PEDRAS NIA BOTINA - Nosso Tempo Digital
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CAI O NÚMERO DE<br />
TURISTAS<br />
ESTRANGEIROS<br />
NAS CATARATAS<br />
Durante o ano de 1982 entraram<br />
no Parque Nacional do<br />
Iguaçü a quantia de 722.538 turistas,<br />
contra 708.984 em 1981<br />
e 713.413 em 1980, apresentando,<br />
assim, um acréscimo na ordem<br />
de 19,11 por cento e 12,78<br />
por cento respectivamente.<br />
A informaço foi prestada<br />
pelo diretor do Parque do Iguaçu,<br />
Adilson Simão, que registrou<br />
também a entrada de veículos,<br />
perfazendo em 1982 um total de<br />
114.377, contra 118.043 em<br />
1981 e 12.833 em 1980, apresentando,<br />
assim, um decréscimo<br />
na ordem de 3.10 e 10,52 por<br />
cento, respectivamente.<br />
Quanto aos veículos, entraram<br />
no Parque Nacional em<br />
1982 114.377, sendo 90.540 automóveis,<br />
15.594 õnibus e 8.243<br />
entre motos, etc. Em 1981<br />
entraram 118.043 veículos cem<br />
Iu0 127.833, o que significa<br />
que a cada ano que passa dimi -<br />
nui o número de veículos que<br />
entram no Parque Nacional.<br />
A direção do Parque Nacional<br />
preparou também um quadro<br />
comparativo do flu.xo turístico<br />
dos últimos 3 anos. E este:<br />
1982:<br />
Brasil ............626.008<br />
América do Sul .......72.943<br />
América do Norte ......4.407<br />
América Central .........42<br />
Europa ................997<br />
Ásia ...............2.991<br />
Africa ................23<br />
Oceania ..............127<br />
1981:<br />
Brasil ............537.010<br />
América do Sul ......136.262<br />
América do Norte .......280<br />
América Central .......7.848<br />
1 n'pa ............20.109<br />
...........6638<br />
rica ...............224<br />
Oceania ...............1 3<br />
1ifl<br />
NOVO PONTO DE ENCONTRO DA CIDADE<br />
• LANCHES<br />
SOL<br />
HOTEL<br />
COMPLETO SERVIÇO<br />
DE RESTAURANTE<br />
A LA CARTE<br />
Avenida Brasil, 74' Fone 731341<br />
FOZ DO IGUAÇU<br />
1980:<br />
Brasil ............490,473<br />
América do Sul ......188.842<br />
América Central .........65<br />
América do Norte ......8.304<br />
Europa ............21.958<br />
Ásia ...............2.736<br />
África ................<br />
Oceania ..............<br />
Isso significa que o número<br />
de turistas que chegam do exterior<br />
para o Brasil tem diminuido<br />
assustadoramente. Tomando-se<br />
como base a Europa, veremos<br />
que em 1980 visitaram o ('arque<br />
Nacional do Iguaçu 21.958 europeus.<br />
Em 1981 este número<br />
diminuiu para 20.109, enquanto<br />
que em 1982. apenas 15.997<br />
europeus chegaram até aqui.<br />
Alguma coisa esta falho e<br />
nao é a beleza das Cataratas pois<br />
esta está cada vez mais bela. Só<br />
pode ser culpa da Embratur e<br />
Paranatur. Ou a Secretaria de<br />
Turismo Municipal teria algo a<br />
ver com isso?<br />
MÉDIA MENSAL<br />
A média mensal de visitação<br />
em 1982 foi de 60.211 turistas<br />
e a de veículos foi de 9.531,<br />
enquanto que a média diária foi<br />
de 1,979 turistas e o fluxo automobilístico<br />
foi de 313 por dia.<br />
O mês de maior visitação foi o<br />
de setembro, com o fluxo de<br />
80.544 pessoas, apresentando<br />
uma média de 2.684 turistas por<br />
dia. O mês de menor visitação<br />
foi o de junho, que apresentou<br />
um fluxo de 26.310 turistas,<br />
