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4 – Paulo nutria um <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ir para a Roma e lá fazer uma base missionária<br />
para <strong>de</strong>pois ir para a Espanha (15.28): “Tendo, pois, concluído isto e havendolhes<br />
consignado este fruto, passando por vós, irei à Espanha.”<br />
5 – Paulo toca no conflito entre ju<strong>de</strong>us convertidos e gentios na igreja,<br />
mostrando <strong>que</strong> ambos são salvos pela graça. Tanto ju<strong>de</strong>u como gentio estavam<br />
igualmente <strong>de</strong>baixo da con<strong>de</strong>nação do pecado (3.9).<br />
Contexto Cultural e Religioso do Imp<strong>é</strong>rio Romano:<br />
É sabido por todos <strong>que</strong> o Imp<strong>é</strong>rio Romano foi marcado pela impieda<strong>de</strong> e<br />
perversão. A religiosida<strong>de</strong> era completamente pagã, ao ponto <strong>de</strong> muitos<br />
afirmarem <strong>que</strong> em Atenas tinha mais <strong>de</strong>uses <strong>que</strong> habitantes! A cultura grega<br />
dominava o pensamento romano, com sua mitologia. On<strong>de</strong> existe paganismo<br />
existe naturalmente perversão moral. Os romanos continuaram no caminho da<br />
imoralida<strong>de</strong> grega, com práticas homossexuais, orgias e adult<strong>é</strong>rios. Era comum<br />
homens da alta socieda<strong>de</strong> romana realizar festas em suas casas promovendo<br />
orgias e tendo relações sexuais para os convidados verem.<br />
É com esse contexto <strong>que</strong> vamos estudar os versos 18-32 da carta aos Romanos.<br />
Vejamos o primeiro ponto <strong>que</strong> abordaremos:<br />
1 – Uma Geração Rebel<strong>de</strong> a <strong>Deus</strong> <strong>é</strong> Marcada pela<br />
Impieda<strong>de</strong><br />
“A ira <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> se revela do c<strong>é</strong>u contra toda a impieda<strong>de</strong> e perversão dos<br />
homens <strong>que</strong> <strong>de</strong>têm a verda<strong>de</strong> pela injustiça.” (verso 18)<br />
Primeiro Aspecto da Impieda<strong>de</strong>:<br />
“A ira <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> se revela do c<strong>é</strong>u...”<br />
O texto diz <strong>que</strong> a ira <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> <strong>é</strong> revelada do alto, do c<strong>é</strong>u. É importante<br />
analisarmos a expressão “revela”.<br />
Ela aparece no verso 17: “visto <strong>que</strong> a justiça <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> se revela no<br />
evangelho, <strong>de</strong> f<strong>é</strong> em f<strong>é</strong>, como está escrito: O justo viverá por f<strong>é</strong>.”<br />
Então temos um contraste no uso <strong>de</strong>ssa expressão: