Jornal Bello Horizonte Maio 2011.pdf - Grande Loja Maçônica de ...
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ALQUIMISTA<br />
ALQUIMISTA<br />
MAÇOM<br />
MAÇOM<br />
O Alquimista<br />
Pintura <strong>de</strong> Sir William Fettes Douglas<br />
JORNAL JORNAL BELLO BELLO BELLO BELLO BELLO HORIZONTE<br />
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<strong>Maio</strong> 2011 – MG / Brasil<br />
Água, Enxofre e Sal, , algum Ir.`. lembra, um pouco antes <strong>de</strong> ser<br />
iniciado, o local on<strong>de</strong> entraram em contato com estes elementos?<br />
Não tem como esquecer, a Câm.`. <strong>de</strong> Ref.`.<br />
Este é o primeiro momento em que a Maçonaria inicia seu<br />
trabalho <strong>de</strong> formação do Alquimista Maçom.<br />
A Alquimia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a mais remota antiguida<strong>de</strong>, é uma arte<br />
iniciática, associada aos mistérios da natureza. Por isso era<br />
praticada pelos sacerdotes egípcios e hindus em seus templos, não<br />
só como forma operativa <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> artefatos preciosos, mas<br />
também como disciplina ascética tica ppara<br />
atingir o êxtase espiritual,<br />
ou seja, a disciplina e trabalhos repetitivos realizados na obra<br />
Alquímica eram usados em relação ao homem, enquanto ser físico,<br />
para transformá-lo lo num ´´Ser SSuperior``<br />
espiritualizado ao<br />
extremo.<br />
Alquimia era a Arte Real, praticada operativamente nos<br />
laboratórios por filósofos químicos, da mesma forma que a<br />
Maçonaria é uma Alquimia espiritual itual praticada numa <strong>Loja</strong> que é o<br />
laboratório Maçônico.<br />
Ambas são <strong>de</strong>rivações <strong>de</strong> antigas artes operativas: a Alquimia<br />
provinha ha da prática da antiga metalurgia, a Maçonaria da prática<br />
da arquitetura.<br />
A prática repetitiva dos trabalhos maçônicos executados em<br />
<strong>Loja</strong> tem um misterioso objetivo, que apenas po<strong>de</strong> ser vivenciado<br />
em sua plenitu<strong>de</strong> pelo iniciado, e sabemos que a inici iniciação vai<br />
muito além do Ritual on<strong>de</strong> muitas vezes olhamos e não<br />
enxergamos, é fato que o verda<strong>de</strong>iro Maçom Alquimista <strong>de</strong>ve<br />
observar bservar as entrelinhas, <strong>de</strong>vem sentir as energias canalizadas pelo<br />
Templo Maçônico.<br />
Assim ao mesmo tempo, enquanto o metal impuro se purifica<br />
no <strong>de</strong>correr do processo Alquímico Alquímico, o Alquimista e o Maçom<br />
tornam-se também purificados, como o metal grudado no fundo<br />
do crisol.<br />
Ele é <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> todo saber, todo conhecimento, todos os<br />
segredos da natureza e senhor do seu próprio psiquismo.<br />
É o Homem da Terra, feito á semelhança do Homem do Cé Céu, é o<br />
Homem Desperto das Crenças Teosóficas, osóficas, é o Homem Universal da<br />
Esperança <strong>Maçônica</strong>.<br />
Enfim, o Maçom possui um meio capaz <strong>de</strong> introduzi-lo no mais<br />
íntimo dos segredos da natureza, que é o processo pelo qual ele<br />
usa os elementos naturais energéticos para se tornar um homem<br />
<strong>de</strong>sperto, um verda<strong>de</strong>iro eleito na socieda<strong>de</strong> em que vive, pois<br />
possui o G.`. , a verda<strong>de</strong>ira sabedoria que tudo trans transforma.<br />
Por: Alexandro Lourenço
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JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 2<br />
Outro dia, lendo sobre ética, achei interessante o<br />
conceito dado pelo autor sobre o assunto. Ética é o que<br />
marca a fronteira <strong>de</strong> nossa convivência. É a perspectiva<br />
para olharmos os nossos princípios e os nossos valores<br />
para existirmos juntos. É por isso que não fazemos<br />
certas coisas como o exemplo <strong>de</strong> certas empresas que<br />
costumam dizer: “Não fazemos qualquer negocio”.<br />
A palavra ética vem do grego ethos, que até o século<br />
VI a.c significava “morada do humano”. Ethos é o lugar<br />
on<strong>de</strong> habitamos, é a nossa casa. “Nessa casa não se faz<br />
isso, nessa casa não se admiti tal coisa”.<br />
Ethos também significa “marca” ou “caracter” ou<br />
seja a característica que marca.<br />
Nós humanos vivemos em condomínio. Nós temos<br />
autonomia, porém não temos soberania. Não agimos<br />
por instinto como os animais e sim por reflexão, por<br />
<strong>de</strong>cisão, por juízo.<br />
A Ética é então o conjunto <strong>de</strong> princípios e valores da<br />
nossa conduta na vida junta. Ela orienta a capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir, julgar e avaliar. Sendo assim temos três<br />
perguntas importantes da vida humana ao tratarmos o<br />