propiciando unia média de $77<br />
turistas por dia A maior frequência<br />
do ano foi registrada no<br />
dia 5 de setembro de l982,com<br />
uma visitaço de 10.117 turistas<br />
e a menor foi em 15 de junho<br />
com 222 visilantes.<br />
América Latina é um continente<br />
esfaimado e doente. Nela<br />
o Brasil tem seu lugar de destaque.<br />
Triste destaque para um<br />
país com oito milhões de quilometros<br />
quadrados e todas as riquezas<br />
imagináveis em seu bojo.<br />
Ao olharmos para o Brasil<br />
estaremos, por extensão, examinando<br />
toda a América. O problema<br />
é o mesmo, As causas idem.<br />
Pequenas nuances podem diferenciar<br />
a Guatemala do Uruguay,<br />
por exemplo - Mas no fundo estamos<br />
todos navegando rio mesmo<br />
barco. Barco onde o piloto é<br />
dono do rumo e da carga. Poderíamos<br />
chamar de FMI, de capital<br />
estrangeiro, de interesses alien<br />
(genas.<br />
Os analistas, economistas e<br />
estudiosos deitam falação sobre<br />
causas, soluções e perspectivas.<br />
No fundo estão enrolando todo<br />
o mundo. A equação é de uma<br />
simplicidade espartana.<br />
Senão vejamos: O Brasil não<br />
tem problemas de supepopulacão,<br />
nem de clima rijo, nem de<br />
terras improdutivas, nem de<br />
guerras, nem de conflitos internos<br />
(a dura paz dos submetidos),<br />
nem teiremotos, vulcões, furacões<br />
e etc... Parece até que não<br />
tem problema nenhum. O paraíso<br />
terrestre.<br />
Entretanto tem uma dívida<br />
externa de quase cem bilhões de<br />
dólares. E espantoso.<br />
E tem trinta milhões de agricultores<br />
sem terras. Outra coisa<br />
fabulosa para um dos maiores<br />
países do Mundo. E setenta por<br />
cento (isso por baixo que hoje<br />
ninguém mais confia em estat(s-<br />
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FOME-: HERANCA MALDITA<br />
.3<br />
José Angeli<br />
ticas oficiais) de analfabetos. E que se beneficiam, se locupletam<br />
dez milhões de crian ças sem es- e se servem das benesses districola,<br />
sem lar, sem assistência. E buidas às mãos-cheias. a elite<br />
milhões de desempregados ou em nacional. São os grandes empresubempregos<br />
( o FMI insistente sários que conseguem, ainda agoem<br />
aumentar a cifra). A metade ra com o pais falido, pegar as mido<br />
pais está doente.<br />
galhas abandonadas pelos que te-<br />
Multipliquem isso tudo por varam e levam nossas riquezas.<br />
América Latina e verão a catás- Portanto, enquanto o povo,<br />
trote de um continente,<br />
realmente, não gerir seus desti-<br />
Mas, então, por quê?<br />
nos e determinar quem vai admi-<br />
Foi a crise do petróleo, - di- fliStrar o País, estaremos cada dia<br />
zem os eternos e incompetentes mais próximos do fundo. Sem<br />
administradores por auto-delega- ironias. Do Fundo Monetário<br />
cão.- Aqueles árabes safados au- Internacional já não estamos<br />
mentaram tanto os preços do pe- próxi,mos,estmos sob.<br />
trdleo que bagunçou nossa eco- Ao Brasil, hoje, resta um<br />
nomia,<br />
minimo de esperança. Ainda nos<br />
Dupla mentira,<br />
receitam paliativos. Aspirinas<br />
Em primeiro lugar o petró- para um moribundo. É uma forleo<br />
de todo o mundo é adminis- ma abjeta de perpetuar as coisas<br />
trado pelas famosas Sete Irmãs à e - como sempre - continuar suquem<br />
os países árabes vendem o gando a miséria "do povo e as<br />
