16.04.2013 Views

boletim municipal dezembro 2005 - Câmara Municipal de Borba

boletim municipal dezembro 2005 - Câmara Municipal de Borba

boletim municipal dezembro 2005 - Câmara Municipal de Borba

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O Natal é por excelência uma quadra festiva em que as famílias se<br />

encontram, confraternizam e trocam lembranças entre si.<br />

Como melhor lembrança, a oferta <strong>de</strong> um livro é <strong>de</strong>certo a melhor<br />

recordação que fica na memória <strong>de</strong> cada um. São eles que nos<br />

enriquecem culturalmente e nos preparam para os <strong>de</strong>safios futuros.<br />

Aproveite as mini-férias do Natal, quebre a rotina quotidiana e <strong>de</strong>sfrute <strong>de</strong><br />

uma boa e relaxante leitura.<br />

Neste Boletim iniciamos um ciclo <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> autores da<br />

nossa terra no espaço «Sugestões <strong>de</strong> Leitura Adultos»<br />

Esperamos que a selecção <strong>de</strong> livros para este período seja do seu agrado,<br />

po<strong>de</strong>ndo também optar por nos visitar na Biblioteca <strong>Municipal</strong>, on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>certo encontrará tudo o que <strong>de</strong>seja para as suas leituras <strong>de</strong> Natal.<br />

Se ainda não conhece o nosso espaço, aproveite para nos visitar e<br />

Boletim <strong>Municipal</strong> <strong>Borba</strong> | DEZEMBRO <strong>2005</strong><br />

O SAPATEIRO E OS ANÕES (António Mota)<br />

Um sapateiro e sua mulher <strong>de</strong>sesperados porque na oficina só<br />

havia cabedal para um par <strong>de</strong> sapato e em casa não havia<br />

nada para comer. O sapateiro resolveu fazer o eu último par <strong>de</strong><br />

sapatos. Trabalhou até ser noite.<br />

Como já via mal, largou o trabalho e foi <strong>de</strong>itar-se muito cedo.<br />

No dia seguinte ao entrar na oficina, ficou espantado. Em cima<br />

da sua banca <strong>de</strong> trabalho estava um belíssimo par <strong>de</strong> sapatos.<br />

Como é que foi possível? E <strong>de</strong>pois o que é que aconteceu?<br />

Este é apenas um pequeno resumo da história que António<br />

Mota escreveu para ti. Para saberes o que realmente<br />

aconteceu, nada melhor que partires à aventura da leitura<br />

<strong>de</strong>ste belo livro que faz parte duma gran<strong>de</strong> colecção <strong>de</strong><br />

«Contos Tradicionais»..<br />

António Mota é um autor português <strong>de</strong> literatura infanto-juvenil<br />

e ao mesmo tempo professor. Já escreveu bastantes obras, <strong>de</strong> que a Biblioteca <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Borba</strong> dispõe para leitura. É também um escritor conceituado, sendo distinguido com vários<br />

galardões em concursos <strong>de</strong> literatura para crianças.<br />

O JOVEM INDIANA JONES E A<br />

CIDADE SECRETA (Les Martin)<br />

Uma visita à Turquia na companhia do seu velho<br />

amigo Herman parecia a Indy uma promessa <strong>de</strong><br />

divertimento e aventura. Isto até que um inesperado<br />

encontro os faz cair nas garras <strong>de</strong> uma seita <strong>de</strong><br />

fanáticos que se ocultam nos misteriosos<br />

subterrâneos das cida<strong>de</strong>s secretas da Capadócia.<br />

Por que vivem eles numa cida<strong>de</strong> subterrânea?<br />

E que tem <strong>de</strong> especial a misteriosa faca em po<strong>de</strong>r do<br />

«Rei dos Reis»?<br />

Indy terá <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir tudo isto, e muito <strong>de</strong>pressa, se<br />

quiser salvar a pele!<br />

Este e outros mistérios vai <strong>de</strong>scobrir à medida que<br />

efectuares a leitura <strong>de</strong>sta fascinante obra.<br />

SOMBRAS DA TARDE (José António Letras<br />

Miranda - Zé Ninguém)<br />

Livro <strong>de</strong> poemas inéditos que retractam variadíssimos<br />

temas do quotidiano do seu autor. Em forma <strong>de</strong> rima estes<br />

poemas são o reflexo se uma sabedoria popular que foi<br />

amadurecendo e preservada pelo autor, que agora<br />

transpõe para um suporte <strong>de</strong> papel, com a edição <strong>de</strong>sta<br />

