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Conteúdo Interpretação de textos Figuras de linguagem: -Palavras ...

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Disciplina: Língua Portuguesa<br />

Ensino Médio Série: 1ª<br />

2º Trimestre Data: 22/09/12<br />

Assunto: Roteiro <strong>de</strong> Recuperação Valor:<br />

Aluno(a): Nota:<br />

Professora: Juliane Galindo Av Ass. do responsável:<br />

<strong>Conteúdo</strong><br />

<strong>Interpretação</strong> <strong>de</strong> <strong>textos</strong><br />

<strong>Figuras</strong> <strong>de</strong> <strong>linguagem</strong>:<br />

-<strong>Palavras</strong><br />

- Pensamento<br />

-Sintaxe<br />

Gêneros Literários<br />

-Lírico<br />

-Épico<br />

-Dramático<br />

-Narrativo<br />

Funções da <strong>linguagem</strong><br />

1. (UFRJ, adaptada) Um dos aspectos do problema tematizado no texto "Terra em chamas", publicado<br />

na revista Veja, está discutido no seguinte trecho:<br />

"O que sobra, uma África do Sul inteira, é o que os especialistas chamam <strong>de</strong> terra ociosa. Nela<br />

não se produz um litro <strong>de</strong> leite, uma saca <strong>de</strong> soja, um quilo <strong>de</strong> batata ou um cacho <strong>de</strong> uva. Por trás <strong>de</strong><br />

tanta terra à-toa escon<strong>de</strong>-se outro problema agrário brasileiro."<br />

a) Aponte a diferença entre "terra ociosa" e "terra à-toa", no trecho <strong>de</strong>stacado.<br />

b) O emprego da expressão "terra à-toa", em confronto com a expressão "terra ociosa", manifesta a<br />

função emotiva (ou expressiva) da <strong>linguagem</strong>. Explique por quê.<br />

2. I<strong>de</strong>ntifique as figuras <strong>de</strong> <strong>linguagem</strong> predominantes nos <strong>textos</strong> e justifique sua resposta.<br />

a) "Eu quero meu amor se <strong>de</strong>rramando / Não dá mais pra segurar / Explo<strong>de</strong> coração." (Luís Gonzaga<br />

Jr.)<br />

b)


c) "Quando um muro separa, uma ponte une." (Paulo César Pinheiro)<br />

d)<br />

Texto para as questões 3 e 4.<br />

A questão é começar<br />

"Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes <strong>de</strong> iniciar, mesmo<br />

numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o 'bom-dia', o<br />

'boa-tar<strong>de</strong>, como vai?' já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do<br />

tempo ou <strong>de</strong> futebol."<br />

MARQUES, M.O. Escrever é preciso.<br />

3. (PUC-Sp, adaptada) Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: "Em nossa civilização apressada,<br />

o 'bom-dia', o 'boa-tar<strong>de</strong>' já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se<br />

do tempo ou <strong>de</strong> futebol." Ela faz referência à função da <strong>linguagem</strong> cuja meta é "quebrar o gelo". Que<br />

função é essa?<br />

a) Função emotiva.<br />

b) Função referencial.<br />

c) Função fática.<br />

d) Função conativa.<br />

e) Função poética<br />

4. Pela leitura do texto, é possível i<strong>de</strong>ntificar um "motivo" para o <strong>de</strong>saparecimento, segundo o autor, <strong>de</strong><br />

uma das funções da <strong>linguagem</strong>. Que motivo seria esse?<br />

5. Os trechos transcritos foram extraídos <strong>de</strong> um livro infantil. Leia-os atentamente e i<strong>de</strong>ntifique as funções<br />

da <strong>linguagem</strong> neles presentes, justificando sua resposta.<br />

"Solidão é uma ilha com sauda<strong>de</strong> <strong>de</strong> barco."<br />

"Vonta<strong>de</strong> é um <strong>de</strong>sejo que cisma que você é a casa <strong>de</strong>le."<br />

FALCÃO, Adriana. Mania <strong>de</strong> explicação.<br />

São Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 2001


Leia as questões para respon<strong>de</strong>r às questões <strong>de</strong> 6 a 9:<br />

O livro A alma encantadora das ruas reúne crônicas <strong>de</strong> João do Rio, pseudônimo <strong>de</strong> um<br />

jornalista do início do século. publicadas em jornais e revistas da época, essas crônicas revelam<br />

aspectos curiosos da cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, então capital fe<strong>de</strong>ral. Vamos ler trecho <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>las.<br />

