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o que é uma igreja em células? - Videira – Rio de Janeiro

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mesmos. Antes dos jogos, durante o período <strong>de</strong> treinamento, não pod<strong>em</strong> comer quando<br />

<strong>de</strong>sejar<strong>em</strong> n<strong>em</strong> o <strong>que</strong> <strong>de</strong>sejar<strong>em</strong>; muitas cousas <strong>que</strong> normalmente seriam permitidas, já<br />

não são mais. E quando entram na corrida, fortes regras <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser usadas; do contrário,<br />

estarão <strong>de</strong>squalificados.<br />

Você diz: Eu preciso ter isto, preciso ter aquilo. Está b<strong>em</strong>! Se você não <strong>é</strong> um<br />

competidor nos jogos, você po<strong>de</strong>; mas se você <strong>é</strong>, então, você <strong>de</strong>ve ter o seu corpo sob<br />

absoluto controle. O <strong>que</strong> significa a expressão "<strong>em</strong> tudo se domina"? Significa <strong>que</strong> não<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os permitir <strong>que</strong> o corpo faça exigências excessivas; sua liberda<strong>de</strong> t<strong>em</strong> <strong>que</strong> ser<br />

cortada. O corpo não está na corrida para satisfazer suas exigências relacionadas à comida,<br />

bebida, vestimenta ou dormir; ele está lá para realizar <strong>uma</strong> função — correr, e correr <strong>de</strong> tal<br />

maneira <strong>que</strong> o prêmio seja garantido.<br />

Paulo continua a discorrer, lançando mão da mesma ilustração: "A<strong>que</strong>les para<br />

alcançar <strong>uma</strong> coroa corruptível; nós, por<strong>é</strong>m, a incorruptível". O vencedor nos jogos<br />

Olímpicos era coroado com <strong>uma</strong> coroa <strong>de</strong> louro; todavia, para alcançá-la, ele sujeitava-se a<br />

<strong>uma</strong> rigorosa disciplina durante bom período. Que auto-controle, então, não <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os nós<br />

exercitar para ganharmos a coroa incorruptível?<br />

"Assim corro tamb<strong>é</strong>m eu, não s<strong>em</strong> meta; assim luto, não como <strong>de</strong>sferindo golpes<br />

no ar", diz Paulo, ainda <strong>de</strong>senvolvendo seu t<strong>em</strong>a. Ele não está sujeitando-se a toda essa<br />

disciplina à toa; ele t<strong>em</strong> <strong>em</strong> vista um objetivo claro; ele está indo direto para a meta. Este<br />

versículo t<strong>em</strong> <strong>que</strong> ser lido <strong>em</strong> união com o próximo. Ele não está correndo para lá e para<br />

cá, e não está lutando ao acaso; todos os seus movimentos são regulados, pois t<strong>em</strong> o seu<br />

corpo estritamente sob seu po<strong>de</strong>r, e t<strong>em</strong> se tornado capaz <strong>de</strong> ganhar o senhorio sobre ele,<br />

disciplinando-o violentamente.<br />

Irmãos e irmãs, se vocês ainda não trouxeram os seus corpos sob controle, seria<br />

melhor vocês refletir<strong>em</strong> sobre a obra e adquirir<strong>em</strong> domínio sobre eles, antes <strong>de</strong> tentar<strong>em</strong><br />

exercer autorida<strong>de</strong> <strong>em</strong> qual<strong>que</strong>r esfera mais ampla. Você po<strong>de</strong> ter um gran<strong>de</strong> prazer na<br />

obra, mas ela será <strong>de</strong> pouco valor se você for dominado pelas suas súplicas físicas. Servir<br />

ao Senhor não <strong>é</strong> só um probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> pregar sermões <strong>de</strong> <strong>uma</strong> plataforma. Paulo sabia disto.<br />

O <strong>que</strong> implica <strong>em</strong> trazermos nossos corpos à servidão? Para enten<strong>de</strong>rmos isto,<br />

<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os primeiramente saber quais são as exigências do corpo. Falar<strong>em</strong>os apenas <strong>de</strong><br />

alg<strong>uma</strong>s <strong>de</strong>las: comida e vestimenta; <strong>de</strong>scanso e recreação; e <strong>em</strong> t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> doença, um<br />

cuidado especial. Todas essas exigências são legítimas, mas o obra do Senhor faz suas<br />

exigências tamb<strong>é</strong>m; e, se eu preciso cumprir estas, naturalmente terei <strong>que</strong> impor<br />

restrições ao corpo. Quando a obra faz exigências especiais na parte física, esta só será<br />

capaz <strong>de</strong> suportar a necessida<strong>de</strong>, se t<strong>em</strong> sido constant<strong>em</strong>ente disciplinada. Mas, se suas<br />

súplicas têm tido normalmente a permissão <strong>de</strong> governar, então estará s<strong>em</strong> condições<br />

quando um trabalho árduo for re<strong>que</strong>rido. Se o corpo não t<strong>em</strong> aprendido, habitualmente,<br />

a servir seu mestre, quando este pedir <strong>que</strong> seus m<strong>em</strong>bros ponham seus esforços<br />

coor<strong>de</strong>nados na corrida, os p<strong>é</strong>s se recusarão a funcionar e os outros m<strong>em</strong>bros estarão<br />

muito lerdos para obe<strong>de</strong>cer or<strong>de</strong>ns. Se a corrida <strong>é</strong> para ser vencida, o atleta não ousa<br />

relaxar suas restrições sobre o corpo quando este está fora da corrida. Se na vida normal e<br />

cotidiana <strong>de</strong> um obreiro cristão, seu corpo nunca apren<strong>de</strong>r a conhecer o seu mestre, como<br />

pod<strong>em</strong>os esperar <strong>que</strong> ele responda às exigências extraordinárias <strong>que</strong> às vezes o obreiro<br />

terá <strong>que</strong> fazer sobre ele por causa da obra? Só se você firmar persistent<strong>em</strong>ente a sua<br />

autorida<strong>de</strong>, <strong>é</strong> <strong>que</strong> ele irá eventualmente ce<strong>de</strong>r a você o seu lugar.<br />

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