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nosso compromisso com o lema “servo per amikeco” - IPA

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<strong>IPA</strong> News é um informativo da Secção Nacional e da Secção<br />

de São Paulo da International Police Association-<strong>IPA</strong>.<br />

Av. Cás<strong>per</strong> Líbero, 390 - 5º and. - Luz - São Paulo - SP<br />

- Cep. 01033-000 - Fone: (55) (11) 3313-5077 - www: ipabrasil.org.br<br />

- e-mail: ipa.saopaulo@ipa-brasil.org.br<br />

COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA<br />

DA SEÇÃO BRASILEIRA DA <strong>IPA</strong><br />

Presidente:<br />

George Henry Millard - SP<br />

1º Vice-Presidente:<br />

João Kepler Hayden Fontenelle - RJ<br />

2º Vice-Presidente:<br />

Jarim Lopes Roseira - SP<br />

Secretário-Geral:<br />

Maria Gildene Barreto – SP<br />

Assistente do Secretário-Geral:<br />

Francisco de Assis Sena – GO<br />

Tesoureiro-Geral:<br />

Edson Luiz Bertolucci – SP<br />

Assistente do Tesoureiro-Geral:<br />

Cacildo de Oliveira Diogo – RS<br />

Diretor de Assunto <strong>com</strong> o Exterior:<br />

Vinicius Beluzzo Correia e Silva–SP<br />

Diretor de Relações Sociais:<br />

Paulo S. Kinkerffus Júnior – DF<br />

Oficial de Ligação:<br />

Luiz Fabrício T. Vergueiro - SP<br />

Diretor de Cursos e Treinamentos:<br />

Antonio Fernandes Martins – SP<br />

Diretor de Cursos e Treinamentos:<br />

Lucien Tarsitano Delvoux - RJ<br />

COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA DA SEÇÃO<br />

REGIONAL 1 DA “I P A” - SÃO PAULO<br />

GESTÃO 2007 / 2011<br />

DIRETORIA EXECUTIVA<br />

Presidente:<br />

Jarim Lopes Roseira<br />

Vice-Presidente:<br />

-----------------------<br />

Secretário-Geral:<br />

Maria Gildene Barreto<br />

1º Secretário:<br />

Pérsio Batista de Souza<br />

Tesoureiro-Geral:<br />

Edson Luiz Bertolucci<br />

1º Tesoureiro:<br />

Antonio Rodrigues<br />

1º Diretor Executivo:<br />

-------------------------------<br />

2º Diretor Executivo:<br />

Maurício José Marchesi:<br />

1º Dir. de Rel. <strong>com</strong> o Exterior e Turismo:<br />

Haroldo Ferreira<br />

2º Dir. de Rel. <strong>com</strong> o Exterior e Turismo:<br />

Cláudio Shiguemi Asano<br />

1º Diretor de Relações Pub. e Recepção:<br />

Kevork Vor<strong>per</strong>ian<br />

2º Diretor de Relações Pub. e Recepção:<br />

Nayara Pantani Barros da Silva:<br />

1º Diretor de Ass. Cult. e Rel. Exteriores:<br />

Manlio de Cunto:<br />

2º Diretor de Ass. Cult. e Rel. Exteriores:<br />

Ives Carvalho<br />

1º Diretor Social:<br />

Jorge Crocci<br />

2º Diretor Social:<br />

Mikey Alexandre dos Santos<br />

Diretor de Imprensa e Divulgação:<br />

Adhemar Benedicto Salles<br />

Diretor de Cursos e Treinamento:<br />

Fábio Echem Gomes<br />

1º Diretor de Cursos e Treinamento:<br />

Hugo Takeo Hira<br />

CONSELHO FISCAL<br />

João Batista de Barros<br />

Sérgio Mendes Villar<br />

Aparecido Honório de Carvalho<br />

Jornalista Responsável:<br />

A. Triumpho Avellar / MTb: 054857-144<br />

Criação e Editoração:<br />

Letan Comunicação - 11 4728.1640 - www.letan.<strong>com</strong>.br<br />

NOSSO COMPROMISSO COM O<br />

LEMA “SERVO PER AMIKECO”<br />

Servir através da amizade é o <strong>lema</strong> que nos inspira, enquanto associação de<br />

classe de caráter internacional.<br />

Como costumava dizer o já saudoso presidente José Raymundo Nogueira dos<br />

Santos, recentemente falecido, a <strong>IPA</strong> é um estado de espírito.<br />

Foi <strong>com</strong> esse ideal que ela surgiu, no ano de 1950, na distante Inglaterra, e de<br />

lá para cá não parou de crescer. Existe hoje em 64 países, espalhados pelos cinco<br />

continentes, congregando mais de 360.000 associados.<br />

Não é por mera coincidência que quanto mais elevado o grau de desenvolvimento<br />

do país, maior o <strong>per</strong>centual de policiais filiados, chegando em alguns casos a mais<br />

de 70%. Os motivos são óbvios, mesmo consideradas as diversidades entre as<br />

nações mais ricas, as emergentes ou as mais pobres.<br />

Entre os objetivos da <strong>IPA</strong> estão os de criar elos de amizade e de coo<strong>per</strong>ação<br />

internacional entre seus membros, familiares e amigos, através da aproximação<br />

social e cultural, por todos os meios ao seu alcance.<br />

A <strong>IPA</strong> também se empenha na troca de ex<strong>per</strong>iência profissional entre os<br />

associados dos mais diferentes países, seja através de palestras, cursos,<br />

conferências e congressos.<br />

De resto, uma real e incontestável realidade: “Qualquer que seja o lugar do<br />

planeta e qualquer que seja a natureza da sociedade, a vida das pessoas é<br />

mais garantida e mais es<strong>per</strong>ançosa porque há policiais fiéis à sua profissão”.<br />

