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O 12º Intereclesial das CEBs será realizado durante os dias 21 a 25 de julho de 2009, e tem como tema “CEBs: Ecologia e Missão” e o lema “Do Ventre da Terra, o grito que vem da Amazônia”. Tanto o tema como o lema convidam-nos a adentrar nas linhas e travessões da floresta amazônica, nos emaranhados dos igarapés e na imensidão dos rios para ouvir com o coração o que Deus tem falado “muitas vezes e de muitos modos” (Hb1,1) às nossas comunidades que receberam “do Criador e do Cristo, “primogênito de toda criatura”, a missão de ser, junto com toda a humanidade, “Irmã da Criação”. Por isso, a Igreja considera como parte da sua opção fundamental a salvaguarda de toda a criação, chama todos os homens e mulheres a cuidarem do Planeta como sua casa comum. (Doc.Ass.Reg.N1eN2,1997, n.37) Estamos unidos/as aos povos de diferentes culturas, “aos povos da floresta em sua contemplação do Deus da Vida que manifesta o seu amor maternal na terra, no céu estrelado, no mistério das matas e dos rios” (n.35). Vamos alargar a tenda porque aqui Deus está acampado no meio de nós. As CEBs vivem sua missão nessa região, onde a aliança do Criador com o universo aparece tão fortemente, seja na tradição bíblica, seja nas culturas indígenas. “Eis o que diz o Senhor: Quero fazer uma aliança com os animais da floresta e as aves do céu, com os répteis Em jane iro de sse an o, na arquidioce se d e Natal, vive mos o 9 º Encon tro Nacional d a Pastoral d a Juventud e ENP J. Na programaçã o d o encon tro, tivem os um dia d e missã o, saímos d o Colégio Marist a e fo mos a o encon tro das comunidades da arquidioce se , alguma s mu ito distantes, outras mais próxima s, ma s a realida de muda va sempre. A orientação e ra rezarmos jun to d a comunidad e qu e nos acolh ia, partilh ar o ca fé da manh ã com ele s e elas, em seguid a visita r as famílias, os joven s e conhecer um pouquinh o d a vid a daquelas pessoas... O grup o topo u a parad a e lá se foram... às 6 h d a manh ã, aproximadamen te 4 50 jovens em grupos menores foram a o encont ro daquela s pessoa s qu e muito nos emocionaria m e ensinaria m... sem sabe r , lá se fora m.. . O d ia foi de muito sol, na t erra de le, nada mais natu ral. .. tomaram muita águ a, de scansaram, escutaram do chão e tudo o que vive na terra. Vou eliminar o arco e as armas de guerra para que todas as criaturas descansem em segurança. Então, vou me casar contigo na justiça e na misericórdia, na fidelidade e na compaixão. Eu escutarei os céus e eles escutarão a terra, e a terra escutará as plantações” (Os 2, 18-19. 21). Acompanhe o que está acontecendo para o 12º Interclesial das CEB´s p e l o s i t e o f i c i a l www.cebs12.org.br ou então pelo nosso portal www.pj.org.br. De Minas a P o r t o Ve l h o , é a juventude pejoteira no caminho das CEB's... “Uai uai uai, o trem das CEB's já chegou... uai uai uai venha ver tamanho amor” Fonte: adaptado de www.cebs12.org.br históri as e c onversaram. .. segundo os relat os, tudo isso f oi muito bom. .. “ Nunca se viu nada i gual em Natal”. O retorno dos j ovens ao Colégio Marista f oi de grande alegri a. .. chegavam e se dirigiam ao auditório para es crever sua “ mis são”. . . era li ndo de ver, aquele povo jov em, mesmo cansado, se di spôs a escrever e deix ar esse regist ro, dessa experiência, que para al guns, foi única, para outr os f oi a primei ra. .. e assi m vamos entend en do e retoma nd o a noss a missã o de discípulos/ as missionários/a s de Crist o. Abaixo segue o trecho de um desses relat os.. . U ma experiênci a únic a , singul ar. Assim começ o a descreve r o dia vivi do junt o às comunidades da Paróqui a Nos sa Senho ra da Conceiçã o. Inicialmente parecia anda r no escu ro , não se sab ia pa ra ond e i a, o q ue fari a, tampouco quem encontrari a, mas logo clareo u. E se viu um ambiente muito simpl es, acolhedo r . Recheado p or um povo de uma beleza n ão encontr ada nout ra part e. Um povo humild e, belo em todo s o s sentido s, um povo aconchegant e. Para mim, f oi a experiência ma is significat iva na Pastoral da Juventu de . Procuran do viver ca da momento intensamen te , conheci um povo que luta pa ra vi ver e vive para lut ar. E des sa lut a já alcançaram muita s co isas. Fomos ao encont ro daqueles que fa zem o reino de Deu s aconte cer num assentament o da cidade de Ceará-Mir im , localizad o na zona rura l. Pe la primei ra vez ande i de “ p au de ar ar a” . Faze r missão é fa zer o q ue Jesus f ez. É es tar próxi mo daqueles/ as que anseiam o n ovo, a muda nça! É independent e do local onde s e vi ve, assumi r seu pape l de construto r/ a da Civilizaçã o do Am or. Pude com a Graç a do Pa i constata r que é possíve l , urgent e e necessário a constru ção da Civili zação d o Am or. ( De Nelson Gonçalve s de Souza Filh o, Cui abá/ MT) . Raqu el Pulita Comissão Naciona l de Assessore s/as d a PJ
