Proteção à avicultura do Paraná - UBIS - Bem Vindo ao painel de ...

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Avicultura PR
“Líder na produção de frango de corte do país” do Paraná
Revista
SANIDADE
Proteção à avicultura
do Paraná
Centro de Diagnósticos Marcos
Enriette passa por auditoria para ser
credenciado pelo MAPA para realização
de exames na área avícola
Entrevista Mercado
Vice-governador Orlando Pessuti
avalia agronegócio do Paraná
Remetente: Sindiavipar | Av. Cândido de Abreu, 140 - Sl. 303 | CEP: 80530-901 | Curitiba-PR
Ano II
Nº 9
Mar/Abr
2009
Setor avícola propõe
ajuste de produção
Avicultura do Paraná
1

2 Avicultura do Paraná

Avicultura do Paraná
3

Editorial
Um importante passo está sendo dado nos trabalhos
de preparação do Paraná na questão de sanidade
avícola, com a auditoria realizada por fiscais do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no
Centro de Diagnósticos Marcos Enrietti. O laboratório,
reinaugurado no ano passado com o que há de melhor
em termos de análises animais e vegetais, pleiteia o
credenciamento.
Esse atestado é uma antiga reivindicação
do setor avícola paranaense, dando a segurança de
que compete ao próprio Paraná a realização de todos
os exames que a avicultura necessita para proteger a
qualidade de seu plantel, uma das principais exigências
do mercado internacional. Nesse processo, cabe ressaltar
o trabalho conjunto realizado entre a iniciativa privada e
o governo estadual para a conclusão e o credenciamento
do laboratório. Estamos todos aguardando com expectativa
esse credenciamento, um importante passo para a avicultura de todo o Estado.
Também nesta edição da revista Avicultura do Paraná, destacamos a
participação paranaense na Gulfood 2009, realizada em Dubai. O Oriente Médio é o
principal destino para a produção paranaense e estreitar relações com esse mercado
é fundamental para a ampliação das exportações do Estado.
Outra feira importante aconteceu em Cascavel. O Show Rural 2009,
organizado pela Coopavel, confirmou sua posição de um dos principais eventos
do agronegócio brasileiro. Nesta edição, a feira sediou uma reunião coordenada
pelo Sindiavipar, UBA e ABEF para avaliar o mercado brasileiro quanto à crise
econômica. A principal conclusão da reunião foi de ampliar o ajuste de mercado no
Brasil, buscando um equilíbrio de oferta do produto no mercado interno.
Uma boa leitura!
Diretoria
Domingos Martins
Presidente do Sindiavipar
Presidente: Domingos Martins
Vice-presidente: Alfredo Kaefer
Secretário: Roberto Pecoits
Tesoureiro: João Roberto Welter
Diretores Efetivos: Claudemir R. Bongiorno e Roberto Kaefer
Diretores Suplentes: Sidney D. Bottazzari, Ciliomar Tortola, Ivan Lima, Paulo C.
Felipe, Dilvo Grolli e Valter Pitol
Conselho Fiscal Efetivos: Mário F. Camargo e Célio B. Martins Filho
Conselho Fiscal Suplentes: Paulo Karakida, Evaldo Ulinski e Osvaldo F. Junior
Delegado Representante Efetivo: Domingos Martins e Pedrinho Furlan
Suplentes: Cláudio de Oliveira e Paulo César M. T. Cordeiro
4 Avicultura do Paraná
Em busca da excelência
na sanidade avícola
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06
14
18
Índice
Mercado
12 Show Rural 2009
Avicultura
“Líder na produção de frango de corte do país” do Paraná
Revista
Sanidade
Entrevista
Orlando Pessuti,
vice-governador do Paraná
Ano II
Nº 9
Mar/Abr
2009
PR
SANIDADE
Proteção à avicultura
do Paraná
Centro de Diagnósticos Marcos
Enriette passa por auditoria para ser
credenciado pelo MAPA para realização
de exames na área avícola
Vice-governador Orlando Pessuti
avalia agronegócio do Paraná
A importância do Oriente Médio
nas exportações do Paraná
Marcos Enriette passa
por auditoria do MAPA
22 Associados
Entrevista Mercado
Remetente: Sindiavipar | Av. Cândido de Abreu, 140 - Sl. 303 | CEP: 80530-901 | Curitiba-PR
Setor avícola propõe
ajuste de produção
Avicultura do Paraná 1
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Edição 09
março/abril
2009
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Jornalista Responsável: Guilherme Vieira -
MTB: 1794
Reportagem: Patrícia Bahr
Colaboração: Kim Kopycki
Edição: Guilherme Vieira
Marketing: Mônica Fukuoka
Diagramação: Rodrigo Braga

Setor propõe ajuste de produção
Mercado
Temendo a crise, avicultura recomenda plantel máximo de 400 milhões de frangos alojados por mês
Encontro em Cascavel reuniu representantes do Sindiavipar, UBA e ABEF
O
Paraná foi palco de um
importante encontro reunindo
as principais instituições
do setor avícola nacional. No mês
de fevereiro, durante o Show Rural 2009,
em Cascavel, representantes da União Brasileira
de Avicultura (UBA), Associação
Brasileira dos Produtores e Exportadores
de Frango (ABEF) e do Sindicato das Indústrias
de Produtos Avícolas do Estado
do Paraná (Sindiavipar) discutiram sobre
conjunturas atuais do segmento e propostas
para que a avicultura não sofra tantos
impactos com a crise econômica mundial.
Desde novembro do ano passado, o setor
sugere a redução do alojamento de corte
em 20%. A nova proposta prevê a ampliação
do ajuste de produção, numa recomen-
dação nacional para se atingir um plantel
máximo de 400 milhões de frangos de corte
alojados por mês.
De acordo com o presidente do
Sindiavipar, Domingos Martins, a estimativa
é de que com esse ajuste da produção o
Paraná diminua o abate de cabeças de frango
em aproximadamente 12%, comparado
à média mensal obtida no ano passado. A
média mensal de 2008 foi de 101.843.663
cabeças, com a avicultura paranaense finalizando
o ano com o abate de 1.222.123.962
cabeças. Apesar disso, o Estado irá manterse
como o principal produtor de frango de
corte do Brasil, respondendo por aproximadamente
27% da produção nacional.
O presidente do Sindiavipar destaca
que o ajuste de mercado se faz neces-
sário para afastar a possibilidade de crise
sobre esse importante setor do agronegócio
brasileiro, equilibrando a oferta e o consumo
de frango no cenário interno. “Nos
últimos meses, estamos enfrentando uma
diminuição nas exportações de frango
do Brasil, em virtude da crise econômica
mundial, que traz como consequência a falta
de crédito para viabilizar as exportações
nacionais”,avalia.
Segundo Domingos Martins o último
mês, a diminuição nas exportações foi
de aproximadamente 50 milhões de cabeças
de frango, uma demanda que fica para
o consumo interno. Então, para equilibrar a
oferta e a demanda, tanto no cenário externo
quanto no interno, propomos esse ajuste
de produção”.
Avicultura do Paraná
5
foto: Samuel M. Filho/Ocepar

Mercado
Oriente Médio: principal consumidor
do frango brasileiro no cenário externo
Empresas paranaenses participaram da Gulfood em Dubai
Oriente Médio é o principal mercado comprador da carne de frango de corte do Paraná
Principal destino do frango
de corte do Paraná, o
Oriente Médio é um dos
mais importantes mercados consumidores
da avicultura brasileira. No ano passado,
a região foi responsável por embarques de
1,1 milhão de toneladas, o que representou
um aumento de 13% sobre as exportações
de 2007. De acordo com levantamento do
Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado
do Paraná (Sindiavipar), dos dez principais
países consumidores da carne de frango
do Paraná, quatro são do Oriente Médio
(Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait
e Egito), que juntos somam 30% de participação
no volume das exportações parana-
6 Avicultura do Paraná
enses no ano passado.
Diante dessa representação, as
indústrias avícolas paranaenses marcaram
presença na Gulfood 2009, feira do setor
alimentício que aconteceu em fevereiro em
Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O
setor avícola do Paraná esteve presente no
evento com empresas como a Big Frango,
Copacol, Dagranja, Diplomata, Unifrango
e Frangos Canção. O Grupo Unifrango reúne
19 empresas do segmento avícola do
Paraná e responde pela terceira colocação
em abate de frango no país, com 1,8 milhão
de cabeças abatidas/dia, com todas as empresas
exportadoras associadas ao grupo
sendo representadas.
De acordo com o presidente do
Sindiavipar, Domingos Martins, a participação
das avícolas paranaenses na feira
foi bastante gratificante, pois possibilitou o
fortalecimento de parcerias já consolidadas
e a abertura para novos mercados. Hoje,
o Oriente Médio é o principal destino da
produção avícola do Paraná. “O Oriente
Médio é hoje o nosso principal mercado
consumidor. Para desenvolver parceiros e
fortificar mercados, muitas empresas vem
descobrindo nichos de mercado, como a
produção específica, para estimular suas
vendas externas”, afirma.
Entre os nichos de mercado, a
Frangos Canção encontrou na produção
foto: Assessoria de Imprensa/ABEF

