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24 locaweb<br />

Espaço ABRADi<br />

A evolução das empresas que enxergaram, há alguns anos, os novos<br />

modelos de marketing deve servir de exemplo. É bom ficar atento<br />

Segundo previsões do FMI (Fundo Monetário<br />

Internacional), o Brasil deve crescer 4,7% em 2010 e<br />

mais que isso em 2011. Nos próximos anos, teremos fartura<br />

de investimentos em comunicação, especialmente nos<br />

canais digitais. A grande dificuldade é saber como, a partir<br />

desse cenário, os investimentos deverão ser feitos.<br />

Especialmente no ambiente digital, que é para lá de<br />

complexo, hiperpulverizado e em constante evolução.<br />

Nos últimos anos, discutiu-se muito sobre comunicação<br />

online x offline, agências digitais x agências tradicionais, e<br />

sobre novas mídias. Pura “bullshitagem”! O processo de<br />

comunicação de marcas, em si, é um só. Ele é indivisível<br />

independentemente do canal, de seu mix ou de quem o<br />

determine. Vivemos a construção do novo modelo de<br />

comunicação, que precisa ser entendido como emergente.<br />

Algumas marcas já entenderam isso. Vejamos o caso da<br />

Nike. No final dos anos 1980, a Nike já era a Nike! Três<br />

palavras (“Just do it”) e um logo genial (o swoosh)<br />

representavam o “espírito competitivo”. A Nike era um<br />

exemplo fantástico de uma marca mundial bem resolvida.<br />

Aí, em algum momento no final da década de 1990, a<br />

Nike entendeu que o comportamento de seus consumidores<br />

tinha mudado, ou iria mudar radicalmente. A empresa<br />

entendeu que precisaria construir um novo modelo de<br />

relacionamentos. Precisava do “engajamento” deles com a<br />

marketing<br />

O HUB digital<br />

e os anos dourados<br />

Cesar Paz<br />

Diretor Presidente da AG2 (Agência<br />

de Inteligência Digital S.A.)<br />

Presidente da ABRADi (Associação<br />

Brasileira de Agências Digitais)<br />

marca e sabia que só poderia fazer isso usando como base a<br />

produção de conteúdo de relevância e interatividade.<br />

Com várias mudanças internas e espaço para novas<br />

agências em seu mix (sai a exclusiva atuação da W&K, entra<br />

Crispin Porter e R/GA, entre outras), a Nike produziu, a partir<br />

do ano 2000, projetos memoráveis de marketing, como<br />

nikeid.com; football.com; joga.com e nike+.com. Wow!!!<br />

Todos esses projetos tinham suas particularidades, mas<br />

traziam na essência algo comum: expressavam um<br />

contemporâneo modelo de comunicação multicanal<br />

baseado na relevância do conteúdo de marca (branded<br />

content) e na profunda “experiência” do consumidor.<br />

A Nike declarava ao mundo do marketing, nos anos 2000,<br />

que não estava mais preocupada com quantos milhões de<br />

pessoas impactava, mas se as pessoas respondiam aos seus<br />

movimentos. Acima de tudo, a empresa antevia e entendia,<br />

antes que os outros, que, “tecnicamente”, os novos modelos<br />

se fundamentariam na construção de uma comunicação<br />

multicanal com um estratégico “hub” digital.<br />

Eu sei, e qualquer um sabe, que a Nike é a Nike, e talvez<br />

não sirva exatamente de modelo para milhares de outras<br />

marcas. Mas, nos anos dourados que se avizinham, nada<br />

melhor do que entender o “hub digital” como centro, e não<br />

como apêndice desse modelo emergente que estamos, com<br />

muito custo, ajudando a construir.

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