prefeito de Cascavel são<br />

A primeira mulher a<br />

prsidir a Câmara de Cascavel<br />

é Marlise da Cruz. Ela<br />

foi eleita na última terçafeira<br />

Jurante a sessão de<br />

posso dos novos vereadores<br />

com 12 votos, Contra 8 vots<br />

da chapa apresentado<br />

pelo PDS.<br />

Logo após as eleições<br />

de 15 de novembro, quando<br />

Marlise da Cruz Ferreirã<br />

de Oliveira obteve 3.800<br />

votos (a maior votação da<br />

história de Cascavel), o seu<br />

nome passou a ser cotado<br />

para presidir a Câmara de<br />

Vereadores - No decorrer<br />

do tempo Outros candida-<br />

inúmeras, principalmente<br />

o endividamento do município.<br />

E em seu discurso<br />

de posse ele enfatiza que<br />

não obstante as dificuldades<br />

históricas do momento<br />

não vacilará em face do dever<br />

que tem a cumprir.<br />

"Para um democrata não<br />

há dificuldades irremovíveis<br />

nem insuperáveis, desde<br />

que os superiores princípios<br />

de direito e da justiça<br />

presidam as suas de- -<br />

cisões, sejam elas a nível<br />

municipal, a nível estadual<br />

ou a nível federal" afirmou<br />

ainda Tolentino.<br />

As dificuldades que<br />

Tolentino encontrará a<br />

frente do executivo casca-<br />

ca", afirma Tolentino em<br />

seus discursos de posse.<br />

Depois de anunciar aI-<br />

.guns nomes de seu secretariado,<br />

Tolentino fez um apelo<br />

à população, principalmente<br />

as lideranças,<br />

convocando-as para a<br />

participação na gestão dos<br />

negócios públicos, usando<br />

o que ele denomina de novas<br />

linhagens da participação<br />

comunitária. Seu apelo,<br />

inclusive, extrapola os<br />

interesses partidários, pois<br />

convoca a todos os partidos<br />

para esta grande tarefa<br />

de redenção municipal e<br />

nacional. E a seu ver um<br />

dos instrumentos principais<br />

para esta redenção é a<br />

velense são de todos co- urgente convocação da P,<br />

nhecidas. Só de divida no Assembléia Nacional Cons-<br />

1 NPS, o ex-prefeito Scana. tituinte", para que a Nação<br />

gatta deixou mais de um retome a sua normalidade<br />

bilhão de cruzeiros. Mas institucional.<br />

mesmo assim Tolentino se Por último Tolentino<br />

mostra otimista. "porque prometeu em seu discurso<br />

temos em nossa retaguar- fazer justiça sem perseguida<br />

o respaldo da consagrações, mas sim atendendo<br />

ção popular traduzida pe- aos elevados princípios<br />

los sufrágios de 15 de no- éticos, jurídicos e morais.<br />

vembro"<br />

Os primeiros dias de<br />

"Temos bem nítida gestão do prefeito Fidelci'<br />

em nossa mente a respon- no Tolentino tem sido absabilidade<br />

desta alta função<br />

que hoje estamos assumindo.<br />

<strong>Nosso</strong> ideal de liberdade<br />

e justiça, constitui<br />

fonte única de paz. Há<br />

muito estamos buscando<br />

estes postulados da razão<br />

e da convivência harmônisorvidos<br />

em tomar conhecimento<br />

das dívidas deixadas<br />

por Scanagatta e seu<br />

grupo. As reuniões se sucedem<br />

no gabinete deste prefeito<br />

que é uma esperança<br />

de todos os democratas e<br />

progressistas do Paraná.<br />

tos à presidência teriam<br />

entrado na disputa, mas há<br />

quem acredita que tudo<br />

não passou de "mais uma<br />

jogada maquiavélica do<br />

editor do jornal "O Paraná",<br />

na tentativa de semear<br />

a discórdia nas hostes<br />

peemedebistas". No dia<br />

da eleição da mesa, porém,<br />

confirmou-se o que já era<br />

esperado: a chapa da Marlise<br />

(tendo como vice Vaimor<br />

Beux, lo. secretário<br />

Álvaro Palma e 2o. secretário<br />

Terezinha Depubel)<br />

sagrou-se vitoriosa... E<br />

com muita tranquilidade.<br />

Em seu discuros, poucos<br />

instantes após o resultado,<br />

Marlise agradeceu<br />

seus companheiros de bancda<br />

"que se declinaram em<br />

Uma das lideranças<br />

que mais se destacou no<br />

movimento estudantil de<br />

Cascavel nestes últimos<br />

anos foi Hostílio Lustosa,<br />

um dos vereadores que tomou<br />

posse no dia primeiro.<br />

Este jovem líder,<br />

saído das lides da política<br />

universitária, colheu<br />

no dia 15 de novembro,<br />

os frutos que resultaram<br />

de uma luta oposicionista<br />

coerente marcada pela autenticidade.<br />

Foi o fundador<br />

do PAR (Partido Acadêmico<br />

Renovador), em<br />

1.980. Durante sua gestão<br />

foi um dos que mais batalharam<br />

para a reconstrução<br />

da UPE (União Paranaense<br />

dos Estudantes), e<br />

realizou pela primeira vez<br />

na Fecivel eleições para a<br />

UNE. Ainda no DADA,<br />

juntamente com outros<br />

companheiros fundou o<br />

DEMOLI NER È'C<br />

DO PMDB<br />

Uma justa homenagempor<br />

parte do PMDB foi<br />

prestada ao vereador Celso<br />

Demoliner, designado líder<br />

do partido na Câmara. Durante<br />

a última eleição Celson<br />

Demoliner sofreu as<br />

mais terríveis perseguições<br />

DEU O ESPERADO:<br />

MARLISE PRESIDE A CAMARA<br />

meu favor" prometendo<br />

'honrar a confiança em<br />

mim depositada".<br />

"Prometo trabalho e<br />

honestidade acima de tudo<br />

Buscarei diálogo e uma<br />

boa sintonia entre Poder<br />

Legislativo e Executivo,<br />

buscarei harmonia entre os<br />

clegas, tratarei com melhor<br />

zelo as coisas públicas, não<br />

haverá nenhum tipo de<br />

deslize durante o nosso<br />

mandato. Ninguém se locupletará<br />

das coisas públicas<br />

que estiveram sob<br />

nossa guarda e procuraremos<br />

prestar contas ao público",<br />

declarou Marlise.<br />

DCE (Diretório Central<br />

dos Estudantes) e os quatro<br />

diretórios setoriais da<br />

Fecivel.<br />

No PMDB Hostílio te- -<br />

ve uma atuação brilhante,<br />

sendo um dos baluartes no<br />

trabalho de mobilização<br />

popular. Durante a campanha<br />

publicou um jornal<br />

de oito páginas denomina<br />

por parte da cúpula pedes- -<br />

sista, especialmente o exprefeito<br />

Jacy Scanagatta<br />

que chegou a pagar pessoas<br />

para denegrir a imagem de<br />

Demoliner, uma vez que<br />

ele era um dos fortes candidatos<br />

PMDB.<br />

O jovem vereador já<br />

foi candidato nas eleições<br />

de 1.976 sem contudo lograr<br />

êxito de ser eleito mas<br />

a experiência lhe valeu<br />

para a última campanha<br />

quando sagrou-se vitorioso<br />

com expressivo número de<br />

votos.<br />

Celso Demoliner nasceu<br />

em Erechim (RS) e atende<br />

a várias atividades<br />

empresariais. Além de ser<br />

o gerente do supermercado<br />

Demoliner e professor<br />

de educação física, Demoliner<br />

é hoje proprietário da<br />

Bolsa de Telefones Demoli<br />

ner.<br />

Como vereador pretende<br />

atuar em todas as<br />

áreas, principalmente na<br />

defesa dos estudantes. Iniciará<br />

seu trabalho na Câmara<br />

com um pedido de<br />

melhoria no trevo da<br />

BR-277 que dá acesso à<br />

LOTEAMENTO PORTAL DA FOZ<br />

]obre<br />

NOBRE ASSESSORIA IMOBILIÁRIA<br />

"A Virada" que distribuiu<br />

massivamente em toda<br />

Cascavel. Sua performance<br />

eleitoral resultou de um<br />

trabalho onde não só a<br />

mobilização esteve presente,<br />

mas o trabalho de formiga<br />

feito de porta em<br />

porta e fábrica por fábrica<br />

teve um papel preponderante<br />

num projeto de<br />

conscientização.<br />

Na Câmara de Vereadores<br />

as metas prioritárias<br />

de Hostílio estão ligadas à<br />

educação e saneamento básico.<br />

"Minha prioridade é<br />

o homem, este componente<br />

fundamental de nossa comunidade.<br />

Usarei toda a<br />

minha capacidade Je trabalho<br />

para atender a população<br />

de Cascavel. Irei até<br />

as Associações de Bairros,<br />

Sindicatos e entidades<br />

estudantis buscar subsídios<br />

para levar à Câmara", afirma<br />

Host(lio.<br />

) LIDER<br />

Fecivel. No setor de industrialização<br />

pretende forma<br />

uma comissão para visita<br />

indústrias e Outros estados<br />

e convidar empresários para<br />

implantarem novas empresas<br />

em Cascavel. No entender<br />

deste jovem vereador<br />

o interior do Município,<br />

necessita de uma patrulha<br />

mecanizada para cuidar ininterruptamente<br />

das es- -<br />

tradas rurais.<br />

• F07- BR-277 - frente ao Rafain PálaCe Hotel - Fone 73 4529<br />

• CASCAVEL: Avenida Brasil, 1.777 - Fone 23-0185


o<br />

uz<br />

o<br />

o<br />

Novos vereadores criam espectativa em Medianeira<br />

MEDIANEIRA<br />

i t<br />

Sabadim e Silvestre na posse da nova mesa da Câmara.<br />

SEIS <strong>PEDRAS</strong> NA <strong>BOTINA</strong> DO BIÔNICO<br />

Medianeira confirmou sua<br />

condição de baluarte da oposição<br />

no extremo oeste paranaense,<br />

não só nas eleições de 15 de<br />

novembro, mas também na eleição<br />

da Mesa Diretora da Câmara<br />

Municipal. Deu PMDB em sua<br />

totalidade sendo que o professor<br />

Waldir Sabadin foi eleito presidente<br />

para o primeiro biênio.<br />

Erno Menno Muiler, José Silvestre<br />

Deila Pasqual e Avelino Morais,<br />

foram eleitos para a vicepresidência,<br />

primeira secretaria e<br />

segunda secretaria, respectivamente.<br />

"Nossa posição de manter<br />

uma chapa unicamente com o<br />

PMDB é uma forma de prestigiar<br />

os vereadores do Partido que durante<br />

anos passaram pela casa<br />

sem compor a mesa", declarou o<br />

vereador Erno Mulier.<br />

O prefeito nomeado Ivo Da<br />

Rolt terá muita dor de cabeça<br />

com esta nova Câmara de Vereadores<br />

de maioria peemedebista.<br />

liverá dificuldades em nosso<br />

tionamento. Uma vez que o<br />

reito é imposto dificilmente<br />

!ive rá cem por cento de concordáiicia",<br />

afirma Waldir Sabadin<br />

que foi eleito presidente da Câmara.<br />

Exatamente por ai' é que<br />

está a principal contradição entre<br />

o poder legislativo e o executivo.<br />

A população de Medianeira<br />

nunca engoliu os prefeitos<br />

biônicos. Adolpho Mariano da<br />

Costa, presidente do PMDB local,<br />

tem sido um baluarte na luta<br />

por eleição direta em Medianeira,<br />

"L inconcebível esta situação<br />

de atual, "Área de Segurança<br />

Nacional" é uma excrecéncia.<br />

Transformaram unia série de municípios<br />

em capitanias hereditárias",<br />

tem afirmado Adolpho.<br />

Li<br />

Medianeira nas últimas eleições<br />

além de ter se revelado como<br />

um baluarte oposicionista,<br />

não sómente fez maioria na Câmara<br />

mas também elegeu um deputado<br />

estadual. Antonio José<br />

Fonseca, advogado militante<br />

na Comarca, e ativo político local,<br />

foi eleito para a Assembléia<br />

Legislativa com expressiva votaçao<br />

no município vizinho.<br />

Na posse dos vereadores o<br />

prefeito nomeado Ivo Da Rolt<br />

não esteve presente. Os vereadores<br />

do PDS ficaram revoltados,<br />

mas quem fez a festa foi o<br />

PMDB. Com uma maioria esmagadora<br />

(6x3) o partido oposicionista<br />

praticamente tocou a<br />

música e dançou ao mesmo tempo.<br />

Os novos vereadores começam<br />

com muitos planos e acreditam<br />

que mesmo tendo pela<br />

frente uma situação crítica no<br />

campo econômico, muita coisa<br />

poderá ser feita. Uma das metas<br />

prioritárias das lideranças políticas<br />

da oposição é a construção<br />

da Br 163. Esta estrada é uma<br />

antiga reivindicação local. Ela ligana<br />

o Estado de Santa Catarina<br />

com Mato Grosso, passando<br />

por Medianeira, Capanema e<br />

Barracão. Sua concretização<br />

escoaria grande parte da produção<br />

e originaria um surto de desenvolvimento<br />

na região oeste<br />

do Paraná e Santa Catarina.<br />

Silvestre Deila Pasqua, jovem<br />

médico e eleito vereador<br />

enumera como prioridades além<br />

da luta por eleição direta para<br />

prefeito e a construção da Br<br />

163, a melhoria nos loteamentos<br />

e uma completa reformulaçao<br />

na política de saneamento<br />

básico. "Medianeira carece de<br />

ft<br />

Momento da escrutmaçao dos votos<br />

uma réde de esgoto e nós vamos<br />

entre outras coisas dar prioridade<br />

a questão da saúde pública",<br />

afirma Silvestre.<br />

O vereador mais votado do<br />

PMDB, o jovem e dinâmico João<br />

Alves, define o relacionamento<br />

entre a Câmara e a prefeitura de<br />

forma pragmática. "Nós vamos<br />

combater sempre a imposição de<br />

um prefeito nomeado. Mas diante<br />

do fato consumado nossa posição<br />

é aprovar todos os projetos<br />

que venham ao encontro dos<br />

interesses da comunidade. Os<br />

maus projetos, ou seja, aqueles<br />

que só beneficiam as "paneli<br />

nhas" terão nossa oposição e não<br />

aprovaremos", diz João Alves<br />

que foi eleito líder da bancada.<br />

Avelino Morais e Armino<br />

Pandolfo já no dia da posse analisavam<br />

com seus companheiros<br />

de bancada alguns projetos imediatos<br />

e que são considerados de<br />

urgência para o município. E a<br />

pleno vapor começa esta legislatura<br />

seus trabalhos. Os vereadores<br />

oposicionistas estão dispostos<br />

a encarar seus mandatos de<br />

forma dinâmica atuando em várias<br />

frentes, independente do<br />

prefeito nomeado. "Vamos trabalhar<br />

através do Partido. Todos<br />

os projetos serão detidos internamente<br />

no Diretório Municipal<br />

antes de serem apresentados. Vamos<br />

debater com as comunidades<br />

suas necessidades e aspirações",<br />

afirmam os novos vereadores.<br />

Erno Muiler não descarta a<br />

possibilidade de ser instalada<br />

uma CPI para analisar as contas<br />

do município. A um sentimento<br />

de revolta contra Luiz Bonato,<br />

que governou Medianeira durante<br />

anos como um ditador. Há<br />

uma série de acusações e até em<br />

corrupção administrativa se comenta.<br />

"E inconcebível o atrazo<br />

nos pagamentos dos funcionários,<br />

principalmente dos professores.<br />

Durante a campanha<br />

eleitoral nunca faltou dinheiro<br />

para os candidatos e cabos eleitorais.<br />

Das duas uma ou houve<br />

desvio de verba ou é incompetência<br />

administrativa", afirma<br />

Muller.<br />

Neste clima de entusiasmo<br />

e com uma Câmara consciente<br />

dos seus deveres há um clima<br />

de espectativa em Medianeira.<br />

E a bancada peemedebista será<br />

unia pedra na bolina de Ivo 1)a<br />

R(-1t.<br />

"Esta mesa composta só com o PMDB é uma forma de prestigiar<br />

os 'vereadores do Partido que passaram pela casa e nunca foram<br />

prestigiado<br />

OS NOVOS<br />

VEREADORES<br />

Os iiovos<br />

vereadores de prietário - da Clínica N. Sra. de<br />

Medianeira são:<br />

Fátima.<br />

ERNO MENNO MULLER (PM- AVELINO MORAIS (PMDB) -<br />

DB) - 48 anos, casado, três filhos 42 anos, casado, três filhos, re-<br />

reside em Jardinópolis - Medianeira<br />

há 16 anos, exercendo a<br />

função atualmente de tabelião.<br />

side no distrito de Flor da Serra,<br />

Medianeira há 22 anos, exercendo<br />

a profissão de comerciante.<br />

Foi vereador em Três Passos - Foi primeiro suplente de verea-<br />

RS.<br />

ARMINO PANDOLFO (PMDB)<br />

dor pelo extinto MDB na última<br />

gestão 76/82. Assumiu o cargo<br />

- 48 anos, casado, reside<br />

em Medianeira há 20 anos,<br />

exercendo a profissão de pecuarista.<br />

Foi o presidente da reunião<br />

que deu posse aos vereadores<br />

eleitos, sendo o primeiro vereador<br />

do PMDB a assumir<br />

a Previdência da Câmara da<br />

história política de Medianeira.<br />

WALDIR SABADIN (PMDB) -<br />

44 anos, casado, dois filhos,<br />

de vereador durante oito meses,<br />

quando da cassação do mandato<br />

do então vereador Adolpho<br />

Mariano da Costa.<br />

JOÃO ALVES (PMDB) - 36<br />

anos, casado, três filhos, reside<br />

em Medianeira à 18 anos, exercendo<br />

a profissão de comerciante.<br />

Foi o mais votado dos vereadores<br />

nas últimas eleições. Líder<br />

da bancada do PMDB na Câma-<br />

reside em Medianeira há 13 anos,<br />

sempre exercendo a atividade de<br />

professor nos diversas estabelecimentos.<br />

Membro do núcleo<br />

diocesano de Justiça e Paz,<br />

tendo participado em diversos<br />

encontros no Estado. Sabadim é<br />

autor de um trabalho sobre<br />

educação que servirá de subsídio<br />

para os projetos do Partido<br />

em Medianeira.<br />

JOSE SILVESTRE DELLA<br />

PASQUA (PMDB)- 32 anos, casado,<br />

quatro filhos, residente em<br />

Medianeira há 30 anos, exerce<br />

a aiid:tde de médico e é prora.<br />

JAMIR LAMIM (PDS) -40 anos,<br />

casado, três filhos, reside em Medianeira<br />

há 21 anos. Comerciante.<br />

JOSÉ ARLINDO SEHN (PDS) -<br />

34 anos, casado, residente em<br />

Jardinópolis - Medianeira há 12<br />

anos, exerce a profissão de pecuarista.<br />

Líder da bancada do<br />

PDS.<br />

NERI ANTONIO CARRE<br />

(PDS) - 31 anos, casado, três filhos,<br />

residente em Flor da Serra-Medianeira<br />

há 26 anos. Co.<br />

rnerctante.


<strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> é uma Publicação<br />