A <strong>IPA</strong> tem o <strong><strong>com</strong>promisso</strong> de respeitar os Direitos Humanos e preservar a<br />

paz universal.<br />

Para suscitar a reflexão sobre essas questões, editamos esta revista. Boa leitura.<br />

AS SEÇÕES REGIONAIS DA <strong>IPA</strong><br />

editorial<br />

Conquanto a <strong>IPA</strong> Brasileira esteja dividida em 27 Seções Regionais (uma para cada unidade federativa), em apenas<br />

sete Estados essas seções se acham regularmente instaladas. Esses estados são: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas<br />

Gerais, Amazonas, Rio Grande do Sul, Goiás e Brasília.<br />

Desse modo, quando os policiais civis dos 20 estados onde não existe representação pretendem se filiar à entidade<br />

têm que procurar a Seção Brasileira, sediada em São Paulo.<br />

Diante desse quadro, esforços vêm sendo feitos no sentido de que as unidades federativas que ainda não instalaram<br />

suas seções, o façam o quanto antes, para que seus policiais possam se filiar e desfrutar do convívio sob o <strong>lema</strong> de<br />

“servir através da amizade”.<br />

A <strong>IPA</strong> não é uma entidade apenas reivindicativa; nem tampouco oferece, ainda, benefícios que não sejam os vinculados ao<br />

intercâmbio educativo e cultural e ao relacionamento social entre seus filiados e os cidadãos, em qualquer parte do mundo.<br />

Conta, hoje, <strong>com</strong> mais de 360.000 associados espalhados pelos 64 países em que tem representação. Desde sua<br />

fundação, em 1950, na Inglaterra, realiza, todos os anos, em países distintos, uma Conferência Internacional e, de três<br />

em três anos, um Congresso Mundial.<br />

A <strong>IPA</strong> detém o status de consultora especial do Conselho Econômico e Social da ONU e do Conselho Europeu, para<br />

assuntos ligados à segurança pública.<br />

Em mais de trinta países as Seções locais mantêm “<strong>IPA</strong>s house” (casas <strong>IPA</strong>), nas quais os policiais estrangeiros<br />

que estiverem em trânsito poderão se hospedar, pagando valores quase simbólicos. Só a A<strong>lema</strong>nha dispõe de mais<br />

de 20 dessas casas. Também na A<strong>lema</strong>nha está o Castelo de Gimborn, centro de estudos e conferências, onde são<br />

ministrados cursos ininterruptamente. Em alguns países o índice de filiação chega a 70% do efetivo da polícia local.<br />

Abaixo o endereço, <strong>com</strong> E-mail e o nome dos presidentes das Seções Regionais da <strong>IPA</strong> no Brasil:<br />

Seção 1- São Paulo<br />

Av Cás<strong>per</strong> Líbero n° 390, 5° andar Luz - São Paulo - SP - CEP: 01033-000 - Tel: 3313-5077<br />

E-mail: ipa.saopaulo@ipa-brasil.org.br<br />

Presidente: Jarim Lopes Roseira<br />

Seção 2 - Rio de Janeiro<br />

Praça da República n° 13/705, Centro, Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20211-350 - tel: (21) 2242-8609<br />

E-mail: iparj242@ig.<strong>com</strong>.br<br />

Presidente: Dr. João Kepler Hayden Fontenelle<br />

Seção 4 - Minas Gerais<br />

Av: Dr. Jairo Ribeiro Luz n° 2286 - MG - CEP: 38408-188 - Tel: (34) 3239-2880<br />

E-mail: webmaster@ipa-brasil-mg33n.<strong>com</strong><br />

Presidente: Leonardo Vaz<br />

Seção 15 - Amazonas<br />

Rua Sucupira n° 65- Kyssia I. D.Pedro- Manaus- AM - CEP: 69040-350 - Tel: (92) 237-9121<br />

E-mail: international.police.association@bol.<strong>com</strong>.br<br />

Presidente: Dr. Félix Geraldo da Costa<br />

Seção 21 - Rio Grande do Sul<br />

Estrada João de Oliveira Remião n° 2942- Agronomia- Porto Alegre - RS - CEP: 91550-000 - Tel: (51) 3319-1539<br />

E-mail: co.diogo@uol.<strong>com</strong>.br<br />

Presidente: Dr. Cacildo de Oliveira Diogo<br />

Seção 26 - Goiás<br />

Rua: J, 34, quadra 60, lote 4 - setor Jaó - Goiânia - GO - CEP: 74673-520 - Tel: (62) 240-9779<br />