petróleo. Claro que a Líbia, o exauridas forças do país:<br />
Irá, o Iraque, entre outros tenta- Já não podemos mais "roram<br />
sacudir o polvo de seus lom- lar" a dívida como sugere o<br />
bos. Logo ficaram quietinhos, gordinho sinistro e seus êmulos.<br />
com umas boas guerras para se A hora é de rolar cabeças. Expulpreocuparem.<br />
sar, de atropelada, toda essa de-<br />
Em segundo lugar, se o pe- sadimistração que transformou o<br />
tróleo fosse a causa das falências Brasil na casa -da-mãe-joana.<br />
dos países importadores por que Cortar fundo. Extirpar o<br />
o Japão - que não produz uma crancro que corroe as entranhas<br />
gota do ouro negro - tem um dos da mãe pátria. Sim, temos que<br />
maiores PlBs do Mundo? E readquirir nossos orgulhos pátrio,<br />
olhem que o Japão aguentou Reorganizar o país pela vontade<br />
uma série de guerras e derrotas popular.<br />
militares neste século. Além de Operar profundas transfor.<br />
ser um arquipelagozinho muito mações sociais. Redistribuir as ripouco<br />
beneficiado pela Nature- quezas, promover a reforma<br />
za, Lá tem furação, terremotos, agrária e urbana, endereçar os esvulcões,<br />
clima feroz e tudo mais ' pata a assistência social,<br />
Além de terras quase todas ári- Limitar ao máximo a exportação<br />
das,<br />
de lucros. Nacionalizar as empre-<br />
Por outro lado o México sas que possam interferir na admi.<br />
(iqui nas Americas pois não.) ex- nistração interna . Aliás isso é<br />
porta milhões de barris/ano de questão de segurança nacional, já<br />
petróleo e está falido. Tem unia que falam tanto na dita. E acima<br />
divida igual a do Brasil. Não pre- de tudo, decretar uma longamocisa<br />
dizer que os credores são os ratória sobre nossa dívida exter.-bmesmos,<br />
tiO '' ''« UO 40W, « UCIC3, 4.JW3 4'JC O<br />
No caso específico do Brasil contrairam, Dos mesmos que<br />
que é extensivo à América La- agora, depois de chuparem todo<br />
tina - o problema remonta ao o caldo da laranja , devolvem o<br />
descobrimento. Sempre fomos bagaço ao povo. E ainda se ar-<br />
administrado pela força das aiiogam ares de bonzinhos. Magnâmas.<br />
Nos breves lapsos de meianimos.democracia por que passamos Queremos de volta o Brasil<br />
nunca foi possível consertar o que nos tomaram e não essa mas-<br />
que décadas de desmandos pratisa falida que querem nos empurcara<br />
m.<br />
gar goela abaixo.<br />
Os problemas estão ai mes- Ah, maldición de Malinche<br />
mo. Prontos para serem, (outra Enfermedad dei presente<br />
vez, meu Deus), engolidos e dige- Coando harás livre a mi tieri<br />
dos pelo • povo. Este mesmo ra?<br />
.povo que não os criou, não os Cuando harás livre a mi gen-<br />
autorizou e muito menos se bete?.neficiou deles. Sim, porque todo Do folclore mexicano.<br />
problema econômico de "nustra<br />
suflida Latino Amenica'' foi gera-<br />
José Angeii<br />
do pela incompetência, pela ga-<br />
é publicitário<br />
e escritor<br />
nância, pela corrupção e pela<br />
destacando se<br />
traição dos donatários do poder.<br />
entre suas obras<br />
Está ai parte da imprensa<br />
"A Cidade de<br />
que ainda mantém a coluna ver<br />
Alfredo Sousa",<br />
rebral erecta, denunciando, to '5<br />
dos os dias, as negociatas e falcatruas<br />
praticadas pela dita classes<br />
dirigentes E não falamos só dos<br />
que çlettm podou, Existem os