da Editora Liberação Ltda<br />

Redaço e administração. Rua<br />

Edmundo de Barros, 830<br />

Fone 72.1863<br />

Foz do lguaçú- PR.<br />

Diretores proprietários:<br />

Juvêncio Mazzarollo<br />

AIu(zio Palmar<br />

J. Adelino de Souza<br />

Editor:<br />

Fábio Campana<br />

Representante emCuritiba:<br />

G. CADAMURÓ - Praça Zacarias<br />

80 7° andar- Ci 708<br />

Telefone 223-9524<br />

4<br />

SUCU Do NFERNO<br />

A sucessão de rebeliões nas penitenciárias<br />

de diversos Estados do Brasil<br />

é o clamor desesperado e fatalista<br />

que se levanta dos redutos onde a condição<br />

humana está reduzida à degradação<br />

mais horrorsa e completa. A mais<br />

enérgica entre todas as sublevações<br />

ocorridas nos últimos meses foi a da<br />

Penitenciária Central do Estado (PCE),<br />

do Paraná, localizada a 25 quilômetros<br />

de Curitiba , 4 quilômetros adiante da<br />

cidadezinha de Pira quara. Mas, onde<br />

quer que tenham ocorrido ou venham<br />

a ocorrer, as rebeliões dos presidiários<br />

constituem um mesmo e uníssono gri -<br />

to de desespero vomitado com ódio<br />

contra o barbarismo da situação em<br />

que são jogados os presos para expiarem<br />

suas culpas.<br />

Execrados pela sociedade, os criminosos<br />

são jogados às penitenciárias<br />

onde a vida vai quase que invariavelmente<br />

para a ruína total. Dessas sucursais<br />

do inferno ninguém sai ileso,<br />

e quem sai melhor do que entrou (fala-se<br />

em "recuperado para a sociedade"),<br />

é uma outra exceção. As cadeias,<br />

especialmente as que abrigam enormes<br />

concentrações de presos, constituem<br />

laboratórios de degradação e aviltamento<br />

da pessoa; são cursos de pósgraduação<br />

em criminalidade; são a<br />

feira permanente da bestialidade que<br />

contamina e se espalha como o gás,<br />

sem poupar ninguém.<br />

Não há pessoa que resista à ruptura,<br />

à desintegração do que lhe resta<br />

de equiibrio da personalidade quando<br />

submetida a anos e anos de massacrante<br />

rotina, de ódio, falta de espaço,<br />

maus tratos, condições de vida degradantes,<br />

riscos de vida permanentes,<br />

terror continuado ou ocasional... Esse<br />

ambiente só pode gerar monstros, loucos<br />

e seres inúteis para o resto da vida.<br />

O diretor da série "Bandidos da<br />

Falange' levada ao ar pela Rede Globo<br />

de Televisão, Luís Antônio Piá,<br />

confessou à "Folha de S. Pau/o" que<br />

ficou muito impressionado quando começou<br />

a pesquisar o ambiente carcerário:<br />

"Não pela violência - explicou -,<br />

mas pela fragilidade dos presidiários.<br />

Na verdade, são pobres-diabos sem alternativa,<br />

sem possibilidades de reali -<br />

zação. A violência é apenas a única<br />

resposta que encontram para sua situação"<br />

A sociedade, através do sistema<br />

penitenciário, não se limita a fazer justiça<br />

com os que cometem qualquer delito,<br />

e sim vinga -se deles com requintes<br />

de sadismo. Ao invés de simplesmente<br />

privar o delituoso da liberdade, como<br />

forma de penalização e proteção da<br />

segurança social, ele é levado ao aniquilamento<br />

de si mesmo.<br />

A prática de punir para corrigir e<br />

confinar para proteger a sociedade<br />

contra o crime, cometem-se contra a<br />

maioria dos presos crimes maiores que<br />

os cometidos por eles. O roubo de<br />

qualquer objeto, por exemplo, leva o<br />

ladrão a esses infernos que dificilmente<br />

o poupam da ruína pessoal definitiva.<br />

Desse modo, fica evidente que se<br />

dá mais valor ao objeto (furtado) do<br />

que á pessoa (o ladrão). As variações<br />

das penas estão unicamente no peri'odo<br />

de condenação, não havendo as mínimas<br />

diferenças de tratamento aos<br />

detentos.<br />

O debate que surge a luz das re-<br />

centes rebeliões nos carceres, e as solu-<br />

ções que começam a ser propostas têm<br />

infinitos pontos a analisar e, nisso, o<br />

ponto de partida deve necessariamente<br />

ser o reconhecimento de que o atual<br />

sistema penitenciário nada apresenta<br />

de correto a não ser alguns detalhes.<br />

Nem mesmo é capaz de desempenhar<br />

a contento a função de isolar o delituoso<br />

da sociedade, em primeiro lugar<br />

porque os grandes criminosos não vão<br />

ou não ficam no cárcere. Prisão é para<br />

pobre e ignorante, antes de qualquer<br />

coisa. frm segundo lugar, porque,<br />

se isolado por um tempo na prisão, o<br />

criminoso é devolvido ao meio social,<br />

que o recusa, muito mais perigoso<br />

ainda, Dat as penitenciárias não serem<br />

apenas ineficientes, mas contraproducentes<br />

O problema nunca foi levado a sério<br />

no Brasil. Nunca se pensou que valeria<br />

a pena investir maciça e seriamente<br />

no sistema penitenciário. Não temos<br />

pena de morte. Que Deus nos<br />

livre dela para sempre. Não será pela<br />

lei que se justificarão - atos que a própria<br />

lei proibe. É apenas uma questão<br />

de coerência - se não bastar a comprovação<br />

histórica do efeito negativo<br />

dessa prática.<br />

Em que pese haver condenações<br />

seculares, que ultrapassam o tempo de<br />

vida dos condenados, o Direito brasileiro<br />

adota a tese de que o criminoso<br />

é indistintamente alguém passível e<br />

possível de recuperação, e disso o sistema<br />

penal está encarregado.<br />

Se os resultados que o sistema penal<br />

alcança são, quase que invariavelmente,<br />

opostos aos objetivados, não<br />

significa que a tese esteja errada.<br />

É evidente que um tratamento como<br />

o dispensado pela Poli'cia Militar<br />

aos presos da PCE do Paraná (veja reportagem<br />

nesta edição) torna irrefutável<br />

a conclusão de que, no rumo da recuperação<br />

do presidiário, as autoridades<br />

e a polícia carcerária estão querendo<br />

chegar ao Pólo Norte pelo caminho<br />

do Pólo Sul. Seguramente, grande parte<br />

dos presos da PCE estão lá por crimes<br />

menores que os cometidos contra<br />

eles pela Polícia ao dominar a situação<br />

naquele caldeirão do diabo. Os<br />

presos estão pagando por seus erros<br />

sob um regime desumano e cruel, mas,<br />

e os policiais sádicos que espalharam<br />

tanto horror naquela operação, cumprirão<br />

alguma pena um dia? E não<br />

se pode esquecer que as tentativas de<br />

fuga e as rebeliões enfurecidas dos presos<br />

não são apenas justificáveis e perdoáveis,<br />

mas são indiscutivelmente,<br />

atitudes corretíssimas, pois em qualquer<br />

circunstância, todo ser vivo tem<br />

o direito de defender-se e contra-atacar<br />

quando é agredido.<br />

Muito bem! A PCE voltou ao cotttrole<br />

da Polícia Militar e da autoridade<br />

carcerária. Mas, a que custo? E agora?<br />

Até quando as armas, as chaves e<br />

as grades fortes manterão "tudo sob<br />

controle" - corno declaram os sádicos<br />

carrascos ? Nada mais haverá a fazer?<br />

Ou irão investir mais e mais em masmorras,<br />

em açougues humanos e cam- -<br />

pos de extermínio das multidões de<br />

delituosos que a sociedade em crise<br />

apenas começou a gerar?<br />

Um magistrado, que visitou este<br />

que vos fala aqui do cárcere nestes<br />

dias, disse que está faltando esta ins-<br />

crição na entrada da PCE: "Lasciatte<br />

ogni speranza voi ch 'intrate" - "deixai<br />

toda a esperança vós que entrais",<br />

frase que Dante "viu" escrita à entrada<br />

do Inferno, em sua epopéia "A Divina<br />

Comédia"<br />

O objetivo das penitenciárias é a<br />

diminuição da criminalidade. Ou não é<br />

esse o objetivo? Se é, então é preciso<br />

que se diga que as penitenciárias são<br />

um dos principais fatores de incremento<br />

ao crime. São universidades, com<br />

curso de pós-graduação e tudo, uma<br />

competência rara.<br />

Wo momento em que a sociedade<br />

brasileira vive uma verdadeira guerra<br />

civil não declarada, imposta pela criminalidade,<br />

quando a sociedade está<br />

em pânico por isso, é o momento de<br />

investir com coragem e na mais absoluta<br />

seriedade no sistema penitenciário.<br />

Qualquer iniciativa nesse sentido<br />

não pode fugir de alguns objetivos claros.'<br />

Cada presídio deve abrigar o menor<br />

número possível de detentos; cada<br />

casa deve ser especializada no tratamento<br />

de apenas um tipo de criminoso,,<br />

os presos devem ser separados por,<br />

categorias que levam em conta o tipo<br />

de crime, o grau de periculosidade do<br />

elemento, idade, grau de instrução e<br />

experiência de vida; o sis tema celular<br />

deve ser abolido e deve ser dado<br />

amplo espaço físico ao preso; a elíminação<br />

da ociosidade é essencialíssima;<br />

além de ocupação e trabalho (para o<br />

próprio sustento), os presos devem fazer<br />

cursos regulares e especializados,<br />

com psicólogos e professores, dentro<br />

do próprio presídio,' na volta à sociedade,<br />

o preso deve ter asseguradas<br />

alternativas seguras de viver digna e<br />

honestamente, merecendo acompanhamento<br />

e certa vigilância por determinado<br />

período; em geral, as penas<br />

impostas devem ser mais breves.<br />

A solução está nesse caminho. De<br />

outra forma, continuará eternamente<br />

atual a frase de Dostoievskí: "O famo 4<br />

so sistema celular atinge, estou disto<br />

convencido, um fim enganador, aparente.<br />

Suga a seiva vital do indivíduo,<br />

enfraquece-lhe a alma, amesquinha-o,<br />

aterroriza-o, p, no fim, apresenta-no-lo<br />

como modelo de correção, de arrependimento,<br />

uma múmia moralmente dissecada<br />

e semi-louca." (Recordação da<br />

Casa dos Mortos).<br />

(Ju vêncio Mazzarollo)<br />

PRECISA-SE<br />

Estamos admitindo pessoas de<br />

qualquer sexo para exercer<br />

atividade no campo de vendas<br />

de publicidade em Foz do Iguaçu<br />

e região. Otima comissão.<br />

No se exige tempo integral.<br />

Interessados (as) tratar no jornal<br />

Nossa <strong>Tempo</strong>, sito à rua<br />

Edmundo de Barros, 830<br />

Bairro Boicy,<br />

em Foz do Iguaçu.<br />

Horário: Apartir das 18 horas.


1 -<br />

ri<br />

AI<br />

IDEAL<br />

PARA<br />

LUA<br />

DE MEL<br />

Uma nova alternativa em termos de Hotel<br />

está surgindo em todo o país, exatamente para<br />

atender os gostos mais refinados, servindo<br />

como opção de fuga da sociedade de consumo.<br />

É/es estão numa situação oposta aos motéis<br />

de alta rotatividade, porquanto são mais<br />

para o descanso ou lazer.<br />

Esta nova versão de Hotel são lugares<br />

aprazíveis, dignos, descendentes de uma nova<br />

linhagem de centros de recreio habilitados a<br />

fazer bem ao corpo e a mente de quem os procura.<br />

O Hotel Bunga/ows, situado na saída de<br />

Foz do Iguaçu, logo depois da Polícia Rodoviária,<br />

possui todos os atributos desta última<br />

versão de hotéis alto estilo, que são: posicifo,<br />

espaço, intimidade, elegância e serviço. É uma<br />

síntese da exigência americana de acomodação<br />

e do gosto europeu quanto ao serviço.<br />

Um paradisíaco local de sonhos, composto<br />

por 25 apartamentos localizados em 40 mil<br />

metros quadrados de bosque, com uma vegetação<br />

tropical desenvolvida com muito bom<br />

gosto. Mal pode-se acreditar que tudo isso seja<br />

verdade. Seus apartamentos estão espalhados<br />

em pontos estudados previamente, mantendo<br />

uma razoável distância entre um e outro.<br />

Os chateaus possuem uma decoração de<br />

complexidade estonteante. A decoração é<br />

personalizada ou seja os apartamentos são<br />

decorados de forma diferente um do outro.<br />

Possuem sistema hidráulico frio-quente, telefone,<br />

ar condicionado de 12 mil BTUs, geladeira<br />

e circuito fechado de televisão, dando<br />

a possibilidade de escolher seu filme preferido.<br />

No Paraná, o Bungalows á o único hotel a<br />

possu7r tais características. É mais do que uma<br />

mudança de ambiente. Suas instalações são<br />

apropriadas para casais que querem um local<br />

de distinção, diferente, onde possam passar<br />

horas agradáveis e acordar com o canto de sabiás<br />

e outros pássaros típicos da região. Depois<br />

do amor ainda há o café da manhã servido<br />

na cama, pois o Sunga fows possui serviço<br />

de restaurante com cozinha internacional.<br />

uII<br />

•1..•<br />

i!1


o<br />

i o<br />

1<br />

o<br />

LI.<br />

SÃO MIGUEL VAI TER<br />

800 METROS DE PRAIA<br />

A esquerda o cais e a direita 800 metros de praia artificial<br />

O secretário Vilson Deconto<br />

do Planejamento esteve no dia<br />

27 de visita a São Miguel do<br />

Iguaçu e na oportunidade visitou<br />

as obras do Terminal Turístico<br />

que está sendo construído as margens<br />

do lago de Itaipu. "É uma<br />

obra de real envergadura que trara<br />

grandes progressos para este<br />

município ', disse o secretário<br />

que concluiu afirmando que o<br />

Terminal se transformará num<br />

centro de lazer e comercial devido<br />

as suas características.<br />

Esta obra está encaixada no<br />

Programa do Oeste do Paraná<br />

(Prodopar), que tem sob sua<br />

coordenação várias obras nos<br />

municípios ribeirinhos do lago<br />

da usina de Itaipu. Esta programação<br />

de obras foi aprovada preliminarmente<br />

numa reunião<br />

interministerial, com a participação<br />

de representes dos Ministérios<br />

do Planejamento, Interior e<br />

Agricultura, da Sudesul e Secretaria<br />

do Planejamento. O objetivo<br />

principal do programa é introduzir<br />

melhorias na infra-estrutura<br />

dos municípios das áreas de<br />

influència da usina de Itaipu.<br />

O Terminal Tur(stico de São<br />

Miguel do Iguaçu está sendo<br />

construído em Vila Ipiranga as<br />

margens do Lago e contará com<br />

um cais para barcos a vela e a<br />

motor de popa, 800 metros de<br />

praia artificial, local para camping,<br />

bares, restaurantes e diversas<br />

atrações para crianças, tais<br />

como um pequeno lago com pedalete<br />

e outras diversões.<br />

Idealizado pelo prefeito Albino<br />

Bissolotti o Terminal Turístico<br />

atenderá não somente a população<br />

de São Miguel mas também<br />

de Medianeira, Santa Terezinha,<br />

Matelândia, Missal, Vera<br />

Cruz e Foz do Iguaçu. Bissolotti<br />

foi o primeiro prefeito da região<br />

ribeirinha ao lado a planejar<br />

a sua utilização racional.<br />

'Desde o momento que Itaipu se<br />

tornou uma realidade e que inevitavelmente<br />

as águas represadas<br />

no rio Paraná inundariam nossas<br />

terras eu comecei a planejar este<br />

centro de lazer", declarou o<br />

prefeito de São Miguel do Iguaçu.<br />

No canteiro de obras do<br />

Terminal as máquinas trabalham<br />

a pleno vapor, numa louca corrida<br />

contra o tempo, pois as obras<br />

de terraplanagem do cais precisam<br />

ficar prontas antes que o lago<br />

chegue ao seu limite normal.<br />

Terminando esta etapa até meadosde<br />

março as obras na ribeira<br />

se tornarão mais fáceis, ou seja<br />

poderão ser feitas com mais<br />

tempo.<br />

Bissolotti, chegou ao Paraná<br />

em 1 960 e depois de viver nove<br />

anos em Medianeira radicouse<br />

epi Sã'o Miguel do Iguaçu. Na<br />

comunidade de Aurora do Iguaçu<br />

onde começou a ter destaque<br />

na comunidade de Aurora do<br />

Iguaçu, alcançou a 3a. melhor<br />

votação.. Concorreu a presidência<br />

da Câmara e foi eleito por maioria.<br />

Assumiu a prefeitura em 13<br />

de maio de 1,974 em função de<br />

licença solicitada pelo então prefeito<br />

Ferdinando Pagot. Em 14<br />

de agosto foi nomeado para o<br />

cargo de prefeito.<br />

Oito anos depois Albino foi<br />

um dos poucos prefeitos do Paraná<br />

que conseguiu manter uma<br />

Câmara com maioria do PDS.<br />

Sua meta de trabalho já definida<br />

passou então a ser fortalecida depois<br />

de 15 de novembro, "Tentaremos<br />

implantar o Mini-Distrito<br />

Industrial, com empresas aqui da<br />

região, acelerar a pavimentação,<br />

inclusive criando um sistema de<br />

implantação de paralelepípedos<br />

e reconstruiremos todas as estradas<br />

da região '. afirmou Bissolotti.<br />

Seus planos são ambiciosos e<br />

para concretizá-los ele já conta<br />

com apoio e projetos da Prodopar<br />

e em alguns aspectos convénios<br />

com a Itaipu. Um dos planos<br />

de maior importância econômica<br />

para São Miguel é a sua<br />

ligação com Missal através de<br />

uma estrada que Bissolotti classifica<br />

como rota de desenvolvimento<br />

agrícola.<br />

Mas este prefeito bonachão<br />

tem uma frustração - não ser<br />

eleito pelo povo. "Depois de nove<br />

anos já estou cansado. As vezes<br />

penso, e inclusive já coloquei<br />

a questão para meus superiores,<br />

em renunciar o cargo. Quero voltar<br />

a prefeitura, pois tenho ainda<br />

muito que dar por São Miguel,<br />

mais eleito pelo povo", afirmou<br />

enfaticamente este prefeito nomeado<br />

que saiu da "colônia" para<br />

entrar na política a pouco<br />

mais de dez anos.<br />

ií<br />

Secretário Vilson Deconto e Iotti junto ao futuro cais do Terminal Turístico.<br />

VEREADORES<br />

TOMAM POSSE<br />

Muita gente foi surpreendida com o resultado depois de apurados<br />

os votos que elegeram a nova Mesa Diretora da Câmara de<br />

São Miguel do Iguaçu. Foram apresentadas duas chapas uma encabeçada<br />

por Flavio Ghellere Júnior (PDS) e a outra por Liberato<br />

Civiero (PDS). Tudo indicava até alguns dias antes que a chapa<br />

do Flavio tinha a maioria. Entretanto no final deu zebra. Liberato<br />

Civiero numa hábil composição com o PMDB acabou se<br />

elegendo presidente, tendo Lauro Rossini (PMDB) como seu vice.<br />

Noi Borges Scheffer )PMDB) acabou se elegendo como secretário<br />

e a segunda secretaria ficou para Hermiro Scherer (PDS).<br />

Numa versão oposta ao acontecido em Foz do Iguaçu a zebra<br />

de São Miguel acabou favorecendo o PMDB. Esta nova Câmara<br />

promete dar muitas dores de cabeça ao Albino Bissolotti prefeito<br />

nomeado. Nesta legislatura (se Bissolotti chegar até o final) o<br />

prefeito já não irá navegar em águas calmas. Esta Câmara já não<br />

será submissa como a anterior. A oposição em São Miguel conquistou<br />

um espaço importante na reunião do dia primeiro, graças a divisão<br />

do PDS e a grande capacidade de articulação de Lauro Ros-<br />

Sini.<br />

A nova legislatura será com os seguintes vereadores: Valdir<br />

Ferreira de Cerqueira (PMDB), Marcelino Damo (PMDB). Lauro<br />

Adão Rossini (PMDB), Nói Borges Scheffer (PMDB), José Francisco<br />

de Oliveira (PDS), Liberato Civiero (PDS), José Albertino da<br />

Silva (PDS), Hermiro Scherer (PDS) e Flávio Ghellere Júnior<br />

(PDS).<br />

OBRIGADO<br />

PELA<br />

CONFIANÇA<br />

Eleito vereador com 968 votos, sendo portanto o vereador<br />

com maior votação na história do município, sei<br />

o quanto isto representa de responsabilidade para com a<br />

população de São Miguel do Iguaçu. Agradeço a confiança<br />

a mim depositada e tudo farei para retribuir com trabalho<br />

para o bem de nosso município.<br />

VALDIR FERREIRA DE CERQUE IRA<br />

PMDB<br />

TRABALHAR PELO POVO<br />

"Hoje como legítimo representante do povo de São<br />

Miguel do Iguaçu, quero externar minha sincera gratidão<br />

a todos que contribuiram para que eu ocupasse uma<br />

cadeira no Legislativo. Minha proposta é de corresponder<br />

a confiança em mim depositada trabalhando em beneficio<br />

do povo e engrandecimento de São Miguel do<br />

Iguaçu".<br />

JOSÉ ALBERTINO DA SILVA<br />

PDS<br />

"Saudamos os vereadores que no dia primeiro tomaram<br />

posse e desejamos a todos uma feliz gestão. Sabemos<br />

o difícil que é a tarefa que estes representantes<br />

do povo tem pela frente, entretanto unidos faremos de<br />

São Miguel do Iguaçu um município cada vez mais progressista".<br />

OFICINA MECÂNICA E<br />

CHAPEAÇÃO IRMÃOS FERREIRA<br />

Rua Floresta, 907<br />

São Miguel do Iguaçu


INDIOS PARA<br />

OS ABUTRES<br />

um reprcscnlante do dM1,<br />

que esteve em visita ao grupo indígena<br />

Avá-Guarani em São Miguel<br />

do Iguaçu, nos escreveu<br />

contando o seguinte:<br />

"A situação dos índios não<br />

está boa. Quando as águas da represa<br />

de Itaipu atingirem o nível<br />

máximo, parte das terras que<br />

lhes foram destinadas ficarão ala<br />

gadas. Percebe-se, assim,que os<br />

guaranis foram obrigados a aceitar<br />

umas terras de imaginária localização<br />

e tamanho. Hoje já se<br />

pode perceber que os índios fo.<br />

rim outra vez logrados por aque.<br />

! que agora ainda vão seguida.<br />

riente até a aldeia distribuindo<br />

presentes, canoa, anzol, churrascada,<br />

ou promovendo partidas<br />

de futebol onde os índios nunca<br />

perdem. etc.<br />

"A Itaipu está mantendo<br />

uma política paternalista e suja<br />

para entreter os índios, ganhar<br />

uma imagem simpática perante a<br />

opinião pública, e impedir que<br />

os índios exijam seus direitos.<br />

Enquanto isso, meia dúzia de<br />

macacos, mais algumas dúzias de<br />

cobras, que devem estar acompa-<br />

nha das do dr. Paulo Cunha, ocu-<br />

pam só no Brasil mais de 5 mil<br />

hectares de terra.<br />

"Mas a luta é dura e as pou.<br />

cas forças que os índios ainda<br />

o)ssuern é reduzida, ainda mais<br />

•:m a prisão militar dos que<br />

.,em em favor do povo, dos que<br />

.rio desrespeitados pelo governo<br />

seus órgãos Funai, lncra...)".<br />

«ABOUT»<br />

ELEITORAL<br />

CORRUPÇÃO<br />

O Departamento de Imprensa<br />

Oficial do Estado (DIOE),<br />

para mostrar serviço, divulgou<br />

um dado intrigante: Em 1981,o<br />

DIOE fez 37 milhões de impressos<br />

e em 1982 fez 113,7 milhões<br />

Por que essa diferença brutal?<br />

A informação está no relatório<br />

da Secretaria da Administração e<br />

foi dada a público orgulhosamente.<br />

Um aumento de 37 para<br />

113,7 milhões de impressos de<br />

um ano para outro - de fato,<br />

uma proeza. Mas, quem duvida<br />

de que esse número fantástico<br />

de impressos feitos em 82 está<br />

grande parte do lixo eleitoral dos<br />

candidatos do PDS?<br />

Aí está, governador Richa e<br />

seu futuro secretário da Administraçao,<br />

uma boa pista para<br />

desnudar a corrupção da "gera.<br />

ção de progresso". Tem que vasculhar,<br />

checar tudo e, se (se?) a<br />

Imprensa Oficial foi usada na<br />

campanha eleitoral, é preciso fazer<br />

devolver a grana e colocar na<br />

!cr o rcsp<br />

PAI SELVAGEM ESPANCA FILHA<br />

Manter presa uma deficiente mental e espancá-la sempre que ela foge de sua prisão<br />

parece coisa da idade média. Mas por incrível que pareça isto está<br />

acontecendo em Foz do Iguaçu e nos dias de hoje.<br />

Ivone dos Santos, moça de 23 anos, surda e muda mora com os pais na Vila Santa<br />

Maria. Ela fica a maior parte do tempo presa num quartinho dos fundos, que<br />

está separado da casa. Pelo menos uma vez por semana Ivone é castigada. Nestes<br />

períodos de castigo ela não recebe comida e apanha de chicote. Os vizinhos estão<br />

transtornados e várias vezes procuraram intervir. "Não dá prá ver o que fazem com<br />

a moça e ficar quieta", disse uma vizinha revoltada. "Negam comida para ela<br />

e a moça então sai na rua juntando restos nas lixeiras. Muitas vezes sai só de<br />

calcinha e até menstruada. É preciso que alguém faça alguma coisa".<br />

A situação vivida pela deficiente mental é tão dramática que atinge o cotidiano de<br />

todos os moradores do bairro. Uma vizinha de lado chegou a dar comida várias<br />

vezes para Ivone. Um dia o pai da moça descobriu e além de dar uma surra nela,<br />

fechou um buraco que havia na parede de madeira do quarto .prisã.<br />

"Nós aqui já não podemos suportar tanta selvageria. A moça busca de todas as<br />

formas ser asseada. Mantém seu quartinho limpo e sempre quer lavar a roupa.<br />

Mas o pai dela a proibe de ocupar o tanque da casa. Certa ocasião eles não<br />

010 tiLi0C Ri -. k,...-.-. ,v,aaco fIi .,e .-nry,n •fl¼ ai,. U¼fl1 ,..nd. L''".'-' tantr.,, entrar aio<br />

17 \<br />

,. uci iuui 4Ut<br />

RECADOS Á<br />

fora a roupa que ela estava lavando, e depois de puxar ela pelos cabelos, bateu nela<br />

(<br />

com unia var a de péssego. Depois de acabar com a vara ele pegou um pedaço de<br />