específica para o Oriente Médio um importante
diferencial. “A região é o nosso maior
mercado comprador, respondendo por 38%
do faturamento das exportações do grupo
em 2008”, afirma o gerente de exportações
da Frangos Canção, Edemir Trevizoli Júnior.
Segundo ele, o objetivo da empresa
na feira foi o de fortalecer parcerias já existentes
e possibilitar a abertura de novos
mercados. “Não há dúvida de que as feiras
são excelentes oportunidades para divulgar
nossa marca e consolidar parcerias comerciais”,
informa.
Hoje, a empresa produz 250 toneladas/mês
de perna e peito desossados
(Shawarma) específicos para o Oriente
Médio, 2 mil toneladas/mês de frango in-
teiro especial e 220 toneladas/mês de perna
desossada. Os três produtos são voltados
especificamente para essa região. “São cortes
finos, dentro de características e pedidos
feitos especificamente para determinado
local. Dessa forma, otimizamos a nossa
produção, indo ao encontro com o que o
mercado internacional está precisando”,
explica o gerente de exportações.
De acordo com o executivo do
Grupo Unifrango Agroindustrial, Pedro
Henrique Oliveira, a empresa já confirmou
presença na Gulfood 2010. “A Unifrango
mantém seu objetivo de divulgação
da marca no mercado externo. Depois da
participação das feiras de China/Shangai e
França/Paris em 2008, a estratégia em 2009
Mercado
é participar de mais duas feiras. A empresa
participa novamente em Shangai, na China,
em maio e Anuga, na Alemanha, no
mês de outubro. Além de divulgar a marca,
a Unifrango, como centralizadora de negócios,
oferece aos acionistas exportadores
o espaço na feira para atendimento a seus
clientes”, diz.
Segundo ele, Dubai foi a primeira
feira de expressão pós-crise econômica
mundial e os resultados foram muito positivos.
Muitos clientes atendidos, negócios
realizados com recuperação nos preços
e principalmente a constatação de que o
Oriente Médio continua sendo um dos melhores
destinos para a carne de frango brasileira”.
Valorização do frango no cenário externo
O cenário de crise econômica trouxe uma conjuntura
interessante para o ramo das exportações de
frango de corte. A decisão do setor avícola brasileiro
em promover um ajuste de produção como forma de
não sofrer impactos da crise, com uma oferta do produto
maior que as demandas externa e interna, trouxe
uma rápida reação do mercado internacional. A principal
resposta veio na recuperação dos preços no mercado
externo, resultado principalmente da decisão do setor
em reduzir o alojamento de corte em 20% e a meta de
atingir um plantel máximo de 400 milhões de frango de
corte alojados no mês.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias
de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar)
e diretor do Setor de Abatedouros e Mercado
da União Brasileira de Avicultura (UBA), Domingos
Martins, os preços no mercado externo já demonstram
uma recuperação. “Hoje, apesar do momento de crise
econômica, os cortes específicos de frango no mercado
internacional custam entre 150 e 200 dólares por tonelada
a mais que no final do ano passado, o que se torna
um alento para a avicultura, que vinha entrando nesse
período de crise econômica com muita cautela”, informou.
“A decisão em reduzir a produção avícola brasileira
tem preocupado os importadores, que temem uma
falta de frango no mercado”, completa.
Segundo Domingos Martins a feira em Dubai
eles demonstraram preocupação com o grande mercado
brasileiro. No entanto, não há perspectiva dessa falta
de oferta de frango, uma vez que o ajuste de mercado
caminha de acordo com o desempenho das exportações
do produto.
Avicultura do Paraná
7

Artigo
Descarga Zero nos Tanques
de pré-resfriamento de carcaça de aves
RESUMO
Com o objetivo de comprovar a viabilidade técnica e
econômica de um modelo de reutilização de água na indústria
de frango desenvolveu-se o referido estudo. A viabilização do
presente estudo é extremamente atrativa pelo aspecto econômico
e principalmente na atual situação mundial onde os recursos naturais
como a água potável, estão cada vez mais limitados. Portanto,
é possível adotar tecnologias como retratadas no trabalho
colaborando para a preservação das águas servidas. O emprego
de uma peneira, subsequentemente um tratamento físico químico
para redução de material disperso no efluente e uma posterior degerminação
com emprego de sistemas de lâmpadas ultravioletas
associado à adição de cloro suficiente para atender aos requisitos
normativos e promover o residual germicida foi o modelo de trabalho
adotado.
INTRODUÇÃO
Os projetos e sistemas de tratamento de Efluentes com
objetivo de reuso é prática muito presente na atualidade com extensas
investigações na Europa e em regiões onde a água potável
tem sido uma limitação a presença da vida.
Como a indústria já está comprometida com processos
de redução de custos com uso da água na indústria, e como já
estão sendo criados meios legais de responsabilizá-lo pelo consumo
de água acima da disponibilidade natural (AUTORGA),
cabe aos engenheiros e empresários se preocuparem com o uso
indiscriminado e melhor qualidade da água empregada.
Nos frigoríficos, observamos um consumo obrigatório
de água nos tanques de pré-resfriamento de carcaça de frangos
(chillers de carcaças), conforme a Portaria nº. 210/98, o emprego
de água numa taxa de consumo em relação ao número de carcaças
introduzidas no Chiller. No entanto observamos que este consumo
de água corresponde de 15 a 27% do total da água consumida
por dia por um frigorífico. Por exemplo, um abate com 62.000
aves dia poderá consumir 300 m3/dia onde todo complexo consume
1200 m3/dia o que corresponde a 25% da água consumida
em todo complexo. Este consumo poderá ser reduzido, persistindo
somente a água oriunda do gelo introduzido com objetivo de
redução da temperatura da água empregada no resfriamento de
carcaças de frango. Assim, podemos manifestar que existem dois
atrativos ambientais e econômicos com a redução do consumo de
água de Chiller:
a) Redução direta da água potável captada e da água de
efluente formado no processo produtivo;
b) Redução do consumo energético para resfriamento
8 Avicultura do Paraná
Jamur Gerloff é Mestre em Engenharia Química, gerente de projetos
e consultor da Intech Biotecnologia.
Humberto Gracher Riella é mestre em Tecnologia Nuclear e professor
de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC.
da água captada, uma vez que a água condicionada no processo
de potabilização será reintroduzida com temperaturas mais inferiores
que a água captada.
A água descartada do chiller é lançada para as tubulações
de esgoto locais e por sua vez segue ao sistema de tratamento
de Efluentes. A taxa de descarte de água do pré-chiller e do
chiller seguem as normativas do Serviço de Inspeção Federal que
apresenta as seguintes determinações, respectivamente: 1,5 litros
por frango; + 1,0 litro por frango.
Segue subsequentemente análises físico-químicas apenas
as de interesse do RISPOA art. 62 que foram obtidos do líquido
clarificado no teste de jarros do efluente coletado do chiller
no horário de saturação do processo do chiller, conforme caracterização
da água descartada do chiller.
CONCLUSÕES
Portanto, o processo de recuperação completo da água
descartada do chiller de carcaça de frangos é perfeitamente e
tecnicamente viável de acordo com a metodologia proposta, de
forma a viabilizar as propriedades químicas e microbiológicas
exigidas pela atual legislação e quesitos de fiscalização proposto
pelo RIISPOA artigo 62, no qual o presente estudo foi testado.

