Os 100 Anos do Profeta de Deus - Webnode
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Homenagem <strong>de</strong> Diógenes Dornelles<br />
Perfil: Solda<strong>do</strong> Roy E. Roberson<br />
Memó Memórias Memó rias <strong>de</strong> um veterano com com cicatrizes <strong>de</strong> batalha<br />
Em 1944, a Segunda Guerra Mundial se enfurecia através <strong>do</strong>s<br />
campos da França. <strong>Os</strong> exércitos Alia<strong>do</strong>s que <strong>de</strong>sembarcaram na<br />
Normandia no dia 6 <strong>de</strong> Junho tinham esperanças <strong>de</strong> que a liberação<br />
seria rápida e <strong>de</strong>cisiva, porém isto foi em 25 <strong>de</strong> Agosto antes que<br />
nossas tropas rodassem até Paris. Aquele foi um dia que alguns<br />
pensavam como “o dia em que a guerra <strong>de</strong>veria ter acaba<strong>do</strong>”,<br />
porém três meses mais tar<strong>de</strong>, nós ainda estávamos pressionan<strong>do</strong><br />
em direção à linha Siegfried.<br />
Eu estava com 33 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e eu era um 1º Sargento, e<br />
havia esta<strong>do</strong> na França <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o começo da liberação. Eu estava<br />
com a 4ª Divisão Armada, Companhia A, 704º Batalhão Tanque<br />
Destrui<strong>do</strong>r, o qual era uma parte <strong>do</strong> Terceiro Exército <strong>do</strong> General<br />
Patton. No dia 17 <strong>de</strong> Novembro, o veículo em que eu estava<br />
dirigin<strong>do</strong> tomou uma colisão direta <strong>de</strong> um tanque alemão, e meu<br />
motorista e eu ficamos gravemente feri<strong>do</strong>s.<br />
Eu nunca perdi completamente a consciência, porém eles não<br />
sabiam se eu viveria ou não, porque eu estava sangran<strong>do</strong> muito.<br />
Eles me colocaram numa maca, e eu pu<strong>de</strong> ver que meu braço<br />
direito estava muito pouco junto ao meu corpo. Eu também fui<br />
feri<strong>do</strong> em ambas as pernas, mas eu não soube até mais tar<strong>de</strong> que os<br />
nervos <strong>de</strong> ambas as minhas pernas haviam si<strong>do</strong> cortadas.<br />
Enquanto eu estava ali <strong>de</strong>ita<strong>do</strong>, aguardan<strong>do</strong> para ser leva<strong>do</strong><br />
para um hospital, um jipe estacionou e eu pu<strong>de</strong> ver que ele tinha uma ban<strong>de</strong>ira e uma cruz branca. Era um capelão.<br />
Ele era um homem pequeno com listras <strong>de</strong> capitão, e ele se ajoelhou perto <strong>de</strong> mim e disse: “Solda<strong>do</strong>, você é um<br />
protestante?”. Eu disse: “Sim, senhor”, porém <strong>de</strong> fato, eu não era nada. O capelão segurou a minha mão e fez a<br />
oração <strong>do</strong> Senhor sobre mim, e <strong>de</strong>pois ele foi até o meu companheiro que estava numa cama próxima a minha e fez<br />
uma oração por ele.<br />
Eu não havia si<strong>do</strong> salvo e não conhecia o Senhor ainda, porém eu estava oran<strong>do</strong>, realmente firme, bem naquela<br />
hora. Eu prometi ao Senhor que se Ele poupasse minha vida eu viveria para Ele, e eu nunca esqueci aquela<br />
promessa.<br />
Eu estava com vinte e seis anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> quan<strong>do</strong> me alistei no Exército no Fort Knox, Kentucky. Eu era apenas<br />
um garoto <strong>de</strong> fazenda, nasci<strong>do</strong> em English, Indiana, o mais jovem <strong>de</strong> três meninos. Minha mãe morreu quan<strong>do</strong> eu<br />
estava com oito anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e me mu<strong>de</strong>i por um tempo para New Albany, Indiana, e morei com meu tio e tia. Até<br />
me alistar para o serviço em 1937, eu vivi e trabalhei nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Jeffersonville, Clarksville, e New Albany.<br />
Olhan<strong>do</strong> para trás, parece quase impossível que eu nunca tenha ouvi<strong>do</strong> o nome William Branham ser menciona<strong>do</strong><br />
durante aquele tempo. Não havia meio então para eu saber alguma vez qual o impacto que a vida e ministério <strong>de</strong>ste<br />
pequeno homem <strong>de</strong> Jeffersonville estavam para ter sobre minha vida.<br />
Após ser feri<strong>do</strong> em Mortagne, França, eu passei os próximos <strong>do</strong>is anos em hospitais militares na França,<br />
Inglaterra, e finalmente em Memphis, Tennessee. Depois eu fui licencia<strong>do</strong> <strong>do</strong> serviço, e minha esposa e eu<br />
retornamos para New Albany e lá fizemos nosso lar. Havíamos cresci<strong>do</strong>s afasta<strong>do</strong>s da <strong>do</strong>utrina metodista, da qual<br />
havíamos si<strong>do</strong> educa<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> crianças, e nunca <strong>de</strong>mos muita consi<strong>de</strong>ração para aten<strong>de</strong>r a uma igreja. Mas<br />
sempre <strong>de</strong> volta à minha mente estava aquela promessa que eu havia feito ao Senhor quan<strong>do</strong> eu estava <strong>de</strong>ita<strong>do</strong><br />
naquela maca e que eu pensava que minha vida estava acabada.<br />
Numa noite <strong>de</strong> <strong>do</strong>mingo eu disse à minha esposa: “Temos que sair e procurar uma igreja para irmos e servir ao<br />
Senhor”. Pegamos nosso carro e dirigimos ao re<strong>do</strong>r <strong>de</strong> várias igrejas, porém não saímos e nem entramos. Isso<br />
simplesmente não parecia certo. Estava fican<strong>do</strong> tar<strong>de</strong> quan<strong>do</strong> finalmente paramos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um lote <strong>de</strong><br />
estacionamento <strong>do</strong> Tabernáculo Branham em Jeffersonville, e saímos <strong>do</strong> carro, entramos, e sentamos nos vários<br />
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