AUDITORIA \ i<br />

mangueira e continuou espancando a mocinha", disse uma outra vizinha.<br />

aso para as entidades que se arrogam como defensoras dos deficientes<br />

MILITAR<br />

1 .<br />

Aí está umc<br />

mentais. Est e é um caso para se ocupar também o Ju(z de Menores de Foz do<br />

No despaého em que indefe-<br />

Iguacu. Que José Osório dos Santos seja chamado a prestar contas das atrocidades<br />

riu o pedido para que eu passas-<br />

que está comietendo<br />

contra a filha.<br />

se o Natal com a família, o juizauditor<br />

da 5a. CJM qualificou de CARTILHA<br />

A Painel<br />

'primor de insensatez" a matéria CONTRA O<br />

em que analisei e critiquei o primeiro<br />

julgamento a que fui sub- «VERME<br />

metido via essa excrescência que<br />

alho ótimo não<br />

é a LSN Sabem duma coisa? Pri. VERMELHO»<br />

mor de insensatez é defender Meses atrás as Forças Arma-<br />

com unhas e dentes esse regime das distribuíram uma certa caril-<br />

de depravação, escravidão e imolha com o nome de "Germe do<br />

ser<br />

ralidade, isso sim.<br />

Comunism9" editada pelo Mo.<br />

O juiz declarou-se também vimento Civico Democrático, de<br />

—cristão ' no despacho. Admi- Fortaleza. A montagem é feita<br />

tindo que seja, é bom situá-lo ao através de uma história em qua-<br />

o maior grafi[o<br />

menos no tempo, porque vê-se drinhos em que a protagonista é<br />

claramente a fossilização em que um tal de "vermelho" (ué, não<br />

se encontra a insigne figura. Pois era vírus ?). O insigne persona-<br />

e, o papa de hoje é João Paulo gem, entre outras coisas, ensina<br />

deste iidadeo<br />

II não Augusto Piriochet ou que a estratégia do comunismo<br />

Anastasio Somoza. E o último consiste, por exemplo. em orga-<br />

Concilio Ecumênico foi o Vati. nizar o povo em diversos tipos<br />

A URÁFICA PAINEL está ('oflipICtilildO<br />

cano II, não o de Trento. de associações, como confedera-<br />

Estamos em 1983, Idade ção nacional dos trabalhadores,<br />

três anos de atividade e já provou aos<br />

Contemporánea, não na Idade conselho indígena, os posseiros<br />

clientes q u e a encomenda dos seus<br />

Média.<br />

livres, movimento negro, associa-<br />

serviços aqui no ficam esperando a vez<br />

Deu para se situar'? Vê aí, ção de bairros, movimento<br />

<strong>Nosso</strong> atendimento é realmente pessoal<br />

senhor juiz. (Ju)<br />

'gay". grupo estudantil, mulheres<br />

unidas, clube dos favelados,<br />

grupo operário, 'buscando criar<br />

74.2277<br />

PERIGO NO mecanismos de pressão, e apro- Gráfica Painel 'FOZ iO?. IR) i1it.k0<br />

ximar-se da Igreja para usar sua<br />

JARDIM ALICE força -<br />

E desesperador ver as Forças<br />

Armadas brasileiras avalisarem<br />

tamanha aberração. Quer dizer<br />

que o povo trabalhador. o pobre,<br />

o favelado, os índios, as mulheres,<br />

os negros têm que se conformar<br />

com a desgraça, e só os for.<br />

tes, os canalhas, os exploradores<br />

podem se organizar'? As associações,<br />

os sindicatos, etc., é tudo<br />

obra do "verme vermelho"?<br />

Na idéia desses caras. certamente<br />

o povo deve morrer de fo-<br />

A população do Jardim Alime, ficar na ignorância, na toce<br />

(proximidades do Ginásio de tal privação e, acima de tudo, in-<br />

Esportes) vive amendrontada defeso, pois precisamos nos li-<br />

com a falta de segurança. Recevrar do "venne vermelho", do<br />

bemos reclamações de vários mo- comunismo.<br />

radores que estão bronqueados Que comunismo, que nada.<br />

com as ruas que vivem às escu- seus babacas. Olha, dá vontade<br />

ras, embora paguem taxa de ilu- de dizer um monte de nome feio<br />

minaçao publica. Outro proble- e encerrar esta nota. Vamos apema<br />

e o matagal, ponte de escon nas aconselhar que entrem numa<br />

derijo para marginais e desordei. escola qualquer. déem-se por<br />

ros.<br />

analfabetos e comecem tudo de<br />

'Vivemos na mais complet novo. Com vocês cultivando essa<br />

insegurança. Só este mês 10 ca mentalidade e defendendo essas wri.wri DO IflCDOfl<br />

sas foram assaltadas e várias pes posições aí, francamente. o Bra-<br />

ORGANIZAÇÃO TODO SERVIÇO<br />

soas que andavam pelas ruas sil está perdido. E saber que sem<br />

noite foram perseguidas por mar, o aval das Forças Armadas nada<br />

ATENDE-SE NA HORA E A DOMICILIO<br />

ginais'. declarou um morador. acontecerá neste país. Pobres de<br />

Só LIGAR PARA O FONE 74-226V<br />

O problema da falta de ilu nôiS. Executamos qualquer serviço que •oIicta, —<br />

nhinação pública o perigo de Ninguem quer comunismo serviço de Encanador em Gs,'ai 0.,.ntuplmentos • instalação mi Gorai<br />

Bomba do AQuI mm Geral. Serviço d. EISU'eciita: Padrão • Instalação EI.ri-<br />

assaltos é unta constante em Fo coisa nenhuma. O pessoal quer ci em Geral; industriais R..idencial. Serviço Eietrodomãstico em Geral: Fo-<br />

do Iguaçu, principalmente apó<br />

gão a Gaz; Ventilador, •tc. apenas viver decentemente, sem<br />

R.trlQersçio .m Geral. Serviço de Construção em<br />

Geral: Construção e Reforma d. Caias Muros. Piso., C.rarnic.s, Telhados<br />

as dispensas em massa da ltaipt ser massacrado por regimes imo- *te. Serviço de Lixamento em Gemi. Pinturas em Geral, Carpinteiro, Lima-<br />

Binacional. Quanto à iluminaçã rais e ignominiosos como esse se de Cortina, Marceneiro, Costura sob medida. Agencia de Emprego.<br />

RUA ALMIRANTE BARROSO, 64 — FOZ DO IGUACU — PARANA<br />

pública, é mais utinia das obras d c implactado pelo golpe militar de<br />

cnt' ( ur \<br />

q5rÍnkS 71?<br />

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FONE: (0455) 74-1504<br />

FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ<br />

(Em frente Hote10 rtega)


CONCURSO<br />

DE CUSPE<br />

EM DISTÂNCIA<br />

Na antiguidade, um cidadão<br />

treinou durante 30 anos para<br />

oferecer ao rei (não lembro<br />

quem era), por ocasião da festa<br />

de aniversário dele (o rei) a<br />

proeza de enfiar a linha na agulha<br />

cavalgando um potro em alta<br />

velocidade, em velocidade galopante,<br />

para ser mais preciso.<br />

Aquela pompa toda, o rei ao<br />

centro, tudo convergindo para<br />

ele. O ai-lista coloca a agulha em<br />

pé no topo de um palanque,<br />

monta o cavalão, toma dist-ãncia,<br />

dá umas chicotadas e lá. se<br />

vai com a linha prontinha, já<br />

lambida na pontinha e - zipt.<br />

tava feita a façanha e homenageado<br />

estava o rei. Só que este ficou<br />

indignado e ordenou aos<br />

seus soldados: Pequem esse estúpido<br />

e fuzilem. Onde se viu passar<br />

a vida inteira treinando uma<br />

coisa completamente inútil? Pilantra.<br />

Pois é, qüando vejo certos<br />

concursos promovidos em programas<br />

de televisão. especialmente<br />

os de auditório (Silvio<br />

Santos e Flávio Cavalcanti, de<br />

modo muito particular), percebo<br />

que aquele rei pragmático teria<br />

muito serviço nos dias de hoje.<br />

Fazem campeonatos de cuspe<br />

em distância sem o menor constrangimento.<br />

F pensam que<br />

estão abafando (Ju)<br />

REGIME DE<br />

FORÇA BRUTA<br />

A maneira COrOO o regime<br />

militar brasileiro veio conduindo<br />

o pais e comparável ao<br />

ogador de futebol turrão, que<br />

ega a bola, estufa o peito, fe-<br />

;ha os olhos, dispara. derruba<br />

udo o que vem pela frente. dá<br />

im chutão e choca-se contra o<br />

)oste, caindo nocauteado. Fuebol-força.<br />

regime-de-força brua<br />

que, se faz gol, é contra.<br />

cego, bruto, burro e não<br />

icerta uma.<br />

-<br />

- N -<br />

— GQU PO DELFII'J DA O GOLPE. t<br />

Ç,$ 60 BttIE6 JUN -TO COM O BNI-4.<br />

- O M%Jt1'SO JAR S0AE5 E?1'1.RQ,4<br />

A<br />

OCAL..<br />

- O FLAGRA,TE DO RiOCE.JrO POI<br />

TO1'P,LMT Ac.Rr4r,o<br />

—"QUANTO MA0D.. O CAR€O, MAIoa o<br />

COMO VAI<br />

A ACIFI?<br />

Recebemos varias cartas (a<br />

niaror parte anôri mas) queixando<br />

e da inércia das autoridades<br />

municipais e 'estaduais bem como<br />

da diretoria da Acifi. no sentido<br />

de resolver os graves problemas<br />

por que passa o comercio<br />

de Foz do Iguaçu.<br />

Uma das missivas relatava<br />

que o programa de trabalho que<br />

a diretoria da Associação Comercial<br />

prometera durante a eleição<br />

nao está sendo cumprindo e que<br />

ha muito tempo que não há uma<br />

reunião, sequer.<br />

Pretendemos, para a próxinia<br />

edição. entrevistar o presidente<br />

da Acifi. Vadis Benvenutti.<br />

para que tudo seja esclarecido.<br />

JUVNCIO MAz2AQO t..O APOIA<br />

pZOpQAtX ç'o rrioPU,<br />

COL0N0<br />

A<br />

, A MORDOMIA,<br />

A$ NEOOC ç.. LUTA<br />

POL,ICIA*.<br />

-J<br />

SOB<br />

GOVERNO<br />

DOS BANCOS<br />

A que ponto c legamos.<br />

heni Agora o governo não tem<br />

autoridade sobre os bancos. O<br />

governo está impotente para fazer<br />

os banqueiros baixarem os<br />

juros bancários. O governo pede<br />

a redução e eles fazem o contrário<br />

- aumentam, como fez o<br />

Banco do Brasil. Os bancos brasileiros<br />

bateram recordes mundiais<br />

de lucro nos últimos anos.<br />

e assim assumiram, com toda arrogáncia,<br />

talvez a maior parcela<br />

do governo. Bui.<br />

CAPACHO DA ITAIPU<br />

O governo esta disposto a devolver a autonomia à maior parte dos<br />

inunicioios empinicados nessa bobeira de "área de segurança nacional"<br />

nas Foz do Iguacu é o primeiro que não será contemplado com a<br />

regeneração. £ que o prefeito de Foz tem que ser capacho da Itaipu<br />

Binacional, e a Prefeitura , um elite servil da "desgraça do século". Para<br />

isso o Cunha Vianna deu certo, então fica. Se não fica, vem outro<br />

igual, como o Cavalcanti quer.<br />

Senhores vereadores, isso a,'é da maior gravidade. Compete a vossas<br />

excelências (épa) tratar diretamente da questão. Devem, pois,<br />

estabelecer um boicote sufocante, irresistível ao prefeito interventor,<br />

quem quer que sela ele. Façam ele passar vergonha humilhem, mandem<br />

embora, não aprovem nada do que ele quer, protestem, exijam,<br />

mandem brasa. SÓ terão a ganhar, e Foz do Iguacu também.<br />

Independência ou morte. (Ju)<br />

SUPER-<br />

PRODUÇÃO<br />

DE MACONHA<br />

A produção de maconha nos<br />

EUA rende anualmente mais de<br />

lO bilhões de dólares e representa<br />

o terceiro produto mais lucrativo<br />

da agricultura norte-americana.<br />

A maior parte é produzida<br />

clandestinamente em terras de<br />

propriedade do governo. Assim,<br />

as terras não podem ser confiscadas,<br />

os plantadores não põem cio<br />

risco suas propriedades, se as<br />

verem e é mais difícil sabei<br />

quem planta a erva<br />

No Senado dos EUA existe<br />

unia proposta de instauração de<br />

uni "mercado regular e taxado<br />

que retiraria completamente a<br />

maconha do sistema de justiça<br />

criminal "e poderia render de lO<br />

a 15 bilhões de dólares anuais<br />

em impostos, além de economizar<br />

bilhões de dólares hoje gastos<br />

com processos legais contra<br />

maconheiros.<br />

Que coisa, Irem. (Ju)<br />

EM FOZ DO IGUAÇU,<br />

ON<br />

No adianta ficar alegre<br />

e pensar que oalca (de a(cle<br />

cima vai indo embora, para<br />

o mal do povo e infelicidade<br />

geral da cidade, Cunha Vianna<br />

declarou que vai ficar<br />

mais algum tempo atendendo<br />

pedido do Costa Cavalcanti.<br />

E viva os prefeitos<br />

nomeados...<br />

PARAGUAI E ARGENTINA<br />

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r_:^<br />

o


CAI O NÚMERO DE<br />

TURISTAS<br />

ESTRANGEIROS<br />

NAS CATARATAS<br />

Durante o ano de 1982 entraram<br />

no Parque Nacional do<br />

Iguaçü a quantia de 722.538 turistas,<br />

contra 708.984 em 1981<br />

e 713.413 em 1980, apresentando,<br />

assim, um acréscimo na ordem<br />

de 19,11 por cento e 12,78<br />

por cento respectivamente.<br />

A informaço foi prestada<br />

pelo diretor do Parque do Iguaçu,<br />

Adilson Simão, que registrou<br />

também a entrada de veículos,<br />

perfazendo em 1982 um total de<br />

114.377, contra 118.043 em<br />

1981 e 12.833 em 1980, apresentando,<br />

assim, um decréscimo<br />

na ordem de 3.10 e 10,52 por<br />

cento, respectivamente.<br />

Quanto aos veículos, entraram<br />

no Parque Nacional em<br />

1982 114.377, sendo 90.540 automóveis,<br />

15.594 õnibus e 8.243<br />

entre motos, etc. Em 1981<br />

entraram 118.043 veículos cem<br />

Iu0 127.833, o que significa<br />

que a cada ano que passa dimi -<br />

nui o número de veículos que<br />

entram no Parque Nacional.<br />

A direção do Parque Nacional<br />

preparou também um quadro<br />

comparativo do flu.xo turístico<br />

dos últimos 3 anos. E este:<br />

1982:<br />

Brasil ............626.008<br />

América do Sul .......72.943<br />

América do Norte ......4.407<br />

América Central .........42<br />

Europa ................997<br />

Ásia ...............2.991<br />

Africa ................23<br />

Oceania ..............127<br />

1981:<br />

Brasil ............537.010<br />

América do Sul ......136.262<br />

América do Norte .......280<br />

América Central .......7.848<br />

1 n'pa ............20.109<br />

...........6638<br />

rica ...............224<br />

Oceania ...............1 3<br />

1ifl<br />

NOVO PONTO DE ENCONTRO DA CIDADE<br />

• LANCHES<br />

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A LA CARTE<br />

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FOZ DO IGUAÇU<br />

1980:<br />

Brasil ............490,473<br />

América do Sul ......188.842<br />

América Central .........65<br />

América do Norte ......8.304<br />

Europa ............21.958<br />

Ásia ...............2.736<br />

África ................<br />

Oceania ..............<br />

Isso significa que o número<br />

de turistas que chegam do exterior<br />

para o Brasil tem diminuido<br />

assustadoramente. Tomando-se<br />

como base a Europa, veremos<br />

que em 1980 visitaram o ('arque<br />

Nacional do Iguaçu 21.958 europeus.<br />

Em 1981 este número<br />

diminuiu para 20.109, enquanto<br />

que em 1982. apenas 15.997<br />

europeus chegaram até aqui.<br />

Alguma coisa esta falho e<br />

nao é a beleza das Cataratas pois<br />

esta está cada vez mais bela. Só<br />

pode ser culpa da Embratur e<br />

Paranatur. Ou a Secretaria de<br />

Turismo Municipal teria algo a<br />

ver com isso?<br />

MÉDIA MENSAL<br />

A média mensal de visitação<br />

em 1982 foi de 60.211 turistas<br />

e a de veículos foi de 9.531,<br />

enquanto que a média diária foi<br />

de 1,979 turistas e o fluxo automobilístico<br />

foi de 313 por dia.<br />

O mês de maior visitação foi o<br />

de setembro, com o fluxo de<br />

80.544 pessoas, apresentando<br />

uma média de 2.684 turistas por<br />

dia. O mês de menor visitação<br />

foi o de junho, que apresentou<br />

um fluxo de 26.310 turistas,<br />

propiciando unia média de $77<br />

turistas por dia A maior frequência<br />

do ano foi registrada no<br />

dia 5 de setembro de l982,com<br />

uma visitaço de 10.117 turistas<br />

e a menor foi em 15 de junho<br />

com 222 visilantes.<br />

América Latina é um continente<br />

esfaimado e doente. Nela<br />

o Brasil tem seu lugar de destaque.<br />

Triste destaque para um<br />

país com oito milhões de quilometros<br />

quadrados e todas as riquezas<br />

imagináveis em seu bojo.<br />

Ao olharmos para o Brasil<br />

estaremos, por extensão, examinando<br />

toda a América. O problema<br />

é o mesmo, As causas idem.<br />

Pequenas nuances podem diferenciar<br />

a Guatemala do Uruguay,<br />

por exemplo - Mas no fundo estamos<br />

todos navegando rio mesmo<br />

barco. Barco onde o piloto é<br />

dono do rumo e da carga. Poderíamos<br />

chamar de FMI, de capital<br />

estrangeiro, de interesses alien<br />

(genas.<br />

Os analistas, economistas e<br />

estudiosos deitam falação sobre<br />

causas, soluções e perspectivas.<br />

No fundo estão enrolando todo<br />

o mundo. A equação é de uma<br />

simplicidade espartana.<br />

Senão vejamos: O Brasil não<br />

tem problemas de supepopulacão,<br />

nem de clima rijo, nem de<br />

terras improdutivas, nem de<br />

guerras, nem de conflitos internos<br />

(a dura paz dos submetidos),<br />

nem teiremotos, vulcões, furacões<br />

e etc... Parece até que não<br />

tem problema nenhum. O paraíso<br />

terrestre.<br />

Entretanto tem uma dívida<br />

externa de quase cem bilhões de<br />

dólares. E espantoso.<br />

E tem trinta milhões de agricultores<br />

sem terras. Outra coisa<br />

fabulosa para um dos maiores<br />

países do Mundo. E setenta por<br />

cento (isso por baixo que hoje<br />

ninguém mais confia em estat(s-<br />

*- \<br />

r<br />

4Ç<br />

,<br />

.. ,, ...... .'.',,.• ;k'<br />

-<br />

..-.. -. -.-. --...,<br />

FOME-: HERANCA MALDITA<br />

.3<br />

José Angeli<br />

ticas oficiais) de analfabetos. E que se beneficiam, se locupletam<br />

dez milhões de crian ças sem es- e se servem das benesses districola,<br />

sem lar, sem assistência. E buidas às mãos-cheias. a elite<br />

milhões de desempregados ou em nacional. São os grandes empresubempregos<br />

( o FMI insistente sários que conseguem, ainda agoem<br />

aumentar a cifra). A metade ra com o pais falido, pegar as mido<br />

pais está doente.<br />

galhas abandonadas pelos que te-<br />

Multipliquem isso tudo por varam e levam nossas riquezas.<br />

América Latina e verão a catás- Portanto, enquanto o povo,<br />

trote de um continente,<br />

realmente, não gerir seus desti-<br />

Mas, então, por quê?<br />

nos e determinar quem vai admi-<br />

Foi a crise do petróleo, - di- fliStrar o País, estaremos cada dia<br />

zem os eternos e incompetentes mais próximos do fundo. Sem<br />

administradores por auto-delega- ironias. Do Fundo Monetário<br />

cão.- Aqueles árabes safados au- Internacional já não estamos<br />

mentaram tanto os preços do pe- próxi,mos,estmos sob.<br />

trdleo que bagunçou nossa eco- Ao Brasil, hoje, resta um<br />

nomia,<br />

minimo de esperança. Ainda nos<br />

Dupla mentira,<br />

receitam paliativos. Aspirinas<br />

Em primeiro lugar o petró- para um moribundo. É uma forleo<br />

de todo o mundo é adminis- ma abjeta de perpetuar as coisas<br />

trado pelas famosas Sete Irmãs à e - como sempre - continuar suquem<br />

os países árabes vendem o gando a miséria "do povo e as<br />

petróleo. Claro que a Líbia, o exauridas forças do país:<br />

Irá, o Iraque, entre outros tenta- Já não podemos mais "roram<br />

sacudir o polvo de seus lom- lar" a dívida como sugere o<br />

bos. Logo ficaram quietinhos, gordinho sinistro e seus êmulos.<br />

com umas boas guerras para se A hora é de rolar cabeças. Expulpreocuparem.<br />

sar, de atropelada, toda essa de-<br />

Em segundo lugar, se o pe- sadimistração que transformou o<br />

tróleo fosse a causa das falências Brasil na casa -da-mãe-joana.<br />

dos países importadores por que Cortar fundo. Extirpar o<br />

o Japão - que não produz uma crancro que corroe as entranhas<br />

gota do ouro negro - tem um dos da mãe pátria. Sim, temos que<br />

maiores PlBs do Mundo? E readquirir nossos orgulhos pátrio,<br />

olhem que o Japão aguentou Reorganizar o país pela vontade<br />

uma série de guerras e derrotas popular.<br />

militares neste século. Além de Operar profundas transfor.<br />

ser um arquipelagozinho muito mações sociais. Redistribuir as ripouco<br />

beneficiado pela Nature- quezas, promover a reforma<br />

za, Lá tem furação, terremotos, agrária e urbana, endereçar os esvulcões,<br />

clima feroz e tudo mais ' pata a assistência social,<br />

Além de terras quase todas ári- Limitar ao máximo a exportação<br />

das,<br />

de lucros. Nacionalizar as empre-<br />

Por outro lado o México sas que possam interferir na admi.<br />

(iqui nas Americas pois não.) ex- nistração interna . Aliás isso é<br />

porta milhões de barris/ano de questão de segurança nacional, já<br />

petróleo e está falido. Tem unia que falam tanto na dita. E acima<br />

divida igual a do Brasil. Não pre- de tudo, decretar uma longamocisa<br />

dizer que os credores são os ratória sobre nossa dívida exter.-bmesmos,<br />

tiO '' ''« UO 40W, « UCIC3, 4.JW3 4'JC O<br />

No caso específico do Brasil contrairam, Dos mesmos que<br />

que é extensivo à América La- agora, depois de chuparem todo<br />

tina - o problema remonta ao o caldo da laranja , devolvem o<br />

descobrimento. Sempre fomos bagaço ao povo. E ainda se ar-<br />

administrado pela força das aiiogam ares de bonzinhos. Magnâmas.<br />

Nos breves lapsos de meianimos.democracia por que passamos Queremos de volta o Brasil<br />

nunca foi possível consertar o que nos tomaram e não essa mas-<br />

que décadas de desmandos pratisa falida que querem nos empurcara<br />

m.<br />

gar goela abaixo.<br />

Os problemas estão ai mes- Ah, maldición de Malinche<br />

mo. Prontos para serem, (outra Enfermedad dei presente<br />

vez, meu Deus), engolidos e dige- Coando harás livre a mi tieri<br />

dos pelo • povo. Este mesmo ra?<br />

.povo que não os criou, não os Cuando harás livre a mi gen-<br />

autorizou e muito menos se bete?.neficiou deles. Sim, porque todo Do folclore mexicano.<br />