E-mail: ipa.go@ibest.<strong>com</strong>.br<br />

Presidente: Francisco de Assis Sena<br />

Seção 27 - Brasília<br />

Setor de Autarquias Sul - Quadra 5- Bloco K- Edificio Office Tawer-Ok, salas 404/405, Brasília - DF - CEP: 70070-050<br />

- Tel: (61) 3223-3633<br />

E-mail: ipabrasilia@gmail.<strong>com</strong>.br<br />

Presidente: Dr. Joel Zarpellon Mazo


Fundada em Santos – SP, no dia 1º<br />

de abril de 1962, a Seção Brasileira da<br />

“International Police Association - <strong>IPA</strong>”<br />

festejou condignamente seus 47 anos<br />

de existência no Brasil, no dia 1º/4/09.<br />

A solenidade teve lugar na sede da<br />

entidade, na avenida Cás<strong>per</strong> Líbero, 390,<br />

no bairro da Luz, onde também está<br />

instalada a Seção Regional do Estado<br />

de São Paulo. A ela <strong>com</strong>pareceram<br />

mais de quarenta pessoas, entre<br />

diretores, associados, presidentes<br />

de quase todas entidades de classe<br />

(associações e sindicatos) que <strong>com</strong>põem<br />

a “Representação Coletiva dos Policiais<br />

Civis de São Paulo” e, destacadamente, a<br />

senhora Helena Abdo Strongov, viúva do<br />

fundador da <strong>IPA</strong> no Brasil John Strongov.<br />

Na abertura, os presentes entoaram o<br />

Dr. Leal, Presidente<br />

do SIND-<br />

PESP faz seu discurso,<br />

observado<br />

pelos demais<br />

integrantes da<br />

“Representação<br />

Coletiva”<br />

Ivan Jubran,<br />

representando<br />

o “Clube dos<br />

XXX” anuncia a<br />

saudação à bandeira<br />

da <strong>IPA</strong>, pelo<br />

Presidente Jarim<br />

Lopes Roseira<br />

Natanael entrega<br />

placa de prata<br />

e a Secretária<br />

Silvana oferece<br />

uma corbelha<br />

de flores à Sra.<br />

Helena<br />

O Escrivão de<br />

Polícia João<br />

Xavier Fernandes<br />

discursa<br />

observado por<br />

integrantes do<br />

Clube dos XXX<br />

Vanderlei Bailoni<br />

falando em nome<br />

da Representação<br />

Coletiva do<br />

Policiais Civis de<br />

São Paulo<br />

O Presidente Jarim,<br />

juntamente<br />

<strong>com</strong> Natanael<br />

agradecem a<br />

presença da Sra.<br />

Helena Strongov<br />

A <strong>IPA</strong> Brasileira <strong>com</strong>emorou seus<br />

47 anos de fundação<br />

Dr. Haroldo Ferreira, Sra. Helena Strongov e Dr. Joel Z. Mazo descerram a foto do fundador, durante a solenidade<br />