assunto Ética: Quero ? Devo? Posso?<br />
Nós vivemos muitas vezes dilemas éticos. Há coisas<br />
que eu quero, mas não <strong>de</strong>vo. Há coisas que eu <strong>de</strong>vo,<br />
mas não posso e há coisas que eu posso, mas não<br />
quero.<br />
Quando você tem paz <strong>de</strong> espírito? Quando aquilo que<br />
você quer é aquilo que você <strong>de</strong>ve e você po<strong>de</strong>! Por isso<br />
a ética não nos dá conforto e sim causa dilemas. Temos<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvermos nossa reflexão e comportamento<br />
crítico todos os dias.<br />
A Ética nos faz então valorizarmos os princípios que<br />
nos levam a respon<strong>de</strong>r as três perguntas acima.<br />
Existe alguém sem ética? Ou eu <strong>de</strong>vo dizer que<br />
aquilo é antiético? Aquele que frauda o imposto <strong>de</strong><br />
renda, aquele que pratica a corrupção, aquele que para<br />
o carro em fila dupla ou usa o faixa azul sem utilizar o<br />
talão, praticou um ato não ético ou antiético? Posso<br />
dizer que alguém não tem ética? Não. Por quê?<br />
Porque se você tem princípios e valores para <strong>de</strong>cidir,<br />
avaliar e julgar, então você está submetido ao campo<br />
da ética.<br />
A expressão falta <strong>de</strong> ética é equivocada. Talvez o<br />
que queira se dizer é: “isso é antiético”, algo contrário a<br />
uma ética que esse grupo compartilha e aceita. Posso<br />
dizer que um bandido tem ética?<br />
Sim, pois ele tem princípios e valores para avaliar, julgar<br />
e <strong>de</strong>cidir. O que eu posso dizer é que a ética que ele<br />
tem é contraria a minha e a sua.<br />
Às vezes confundimos também ética e moral. A moral é<br />
a pratica, é o exercício das condutas éticas. Eu tenho<br />
uma conduta no dia a dia, chama-se conduta moral. A<br />
ética são os princípios que orientam minha conduta.<br />
A ÉTICA E O MAÇÔM<br />
Você obtém um pouco <strong>de</strong> sossego mental quando aquilo que<br />
você quer é aquilo que você <strong>de</strong>ve ou po<strong>de</strong>. Quanto mais claros os<br />
princípios mais fácil lidar com os dilemas.<br />
Você não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ter dilemas, mas é preciso ter como razão<br />
central à integrida<strong>de</strong>. O que é uma pessoa íntegra? É uma pessoa<br />
correta, justa, honesta, que não se <strong>de</strong>svia do caminho, como todo<br />
maçom teoricamente <strong>de</strong>ve ser. É não ter duas caras. É ser uma<br />
pessoa sincera. E o conceito <strong>de</strong> ser sincero é muito interessante. Do<br />
latim Sinecera, sem cera, vem da criação <strong>de</strong> abelhas. Qual é o mel<br />
puro? É o mel sem cera.<br />
A noção <strong>de</strong> pureza está ai. Ma ela vem do teatro também. No<br />
mundo romano, herdado pela cultura grega, toda vez que uma<br />
peça teatral era apresentada, os artistas eram sempre homens e<br />
para fazerem papéis femininos, eles usavam máscaras <strong>de</strong> argila que<br />
seguravam com uma varetinha na frente do rosto. Os latinos <strong>de</strong>ram<br />
o nome a esta máscara <strong>de</strong> Persona. Daí veio personagem,<br />
personalida<strong>de</strong>.<br />
Aliás, tem gente que usa várias <strong>de</strong>ssas máscaras. Deixa em casa<br />
uma e sai com a outra. Comporta-se no trabalho <strong>de</strong> um jeito e em<br />
casa <strong>de</strong> outro. É por isso que uma pessoa sincera é uma pessoa<br />
sem máscara, sem duas caras. A sincerida<strong>de</strong> é, <strong>de</strong> fato, um dos<br />
elementos constitutivos da integrida<strong>de</strong>.<br />
Mas, como é falar <strong>de</strong> ética na maçonaria?<br />
Ë muito fácil, pois , como se sabe , a maçonaria é uma Or<strong>de</strong>m<br />
Universal, formada por homens <strong>de</strong> todas as raças, credos e<br />
nacionalida<strong>de</strong>s, acolhidos por iniciação e congregados em <strong>Loja</strong>s, nas<br />
quais, por métodos e meios racionais, auxiliados por símbolos e<br />
alegorias, se estuda e se trabalha para construção da socieda<strong>de</strong><br />
humana.<br />
Por isso, a maçonaria proclama que <strong>de</strong>vemos lutar pela<br />
equida<strong>de</strong>, dando a cada um o que for justo, <strong>de</strong> acordo com sua<br />
capacida<strong>de</strong>, obras e méritos, além <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar o trabalho lícito e<br />
digno como <strong>de</strong>ver primordial do homem. Por isso, os ensinamentos<br />
maçônicos induzem seus a<strong>de</strong>ptos a se <strong>de</strong>dicarem à felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
seus semelhantes, não somente porque a Razão e a Moral lhes<br />
impõem tal obrigação, mas porque esse sentimento <strong>de</strong><br />
solidarieda<strong>de</strong> os fez filhos comuns do Universo e amigos <strong>de</strong> todos<br />