problema econômico de "nustra<br />

suflida Latino Amenica'' foi gera-<br />

José Angeii<br />

do pela incompetência, pela ga-<br />

é publicitário<br />

e escritor<br />

nância, pela corrupção e pela<br />

destacando se<br />

traição dos donatários do poder.<br />

entre suas obras<br />

Está ai parte da imprensa<br />

"A Cidade de<br />

que ainda mantém a coluna ver<br />

Alfredo Sousa",<br />

rebral erecta, denunciando, to '5<br />

dos os dias, as negociatas e falcatruas<br />

praticadas pela dita classes<br />

dirigentes E não falamos só dos<br />

que çlettm podou, Existem os


O espírito (10 carcereiro Orando<br />

Carneiro (o maior torturador<br />

que já passou por Foz do<br />

Iguaçu) deve ter baixado novamente<br />

na Delegacia de Policia.<br />

Após um longo período sem que<br />

se registrasse algum ato de violência<br />

policial nas celas da 6a.<br />

SDP, os policiais voltaram a atacar,<br />

desta vez comandados pelo<br />

Próprio superintendente, Michel<br />

Lawder.<br />

A vítima, um corretor de<br />

imóveis conhecido por Tonhão,<br />

não quis prestar depoimento ao<br />

jornal, temendo represálias da<br />

polícia. "Se eu falar - disse a<br />

nossa reportagem tenho certeza<br />

que eles vão me perseguir,<br />

por isso não dou declaração<br />

nenhuma".<br />

Colhemos depoimentos com<br />

pessoas ligadas a Tonhão com o<br />

objetivo de denunciar a tortura<br />

- causa que abraçamos desde<br />

a primeira edição - uma prática<br />

que precisa ser banida do nosso<br />

meio por representar um grande<br />

desrespeito à pessoa e aos direitos<br />

humanos.<br />

Ficamos sabendo que Torihão<br />

é pessoa de bem e vive há<br />

14 anos em Foz do Iguaçu. Ele<br />

foi preso às 9 horas da manhã<br />

em frente a Paraguaçu de Automóveis<br />

por suspeita de roubo<br />

de automóveis. Três policiais<br />

levaram-no até a Delegacia onde<br />

foi encarcerado, sem ter sido, sequer,<br />

interrogado.<br />

Por volta do meio-dia um<br />

policial levou Tonhão ao banheiro,<br />

onde mais dois agentes estavam<br />

esperando:<br />

- Vamos conversar, rapaz.<br />

Caiu aqui bailou. Confessa aí<br />

tuas mumunhas ou vai morrer<br />

afogado neste tanque.<br />

Como Tonhão nada tinha a<br />

confessar, foi submetido a um<br />

afogamento. Os policiais mergulharam<br />

sua cabeça num tanque<br />

com água suja e podre obrigando-o<br />

a beber muita água pelo nariz.<br />

10 minutos após se convenceram<br />

de que Tonhão era inocente<br />

mas ao invés de ser libertado<br />

foi novamente trancafiado<br />

na cela.<br />

Por volta das 7 horas da noite<br />

Tonhão teve nova surpresa. O<br />

superintendente, Michel Lawder,<br />

foi até sua cela e convidou-o para<br />

subir afim de "conversar".<br />

O preso foi levado a um cubículo<br />

próximo a cozinha, onde haida<br />

mais dois policiais. Sem muita<br />

conversa Tonhão foi pendurado<br />

no pau-de-arara e submetido<br />

0<br />

Pau-de-arara na Delegacia:<br />

QUASE FOI MORTO<br />

POR POLICIAIS<br />

RECON[)I CIO r IENr() 1)1 MOTORES<br />

a severos castigos.<br />

No pau-de-arara os pés e as<br />

mãos da pessoa são amarrados<br />

entrelaçados e um cano de ferro<br />

passa por entre os pés de modo<br />

que a vítima fica sempre de<br />

cabeça para baixo. A seguir os<br />

torturadores amarram um pano<br />

na boca da vítima e, com uma<br />

mangueira, começam a despejar<br />

água de modo que a pessoa é<br />

obrigada a respirar aquela água<br />

pelo nariz...<br />

Colegas de Tonhão revelaram<br />

que os policiais que estavam<br />

em companhia de Michel eram<br />

Genésio e Paulão e que a certa<br />

altura da tortura os policiais temeram<br />

pela morte de Tonhão,<br />

quando Pau lão teria falado:<br />

- Não tem problema. Se<br />

morrer o Paranazão taí_mesmo<br />

É só amarrar uma pedra nas su<br />

pernas e atirar na água.<br />

o policial por nome Genésio<br />

teria ficado com pena de Tonhão<br />

e falou:<br />

—.Se tu tiver alauma coisa pra<br />

falar fale locio e acabe o teu sofrimento.<br />

A hora aueturesolver<br />

falar abane a mão ou a cabeça<br />

que da( agente te solta.<br />

l'ías o mais cruel dos torturadores<br />

era mesmo o superintendente<br />

Michel. Consta que ele<br />

ficava despejando água pelo nariz<br />

de Tonhão e ameaçando queimar<br />

suas orelhas com tocos de<br />

cigarro, enquanto ameaçava:<br />

- Hoje tu vai confessar, seu<br />

safado. Nem que nós tenha que<br />

te matar, mas que vai falar, ah,<br />

isso vai<br />

A sessão de tortura durou<br />

mais ou menos uns 20 minutos,<br />

quando Tonhão teria desmaiado.<br />

Um dos colegas revelou que<br />

ele ouviu os policias dizer:<br />

Esse cara deve ser inocente<br />

mesmo, senão teria confessado<br />

depois de todo esse<br />

melhor a qente_rar ele.<br />

Tonhão ainda passou aquela<br />

noite na Delegacia e no dia seguinte,<br />

por volta das 4 horas da<br />

tarde foi solto por seu advogado.<br />

Nos braços e nas pernas- de Tonhão<br />

ainda estão as cicatrizes<br />

deixadas pela brutalidade de alguns<br />

maus policiais que ao invés<br />

de cumprirem com a sua obrigação<br />

que é a de proteger o cidadão,<br />

ficam torturando e colocando<br />

em risco a vida de pessoas<br />

inocentes.<br />

DIESEL<br />

\I (001<br />

São Miguel:<br />

DEIXARAM<br />

CASAL EM<br />

TRAJES<br />

DE ADÃO<br />

O gerente de uma das agências<br />

do Banco Real de São Paulo,<br />

Odilon Paulo Martins viajava<br />

tranquilamente em companhia<br />

de sua esposa pela BR 277,<br />

quando, nas proximidades de<br />

São Miguel do Iguaçu dois homens<br />

pediram carona, um dos<br />

quais vestia farda da Polícia Militar.<br />

Pensando tratar-se de alguma<br />

emergência, Odilon estacionou<br />

seu Passat no acostamento,<br />

quando os dois elementos sacaram<br />

de seus revólveres, entraram<br />

no veículo e obrigaram o motoristas<br />

a dirigir-se a um local êrmo<br />

onde lhe roubaram todos os<br />

pertences, o veículo e até as<br />

roupas.<br />

O casal caminhou vários quilômetros<br />

a pé até encontrar<br />

uma casa onde pediram roupas<br />

e foram até São Miguel do Iguaçu<br />

onde registraram a ocorrência.<br />

O Passat é um LS ano 79<br />

com placas de Minas Gerais<br />

MG-3626 e quem souber qualquer<br />

informação a respeito do<br />

veículo ou dos assaltantes, deve<br />

comunicar à delegacia mais<br />

próxima.<br />

FUGA EM SÃO MIGUEL<br />

Jesus e Dirceu Batista dos<br />

Santos, mais José de Fátima AIves<br />

da Silva fugiram da cadeia<br />

de São Miguel do Iguaçu aproveitando-se<br />

de um descuido da<br />

carceragem. Os três são elementos<br />

de alta periculosidade e estão<br />

envolvidos no assassinato do<br />

vigia do Laticínios São Miguel<br />

que foi friamente assassinado<br />

para lhe roubar um revólver e<br />

um relógio.<br />

AINDA Ë MISTRIO.<br />

A polícia ainda não descobriu<br />

nada sobre o assassínio de<br />

Adori Barbosa, morto com três<br />

tiros no coração quando saia de<br />

um baile em Aparecidinha. Ado<br />

ri morava em São Miguel do<br />

Iguaçu e foi de mudança para<br />

Aparecidinha um dia antes de ser<br />

morto. Há suspeita de ser crime<br />

passional ou vingança, um vez<br />

que Adori tinha muitas broncas<br />

na região.<br />

a<br />

**<br />

9<br />

YvwXtto<br />

«'maqai1le)<br />

SAUDAMOS OS VEREADORES<br />

IGUAÇUENSES QUE TOMARAM<br />

POSSE NO ÚLTIMO DIA PRIMEIRO,<br />

DESEJANDO A TODOS UM<br />

MANDATO PROFIUO E DINÂMICO<br />

TENDO EM VISTA SEMPRE O<br />

DESENVOLVIMENTO DE<br />

FOZ DO IGUAÇU<br />

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o<br />

z<br />

ci<br />

o<br />

U.<br />

LiderançaN (Ia i-egiao presentes ao encontro<br />

Dr. Adolpho, Nelton e Dobrandino.<br />

GUERRA AOS PREFEITOS NOMEADOS<br />

Durante uma reunião reali- saio e daqui ninguém em tira".<br />

zada em Medianeira no último O eleitor, nestas áreas, é um eleidia<br />

19, membros do CONAN e tor pela metade, pois além de<br />

lideres dos municípios da região não poder eleger o Presidente da<br />

Oeste inclusos nas chamadas "Á . República, não pode eleger o<br />

reas de Segurança Nacional", de- prefeito e o vice-prefeito.<br />

clararam um "guerra" aos pre- No entender de Adolpho<br />

feitos nomeados. Mariano a luta não deve parar<br />

Da reunião fizeram parte também na reivindicação por<br />

os deputados federais Nelton eleição direta para prefeito nes-<br />

Friedrich e Paulo Marques; os es- tas áreas mas também por urna<br />

taduais Sergio Spada e José An- autonomia financeira "pois hoje<br />

tonio da Fonseca, além de verea- os municípios arrecadam apenas<br />

dores e membros do PMDB des- 1,5 por cento dos tributos que<br />

tes municípios, num total de saem do seu território. O restaflproximadamente<br />

100 pessoas, te vai para a União e para os Es-<br />

Foz do Iguaçu, São Miguel tados. Nos países mais democrádo<br />

Iguaçu, Medianeira, Santa He- ticos, como a França, lnglaterra<br />

lena, Marechal Cândido Rondon Estados Unidos, 34 por cento<br />

e Guai'ra são os municípios da dessa arrecadação fica para os<br />

região Oeste inclusos em Áreas munici'Dios".<br />

de Segurança Nacional. Para o MOBILIZAÇÃO POPULAR<br />

advogado Adolpho Mariano da O deputado federal mais vo-<br />

Costa, que presidiu o encontro, tado na região, Nelton Friedrich,<br />

a criação dos municípios de Área salientou a necessidade de uma<br />

de Segurança Nacional se deu em grande mobilização popular para<br />

1967, com a ler no. 5449, de 4 pressionar os governantes a revode<br />

abril daquele ano. "É uma lei gar a lei que castrou a autonocaduca<br />

mas ainda em vigor - diz mia destes municípios. O paria-<br />

Adolpho - dependente da chama- mentar peemedebista entende<br />

da doutrina de segurança nacio- que nada se consegue sem a efenal<br />

que também inspirou a fa- tiva participação do povo e lem-<br />

"igerada Lei de Segurança Na- brou o caso da anistia que "gra.<br />

cional que nós temos que lutar ças a mobilização da sociedade<br />

ara que seja revogada", brasileira a anistia foi muito mais<br />

Ë entendimento unânime ampla que o projeto inicial do<br />

dos participantes da reunião que regime"<br />

3 luta não deve ser simplesmen- " preciso - disse Nelton -<br />

te no sentido da substituição do que cada cidade movimente o<br />

prefeito, mas para que haja elei- povo através das associações de<br />

cão direta nestes municípios, moradores, associações de classe,<br />

"Somos o primeiro país da Amé- comunidades de base, sindicatos<br />

rica Latina. Temos 120 milhões pois só vamos conseguir resultade<br />

habitantes e uma extensão dos se a pressão for organizada.<br />

territorial de 8 milhões e 500 mil O que não podemos fazer é fiquilômetros<br />

quadrados e 1/3 de car esperando as benesses do ponossa<br />

população está sob inter- der pois não podemos partir do<br />

ventoria. São 51,5 milhões de pressuposto que o Presidente da<br />

habitantes que não possuem um República foi a Santos, mandou<br />

prefeito com o aval popular. São que os candidatos se preparas-<br />

16,5 milhões de eleitores que sem que haveria eleição direta<br />

não podem eleger seus prefeitos e depois não houve. Não podee<br />

vice-prefeitos", declarou Adol- mos, também, ficar de braços<br />

pho Mariano da Costa. rru7arns s rinrntiP A Vpritiirini<br />

"E é justamente nestes municl'pios<br />

de área de segurança nacional<br />

- esclarece Adolpho - notadamente<br />

em nossa região - é<br />

que os direitos humanos oferecem<br />

maior índice de aviltamento.<br />

Temos aqui jornalistas presos;<br />

a tortura e a violência poli.<br />

cial é uma constante, é nestes<br />

municípios das chamadas Áreas<br />

de Segurança que a população<br />

vive mais insegura e onde o êxodo<br />

rural aumenta a cada dia que<br />

passa. Esses municípios foram<br />

relegados a um plano incrivelmente<br />

desolador e essa desolação<br />

se reverte de requinte, como<br />

é o caso do interventor de Gua(ra<br />

que há 18 anos está no poder<br />

e fFni fljri -<br />

A CARTA DE MEDIANEIRA<br />

'Os municjios de Marechal Cândido Rondon, Foz do Iguaçu,<br />

São Miguel do Iguaçu, Sinta Helena, Guaíra e Medianeira representados<br />

por seus Deputados Federais, Deputados Estaduais,<br />

Vereadores e Lideres Comunitários e pelos seus diretórios municipais<br />

do PMDB, entendem ser a eleição dos seus prefeitos e viceprefeito<br />

questâb de honra, como a manifestação elementar da<br />

Autonomia Municipal que preside a Filosofia da Federação da República<br />

em nossa tradição constitucional decidem:<br />

1)- Rejeitar todo tipo de ingerência estrangeira em nossa po -<br />

lítica interna, notadamente do FMI - Fundo Monetário Interna -<br />

cional, que provoca maior recessão e, como consequência, maior<br />

desemprego e basicamente empobrecimento galopante de nosso<br />

povo, principalmente das classes menos favorecidas, ao mesmo<br />

tempo em que nos cerceia em nossas aspirações de uma pol,'tica<br />

externa independente e de ampla solidariedade a todos os povos.<br />

A nomeação de prefeitos, conforme sobejamente provam treze<br />

(13) anos de arbítrio ,corrupção, violência perseguição, principalmen<br />

te contra os mais indefesos, os mais humildes, os mais po -<br />

bres - a camada mais sofrida da população, é motivo de frustação<br />

e impecílho ao desenvolvimento que vem se constituindo em perda<br />

de esperança e falta de motivação para retomada do progresso<br />

econômico e social, político e cultural dos municiios afetados<br />

pela cassação de sua autonomia municipal. Além disso, dezenas de<br />

sofridos anos de continuísrno e apego inexplecávelao poder da<br />

maioria dos donatários e interventores ferem profundamente o sentimento<br />

de civismo e dignidade dos habitantes que vivem e trabalhas<br />

nos municípios objeto dessa legislação casuística e castradora<br />

dos mais elementares direitos dos cidadãos que pagam regiamente<br />

os seus impostos.<br />

Além de transformar o eleitor em cidadão de segunda classe,<br />

triste constatação, nada pode justiricar a continuidade de tal autoritarismo<br />

anacrônico, perverso e crul, contra a irresistível vocação<br />

democrática do povo brasileiro,<br />

OS SIGNA TÁRIOS RESOL VEM:<br />

1)- Desencadear ampla campanha de mobilização popular no<br />

sentido do restabelecimento do pleno estado de direito e leal<br />

exercício democrático do poder, tímidamente ensaiado no projeto<br />

de abertura, ora desativado diante da falta de eleições diretas<br />

em 113 do território Nacional, constituído de 130 municiios,<br />

com 515 milhões de habitantes, dos quais 16.5 milhões de eleitores,<br />

inclu,'das as capitais e as estâncias hidrominerais, portos e<br />

cidades industriais incluídas na dita área de segurança Nacional,<br />

segundo IBGE 1980;<br />

li)- Condenar expressamente o continuísmo sob todas as suas<br />

formas,'<br />

III)- Restauração plena da Federação e da República com<br />

eleição em todos os níveis para a representação política, do Vereador<br />

ao Presidente da República;<br />

IV- Reivindicar autonomia completa a todos os munic,'pios<br />

que tenham sofrido restrição de elegerem e livremente sew prefeitos<br />

e vice-prefeitos, o mais breve possíi.e/;<br />

V)- Reforma tributária que devolva aos munícipes adequadas<br />

parcela de seus tributos, sem burocracia e sem subserviência aos<br />

mandatários do Poder central.<br />

VI)- Continuar a luta pela Assembléia Nacional Constituinte<br />

livre soberana e democrática.<br />

MEDIANEIRA (PR), 23 DE JANEIRO DE 7.983"<br />

(1)<br />

CAPITAL<br />

COMÉRCIO DE CONFECÇÕES LTDA.<br />

FRASES DO<br />

ENCONTRO<br />

Confecções para homens, senhoras e crianças<br />

Calcas, camisas e roupas em geral.<br />

A,!tI :nd 4 1)3 -Ç nntrn Fi' 734382<br />

Toda a lei subjetiva é casuística,<br />

desonesta e imoral<br />

(Adolpho Mariano da Costa)<br />

Não vamos esperar que o<br />

Venturini - dê sinal verde para nos<br />

movimentar (Nelton Friedrich)<br />

- E preciso traduzir nossos<br />

movimentos para urna linguagem<br />

popular afim de que o povo entenda<br />

a nossa luta (José A. Fonseca)<br />

Figueiredo foi a Santos,<br />

prometeu eleição direta e depois<br />

no houve. Portanto.a gente no<br />

sabe até que ponto esses caras esto<br />

gozando com a cara da gente.<br />

(Adolpho NI. da Costa)<br />

- O nosso prefeito não tem<br />

vergonha na cara e deve ser o<br />

pior de todos porque é coronel<br />

reformado do Exército (Dobrandino<br />

Gustavo da Silva)<br />

- Lá em Foz o prefeito é<br />

representante da Itaipu. Esses<br />

dias foi na rádio e teve a petulância<br />

de falar que era um soldado<br />

e que teria que ficar mais algum<br />

tempo na Prefeitura porque<br />

o Cavalcanti havia pedido. (Sérgio<br />

Spada)<br />

- A participação popular é<br />

de suma importáncia. Lá em<br />

Foz, quando o João Kuster aszmiu<br />

por 30 dias e fez um 'chuncho,<br />

doando um ponto de taxi<br />

a urna empresa, os taxistas se<br />

reuniram na porta da Prefeitura<br />

e na mesma hora ele foi obrigado<br />

a revogar o decreto (Dobrandino<br />

Gustavo da Silva)<br />

- Não adianta mandar carta<br />

para o progrma "O Povo e o Presidente"<br />

porque este não é um<br />

programa sério e além disso não<br />

podemos acreditar nó Presidente<br />

porque ele foi a Santos, prometeu<br />

e não cumpriu. Não podemos,<br />

igualmente, ficar aguardando<br />

a boa vontade do Venturmi<br />

porque o negócio deles é esvaziar<br />

o movimento( limar Prisnitz)<br />

O [der. Álvaro<br />

W. Albuquerque<br />

_ Dr. Agenor<br />

Paula Marins<br />

Dr. José<br />

láudio Rorato<br />

r. Antonio<br />

.- Vanderli Moreira<br />

Dr. Ademir<br />

o Flor<br />

Dr. Santo -<br />

aagnsn<br />

ri<br />

R. Benjamim<br />

Cons(ant, 45<br />

Foz do Iguaçu


Sangue.npiscina do bosque:<br />

MEXEU COM MULHER<br />

ALHEIA E LEVOU UMA<br />

FACADA NA BARRIGA<br />

As águas da Piscina do Bosque<br />

ficaram tingidas de sangue<br />

quando Ari Boeira da Cruz (21<br />

anos) desferiu vários golpes de<br />

faca no corpo de José Alexandre<br />

da Silva (17 anos). O fato aconteceu<br />

na semana passada e o<br />

motivo do entrevero foi por causa<br />

de uma mulher.<br />

No depoimento prestado na<br />

Delegacia de Policia, a vítima<br />

(que já se encontra fora de perigo)<br />

declarou que fora à piscina<br />

naquela tarde, e, por volta das<br />

18 horas um elemento se aproximou,<br />

sacou de um punhal que<br />

estava escondido em seu calção<br />

de banho e o ameaçou de morte.<br />

O cara estava brabo e eu<br />

tentei dialogar com ele. Pedi o<br />

que estava acontecendo e ele me<br />

respondeu:<br />

- Ah, você que é o machão?<br />

Então toma uns furinhos ai na<br />

Lua barriga pra ver o que é bom<br />

pra tosse<br />

'Em seguida -conta José<br />

Alexandre - ele me desferiu<br />

uma punhalada na barriga e vár;55<br />

pontaços em outras partes<br />

do corpo me dizendo o seguinte<br />

- Isso é pra vocè aprender<br />

a não mexer mais com mulher<br />

alheia.<br />

'Como ele viu que os meus<br />

colegas começaram a se aproximar,<br />

botou a faca dentro do calção<br />

e saiu correndo, enquanto<br />

meus amigos me levaram pra<br />

Santa Casa, onde fui corrído".<br />

José Alexandre garante que<br />

entrou de gaiato na história pois<br />

em momento algum mexi com<br />

a mulher de alguém e muito me-<br />

-<br />

TER BOY<br />

nos a mulher dele. Se alguém parecido<br />

comigo mexeu com ela,<br />

ele deveria descarregar naquela<br />

pessoa e não em mim".<br />

No depoimento de Ari Boeira<br />

ele garante que José Alexandre<br />

mexeu com sua mulher. "Eu<br />

fui na piscina por volta das 18<br />

horas. Junto comigo foi minha<br />

mulher, minha sogra e mais um<br />

cunhado. Depois que nadamos<br />

bastante, minha mulher disse<br />

que um cara mergulhou e começou<br />

a passar as mãos nas suas<br />

pernas. Perguntei à ela quem era<br />

o sujeito e dai ela me mostrou<br />

ele.<br />

"Fui até ele tirar satisfação<br />

e o cara ficou gozando da minha<br />

cara dizendo que estavam numa<br />

turminha e que se eu engrossasse<br />

iriam me dar um cacete.<br />

Ameacei dar um empurrão nele e<br />

ele sacou de um estilete e falou<br />

grosso.<br />

—Venha que eu vou furar o<br />

teu buxo.<br />

• Fui até minha casa que fica<br />

ali pertinho, peguei um punhal e<br />

voltei lá quando vi que ele continuava<br />

fazendo gracinha com minha<br />

mulher. Mandei ele parar<br />

com aquilo senão o caldo iria engrossar<br />

daí ele veio pro meu lado,<br />

sacou novamente do estile e<br />

daí eu tirei a faca do calção e<br />

cravei na barriga dele<br />

José Alexandre foi levado<br />

pelos colegas à Santa Casa Monsenhor<br />

Guilherme p já se encontra<br />

fora de perigo de vida. A policia<br />

já ouviu o agressor e a vitima<br />

e mais algumas testemunhas,<br />

devendo concluir o inquérito e<br />

enviar a Justiça para que esta decida<br />

com quem está a razão.<br />

Ter Doy Ioústria e Comercio de R oups Ilda.<br />

Roupas feitas<br />

Confecções em geral<br />

Cama mesa e Banho.<br />

Avenida Brasil, 773/776 - Fone 74 - 1579<br />

Foz do lguaçu-PR.<br />

CIDADÃO DENUNCIA ADVOGADO<br />

Acionado na Justiça pelo<br />

Advogado Luiz Assunpção de<br />

Araújo, por falta de pagamento<br />

de duas notas promissórias no<br />

valor de CrS 30 mil cada, o cidadão<br />

Irineu Pacheco de Olieira<br />

dirigiu correspondência à juíza<br />

Maria Aparecida Blanco de Lima<br />

esclarecendo que foi vitima<br />

de uma trama urdida pelo advogado<br />

auxiliado por mais alguns<br />

policiais lotados na 6a. SDP.<br />

lrineu esclareceu que, de fato,<br />

assinou duas notas promissórias<br />

em favor do advogado no<br />

valor de 30 mil cada e com vencimentos<br />

em 2912 e 29/3 de<br />

1982 "para garantia de uma divida<br />

oriunda de um habeas corpus<br />

supostamente impetrado pelo<br />

referido advogado e para colocar<br />

em liberdade meu filho IIdiovane<br />

que fora preso arbitrariamente<br />

sob suspeita de assalto,<br />

sendo que no ato eu já havia pago<br />

CrS 25 mil<br />

Irineu conta que seu filho<br />

ficou preso por dois dias, não<br />

tendo sido entregue ao Juizado<br />

de Menores e que no segundo dia<br />

de prisão foi levado por policiais<br />

ate a estrada das Cataratas, onde<br />

foi brutalmente espancado.<br />

'Os policiais queriam que ele arrumasse<br />

dinheiro para eles"<br />

'Quando soube que meu filho<br />

fora espancado pelos agentes<br />

da 6a. SDP conta lrineu - me<br />

dirigi ao Forum e, em contato<br />

com o promotor dr. Joni, este<br />

me disse que falasse pessoalmen -<br />

te com o delegado. Fui à delegacia,<br />

conversei com o delegado Siqueira<br />

o qual procurou no livro<br />

de plantão e verificou que nada<br />

constava com relação à pri são do<br />

meu filho e aconselhou-me que<br />

não pagasse o restante da divida<br />

ao advogado uma vez que não<br />

houve habeas-corpus, dizendo<br />

ainda que ele próprio falaria com<br />

o dr. Assunção para que este devolvesse<br />

o dinheiro.<br />

Para resguardar seus direitos<br />

Irineu entrou na Justiça com<br />

uma representação contra os<br />

agentes torturadores, sem contudo<br />

saber que fim levou o documento.<br />

"Agora - relata Irineu -<br />

passado quase um ano, fui procurado<br />

por um oficial de Justiça<br />

para que assinasse uma inti -<br />

mação a fim de pagar as duas'<br />

promissórias que agora estao em<br />

nome de Sebastiana Augusto de<br />

Abreui, que sequer sei quem é".<br />

E uma história bastante estranha,<br />

mas Irineu conserva todos<br />

os documentos e afirma que<br />

é uma prática constante esses<br />

HONRAR OS VOTOS E PROCURAR<br />

SOLU ÇÕES PARA OS ANSEIOS POPULARES<br />

Amigos eleitores, aproveito a oportunidade para agradecer a votaçâ'o conseguida<br />

