o que é uma igreja em células? - Videira – Rio de Janeiro
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habitualmente a vonta<strong>de</strong> do corpo, ele irá recusar quando tentarmos impor-lhe qual<strong>que</strong>r<br />
restrição, para satisfazermos alg<strong>uma</strong> exigência especial da obra.<br />
O mesmo princípio se aplica no probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> comida e bebida.<br />
Sob circunstâncias especiais, nosso Senhor podia abster-se <strong>de</strong> comida, mas quando<br />
não havia necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abstinência, Ele podia comer b<strong>em</strong>. Seu corpo tinha <strong>que</strong> obe<strong>de</strong>cê-<br />
Lo. Alg<strong>uma</strong>s pessoas <strong>de</strong>pend<strong>em</strong> tanto <strong>de</strong> comida, <strong>que</strong> não pod<strong>em</strong> trabalhar se tiver<strong>em</strong> <strong>que</strong><br />
ir com fome. S<strong>em</strong> dúvida, precisamos <strong>de</strong> comida e não ousamos ignorar nossas<br />
necessida<strong>de</strong>s físicas; todavia, o corpo <strong>de</strong>ve estar treinado para ficar s<strong>em</strong> alimento quando<br />
as circunstâncias exigir<strong>em</strong>.<br />
Você se l<strong>em</strong>bra da ocasião quando o Senhor sentou-se ao lado do poço <strong>de</strong> Jacó para<br />
<strong>de</strong>scansar um pouco e foi trazido face a face com <strong>uma</strong> mulher <strong>em</strong> gran<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>. Era<br />
hora <strong>de</strong> comer, mas o Senhor ignorou sua própria necessida<strong>de</strong> física e pacient<strong>em</strong>ente<br />
mostrou a ela como <strong>que</strong> sua necessida<strong>de</strong> espiritual podia ser solucionada. Se chegarmos<br />
famintos <strong>em</strong> algum lugar e não conseguimos fazer nada at<strong>é</strong> <strong>que</strong> nos aliment<strong>em</strong>os, nossos<br />
corpos não estão nos servindo como <strong>de</strong>v<strong>em</strong>. S<strong>em</strong> sermos extr<strong>em</strong>istas, certamente <strong>de</strong>veríamos<br />
ter controlado-lhes at<strong>é</strong> o ponto mínimo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixarmos <strong>de</strong> lhes dar <strong>uma</strong> refeição,<br />
por causa da obra, para <strong>que</strong> eles não nos vencess<strong>em</strong> atrav<strong>é</strong>s <strong>de</strong> suas insistentes súplicas<br />
por comida.<br />
No terceiro capítulo do evangelho <strong>de</strong> Marcos, l<strong>em</strong>os <strong>que</strong> o Senhor estava cercado<br />
por tão gran<strong>de</strong> multidão <strong>de</strong> necessitados, <strong>que</strong> n<strong>em</strong> tinha oportunida<strong>de</strong> para comer. Seus,<br />
parentes reagiram procurando tirá-lo da multidão, pois diziam <strong>que</strong> estava fora <strong>de</strong> Si; mas<br />
Ele não podia fazer outra coisa senão renunciar por hora Suas próprias necessida<strong>de</strong>s<br />
físicas, por causa da urgente necessida<strong>de</strong> da multidão. Se você ou eu nunca pu<strong>de</strong>rmos<br />
per<strong>de</strong>r <strong>uma</strong> refeição quando a obra exige nossa atenção imediata, então far<strong>em</strong>os um<br />
trabalho pouco eficaz. Em tais ocasiões <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os frear nossos corpos por medo <strong>que</strong> eles<br />
consigam a superiorida<strong>de</strong> e os interesses do Senhor sofram. A Bíblia <strong>de</strong>termina claramente<br />
<strong>que</strong> os cristãos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> jejuar quando a situação exige. Alg<strong>uma</strong>s vezes a situação pe<strong>de</strong><br />
oração prolongada <strong>que</strong> não <strong>de</strong>ixa t<strong>em</strong>po para comer, e quando encontramos <strong>uma</strong> situação<br />
<strong>que</strong> não aceitará a oração separada do jejum, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os, t<strong>em</strong>porariamente, recusar as exigências<br />
racionais do corpo.<br />
Uma outra exigência do corpo <strong>é</strong> o conforto. Não ousamos achar erro num obreiro<br />
<strong>que</strong> <strong>de</strong>sfrute d'<strong>uma</strong> medida <strong>de</strong> comodida<strong>de</strong> quando as circunstâncias o permit<strong>em</strong>; no<br />
entanto, o <strong>que</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os lamentar, <strong>é</strong> da incapacida<strong>de</strong> do mesmo respon<strong>de</strong>r ao chamado do<br />
trabalho, por este não estar provido do conforto ao qual ele estava acost<strong>uma</strong>do. Os servos<br />
do Senhor <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfrutar do relaxamento <strong>em</strong> condições mais fáceis,<br />
quando Ele assim or<strong>de</strong>na; e, a<strong>que</strong>les <strong>que</strong>, apesar do fato <strong>de</strong> estar<strong>em</strong> confortavelmente<br />
situados, comumente esmurram o corpo, estarão mais capazes <strong>de</strong> se adaptar à<br />
circunstâncias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconforto do <strong>que</strong> a<strong>que</strong>les cuja comodida<strong>de</strong> <strong>é</strong> inferior a<br />
da<strong>que</strong>les, mas não têm se habituado a trazer seus corpos à sujeição.<br />
Em relação à vestimenta, não <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os dar in<strong>de</strong>vida atenção. O Senhor Jesus,<br />
referindo-se a João Batista, disse <strong>que</strong> se algu<strong>é</strong>m quisesse ver <strong>uma</strong> pessoa elegant<strong>em</strong>ente<br />
vestida, nele não haveria nenh<strong>uma</strong> boa aparência; o lugar para ser visto era no palácio<br />
real. Alguns cristãos, contudo, têm estabelecido para si um padrão d<strong>em</strong>asiadamente alto<br />
no <strong>que</strong> se refere à vestimenta, e insist<strong>em</strong> <strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre concordar com isto.<br />
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