H I S T O R I A D A L O J A JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 4 VENERÁVEIS MAIS RECENTES ARLS BELLO HORIZONTE 001 V.`.M.`. José Fernan<strong>de</strong>s V.`.M.`. João Mansueto V.`.M.`. Telmo Mariano V.`.M.`. Hevair Alves V.`. M.`. Agnelo Costa Vasconcelos V.`.M.`. Marco Paulo Salles Caetano V.`. M.`. Sérgio Benjamim V.`.M.`. Jorge Dantas
Q U E M É Q U E M P A L E S T R A JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 5 O Mestre <strong>de</strong> Cerimônias é um dos cargos <strong>de</strong> real importância <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma <strong>Loja</strong> <strong>Maçônica</strong>. Além das atribuições que lhe são <strong>de</strong> regulamento, o irmão que <strong>de</strong>sempenha o cargo <strong>de</strong>verá ser um exímio executor da Ritualística e dos sinais e palavras dos graus em que estiverem se <strong>de</strong>senrolando os trabalhos. Esse oficial <strong>de</strong>ve ter o mais completo domínio do cerimonial maçônico. Toda a sua ativida<strong>de</strong> se faz pelo movimento e pelos gestos. Sempre que um elemento da <strong>Loja</strong> precisar circular, o faz acompanhado pelo Mestre <strong>de</strong> Cerimônias, ou melhor dizendo, seguindo-o. Sempre que a posição ou o estado <strong>de</strong> um dos objetos com significado ritual <strong>de</strong>ve ser corrigido, quem efetua essa ação é o Mestre <strong>de</strong> Cerimônias. Cumprindo instrução nesse sentido do Venerável Mestre ou por <strong>de</strong>cisão própria. É o responsável por toda a circulação no espaço da <strong>Loja</strong> e, conseqüentemente, pela sua flui<strong>de</strong>z e correção. É ele quem indica por on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve ir, para se fazer o quê. Ao contrário do que acontece, por exemplo, no Rito <strong>de</strong> York, o ritual do Rito Escocês Antigo e Aceito não é executado <strong>de</strong> cor; os oficiais que o executam têm o apoio do texto relativo à cerimônia respectiva. Porém, o Mestre <strong>de</strong> Cerimônias, por não ter falas, exerce o seu ofício sem o apoio do ritual escrito, o que o obriga ao profundo conhecimento <strong>de</strong> toda a ritualística. MESTRE DE CERIMÔNIAS Maçonaria: Passado, Presente e Futuro dos Maçons; este foi o interessantíssimo tema da Palestra proferida pelo virtuoso Ir.`. Sérgio Quirino na Po<strong>de</strong>rosa ARLS Águia das Alterosas nº 197 no dia 30 <strong>de</strong> Março. A <strong>Loja</strong> presidida harmonicamente pelo V.`.M.`.Ir.`. Lázaro Gontijo estava cheia, vários obreiros <strong>de</strong> outras oficinas estiveram presentes na Reunião. O Ir.`. Quirino com toda sua didática soube interagir com todos os presentes, instigando os IIr.`. a perguntar e discutir os vários tópicos da palestra com questionamentos como o mesmo disse, inquietantes. A Palestra pela sua amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>veria ser requisito básico para todas as <strong>Loja</strong>s, que movidas pelo eterno aprendizado levaria a seus obreiros um novo ponto <strong>de</strong> vista da nossa eterna Maçonaria. A ARLS <strong>Bello</strong> <strong>Horizonte</strong> 001 montou uma comitiva para prestigiar a Palestra, com os IIr.`. V.`.M.`. Marco Paulo, MM.`.MM.`. Alexandro, Wesley, Marcelo Bretas e o Apr.`. M.`. José Mario. Além do mais, tem que intuir quando <strong>de</strong>ve ser solene e pausado e quando <strong>de</strong>ve acelerar o seu movimento - por vezes, em função da existência ou não <strong>de</strong> atraso na execução dos trabalhos. O Mestre <strong>de</strong> Cerimônias só apren<strong>de</strong> o seu ofício <strong>de</strong> uma maneira: executando-o e corrigindo os erros e hesitações que lhe apontarem ou que ele próprio <strong>de</strong>tectar. Ele faz a função, mas também se faz na função. O seu símbolo que, aliás, ele transporta sempre consigo é o bastão, espécie <strong>de</strong> vara <strong>de</strong> caminheiro com que marca o início dos seus passos e as suas mudanças <strong>de</strong> direção, encimado pela régua graduada, que representa o aperfeiçoamento moral. A régua também é tida como símbolo <strong>de</strong> método, da retidão, da Lei. Po<strong>de</strong> também ser consi<strong>de</strong>rada como símbolo do Infinito, já que a linha reta não tem começo e nem fim. A régua aparece nas <strong>Loja</strong>s <strong>Maçônica</strong>s como aparelho <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> tempo que não <strong>de</strong>ve ser perdido em ociosida<strong>de</strong>, mas sim, aplicado no trabalho em prol da Humanida<strong>de</strong>. É como símbolo da moralida<strong>de</strong> que ele, o Mestre <strong>de</strong> Cerimônias representa, traçando a linha reta <strong>de</strong> que o bom Maçom nunca <strong>de</strong>ve afastar-se. M.`.M.`. Marcelo Bretas Mestre <strong>de</strong> Cerimônias ARLS BH001 A. . .R. . . L. . . S. . . ÁGUIA DAS ALTEROSAS Nº 197