Hino Nacional Brasileiro e, em seguida,<br />

saudaram as bandeiras Nacional, do<br />

Estado de São Paulo e da <strong>IPA</strong>, cabendo<br />

à representação do Clube dos XXX, na<br />

pessoa do seu diretor de Relações Públicas,<br />

Ivan José Jubran, recitar a magistral página<br />

escrita pelo príncipe dos poetas paulistas,<br />

Paulo Bomfim, intitulada “Oração à<br />

Bandeira da Polícia Civil de São Paulo”.<br />

Em prosseguimento, foi descerrada a<br />

fotografia de John Strongov (o fundador<br />

da <strong>IPA</strong> no Brasil), pela Sra. Helena Abdo<br />

Strongov e convidados e, em seguida, a<br />

de José Raymundo Nogueira dos Santos<br />

(presidente das Seções Brasileira e de São<br />

Paulo, no <strong>per</strong>íodo de abril de 1997 até 5 de<br />

novembro de 2008), pelos integrantes da<br />

“Representação Coletiva dos Policiais Civis”.<br />

Falando em nome da Seção Brasileira, o<br />

Professor Doutor Haroldo Ferreira saudou<br />

os presentes, enalteceu o idealismo dos<br />

ex-presidentes John Strongov e José<br />

Raymundo (in memoriam) assim <strong>com</strong>o<br />

dos também ex-presidentes Nathanael<br />

Gonçalves de Oliveira (fundador da Seção<br />

de São Paulo) e Alcides Manoel Rocha<br />

(presidente de 1983 a 1986), presentes<br />

ao ato. Agradeceu o <strong>com</strong>parecimento da<br />

respeitável e culta Sra. Helena Strongov,<br />

dedicada <strong>com</strong>panheira e colaboradora de<br />

John na sua notável trajetória cívica.<br />

Na seqüência foi a vez do Dr. Joel<br />

Zarpellon Mazo, presidente do Sindicato<br />

dos Delegados da Polícia Federal e<br />

também presidente da Seção da <strong>IPA</strong><br />

em Brasília – DF, proferir seu discurso<br />

que, pela profundidade retrospectiva<br />

emocionou a todos, em especial à Sra.<br />

Helena.<br />

Dr. Leal, presidente do Sindicato<br />

dos Delegados de Polícia e Vanderlei<br />

Bailoni, presidente da Associação dos<br />

Investigadores de Polícia, também<br />

falaram, destacando a importância de se<br />

reverenciar a memória dos que deixaram<br />

o fruto do seu idealismo, <strong>com</strong>o o fizeram<br />

John e José Raymundo.<br />

O presidente da Seção de São Paulo,<br />

Jarim Lopes Roseira, agradeceu o<br />

<strong>com</strong>parecimento de todos e também<br />

reverenciou o feito dos antecessores,<br />

que agora se empenha em manter vivo<br />

e cada vez mais vibrante e abrangente.<br />

Destacou que a semente plantada pelo<br />

idealista John Strongov, no já distante<br />

ano de 1962, germinou em terreno fértil<br />

e gerou muitos frutos: hoje só a Seção de<br />

São Paulo tem <strong>per</strong>to de 600 associados;<br />

a de Brasília mais de 100, a do Rio de<br />

Janeiro, mais de 50, seguida pelas do<br />

Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais<br />

e Amazonas. Ainda é pouco, diante do<br />

universo de policiais do país, destacou,<br />

mas que a tendência é crescermos muito<br />

mais e termos Seções em todas as 27<br />

unidades da Federação, disse.<br />

Falando por último, bastante emocionada,<br />

a Sra. Helena Abdo Strongov, disse ser<br />

testemunha presencial do nascimento da <strong>IPA</strong><br />

brasileira, pois estando ao lado de seu esposo<br />

“Johnny”, foi por assim dizer a primeira<br />

secretária da entidade. Ainda emocionada,<br />

destacou o idealismo de John Strongov e<br />

afirmou: “Como disse o Jarim, a vida do meu<br />

marido daria um livro”, ao que o Dr. Mazo,<br />

que ao lado ouvia tudo <strong>com</strong> muita atenção,<br />

sussurrou: “Pois esse livro será feito, <strong>com</strong> o<br />

título: Eu, fundador da <strong>IPA</strong> brasileira”.


Uma Polícia Civil que se renova (para melhor)<br />

Todas as vezes em que ocorrem<br />

mudanças nos postos chaves da Polícia<br />

Civil de São Paulo, as es<strong>per</strong>anças<br />

se renovam. Nesta última não será<br />

diferente. E mais: a conscientização<br />

coletiva decorrente da greve de 58 dias,<br />

no ano de 2008 mostrou que unidos<br />

seremos fortes.<br />

Nesse sentido, tudo <strong>com</strong>eça a se<br />

ajustar, de forma auspiciosa, na medida<br />

em que o novo chefe da Instituição,<br />

Dr. Domingos Paulo Neto, sinalizou<br />

exatamente nessa direção. Disse que o<br />

momento é de união e concitou a todos<br />

a se manterem uníssonos e coesos em<br />

torno dos ideais de uma mudança radical<br />

para melhor. Defendeu até a celebração<br />

de um pacto de união, por uma Polícia<br />

Civil diferente!<br />

Profundo conhecedor que é dos<br />

meandros da corporação que ora<br />

dirige, <strong>com</strong>posta de mais de 37 mil<br />

profissionais -dois terços dos quais<br />

de nível su<strong>per</strong>ior- o Dr. Domingos<br />

demonstra segurança e disposição para<br />

dar o salto de qualidade de que tanto<br />

nossa Polícia necessita e o conjunto da<br />

sociedade deseja. Só que agora, por<br />

sua inspiração e pelo exemplo recente<br />

que deu, o panorama é amplamente<br />

favorável a essa transformação.<br />

De nossa parte (e, certamente,<br />

da totalidade dos integrantes da<br />

“Representação Coletiva dos Policiais<br />

Civis de São Paulo”) haveremos de nos<br />

empenhar, <strong>com</strong> todas as nossas forças,<br />

para que tudo dê certo e possamos<br />

conquistar o que nos é de justiça e de<br />

direito.<br />

Reivindicaremos sempre. Porém<br />

Dear <strong>IPA</strong> Friends<br />

As <strong>IPA</strong> Turkey, it will be an honour and appreciate for us<br />

to be together with you at XIX. <strong>IPA</strong> World Congress which will<br />

be held at Maritim Pine Beach Hotel in Antalya between 6-11<br />

October 2009.<br />

<strong>IPA</strong> World Congress, which creates a friendship and<br />

solidarity platform between security members with<br />

the motto of “Servo Per Amikeco”, will be organized<br />

by your valuable participation in Antalya, the capital<br />

city of history, culture, tolerance and tourism.<br />

We are hoping to share friendship, culture and nature with<br />

you during the XIX. <strong>IPA</strong> World Congress which we are going<br />

to organize with an honour and “Friendship Week Turkey”<br />

programme.<br />

Best regards Assoc.<br />

Prof. Dr. Recep Gültekin<br />

Queridos amigos da <strong>IPA</strong><br />

(*) Por Jarim Lopes Roseira<br />

A foto acima mostra o ato de transmissão simbólica do cargo de Delegado Geral de Polícia pelo Dr. Maurício José<br />