em 15 de novembro que me conduziu a uma cadeira no legislativo municipal.<br />

Espero que durante o mandato tenha a felicidade e ajuda do Bom<br />

Deus para levar a cabo o que me propus. É meu desejo fazer tudo, para com<br />

sabedoria, honrar os votos que me foram conferidos, colocando-me a disposiçao<br />

da comunidade para ouvir e procurar soluções para seus anseios".<br />

CARLOS ROBERTO CAMPANA<br />

PMDB<br />

SENHOR BAR<br />

Idis ue IIduedsLuIpus que iguns<br />

advogados inescrupulosos<br />

vêem fazendo. A prática é simples:<br />

a polícia prende uma pessoa<br />

e a acusa de qualquer crime.<br />

Depois de deixá-la apavorada<br />

com ameaças, pergunta se quer<br />

que chame um advogado "para<br />

não apodrecer na cadeia". Este<br />

advogado, mancomunado com<br />

os agentes, diz que o serviço custa<br />

tanto para fazer o habeas-corpus<br />

e em seguida a pessoa é libertada<br />

sem registro algu. Ah, o dinheiro<br />

da vítima é "rachado" entre<br />

o advogado e os policiais.<br />

Diante disto tudo cabe algumas<br />

perguntas:<br />

1) - Quando o senhor Irineu<br />

denunciou ao promotor que seu<br />

filho fora torturado a atitude<br />

correta do promotor seria aconselhar<br />

faltar com o delegado ou<br />

apurar a denúncia?<br />

2) Ao delegado, quando<br />

soube da tramóia, não deveria<br />

descobrir os agentes envolvidos e<br />

interrogar o advogado ao invés<br />

de pedir para ele devolver as promissórias?<br />

3) Onde foi parar a representação<br />

que lrineu fez no Forum<br />

contra os agentes torturadores?<br />

4) E agora, alguém vai to<br />

mar uma atitude ou tudo vai ficar<br />

entre amigos?<br />

DRINK'S E RPERITI VOS<br />

Agora sob a direção do Cario<br />

Drinks - Aperitivos - Música ao vivo -<br />

Som ambiente - Estacionamento próprio<br />

Rua Reboucas, 335 - Foz do (guacu<br />

r^^<br />

TJ


Matelândia:<br />

ZECÃO<br />

PRETENDE<br />

FIXAR O<br />

HOMEM NO<br />

CAMPO Zecão: "Vesti a camisa e sai a campo pará consagrar a opo-<br />

siçao<br />

o<br />

2<br />

4 Componentes da atual Câmara de vereadores de Maichindia<br />

o<br />

Tomou posse as oito horas<br />

da manhã do dia primeiro como<br />

prefeito de Matelândia José Romoaldo<br />

Lorenzon (PMDB). o p0pular<br />

Zecão. Com 32 anos de idade<br />

e sem nunca ter antes exercido<br />

um cargo político, Zecão<br />

tem como suas metas prioritárias<br />

saúde e educação. Levando<br />

a bom termo estes objetivos<br />

e mantendo em condições de tráestradas<br />

do município teprido<br />

um grande ç'tViÇ()<br />

Liknl.i.<br />

mem ao campo". E não resta dúvida<br />

que este é um dos mais sérios<br />

problemas deste município<br />

dominado por médias e grandes<br />

propriedades rurais. Nos últimos<br />

anos tem sido cada vez maior o<br />

êxodo rural para a sede do município.<br />

Este processo migratório<br />

tem originado sérios problemas<br />

sociais e económicos. Afinal é<br />

uma massa que está marginalizada<br />

do sistema produtivo e sonente<br />

é titfliiada conio bóianianta-<br />

DEMOCRACIA<br />

PREFEITO: José Romoaldo Zecào<br />

Lorenzon, casado, advogado,<br />

contabilista, empresário, residente<br />

cm Matelándia há 12 anos.<br />

Nascido em Campo Novo RS<br />

em 19112/50. Esposa: Maria de<br />

Fatima da Silva Lorenzon, nascida<br />

em 13/10158 em Tubarão -<br />

Santa Catarina. Pai de um filho,<br />

Jan Daniel Lorenzon. Concorreu<br />

pelo PMDB e sem nunca ter antes<br />

exercido cargo político con-<br />

.:iiu empolgar o eleitorado<br />

rita mensagem oposicionisnuca.<br />

REFElTO: Antonio Arosa<br />

Gobo casado, agricuitoi<br />

. [eside há 12 anos em Diamante<br />

do Oeste. Nascido em ljuí<br />

RS, em 09/04127 Casado com<br />

Olinda Rosa Gobo. pai de oito<br />

filhos tendo sido eleito vereador<br />

por duas vezes.<br />

VEREADORES<br />

Walter Eneias de Li-<br />

ma - (PMDB). casado técnico em<br />

contabilidade, agricultor, nascido<br />

em 23/05/54 na localidade de<br />

Primeiro de Maio - Pr, reside no<br />

município há 14 anos. Nunca<br />

exerceu cargo político. Esposa:<br />

Elizabete Sonda de Lima.<br />

2 - Silvino Scarparo (PM-<br />

DB) - casado, agricultor, nascido<br />

em 03/09/41 em Marau-RS. Reside<br />

em Marquesita há 12 anos.<br />

Nunca exerceu cargo público.<br />

Casado com Lurdes Scarparo,<br />

tem seis iillos.<br />

3 - Domingos Braganlioli<br />

(PMDB) - Solteiro, mecânico.<br />

agricultor, primário completo,<br />

nascido em 15/11/42 em Espumoso<br />

- RS. Reside há 10 anos<br />

em Ramilándia, nunca exerceu<br />

cargo político.<br />

4 - Alberi Pinheiro (PMDB)<br />

- Casado, técnico em contabilidade,<br />

agrlcultór, residente em<br />

Diamante do Oeste há 9 anos.<br />

Nascido em São Luís Gonzaga -<br />

çôes de soja.<br />

Fixar o pequeno proprietário<br />

rural no campo é encarado por<br />

Zecão como tarefa de urgéncia.<br />

Com isto estaremos evitando<br />

que este exército de bóias-frias<br />

seja engrossado". adianta. Para<br />

executar estas obras ele conta<br />

com a ajuda do futuro governador<br />

José Richa. que colocou estas<br />

metas como prioridades do seu<br />

governo.<br />

Para executar seus planos na<br />

administração pública municipal<br />

•<br />

.. 1 Nf<br />

I:.<br />

Alberi Pinheiro (PMDB), atual<br />

presidente da Câmara<br />

RS em 20110151 e nunca exerceu<br />

cargo político. Esposa: Ivanilde<br />

Pinheiro. Tem três filhos.<br />

5 Sabino Bózio (PMDB).<br />

casado, comerciante, agricultor,<br />

residente em rio Sabiá neste inunicípio<br />

há 26 anos. Nascido em<br />

29107/49 e nunca exerceu cargo<br />

político anteriormente. Esposa:<br />

Nilda Bózio. Tem quatro filhos.<br />

6 - Valdir José Snianiotto<br />

(PMDB) - solteiro, comerciante,<br />

formado em administração de<br />

empresas, residente há 25 anos<br />

neste município atuando em diversas<br />

obras de caráter público.<br />

Nascido em 14109/55 em Foz do<br />

Iguaçu.<br />

7 Juventino Duarte da Silva<br />

(PDS), casado, agricultor, primário<br />

completo, reside em Agro<br />

Cafeeira há 22 anos. Nascido em<br />

04/07/47. Esposa: Clair Duarte<br />

da Silva. Tem 3 filhos.<br />

8 Mário Costenaro (PDS)<br />

- casado comerciante, agricultor,<br />

reside em Matelândia há 10 anos,<br />

Nascido em lbiporã em 1 511 1/<br />

39. Esposa Geni de Carvalho<br />

Costenaro.<br />

9 Celso Cardoso (PDS) -<br />

casado, comerciante, dois filhos,<br />

reside em Diamante do Oeste há<br />

II anos. Nascido em Guará - SP<br />

em 29104/38. foi vereador em<br />

r\ gg..t<br />

Zecáo conta com urna maioria<br />

de seis vereadores contra três do<br />

PDS na Camara. A Mesa Diretora<br />

eleita no dia primeiro está constituída<br />

por:<br />

Alberi Pinheiro - presidente<br />

(PMDB)<br />

Walter Eneas de Lima - primeiro<br />

Secretário (PMDB).<br />

Domingos Braganholi - segundo<br />

Secretário (PMDB)<br />

Com maioria na Cámara, o<br />

apoio do governador José Richa<br />

e a vital ajuda na Assembléia do<br />

deputado José Fonseca, Zecão<br />

tem as condições necessárias para<br />

fazer frente a uma prefeitura<br />

sem recursos em plena crise<br />

econ6mica.<br />

Aliás Zecão tem no deputado<br />

Jose Fonseca o seu grande esteio.<br />

O "Bubre' corno costuma<br />

se autodenominar foi eleito deputado<br />

por Matelándia e Medianeira,<br />

depois de haver conduzido<br />

o PMDB em Matelândia para a<br />

arrazadora vitória em 15 de novembro<br />

'Entrei nesta pelo Fonseca.<br />

Ele me entusiasmou.<br />

Depois vesti a camisa e batalhei<br />

bairro por bairro, povoado por<br />

$AV<br />

QV<br />

*S4L40 E REPOUSO<br />

Fonseca: "Em Medianeira e Mateliindja<br />

nós fizemos barba, bigode<br />

e cabelo".<br />

povoado, vila por vila, linha por<br />

linha c água por água. até a vitória"<br />

costuma dizer Zecáo.<br />

Nós aqui faturamos dos<br />

pés a cabeça . Só deu oposição e<br />

da mais auténtica , costuma dizer<br />

o deputado José Fonseca. E<br />

não resta dúvida que o eixo Medianeira-Matelándia<br />

deu uma lição<br />

de democracia.<br />

-'1^<br />

'BAI'\JHO TURCO<br />

*S4 LG4<br />

FOZ do<br />

ebOUÇ35' 748 -


JUVÊNCIO CONTA<br />

COMO FOI<br />

O MASSACRE<br />

NA PENITENCIÁRIA<br />

No dia 20 de dezembro último, através<br />

de uma rebelião, os mais de mil presos da<br />

Penitenciária Central do Estado (PCE) assumiram<br />

o controle do estabelecimentb. Entre<br />

escombros e feridos, as autoridades sempre<br />

procuraram transmitir à opinião pública<br />

a impressão de que tudo estava sob Controle<br />

e em ordem. Na verdade, não havia controle<br />

e muito menos ordem. Apesar do forte<br />

aparato policial-militar mobilizado durante<br />

todo esse período, as tentativas de fuga<br />

muitas bem sucedidas se repetiam sucessivamente.<br />

Graças à orientação do dr. Saulo Martins,<br />

então diretor da PCE, não houve violências<br />

desmedidas nas primeiras tentativas<br />

de controlar a rebelião. E, tanto da parte<br />

dele como do governador Hosken de Novaes<br />

e do secretário da Justiça Túlio Vargas,<br />

que estiveram na Penitenciária em visita de<br />

inspeção, houve o reconhecimento de que<br />

eram justas as reivindicações dos presidiários<br />

no sentido de serem, no mínimo, tratados<br />

como seres humanos.<br />

Se é verdade que a sublevação estourou<br />

porque muitos presos viram seus planos de<br />

fuga frustrados, não é menos verdade que o<br />

extremismo de suas reações era motivado<br />

pelas condições desumanas a que estavam<br />

submetidos.<br />

Um levante dessa natureza, embora de<br />

)OrC6eS bem mmnu's. ocorr;<br />

PM PROMOVEU<br />

DE SADISMO NA<br />

1 r<br />

—Q<br />

_,•'<br />

1.974, quando um grupo de presos conseguiu<br />

fugir em viaturas da polícia e tendo<br />

como refém o então diretor da PCE, dr.<br />

Chemin Guimarães. Os fugitivos foram recapturados<br />

em Registro, quando estavam a<br />

caminho de São Paulo.<br />

Desde então, a PCE viveu a rotina massacrante<br />

de todas as penitenciárias os pre<br />

sos mantidos como ratos enjaulados, homicídios<br />

e suicíuios esporádicos e algumas fugas<br />

isoladas.<br />

Há mais ou menos um ano, o dr. Saulo<br />

Iviartins assumiu a direção do estabelecimento<br />

e se esforçou ao máximo para humanizar<br />

o tratamento aos presos, eliminando a<br />

tortura, o castigo desumano e cruel e tentando<br />

oferecer melhorias gerais. O êxito<br />

desse esforço foi, porém, limitadíssimo<br />

por falta de recursos materiais e, pincipalmente,<br />

humanos.<br />

Por parte do Governo e do Poder Judiciário,<br />

de um modo geral, tratam-se os presos<br />

como se trata o lixo: joga-se no latão,<br />

alguém leva embora e ninguém mais lembra<br />

uele só as moscas e os vermes.<br />

SITUAÇÃO INSUSTENTÁVEL<br />

Á medida que se aproximavam as festas<br />

de fim de ano (1982), como sempre<br />

acontece nesse período, as angústias dos<br />

presos chegavam ao limite da resistência.<br />

Para quem a vida não vale mais nada, qualquer<br />

aventura é jogada sob todos os riscos.<br />

As tentativas de fuga através de escadas<br />

ou "terezas" quase sempre resultavam em<br />

fracasso, com recapturas, feridos e mortos.<br />

Nas, para fugir do caldeirão do diabo, qualquer<br />

esforço merece ser feito.<br />

Durante 4 meses um grupo de "engenheiros"<br />

trabalhou na escavação de um túnel<br />

a partir de uma cela e que deveria atingir<br />

o outro lado do muro ainda antes do<br />

Natal. A requintada obra que não dispensara<br />

nem o ventilador e a iluminação elétrica<br />

- daria evasão a cerca de 100 pr'sos. O<br />

1<br />

a1en uncia<br />

FESTIVAL<br />

PCE<br />

porque, quando faltavam alguns palmos de<br />

perfuração a Polícia Militar descobriu a trama.<br />

O túnel foi estourado e estourados ficaram<br />

os nervos dos presos,<br />

Na noite do dia 19 de dezembro a PM<br />

desbaratou o plano de fuga, e, ao meio dia<br />

do dia 20, os presos desbarataram o esquema<br />

de seguranÇa interna do presídio. Os<br />

cerca de 40 policiais-militares, precariamente<br />

armados, não conseguiram o domínio da<br />

situação e os reforços só chegaram de Curitiba<br />

uma hora depois do estouro. As dezenas<br />

de quilos de munição gasta pela PM deixaram<br />

alguns presos feridos, mas não impediram<br />

que a fúria dos sublevados deixasse<br />

o prédio e suas instalações em ruínas através<br />

de incêndios e depredações.<br />

Contra fuzis, metralhadoras e revólvo<br />

res da PM os presos só dispunham de facas,<br />

estoques, paus e ferramentas. A orientação<br />

do diretor da PCE impediu a chacina, que<br />

seria inevitável se permitisse à PM empreender<br />

uma repressão fulminante. Mas, ao<br />

término do levante, o presídio em ruínas<br />

estava sob o controle dos detentos, iniciando-se<br />

uma sequência de negociações, denúncias<br />

e promessas de atendimento às<br />

exigiências do presídio.<br />

Havia uma conclusão muito clara: os<br />

problemas eram sérios, graves e exigiam<br />

soluções imediatas e também de longo prazo.<br />

Na sequência, à opinião pública informava-se<br />

que tudo voltara ao normal e que<br />

as soluções estavam em curso. Mas, semanas<br />

depois, o diretor Saulo Martins viu-se<br />

forçado a renunciar ao cargo e justificou<br />

a atitude acusando a Secretaria da Justiça<br />

de não cumprir com suas responsabilidades<br />

no trato da gravíssima situação geral na Penitenciária.<br />

E bem verdade que as tentativas do dr.<br />

Saulo de dominar a situação através de negociações<br />

e sem violência não apresentavam<br />

resultados positivos, diante da omissão por<br />

ele apontada ao se demitir, mas a forma com<br />

rH -d --. ín- :- U<br />

14 - -


idades que, ao invés de mortos para enterrar,<br />

havia uma gravíssima situação a resolver,<br />

profundamente ligada ao fiasco completo<br />

do sistema penitenciário.<br />

Talvez porque fosse inédito em casos<br />

semelhantes, o procedimento do dr. Saulo<br />

foi sendo cercado de pressões partidos do<br />

setor mais radical da PM e vasadas através<br />

da imprensa, de modo a confundir a opinião<br />

pública. Por omissão, ou incompetência,<br />

inclusive de entidades sociais, os problemas<br />

não foram examinados e debatidos<br />

na necessária profundidade e, enfim, o<br />

espaço ficou aberto para a barbárie que devolveu<br />

à autoridade o controle interno da<br />

PCE, no dia 16.<br />

ÚLTIMOS CARTUCHOS<br />

Evidentemente, os erros profundos e<br />

clirnorosos do sistema penitenciário não<br />

poderiam ser solucinados num rompante,<br />

ao sabor de uma rebelião de presos<br />

em especial quando se sabe que a PCE<br />

constitui, como um todo, um só e grosso<br />

erro. Entretanto, para proteger a sociedade,<br />

tornava-se necessário e urgente o controle<br />

da penitenciária pelas autoridades policiais<br />

e carcerárias.<br />

Os presos estavam desarmados havendo<br />

todos os meios para subordiná-los de modo<br />

racional, comedido, sem violência ou condescendência<br />

excessiva.<br />

O Estado gastou uma pequena fortuna<br />

em quase um mês de operação policial-militar,<br />

para chegar ao fim sepultando de vez<br />

o bom senso. A incompetência revelou-se<br />

por inteiro antes através da falta de autoridade,<br />

depois por uma conduta cruel e sadi<br />

c da repressão.<br />

Nesse tempo todo, a munição gasta pela<br />

PM na contenção de sucessivos motins e<br />

fugas seria suficiente para manter uma pequena<br />

guerra. Mas tudo foi inútil, às vezes<br />

esportivo. Mais um pouco e os presos conquistariam<br />

a liberdade em massa e a sociedade<br />

entraria em pânico. Enquanto a PM<br />

dava tiros e as autoridades declaravam à imprensa<br />

que tudo estava sob controle, os presos<br />

cavavam túneis (mais de 10) e trancavam<br />

"terezas" (cordas e escadas para pular<br />

os muros).<br />

A direção da PCE estava nas mãos do<br />

senhor Adalberto Arns, também impotente<br />

diante da situação.<br />

Sexta-feira, 14 de janeiro de 1.983. Sob<br />

intenso tiroteio da PM, houve fuga de presos,<br />

sendo um deles recapturado e literalmente<br />

estraçalhado pela tortura policial.<br />

Coronhadas, bofetões, e ponta-pés o deixaram<br />

um trapo humano, devendo ser agora<br />

um dos mortos nessa batalha. "Os policiais<br />

despiram o preso e saíram com os coturnos<br />

brilhando de tanto ponta-pé que deram<br />

no infeliz" - contava um sargento depois.<br />

Sábado, dia 15. A noite, as mesmas cenas,<br />

no mesmo campo de guerra e a conclusão<br />

definitiva do fracasso total do esquema<br />

de segurança da PCE. O que estava além<br />

dos limites da resistência a essas alturas era<br />

a fúria da PM.<br />

Domingo, 16. Aos domingos, a imprensa<br />

e a sociedade estão distraídos. Tinha que<br />

ser naquele dia, concluiu o comando. A PM<br />

preparou-se para impor o desfecho macabro<br />

à maior rebelião de presos da história<br />

do Paraná e, seguramente, a mais prolongada<br />

da história do País. Os presos da PCE<br />

mandavam na casa há quase um mês. A PM<br />

resolve aliviar sua sensação de impotência<br />

numa operação marcada pela mais irada<br />

vingança contra seus subordinados rebeldes.<br />

O dia era cinzento em Piraquara. As visitas<br />

aos presos estavam suspensas. No interior<br />

da penitenciária os líderes da rebelião<br />

faziam planos. Equipes de presos trabalhavam<br />

na escavação de túneis e outros perambulavam<br />

pelos pátios - ninguém suspeitando<br />

do que se tramava além dos muros. Horas<br />

depois, um assalto selvagem, os tomaria<br />

de surpresa.<br />

O comando da PM trocara o fim de semana<br />

nas praias por aquela que seria uma<br />

das páginas mais negras da história da instituicão.<br />

Pela manhã, a arregimentação das<br />

forcas, a elaboração de planos e instruções<br />

à tropa. À tarde, a execução do empreendimento<br />

-- com raiva.<br />

Às 3 da tarde, tudo a postos: Polícia de<br />

Guarda, Cavalaria, Corpo de Bombeiros,<br />

armas de todos os calibres, gases e cães<br />

nas mãos de cerca de 300 homens. Não escaparia<br />

um mosquito.<br />

À imprensa, nem uma festa. Sob o pretexto<br />

de que a imprensa atrapalharia e que<br />

não haveria segurança para os jornalistas,<br />

tudo o que acontecesse de bárbaro ficaria<br />

escondido à opinião pública. Ao final, algumas<br />

declarações dizendo que "tudo foi<br />

resolvido sem violência, na mais perfeita ordem<br />

e tranqüilidade", aliviariam a todos e a<br />

sociedade bateria palmas à corajosa ação<br />

policial. A opinião pública não ficaria sabendo<br />

o preço (material e humano), mas ficaria<br />

tranqüila porque a rebelião estaria,<br />

enfim, dominada.<br />

SADISMO E COVARDIA<br />

Quando estourou a revolta em 20 de<br />

dezembro, a guerra parecia mais completa.<br />

O intenso pipocar de fuzilaria, os incêndios,<br />

o pânico e os gritos da massa enfurecida<br />

compunham um quadro aterrorizante num<br />

raio de centenas de metros. Na retomada<br />

do presídio pela PM sem incêndios, as depredações<br />

e os disparos, só a gritaria do pânico<br />

anunciava para além dos muros a bárbane<br />

em curso no interior da PCE.<br />

Cercados e imobilizados, os presos foram<br />

obrigados a despir-se completamente.<br />

Cães ferozes, poupando as pernas dos policiais,<br />

rasgando roupas e carnes encarregaram-se<br />

de render os que não queriam se entregar.<br />

"Nenhum preso ficou sem apanhar"<br />

- garantia depois um sargento. Os policiais<br />

formaram filas por onde passavam os prisioneiros<br />

para receber cada um sua dose de<br />

agressões. De acordo com sua periculosidade<br />

ou grau de liderança na rebelião, as presas<br />

do sadismo enlouquecido colhiam coronhadas,<br />

ponta-pés, bofetadas, e arrastavam<br />

para dentro das celas seus corpos arruinados,<br />

sangue vomitado, gemidos que aos<br />

poucos se abafaram até reinar o silêncio lúgubre<br />

imposto pelo terror.<br />

Os pobres-diabos passavam por onde se<br />

fazia urna triagem para distribuição de igno-<br />

ri<br />

1 II -<br />

h41<br />

i denúncia<br />

mínias. "Este é o Savagim" - apontavam<br />

um policial. E as feras pulavam em cima.<br />

"Este é o Riato" - berrava o outro. E as feras<br />

pulavam em cima, espancando sem escolher<br />

onde ou fazendo a vítima beijar os pés<br />

dos algozes.<br />

Nem todos os policiais aderiram à selvageria,<br />

mas quem quis saciar sua sede de<br />

sangue não deixou passar a oportunidade.<br />

Para fugir ou se refugiar, presos entraram<br />

nos túneis que havia cavado e lá receberam<br />

balaços e bombas de gás. Se há mortos<br />

naqueles subterrâneos, talvez nunca se<br />

venha a saber, mas dois dias depois, um policial<br />

saiu da penitenciária enojado com "o<br />

forte fedor de carne humana(?) em decomposição"<br />

e escarnecendo a desinformação<br />

da imprensa.<br />

"Depois dessa lição exemplar, esses vagabundos<br />

não voltarão tão cedo às fugas e<br />

desordens" - comentavam os policiais.<br />

Os líderes da rebelião e os mais arrogantes<br />

dentre os presidiários foram separados<br />

nos porões do setor de segurança máxima.<br />

Perto de 50 elementos foram distribuídos<br />

em número de dois ou três em cada uma<br />

das minúsculas, escuras, frias e úmidas celas,<br />

ainda que pequenas para abrigar uma<br />

única pessoa. Estraçalhados pela tortura,<br />

foram postos ali completamente nus, sem<br />

colchão, sem um trapo e assim ficaram por<br />

pelo menos dois ou três dias. "Se não receberem<br />

pronto atendimento médico disse<br />

um sargento - alguns deles vão morrer".<br />

O autor deste relato, condenado pela<br />