os seres humanos.<br />
Este é o modo maçônico <strong>de</strong> agir.<br />
O que digo? O que penso? O que falo? É a verda<strong>de</strong>?<br />
A resposta a essas indagações representa os questionamentos<br />
mais importantes que o ser humano <strong>de</strong>ve ter sempre presente em<br />
todos os atos <strong>de</strong> sua vida.<br />
M.`. M.`. Wesley Freitas Ventura Orador da ARLS BH001
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JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 3<br />
V.`. M.`. Eng. Hermillo Alves<br />
1897 a 1898<br />
Gr 33º, Engenheiro, construtor rutor e industrial. Foi o 1º<br />
Venerável da <strong>Loja</strong> <strong>Bello</strong> <strong>Horizonte</strong>. Formou-se pela<br />
antiga Escola Central da Bahia, transferiu transferiu-se da Salvador<br />
para o Rio <strong>de</strong> Janeiro, lá ocupou o cargo <strong>de</strong> engenheiro<br />
nas obras <strong>de</strong> construção e prolongamento da Estrada<br />
<strong>de</strong> Ferro central do Brasil e logo após na Estrada <strong>de</strong><br />
Ferro Oeste <strong>de</strong> Minas.<br />
Participou dos trabalhos <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> Belo<br />
<strong>Horizonte</strong>, , ocupando inicialmente o lugar <strong>de</strong> chefe do<br />
escritório técnico da Comissão Construtora.<br />
Durante os meses <strong>de</strong> Março e Abril <strong>de</strong> 1895 assumiu<br />
interinamente a chefia da referida Comissão.<br />
Fundou a empresa Hermillo Alves&Cia proprietária<br />
da ´´A Predial``, empresa <strong>de</strong>dicada a construção civil,<br />
com serraria, carpintaria, ferraria, olaria, fábrica <strong>de</strong><br />
pedras plásticas, ladrilhos e ornatos.<br />
A Empresa funcionou na região do bairro Santa Tereza,<br />
antigo Carcará.<br />
Em 1898, , juntamente com o Coronel Julio Cesar<br />
Pinto Coelho organizou uma companhia <strong>de</strong> bon<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
tração animal. Mais tar<strong>de</strong> dirigiu as Obras <strong>de</strong><br />
Construção da estrada <strong>de</strong> ferro Paulista, cargo que<br />
ocupava quando <strong>de</strong> seu falecimento em 1906 em<br />
Cruzeiro São Paulo.<br />
Primeiros Veneráveis ARLS BH 001<br />
V.`.M.`. Cel. Julio Cesar Pinto Coelho<br />
V.`.M.`. Joaquim Ramos <strong>de</strong> Lima<br />
V.`.M.`. João Libano Lopes<br />
V.`.M.`. Eugênio Thibau<br />
V.`.M.`. Augusto Andrada e Souza<br />
V.`.M.`. Manoel dos Reis Corrêa<br />
PRIMEIROS VENERÁVEIS ARLS BELLO HORIZONTE 001<br />
V.`. M.`. Eng. Oscar Trompowsky<br />
1899 - 1901<br />
O sobrenome Trompowsky, que ilustra uma<br />
admirável família brasileira, vem <strong>de</strong> Ana Elizabeth Von<br />
Trompowsky, nascida na Polônia, no início do século<br />
passado. Seu pai representava, junto à Corte<br />
Brasileira, aquele país e por aqui ele ficou.<br />
Atraído pelos encantos Brasileiros, <strong>de</strong>cidiu o pai <strong>de</strong><br />
Ana mudar-se se para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Desterro, atualmente<br />
<strong>de</strong>nominada Florianópolis. Ali ela conheceu José<br />
Leitão <strong>de</strong> Almeida, com quem veio a se casar. Desse<br />
matrimônio nasceram dois filhos: Roberto<br />
Trompowsky Leitão <strong>de</strong> Almeida e Oscar Trompowsky<br />
Leitão <strong>de</strong> Almeida. O primeiro seguiu a carreira militar,<br />
e o segundo, a <strong>de</strong> engenharia civil.<br />
Oscar Trompowsky foi membro honorário da<br />
Morro Velho Lodge, dos IIngleses<br />
<strong>de</strong> Nova Lima, cujos<br />
integrantes eram administradores e funcionários da<br />
´´Saint John Del Rey Mining Co``.<br />
Quando Quintino Bocaiuva exerceu o cargo <strong>de</strong> Grão<br />
Mestre da Or<strong>de</strong>m no triênio <strong>de</strong> 1901 a 1904, Oscar<br />
Trompowsky foi seu Delegado em Minas ge gerais.<br />
Possuía o título <strong>de</strong> Benem.`. da Ord.`. e <strong>de</strong> Membro<br />
Honorário do Sup.`. Cons.`. do Brasil Brasil.<br />
Primeiros Irmãos do Quadro<br />
Ir.`. Dr. Salvador Pinto<br />
Ir.`. José Antonio Tricolli<br />
Ir.`. Gaetano Tricolli<br />
Ir.`. Luiz Chapot Prevost<br />
Ir.`. Dr. José Jaegher<br />
Ir.`. Pedro Cousandier<br />
Ir.`. Soren Nielsen<br />
Ir.`. Alfredo Arduini<br />
Ir.`. Cel. Emydgio Germano<br />
Ir.`. Francisco Antônio Steckel<br />
Ir.`. Ludgero Wandick Dolabella<br />
Ir.`. Jean Marie Joseph Vérdussen<br />
Ir.`. Farmacêutico Theodoro<br />
Ir.`. Cap. Alberto da Cunha Horta<br />
Ir.`. Dr. Eduardo Evaristo Zambelli<br />
Ir.`. David Campista<br />
Ir.`. Eduardo Edward<br />
Ir.`. José Morandi<br />
Ir.`. Josaphat <strong>Bello</strong><br />
Ir.`. Miguel Libermann<br />
Ir.`. José Pfifer<br />
Ir.`. Antonio Raymundo Soares<br />
Ir.`. Dr. João Proença<br />
Entre entros...