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em prestação de serviços.
www.unifrango.com
Avicultura do Paraná
9

Observatório
Sadia lança lasanha de peito de peru defumado
A linha de pratos prontos da Sadia ganha mais uma opção com o lançamento da
Lasanha de Peito de Peru Defumado. O produto é preparado com ingredientes frescos e
selecionados, combinando molho branco de queijos e pedacinhos de peito de peru defumado
Sadia.
A novidade será comercializada em embalagens de 650 gramas, que servem duas
pessoas, com preparação no forno convencional ou microondas. O lançamento deve reforçar
a liderança da empresa no mercado de pratos prontos, aliando a praticidade das lasanhas
Sadia ao saboroso peito de peru, elaborado a partir da carne mais nobre da ave e submetido
às técnicas de defumação exclusivas da Sadia.
O item terá distribuição nacional. Com este lançamento, a linha de lasanhas da
Sadia terá no total oito diferentes sabores, entre os quais a tradicional bolonhesa, quatro
queijos, frango ao molho de vegetais, ao creme de espinafre e o da linha Light, que inclui o
sabor bolonhesa com carne de peru. De acordo com dados da AC Nielsen, o mercado de Pratos Prontos tem registrado um forte desenvolvimento
nos últimos anos. Entre 2007 e 2008, a Nielsen aponta um crescimento de 18% em valor e 16% em volume. A Sadia é líder
nesta categoria, com 54,4% em share valor, segundo dados de outubro/novembro de 2008.
Meio Ambiente
Grupo de Estudos avalia
questões ambientais
A preocupação com o meio-ambiente é fundamental, principalmente
para as empresas que trabalham com agronegócio e querem se desenvolver e
crescer de forma sustentável, sem prejudicar a natureza.
Pensando nisso, as empresas privadas, em fevereiro, e instituições do
setor avícola – Sindiavipar, em conjunto com a Ocepar e Faep – se reuniram e
formaram um Grupo de Estudos. O objetivo é debater o tema e apresentar as
dificuldades encontradas para cumprir as determinações vigentes no Licenciamento
Ambiental de Avicultura.
Em março, a comissão formada já se reuniu em busca de soluções.
Foram analisadas e discutidas a situação e possíveis medidas. Os encontros e
as conversas com entidades e representantes do governo continuam nos próximos
meses.
Agenda de eventos
X Simpósio Brasil Sul
de Avicultura e I Brasil Sul
Poultry Fair
Data: 31 de março a 2 de abril
de 2009
Local: Centro de Cultura e Eventos
Plínio Arlindo de Nês, Chapecó, SC
Realização: Núcleo Oeste
de Médicos Veterinários
Informações: (49) 3329 1640
Site: www.nucleovet.com.br
E-mail: nucleovet@nucleovet.com.br
10 Avicultura do Paraná
Fenafrango -
Feira Nacional do Frango
Data: 2 a 5 de abril de 2009
Local: Parque da Efrica , Passo
Fundo, RS
Realização: Sindicato Rural
e ACISA
Informações: (51) 3311 1300
Site: www.fenafrango.com.br
AveSui Regiões 2009
A feira disponibilizará aos visitantes
cerca de cinco paineis de discussão
técnica e de conjuntura econômica,
workshop e palestras.
Data: 27 a 29 de abril de 2009
Local: São Paulo - SP
Realização: : Gessulli Agribusiness
Informações: (21) 2118 3133
Site: www.avesui.com
E-mail: avesui@gessulli.com.br
Associações se
reúnem em Maringá
Uma reunião técnica promovida pelo
Sindiavipar em parceria com a União Brasileira
de Avicultura (UBA) e a Associação Brasileira
das Empresas Exportadoras de Frango (Abef)
aconteceu no dia 11 de março, em Maringá. Na
pauta do encontro, a apresentação das ações da
UBA e ABEF relacionadas à área técnica, nos
setores de defesa e inspeção. Os presentes também
discutiram ações promovidas pelas instituições
da área avícola para melhorar a interação
com os órgãos governamentais nas esferas estadual
e federal.
XXI Congresso
Latinoamericano
de Avicultura
Data: 06 a 09 de outubro de 2009
Local: Palácio de Convenciones
de La Habana, Cuba
Realização: Asociación
Latinoamericana de Avicultura
(ALA), em parceria com a Sociedad
Cubana de Productores Avícolas
(Socpa)
Site: www.avicultura2009.com

Vem aí a AveSui Regiões 2009
Evento dá oportunidade às empresas nacionais interagirem diretamente com mercado externo
O setor avícola de todo o Brasil estará reunido no mês
de abril, na cidade de São Paulo. A AveSui Regiões 2009 está
marcado para os dias 27, 28 e 29 de abril no Expo Center Norte
– Pavilhão Amarelo. O objetivo é contribuir para a melhoria
dos setores avícola e da suinocultura. Para isso, serão realizadas
palestras todos os dias. O evento contará com a participação de
aproximadamente 200 empresas nacionais e internacionais. A expectativa
é reunir mais de 15 mil visitantes.
Neste ano, uma das novidades é o Pavilhão Internacional,
com presenças já confirmadas de empresas da Ásia e da Europa.
Andrea Gesulli, diretora do AveiSui 2009, afirma que a ideia
é fazer um espaço completo que viabilize a geração de negócios e
estimule o desenvolvimento dos setores presentes. “O espaço cria
oportunidades para o país receber investimentos estrangeiros e as
empresas nacionais exportarem”, afirma.
A feira reunirá grandes players dos mercados de aves e
suínos, como Petersime N.V., Andritz Sprout do Brasil, Zucami
Poultry Equipment, Hubbard, M. Cassab, Isoeste Construtivos
Isotérmicos, Pás Reform, Ilender, Sanphar, entre outros.
Parcerias, palestras e paineis
A AveSui 2009 disponibilizará aos visitantes cinco paineis
de discussão técnica e de conjuntura econômica, workshop e
palestras com a presença de especialistas do Brasil e do exterior.
Quem atua na área de aves e suínos, o Centro de Agronegócio da
Fundação Getúlio Vargas, coordenado pelo ex-ministro da agricultura
Roberto Rodrigues, estará presente e comandando o primeiro
dia do painel de conjuntura econômica do evento, com o objetivo
de trocar informação e de estimular a capacitação e desenvolvimento
do setor.
Entre outros atrativos, o coordenador do Núcleo de Pesquisa
em Ambiência da Universidade de São Paulo, Irã Oliveira
Silva, coordenará ainda duas palestras: “O bem estar animal: inovações
tecnológicas brasileiras frente à União Europeia” e “As
operações pré-abate x bem estar animal: importância da avicultura
brasileira”.
O evento ainda terá a participação em palestras e
workshops, com a meta de discutir ideias e avaliar estrategicamente
o mercado nos setores da Avicultura e Suinocultura, de Inácio
Kroetz (MAPA), Francisco Sérgio Turra (ABEF), Pedro de
Camargo Neto (Abiceps) e Dilvo Grolli (Presidente da Coopavel).
A Gesulli Agribusiness, organizadora da AveSui Regiões
2009, tem o apoio e a participação de entidades como GV AGRO,
ABCS, ABIPECS, APA, APCS, ABEF E SINDIRAÇÕES.
Agende-se:
AveSui 2009
Data: de 27 a 29 de abril de 2009
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo
Cidade: São Paulo - SP
Inscrições: www.avesui.com
Avicultura do Paraná
Evento
11
foto: Assessoria de Imprensa/AveSui

Feira
Feira agropecuária contou com 325 expositores e acréscimo de 20% nas vendas comparado a 2008
Recorde de público no Show Rural 2009
Promovido pela Coopavel, mais de 193 mil pessoas passaram pelo evento
Um dos mais importantes eventos nacionais no
setor do agronegócio, o Show Rural Coopavel
2009 bateu recorde de público comparado às
edições anteriores e contou com a participação de empresas e entidades
de vários setores. A feira agropecuária, promovida pela Coopavel,
aconteceu de 09 a 13 de fevereiro, na cidade de Cascavel,
no Oeste do Paraná. A exposição mostrou novos equipamentos
e tecnologias para o ramo do agronegócio, além de técnicas das
atividades para os produtores. A programação contou com debate
técnico sobre o assunto.
A previsão inicial era de que cerca de 140 mil pessoas
passassem pelo evento. Porém, os números ultrapassaram os 193
mil visitantes, superando 2008. As vendas dos setores na feira
também foram maiores. Comparado com ano passado teve um
acréscimo de 20%. O Show Rural contou com 325 expositores,
além de 3,5 mil profissionais do setor agropecuário.
Satisfeito com os resultados obtidos, o presidente da Coopavel,
Dilvo Grolli, disse que o evento superou todas as expectativas
e foi a melhor de todas as edições. “A quantidade de tecnologia
apresentada e a evolução dos equipamentos foi surpreendente.
Isso faz com que o produtor consiga produzir mais e consequentemente
nosso produto compete de igual modo e com grande valor
no mercado externo”, afirma. “O produtor que tem uma visão de
agronegócios encontrou suporte e informação para crescimento no
Show Rural Coopavel 2009”, conclui Grolli.
12 Avicultura do Paraná
Avicultura
No setor avícola, aconteceram várias palestras técnicas
e demonstrações sobre o processo de produção de aves, sempre
orientados pelos profissionais da feira. Também estavam à disposição
dos visitantes os mais modernos aparelhos utilizados na atividade.
Outro espaço do evento mostrava alternativas para pequenos
produtores, com análises do tamanho da propriedade, capacidade
de investimento e os objetivos de cada produtor. Também
direcionava o investidor para o setor mais viável. Entre as alternativas
demonstradas estavam: Avicultura, Minhocultura, Indústria
Caseira, Apicultura, entre outros. A preocupação ambiental também
foi destaque em todos os setores do Show Rural 2009. Cada
um apresentou ações para trabalhar em conjunto com a natureza,
sem prejudicar o meio-ambiente.
Perspectivas para o setor em 2009
De acordo com o presidente da Coopavel, associada ao
Sindiavipar, Dilvo Grolli, o primeiro semestre deste ano será difícil
para o setor de avicultura. “O mercado externo e interno se
retraiu completamente. Os preços dos insumos ficarão altos e será
de extrema dificuldade lidar com o setor”, diz. Já para o segundo
semestre, Grolli espera melhoras significativas. “O mercado interno
já vai estar estabelecido e exportando em maior quantidade.
Com certeza, será melhor”, afirmou.
foto: Assessoria de Imprensa/Coopavel