Lei de Segurança Nacional, não escreve por<br />

ouvir dizer, mas porque viu esses presos serem<br />

conduzidos, nus, de um lado para<br />

outro, de mãos à cabeça, cercados de metralhadoras,<br />

e para escárnio supremo, obrigados<br />

a desfilar gritando vivas à Polícia. Humilhação<br />

total. Seus corpos, pálidos e cadavéricos,<br />

levavam marcas e ferimentos visíveis<br />

a dezenas de metros.<br />

A noite, no andar de cima, na "prisão<br />

especial" do jornalista, dorme-se ao som de<br />

gemidos dessas pessoas reduzidas a vermes.<br />

A música se completa com a agitação<br />

e o sarcasmo entrecortando a sinfonia dos<br />

horrores que passam à opinião pública por<br />

"restabelecimento da ordem e da tranquilidade<br />

na PCE".<br />

Em frente ao prédio onde a orquestra<br />

toca sua música macabra, no centro de um<br />

jardim foi hasteada a Bandeira do Brasil.<br />

Não seria ultrajante se ao menos estivesse a<br />

meio-pau, mas está tremulando ao vento no<br />

topo do mastro.<br />

Ninguém queria que os presos fossem<br />

soltos ou que continuassem controlando a<br />

penitenciária, mas também não há argumentos<br />

que justifiquem a brutalidade da<br />

repressão, especialmente porque a violência<br />

não era, em absoluto, necessária para o<br />

êxito da tarefa policial.<br />

Esta revolta foi sufocada. Outras virão,<br />

ainda mais enfurecidas. Se o Governo não<br />

entender dai que é inaudível a transformação<br />

total do sistema penitenciário, não estará<br />

longe o tempo em que os próprios presos<br />

o farão voar pelos areas à força da única<br />

alternativa de realização que se lhes apresenta:<br />

o furor louco, fatalista e incontrolável<br />

15


OESTE<br />

PARTICIPAR<br />

"Resta ao partido sediado<br />

nesta região, e aqui reunido, confiar<br />

que o Governador eleito José<br />

Richa, conhecedor profundo<br />

dos problemas daqui, e dos homens<br />

que aqui habitam, inclua o<br />

Oeste na estrutura da sua administração<br />

que, sem dúvida alguma,<br />

será profi'cua, porque voltada<br />

para o povo de todo o Paraná".<br />

Este texto faz parte de uma<br />

carta do PMDB do Oeste do Paraná,<br />

elaborada após uma reunião<br />

realizada no último sábado,<br />

nas dependências do Country<br />

Club, em Cascavel, onde estiveram<br />

presentes prefeitos, vereadores,<br />

deputados e lideranças peemedebistas<br />

de toda a região<br />

Oeste.<br />

Durante o encontro houve<br />

importantes debates de real importância<br />

não só para os peemedebistas<br />

como toda a população.<br />

Além de discutir a necessidade<br />

da união e continuidade<br />

dos trabalhos que até então<br />

vinham sendo desenvolvidos pelo<br />

partido, os peemedebistas manifestaram<br />

a sua confiança no<br />

governador eleito José Richa no<br />

sentido da região Oeste se fazer<br />

presente na futura administração.<br />

Após 4 horas de debates foi<br />

decidido elaborar uma carta, cuia<br />

transcrição fazemos na íntegra:<br />

'O PARTIDO DO MOVI-<br />

MENTO DEMOCRÁTICO BRA-<br />

SILEIRO - PMDB, representado,<br />

no ENCONTRO DE CAS-<br />

CAVEL, Estado do Paraná, por<br />

suas mais expressivas lideranças:<br />

Comissões Executivas dos Diretórios<br />

Municipais do Oeste paranaense,<br />

'Deputados Federais,<br />

Estaduais, Prefeitos, Vereadores<br />

e lideranças comunitárias,<br />

RESOL VEU,<br />

depois de discutir, votar e<br />

aprovar, dar a público esta CA A-<br />

TA, ante as seguintes considera -<br />

ções:<br />

Este acontecimento, que<br />

é um reencontro, traduziu o con -<br />

graçamento alegre e festivo de<br />

todos os peemedebistas do Oeste<br />

paranaense, depois da pugna<br />

político--eleitoral que precedeu<br />

o último 15 de novembro e da<br />

qual o Partido saiu vitorioso, graças<br />

a luta de cada companheiro,<br />

candidato ou não, de cada homem,<br />

de cada mulher, de cada<br />

jovem e de cada um do povo que<br />

soube compreender, acolher e levar<br />

adiante a mensagem do Partido:<br />

"VAMOS MUDAR", o que<br />

de fato aconteceu,'<br />

II - Hoje, mais do que nunca,<br />

a integração e a unidade do<br />

PMDB do Oeste do Paraná, Partido<br />

da situação no Governo do<br />

Estado e na grande maioria dos<br />

Municípios, sobretudo desta região,<br />

é indispensável como canal<br />

QUER<br />

DO GOVERNO<br />

de iiga çào Uoverno -Povo,<br />

III - O Partido, responsável no<br />

seu todo pela eleição do Governador<br />

eleito JOSÉ RICHA, Senador<br />

ALVARO DIAS, Deputados<br />

Federais, Estaduais, Prefeitos<br />

e Vereadores, tornou-se Partido<br />

da situa çá'Ô e, por consequência,<br />

haverá de ser o sustentáculo<br />

político dos eleitos e logo mais<br />

empossados, especialmente do<br />

Governador, o seu líder maior;<br />

/ V - Nas propostas da campanha<br />

política, a temática dos<br />

discursos foi conduzida, lembrese,<br />

no sentido de que, uma vez<br />

no Governo, o Partido governaria<br />

voltado para o povo, ou se/a,<br />

o POVO NO GOVERNO;<br />

V - Sabe-se que, da parte<br />

do Governador JOSÉ A/CHÁ,<br />

aquelas propostas serão, sem dúvida<br />

alguma, concretizadas, mesmo<br />

porque o Governador, em repetidos<br />

pronunciamentos, temno<br />

reafirmado: ouvirá os Oiretórios<br />

Municipais;<br />

VI - Diante disto, i'alqualmente<br />

outras regiões do Estado<br />

do Paraná, também o Oeste haverá<br />

de integrar a estrutura de<br />

Governo que ai' vem, a saber que<br />

a participação e a efetiva contribuição<br />

oestina para com a receita<br />

do Estado é bastante expressiva.<br />

Isto o Governador vem reconhecendo<br />

em todos os seus<br />

pronunciamentos públicos, desde<br />

a campanha, até estes dias;<br />

VII O Partido, aqui no<br />

Oeste, tem razões para deposi-<br />

tar no seu Governador eleito,<br />

o Senador JOSÉ RICHA, a mais<br />

ampla e li-restrita confiança, a saber<br />

que ele personifica o pol,'ti -<br />

co e o administrador de longo tirocínio<br />

e experiência no trato<br />

com a coisa pública, e este mister<br />

ele o revela à medida que vai<br />

estruturando o seu Governo, onde<br />

se conduz com equilíbrio e<br />

firmeza, conquistando, mais uma<br />

vez, o respeito de seus concidadios;<br />

VIII - ConseqUentemeflt,<br />

resta ao Partido sediado nesta<br />

Região e aqui reunido, confiar<br />

que O Governador eleito JOSÉ<br />

A/CHÁ, conhecedor profundo<br />

dos problemas daqui, e dos homens<br />

que aqui habitam, inclua o<br />

Oeste na estrutura da sua administração<br />

que sem dúvida alguma,<br />

será profi'cua, porque volta -<br />

da para o Povo de todo o Parana';<br />

IX - Confia o Partido, mais,<br />

que as propostas do Governador<br />

eleito JOSÉ A/CHÁ, quanto aos<br />

Municípios da Faixa de Fronteira,<br />

na imobilidade da lei que rege<br />

a espécie, sejam as respectivas<br />

comunidades consultadas acerca<br />

do nome do Prefeito a ser nomeado,<br />

SALA DAS SESSÕES NO CCC,<br />

em Cascavel (PR), aos'<br />

29 de Janeiro de 1.983"<br />

DEMOCRACIA E<br />

PARTIDOS POLITICOS<br />

"Etendendo que sem partidos autênticos não pode haver democracia<br />

e, por via de consequência, sem democracia não haverá<br />

verdadeiros partidos políticos", declarou o advogado e presidente<br />

do PMDB de Medianeira, Adolpho Mariano da Costa, durante a<br />

palestra que proferiu aos peemedebistas reunidos no Cascavel<br />

Country Club.<br />

Em recente viagem que fez a Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte,<br />

Adolpho Mariano "constatou melancolicamente que os<br />

diretórios regionais do PMDB das três importantes capitais pareciam<br />

simplesmente desativados, havendo apenas modestos funcionários<br />

que praticamente nada sabiam, cumprindo apenas suas<br />

obrigações trabalhistas".<br />

"Pobre vida partidária é a nossa brasileira - disse Adolpho -.<br />

Antes de 64, um grande número de partidos. A maioria criados<br />

apenas para veicular candidaturas e favorecer o carreirismo, o<br />

oportunismo mais deslavado"(...)<br />

"Ninguém ignora - continuou - que 60 por cento dos brasileiros<br />

não pode votar ou ser votado. No que se refere às inelegibilidades,<br />

então, o resto é o silêncio. A cidadania, em visível confronto<br />

com os direitos e garantias individuais e estes com a ideologia<br />

da segurança nacional, cujo objetivo é a segurança do atual regime".<br />

Após criticar a Lei de Segurança Nacional "legislacão excepcional<br />

de índole autoritária em vigor apesar da propalada abertura,<br />

Adolpho Mariano falou sobre os partidos após 1964: "Dois<br />

partidos criados através de Ato Institucional: Arena, do Sim;<br />

PMDB, do não. Nefanda dicotomia, uma contrafacção incrível<br />

própria de regime autoritários que, na verdade, é a prova de disfarçado<br />

apartidarismo. Partidos ilegítimos, criados de cima para<br />

baixo. Um deles, a Arena, jamais se legitimou perante o povo, a<br />

quem continuou traindo para ser dócil e obediente aos donatários<br />

do poder. O outro, o PMDB, para se legitimar passou por todo o<br />

tipo de violência institucional e fi'sica da ditadura: cassação de<br />

mandatos de sues titulares, prisões de seus dirigentes e militantes,<br />

x(lios e até mortes. Até que o PMDB conquistou o coração e a<br />

mente do povo brasileiro, ávido por mudanças, participação políica,<br />

democratização do poder e democracia. Então, o governo,<br />

useiro e vezeiro dos mais desavergonhados casui'smos e visivelmente<br />

preocupado com a manifestação plebiscitária do povo, entendeu,<br />

arbitrária e discricionariamente de extingui-los a ambos. E,<br />

casuisticamente, criou o seu pluripartidarismo adredemente preparado<br />

com o objetivo de ilaquear a boa fé popular ainda uma<br />

vez''(..)<br />

Criticando severamente o governo que procura cada vez mais<br />

comprometer nossos recursos "entregando descaradamente os interesses<br />

nacionais às multinacionais", Adolpho achou natural que<br />

"queira se perpetuar o regime explorador da miséria do povo mesmo<br />

contra a vontade soberana da nacionalidade".<br />

Adolpho explicou que apesar de todos os casuísmos desavergonhados<br />

do governo o povo votou no PMDB. "O povo votou no<br />

partido, não em nomes, não em pessoas, em candidatos. Portanto,<br />

o grande vitorioso foi o PMDB".<br />

"Penso eu - ponderou Adolpho - ser inaceitável a desativação,<br />

inda que temporária e parcial do Partido PMDB. Inaceitável também<br />

que o partido seja alijado das decisões de qualquer natureza<br />

do que fazer política - Muito menos podemos trocar a militância<br />

pela bajulação. Ë tempo de diálogo, entendimento, consenso entre<br />

todos os eleitos e seus eleitores. Urge evitar o fosso entre os<br />

eleitos e o restante do partido PMDB" (...)<br />

Após citar o exemplo de Lages, onde o PMDB foi derrotado<br />

nas última eleições por fazer pouco caso do partido, Adolpho<br />

Mariano disse que "O poder deve ser um instrumento para que a<br />

administração pública permita ao Estado atingir o seu desideratum<br />

clássico: a realização do bem comum. Mais participação,<br />

mais democracia, mais justiça social. Não basta, porém, uma democracia<br />

formal em que todos sejam iguais perante a lei. O papel<br />

aceita bem tais formalismos, mas da teoria à prática vai mais do<br />

que uma gramática; A que se reune a liberdade do desempregado<br />

reduzido a viver miseravelmente e a dos velhos que não tefn mais<br />

meios adequados para satisfazer as necessidades básicas da existência?<br />

Igualar os economicamente desiguais é na verdade, a forma<br />

mais perversa e cruel de desigualdade".<br />

"Entretanto - concluiu Adolpho - o Partido PMDB, mobilizando<br />

adequadamente a administração pública e todos os segmentos<br />

sociais, com ,o objetivo maior de promover a justiça social assegurando<br />

ao mesmo tempo os direitos e garantias individuais,<br />

propiciando o desenvolvimento nacional que assegure a liberdade,<br />

a valorização do trabalho como condição da dignidade humana,<br />

a expansão das oportunidades de emprego produtivo, a repressão<br />

ao abuso do poder econômico, a harmonia e solidariedade entre<br />

as categorias sociais da produção, a função social da propriedade,<br />

assegurando, enfim, a todos os brasileiros um padrão de vida digna,<br />

poderá o partido PMDB criar as condições básicas para o f lorescimento<br />

de uma democracia real, concreta e duradoura, para<br />

todos os brasileiros".<br />

Dr. Adolpho: A Lei<br />

de Segurança<br />

Nacional é a -<br />

segurança<br />

Emerson Wagner<br />

•<br />

-r MÇÇPfl<br />

..,'.• ;L<br />

Nascido em Monda,', no<br />

estado de Santa Catarina, o<br />

vereador eleito Emerson<br />

Wagner reside em Foz do<br />

Iguaçu há 21 anos e viu a cidade<br />

se desenvolver.<br />

Filho de Edmundo e Irma<br />

Wagner, pai de 3 filhos,<br />

Emerson é hoje próspero<br />

comerciante, proprietário<br />

de uma rede de casas /otéricas,<br />

além de exportador e<br />

proprietário de uma boutique.<br />

O vereador pedessista é<br />

conselheiro da Academia<br />

Brasileira de História e comendador,<br />

tendo o título sido<br />

outorgado pela mesma<br />

Academia.<br />

Sérgio Lobato<br />

Sergio Lobato da Mota Machado<br />

é filho de João Lobato e<br />

Aida Machado, natural de Curitiba,<br />

nascido em 27 de março de<br />

1,940. E empresário no ramo de<br />

imóveis e turismo, casado com<br />

Nelcy Gomes Machado, pai de 3<br />

filhos. Cassio Luiz, Luiz Claudio<br />

e Ana Cláudia.<br />

Lobato pretende, durante o<br />

seu mandato, lutar pelo desenvolvimento<br />

de Foz do Iguaçu,<br />

notadamente no campo turístico<br />

e dotar os bairros de melhor<br />

i nf raest rutu ra.<br />

TALÃO EXTRAVIADO<br />

Foi extraviado o talão de Notas<br />

Fiscais no. 2000. série B-1, sem uso,<br />

pertencente a empresa Sônia Maria<br />

Lemes lBrasimõveisl, pessoa jurídica,<br />

inscrita no cGC-MF sob o no.....<br />

77946.788-0001 e Inscrição Estadual<br />

no. 42203,507-58. O referido<br />

talão fica sem efeito por ter sido can<br />

calado junto aos 6rgos competentes.


Arialba com fibra e inteligência chegou<br />

a presidência.<br />

Perci, Sacomori, Claudio e Campatia: "nós fomos fiéis ao acordo lavrado em ata na<br />

reunião da bancada".<br />

NOVIDADES<br />

-<br />

1<br />

Dobrandino: Eles deram de bandeja a<br />

primeira secretaria para o PDS.<br />

TUMULTO NA POSSE DOS VEREADORES DE FOZ<br />

- Numa eleição tumultuada os<br />

quinze vereadores de Foz do<br />

Iguaçu elegeram no final da tarde<br />

do dia primeiro a Mesa Diretora<br />

da Câmara Municipal. Apesar<br />

de terem fechado questão em<br />

torno de urna só chapa, depois<br />

de uma série de reuniões durante<br />

a semana, a bancada do PMDB<br />

acabou se dividindo e apresentEndo<br />

duas chapas na hora da<br />

tacao. A chapa número um era<br />

imposta por Cláudio Rorato<br />

pau presidente, João Küster<br />

para vice, Severino Sacomori para<br />

primeirao secretário e José<br />

Arceno para segundo secretário.<br />

A segunda chapa apresentava<br />

Arialba do Rocio Freire para presidente,<br />

João Küster para vicepresidente,<br />

Ciro Dias para primeiro<br />

secretário e José Arceno<br />

para segundo secretário. O único<br />

ponto de identidade entre as<br />

duas chapas era manter a presidência<br />

e secretaria para o PMDB.<br />

As duas correntes fizeram<br />

composição com o PDS para garantir<br />

a vitória já que os votos do<br />

PMDB eram incertos. Apesar de<br />

contarem com uma maioria mesmo<br />

anertada, os vereadores que<br />

m Rorato foram surpres<br />

pela capacidade de perde<br />

Arialba (PMDB) e o<br />

potencial de Beto Koelbl (PDS)<br />

para articular. Pois apesar de seu<br />

nome não constar em nenhuma<br />

das duas chapas KoeJbl durante<br />

toda a semana articulou e preparou<br />

a armadilha que acabou<br />

dividindo ainda mais o PMDB de<br />

Foz.<br />

Na primeira votação Arialba<br />

recebeu 11 votos contra 4 do seu<br />

correligionário Claudio Rorato.<br />

Seus colegas de chapa Küster e<br />

Arceno igualmente foram eleitos<br />

por maioria. Ficou entretanto<br />

pendente o cargo de primeiro secretário.<br />

Estragando a festa de<br />

Sacomori (quatro votos) e Cito<br />

Dias (cinco votos) surgiu Beto<br />

Koelhl com seis votos.<br />

Este resultado desestruturou<br />

completamente os esquemas<br />

montados em torno das duas<br />

chapas. Simplesmente seis vereadores<br />

votaram em Koelbl riscando<br />

o nome de Ciro Dias na<br />

chapa da Arialba. Alguns vereadores<br />

do PMDB surpreendidos<br />

exclamavam que foram traídos.<br />

Quem fez acerto com o PDS<br />

tem mais é que se...', comentou<br />

alguém entre o publico. E tudo<br />

indica que seis vereadores do<br />

PDS votaram em Koelhl rompendo<br />

o acordo feito anteriormente.<br />

Não havendo maioria, os vereadores<br />

foram chamados a uma<br />

segunda votação. Aí já rachado,<br />

sem nenhum poder de articula<br />

çâo e trocando acusações mútuas<br />

o PMDB entrega de bandeja a<br />

primeira secretaria para o partido<br />

minoritário. Resultado. Alberto<br />

KoeIbl (10 votos), Ciro<br />

POR UMA CÂMARA<br />

MUNICIPAL AUTÊNTICA<br />

"Saudamos os novos vereadores por ocasião da posse<br />

e desejamos que a renovação de valores em nosso quadro<br />

político venha ao encontro dos anseios populares.<br />

No dia 15 de novembro o povo de Foz do Iguaçu votou<br />

por uma mudança em nossa sociedade e a espectativa é<br />

de que caminhemos para um regime socialmente justo,<br />

popular e democrático. <strong>Nosso</strong> desejo é de que a Câmara<br />

Municipal renovada seja fiel a esta vontade expressado<br />

pelo voto oposicionista"<br />

PEDRO<br />

BUTZEN<br />

Dias (3 votos) e dois nulos.<br />

Os vereadores do PMDB que<br />

se mantiveram fiéis a Cláudio<br />

Roi-ato acusam o outro grupo de<br />

terem votado em Koelbl e viceversa.<br />

O que acontece é que desde<br />

a campanha há uma divisão<br />

que foi se acentuando na medida<br />

em que as coisas iam se desenvolvendo.<br />

E a divisão gira sempre<br />

em torno deesço político<br />

dentro do Diretório -e no governo.<br />

Rorato, Perci Lima, Campana<br />

e Sacomori acusam Dobrandino<br />

de ser o culpado de toda a situaçao.<br />

"Ele traiu o partido mais<br />

uma vez ', afirma Sacomori.<br />

Por outro lado Dobrandino,<br />

que é presidente do Diretório<br />

prometeu denunciar publicamente<br />

os membros do Partido que<br />

entregaram a secretaria para o<br />

PDS. "Quando eles viram que estava<br />

tudo perdido deram de ban-<br />

deja para o PDS a primeira se- -<br />

cretaria. Eu vou levar isto que<br />

aconteceu aqui até a direção do<br />

Partido no Estado. Richa vai acabar<br />

sabendo o que aconteceu",<br />

disse Dobrandino na salda da Câmara.<br />

Eleitores, membros do diretório<br />

municipal e filiados no partido<br />

comentavam que a tarde foi<br />

vergonhosa para Foz do Iguaçu.<br />

'O povo votou na oposição esperando<br />

uma mudança. Eu<br />

trabalhei dia e noite buscando<br />

votos e agora assisto esta vergonha.<br />

O PMDB ganha em Foz e<br />

entrega a Câmara para o PDS",<br />

afirmou ainda nervoso e com os<br />

olhos vermelhos o presidente da<br />

Associação de bairro da Vila Paraguaia<br />

e candidato a vereador<br />

nas últimas eleições Renito Doeber,<br />

Agora rega a Arialba dirigir<br />

uma Câmara dividida e cheia de<br />

rancores. Não resta dúvida que<br />

será uma tarefa difícil, ainda<br />

mais não havendo uma maioria<br />

definida já que o PMDB está<br />

praticamente rachado. Esta será<br />

mais uma prova para esta mulher<br />

que souber articular para chegar<br />

aos seus objetivos.<br />

Enquanto isto as repercussões<br />

continuam em torno dos<br />

pssiveis acertos na eleição da primeira<br />

secretaria. Existem até<br />

acusações de que rolou dinheiro<br />

nos dias que antecederam a eleição.<br />

Outros levantam a hipótese<br />

de que há promessa de uma<br />

ou mais secretarias municipais<br />

para o PMDB. Mas tudo isto é<br />

especulação. Uma coisa, porém,<br />

é certa: Alberto Koelbl foi o<br />

grande articulador da tarde. Afinal<br />

em seis anos de Câmara se<br />

aprende muita coisa.<br />

Os trabalhos foram abertos<br />

por João Küster que após ler<br />

relatório de sua gestão em 1.982,<br />

passou a presidência para Justino<br />

Bianco, por ser o vereador mais<br />

velho. Sob aplausos os<br />

vereadores antigos cederam seus<br />

lugares aos vereadores eleitos recentemente.<br />

João Küster, já se- -<br />

cretariando os trabalhos a convite<br />

de Bianco marca uma reunião<br />

para a eleição da Mesa.<br />

Reabertos os trabalhos e terminada<br />

a votação. Claudio Rorato<br />

(PMDB) e Wadis Benvenutti<br />

(PDS) escrutinaram OS votos.<br />

A nova Câmara está composta<br />

por:<br />

José Claudio Rorato (PMDB).<br />

Arialba do Rocio Cordeiro Freire<br />

(PMDB).<br />

Severino Sacomori (PMDB)<br />

Antonio das Graças (PMDB)<br />

Dobrandino Gustavo da Silva<br />

(PMDB)<br />

Perci Lima (PMDB)<br />

Ciro Dias (PMDB)<br />

Carlos R. Campanha (PMDB)<br />

Emmerson Wagner (PDS)<br />

Justino Biano (PDS)<br />

Alberto Koelbl (PDS)<br />

José Arceno (PDS)<br />

Wadis Vitório Benvenutti (PDS)<br />

João Küster (PDS)<br />

Sérgio Lobato Machado (PDS)<br />

A mesa diretoria para o primeiro<br />

biênio está composta por:<br />

Arialba do Rocio Freire , PMDB<br />

- Presidente;<br />

João Küster, PDS - Vice-presidente;<br />

Alberto Koelbl, PDS - Secretaria<br />

José Arceno, PDS - 2a. secretaria<br />

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FOZ DO IGUAÇU - PR.


