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Iraí mostra potencialidades - Folha do Noroeste

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14 <strong>Folha</strong> <strong>do</strong> <strong>Noroeste</strong> 29 de junho de 2012<br />

sÃo JoÃo<br />

Tradição continua sen<strong>do</strong><br />

mantida nas Festas Juninas<br />

O momento mais espera<strong>do</strong> foi o ritual de passagem pelas brasas<br />

Quadrilhas, bingos e casamentos<br />

caipiras, comidas<br />

e bebidas típicas. Junho é<br />

caracteriza<strong>do</strong> por uma série de tradições<br />

e costumes que acompanham<br />

as Festas Juninas. No último sába<strong>do</strong>,<br />

23, o “arraiá” aconteceu nas linhas<br />

São Luís e Barra <strong>do</strong> Braga, em Frederico<br />

Westphalen. O que essas festas<br />

têm em comum, no entanto, não são<br />

as danças e apresentações, nem o<br />

quentão ou a pipoca, é a tradicional<br />

caminhada sobre a brasa.<br />

Há muitos anos a passagem pelas<br />

brasas é uma tradição das Festas Juninas.<br />

Mais de 15 pessoas realizaram o<br />

ritual na linha Barra <strong>do</strong> Braga, como<br />

mulheres e crianças. A fogueira foi<br />

acesa com antecedência e depois as<br />

brasas foram espalhadas, forman<strong>do</strong><br />

um tapete ardente sobre o qual os fiéis<br />

passaram caminhan<strong>do</strong> descalços.<br />

Gabriela de Souza, 11 anos, caminhou<br />

em cima das brasas pela<br />

primeira vez.<br />

– Venho na Festa Junina faz tempo<br />

e já vi meu pai passar pelas brasas<br />

algumas vezes, então passei também<br />

–, contou.<br />

O evento ocorre, conforme manda<br />

a tradição, à meia-noite de 24 de<br />

junho. De acor<strong>do</strong> com a crença, para<br />

não se machucarem, as pessoas devem<br />

ter muita coragem e caminhar com<br />

leveza. É comum que se faça uma oração<br />

para que ninguém se machuque<br />

durante a caminhada, tida como uma<br />

prova de fé. Para os devotos, o ritual<br />

é um agra<strong>do</strong> a São João, que em troca<br />

concede o “milagre” de não terem os<br />

pés queima<strong>do</strong>s.<br />

Fábio e Tiago Schorek são irmãos<br />

e caminham sobre as brasas há mais<br />

de nove anos.<br />

– Passamos sempre para manter<br />

viva a tradição. E a gente não queima<br />

o pé por causa da nossa fé em São João<br />

–, comentou Tiago.<br />

Conforme Fábio,<br />

além da fé, o<br />

segre<strong>do</strong> para não se<br />

queimar é não estar<br />

com o pé úmi<strong>do</strong>.<br />

Curiosidades<br />

Segun<strong>do</strong> os físicos,<br />

a explicação<br />

é simples. A brasa<br />

não queima os pés<br />

tão rapidamente<br />

porque o material<br />

apresenta baixa<br />

condutividade de<br />

baixa capacidade<br />

calorífica. Para<br />

não se queimar, é<br />

necessário que se<br />

ande rapidamente,<br />

e que o tempo<br />

de contato <strong>do</strong> pé<br />

com a brasa seja<br />

o mínimo possível.<br />

Então, o que<br />

permite as caminhadas<br />

sobre as<br />

brasas é uma combinação<br />

de baixa<br />

condução, isolamento<br />

térmico e<br />

um curto intervalo<br />

de atrito entre o pé<br />

e as brasas. Assim,<br />

o pé fica quente,<br />

mas não chega a<br />

queimar.<br />

A professora<br />

de Física, Dijalmary<br />

Prates, explicou que a temperatura<br />

de uma brasa é de aproximadamente<br />

700ºC e as pessoas<br />

não se queimam porque o carvão<br />

é um péssimo condutor de calor<br />