Associações
ABEF se mobiliza pelo drawback integrado
A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores
de Frangos (ABEF) está se mobilizando para que seja concluída,
na prática, a inclusão do setor de carnes no chamado drawback
integrado. Essa legislação permite a isenção de IPI e PIS/Cofins
na aquisição de insumos, no mercado interno, destinados à elaboração
de produtos a serem exportados. No caso do setor de frango
se aplicaria às compras de milho e de farelo de soja, que compõem
a ração animal.
A Medida Provisória 451, que inclui o setor de carnes
no drawback integrado, já foi publicada. Porém, a regulamentação,
através de portaria esperada para antes do Carnaval, ainda não
saiu. Enquanto isto, as empresas continuam recolhendo dezenas de
milhões de reais mensalmente.
“A ABEF tem feito intensos contatos, tanto nos ministérios
da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, quanto com parlamentares ligados ao agronegócio. Mas,
infelizmente a informação disponível fornecida por técnicos, é de
que existem incorreções na MP. Essa pendência precisa ser resol-
vida logo, de forma a aliviar o setor nesta conjuntura de crise”,
defendeu o Presidente Executivo da Associação, Francisco Turra.
De acordo com as estatísticas da ABEF, no primeiro bimestre
deste ano foi registrada uma queda de 20% na receita cambial
com as exportações brasileiras de carne de frango. Para se
adaptar à crise, frigoríficos do setor tiveram de conceder férias
coletivas para milhares de funcionários.
Avicultura do Paraná
13

Sanidade
A um passo do credenciamento
Centro de Diagnósticos Marcos Enrietti passa por processo de auditoria do MAPA
Laboratório é considerado um dos mais modernos do país para análises animais e vegetais
Seis meses depois de serem inauguradas as novas instalações
do Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti (CDME),
em Curitiba, o laboratório passa pelo processo de auditoria do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A
auditoria de três dias foi realizada no final de março com o objetivo
de avaliar a capacidade do laboratório em fazer corretamente
os testes, exames e análises de amostras animais e vegetais para
emitir laudos em nome do ministério.
De acordo com o Secretário da Defesa Agropecuária
do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, existem atualmente
no Brasil uma rede com cerca de 800 laboratórios credenciados,
associados ou de propriedade do ministério, aptos a realizar
diferentes e específicos tipos de exames animal ou vegetal. No
Paraná, os exames para a atividade avícola ainda necessitam ser
realizados em outros estados, por isso a importância em se credenciar
o laboratório Marcos Enrietti para essa área.
No processo de auditoria, explica a médica veterinária
coordenadora-chefe do Centro de Diagnósticos Marcos Enrietti,
Mara Elisa Gasino Joineau, foi avaliada a capacidade técnica do
laboratório. “Entre os itens auditados estão a infra-estrutura física
e de equipamentos, documentação da qualidade, desde procedimentos
administrativos até operacionais padrão”, explica.
Especificamente para a atividade avícola, o CDME solicitou,
em dezembro de 2007, o credenciamento para as seguintes
análises avícolas: salmonela, micoplasma, doença de Newcastle,
influenza aviária e larigotraqueíde. O resultado da auditoria deve
ser divulgado pelo MAPA nas próximas semanas.
14 Avicultura do Paraná
Atestado de qualidade
Reinaugurado em setembro de 2007, após reforma física
e de equipamentos, o centro de Diagnósticos Marcos Enrietti
é considerado um dos mais modernos laboratórios de análise animal
e vegetal do Brasil. O espaço capacita o Estado a ser referência,
não apenas em produção de frango de corte (o Paraná é
o maior produtor avícola do Brasil), como também dá subsídios
para um atestado de qualidade e sanidade de seus produtos.
O laboratório está instalado numa área de 5 mil metros
quadrados, no Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal
do Paraná. Reformado e ampliado, o centro passa a ter 2,9
mil metros quadrados de área construída, num investimento de
R$ 3,3 milhões.
A estrutura profissional do laboratório é formada por 36
pessoas, sendo 14 médicos veterinários, 4 engenheiros agrônomos,
uma bióloga e sete auxiliares de laboratório.
De acordo com a coordenadora-chefe do Centro de
Diagnóstico Marcos Enrietti, Mara Elisa Gasino Joineau, alguns
diferenciais fazem do laboratório referência no Brasil. “Temos
uma estrutura física que garante todos os níveis de biossegurança
adequados, com o controle de entrada de pessoas, ar, temperatura
e roupas. Além disso, o laboratório contém diversas barreiras físicas
que garantem essa segurança”, informa.
O Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti é responsável
por exames importantes para a atividade agropecuária do Paraná.
Cerca de 100 mil exames e diagnósticos são feitos anualmente no
laboratório.
foto: Amália Dornellas

Sanidade
Trabalho conjunto de vários setores
O processo de credenciamento do Centro de Diagnóstico
Marcos Enrietti é uma reivindicação que uniu representantes do
governo do Estado e da iniciativa privada em torno deste ideal. A
auditoria é considerada o primeiro passo em busca do credenciamento,
o que demonstrará toda a preparação do Paraná em termos
de sanidade, cumprindo uma exigência do mercado global. Para
o setor avícola, a liberação do laboratório para atuar nas análises
junto ao MAPA é essencial, cumprindo uma exigência do Plano
Nacional de Regionalização Avícola, proposta pelo governo federal.
Confira depoimentos de representantes governamentais e da
iniciativa privada sobre a importância da auditoria e do credenciamento
do laboratório Marcos Enrietti:
“O credenciamento do laboratório Marcos
Enrietti é uma reivindicação de toda a cadeia
avícola do Paraná, dentro das especificações
do programa Nacional de Sanidade Avícola.
Com o credenciamento, haverá maior agilidade
e segurança no diagnóstico laboratorial
avícola para a cadeia do Paraná.”
- Domingos Martins, presidente do Sindicato das Indústrias
de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar)
“O Ministério, reconhecendo a importância
da atividade, já que o Paraná é o principal
produtor avícola do Brasil, entende a
necessidade de se credenciar um centro de
diagnóstico para a atividade avícola no Paraná.”
- Inácio Kroetz, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério
da Agricultura
“O processo do Laboratório Marcos Enrietti
já foi analisado pela Coordenação Geral de
Análises Laboratoriais e encaminhado ao
LANAGRO/SP para que façam auditoria
para a intenção de análise em aves. Foi solicitado
urgência nessa auditoria. Assim que
o processo retornar a CGAL, o credenciamento
será feito para todas as intenções de
análises (aves, suíno, etc.) solicitadas.”
- Daniel Gonçalves Filho, superintendente federal do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
“A auditoria do Centro de Diagnóstico
Marcos Enrietti, criado em convênio pela
Secretaria Agricultura e a Universidade
Federal do Paraná, possibilitará ao laboratório
o diagnóstico avícola, dentro das
normas sanitárias do Programa Nacional
de Sanidade Avícola. Assim, se tornará
um laboratório oficial para emissão de
diagnóstico que contemple, além da triagem, o isolamento e a
tipificação do agente infeccioso, uma grande conquista para o
Paraná.”
- Orlando Pessuti, vice-governador do Paraná
“Temos o que existe de mais moderno em
termos de análise para agilizar o combate
a doenças, que possam afetar os animais
e vegetais em nosso Estado. Isso permite
ampliar a segurança alimentar da produção
agropecuária do Paraná.”
- Valter Bianchini, secretário estadual de Agricultura e
Abastecimento
“Planejadas com alto nível de biossegurança,
certamente vão refletir em credenciamento
para novas áreas de diagnósticos
junto ao Ministério da Agricultura
para atender plenamente toda a agropecuária
do Paraná.”
- Silmar Bürer, diretor do Departamento de Fiscalização e
Defesa Agropecuária da Seab
“O credenciamento do Laboratório Marcos
Enrietti mostrará a equiparação da
área tecnológica e de análises do Estado
com a grandeza que a cadeia do agronegócio
representa para o Paraná.”
- Mara Elisa Gasino Joineau, Chefe do Centro de Diagnósticos
Marcos Enrietti
Avicultura do Paraná
15