Lemos Freire (à direita) ao Dr. Domingos Paulo Neto.<br />

queremos fazê-lo de maneira civilizada,<br />

ordeira e disciplinada. Somos legalistas<br />

e fieis aos ditames da hierarquia que<br />

nos rege. Manifestações de rua, e até<br />

mesmo o recurso extremo da greve, só<br />

se houver intransigência por parte do<br />

governo, hipótese que es<strong>per</strong>amos não<br />

venha ocorrer jamais.<br />

Jarim Lopes Roseira,<br />

Escrivão de Polícia aposentado, presidente da<br />

Seção Regional de São Paulo da International Police<br />

Association - <strong>IPA</strong><br />

O XIX Congresso Mundial da <strong>IPA</strong> será na Turquia<br />

Cumprindo a tradição que mantém<br />

desde a sua criação no ano de 1950,<br />

o Escritório Executivo Permanente<br />

(Executive Permanent Bureau – PEB)<br />

da International Police Association –<br />

<strong>IPA</strong>, sediado na Inglaterra, anuncia<br />

a realização, de 6 a 11 de outubro<br />

de 2009, do XIX Congresso Mundial<br />

da entidade, na cidade histórica da<br />

Antalya, na Turquia.<br />

Os Congressos, incluídos na<br />

programação de eventos da <strong>IPA</strong> <strong>com</strong>,<br />

no mínimo, três anos de antecedência,<br />

se realizam <strong>com</strong> toda pompa e<br />

circunstância. A Seção da <strong>IPA</strong> do paíssede,<br />

em ligação <strong>com</strong> o Ministério<br />

das Relações Exteriores local, se<br />

responsabiliza pelo apoio logístico<br />

(embarque e desembarque, instalações,<br />

alojamentos, refeitórios, etc.) e o PEB,<br />

pelo conteúdo programático (temas<br />

a serem abordados e formas de<br />

desenvolvimento).<br />

Neste ano, o tema central a ser<br />

discutido é: O terrorismo e formas<br />

de <strong>com</strong>batê-lo. Outros assuntos,<br />

INTERNATIONAL POLICE ASSOCI<br />

ULUSLARARASI PO<br />

TURKIYE BAS<br />

Prof. Dr. Recep Güitekin<br />

de abrangência mundial, podem ser<br />

incluídos.<br />

A exemplo dos eventos anteriores,<br />

a <strong>IPA</strong> Brasileira se fará presente <strong>com</strong><br />

uma caravana de cerca de 20 inscritos<br />

que serão liderados pelos presidentes<br />

Nacional, George Henry Millard e da<br />

Regional de Brasília, Joel Zarpellon<br />

Mazo.<br />

Maiores informações nos sites da <strong>IPA</strong><br />

Brasil: www.ipa-brasil.org.br , da <strong>IPA</strong> da<br />

Turquia: www.ipa-turkey.org ou do PEB:<br />

www.ipa.iac.org<br />

Para a <strong>IPA</strong> da Turquia, será uma honra e uma apreciação<br />

da nossa parte estarmos juntos <strong>com</strong> vocês no XIX Congresso<br />

Mundial da <strong>IPA</strong>, que será realizado no Hotel Maritine Pine<br />

Beach em Antalya entre 6 e 11 de Outubro de 2009.<br />

O Congresso Mundial da <strong>IPA</strong>, que cria uma plataforma de<br />

amizade e solidariedade entre membros da segurança <strong>com</strong><br />

o <strong>lema</strong> de “Servo Per Amikeco”, será organizado pela vossa<br />

valorosa participação em Antalya, a cidade capital da historia,<br />

cultura, tolerância e turismo.<br />

Es<strong>per</strong>amos <strong>com</strong>partilhar amizade, cultura e natureza <strong>com</strong><br />

vocês durante o XIX Congresso Mundial da <strong>IPA</strong> que estaremos<br />