sua obra que contou com o patrocínio e apoio <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s<br />

públicas e privadas do concelho.<br />

Esta obra conta ainda com um conjunto <strong>de</strong> «Fados e<br />

Canções», reflectindo algum romantismo <strong>de</strong> cariz popular,<br />

apresentados <strong>de</strong> uma forma estruturada e cativante que<br />

<strong>de</strong>spertam no seu leitor uma vonta<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> uma<br />

aliciante leitura. Estando dividida em três partes, po<strong>de</strong>mos<br />

encontrar na última uma selecção <strong>de</strong> décimas elaboradas<br />

pelo autor <strong>de</strong>dicadas a familiares, colegas e outros<br />

motivos relevantes para o mesmo.<br />

Po<strong>de</strong>mos ainda encontrar na parte final, um conjunto <strong>de</strong><br />

décimas com as quais o seu autor concorreu a diversos<br />

concursos <strong>de</strong> Poesia Popular e Jogos Florais. È uma excelente obra que se recomenda como<br />

leitura <strong>de</strong> lazer e que nos transmite um saber popular muito próprio <strong>de</strong> um autor alentejano que<br />

através dos seus poemas procura divulgar a essência do nosso Alentejo.<br />

José António Letras Miranda (Zé Ninguém), natural <strong>de</strong> <strong>Borba</strong>, on<strong>de</strong> nasceu em Março <strong>de</strong> 1925,<br />

já com dotes para as letras e mais tar<strong>de</strong> para a música, passou por diversos episódios que<br />

marcaram a sua vida e a sua personalida<strong>de</strong>. Ao longo dos anos foi escrevendo bastantes<br />

poemas e outros, que só agora foi possível dar a conhecer parte da sua obra com a edição<br />

<strong>de</strong>ste seu primeiro livro «Sombras da Tar<strong>de</strong>». A Biblioteca <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>seja ao seu autor os<br />

maiores sucessos literários para esta sua publicação e que exista continuida<strong>de</strong> da sua obra,<br />

que <strong>de</strong>sejamos ver nas prateleiras na nossa Biblioteca.<br />

BIBLIOTECA MUNICIPAL<br />

requisite a obra que sempre <strong>de</strong>sejou ler e que porventura não encontrou<br />

noutro local.<br />

Aceite as nossas sugestões <strong>de</strong> leitura para este período e venha até nós<br />

conhecer o excelente fundo bibliográfico que temos para lhe oferecer.<br />

«Estamos à sua espera...»<br />

A Biblioteca <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>seja a todos um Santo Natal e um<br />

próspero Ano <strong>de</strong> 2006, repleto <strong>de</strong> muitas e excelentes leituras...<br />

O nosso horário:<br />

De Segunda a Sexta-feira, das 10.00 às 12.30h e das 14.00 às 18.30h<br />

OS ADULTOS VISTOS PELAS<br />

CRIANÇAS (William Steig)<br />

Através <strong>de</strong> uma sequência <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos cheios <strong>de</strong><br />

subtileza e humor William Steig, mostra-nos<br />

situações típicas da geração do mais velhos, vistas<br />

a comentadas pelo olhar instruído da leveza do<br />

espirito. Estamos a falar do olhar das crianças que<br />

neste livro observam atentamente o<br />

comportamento dos adultos e o <strong>de</strong>screvem sem<br />

cerimónias e ao mesmo tempo com um rigoroso<br />

sentido <strong>de</strong> medida. Ocorre que os adultos po<strong>de</strong>rão<br />

manifestar um certo embaraço ao verem-se aqui<br />

retractados, mas certo é que as crianças não se <strong>de</strong>ixam levar pelas aparências e mostram aqui<br />

o que realmente vêem nos adultos. É um livro que sendo para crianças não <strong>de</strong>ixa também <strong>de</strong><br />

ser uma obra <strong>de</strong> referência para os adultos que po<strong>de</strong>rão achar todo este humor como factos<br />

naturais. É pois um livro <strong>de</strong> um bom sentido <strong>de</strong> humor que o seu autor recomenda <strong>de</strong> leitura<br />

tanto para crianças como para adultos. Trata-se <strong>de</strong> um autor que através da imagem exprime o<br />