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JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 4<br />
VENERÁVEIS MAIS RECENTES ARLS BELLO HORIZONTE 001<br />
V.`.M.`. José Fernan<strong>de</strong>s<br />
V.`.M.`. João Mansueto<br />
V.`.M.`. Telmo Mariano<br />
V.`.M.`. Hevair Alves<br />
V.`. M.`. Agnelo Costa Vasconcelos<br />
V.`.M.`. Marco Paulo Salles Caetano<br />
V.`. M.`. Sérgio Benjamim<br />
V.`.M.`. Jorge Dantas
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JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 5<br />
O Mestre <strong>de</strong> Cerimônias é um dos cargos <strong>de</strong> real<br />
importância <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma <strong>Loja</strong> <strong>Maçônica</strong>. Além<br />
das atribuições que lhe são <strong>de</strong> regulamento, o<br />
irmão que <strong>de</strong>sempenha o cargo <strong>de</strong>verá ser um<br />
exímio executor da Ritualística e dos sinais e<br />
palavras dos graus em que estiverem se<br />
<strong>de</strong>senrolando os trabalhos. Esse oficial <strong>de</strong>ve ter o<br />
mais completo domínio do cerimonial maçônico.<br />
Toda a sua ativida<strong>de</strong> se faz pelo movimento e pelos<br />
gestos.<br />
Sempre que um elemento da <strong>Loja</strong> precisar<br />
circular, o faz acompanhado pelo Mestre <strong>de</strong><br />
Cerimônias, ou melhor dizendo, seguindo-o.<br />
Sempre que a posição ou o estado <strong>de</strong> um dos<br />
objetos com significado ritual <strong>de</strong>ve ser corrigido,<br />
quem efetua essa ação é o Mestre <strong>de</strong> Cerimônias.<br />
Cumprindo instrução nesse sentido do<br />
Venerável Mestre ou por <strong>de</strong>cisão própria.<br />
É o responsável por toda a circulação no espaço<br />
da <strong>Loja</strong> e, conseqüentemente, pela sua flui<strong>de</strong>z e<br />
correção. É ele quem indica por on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve ir,<br />
para se fazer o quê.<br />
Ao contrário do que acontece, por exemplo, no<br />
Rito <strong>de</strong> York, o ritual do Rito Escocês Antigo e<br />
Aceito não é executado <strong>de</strong> cor; os oficiais que o<br />
executam têm o apoio do texto relativo à<br />
cerimônia respectiva. Porém, o Mestre <strong>de</strong><br />
Cerimônias, por não ter falas, exerce o seu ofício<br />
sem o apoio do ritual escrito, o que o obriga ao<br />
profundo conhecimento <strong>de</strong> toda a ritualística.<br />
MESTRE DE CERIMÔNIAS<br />
Maçonaria: Passado, Presente e Futuro dos Maçons; este foi o<br />
interessantíssimo tema da Palestra proferida pelo virtuoso Ir.`. Sérgio Quirino<br />
na Po<strong>de</strong>rosa ARLS Águia das Alterosas nº 197 no dia 30 <strong>de</strong> Março.<br />
A <strong>Loja</strong> presidida harmonicamente pelo V.`.M.`.Ir.`. Lázaro Gontijo estava<br />
cheia, vários obreiros <strong>de</strong> outras oficinas estiveram presentes na Reunião.<br />
O Ir.`. Quirino com toda sua didática soube interagir com todos os<br />
presentes, instigando os IIr.`. a perguntar e discutir os vários tópicos da<br />
palestra com questionamentos como o mesmo disse, inquietantes.<br />
A Palestra pela sua amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>veria ser requisito básico para todas as<br />
<strong>Loja</strong>s, que movidas pelo eterno aprendizado levaria a seus obreiros um novo<br />
ponto <strong>de</strong> vista da nossa eterna Maçonaria.<br />
A ARLS <strong>Bello</strong> <strong>Horizonte</strong> 001 montou uma comitiva para prestigiar a<br />
Palestra, com os IIr.`. V.`.M.`. Marco Paulo, MM.`.MM.`. Alexandro, Wesley,<br />
Marcelo Bretas e o Apr.`. M.`. José Mario.<br />
Além do mais, tem que intuir quando <strong>de</strong>ve ser solene<br />
e pausado e quando <strong>de</strong>ve acelerar o seu movimento - por<br />
vezes, em função da existência ou não <strong>de</strong> atraso na<br />
execução dos trabalhos.<br />
O Mestre <strong>de</strong> Cerimônias só apren<strong>de</strong> o seu ofício <strong>de</strong> uma<br />
maneira: executando-o e corrigindo os erros e hesitações que<br />
lhe apontarem ou que ele próprio <strong>de</strong>tectar. Ele faz a função,<br />
mas também se faz na função.<br />
O seu símbolo que, aliás, ele transporta sempre consigo é o<br />
bastão, espécie <strong>de</strong> vara <strong>de</strong> caminheiro com que marca o início<br />
dos seus passos e as suas mudanças <strong>de</strong> direção, encimado pela<br />
régua graduada, que representa o aperfeiçoamento moral.<br />
A régua também é tida como símbolo <strong>de</strong> método, da<br />
retidão, da Lei. Po<strong>de</strong> também ser consi<strong>de</strong>rada como símbolo<br />
do Infinito, já que a linha reta não tem começo e nem fim. A<br />
régua aparece nas <strong>Loja</strong>s <strong>Maçônica</strong>s como aparelho <strong>de</strong><br />
trabalho, <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> tempo que não <strong>de</strong>ve ser perdido em<br />