organizando <strong>com</strong> muita honra e um programa “Semana Turca<br />

da amizade”.<br />

Os melhores cumprimentos<br />

Assoc. Prof. Dr. Recep Güitekin


O espanhol ou castelhano é um dos<br />

idiomas mais importantes do mundo,<br />

principalmente no Ocidente (Europa<br />

e Américas), além de algumas regiões<br />

africanas e orientais.<br />

Castelhano porque nasceu e se<br />

desenvolveu no antigo reino cristão de<br />

Castela e prevaleceu sobre os dialetos<br />

afins. Expandiu-se por toda a Península<br />

Ibérica, salvo em Portugal , até impor-se<br />

<strong>com</strong>o idioma de toda Espanha e, portanto<br />

passando a ser conhecido por espanhol.<br />

Durante a expansão marítima do final<br />

do século XV e durante o XVI, a língua<br />

espanhola ou castelhana foi imposta<br />

a todos os territórios conquistados<br />

pela Espanha. A expansão territorial do<br />

então Império Espanhol, foi enorme e<br />

abrangia regiões que mais tarde ficariam<br />

conhecidas <strong>com</strong>o Américas—continental<br />

e insular—territórios na África e Ásia<br />

(Filipinas e outros) e aí, a prevalecer<br />

o idioma castelhano não só <strong>com</strong>o<br />

imposição política-religiosa mas também<br />

sob o aspecto da cultura hispânica..<br />

Portanto, o espanhol, mais culto,<br />

prevaleceu sobre as línguas locais nas<br />

regiões que se convencionou chamar<br />

de América Hispânica. Quando da<br />

separação das colônias espanholas<br />

das Américas, o idioma castelhano<br />

já estava consolidado em todas as<br />

A importância do idioma<br />

espanhol ou castelhano<br />

regiões, fragmentadas posteriormente<br />

em vários países, <strong>com</strong> interesses<br />

políticos divergentes, porém sob cultura<br />

hispânica única.<br />

Na América do Norte, metade do atual<br />

território dos Estados Unidos <strong>per</strong>tencia<br />

à Espanha e consequentemente ao<br />

México, após a independência deste de<br />

sua metrópole .<br />

Nessa região imensa, o idioma espanhol<br />

também foi consolidado , disputando<br />

<strong>com</strong> o inglês, após a <strong>per</strong>da de territórios<br />

pelo México. No entanto, o castelhano<br />

<strong>per</strong>maneceu na toponímia e na cultura<br />

do Texas, Arizona, Novo México,<br />

Califórnia, Flórida etc.<br />

Por fim, o idioma espanhol passou a ser<br />

oficial em todos os países das Américas<br />

de cultura essencialmente hispânica.<br />

Atualmente, além do interesse<br />

particular que o espanhol possa<br />

des<strong>per</strong>tar a alguém, vivemos uma época<br />

de relações política-<strong>com</strong>ercial que nos<br />

convida a esse encontro. Hoje, os países<br />

latino-americanos, dos quais o Brasil é<br />

parte, olham-se frente a frente, cada um<br />

<strong>com</strong> sua língua, <strong>com</strong> sua cultura, cada<br />

um <strong>com</strong> sua própria realidade.<br />

Essa relação, que é cada vez mais<br />

estreita (Mercosul por exemplo) cada dia,<br />

já não tem lugar para o “Portunhol”.<br />

O processo de entender-se<br />

Língua Portuguesa<br />

e <strong>com</strong>unicar-se sem idiomas<br />

intermediários (Portunhol) é hoje uma<br />

necessidade primordial, tendo em vista<br />

que, saber a língua do outro é ir muito<br />

mais além: É ENTENDER SUA REALIDADE<br />

E REINTERPRETAR A NOSSA.<br />

Célio Ramirez<br />

Escrivão de Polícia aposentado, associado da <strong>IPA</strong><br />

Os países lusófonos (Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste,<br />

firmaram um Acordo para unificar a grafia de determinadas palavras, de modo a facilitar a <strong>com</strong>preensão do idioma.<br />

Abaixo, as principais mudanças:


