Escotismo para Rapazes - Grupo Escoteiro Manchester
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a bengala e me disse que havia sido enviada por um homem<br />
branco, adivinhei que ela provavelmente conteria algo de especial,<br />
e logo encontrei a carta escondida.<br />
Uma vez recebi uma carta secreta, de um outro amigo. Êle<br />
a havia escrito na língua do Hindustão, mas em caracteres ingleses.<br />
Qualquer outra pessoa que a estudasse ficaria intrigada<br />
com a língua na qual havia sido escrita, mas <strong>para</strong> mim<br />
estava tudo tão claro quanto a luz do dia.<br />
Quando enviávamos cartas <strong>para</strong> fora de Mafeking durante o<br />
cerco, estas eram entregues aos nativos, capazes de se esgueirar<br />
por entre os postos avançados dos Boers. Uma vez atravessada<br />
a linha de sentinelas, os Boers confundiam estes nativos<br />
com os seus, não prestando atenção especial neles. Eles<br />
levavam as mensagens da seguinte forma: as cartas eram escritas<br />
em papel fino, e meia dúzia ou mais eram bem amarrotadas<br />
juntas formando uma pequena bola e então eram enroladas<br />
num pedaço de papel de chumbo igual ao que se usa<br />
<strong>para</strong> embrulhar chá. O guia nativo carregava várias dessas<br />
Os nativos australianos usavam muitas vezes fogueiras de sinalização<br />
<strong>para</strong> enviar mensagens.<br />
bolinhas em sua mão ou então penduradas no pescoço, em fios<br />
soltos. Se via que estava em perigo de captura pelo inimigo,<br />
prestava cuidadosa atenção aos sinais e pontos de referência<br />
característicos do terreno no local, e jogava as bolinhas no<br />
chão, onde se confundiam com as pedras. Depois prosseguia<br />
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