Quero partilhar com vocês um pouco do que significa o serviço missionário de acompanhamento dos jovens na PJ, o Ministério da Assessoria. Não existe um mapa para guiar ou uma receita a seguir, mas Javé Nosso Deus o tempo todo nos assessora para que sigamos um caminho, assim como Ele, na pessoa de Jesus Cristo, fez ao caminhar com os jovens de Emaús. Nessa caminhada alguns sinais e inspirações vão acontecendo. Pra começo de conversa o missionário(a) assessor(a) precisa ser e dar testemunho da opção pela juventude, tendo-a como projeto de vida. Uma entrega por amor mesmo! Muitos na nossa sociedade e q u i v o c a d a m e n t e s e opõem à juventude, por desconhecer sua realidade e não conseguir lidar com s u a s q u e s t õ e s . O assessor(a) que se propõe a estar com os jovens se coloca na contramão dos que os rejeitam e seu testemunho é importante para se conhecer a realidade que eles vivem. Assim uma de nossas missões como assessores(as) é conhecer bem a história de vida e a realidade de nossos acompanhados(as).É ter a sensibilidade para o cuidado com a pessoa. Saber de seu dia, suas alegrias, tristezas, sonhos... E também se deixar ser cuidado, pois não somos uma fortaleza. Não existe o protótipo do Super Assessor ou Asses- sora. Temos nossas fragilidades e limitações. Estamos constantemente em aprendizagem e a experiência dos jovens é uma catequese para nós. Isso é fundamental para o diálogo, que em meio às questões da vida também dá espaço para as demandas pastorais. E é legal, porque torna a relação mais humana e não tanto pastoralista. Não vemos o outro(a) apenas como o coordenador(a), secretário(a) ou assessor (a), mas como pessoa. A opção pelos(as) jovens deve levar o assessor(a) a incentivar e valorizar o protagonismo juvenil. E acompanhar é acompanhar mesmo. Não cabe ao assessor(a) se antecipar aos jovens tirando sua oportunidade de vivenciar o processo. È um exercício de contenção da ansiedade que nos é humanamente natural. O bom assessor(a) tem a sensibilidade de apostar nas pessoas, no que elas têm de melhor. A atitude é de escuta, inicialmente, e de intervenção nos momentos onde a coisa embola. No caso de uma coordenação precisamos ajudálos(as) a perceber os seus potenciais e saber que quem coordena são eles e elas. Mesmo que algumas ações sigam mais lentamente, mas que seja no tempo dos(as) jovens. O que tem que aparecer é a identidade desta geração e não o meu jeito assessor(a) de ser, que em algum momento já teve a sua chance. Nessa missão do acompanhamento acabamos por sentir os diferentes sabores desse serviço. Nem sempre teremos palavras agradáveis para dizer aos nossos acompanhados(as). Jesus também não agradou a todos e nós precisamos ser a expressão da verdade, seja ela boa ou ruim, para que haja tomada de consciência do crescimento pessoal, grupal e social. Obviamente que o bom senso é necessário para se saber como dizer, sem oprimir e machucar. E teremos que dar conta das reações boas e ruins dos efeitos de nossas palavras. O m i s s i o n á r i o assessor(a) precisa estar atento à sua postura como pessoa que se torna referencia para os(as) jovens. Uma palavra, um gesto ou atitude tem grande impacto na vida deles, e muitas vezes humanamente não damos conta de perceber isso. É necessário atitude de abertura para a nova juventude que chega nos g r u p o s d e j o v e n s e coordenações que vêm respondendo a vários chamados da Igreja , inclusive aos nossos. Por fim rezemos para que mais pessoas se apaixonem por esse serviço. Que mais vocacionados(as) da juventude abracem a missão de estar com os jovens exercendo o Ministério da Assessoria com êxito. Um abraço na fé e na esperança pela Civilização do Amor entre nós. Colaboração: Fabrício Dani Francisco membro do Grupo de Assessores (as) da PJ Arquidiocese de Vitória/ES e Fernanda Breciani da Vitória membro da Coordenação Regional da PJ Leste II e da CAPJ Arquidiocese de Vitória/ES. Renato Barbosa da Silva Membro da Comissão Nacional de Assessores (as) da PJ e do Grupo de Assessores (as) da PJ da Arquidiocese de Vitória/ES.
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Page 12: Como desenvolver a integração do

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