Os tatuadores<br />

João do Rio<br />

- Quer marcar?<br />

Era um petiz <strong>de</strong> doze anos talvez. A roupa em frangalhos, os pés nus, as mãos pouco limpas e<br />

um certo ar <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong> na pergunta. O interlocutor, um rapazola loiro, com uma doirada carne <strong>de</strong><br />

adolescente, sentado a uma porta, indagou:<br />

- Por quanto?<br />

- É conforme _ continuou o petiz. - É inicial ou coroa?<br />

- É um coração!<br />

- Com nome <strong>de</strong>ntro?<br />

O rapaz hesitou. Depois:<br />

- Sim, com nome: Maria Josefina.<br />

- Fica tudo por uns seis mil-réis.<br />

Houve um momento em que se discutiu o preço, e o petiz estava inflexível, quando vindo do<br />

quiosque da esquina um outro se acercou:<br />

- Ó moço, faço eu; não escute embromações!<br />

- Pagarás o que quiser, moço.<br />

O rapazola sorria. Afinal resignou-se, arregaçou a manga da camisa <strong>de</strong> meia, pondo em relevo a<br />

musculatura do braço. O petiz tirou do bolso três agulhas amarrada, um pé <strong>de</strong> cálix com fuligem e<br />

começou o trabalho. Era na rua Capp, perto do cais, no século XX... A tatuagem! Será então verda<strong>de</strong> a<br />

frase <strong>de</strong> Gautier: "o mais bruto homem sente que o ornamento traça uma linha in<strong>de</strong>lével <strong>de</strong> separação<br />

entre ele e o animal, e quando não po<strong>de</strong> enfeitar as próprias roupas recama a pele"?<br />

A palavra tatuagem é relativamente recente. Toda a gente sabe que foi o navegador Cook 1 que a<br />

produziu no Oci<strong>de</strong>nte, e esse escrevia tattou, termo da Polinésía <strong>de</strong> tatou ou tu tahou!, "<strong>de</strong>senho". Muitos<br />

dizem mesmo que a palavra surgiu no ruído perceptível da gulha na pele: tac, tac. Mas como ela é<br />

antiga! O primeiro homem, <strong>de</strong>certo, ao per<strong>de</strong>r o pêlo, <strong>de</strong>scobriu a tatuagem. [...]<br />

Os tatuadores têm várias maneiras <strong>de</strong> tatuar: por picadas, por incisão, por queimadura<br />

subepidérmica. As conhecidas entre nós são as incisivas, nos negros que trouxeram a tradição da<br />

África e, principalmente, as por picadas que se fazem com três agulhas amarradas e embebidas em<br />

graxa, tinta, anil ou fuligem, pólvora, acompanhando o <strong>de</strong>senho prévio. O marcador trabalha como as<br />

senhoras bordam.<br />

Lombroso 2 diz que a religião, a imitação, o ócio, a vonta<strong>de</strong>, o espírito <strong>de</strong> corpo ou <strong>de</strong> seita, as<br />

paixões nobres, as paixões eróticas e o atavismo são as causas mantenedoras <strong>de</strong>ssa usança. Há uma<br />

outra - a sugestão do ambiente. Hoje toda a classe baixa da cida<strong>de</strong> é tatuada - tatuam-se marinheiros,<br />

em alguns corpos há o romance imageográfico <strong>de</strong> inversões dramáticas; tatuam-se soldados,<br />

vagabundos, criminosos, barregãs, mas também portugueses chegados da al<strong>de</strong>ia com a pele sem<br />

mancha, que a influência do meio obriga a incrustar no braço coroas <strong>de</strong> seu país.<br />

An<strong>de</strong>i com Madruga três longos meses pelos meios mais primitivos, entre os atrasados morais, e<br />

nesses atrasados a camada que trabalha braçalmente, os carroceiros, os carregadores, os filhos dos<br />

carroceiros, <strong>de</strong>ixaram-se tatuar porque era bonito, e são no fundo incapazes <strong>de</strong> ir parar na ca<strong>de</strong>ia por<br />

qualquer crime. A outra, a perdida,<br />

a maior, o oceano da malandragem e da prostituição é que me proporcionou o ensejo <strong>de</strong> estudar ao ar<br />

livre o que se po<strong>de</strong> estudar na abafada atmosfera das prisões. A tatuagem tem nesse meio a<br />

significação do amor, do <strong>de</strong>sprezo, do amuleto, da posse, do preservativo, das i<strong>de</strong>ias patrióticas do<br />

indivíduo, da sua qualida<strong>de</strong> primordial.<br />

Quase todos os rufiões e os rufistas do Rio têm na mão direita, entre o polegar e indicador, cinco<br />

sinais que significam as chagas. Não há nenhum que não acredite <strong>de</strong>rrubar o adversário dando-lhe uma<br />

bofetada com a mão assim marcada. O marinheiro Joaquim tem um Senhor crucificado no peito e uma<br />

cruz negra nas costas. Mandou fazer esse símbolo por esperteza. Quando sofre castigos, os guardiões<br />

sentem-se apavorados sem coragem <strong>de</strong> sová-lo.