Entrevista
Para Inácio Kroetz, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, avicultura do Paraná merece laboratório credenciado no Estado
Uma causa paranaense
O
credenciamento do laboratório Marcos Enrietti é uma
antiga reivindicação do setor agropecuário do Paraná.
Confira a entrevista com o secretário de Defesa Agropecuária
do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz:
Como é realizado esse processo de auditoria pelos técnicos
do MAPA?
A auditoria avalia a capacidade técnica e administrativa do laboratório
em coletar e realizar as análises de amostras animais
e vegetais, podendo emitir um laudo, em nome do Ministério.
Por isso se faz necessária a auditoria, que atesta que o espaço
consegue cumprir rigorosamente todas as determinações e especificações
exigidas pelo Ministério.
Quantos laboratórios existem hoje no país aptos a fazer esses
exames?
No Brasil há atualmente mais de 800 laboratórios, uma rede de
16 Avicultura do Paraná
laboratórios credenciada, parceira ou do próprio laboratório. Inclusive
no Paraná há alguns laboratórios aptos a fazer alguns procedimentos.
No entanto, para a questão específica da avicultura,
hoje não existe nenhum laboratório credenciado no Paraná, o que
justifica e dá mais importância à auditoria no Centro de Diagnósticos
Marcos Enrietti.
Qual a importância da auditoria para o setor avícola do Paraná?
O credenciamento do Marcos Enrietti vai ajudar muito a produção
avícola do Paraná. O Ministério, reconhecendo a importância
da atividade, já que o Paraná é o principal produtor avícola do
Brasil, entende a necessidade de se credenciar um centro de diagnóstico
para a atividade avícola no Paraná. O ministério entende
que é justa essa reivindicação e que é essencial para o desenvolvimento
da atividade no Paraná um laboratório credenciado pelo
MAPA.
foto: LAR Fotojornalismo

Marcos Enrietti: Centro de
diagnóstico referência no Brasil
O Centro de Diagnóstico “Marcos Enrietti” – CDME,
laboratório oficial do Departamento de Fiscalização e Defesa
Agropecuária – DEFIS, da Secretaria de Estado da Agricultura
e do Abastecimento do Paraná foi auditado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento no período de 10 a 12 de
março, quando foram avaliados todos os critérios citados na Norma
ABNT NBR ISO/IEC 17.025:2005 (requisitos gerais para a
competência de laboratórios de ensaio e calibração), assim como
o atendimento às Instruções Normativas gerais para credenciamentos
e às específicas para cada Programa da Área de Sanidade
Animal do Ministério, como por exemplo, o Programa Nacional
de Sanidade Avícola – PNSA.
Neste momento, dentro dos prazos estipulados pelo
MAPA, o CDME finaliza os últimos ajustes para atender às solicitações
dos auditores do Ministério nas áreas referentes a documentação
de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade;
implantação dos programas de manutenção e de calibração de
equipamentos e aquisição e instalação do sistema de purificação
da água para implantação do controle da qualidade da água na
produção de meios e soluções empregados nos diagnósticos.
A documentação complementar foi protocolada no
MAPA no início de abril de 2009 e após ser avaliada pelos auditores,
os mesmos poderão decidir por uma nova auditoria ao
Centro ou, se considerarem que as informações encaminhadas de
forma complementar atendem aos requisitos exigidos, poderão
considerar que o CDME está apto a manter os credenciamentos
que já possui e ainda ampliar a sua área de atuação assumindo
novos diagnósticos, dentre eles, alguns diagnósticos de grande
MAPA lança Programa de Abate Humanitário
No mês de abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA) e a Sociedade Muncial de Proteção
Animal lançaram o Programa Nacional de Abate Humanitário. O
programa é o marco inicial que resulta do Termo de Cooperação,
firmado em janeiro de 2008 para implantar melhorias no bemestar
dos animais de produção no Brasil.
O objetivo é permitir um melhor entendimento da questão
do bem-estar dos animais e a implementação dos dispositivos
da legislação brasileira que incorporam as boas práticas. As resoluções
incluem padrões internacionais, nas diretrizes da Organização
Mundial de Saúde Animal e da União Européia.
Os principais pontos que devem ser abordados no treinamento
dos fiscais agropecuários será a forma humanitária do
Opinião
importância para a área avícola.
A expectativa do Departamento de Fiscalização e Defesa
Agropecuária – DEFIS e da Secretaria de Estado da Agricultura
e do Abastecimento é que o CDME, após grandes investimentos
em infraestrutura (ampliação de mais 1700 metros quadrados,
atualmente com área de 3100 metros quadrados) e considerando
o grande patrimônio que possui em equipamentos para a área de
diagnósticos na área da sanidade animal e vegetal, receba o mais
brevemente possível o credenciamento dos diagnósticos para a
área de sanidade avícola.
No momento que isto ocorrer, e esperamos que seja
muito brevemente, estaremos concluindo um dos projetos mais
extraordinários da história da sanidade agropecuária do Paraná, e
notadamente, atendendo com excelência à demanda crescente da
avicultura no Estado do Paraná.
Silmar Bürer, chefe do Departamento de Fiscalização
e Defesa Agropecuária (DEFIS)
transporte de animais de produção, seu desembarque nos abatedouros,
manejo, descanso nas baias ou currais e o abate humanitário.
Esse programa vem sendo desenvolvido desde novembro
de 2007, com foco nos Estados de Santa Catarina, Paraná, Rio
Grande do Sul e São Paulo. Manuais e dvd´s foram oferecidos a
frigoríficos voluntários, para o treinamento interno de equipe.
Apesar de estar sendo implantado no Brasil, o programa
tem alcance além das fronteiras brasileiras. Ao elevar os níveis
de bem-estar dos animais de produção, levando em conta os padrões
europeus, o Brasil que é um dos maiores produtores de
animais do mundo, certamente influenciará de forma positiva,
outras nações da América Latina que buscam aprimorar o manejo
e o tratamento dos animais.
Avicultura
Avicultura
do
do
Paraná
Paraná
17

Entrevista
Vice-governador do Estado do Paraná, Orlando Pessuti
Avicultura em constante evolução
Orlando Pessuti é um homem fortemente ligado à atividade
agropecuária no Estado do Paraná. Formado em
medicina veterinária, o atual vice-governador do Estado
procurou sempre manter laços com a atividade do campo, uma
das principais diretrizes para o desenvolvimento econômico paranaense.
Em sua trajetória política, Pessuti já encabeçou diversas
ações ligadas ao tema. Já foi Secretário de Estado da Agricultura
e Abastecimento, na Assembléia Legislativa presidiu a comissão
de Agricultura e o Bloco Parlamentar Agropecuário.
Em entrevista exclusiva à Revista Avicultura do Paraná
ele avalia a importância da atividade avícola para o desenvolvimento
do agronegócio paranaense e traça metas para o segmento
caso continue à frente do Executivo paranaense.
No balanço das ações encabeçadas por ele à frente da
SEAB e mesmo na condição de vice-governador, Pessuti destaca
os esforços paranaenses na área de sanidade avícola, adequando
a atividade no Paraná dentro dos padrões e das exigências do Mi-
18 Avicultura do Paraná
nistério da Agricultura, dentro do Programa Nacional de Sanidade
Avícola.
Quanto à importância da avicultura para a economia do
Paraná, o vice-governador sugere um constante investimento em
infra-estrutura, aproximando as regiões produtoras dos grandes
centros no Brasil e em outros países. “A principal medida deve
ser a de aproximar as regiões produtoras dos centros consumidores
nacional e internacional, através da manutenção e ampliação
da malha viária e em especial da via férrea, com adequação dos
portos marítimos e fluviais para navegação e atracação adequada.
Também é necessário a ampliação e otimização de uso de armazéns
frigoríficos nestes locais”, disse. Confira a entrevista:
Em sua opinião, quais as principais ações desenvolvidas pelo
governo Requião/Pessuti para o segmento avícola?
No período de 2004 a 2006, consolidamos importantes projetos
para a atividade, como a ampliação de valor e prazo de financiamento
(Prodeagro), edição do programa estadual de sanidade aví-
foto: Agência Estadual de Notícias