Morreu Raul Alfonsin<br />

O povo argentino despede-se do seu ex-Presidente<br />

(*) Por Jurij Solski<br />

Por uma coincidência histórica,<br />

estávamos realizando visita tecnológica<br />

sobre inspeção veicular, em Buenos<br />

Aires, e, na noite, 31 de março, uma<br />

notícia constrangedora: faleceu às<br />

20:30 o ex-presidente da Argentina,<br />

Raul Alfonsin.<br />

As manchetes na imprensa, de várias<br />

tendências políticas, estava uníssonas<br />

em constatar e exclamar: “Símbolo<br />

de la democracia, - murió Alfonsin, el<br />

presidente que consolido la democracia”<br />

(Horácio Alzpeolea - Clarín). Chegou ao<br />

final de seus dias <strong>com</strong> todas as honras<br />

que um homem - trabalhador, médico<br />

presidente - pode es<strong>per</strong>ar. Agora, se<br />

escreverá a história que, paradoxalmente<br />

do destino, seguramente, reeditará essa<br />

frase de campanha, logo banalizada. Há<br />

que admitir, ele era assim, e insistia : “Com<br />

a democracia se cura. Com a democracia<br />

- somente <strong>com</strong> ela - se educa”. Quiçá<br />

alguma dúvida? (Daniel Juri).<br />

A presidenta da Argentina, Cristina F.<br />

Kirchner, declarou que “a figura do Raul<br />

Alfonsin, está indissoluvelmente vinculada<br />

à recu<strong>per</strong>ação democrática da Argentina”,<br />

decretou luto nacional por três dias.<br />

O ex-Ministro de Obras e Serviços<br />

Públicos, Eng. Rodolfo Terragno,<br />

testemunhou em artigo histórico “Los<br />

sueños de Alfonsín” : Queria a paz <strong>com</strong><br />

o Chile, e conseguiu.<br />

Fez os planos do Mercosul, e colocou<br />

a pedra fundamental. Com isso,<br />

somente, consolidou a paz e a união<br />

do Cone Sul. Não obstante, ele propôs<br />

algo mais ambicioso: a Comunidade<br />

Econômica Latinoamericana, cuja<br />

escala <strong>per</strong>mitiria um vertiginoso<br />

desenvolvimento científico e a<br />

modernização generalizada dos modos<br />

de produção. E sem isso - diagnosticava<br />

Raul Alfonsin, - a Argentina e América<br />

Latina seriam incapazes de su<strong>per</strong>ar<br />

“a brecha tecnológica”. As economias<br />

da região deveriam resignar-se, nesse<br />

caso, da “imodificável realidade” de<br />

sobreviver no subdesenvolvimento.<br />

Em vocabulário alfonsinista,<br />

literalmente, não significava coação<br />

nem monopólio. Nada que propomos,<br />

repetia ele, “poderia ser imposto<br />

desde o Estado”. Era indispensável que<br />

“os distintos setores da sociedade”<br />

participem desta revolução pacífica”.<br />

A noite, nas ruas, presenciei grandes<br />

manifestações de consternação e dor<br />

do povo. Não pararam as declarações<br />

das diversas correntes sociais e políticas<br />

argentinas na imprensa.<br />

Dirigentes de todos partidos destacaram<br />

as qualidades de Alfonsin , sua decência,<br />

sua defesa à democracia, às instituições,<br />

às leis. “Deixou uma apreciada lição de<br />

decência. Seu empenho para consolidar a<br />

democracia, merecerá o agradecimento<br />

de todos”. (Juan Schiaretti - Governador de<br />

Córdoba).<br />

“Fui um homem honesto e um político de<br />

lei . O mundo está de luto”. (Estela Carlotto<br />

- presidenta das Mães da Praça de Maio).<br />

“Sinto dor e consternação. A história<br />

o vai reconhecer <strong>com</strong>o o pai da<br />

democracia, <strong>com</strong>o o presidente da<br />

democracia e da decência política”.<br />

(Geraldo Morales - Presidente Comitê<br />

Nacional UCR).<br />

“Raul Alfonsín, 1927 - 2009. O símbolo<br />

da democracia”. Lutador tenaz da política e<br />

radical de toda a vida, passa para a história<br />

<strong>com</strong>o o presidente que pôs fim ao horror<br />

da ditadura.<br />

Deixa um forte legado de ética e<br />

decência republicanas, <strong>com</strong> unânime<br />

reconhecimento”. (Manchete do maior<br />

<strong>per</strong>iódico argentino “Clarín”- 01.04.2009).<br />

“Será <strong>nosso</strong> dever honrar suas assoes,<br />

pondo em prática dia a dia seu valioso<br />

ensinamento” (Julio Cobos -<br />

Vice- Presidente da<br />

Argentina).<br />

Raul Alfonsin,<br />

estudou na sua<br />

formação básica<br />

no Liceu Militar,<br />

onde se formou<br />

em 1945.<br />

Contudo, dizia:<br />

“Gosto mais da<br />

poesia do que do<br />

cheiro da pólvora”.<br />

Em 1950, formou-se em Direito <strong>com</strong><br />

título de Advogado pela Universidade<br />

de La Plata. Em seguida, ingressou na<br />

política, propondo moral e decência na<br />

administração pública através da militância<br />

no movimento Intransigência -MIR.<br />

Antes de assumir a presidência da<br />

República, o doutor Alfonsín morava<br />

<strong>com</strong> sua família em seu próprio<br />

apartamento, em bairro de classe média;<br />

tinha um automóvel e usava no pulso<br />

um relógio. Ao término do seu mandato<br />

presidencial, voltou a morar no seu<br />

mesmo apartamento, a usar o mesmo<br />

automóvel e o mesmo relógio de pulso.<br />

“Sua passagem pela presidência<br />

foi valente, histórica e honrada. Foi<br />

um exemplo de decência pessoal<br />

e honestidade intelectual. Somente<br />

os nocivos podem tratar de ocultar<br />

sua importância. A política, o país, a<br />

sociedade, o estranharão Muito!”. (Ricardo<br />

Kirschbaum - Editor geral do Clarín).<br />

“Empreender uma gigantesca<br />

reforma cultural que instaure o<br />

respeito pelos direitos civis, a<br />

tolerância, as liberdades públicas.<br />

Tudo isso se chama democracia”.<br />

(Raul Alfonsín - Democracia e<br />

Consenso, 1996).<br />

“Em democracia não somente<br />

se vota. Em democracia se <strong>com</strong>e,<br />

em democracia se educa, em<br />

democracia se cura” (Raul<br />

Alfonsín - Campanha<br />

presidencial de 1983).<br />

(*) Jurij Solski é<br />

Engenheiro aposentado<br />

do DETRAN, presidente<br />

efetivo da 4ª JARI<br />

e colheu essas<br />

impressões entre os<br />

dias 29/3 e 1º/4/09,<br />

quando esteve em<br />

Buenos Aires, na<br />

Argentina.


