Os 100 Anos do Profeta de Deus - Webnode
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Homenagem <strong>de</strong> Diógenes Dornelles<br />
Esta foto acima é <strong>do</strong> atual sino <strong>de</strong> jantar da fazenda<br />
<strong>do</strong> irmão George Wright.<br />
Um Cor<strong>de</strong>iro<br />
na Floresta<br />
O som no ar quente <strong>do</strong> final <strong>de</strong> tar<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />
sino <strong>de</strong> jantar da Mãe Wright pendura<strong>do</strong> na<br />
fazenda, se embala ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s montes<br />
escarpa<strong>do</strong>s e assenta-se no interior <strong>do</strong>s vales<br />
estreitos que compõem uma boa parte da<br />
proprieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> irmão George. “Re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>s e<br />
barulhentos” é <strong>do</strong> que são chama<strong>do</strong>s estes<br />
velhos conta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> tempo nesta parte <strong>do</strong><br />
conda<strong>do</strong> <strong>de</strong> Harrison – colinas <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsas<br />
florestas <strong>do</strong>tadas <strong>de</strong> afloramentos <strong>de</strong> granito,<br />
ro<strong>de</strong>a<strong>do</strong> por profundas ravinas que nunca<br />
foram mais claras <strong>do</strong> que a luz <strong>do</strong><br />
crepúsculo.<br />
O sino persistiu.<br />
Na estação <strong>do</strong> outono, a área era um<br />
paraíso para aqueles caça<strong>do</strong>res que eram<br />
hábeis o bastante para perseguir os<br />
vigilantes “artistas da fuga” – os esquilos.<br />
Eles eram aqui tão abundantes que alguns<br />
que eram bons <strong>de</strong> tiro conseguiam ter o seu<br />
limite legal (cinco) e estar <strong>de</strong> volta para a<br />
casa da fazenda por volta <strong>do</strong> meio-dia. O<br />
homem das florestas havia feito isto umas<br />
cem vezes ou mais. Porém não foram os esquilos vermelhos ou os esquilos cinza que o trouxeram para a floresta<br />
neste agradável verão <strong>de</strong> 1941.<br />
Foi um cor<strong>de</strong>iro.<br />
Em uma parte <strong>de</strong> sua consciência, ele podia ouvir o sino tocan<strong>do</strong>, e sabia que estava sen<strong>do</strong> chama<strong>do</strong>. Porém isso<br />
não fez diferença. Nenhuma coisa física fez diferença, nem o atraso da hora, o cansaço <strong>do</strong> seu corpo, ou o<br />
<strong>de</strong>sconforto que ele sentia enquanto o vento continuava a soprar arbustos contra ele, não importava <strong>de</strong> que maneira<br />
ele estava. Ajoelha<strong>do</strong> na base <strong>de</strong> uma muda <strong>de</strong> arbusto, em oração, ele havia alcança<strong>do</strong> o interior <strong>de</strong> um mun<strong>do</strong> que<br />
excluiu o corporal.<br />
O sol já havia <strong>de</strong>sapareci<strong>do</strong> por <strong>de</strong>trás das montanhas, e as florestas estavam fican<strong>do</strong> escuras enquanto ele se<br />
sentia lentamente retornan<strong>do</strong> a uma consciência <strong>do</strong>s seus arre<strong>do</strong>res. Ele necessitou ficar afasta<strong>do</strong> da casa da<br />
fazenda, on<strong>de</strong> amigos estavam esperan<strong>do</strong> por ele, e seu jantar estaria pronto. Estava quase na hora <strong>do</strong> culto começar<br />
– o final <strong>de</strong> uma reunião <strong>de</strong> reavivamento <strong>de</strong> duas semanas em que ele estava pregan<strong>do</strong> na igreja <strong>de</strong> Milltown. Ele<br />
começou a ficar <strong>de</strong> pé.<br />
Ele podia ouvir tão bem à medida que sentia que isso se aproximava – o som <strong>de</strong> um vento apressa<strong>do</strong> fican<strong>do</strong><br />
mais e mais forte, e ele estava imerso em um profun<strong>do</strong> senti<strong>do</strong> que ele podia somente <strong>de</strong>screver como sen<strong>do</strong> ambos<br />
me<strong>do</strong> e pavor. Levantan<strong>do</strong> sua cabeça, ele olhou diretamente para uma iri<strong>de</strong>scência ver<strong>de</strong>-amarelada que ele<br />
conhecia como o Pilar <strong>de</strong> Fogo. Raios <strong>de</strong> luz <strong>de</strong>sceram ao seu re<strong>do</strong>r até os ramos <strong>do</strong>s arbustos, enquanto a luz<br />
originada em forma <strong>de</strong> halo girava em volta <strong>do</strong> topo <strong>do</strong> arbusto. A Voz que falou veio <strong>de</strong> seus próprios lábios,<br />
porém ele a ouviu como se vin<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma certa distância:<br />
“Vá pelo caminho <strong>do</strong>s Carters”.<br />
Embora isso tenha si<strong>do</strong> há cinqüenta e sete anos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o Senhor enviou Seu profeta à pequena casa <strong>de</strong><br />
tábuas em Milltown, on<strong>de</strong> uma jovem mulher <strong>de</strong> 28 anos <strong>de</strong>itava moribunda, a história da cura <strong>de</strong> Georgie Carter<br />
ainda continua a eletrificar a to<strong>do</strong>s que a ouvem. Da visão <strong>de</strong> um cor<strong>de</strong>iro que estava preso na floresta, para a<br />
realida<strong>de</strong> da sua forma esquelética erguen<strong>do</strong>-se da cama após oito anos e nove meses <strong>de</strong> enfermida<strong>de</strong>, os <strong>de</strong>talhes<br />
são familiares a centenas <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> pessoas ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />
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