cola (PROESA-PR), cadastramento com GPS de 6.500 estabelecimentos
avícolas do Paraná, constituição do projeto avicultura
familiar. Também editamos sete resoluções estaduais em apoio
à regionalização sanitária da avicultura e repasse de R$ 1,6 milhões
ao Fundepec. Nos anos de 2007 e 2008 novos projetos foram
efetivados, como a criação do fundo provado de indenização
sanitária (FUNASAVI-PR), cadastramento com GPS de outros
13.280 estabelecimentos avícolas, reativação do Comitê Estadual
de Sanidade Avícola (COESA) e de quatro sub-comitês regionais
de sanidade avícola. Houve também a compra de equipamentos
de proteção e veículos para aturarem na área de sanidade avícola,
contratação de novos profissionais para essa área e a realização
de cursos de capacitação e treinamentos voltados à emergência
sanitária em aves.
Como o senhor avalia a importância da avicultura para a economia
do estado do Paraná?
Observando pelo lado social, o segmento avícola no Estado propicia
algo ao redor de 50 mil empregos diretos e mais de 500 mil
indiretos, nos alçando à posição de responsável por mais de 34%
da produção nacional de carne de aves e de 23% da produção
nacional de carne de frango. Essa produção é transformada em
divisas na exportação e geraram em 2008 recursos ao redor de
1,2 bilhões de dólares/ano ao Estado, nos colocando junto com
Santa Catarina na liderança nacional e mundial neste segmento,
que suplanta, inclusive, a cadeia de produção da soja.
O Paraná é o principal produtor de frango de corte do Brasil.
Quais as estratégias da iniciativa pública para manter e ampliar
essa representatividade paranaense no cenário nacional
e mundial?
É preciso investir em infra-estrutura para dar aos produtores e
às indústrias avícolas subsídios para obter um constante crescimento.
A principal medida deve ser a de aproximar as regiões
produtoras dos centros consumidores nacional e internacional,
através da manutenção e ampliação da malha viária e em especial
da via férrea, com adequação dos portos marítimos e fluviais para
navegação e atracação adequada. Também é necessário a ampliação
e otimização de uso de armazéns frigoríficos nestes locais.
Outra medida é o desenvolvimento de parceria com as empresas
avícolas, buscando agilidade e responsabilidade partilhada, em
especial aos reprodutores e produtores industriais de frango de
corte. Para os produtores de aves de postura comercial, é necessário
introdução de produção modernizada e com agregação de
valores sanitários e industriais que possibilitem abertura de novos
mercados.
Entrevista
“Observando pelo lado social, o segmento avícola no Estado propicia algo
ao redor de 50 mil empregos diretos e mais de 500 mil indiretos, nos alçando
à posição de responsável por mais de 34% da produção nacional de
carne de aves e de 23% da produção nacional de carne de frango.”
Qual a importância e participação da iniciativa privada nesse
processo?
O segmento avícola privado, em especial o Sindiavipar, tem sido
parceiro primordial e indispensável na definição e no desencadeamento
de ações administrativas, técnicas, logísticas e inclusive
de políticas sanitárias de médio e longo prazo. Com isso, é
possível otimizar a realização das metas públicas e privadas para
benefício da exploração avícola industrial bem como dos demais
componentes envolvidos na cadeia de produção avícola do Estado
do Paraná.
Como o senhor avalia a parceria do governo do Estado com o
Sindiavipar no governo Requião/Pessuti?
Realmente somos e necessitamos continuar parceiros do Sindiavipar,
entidade que hoje é exemplo de dinamismo e administração
inclusive com projeção nacional. Isso porque implantou e
organizou novas frentes de trabalho no segmento para produzir
e agroindustrializar, adjetivos que são imperativos para a avicultura.
Esses esforços significam também mais empregos, melhoria
de vida, alimentação, saúde e bem estar, em especial nas regiões
do Estado com baixo índice de desenvolvimento humano e social.
Quais os principais projetos que o senhor pretende implantar
para a atividade avícola caso continue à frente do Executivo
paranaense?
São várias as ações que pretendemos implantar ou aperfeiçoar.
Entre elas, sedimentar o ganho obtido pelo segmento avícola no
Estado, que nos recomenda como referência para o país, amadurecendo
procedimentos em conjunto com as entidades ligadas
à avicultura e mantendo ações sanitárias harmônicas em nível
oficial e privado, que reflitam em emprego e renda. Na área de
sanidade, pretendemos atender às exigências de convênio com o
MAPA, referente às atividades executadas pela Área de Sanidade
Avícola em atenção ao Programa Nacional de Sanidade Avícola
e à Regionalização Sanitária da Avicultura no Paraná. E também
atender às exigências referentes à execução das ações de fiscalização
e vigilância sanitária. Outra prioridade é a formação de
equipe de auditagem interna e retomar as ações para a implantação
da rede de competência em Medicina Aviária no Estado, coordenada
pela Universidade Estadual de Londrina e a SEAB. Outro
ponto a se destacar é a parceria com diversas instituições do
setor, como ministério da agricultura, Embrapa, Sebrae, Emater,
colégios agrícolas, Sindiavipar, Coesa, cooperativas, FAEP e FE-
TAEP para a promoção da educação técnica na produção avícola,
visando a ampliação do número de avicultores tecnificados.
Avicultura do Paraná
19

Saúde
Frango: alimento de alta qualidade
Comparado com 2003, há um acréscimo de 25% no consumo de frango no Brasil
A carne de frango está com frequência na mesa dos brasileiros.
É o que comprova a pesquisa realizada pelo Departamento
de Agricultura dos EUA (USDA), na qual coloca o Brasil
como o quarto país que mais consumiu o produto em 2008 - ficando
atrás apenas de Malásia, Venezuela e o primeiro colocado,
os Estados Unidos.
Isso mostra que os brasileiros estão preocupados em ter
uma boa saúde. A carne de frango, além de ser rica em aminoácidos,
é uma excelente fonte de proteínas, fundamental para o
funcionamento do corpo. Também comparada com a carne vermelha,
possui um percentual menor de teor gorduroso. A carne
branca sem pele de frango é a que tem menor quantidade de
calorias e gordura.
Segundo o nutrólogo Enio José Peracchi, especialista há
25 anos e pioneiro em programas voltados à saúde, o poder de
conversão dos nutrientes para aminoácidos, substância importante
para ter uma ótima saúde, é enorme. “A carne de frango é
essencial. É um alimento de bom valor biológico, ou seja, fornece
grandes quantidades de proteína animal e possui as vitaminas
mais importantes para o organismo, como a B2, B12 e PP”,
afirma Peracchi.
A carne de frango também contém boa quantidade de
ferro e fósforo e é de fácil digestão. É uma comida ideal para
reabilitar e manter o organismo funcionando bem. O nutrólogo
ainda explica que é importante consumir a carne de frango duas
vezes por semana. . O ideal é comer mais peixe e carne branca”,
conclui.
20 Avicultura do Paraná
Dicas para o consumo
Ainda é o menor preço
De acordo com especialistas é uma tendência
mundial crescer o consumo de frango, tanto pelos benefícios à
saúde, como pelo fator econômico. Entre as carnes, o valor é o
menor do mercado. Isto justifica também a demanda da carne
de frango aumentar cada ano. O Paraná é o maior produtor de
frango do país.
A pesquisa do Departamento de Agricultura dos EUA
(USDA) mostra que o consumo do produto em 2009 deve chegar
aos 39 kg por habitante no Brasil – em 2008 foram consumidos
38,5 kg. Comparado com o ano de 2003, há um acréscimo
de 25%.
Algumas dicas são importantes para conservar, melhorar o sabor do produto e também para
preparar de forma mais saudável. Veja abaixo algumas:
O peito de frango sem pele é uma excelente opção de proteína com pouca gordura.
Escolha frangos mais gordinhos e firmes com a cor da pele branco-cremosa ou amarelada, sem odor.
A carne de frango é altamente perecível e representa um convite permanente às bactérias se não for guardada
corretamente. Descongele sempre na geladeira.
Quando marinar o frango, deixe na geladeira e não na temperatura ambiente.
Assar os frangos e os perus inteiros é uma técnica que utiliza pouca gordura.
Os peitos de frango são ótimos para grelhar. Caso acrescente um molho, espere estar quase pronto, se não pode
ressecar e queimar a carne.
A carne de frango não deve ser frita por imersão, se não absorve muita gordura.

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Avicultura do Paraná
21

Associados
BIG FRANGO | Nova fábrica de ração é inaugurada
Unidade em Rolândia tem capacidade de produção de 2,4 milhões de quilos de ração por dia
Uma das maiores fábricas de ração peletizada
para frangos do Sul do Brasil foi inaugurada recentemente
pela empresa Big Frango. A estrutura, que fica localizada
na cidade de Rolândia, está pronta para entrar em operação.
Os primeiros testes já foram concluídos e no mês
passado a fábrica iniciou o seu funcionamento, com capacidade
plena para produzir 2,4 milhões de quilos de ração
peletizada por dia. A nova fábrica vai atender toda a cadeia
produtiva da Big Frango, um dos principais grupos avícolas
do Paraná, inaugurada na década de 1970.
A qualidade é uma das principais marcas do produto.
A ração peletizada é palatável, de alta digestibilidade
e contém todos os nutrientes que as aves necessitam em
doses corretas. A ração é a única fonte de alimentação do
frango de corte, por isso deve ser formulada para atender
às necessidades nutricionais das aves. O produto reduz o
desperdício de alimento, é de uso prático e, principalmente,
torna as aves bem nutridas e saudáveis.
A fábrica de ração compõe o Grupo Big Frango,
que também possui um moderno parque industrial, inaugurado
em 2002, granjas matrizes e central de incubação
(para os ovos das matrizes).
22 Avicultura do Paraná
Capacidade instalada:
Produção de 60 mil ton/mês de Ração Peletizada
Tecnologia Mundial (VanArsen)
Suficientes para o abate de até 550 mil frangos/dia
Desativadora de Soja:
produz 2,5 mil ton/mês de soja
desativada integral
Consumo atual:
43 mil toneladas de ração/mês
30 mil toneladas de milho/mês
10 mil toneladas de farelo de soja/mês
2,5 mil toneladas de soja/mês
Secador de milho/soja:
Capacidade de secagem
120 toneladas/hora
foto: Big Frango