ociosida<strong>de</strong>, mas sim, aplicado no trabalho em prol da<br />
Humanida<strong>de</strong>. É como símbolo da moralida<strong>de</strong> que ele, o<br />
Mestre <strong>de</strong> Cerimônias representa, traçando a linha reta <strong>de</strong><br />
que o bom Maçom nunca <strong>de</strong>ve afastar-se.<br />
M.`.M.`. Marcelo Bretas Mestre <strong>de</strong> Cerimônias ARLS BH001<br />
A. . .R. . . L. . . S. . . ÁGUIA DAS ALTEROSAS Nº 197
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JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 6<br />
MERCADO DE AÇÕES<br />
Ação é uma pequena parte da empresa que é representada<br />
por um título escritural. As companhias <strong>de</strong> capital aberto<br />
negociam suas ações na bolsa <strong>de</strong> valores – local on<strong>de</strong> são<br />
comprados e vendidos esses papéis através <strong>de</strong> leilões. O<br />
comportamento do preço da ação no mercado <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> vários<br />
fatores tais como: economia do país; segmento a que pertence a<br />
companhia; rentabilida<strong>de</strong> do empreendimento, <strong>de</strong>ntre outros.<br />
Os investimentos em ações no Brasil vêm crescendo nos<br />
últimos anos com o ingresso <strong>de</strong> mais investidores no mercado <strong>de</strong><br />
capitais, que é um bom sinal para a economia, pois fomenta as<br />
empresas, tornando-as mais rentáveis e competitivas e essas,<br />
mais fortes, oferecem ganhos aos investidores, seja na forma <strong>de</strong><br />
divi<strong>de</strong>ndos - para aqueles que aplicam com interesse em obter<br />
lucro e permanecer <strong>de</strong>tendo os ativos por longo prazo ou para<br />
aqueles que buscam ganho com a compra e venda dos papéis.<br />
Aplicar em ações é simples. O interessado po<strong>de</strong> ingressar no<br />
mercado através <strong>de</strong> um fundo <strong>de</strong> ações junto às instituições<br />
financeiras ou pela participação nos chamados clubes <strong>de</strong><br />
investimentos abertos pelas corretoras autorizadas pela Bovespa.<br />
Para isso é necessário a abertura <strong>de</strong> uma conta corrente na<br />
instituição.<br />
As operações em bolsa são realizadas através <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong><br />
compra e <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado papel. As or<strong>de</strong>ns po<strong>de</strong>m<br />
ser dadas via mesa <strong>de</strong> operações (a partir <strong>de</strong> autorização dada<br />
pelo investidor aos operadores da mesa) ou através do chamado<br />
“Home Broker”, que é um portal conectado na bolsa em tempo<br />
real disponibilizado ao cliente pela corretora no qual o próprio<br />
investidor realiza as or<strong>de</strong>ns mediante login e senha própria. Para<br />
esta última modalida<strong>de</strong> é necessário treinamento e um certo<br />
conhecimento acerca do funcionamento do mercado <strong>de</strong> capitais.<br />
AS FUMIGAÇÕES<br />
O Incenso e sua fumaça possuem uma ação anticéptica comprovada, e essa ação<br />
física é acompanhada <strong>de</strong> uma ação psíquica, ele proporciona um estado <strong>de</strong> alma<br />
particular propício a elevação espiritual.<br />
Esse é o motivo pelo qual ele <strong>de</strong>ve ser usado na Maçonaria, principalmente nas<br />
cerimônias <strong>de</strong> iniciação.<br />
A palavra incenso, do latim Incensum, significa ´´Tudo aquilo que queima`` mas o<br />
verda<strong>de</strong>iro incenso é o ´´Olíbano`` que é o óleo da Planta Líbano que provém da<br />
Boswellia, porém usa-se muito para fumigar o Templo Maçônico incensos <strong>de</strong> Mirra e<br />
Benjoim, melhor seria uma mistura dos três nas seguintes proporções:<br />
3 Partes <strong>de</strong> Olíbano – 2 Partes <strong>de</strong> Mirra e 1 Parte <strong>de</strong> Benjoim, fazendo assim uma<br />
alusão aos três mundos, Divino, o Humano e o Material.<br />
Para queimar a mistura po<strong>de</strong>mos usar o muito conhecido Turíbulo, que<br />
habitualmente é usado nas igrejas Católicas prece<strong>de</strong>ndo a entrada do Padre.<br />
O investidor que opera diretamente no portal<br />
das corretoras <strong>de</strong>ve possuir conhecimentos<br />
sobre o funcionamento do mercado <strong>de</strong> ações,<br />
pois as operações em bolsa envolvem risco.<br />
Portanto, é oportuno salientar que o<br />
investimento em ações é um bom negócio, mas<br />
como todo negócio, envolve risco. Por isso, o<br />
interessado em ingressar no mercado <strong>de</strong> ações<br />
<strong>de</strong>ve estudar, participar <strong>de</strong> palestras, ler artigos<br />
sobre as empresas nas quais preten<strong>de</strong> investir e<br />
buscar dicas com outros investidores, além <strong>de</strong><br />
ficar antenado com o mercado <strong>de</strong> capitais.<br />
M.`.M.`. Roger Amaral<br />