o JUVENCIO:<br />

Ilário transitava pela rua Amazonas. Na baixada.<br />

caiu no buraco. -<br />

1 Por muita sorte conseguiu sair do carro.<br />

O técnico em eletrônica liário Onofre, irá encarnar a revolta<br />

da população iguaçuense contra o interventor coronel Clovis<br />

Vianna. ele já contratou o advogado Claudio Rorato pata entrar<br />

com uma ação na Vaia Civil e outra na Criminal, reivindicando indenização<br />

e responsabilizando, respectivamente, a Prefeitura e a<br />

Codefi pelo acidente que sofreu no dia 14 de janeiro as 21 horas.<br />

Ilário havia deixado nesta noite, a mulher e filho de quatro<br />

anos na casa de um parente cinco minutos antes do terrível acidente<br />

que quase lhe custou a vida. Trafegava pela rua Amazonas,<br />

recentemente asfaltada quando numa baixada seu carro caiu num<br />

buraco de dois metros de profundidade por ires de largura que<br />

abrange todo o cumprimeiro da rua.<br />

A rua Amazonas corta o Campos do Iguaçu ligando a Av. República<br />

Argentina com a Br 277. Seu astaltamento está praticamente<br />

terminado, não havendo portanto nenhum impedimento<br />

para o livre trânsito. Tanto que não há nenhuma placa indicando<br />

perigo ou proibindo a circulação de veículos. Na baixada onde<br />

Ilário sofreu o acidente passa um riacho que antes do asfalto era<br />

canalizado através de tubos. Com as obras, a prefeitura moveu os<br />

tubos e não se sabe porque cargas d'água até agora não os cobriu<br />

E foi aí que caiu o fusca com chapa Fl-0970 na noite do dia 14. -<br />

Na ação que está movendo contra a prefeitura Ilário já tem c<br />

testemunho de vários mor-adores que presenciaram o acidente e<br />

declararam não haver até a época nenhuma sinalização para os tia<br />

£.euntes que não conhecem o terreno. Entre as testemunhas estãc<br />

Pedro Paulo Fabr (cio de Moarais, José Alves Joaquim Maciel, Da<br />

vino Silva, Abel Silva, Agenor Ribeiro e José Pedro Almeida. Con<br />

forme os moradores vizinhos ao local do acidente 1 lár to foi o ter<br />

cerro a se acidentar com o buraco. Um dos moradores que assis<br />

tiu o acidente disse que várias vezes teve que sair correndo pai<br />

acudir alguém que caía de carro no buraco.<br />

A ação de Ilário contra o coronel interventor e toda su<br />

ang',5e Tor vitoriosa, irá limpar a alma dos iguaçuenses vítimas dc<br />

desgoverno da ditadura municipal, patrocinada pelo general Fi<br />

gueiiedo e o partido do amém, ou melhor PDS.<br />

-.<br />

HOSKEN RECEBE COMITÊ<br />

A prisão arbitrária de Juvêncio<br />

Mazzarollo tem sido motivo<br />

de notas e menções de protesto<br />

em todo o país e no exterior. No<br />

dia 25 de janeiro foi entregue<br />

um abaixo-assinado ao governador<br />

Osken de Novaes. No documento<br />

constavam as. assinaturas<br />

dos deputados federais e estaduais<br />

recentemente eleitos pelo<br />

PMDB, além das assinaturas do<br />

senador Alvaro Dias, e prefeitos.<br />

O abaixo-assinado foi entregue<br />

pela jornalista Télia Negrão, representando<br />

o Comitê Pró-Liber:<br />

tacão de Juvéncio Mazzarollo.<br />

Osken de Novaes afirmou na<br />

ocasião estar muito sensibilizado<br />

pela situação em que se encontra<br />

o diretor deste semanário e prometeu<br />

tomar providências para<br />

uma imediata transferência.<br />

No dia da diplomação dos<br />

deputados foi colocada uma faixa<br />

pedindo liberdade para Juvêncio.<br />

Durante o seminário dos<br />

prefeitos recentemente eleitos<br />

pelo PMDB uma faixa foi estendida<br />

em solidariedade a Juvêncio.<br />

Por Outro lado as ruas de<br />

Curitiba estão pichadas com frases<br />

de protesto contra a condenação<br />

e pedindo a revogação da<br />

Lei de Segurança Nacional.<br />

Em sua prisão e confinamento<br />

em Piraquara Juvêncio<br />

continua recebendo visitas de<br />

parlamentares, autoridades eclesiásticas<br />

e lideranças do movimento<br />

popular.<br />

"A escola Barão do Rio<br />

3ranco está sendo engolida pouco<br />

a pouco pela Facisa. Se nada<br />

for feito ela irá desaparecer com<br />

o tempo". Quem faz esta denúncia<br />

é Florencio Morales, presidente<br />

da Associação de Pais e<br />

Mestres da Escola e da Associação<br />

de Moradores da Vila Santa<br />

Maria.<br />

Este dramático apêlo de<br />

Florêncio é apoiado pelo diretor<br />

da escola, Abi'lio Santos. Com a<br />

transferência da Facisa para as<br />

instalações da Escola Barão do<br />

Rio Branco depois de ter funcionado<br />

durante anos na Par igot de<br />

Souza, os alunos e professores<br />

têm sido vítimas de um contrato<br />

totalmente inconcebível entre<br />

a Funefi e Secretaria de Educação.<br />

Só para se ter uma idéia de<br />

como andam as coisas por lá, a<br />

Barão do Rio Branco sempre se<br />

orgulhou de ser a escola de melhores<br />

instalações em Foz do<br />

lguaçu. Possui biblioteca, salão<br />

de reunião, sala da APM, sala de<br />

datilografia, e sala de trabalhos<br />

manuais com urna mini oficina.<br />

Os pais dos alunos compraram<br />

32 ventiladores para dar maior<br />

conforto a escola e eles mesmos<br />

compraram e instalaram as cortinas<br />

nas salas de aula.<br />

Depois que a Facisa foi<br />

transferida para a escola, ela tomou<br />

praticamente conta de tudo.<br />

Usa todas as instalações e as<br />

fecha quando terminam as aulas,<br />

para que os alunos do primário<br />

não tenham acesso durante<br />

o dia. E assim os alunos da Barão<br />

do Rio Branco estão sendo<br />

prejudicados com a sua bibliotece<br />

e salas, de datilografia e<br />

trabalhos manuais fechadas.<br />

'Isto é um absurdo. A secre-<br />

Em sua recente estada no<br />

Rio de Janeiro, Aluizio Palmar<br />

esteve em contato com jornalistas,<br />

artistas, parlamentares e<br />

futuros governantes, informando<br />

e fazendo um balanço da<br />

atual situação de Mazzarollo. O<br />

Sindicato dos Jornalistas do<br />

Rio de Janeiro se colocou à disposição<br />

para atuar pela libertação<br />

de Juvéncio. "<strong>Nosso</strong> compromisso<br />

prioritário é com a liberdade<br />

de informar e opinar.<br />

Por isso estamos solidários com<br />

Mazzarollo'', disse Carlos Alberto<br />

Oliveira, presidente do Sindicato<br />

e suplente de deputado<br />

pelo PDT.<br />

No mês de outubro oSindicato<br />

dos Jornalistas do Rio de<br />

Janeiro lançou duas notas-oficiais<br />

repudiando a conderracão e<br />

exigindo a imediata libertação<br />

do diretor deste semanário. Deputados<br />

das bancadas do PDT e<br />

PT, tanto na Câmara Federal como<br />

Assembléia Legislativa do<br />

Rio, manifestaram sua solidariedade<br />

e se prontificaram a colocar<br />

o problema assim que começaram<br />

as sessões. O senador Saturnino<br />

Braga, eleito recentemente<br />

Coordenador Nacional do<br />

PDT, se comprometeu a fazer<br />

uma visita a Juvêncio ainda este<br />

més.<br />

No meio intelectual e artístico<br />

do Rio de Janeiro e São<br />

Paulo a condenação de Juvêncio<br />

teve grande repercussão. As atri-<br />

ESCOLA ENGOLIDA<br />

tarja de educação empresta<br />

o prédio da escola para a faculdade<br />

e os alunos não podem<br />

frequentar suas instalações. Até<br />

a sala da APM eles também fechada.<br />

Usam os ventiladores que<br />

nós compramos e as cortinas que<br />

instalamos", protesta ainda FIorêncio.<br />

A situação é verdadeiramente<br />

escandalosa. Houve uma inversão,<br />

onde uma fundação particular<br />

que cobra mensabilidade de<br />

seus alunos como é o caso da Faculdade<br />

usa um prédio público e<br />

ainda cerceia as atividades da escola<br />

pública e universal.<br />

Continuando a situação<br />

como está, uma velha reivindicação<br />

dos moradores, que é usar<br />

o prédio da escola para cursos<br />

noturnos, de nível colegial, está<br />

sendo boicotada.<br />

Só para se ter uma idéia está<br />

havendo uma meteórica evasão<br />

escolar na escola da avenida Paraná.<br />

O gráfico abaixo dispensa<br />

qualquer comentário.<br />

81 ......1 .500 alunos<br />

• ykr;<br />

COMUNICADO<br />

zes ftala Nandi (RJ) e Ruth Escobar<br />

(SP), se prontificarem a<br />

encaminhar um expressivo abaixo-assinado<br />

que será enviado para<br />

a imprensa, Ministério da Justiça<br />

e autoridades do Paraná.<br />

Ruth Escobar irá visitar Juvêncio<br />

ainda este mês.<br />

Em Alagoas os deputados<br />

Renan Galleiros (federal) e<br />

Eduardo Bonfin (estadual e na<br />

Bahia o deputado federal Haroldo<br />

Lima encabeçaram abaixo-assinado<br />

protestando contra a prisão<br />

arbitrária de Juvêncio e exigindo<br />

a sua libertação.<br />

Esteve também em pauta o<br />

problema no II Encontro Ecumênico<br />

de Comissões de Direitos<br />

Humanos, realizado em São Paulo,<br />

com a presença de Leonardo<br />

Boff, Dom Paulo Evaristo Arns,<br />

Dom Adrano Hipólito, Dom<br />

Cândido Padim, Dom Luciano<br />

Mendes, dos advogados Bernardo<br />

Cabral (presidente da OAB) e<br />

Alano Pena entre outros.<br />

Todas estas manifestações<br />

juntamente com os protestos de<br />

entidades internacionais (algumas<br />

já publicadas neste jornal),<br />

sindicatos, associações de moradores,<br />

comunidades, políticos,<br />

bispos, padres e freiras, demons<br />

tram que a sociedade brasdeir,<br />

está inconformada com a vigência<br />

da Lei de Segurança Nacion<br />

e que deseja o pleno vigor das liberdades<br />

políticas no país.<br />

82 ---------700 alunos<br />

Para este ano há uma previsão<br />

de somente 400 matrículas.<br />

Intensionado ou não está<br />

havendo uma liquidação da escola<br />

pública e é preciso que as autoridades<br />

tomem providências. O<br />

deputado Sergio Spada já se<br />

comprometeu a investigar o que<br />

está acontecendo e levar o caso<br />

ao poder executivo ass'n<br />

José Richa assumir o gc<br />

' preciso solucionar o pron.<br />

ma de uma forma que tanto a<br />

Facisa como a Escola Barão do<br />

Rio não sejam prejudicadas".<br />

adiantou Spada.<br />

Enquanto isto o presidente<br />

da APM, busca por todos os<br />

meios sensibilizar as autoridades<br />

para a tragédia vivida pelos professores<br />

alunos e pais que tanto<br />

sonharam e fizeram, para que<br />

sua escola atendesse os estudantes<br />

como deve ser. "Salvemos a<br />

Escola Barão do Rio Branco antes<br />

que ela acabe", apela patéticamente<br />

Florencio Morales.<br />

Comunica que está atendendo em novas insta-<br />

lações, sita a Avenida JK no. 1944, telefone<br />

73-1422 no horário das 8 ás 1 1h30min de 13:30<br />

à 18 horas, sendo que o setor de veículos usados<br />

atende o público até as 19 horas.


o<br />

.1.<br />

o<br />

4<br />

o<br />

U.<br />

CÉU AZUL<br />

• JOÃO<br />

BETTO<br />

ASSUME<br />

COM<br />

DÍVIDA<br />

MILIONÁRIA<br />

Consciente que os próximos dois anos serão difíceis Jo go Betto<br />

afirma que Céu Azul dará a volta por cima.<br />

VERA CRUZ DO OESTE<br />

THOMAZINHO A PLENO VAPOR<br />

IN<br />

-<br />

:<br />

%;J'Ç 4 S'ií<br />

Conclamando o povo para cerrar fileiras em torno do<br />

ideal comum de trabalhar por Vera Cruz, Thomazinho<br />

encerrou o seu discurso de posse.<br />

4 , - -H<br />

O primeiro prefeito de Vera novo prefeito, de forma voluntá- e Vera Cruz ainda na semana<br />

Cruz do Oeste, Nelson Thoma- ria, ou seja sem nenhuma remu- passada foi a transferência dos<br />

zinho, tomou posse no Clube 28 neração, está planejando e práti- imprescindíveis para a nova prede<br />

Dezembro numa solenidade camente governando Vera Cruz feitura. No dia dois grande quanacompanhada<br />

por grande quanti- do Oeste.<br />

tidade de servidores com carteidade<br />

de convidados, amigos e<br />

Usando móveis emprestados ra profissional na mo se aprecorreligionários.<br />

pelo clube social local, Thoma- sentaram desde as primeiras ho-<br />

Vera Cruz do Oeste conquis- zinho e equipe fez um completo ras para que os assessores de<br />

tou a emancipação depois de um levantamento do novo municí- Thomazinho encaminhem a<br />

amplo movimento dirigido por pio, seu "staff" antes mesmo da transferência.<br />

suas lideranças mais expressivas, posse já tinha terminado de fazer Agora resta-ao novo prefeito<br />

Em menos de dez anos este novo um completo plano de trabalho e e Câmara de vereadores começar<br />

TIBA: O primeiro da esquerda para a direita deixou o município<br />

endividado.<br />

Com o peso de uma divida feito jovem e cheio de idéias está<br />

de 200 milhões de cruzeiros e no retorno do 1CM arrecadado<br />

sete milhões do 1CM penhorado da Oleolar que começará a vir<br />

durante dois anos, João Canfri- dentro de dois anos.<br />

des Betto (PMDB) assumiu a pre- Foram empossados também<br />

feitura de Céu Azul,<br />

os nove vereadores: Adolfo Sol-<br />

Mas estes não são todos os tier (PMDB), Wilson Danini<br />

problemas de Céu Azul. Com a (PMDB), ElÓi Pinheiro (PMDB).<br />

mancipação de Vera Cruz do Altamiro Albino (PMDB), Sírio<br />

Oeste houve uma queda muito Bernardo de Caril (PMDB), Segrande<br />

na arrecadação munici- verino Romani (PDS, Ricien<br />

pai<br />

Molin (PDS), Idevir Giordani<br />

Ponderado e mostrando-se (PDS) e João Batista Lima<br />

bastante seguro de si', João Bet- (PDS).<br />

to entretanto tem bastante con- A solenidade de posse foi<br />

fiança no futuro do município. feita no cinema com a presen-<br />

"Os primeiros dois anos serão ça de grande público. Depois da<br />

difíceis para todos. Mas acre- posse dos vereadores e Mesa Didito<br />

que pelo menos poderei nes- retora que ficou composto em<br />

te início de mandato moralizar sua totalidade Delo PMDB, sendo<br />

1 a administração pública e isto é que 2 presidéncia ficou com<br />

fundamental aqui. Depois não Ëloy Genésio Pinheiro, a vice<br />

tenho dúvida que vamos deslan- com Altamiro Albino, a secretachar<br />

apesar da época difícil que ria com Wilson Danini e a segunestanx)s<br />

atravessando", declarou da secretaria com Sírio de Caiu.<br />

o novo prefeito.<br />

Acompanhado pelos vereadores<br />

mais votados do PMDB e<br />

De tato as perspectivas não<br />

PDS, João Confrides Betto ten-<br />

são de todo ruins. O desmembrado<br />

ao lado sua esposa Margarimento<br />

não resta dúvida que pre-<br />

da Betto, tomou posse oficialjudicou<br />

em muito Céu Azul, mas<br />

mente .dos destinos de Céu Azul<br />

na verdade havia um desequii'-<br />

durante seu mandato conferido<br />

brio muito grande entre Vera<br />

pelo povo.<br />

Cruz num surto de progresso im-<br />

Em seu discurso de posse o<br />

pres.ionante e Céu Azul definovo<br />

prefeito falou das dificul-<br />

nhando numa grave crise econôdades<br />

por que passa o munici'mica.<br />

Do antigo Distrito só restou<br />

150 funcionários que João pio e apelou ao povo para uni-<br />

Betto pretende indenizai. Estes - dos buscarem soluções para os<br />

servidores moram em Vera Cruz e problemas de Céu Azul.<br />

As 19 horas foi rezada uma<br />

trabalhavam ali' até dezembro do<br />

missa de Ação de Graças quando<br />

ano passado. Muitos deles serão<br />

frei Arcelino em sua palestra de-<br />

absorvidos pelo novo prefeito<br />

sejou uma feliz administração<br />

de Vera Cruz.<br />

aos novos mandatários de Céu<br />

município teve um grande desen- planejamento das necessidades a administrar o município com<br />

volvimento gerado pela alta ren- imediatas, os dois milhões liberados até a<br />

tabilidade da produção agrícola Entre os muitos problemas já posse de José Richa. Depois é<br />

começou então a ser aplicado no encontrados por esta primeira planejar em cima da previsão orcomércio<br />

e ramos de serviços.Ve- administração está a completa çamentária de 130 milhões de<br />

ra Cruz passa então a ser uma falta de carência em termos de cruzeiros.<br />

progressista cidade com vida maquinários e veículos para acio- Ainda no dia primeiro tomou<br />

econômica própria e indepen- nar a prefeitura. O ex-prefeito de posse a nova Mesa Diretora da<br />

dente de Céu Azul, sede do mu- Céu Azul assim que soube do re- Câmara Municipal composta por:<br />

nicípio. E por aí começa as arti- sultado da eleição retirou todas Antonio Batista Braga (PMDB) -<br />

culaçt5es para a emancipação. as máquinas para a sede. Mas o presidente<br />

E a vontade de governar e fa- maior dos problemas a curto pra- Nelson Paroschi(PMDB) - vicezer<br />

coisas é tão grande que mes- zo foi quanto aos funcionários presidente<br />

mo antes de tomar posse Thoma- da prefeitura de Céu Azul que Gelson Domingos Dapieve (PMzinho<br />

o seu "staff" instalou a estavam prestando serviço em DB) - secretário<br />

nova prefeitura mesmo precária- Vera Cruz do Oeste.<br />

Maria Alice Resende Villas Boas<br />

mente na Casa de Cultura. Desde A solução encontrada entre Delatorre - segunda secretária.<br />

janeiro uma equipe dirigida pelo os novos prefeitos de Céu Azul<br />

foda a esperança deste pre- Azul.<br />

Thomazinho e assessores antes da posse já trabalhavam de forma voluntária.


DA EMANCIPAÇÃO À ELEIÇÃO DE LENIR SPADA<br />

Foi numa reunião realizada no final de setembro<br />

de 81, com a participação de 41 pessoas<br />

que começou a tomar corpo o projeto de emancipação<br />

de Santa Terezinha.<br />

As primeiras iniciativas tomadas em função<br />

da emancipação datam de alguns anos atrás,<br />

quando inclusive a população fez um abaixo-assinado.<br />

Esta tentativa acabou não dando em<br />

nada, pois não foi canalizada convenientemente.<br />

Nesta reunião do dia 26 de setembro foi<br />

formada uma comissão para encaminhar as<br />

questões relacionadas à emancipação do então<br />

distrito de Foz do Iguaçu. Foram feitos estudos<br />

pela Farnepar e em ri'timo acelarado houve um<br />

plebiscito e Santa Terezinha surgiu pela vontade<br />

popular como município.<br />

Com a eleição em 15 de novembro concorreram<br />

para prefeito pelo PMDB Lenir dos Reis<br />

Spada e Lenízio Magagnin na sublegenda. Pelo<br />

PDS concorreu Edvar Savjo e Sebastião da Silva<br />

pela sublegenda. Lenir se elegeu com 2.005<br />

votos depois de uma campanha bastante concorrida.<br />

A morte de Natalino Spada, num acidente<br />

de trânsito dias antes das eleições. elevou com<br />

que Lenir assumisse o lugar do seu esposo,que<br />

já era tido como virtualmente eleito. Uma reunião<br />

do Diretório local do PMDB decidiu que<br />

o seu lugar seria ocupado pela viúva.<br />

Para a Câmara de Vereadores foram eleitos<br />

pelo PMDB, Arnaldo ('amargo de Freitas, Valdir<br />

Salvan, Eugênio Naridi, Sebastião Lizímaco<br />

Eleidger e Oscar Von Muhler. O PDS elegeu<br />

Olívio Buzanelo, Verino Nandi, Claudio Pedro<br />

e Olivio Rendo.<br />

Mesmo tendo maioria na Câmara, Lenir<br />

enfrentará sérias dificuldades neste mandato.<br />

Neste momento há um desaquecimento da economia<br />

na região e em particular em Santa Terezinha,<br />

fruto da crise nacional e fim das obras<br />

de liaipu. Mas os maiores problemas serão os de<br />

falta de verbas para os primeiros passos do novo<br />

municpio. O governo estadual concedeu uma<br />

verba de dois milhões que deverão ser aplicadas<br />

na instalação da administração.<br />

Num contato mantido entre a prefeita de<br />

Santa Terezinha, vereadores e deputado Sergio<br />

Spada com o coronel Cunha Vianna, prefeito<br />

nomeado de Foz do Iguaçu, foram feitos alguns<br />

acertos quanto a transferência para o novo municl'pio<br />

de maquinários e analisada a situação<br />

do quadro de funcionários. Nesta ocasião o coronel<br />

comunicou que somente uma ou duas máquinas<br />

já velhas ficariam com o município recém<br />

criado. Quanto ao quadro funcional não<br />

houve acerto, pois Cunha Vianna propôs que<br />

a nova administração de Santa Terezinha absorvesse<br />

os funcionários con tratos pela prefeitua<br />

Vz^<br />

Lenir Spada e Airton Vianna ao tomar posse.<br />

de Foz. Lenir, seus assessores e vereadores não fim de saber como ficará a situação de cada um nários, mas não deixa de lado a jssíbiidade de<br />

aceitaram a proposta, e já estão avisando aos deles. Por outro lado a prefeita de Santa Terezi- proveitar alguns dependentes da prefeitura de<br />

funcionários para procurar o prefeito de Foz a nha pretende contratar diretamente os funcio- 1-oz do Iguaçu.<br />