- Parece que estão dando em Jesus!<br />

A sereia dá lábia, a cobra atração, o peixe significa ligeireza n'água, a âncora e a estrela o<br />

homem do mar, as armas da República ou da Monarquia a sua compreensão política. Pelo número <strong>de</strong><br />

coroas da Monarquia que eu vi, quase todo esse pessoal monarquista.<br />

Os lugares preferidos são as costas, as pernas, as coxas, os braços, as mãos. Nos braços estão<br />

em geral os nomes das amantes, frases inteiras, como por exemplo esta frase <strong>de</strong> um soldado <strong>de</strong> um<br />

regimento <strong>de</strong> cavalaria: "Viva o Marechal <strong>de</strong> Ferro", <strong>de</strong>senhos sensuais, corações. O tronco é guardado<br />

para as coisas importantes, <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> luxúria ou <strong>de</strong> religião. Hei <strong>de</strong> lembrar sempre o Madruga<br />

tatuando um funileiro, <strong>de</strong>sejoso <strong>de</strong> lhe <strong>de</strong>ixar uma estrela no peito.<br />

- No peito, não! - cuspiu o mulato -no peito eu quero Nossa Senhora!<br />

A socieda<strong>de</strong>, obe<strong>de</strong>cendo à corrente das mo<strong>de</strong>rnas i<strong>de</strong>ias criminalistas, olha com <strong>de</strong>sconfiança<br />

a tatuagem. O curioso é que - e esses estranhos problemas <strong>de</strong> psicologia talvez não sejam nunca<br />

explicados - o curioso é que os que se <strong>de</strong>ixam tatuar por não terem mais que fazer, em geral, o<br />

elemento puro das al<strong>de</strong>ias portuguesas, o único quase incontável da baixa classe do Rio, mostram sem<br />

o menor receio os braços enquanto os criminosos, os assassinos, os que já <strong>de</strong>ixaram a ficha no<br />

gabinete <strong>de</strong> antropometria, fazem o possível para ocultá-los e escon<strong>de</strong>m os <strong>de</strong>senhos do corpo como<br />

um crime. Por quê? Receio <strong>de</strong> que sejam os sinais por on<strong>de</strong> se faça o seu reconhecimento? Isso com<br />

os da polícia talvez. Mas mesmo com pessoas cujos intentos conhecem, o receio persiste, porque<br />

<strong>de</strong>certo eles consi<strong>de</strong>ram aquilo a marca <strong>de</strong> fogo da socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> cuja tentação foram incapazes <strong>de</strong><br />

fugir, levados pela inexorável fatalida<strong>de</strong>.<br />

Há tatuagens religiosas, <strong>de</strong> amor, <strong>de</strong> nomes, <strong>de</strong> vingança, <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprezo, <strong>de</strong> profissão, <strong>de</strong> beleza,<br />

<strong>de</strong> raça, e tatuagens obscenas.<br />

A vida no seu feroz egoísmo é o que mais nitidamente i<strong>de</strong>ografa a tatuagem.<br />

As meretrizes e os criminosos nesse meio <strong>de</strong> becos e <strong>de</strong> facadas têm in<strong>de</strong>léveis i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong><br />

perversida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> amor. Um- corpo <strong>de</strong>sses, nu, é um estudo social. As mulheres mandam marcar<br />

corações com o nome dos amantes, brigam, <strong>de</strong>smancham a tatuagem pelo processo do Madruga, e<br />

marcam o mesmo nome no pé, no calcanhar.<br />

- Olha, não venhas com presepadas, meu macacuano. Tenho-te aqui, <strong>de</strong>sgraça! - E mostram ao<br />

malandro, batendo com o chinelo, o seu nome odiado.<br />

É a maior das ofensas: seu nome no calcanhar, roçando a poeira, amassado por todo o peso da<br />

mulher.. [...]<br />

RIO, João do. A alma encantadora das ruas. Org. <strong>de</strong> Raúl Antelo. São Paulo,<br />

Companhia das Letras, 1997. p. 100-11.<br />

Vocabulário:<br />

petiz: criança, garoto.<br />

in<strong>de</strong>lével: in<strong>de</strong>strutível; que não se po<strong>de</strong> apagar.<br />

recamar: cobrir, revestir, adornar, enfeitar.<br />

atavismo: reaparecimento, em um <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong> um caráter não presente em seus ascen<strong>de</strong>ntes<br />

imediatos, mas sim em remotos.<br />

barregã: concubina; mulher que vive amasiada com um homem.<br />

rufião: individuo que se mete em brigas por causa <strong>de</strong> mulheres <strong>de</strong> má reputação; indivíduo brigão;<br />

indivíduo que vive a expensas <strong>de</strong> prostituta; alcoviteiro, cáften.<br />

rufista: brigão.<br />

antropometria: processo ou técnica <strong>de</strong> mensuração do corpo humano ou <strong>de</strong> suas várias partes.<br />

presepada: farsa.<br />

macacuano: natural <strong>de</strong> Cachoeiras <strong>de</strong> Macacu (RJ).<br />