Advogado e Contador<br />
2º Vigilante da <strong>Loja</strong> <strong>Bello</strong> <strong>Horizonte</strong> 001<br />
Ramos <strong>de</strong> Líbano<br />
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JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 7<br />
O CHANCELER DE FERRO DO ANTIGO EGITO<br />
Rochester recria a vida <strong>de</strong> José do Egito, filho <strong>de</strong> Jacob, o autor usa <strong>de</strong><br />
toda a sua criativida<strong>de</strong> e misticismo para mostrar o lado obscuro <strong>de</strong> José que<br />
não é comentado nas passagens bíblicas: a ganância, a vaida<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>sejo<br />
pelo po<strong>de</strong>r absoluto sem medir conseqüências e meios para atingir seus<br />
objetivos.<br />
Já no Egito, José graças aos ensinamentos ocultos passados pelo seu<br />
mestre chamado ´´Shebna`` ele interpreta um sonho do Faraó sobre os anos<br />
futuros <strong>de</strong> fortuna e escassez e acaba sendo elevado ao posto <strong>de</strong> vice-rei, ou<br />
seja, Chanceler.<br />
A história <strong>de</strong>senvolve uma complexa trama, retratando ambições, lutas,<br />
vitórias, calúnias e fracassos, com todos os participantes vivendo situações<br />
empolgantes.<br />
O livro não se pren<strong>de</strong> na história que vemos nos filmes, ele vai além <strong>de</strong>la,<br />
e vale dizer que quase não fala da parte da história fixada nos filmes que cita<br />
a lição do perdão concedido posteriormente por José a seus irmãos, os<br />
irmãos <strong>de</strong> José quase não são citados no livro.<br />
Demonstra ainda, em essência, como Deus pune o pecador, neste caso<br />
José, que passava por cima <strong>de</strong> tudo e todos não medindo as conseqüências.<br />
O livro divi<strong>de</strong>-se em duas partes: a primeira apresenta a trajetória <strong>de</strong> sua<br />
vida da obscurida<strong>de</strong> ao po<strong>de</strong>r; a segunda mostra o exercício do po<strong>de</strong>r político<br />
e do po<strong>de</strong>r sacerdotal.<br />
O leitor vai se <strong>de</strong>parar com <strong>de</strong>monstrações práticas do uso do ocultismo,<br />
como por exemplo, o hipnotismo e manipulação <strong>de</strong> diversas outras forças<br />
ocultas.<br />
É um livro excelente, obra literária que ocupa o topo da lista dos melhores<br />
livros.<br />
Boa leitura.<br />
Por: Alexandro Lourenço<br />
O PODER DA VONTADE<br />
O Po<strong>de</strong>r da Vonta<strong>de</strong> é e sempre foi o fator diferencial entre os seres humanos, on<strong>de</strong> a falta ou<br />
excesso indicam o fraco e o impru<strong>de</strong>nte e on<strong>de</strong> a medida justa do Po<strong>de</strong>r indica o caminho para <strong>Gran<strong>de</strong></strong><br />
Obra divina, que é o Domínio da Vida, caminho este que afasta a escravidão interna e externa do<br />
homem, tornando-o um lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> sua própria vida.<br />
Na maçonaria muito estudamos sobre isto e <strong>de</strong>vemos sempre se lembrar <strong>de</strong> colocar em prática<br />
nossos aprendizados para, no âmbito <strong>de</strong> nosso dia a dia, mostrar à socieda<strong>de</strong> a verda<strong>de</strong>ira força do<br />
homem maçom como ser individual, ou seja, aquele que por si só faz a diferença.<br />
Além <strong>de</strong> todas as armas que a maçonaria nos oferece para tal, po<strong>de</strong>mos seguir alguns simples<br />
passos para <strong>de</strong>senvolvermos nosso po<strong>de</strong>r da vonta<strong>de</strong>, são eles:<br />
1º - Escolha um horário sossegado para meditar diariamente;<br />
2º - Pratique a Visualização Criativa: Deite ou sente confortavelmente, acalme sua mente e seu<br />
corpo, <strong>de</strong>seje algo material bom para você, <strong>de</strong>seje um carro, uma casa, uma nova televisão. Após<br />
<strong>de</strong>sejar você <strong>de</strong>ve criar em sua mente a imagem do seu <strong>de</strong>sejo, você <strong>de</strong>ve visualizar este ´´objeto``<br />
<strong>de</strong>ntro da sua realida<strong>de</strong>, por exemplo: Crie a imagem do carro <strong>de</strong>ntro da sua garagem, veja e imagine<br />
os mínimos <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong>ste automóvel, sinta seu aroma, toque mentalmente em sua carroceria, sinta-o<br />
como seu, quanto mais praticar esta visualização melhor será;<br />
3º - Auto Afirmação: Finalize a visualização e diga a você mesmo quantas vezes achar necessário<br />
´´Eu Tenho a Vonta<strong>de</strong> e a Força, a Inteligência e a Sabedoria e Conseguirei o que Quero``, após isto,<br />
relaxe, respire fundo algumas vezes e <strong>de</strong>sperte.<br />
4º - Trace seus Objetivos e pegue firme em seu trabalho, acredite você conseguirá o que quer, pois<br />
acabou <strong>de</strong> criar em plano espiritual a BASE do Po<strong>de</strong>r da Vonta<strong>de</strong>, pois tudo nasce <strong>de</strong> um pensamento.<br />