COPACOL | Cooperativa acumula crescimento
A Copacol (Cooperativa Agroindustrial
Consolata) comemora os bons
resultados obtidos em 2008. Para isso, o
grupo reuniu cerca de 350 associados para
a reunião de prestação de contas. Os resultados
foram expressivos, com um faturamento
de R$ 978 milhões, que representa
um crescimento de 41% em relação ao faturado
em 2007.
A distribuição de sobras aos associados,
correspondente ao ano de 2008, foi
de R$ 12,9 milhões.
Uma história de sucesso
Fundada em outubro de 1963, em
Cafelândia, a Copacol teve como idealizador
o padre Luís Luise e mais 32 agricultores
imigrantes de Santa Catarina e Rio
Grande do Sul.
Nos primeiros anos, a Copacol
levava o nome de Cooperativa Mista Consolata
e dedicava-se ao fornecimento de
energia elétrica para suprir as necessidades
dos agricultores, que na época cultivavam
arroz sequeiro, feijão, milho e trigo. Hoje
PERDIGÃO | Empresa aposta em novidades com o peru
O Paraná é o principal produtor brasileiro de perus e o
maior exportador do produto no país. Segundo levantamento do
Sindiavipar, no ano passado foram abatidas 15.913.911 cabeças
de peru. Para estimular esse mercado, a Perdigão Agroindustrial,
em Carambeí, decidiu lançar novidades para a mesa. Através de
sua marca Batavo, ampliou neste ano a Linha Pense Light, com o
lançamento de frios e pratos prontos.
Lançada no final de 2006, a linha foi desenvolvida para
• Hambúrguer de carne de peru
• Presunto de Peru
• Presunto de Peru fatiado
• Peito de Peru cozido e defumado 2,5kg
• Peito de Peru cozido e defumado 500g
• Peito de Peru cozido e defumando fatiado
• Peito de Peru cozido (chamant) 1,7Kg
• Peito de Peru cozido (chamant) 500g
• Mortadela de Peru 3,5kg
• Mortadela de Peru 400g
• Salsicha de Peru
• Lasanha de Peito de Peru ao molho branco
• Pizza de frango com requeijão light
Faturamento em 2008 foi 41% superior a 2007
a cooperativa se dedica a diferentes áreas
do agronegócio.
Em 1980 iniciou o projeto Complexo
Integrado Avícola, que hoje representa
60% do faturamento da cooperativa.
Da produção de carnes de frango, cerca de
40% é exportada para mais de 25 países.
Associados
A suinocultura e a bovinocultura surgiram
em parceria com a Cooperativa Central
Frimesa.
Mostrando mais uma vez o seu
pioneirismo, a Copacol deu início ao sistema
integrado de peixes, como alternativa
de fortalecimento dos associados.
quem busca qualidade de vida, equilíbrio e bem-estar sem precisar
abrir mão do sabor e da praticidade. Agora, passa por um processo
de diversificação, oferecendo alimentos à base de carnes, com o
mesmo conceito e o mesmo padrão de embalagens.
Com os lançamentos de frios e pratos prontos de baixo
teor calórico, Pense Light se torna a linha de alimentos light mais
abrangente do mercado, totalizando 34 itens. Confira as novidades
da linha:
Avicultura do Paraná
23
foto: Copacol

Registros
Conheça os depenadores Prosperidade
O Grupo Prosperidade nasceu no final dos anos 80 em
Belo Horizonte/MG com a proposta de produzir os melhores dedos
depenadores de aves e perus do país. A meta era fazer os mais
duráveis, econômicos, inquebráveis, baratos e imunes à saúde do
consumidor final. São hoje os únicos em toda a América Latina
que possuem comprovação de atoxidade imunológica total dos
componentes utilizados na sua fabricação, inclusive com Certificação
Internacional de que podem tocar nos alimentos com segurança
total em nível de FDA - Federal Drug Administration, dos
Estados Unidos.
O uso constante dos depenadores Prosperidade altera
para melhor o visual final das aves abatidas, tornando-as mais
competitivas e com maior valor agregado.
Desde 1998, o Grupo Prosperidade tem sua matriz localizada
no Distrito Industrial de Minas Gerais, com capacidade
instalada para produção de um milhão de peças/mês. Além disso
mantém a tutela da maior área verde particular de Belo Horizonte
desde 2002, localizada nos fundos da fábrica. Lá estão quase
mil espécies de árvores em processo de extinção e a nascente de
Vitagri e InVivo realizam
reunião em Maringá
Com a presença da nova sócia Union InVivo, a Vitagri,
empresa especializada no fornecimento de insumos nutricionais
e na prestação de serviços à produção animal, realizou reunião
de seu conselho administrativo. A reunião discutiu metas para
2009 e apresentou os diretores da Vitagri: João Guilherme Brenner,
Paulo Tabajara Chaves Costa, Potiguara Brites; e Rosinda
Castanhas, da InVivo; o planejamento operacional 2009 (Acordo
de Desempenho e Desenvolvimento), cujo desenvolvimento
baseou-se em metodologia da Oxford Leadership Academy.
Também foram apresentados o planejamento operacional,
coordenado pelos colaboradores Andréa Márcia Kurzawa
(Talentos Humanos), e Tupan Brites (Marketing), foi apresentado
pelos seguintes colaboradores do corpo gerencial: Dirceu
Renato da Silva - Área Técnica de Suinocultura; Edson Fontinelli
- Nutrição e Mercado Avícola; Flávio José da Silva - Industrial;
Luis Antônio Becker Ferraz - Bovinocultura e Canais
Indiretos; Marcelo Ribeiro - Administrativo/Financeiro; Marcos
Vale - Área Comercial do Mercado Suinícola; Marcos Vinícius
Borges - Área Técnica de Avicultura.
24 Avicultura do Paraná
um rio.
Sua dedicação exclusiva na fabricação das melhores
peças do Mercado garante-lhe o reconhecimento de Perdigão,
Seara, Doux-Frangosul, Tyson Foods e outros abatedouros. O
projeto mais ambicioso no momento está na preparação de sua
efetiva entrada nos Estados Unidos e Europa.
Iceteck lança sistema
de bombeamento de água/gelo
O Sistema de Bombeamento
de Água e Gelo
Iceteck, Ice Aqua, consiste
em dissolver o gelo em micro
partículas através de um préquebrador
de gelo, agitadores
e bombas emulsificadoras
que bombeiam a solução por
uma tubulação de aço-inox,
distribuindo individualmente
por cada ponto de consumo.
O sistema pode ser totalmente automatizado, utilizando-se medidores
de vazão que controlam, através de variação de freqüência,
os motores das bombas emulsificadoras.
Opcionalmente pode ser fornecido um quadro de comando
elétrico em aço-inox, equipado com CLP e IHM-touch
screen, que monitoram as temperaturas de saída da água nos
pontos de consumo, tais como nos chillers de aves e de miúdos,
controlam o nível de água do tanque e possibilitam a emissão de
relatórios de temperaturas e vazões de cada ponto de consumo.
A vantagem deste sistema é a rápida retirada do calor
do frango, aumentando o tempo de prateleira (“shelf life”), diminuindo
a contaminação, uniformizando as temperaturas do frango
na saída dos chillers e aumentando a capacidade de produtos
por m3 de chiller.

Ambiência: sua importância para a avicultura
Sistema de otimização dos aviários reduz custos e aumenta a qualidade de vida das aves
Para o setor avícola, buscar conhecimento e desenvolvimento
nas áreas de nutrição, sanidade, produtos processados, entre
outros, não bastam para desenvolver a qualidade do produto
e de produção. É importante também entender como funciona o
ambiente em que estão sendo criadas as aves e a interferência de
fatores que contribuem para o desenvolvimento dos animais.
Não é de agora que o termo ambiência e bem-estar já é
destaque na avicultura. Entender a relação do ambiente, com a
qualidade e proporção que a ave se desenvolve já integra também
as novas tecnologias do setor de avicultura. Luz, temperatura,
renovação de gases, pressão do ar são fatores que interferem diretamente
no desenvolvimento do animal.
Os sistemas atuais já proporcionam o controle do ambiente.
Desde 2005, as granjas novas possuem tecnologia voltada
para a ambiência e qualidade de vida das aves. Elas trabalham
com número negativo de pressão do ar, aquecimento automático
e outras características. Segundo Jairo Brach, supervisor de
frangos de corte da Frango Seva, estas modificações são fundamentais
para o desenvolvimento da ave. “O frango precisa prin-
Qualidade
cipalmente de renovação
de ar, da pressão negativa.
Nas primeiras semanas ele
se desenvolve muito e é de
extrema importância”, diz Brach.
Na indústria Frango Seva, além de aviários convencionais
e azuis (com pressão negativa), também há um aviário com
o sistema Dark House. Como o nome sugere, o aviário é coberto
por cortinas e forração pretas. Consiste em isolar as condições
ambientais externas desfavoráveis, sistema simples de resfriamento
através de exaustores, pressão negativa com possibilidade
de alteração do ar de acordo com a necessidade da idade de vida
das aves e efeitos de intensidade da cor e da luz.
Essas medidas representam ganho em fatores econômicos
e produtivos de criação, como ganho de peso, mortalidade,
custo da criação e principalmente na conversão alimentar. O supervisor
da Frango Seva, Jairo Brach, diz “o resultado é significativo
e diferencia muito de produções sem os sistemas para o
controle do ambiente”.
Avicultura do Paraná
25