seu sentido <strong>de</strong> humor.<br />

ADRIAN MOLE: NA IDADE DO<br />

CAPPUCCINO (Sue Townsend)<br />

“Adrian Mole: Na ida<strong>de</strong> do cappuccino” é um retracto hilariante<br />

da actualida<strong>de</strong> inglesa e, tal como a bebida, está coberto por<br />

uma espuma <strong>de</strong>liciosa que adoça as angústias do inicio <strong>de</strong><br />

milénio. «Pego uma vez na caneta para registar um momento<br />

importantíssimo para os homens (e graças a Deus, como este é<br />

um diário secreto, não tenho <strong>de</strong> acrescentar «e para as<br />

mulheres»)».<br />

É assim que começa o mais recente dos volumes do diário <strong>de</strong><br />

Adrian Mole. Encontramo-nos no limiar <strong>de</strong> uma nova era política<br />

na Grã-Bretanha. Os trabalhistas preparam-se, pela mão <strong>de</strong><br />

Tony Blair, para assumir os <strong>de</strong>stinos da Nação. A viver em<br />

Londres, on<strong>de</strong> é cozinheiro <strong>de</strong> sucesso num restaurante da<br />

moda, no Soho, Adrian regressa a casa para votar na sua<br />

amada <strong>de</strong> sempre, Pandora Brathwaite, bela e elegantemente<br />

vestida candidata trabalhista. No Leicester, todos o membros da<br />

família Mole esperam que a eleição lhes traga riqueza, realização e felicida<strong>de</strong> pessoais pois o<br />

número 17 <strong>de</strong> Wisteria Walk é um verda<strong>de</strong>iro turbilhão das angústias do final do século vinte.<br />

Uma obra que se recomenda, em que o seu autor nos <strong>de</strong>ixa fascinados com a sua excelente<br />

narração.<br />

O ÚLTIMO LUSITANO (Jorge Barroso)<br />

A noite continua silenciosa e sem vento. O penoso vento<br />

leste parara. O fino crescente da Lua <strong>de</strong>sapareceu<br />

<strong>de</strong>pressa no pálido ocaso, mas o céu encontra-se numa<br />

levianda<strong>de</strong> clara e, ainda que muito longe, no Sul esta<br />

velha e cansada visão consegue alcançar gran<strong>de</strong>s<br />

montanhas <strong>de</strong> nuvens que ainda brilham levemente.<br />

No Oci<strong>de</strong>nte as estrelas cintilam com vivo esplendor.<br />

Mergulhando os pensamentos na sombra, permaneço<br />

sereno no seu lugar. Simplesmente Só.<br />

Mas também sei que é nos sublimes momentos <strong>de</strong> silêncio<br />

que os gran<strong>de</strong>s e verda<strong>de</strong>iros <strong>de</strong>uses se juntam às<br />

sombras da nossa mente convidando-nos ao diálogo.<br />

Sinto a sua presença, o seu cheiro, o seu contacto.<br />

É <strong>de</strong>sta forma que o autor inicia este seu primeiro e<br />

magnifico romance, que através do seu enredo, nos<br />

pren<strong>de</strong> da primeira à ultima palavra <strong>de</strong> “O Último<br />

Lusitano”. Um romance em jeito histórico, transporta-nos<br />

para os primórdios da nossa nacionalida<strong>de</strong>, quando a<br />

«Lusitânia» era o nosso território e Viriato o seu herói.<br />

Um romance que se recomenda como leitura acessível e aprazível. Conta ainda com um<br />

excelente prefácio da autoria <strong>de</strong> uma escritora consagrada no mundo das letras, falamos <strong>de</strong><br />

Maria Alberta Menéres, um gran<strong>de</strong> nome da nossa literatura.<br />

Jorge Manuel Russo Barroso, natural <strong>de</strong> São Tiago Rio <strong>de</strong> Moinhos, concelho <strong>de</strong> <strong>Borba</strong>, é um<br />

escritor que se inicia no mundo das letras com o lançamento <strong>de</strong>ste seu primeiro livro «O Último<br />

Lusitano», mas que guarda na gaveta ainda três poemários e dois romances.<br />

A Biblioteca <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>seja ao seu autor os maiores sucessos literários, ficando a aguardar o<br />

lançamento das suas próximas obras que <strong>de</strong>certo vão merecer um espaço no nosso fundo<br />

bibliográfico.<br />

>>>>> pág. 47

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!