Por: Alexandro<br />
Lourenço
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JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 8<br />
Uma reunião <strong>de</strong> homens <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um templo revestido <strong>de</strong><br />
símbolos. Esta é a maçonaria!<br />
Vamos interpretar a frase acima:<br />
Reunião <strong>de</strong> Homens: é a soma <strong>de</strong> vários conhecimentos, <strong>de</strong><br />
diferentes pontos <strong>de</strong> vista e <strong>de</strong> diferentes experiências.<br />
Templo: É um lugar sagrado que irradia harmonia e inspiração,<br />
propicio para <strong>de</strong>senvolver novas qualida<strong>de</strong>s e interagir pessoas com<br />
um i<strong>de</strong>al superior, é como se fosse uma escola aprimorada, porém é<br />
uma escola on<strong>de</strong> existe uma linha direta com a Luz maior.<br />
Símbolos: É o livro da escola que citamos acima, ou seja, é o lugar<br />
on<strong>de</strong> está escrito os ensinamentos.<br />
Meu Ir.`.. se cada um interpretasse a frase do inicio <strong>de</strong>ste artigo<br />
levando em consi<strong>de</strong>ração a simples análise acima, já teremos um<br />
bom começo <strong>de</strong> explicação para a complexa Maçonaria. E o que isto<br />
tem a ver com MKT?<br />
Veja bem, a princípio uma <strong>Loja</strong> <strong>Maçônica</strong> é a reunião dos três<br />
aspectos acima, porém <strong>de</strong> nada adiantaria uma Reunião <strong>de</strong> homens<br />
on<strong>de</strong> suas diferentes idéias, experiências e conhecimentos ficassem<br />
trancados <strong>de</strong>ntro do Templo após a reunião, a teoria é boa, porém a<br />
prática <strong>de</strong>ve ser MOSTRADA.<br />
Quando falamos em ´´MOSTRAR`` entramos inevitavelmente no<br />
MKT, que nada mais é do que ´´A Arte <strong>de</strong> ajudar os clientes a<br />
tornarem-se ainda melhores`` e na maçonaria, nós somos nossos<br />
próprios clientes, e da mesma forma que o profissional <strong>de</strong> MKT usa<br />
uma série <strong>de</strong> artifícios, <strong>de</strong>veríamos então usar em nós mesmos tais<br />
artifícios como a Inteligência da Imagem, Promoções, Estratégias,<br />
Produtos, Serviços, Propagandas e etc, e todos nós sabemos que<br />
aquele que faz tem muito mais mérito do que aquele que sabe e<br />
não realiza, então, vamos fazer e mostrar que fizemos.<br />
Sabemos meu querido Ir.`. que nenhuma <strong>Loja</strong> é melhor que a<br />
outra, todas tem suas particularida<strong>de</strong>s, seus prós e seus contras,<br />
para sua <strong>Loja</strong> ser atuante ela <strong>de</strong>ve aparecer, ela <strong>de</strong>ve mostrar o que<br />
faz, mas sem se vangloriar dos seus feitos, pois a carida<strong>de</strong>, adjetivo<br />
<strong>de</strong> difícil aplicação para um profano, não passa <strong>de</strong> uma obrigação<br />
para o maçom.<br />
Através do MKT sua <strong>Loja</strong> servirá <strong>de</strong> exemplo para outras oficinas,<br />
para outros irmãos, que guiados pelo seu exemplo <strong>de</strong>senvolverão<br />
novos feitos, contribuindo assim para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> si<br />
mesmo e porque não dizer, da Raça Humana.<br />
Pois bem, dito isto, vamos à parte prática. Como fazer a<br />
Maçonaria MKT que chamaremos <strong>de</strong> (MM)?<br />
Em primeiro lugar, sua <strong>Loja</strong> <strong>de</strong>ve concordar com a idéia, eu digo<br />
isto porque é necessário fazer algo para aparecer, e fazer algo é<br />
sinônimo <strong>de</strong> trabalho e ´´tomara que eu esteja errado``, talvez<br />
existam maçons que estão correndo <strong>de</strong> mais trabalho.<br />
Vencido esta primeira barreira precisamos seguir alguns passos,<br />
os 4 primeiros servem para organizar a estrutura interna da <strong>Loja</strong> e<br />
garantir a continuida<strong>de</strong> dos outros, o 5º é o inicio do<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da MM e o 6º e 7º é a conseqüência <strong>de</strong> tudo.<br />
1ª Passo: Use os Controles<br />
Controle os números <strong>de</strong> sua <strong>Loja</strong> com gráficos indicadores, os<br />
indicadores facilitam a vida do V.`.M.`. e mostra para todos uma<br />
visão geral da oficina.<br />
Exemplo <strong>de</strong> Indicadores: Nº <strong>de</strong> Faltas, Nº <strong>de</strong> Visitas, Nº Anual <strong>de</strong><br />
Beneficências, Apresentação <strong>de</strong> trabalho, Gastos Mensais ou Anuais.<br />
Os gráficos mostrarão a consistência da <strong>Loja</strong> e se ela está bem<br />
alicerçada, se estiver tudo ok, sigamos a diante.<br />
2º Passo: Use o Material<br />
Existem vários materiais da <strong>Loja</strong> que <strong>de</strong>vem ser usados e<br />
bem arquivados, eles <strong>de</strong>vem ser organizados pelo<br />
Bibliotecário ou pelo Chanceler, pois são as únicas<br />