Estatísticas
Indicadores avícolas
Confira nesta página alguns dos principais números da Avicultura de Corte do Paraná
Posição do PR no ranking nacional 1°
Alojamento em Janeiro/2008 102.128.061
Alojamento em Janeiro/2009 102.600.440
Acumulado em 2009 102.600.440
Variação Anual 0,46%
Participação no alojamento nacional 24,56%
Fonte: APINCO
26 Avicultura do Paraná
Pintos de Corte
Alojamento
Posição do PR no ranking nacional 1°
Potencial em Janeiro/2008 118.850.370
Produção em Janeiro/2009 107.759.472
Índice de Produção
(em relação ao potencial do mês)
Matrizes de Corte
Produção
9.067
Acumulado em 2009 107.759.472
Variação Anual 1,02
Participação no alojamento nacional 25,79 %
Fonte: APINCO
Pintos de Corte
Produção
POSIÇÃO DO PR NO RANKING NACIONAL 2°
ACUMULADO JANEIRO/2008 1.075.779
ALOJAMENTO JANEIRO/2009 710.552
ACUMULADO EM 2009 710.552
VARIAÇÃO ANUAL -33,95%
PARTICIPAÇÃO NO ALOJAMENTO NACIONAL 19,96%
Fonte: APINCO
Abate de Frango de Corte
Paraná (em cabeças)
Mês/2009 Total
Janeiro 93.610.303
Fevereiro 90.654.488
ACUMULADO 184.264.791
Fonte: APINCO
Abate Peru
Paraná (em cabeças)
Mês/2009 Total
Janeiro 1.206.398
Fevereiro 1.043.613
ACUMULADO 2.250.011
Fonte: Sindiavipar
Exportação Frango de Corte - Paraná
Mês/2009 Kg US$
Janeiro 64.819.380 94.444.173
Fevereiro 66.033.869 84.823.382
ACUMULADO 130.853.249 179.267.555
Fonte: SECEX/Sindiavipar
Abate Frango - Fevereiro
Regiões do Paraná (em cabeças)
Região*
Nº
Empresas
Total
(jan/dez)
%
Noroeste 13 34.913.971 38,51
Sudoeste 11 22.495.119 24,81
Sudeste 5 9.322.408 10,29
Nordeste 4 23.912,990 26,38
Total 33 90.654.488 100,00
Fonte: Sindiavipar
*divisão empírica

Avicultura do Paraná
27

Artigo
QUERO SER UM TUBARÃO
COMPETENTE NO SEU AQUÁRIO
No ano passado recebi uma mensagem cujo título era: “A
Filosofia do Tubarão”. Parecia um tanto agressiva, mas apresentava
com muita sabedoria como a função de gestor – responsável
pela condução de um grupo rumo ao sucesso - é penosa e incansável.
Conta a história que:
“Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as
águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim,
para alimentar a sua população os japoneses aumentaram o
tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe
do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo
levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do
que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os consumidores
japoneses, que eram o público alvo, não gostaram do gosto destes
peixes.
Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram
congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam
os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros
fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais
tempo.
O público alvo, porém, conseguia notar a diferença entre
peixe fresco e peixe congelado e, é claro, não gostou do peixe congelado.
Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe
nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes
nos tanques, como ‘sardinhas’.
Depois de certo tempo, pela falta de espaço, os peixes
paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos,
porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda
podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias,
os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses
preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.
Como os japoneses resolveram este problema? Como
eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro fres-
28 Avicultura do Paraná
por Rony Dreger
cor? Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca,
o que você recomendaria?
Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de
pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos
seus barcos, mas eles também adicionam um tubarão de pequeno
porte em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a
maioria dos peixes chegam vivos e frescos no desembarque. Tudo
porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.”
Pessoas sem motivação e que não são constantemente
desafiadas não progridem. Você, na qualidade de gestor, para conduzir
a sua equipe ao sucesso, fazendo os mesmos renderem o seu
máximo, precisa assumir o papel de tubarão no aquário.
O homem morre quando acaba a sua capacidade de sonhar,
de desbravar de conquista. Mantenha a sua equipe motivada,
envolvendo-a constantemente em novos desafios, mas lembre-se
do seu papel de “tubarão” pelo qual você se tornará um permanente
e incansável estímulo ao desenvolvimento da sua equipe.
Lembre-se, no entanto, da proporção entre o tamanho do
peixe e do tubarão. Na aludida história os pescadores fizeram uso
apenas de um tubarão de pequeno porte. O atleta de alta “performance”
reconhece a quantidade de treinamento a que seu corpo
resiste. A sabedoria do gestor reside no fato dele conhecer individualmente
a cada membro de sua equipe respeitando o limite de
cada um.
Por fim, nunca se esqueça de que o sucesso do gestor
consiste no reflexo de superação de cada membro de sua equipe.
Se todos os membros da sua equipe estiverem unidos em torno
do mesmo propósito, ofertando o melhor de si para a corporação,
sendo constantemente estimulados por você gestor a continuar se
doando ao máximo em prol do objetivo comum, então você é um
tubarão competente e conduzirá toda a sua equipe ao sucesso.
RONY DREGER
advogado com experiência na área Jurídico-
Empresarial, fundador e vice-presidente do CIEJE
(Centro Integrado de Estudos Jurídico-Empresariais)

Divisão empírica
Região do frango
O Paraná é o principal produtor de frango de corte
do Brasil, com o abate de 1.222.123.962 cabeças em 2008.
Dentro do Estado, a principal região produtora de frango de
corte é o Noroeste paranaense. Apenas no ano passado, as
indústrias avícolas da região abateram 39.809.452 cabeças,
o que representa 40,04% do total produzido em todo o
Estado.
Confira no mapa a composição da região, na divisão
empírica estipulada pelo Sindiavipar:
Para Rir...
O ovo
Vejam a sabedoria desta esposa:
O homem está na cozinha, fritando um ovo, quando a
esposa chega e começa a gritar como uma louca:
- Joga mais óleo. Joga mais óóóóóóleooooooo!
- Vai grudar no fuuuuuuuundo. Cuidado!!!! Vira, vira, anda,
viraaaaa!
- Mais rápido, vai, cuidado! Vai espirrar!!!!
- Parece que você é louco, Meu Deus, você vai derrubar
tudo no chão!
- O sal!!!! Não esquece de colocar sal!!!!!!
O homem, irritado com os berros, pergunta:
- Por que você está fazendo isso?
Você acha que eu não sei fritar um
ovo?
E a esposa, bem calma, responde:
- Isto é só para você ter uma idéia
do que você faz comigo quando eu
dirijo!
Receita
Frango Agridoce
Ingredientes:
2 peitos de frango em tiras pequenas
3 colheres de sopa de óleo de gergelim
1 pimentão verde em cubinhos
1 pimentão vermelho em cubinhos
1 cebola roxa pequena em cubinhos
2 fatias de abacaxi em cubinhos
1 colher de sopa de extrato de tomate
2 colheres de sopa de vinagre branco
1 colher de sopa de molho de soja
150ml de caldo de galinha
1 colher de chá de fécula de batata
Sal a gosto
Curiosidades
Modo de fazer:
Tempere o frango com sal e reserve. Refogue os pimentões, a
cebola e o abacaxi em uma frigideira com 1 colher de sopa do óleo
de gergelim. Acrescente o extrato de tomate, o vinagre, o molho
de soja e deixe cozinhar um pouco, sem parar de mexer. Misture a
fécula de batata com 1 colher de sopa do caldo de galinha. Junte o
restante do caldo na frigideira. Deixe ferver.Tempere com sal e em
seguida engrosse o refogado da frigideira com a fécula de batata
dissolvida no caldo de galinha. Mexa bem e retire do fogo. Em
outra frigideira, salteie as tirinhas de frango no restante do óleo
de gergelim. Assim que estiverem douradas. Retire-as do fogo.
Disponha sobre um prato e coloque o abacaxi agridoce ao lado.
Sirva com arroz branco.
Tempo de Preparo: 1 hora
Rendimento: 2 porções
Fonte: Sindiavipar
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