e os pés tocam a brasa por pouco<br />

tempo. “O carvão pode estar muito<br />

André B. Piovesan/FN<br />

Temperatura de uma brasa é de aproximadamente 700ºC<br />

quente, mas não transfere calor rapidamente<br />

para qualquer coisa que<br />

o toque. É preciso uma transferência<br />

de calor para que ocorra uma<br />

queimadura, não simplesmente a<br />

existência de temperatura elevada”,<br />

frisou Dijalmary.<br />

Conversan<strong>do</strong><br />

sobre marketing<br />

Pense bem...<br />

“Pouco conhecimento faz com que as pessoas<br />

se sintam orgulhosas. Muito conhecimento,<br />

que se sintam humildes”. (Leonar<strong>do</strong> Da Vinci<br />

– 1452/1519)<br />

A redução de visibilidade é causa constante<br />

entre os ingleses, lá o famoso fog, aqui os nevoeiros<br />

gaúchos, são aquelas distinções que ocorrem<br />

entre quem tem muito e quem pouco tem. Fico<br />

observan<strong>do</strong>, o Reino Uni<strong>do</strong> não adentrou na zona<br />

<strong>do</strong> Euro, e mantém cláusulas pétreas, entre elas<br />

a monarquia. A crise que se espalha pelo mun<strong>do</strong>,<br />

partiu de alguns pontos bem claros. Aplicação de<br />

muitos recursos em imobiliza<strong>do</strong>s que não geram<br />

outro tipo de riqueza, alia<strong>do</strong> a um consumo irresponsável<br />

<strong>do</strong> “dá-me <strong>do</strong>s” <strong>do</strong>s gringos. Hoje<br />

nossa vizinha Argentina sofre uma sinuca de<br />

bico, na qual a hábil sinuqueira Cristina, desapropria<br />

companhias, bem ao estilo Brizola, com<br />

um pequeno detalhe, o cara fez isto no século<br />

passa<strong>do</strong>, e desafiou não a Espanha quebrada, de<br />

hoje, mas sim os Yanques poderosos de outrora,<br />

tu<strong>do</strong> isto à sombra de fuzis.<br />

Quem gosta um pouco de história e lê, percebe<br />

que muitos fatos ocorri<strong>do</strong>s em i<strong>do</strong>s, são<br />

repeti<strong>do</strong>s. Vamos às falas, teremos que optar por<br />

perceber que recursos anteriormente utiliza<strong>do</strong>s,<br />

são comumente repeti<strong>do</strong>s, como nas batalhas épicas,<br />

movimentos estuda<strong>do</strong>s como os de xadrez,<br />

retiram a força de opositores, quan<strong>do</strong> estivermos<br />

no calor de debates e no pleno embate eleitoral<br />

no Brasil, veremos muita coisa repetida. O tradicional<br />

pode ser coopta<strong>do</strong> pelo novo, ou pelo<br />

antagônico, assim são as alianças, por alguns minutos<br />

no horário eleitoral gratuito, grandes mudanças<br />

estão ocorren<strong>do</strong>. Será o fim <strong>do</strong>s tempos?<br />

Um <strong>do</strong>s casamentos mais barulhentos de to<strong>do</strong>s<br />

foi consuma<strong>do</strong> neste perío<strong>do</strong> no qual você caro<br />

leitor, se informa. Como é que poderíamos juntar<br />

dualidades como nossos ximangos e maragatos?<br />

Nem a laço, pois não é que ocorre em São Paulo?<br />

Ouvin<strong>do</strong> a Rádio Guaíba, dia destes, percebi<br />

que grande parte <strong>do</strong>s gaúchos, nunca conseguiu<br />

entender como funciona a política, aos mo<strong>do</strong>s<br />

daquelas famosas, café com leite, hoje inclusive<br />

repetem isso na CBF.<br />

Altre cosa: néne non me vá no pericolo!<br />

Serenità, flessibilità e buona settimana!<br />

Marco André Barros Girardello<br />

Administra<strong>do</strong>r de Empresas<br />

conversan<strong>do</strong>sobremarketing@gmail.com

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