6. Redija um parágrafo abordando o ponto <strong>de</strong> vista do narrador a respeito do hábito da tatuagem


7. Leia “...o oceano da malandragem e da prostituição”. I<strong>de</strong>ntifique a figura <strong>de</strong> <strong>linguagem</strong> nesse trecho e<br />

justifique.<br />

8. "A socieda<strong>de</strong>, obe<strong>de</strong>cendo à corrente das mo<strong>de</strong>rnas i<strong>de</strong>ias criminalista, olha com <strong>de</strong>sconfiança a<br />

tatuagem."<br />

A. Em qual(is) da(s) frase(s) a palavra socieda<strong>de</strong> foi empregada no mesmo sentido que o da frase<br />

acima?<br />

a) Vivia exclusivamente para os prazeres da socieda<strong>de</strong>.<br />

b) A comunicação eletrônica predomina na socieda<strong>de</strong> contemporânea.<br />

c) Reunimo-nos na socieda<strong>de</strong> para <strong>de</strong>cidir os <strong>de</strong>stinos do time.<br />

d) Era um homem <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>. Por isso, estava sempre muito bem vestido.<br />

9. Há verbos que apresentam muitos significados, funcionando como verda<strong>de</strong>iros curingas na língua. É<br />

o caso do verbo dar. Reescreva as frases seguintes, substituindo esse verbo por outros <strong>de</strong> significado<br />

mais preciso, consi<strong>de</strong>rando o contexto:<br />

a) "- Parece que estão dando em Jesus!" (parágrafo 19)<br />

b) "A sereia dá lábia ... " (parágrafo 20)<br />

(UFRO) As questões <strong>de</strong> 10 a 13 correspon<strong>de</strong>m ao texto seguinte:<br />

Velha história<br />

Mário Quintana<br />

Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até apanhou um peixinho! Mas o peixinho<br />

era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão in<strong>de</strong>scritível nas escamas, que o homem ficou<br />

com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho. Depois<br />

guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então,<br />

ficaram inseparáveis. Aon<strong>de</strong> o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem "um cachorrinho.<br />

Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelo café. Como era tocante vê-los no "17"! - o homem grave, <strong>de</strong><br />

preto, com uma das mãos segurando a xícara <strong>de</strong> fumegante moca, com à outra lendo o jornal, com a ,<br />

outra fumando, com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico,<br />

tomava laranjada por um canudinho especial.<br />

Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio on<strong>de</strong> o segundo dos dois fora<br />

pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram <strong>de</strong> lágrimas. E disse o homem ao peixinho:<br />

“Não, não, me assiste, o direito, <strong>de</strong> te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo ao<br />

carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não é não! Volta para o<br />

seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste!"<br />

Dito isso, verteu copioso pranto e, atirou o peixinho n'água. E a água, fez re<strong>de</strong>moinho, que foi<br />

<strong>de</strong>pois serenando, serenando, até que o peixinho morreu afogado.<br />

(Lili inventa o mundo, Porto Alegre, Mercado Aberto, 1987).<br />

10. Trata-se <strong>de</strong> um texto escrito nos mol<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conto <strong>de</strong> fada. Qual dos indícios abaixo NÃO se<br />

comprova no texto?<br />

a) O uso expressão introdutória "Era uma vez”.<br />

b) A escolha <strong>de</strong> uma história real.<br />

c) O título 'Velha história' que, como no conto <strong>de</strong> fada, é antigo, repassado, <strong>de</strong> geração a geração. "<br />

d) A personificação <strong>de</strong> um peixinho


11. Há no texto vários usos <strong>de</strong> diminutivos para caracterizar o peixinho. A intenção do narrador é<br />

mostrar<br />

a) a afetivida<strong>de</strong> do homem pelo peixe.<br />

b) o peixe como um ser ambíguo, inferior.<br />

c) um peixe tão pequeno que cabe no bolso do homem.<br />

d) a posição insignificante do peixe na história.<br />

12. Existe um paradoxo no modo <strong>de</strong> o peixe morrer. Qual i<strong>de</strong>ia reflete isso?<br />

a) O pranto do homem pela morte do peixe,<br />

b) O afago do homem no peixe.<br />

c) A morte do peixe ao ser colocado na água.<br />

d) A libertação do peixe para que voltasse à água.

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