Ciclo <strong>com</strong>pleto de Polícia, veto governamental ao projeto de BO de proteção às<br />

vítimas e testemunhas e a possível extinção do TCOPM<br />

A doutrina do ciclo <strong>com</strong>pleto de polícia<br />

constitui curiosa formulação defendida<br />

pelas Policias Militares brasileiras à<br />

qual nos contrapomos em razão de sua<br />

visceral inconstitucionalidade.<br />

Como enfatizado em artigo anterior, o<br />

ciclo <strong>com</strong>pleto ou único de polícia é aquele<br />

praticado pelas polícias da Inglatera, da<br />

Austrália, da Nova Zelândia, do Canadá<br />

e da Índia, todas uniformizadas mas não<br />

fardadas, além de contar <strong>com</strong> u segmento<br />

em trajes civis para a realização de<br />

investigações criminais.<br />

O ciclo <strong>com</strong>pleto de polícia<br />

refere-se à apuração<br />

dos fatos, prisão<br />

dos envolvidos<br />

e oferecimento<br />

da denúncia<br />

por polícias<br />

uniformizadas, sendo<br />

o Ministério Público mero fiscal de lei,<br />

após o recebimento da denúncia, ao<br />

contrário do que acontece no Brasil.<br />

Essa sistemática da pré-<strong>per</strong>secução<br />

processual penal de países integrantes<br />

da Commonwealth vem seduzindo as<br />

Polícias Militares brasileiras, integradas por<br />

militares estaduais nos expressos termos<br />

do artigo 42, “caput”, e seus parágrafos 1°<br />

e 2°, da Constituição Federal.<br />

Na atualidade, as atividades de polícia<br />

judiciária em todo o país têm sido exercidas<br />

por civis, que ocupam os diversos escalões<br />

funcionais das polícias civis estaduais.<br />

Desse contexto constitucional, surge<br />

a <strong>per</strong>gunta que não quer calar: <strong>com</strong>o<br />

ousam militares estaduais exercer<br />

atividades de natureza civil, diante da<br />

Ciclo <strong>com</strong>pleto de Polícia<br />

(*) Por Carlos Alberto Marchi de Queiroz<br />

clareza do caput do artigo 42 da CF,<br />

que os considera quadros castrenses<br />

auxiliares do Exército?<br />

Assim sendo, para que pretendam poder<br />

sonhar <strong>com</strong> o ciclo <strong>com</strong>pleto de polícia,<br />

mister se faz a necessidade de reforma<br />

constitucional, a fim de que os militares<br />

estaduais passem à condição de policiais<br />

civis, <strong>com</strong>o na Inglaterra e demais países<br />

de língua inglesa por nós elencados,<br />

<strong>per</strong>mitindo que ajam livremente nos<br />

meandros do Código de Processo Penal,<br />

<strong>com</strong>o “autoridades policiais e seus<br />

agentes”.<br />

Além da reforma<br />

do artigo 42 e seus<br />

parágrafos, ainda<br />

resta adaptar o<br />

artigo 144 e §§, da<br />

Lei Maior, colocando<br />

os atuais militares estaduais<br />

na condição de optantes entre sua atual<br />

situação e a de autoridades policiais civis.<br />

Na presente conjuntura, quer-nos<br />

parecer que as autoridades policiais<br />

militares só têm <strong>com</strong>petência para presidir<br />

Inquéritos Policiais Militares estaduais, de<br />

sorte que qualquer mudança, a partir de<br />

uma reforma constitucional só pode ser<br />

instrumentalizada através de alterações a<br />

serem feitas no CPP, uma vez que somente<br />

a União pode legislar nesse sentido.<br />

Recentemente, o deputado estadual,<br />

e renomado professor de Direito, Dr.<br />

Fernando Capez, apresentou projeto de<br />

lei no sentido de implantar no Estado de<br />

São Paulo um boletim de ocorrência que<br />

objetivava preservar a intimidade de<br />

vítimas e testemunhas contra supostas<br />

investidas de autores de crime.<br />

Aprovado o projeto de lei, foi o mesmo<br />

totalmente vetado pelo governador, por<br />

infringir o direito de defesa dos envolvidos<br />

e por não ser de <strong>com</strong>petência Estado<br />

legislar sobre matéria processual penal.<br />

Todos da Polícia Civil sabem que na<br />

área da 7ª Delegacia Seccional de Polícia<br />

(Itaquera - Decap), na de Guarulhos<br />

(Demacro) e na de São José do Rio<br />

Preto (Deinter 5), a Policia Militar vem<br />

lavrando TCOs., o que nos parece,<br />

<strong>com</strong> o devido respeito e acatamento,<br />

infringir matéria de exclusiva<br />

<strong>com</strong>petência legislativa da<br />

União, circunstância que tem<br />

levado alguns juízes a rejeitar<br />

os registros, remetendo-os à<br />

Polícia Civil para instauração<br />

de Inquérito Policial.<br />

Tendo o governador do Estado<br />

vetado o projeto de lei do deputado<br />

Capez, não seria este o momento de<br />

se devolver à Polícia Civil a atribuição<br />

exclusiva de lavrar T.Cs. nas apontadas<br />

áreas circunscricionais das mencionadas<br />

Delegacias Seccionais de Polícia?<br />

Diante da flagrante irregularidade<br />

de registro de TCOs. por militares<br />

da Polícia Militar, não seria a hora da<br />

Administração Pública voltar atrás?<br />

Quem pode o mais, pode o menos.<br />

(*) Carlos Alberto Marchi de Queiroz é Delegado de<br />

Polícia, Mestre em Direito, professor universitário e na<br />

Academia de Polícia de São Paulo.

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