OS IMPASSES DO NOVO MUNICÍPIO 40<br />

Santa Terezinha, antes conhecida por Criciúma,<br />

foi formada a partir da industrialização<br />

da madeira. Era ali que estavam as grandes serrarias<br />

de Foz do Iguaçu, que foram viáveis enquanto<br />

havia pinheiro na região. Em seguida<br />

passou a exploração de outros tipos de madeira<br />

não tendo a mesma rentabilidade. No inicio<br />

do ciclo da soja as grandes madeireiras começaram<br />

a desativar suas máquinas. Terminou<br />

a delapidação, ficando as grandes fortunas que<br />

foram canalizadas para a cultura extensiva da<br />

soja e para o comércio. Mas o processo de cultivo<br />

da soja deu origem a graves problemas sociais,<br />

pois seu cultivo exige grandes extensões<br />

de terra e mecanização. A consequência foi a<br />

RELOJOARIA SE1KO O<br />

Saudamos a posse da prefeita<br />

Lenir dos Reis Spada e<br />

vereadores augurando uma<br />

administração que venha ao<br />

encontro dos ànseios do povo<br />

de Santa Terezinha.<br />

HOSPITAL<br />

VERA CRUZ<br />

de santa<br />

oo<br />

O 'entO de<br />

SaUd<br />

POVO tT5O<br />

de ltaP'- nsdade<br />

reltflhta nossa<br />

ubd0 0 da no<br />

sta1a<br />

ente de Unit dos e$ da Cti<br />

dos vetea<br />

a Posse píetaorn<br />

cargo a estão<br />

cipal s a todos unia 9<br />

mata<br />

dores.De SC Im<br />

ptogçe55ta<br />

20<br />

HOSPITAL VERA CRUZ<br />

DOUTOR NELSON MENDES<br />

FARMÁCIA<br />

CONDOR<br />

De mãos dadas com a nossa<br />

comunidade rejubilamo-nos na<br />

oportunidade em que Lenir dos<br />

Reis Spada toma posse como<br />

prefeita de Santa Terezinha de<br />

Itaipu. Desejamos a ela e aos vereadores<br />

uma gestão profícua<br />

que venha ao encontro dos interesses<br />

do povo de nosso munic<br />

i'pio.<br />

Dr. Sebastião Lizimaco Heidgger<br />

Avenida lo. de Maio, 278<br />

Fone 41-1292<br />

Sinta Terezinha - Pr.<br />

'expulsão branca" de peões e øarceiros e a liquidação<br />

das pequenas chácaras. A Contrapartida<br />

foi o esvaziamento do então distrito de Foz<br />

do lguaçu, que só vem a ter um novo impulso<br />

em termos de população com a construção da<br />

Hidrelétrica de ltaiDu.<br />

A sede do distrito passa a ser uma cidade<br />

dormitório e neste surto de crescimento aparecem<br />

loteamentos e a construção de casas para<br />

aluguel. A cidade de Foz já não atendia as necessidadesde<br />

moradia da massa de pessoas que<br />

saiam do campo e vilas cm busca de trabalho<br />

no canteiro de obras.<br />

Hoje Santa Terezinhajá possui condições<br />

REPRESENTADO<br />

POR SEU DIRETOR,<br />

RENA TO MONTEMEZZO,<br />

SAÚDA A PREFEITA<br />

CEREAIS<br />

ÁiF MONTEMEZZO<br />

COMPRAEVENDA<br />

DE CEREAIS<br />

SANTA<br />

LENIR SPADA,/<br />

DESEJANDO VOTOS DE<br />

FELICIDADE EM TODA TEREZINHA - PR<br />

A SUA GESTÃO<br />

VALDIR<br />

SALVAN<br />

de ter autonomia econômica. O pita1 gerado<br />

pela agricultura na medida que e aplicado no<br />

comércio e serviços movimenta a economia local.<br />

O novo município tem todas as condições<br />

de superar o atual impasse de desaquecimento<br />

da economia. No capo administrativo há uma<br />

grande esperança desta vez. O di s trito que sempre<br />

esteve abandonado pela prefeitura de Foz e<br />

entregue a funcionários de segundo escalão terá,<br />

desta vez, uma administração eleita pelo povo<br />

e identificada com a vontade popular. Os recursos<br />

do governo estadual serão aplicados em<br />

obras de infraestrutura básica como primeira<br />

medida para dotar a população de melhores<br />

condições de vida.<br />

CEREAIS<br />

MONTEMEZZO.,<br />

A posse da senhora Lenir dos Reis Spada inaugura<br />

um novo ciclo de progresso e esperança para o povo<br />

de Santa Terezinha. E o começo de uma longa caminhada<br />

que o povo e governo decidiram livremente<br />

através do voto fazer junto.<br />

Aproveito a oportunidade para saudar a população<br />

de Santa Terezinha e convidar a todos indistintamente<br />

a sornar esforços pelo bem de nosso município.


LENIR E VEREADORES<br />

TOMAM POSSE<br />

Cercada por um oceano<br />

de arbítrio formado pelas chamadas<br />

"áreas de segurança nacional",<br />

Santa Terezinha de<br />

Itaipu é uma ilha dominada<br />

pela democracia. Ali o povo<br />

elegeu o seu principal mandatário<br />

que tomou posse juntamente<br />

com os nove vereadores<br />

as 14 horas do dia primeiro.<br />

A solenidade foi na sala<br />

de palestra do Centro de Formação<br />

de Santa Terezinha e<br />

teve uma grande concorrência<br />

de público. Lauro Fabrício de<br />

Mello,jui'z da 147a. Zona Eleiforal<br />

presidiu o inicio dos trabalhos<br />

e convidou para a mesa<br />

diversas personalidades presentes<br />

Após dar posse aos vereadores<br />

o Juiz Eleitoral convidou<br />

para presidir os trabalhos<br />

o mais velho entre os nove.<br />

Olívio Bento a presidência e<br />

convidou Sebastião Lesímaco<br />

para secretariar<br />

Estava começando a primeira legislatura<br />

do novo município e seu primeiro ato foi o de<br />

eleger a messa diretora. Depois do intervalo de<br />

cinco minutos para a composiç5o da chapa, foram<br />

distribuídas cédulas e envelopes rubricados<br />

pelo Presidente. A medida em que eram<br />

ehamados os vereadores depois de passar pela<br />

cahir,c indevassável iam depositando seus votos<br />

urna,<br />

Terminada a votação foram chamados Olí -<br />

vio Buzanelio e Valdir Salvan para o escrutínio<br />

dos votos. O resultado foi: Presidente - Arnaldo<br />

Camargo de Freitas (PMDB); Vice-presidente<br />

Oscar Von Muhler (PMDB); lo. Secretário -Sebastião<br />

Lizímaco Heidger (PMDB): e, 2o. Secretário<br />

- Israel Verino Nandi (PDS).<br />

Valdir Salvan foi escolhido como líder da<br />

bancada do PMDB.<br />

Em seguida Arnaldo de Freitas já como<br />

peesidente da Câmara de vereadores de Santa<br />

Terezinha de Itaipu deu posse a Lenir dos Reis<br />

Spada e Airton Vianna, prefeita e vice-prefeito<br />

respectivamente.<br />

Antes de encerrar a reunião Arnaldo de<br />

Freitas convocou os vereadores para uma reunião<br />

preliminar no dia seguinte. Estavam terminando<br />

os trabalhos com todos os presentes<br />

aplaudindo Lenir SpaLla e vereadores.<br />

Resta agora uma grande esperança depositada<br />

nos condutores dos destinos de Santa Terezinha<br />

que irão iniciar seus trabalhos em condi-<br />

Saudamos a posse da prefeita<br />

Lenii dos Reis Spada<br />

e vereadores, desejando<br />

desde já urna<br />

feliz gestão que venha<br />

ao encontro dos anseios<br />

do povo de nosso município.<br />

Lenir e Arnaldo, prefeita e presidente da Câmara uma<br />

verdadeira renovação de valôres.<br />

çes precaríssimas. O Executivo já se instalou<br />

no deficiente prédio da Sub-Prefeitura e o Legislativo<br />

no galpão onde funcionava a discoteca.<br />

E assim começam os pioneiros neste enclave democrático<br />

do oeste paranaense.<br />

Arnaldo de Freitas e Sebastio Les(maco<br />

assumindo os trabalhos de uma Câmara<br />

de vereadores autênticamente oposicionista.<br />

SUPERMERCADO<br />

VERA<br />

Sabemos o quanto o povo de Santa Terezinha tem<br />

trabalhado, tem lutado, tem se sacrificado para o engradecimento<br />

deste município. Agora no instante em que a<br />

prefeita Lenir dos Reis Spada juntamente com os vereadores<br />

assumem os destinos de Santa Terezinha de Itaipu,<br />

fazemos votos de uma boa administração.<br />

HOSPITAL<br />

E MATERNIDADE<br />

IGUAÇU<br />

NOVOS PREFEITOS<br />

NO OESTE<br />

PALOTINA: UNIÃO<br />

PELO PROGRESSO<br />

Quinto de Lazzari é o<br />

novo prefeito de Palotina.<br />

Ele candidatou-se pelo PM-<br />

DB e apeou da Prefeitura<br />

Aloísio Valérius (PDS),<br />

prefeito antipopular que<br />

teve uma derrota vergonhosa.<br />

De Lazzari promete,<br />

em sua gestão, consegu a<br />

,-1.-. . .4 ,,_'. fl ..._, I<br />

,_uniu<br />

Li Li C tLii,) Li a Ci 1 Li 1 Li Li<br />

progresso de Palotina. ' t<br />

TOLEDO: EXCELENTE<br />

ADMINISTRAÇÃO<br />

- -<br />

A foto registra o momento<br />

em que Arrioldo<br />

cargo a Albino Corazza<br />

' . . Neto (PMDB), eleito nas<br />

•. -- i ultimas eleições com uma<br />

- votação surpreendente. Os<br />

comentários que existem<br />

nos meios políticos dão<br />

conta de que Corazza fará<br />

uma das melhores administrações<br />

do Paraná.<br />

FORMOSA<br />

ADMINISTRAÇAO<br />

ABERTA<br />

no período de 1962/66,<br />

no município de Alto Paraná.<br />

O novo prefeito de<br />

Formosa do Oeste é Ney<br />

Camargo Machado, eleito<br />

pelo PMDB com expressiva<br />

votação. Ele é mineiro<br />

de Andradas, nascido em<br />

-15 de julho de 1.934.<br />

Foi serventuário da<br />

-.<br />

Justiça<br />

e titular do Cartório do<br />

Registro Civil e Títulos e<br />

Documentos. Teve experiéricia<br />

no Legislativo, participando<br />

como vereador<br />

Ney Machado pretende<br />

olhar com todo o carinho<br />

para a industrialização<br />

a fim de oferecer emprego<br />

aos inúmeros desemprega-<br />

dos que perambulam pela<br />

cidade. 'Estaremos empenhados,<br />

também, no campo<br />

da saúde e educação,<br />

unindo nossas forças numa<br />

administração aberta, onde<br />

o povo possa participar",<br />

declarou à nossa reportagem.<br />

- -<br />

, .- •' -"-;'<br />

- ' .-<br />

-..;<br />

. - ,. ' - . ..-s-n•<br />

.:•-,<br />

-<br />

:<br />

CAFELÂNDIA: VENCER nados José Richa.<br />

-r<br />

OS PROBLEMAS<br />

Município recém criado,<br />

Cafelândia do Oeste<br />

tem uma série de problemas<br />

a serem superados, ta-<br />

refa árdua que o prefeito<br />

eleito, Agenor Pasqualli<br />

deverá enfrentar. Apesar<br />

de todas as dificuldades<br />

Pasqualli acredita no futu-<br />

Agenor Pasqua lii e natural<br />

de Criciúma (SC), ca-<br />

sado com d. Neusa, e pai<br />

de 3 filhos. Ele e agricultor<br />

e reside em Cafelandia<br />

há 24 anos, razão pela qual<br />

e profundo conhecedor<br />

dos problemas daquele<br />

municipio<br />

A eleição em Cafelâ<br />

1<br />

___________<br />

ro e espera vencer todas as<br />

dificuldades com a ajuda<br />

de todos os munícipes,par<br />

- lamentares, representantes<br />

da região e, principalmente,<br />

com o apoio do goverdia<br />

foi muito disputada.<br />

Pasquali venceu seu colega<br />

de chapa Arquimedes Fa<br />

gundes Cordeiro, por uma<br />

diferença de apenas 18 votos.<br />

tui. trabalhar com aefeti-<br />

CORBÉBLIA: vã participação da comuni-<br />

INDUSTRIALIZAÇÃO dad, através das diretorias -<br />

-de igrejas, associações de<br />

O comando dos desti- pais e professores, sindicanos<br />

do município<br />

tos, associações, etc., onde -•<br />

bélia estará, nos próximos<br />

obterá sugestões para sua<br />

6 anos, sob a responsabiliadministracão.<br />

Pretende<br />

dadedelcielsori José Tren<br />

também, conseguir recur-<br />

sos junto ao governador<br />

Eleito com 4.574 vo- José Bicha para fixar o hotos,<br />

conseguindo ultrapas mem na cidade, através da<br />

sar todos os candidatos do implantação de um distrito<br />

PDS e mais os companhei- industrial, recuperando,<br />

ros do próprio partido, desta maneira, recursos<br />

Trentin pretende dar con- que a administração Turra<br />

tinuidade na administração não conseguiu visto que o<br />

iniciada por Laudemir Tur- Governo do Estado não lira.<br />

berava verba para prefeitos -<br />

Os objetivos de Tren- do PMDB.<br />

.


Considerado o melhor conjunto de Foz<br />

do Iguaçu no ano de 82, os CALOUROS DO<br />

AR continuam marcando pontos em sua brilhante<br />

carreira. E o quarteto promete um<br />

grande desempenho animando os bailes de<br />

carnaval do CTG Gaita Velha, do Jardim das<br />

Flores, nos dias 12, 13, 14e 15,<br />

A beleza da foteé Isabel Cristina Pinzan que<br />

vai i Curitiba fazer o - terceirão'.<br />

':'i \' •:\<br />

O empresário Aruro Sam.aniego aniversaria<br />

no próximo sábado. Os parabéns da coluna.<br />

Recordando o -a naval do Gresfi de 82. Este<br />

ano promete ser ainda melhor.<br />

0 4k1<br />

• O acontecimento da semana<br />

ficou por conta dos políticos que tiveram,<br />

no dia lo. transmissões de cargo.<br />

Aqui em Foz do Iguaçu, como<br />

ainda é "área de segurança nacional'<br />

o prefeito não é eleito pelo povo. Os<br />

novos vereadores tomaram posse e<br />

prometem mover uma campanha con<br />

tra a nomeaçSo de prefeitos.<br />

• E o Carnaval está ai': No sába.<br />

do passado o Oeste Paraná Clube deu<br />

o primeiro grito, lotando os salões e<br />

elegendo a sua rainha, cujo tI'tulo fi.<br />

cou com Maria Amélia substituindo<br />

a Mamy, vencedora do Carnaval de<br />

rua do ano passado. Para este ano o<br />

entusiasmo do presidente, Ornar To.<br />

si, á muito grande quanto ao sucesso<br />

da rainha do OPC na dis puta pelo tItulo<br />

maior.<br />

90 conjunto que vai abrilhantar<br />

o Carnaval no Oeste Paraná Clube este<br />

ano á 'lvfusical Calipson' ' um pessoal<br />

que entende do metiá. O preço<br />

das meses para as 4 noites é 28 mil<br />

cruzeiros e o ingresso 4 3 milhas por<br />

noite. Domingo e terça-feira haverá<br />

matináe para divertir a garotada. Está<br />

formado e muito bem disposto a<br />

levantar boa colocaçio o bloco do<br />

Oeste que deverá fazer boa apresenta -<br />

ção no Carnaval de rua de 83.<br />

• O Gresfi, por sua vez, larga as<br />

4 noites e mais dois matinées com o<br />

conjunto "Charrua", famoso na região<br />

Oeste. A mesa para as 4 noites<br />

custa 20 mil para os sócios e 40 mil<br />

para os não associados. O show que o<br />

Gresfi deu no carnaval de rua do ano<br />

passado deverá se repetir este ano,<br />

pois 90 componentes já fazem parte.<br />

• E o 1-loresta t,!uoe<br />

como sempre, promete um carnaval<br />

da pesada - O conjunto "Ego Mecanóide'<br />

de Caxias do Sul, vai animar.<br />

os foliões durante as 4 noites e mais<br />

dois matinéés. As mesas para as 4<br />

noites custam 10 mil cruzeiros para<br />

sócios e 35 mil para não sócios, enquanto<br />

que o ingresso é 3 milhas para<br />

associados e 8 milhas para não associados.<br />

O Floresta está preparando<br />

uma surpresa para o Carnaval de<br />

rua deste ano. É só aguardar.<br />

• Para deixar todo mundo<br />

alegre, o Country Clube de Foz contratou<br />

a orquestra "Solivox" para<br />

animar o Carnaval. Os foliões podem<br />

começar às 11 horas e só parar as<br />

4 da manhã. 25 mil cruzeiros á o que<br />

você vai pagar por uma mesa durante<br />

as 4 noites, enquanto que o convite<br />

custa 10 mil cruzeiros.<br />

• Emerson Wagner e Bato<br />

Fernandes comandam os ensaios<br />

do bloco carnavalesco "Vai Quem<br />

Quer' o mais concorrido do Country<br />

Club.<br />

*Finalmente Foz do lguçu se<br />

viu livre do coronel João Guilherme<br />

da Costa Labre, que deixou o comando<br />

do 34o. BIMTZ, após uma série<br />

de atitudes antipopulares, especial<br />

mente contra o diretor deste jornal,<br />

Juvéncio Mazzarollo, que ainda se<br />

encontra encarcerado. O ten. cal.<br />

Eugénio Menescal Conde assumiu o<br />

comando do Batalhão e, pelas primeiras<br />

informações recebidas, consta<br />

tratar-se de "urna pessoa de bem,<br />

verdadeiro democrata'. E isso.<br />

• O jornalista José Maria<br />

Rebelo, diretor do "O Pasquim' é<br />

o representante de <strong>Nosso</strong> <strong>Tempo</strong> no<br />

Rio de Janeiro. Zé Maria foi o diretor<br />

do semanário "Binômio" que era<br />

editado em Belo Horizonte na década<br />

de 60. Com a quartelada de 64, o Sinômi<br />

foi fechado pelos trogloditas<br />

que assaltaram o poder e Zá Marra<br />

foi parar no exilio. NO Chile e França<br />

foi proprietário de uma livraria até<br />

que voltou ao Brasil com a anistia.<br />

• Este nanico alternativo já<br />

está circulando de forma permanente<br />

em Curitiba. Agora os curitibanos<br />

poderão ler um jornal independente<br />

popular e democrático. E só buscar<br />

na banca doPaulo França, próximo<br />

ao Café da Boca Maldita.<br />

•A partir dessa ediçâo estaremos<br />

circulando em 19 munic,bios<br />

do Oeste do Paraná. Circulando<br />

mesmo. Nossa área de circulação aos<br />

poucos vai se ampliando, dentro<br />

de uma perspectiva de criar raízes e<br />

ser o vei/ulo de comunicação comprmetido<br />

com os interesses da população<br />

de nossa região.<br />

L/SOCIALCIALJCIALJSOCIAL/cIAL/SOcI<br />

A maneca Zélia foi renovar seu guarda-roupa<br />

nas Lojas Lílian e encontrou as últimas novidades<br />

vindas diretamente do Rio de Janeiro,<br />

Adriana Fugiwara completou 8 anos no último<br />

dia 30. Ela é filha do casal Nelson Salvador/Cleide<br />

Fugiwara. Nelson esteve, recentemente,<br />

visitando as lojas da Ter Boy no<br />

Mato Grosso e em São Paulo, comandarias<br />

pelo seu pai.<br />

"Flash" registrado no ano passado no Carnaval<br />

do floresta Clube. Dia 12 começa a folia<br />

novamente.<br />

O novo ponto de encontro da juventude<br />

iguaçuense é o Black Tie Drink's, comandado<br />

pelo nosso antigo Maurício. O Black é<br />

um excelente bar e restaurante que funciona<br />

na Avenida Brasil, lo. andar, ao lado do<br />

Banco Sul Brasileiro,<br />

Maria Amélia, rainha do Carnaval do Oeste!<br />

83 e Marny, rainha de 82, ladeadas por Ornar<br />

Tosi e esposa.<br />

O Oeste Pai.<br />

de Carnaval em Foi. Foi muito anunado.<br />

Recordando o Carnaval do Country Club<br />

que este ano promete ser dos melhores.<br />

ji<br />

Tenente coronel Eugênio Alves Menescal<br />

Conde (terceiro da esquerda para a direita)<br />

recepcionou os amigos para comemorar a<br />

festa de seu aniversário.


RONDON<br />

MARECHAL CANDIDO RONDON - AREA DE SEGURANÇA<br />

NACIONAL - INFELIZMENTE TUDO CONTINUA DA MESMA FORMA;<br />

Após o Paraná ter dito não ao PDS,-não a Nei Braga, não ao continuismo, sim a democracia,<br />

sim a liberdade, sim a esperança, assim não pensam os mandatários de Marechal<br />

Cândido Rondon, aqueles que adoram o poder, e dele não abrem mão, somente eles não<br />

entendem a realidade nova do Paraná.<br />

Pois Marechal Cândido Rondon, dentro da famigerada área de Segurança Nacional,<br />

onde sua população não tem segprança, o PMDB ganhou as eleições majoritárias, mas infelizmente<br />

ficou em minoria na Câmara de Vereadores (5 a 4). E, por ocasião da posse dos<br />

novos edis, constatou-se a triste realidade que os mandatários não aprenderam a grande lição<br />

dada pelo povo paranaense. Na formação da mesa diretora, nenhum cargo ficou com<br />

o PMDB, pois todas as votações eram 5 a 4, pois tristemente o regimento interno da Câmara<br />

de Vereadores, nada diz com respeito a proporção de cadeiras obtidas, pois se assim<br />

fosse teria o PMDB no mínimo direito a uma cadeira naquela casa.<br />

Usando da palavra os edis do PDS começaram pedindo que houvesse, na Câmara de<br />

Vereadores diálogo, o que diziam com a maior cara de pau do mundo, pois grande número<br />

de pessoas que estavam prestigiando aquela soenidade, acabavam de ver minutos antes<br />

a eleição da mesa. - Usando da palavra os edis do PMDB rechassaram esta perspectiva até<br />

que segundo eles,os edis do PDS, seus mandatários, aprendessem e sentissem a nova realidade<br />

do Paraná.<br />

Os vereadores do PMDB de Marechal Rondon são:<br />

Ariovaldo Luiz Bier<br />

Pedro Rauber<br />

limar Priesnitz<br />

Lidio Schneider<br />

Vereador Ariovaldo Luis Bier, um dos lideres de Rondon<br />

1pDRT4OD4<br />

IIA7JE .Of4<br />

*, '4<br />

Nagib<br />

Mohamad<br />

Taraba/ne<br />

e sua esposa,<br />

Mordie,<br />

de viagem<br />

marcada<br />

para o<br />

L i7ano<br />

...E VIVA<br />

O VERÃO o<br />

Jacvra Correa (Counr,,') Mônica Alves (Country)<br />

•1,<br />

JueIine Correa lCountry)<br />

Com a chegada do verâo começam as temporadas de<br />

praia, piscina e muito corpo bonito recebendo os raios<br />

do astro rei. Foz do Iguaçu no verso, com o calor<br />

ultrapassando os 40 graus, passa a ser um<br />

sufoco. A opção é a busca de piscinas e balneários. Ë a<br />

busca das águas e do sol. Curtir um sol em<br />

busca de um corpo bronzeado.<br />

<strong>Nosso</strong> repórter fotográfico ABEL FILHO também<br />

percorreu algumas piscinas e colheu os seguintes<br />

flagrantes. E a mulher iguaçuense curtindo o verâ'o, com<br />

elegância, charme e feitiço.<br />

E intençao nossa promover logo após o carnaval um<br />

concurso para escolher a Rainha da Piscina/63.<br />

Estamos aceitando sugestões. Na última página mais<br />

algumas fo tos das 'anteras"que freqüentam<br />

3Ç p/SCI!?)S (!fl C/tí<br />

Ii-<br />

z<br />

o -Jw<br />

0<br />

o<br />

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ff; .. .- .i ?44VW4tj<br />

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A -<br />

•<br />

•\WL ••N;<br />

1 _<br />

t• i _<br />

Déborah SoleyCrístina<br />

(Coutry Clube)<br />

!<br />

(Salvatti)<br />

\k rI j<br />

Mirian Soares (Salvatti)<br />

• 'rv-'n.-'<br />

lor 7///y;<br />

'/ k<br />

Alice Souza (Salvatti Hotel)<br />

2!!A<br />

Clube)Neusa F Prins r tv's (Pseina do Bosq;

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