evi<strong>de</strong>ncias da história e dos feitos realizados pela <strong>Loja</strong>.<br />
Sugerimos que cada Ir.`. tenha uma pasta e que ela seja<br />
alimentada com documentos, e, por favor, não <strong>de</strong>ixem a<br />
pasta mofando nos arquivos.<br />
Ex.: Fotos, Atas, Registros <strong>de</strong> eventos, documentos que<br />
mostram feitos realizados pelos irmãos, tudo que possa<br />
ser registrado <strong>de</strong>ve ser guardado.<br />
3º Passo: Faça um Macro-fluxo<br />
Sugerimos que as Dignida<strong>de</strong>s da <strong>Loja</strong> tenham um Macrofluxo,<br />
on<strong>de</strong> esteja registrado passo a passo o trabalho,<br />
muita coisa está além da ritualística e uns fazem melhor<br />
que o outro, para que não tenha um Chanceler,<br />
Tesoureiro, Secretário ou Orador melhor que o outro,<br />
use um Macro-fluxo padrão para padronizar as tarefas<br />
pertinentes <strong>de</strong> cada cargo.<br />
4º Passo: Crie um Meio<br />
Crie um meio <strong>de</strong> divulgação, faça uma Cartilha Semanal<br />
ou Mensal da <strong>Loja</strong> on<strong>de</strong> os IIr.`. possam interagir e<br />
melhorar a comunicação interna, publique a história da<br />
<strong>Loja</strong>, conte histórias, etç, a cartilha po<strong>de</strong> ser enviada por<br />
e-mail e ou fixada no mural da <strong>Loja</strong> para ser lida antes<br />
das reuniões. Isto vai aumentas a auto-estima e tornar a<br />
<strong>Loja</strong> mais interessante do que simples bater <strong>de</strong><br />
malhetes.<br />
5º Passo: Use o MKT dos Amigos<br />
Use o espaço cedido por outras <strong>Loja</strong>s em Editais ou<br />
Jornais, por exemplo, comece a mostrar o que sua <strong>Loja</strong><br />
faz, comece a mostrar a qualida<strong>de</strong> dos obreiros da sua<br />
oficina, incentive-os a publicar notas, trabalhos artigos e<br />
não se esqueça sempre <strong>de</strong> usar a Logomarca da <strong>Loja</strong>.<br />
6º e 7º Passo: Desenvolva sua Criativida<strong>de</strong><br />
O 6º e 7º Passo é uma escolha particular da <strong>Loja</strong>, e a<br />
própria <strong>Loja</strong> <strong>de</strong>ve criá-los, veja alguns exemplos fáceis;<br />
Formalize o um espaço <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> sua <strong>Loja</strong> com<br />
alguma outra <strong>Loja</strong> Co-irmã que tenha um <strong>Jornal</strong> ou algo<br />
parecido, para usar mensalmente para divulgação;<br />
Nos eventos da <strong>Loja</strong> como Aniversário, use uma parte<br />
do evento para divulgar o resultado do trabalho feito<br />
pela <strong>Loja</strong> no <strong>de</strong>correr do Ano para seus convidados,<br />
etç...<br />
M.`.M.`.Alexandro Lourenço Chanceler Adj ARLS <strong>Bello</strong><br />
<strong>Horizonte</strong> 001 – Pós Graduado em MKT
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JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 9<br />
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JORNAL MENSAL DA LOJA BELLO HORIZONTE 001 Ano I – Nº 4 – Pag. 10<br />
GADU<br />
Não consintas que eu seja o carrasco que sangra<br />
as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.<br />
Ajuda-me a dizer sempre a verda<strong>de</strong> na presença dos fortes,<br />
e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos<br />
Meu Deus!<br />
Se me <strong>de</strong>res a fortuna, não me tires a felicida<strong>de</strong>;<br />
Se me <strong>de</strong>res a força, não me tires a sensatez;<br />
Se me for dado prosperar, não permita que eu perca a<br />
modéstia,<br />
conservando apenas o orgulho da dignida<strong>de</strong>.<br />
Ajuda-me Senhor a apreciar o outro lado das coisas,<br />
Para não enxergar apenas a traição dos adversários,<br />
nem acusá-los com maior severida<strong>de</strong> do que a mim mesmo.<br />
Não me <strong>de</strong>ixes ser atingido pela ilusão da glória<br />
quando bem sucedido e nem <strong>de</strong>sesperar quando sentir<br />
insucesso.<br />
Lembra-me sempre que a experiência <strong>de</strong> um fracasso<br />
po<strong>de</strong>rá proporcionar um progresso maior.<br />
Adaptado por: Alexandro Lourenço<br />
LOJA MAÇÔNICA BELLO HORIZONTE 001<br />
V.`. M.`. Ir.`. Marco Paulo Salles Caetano<br />
Chanceler Ir.`. Lee Dixon Mansur Pena<br />
Chanceler Adj. Ir.`. Alexandro Lourenço dos Reis<br />
CONTATOS:<br />
Alexandro Marco Paulo<br />
E-mail: alexandro.lourenco@bvl.com.br E-mail: mpccaetano@hotmail.com<br />
Cel: 9815-2316<br />
SEJA UM COLABORADOR:<br />
O valor arrecadado com os colaboradores é ´´Sem Fins Lucrativos`` o montante servirá para ajudar na<br />
Administração da <strong>Loja</strong> <strong>Bello</strong> <strong>Horizonte</strong> 001, on<strong>de</strong> a mesma proporciona ajuda filantrópica a varias instituições<br />
como por exemplo o Orfanato Lar Esperança São Francisco <strong>de</strong> Paula.<br />
Seja um Colaborador, uma atitu<strong>de</strong> sua, é o que basta...<br />
IMPORTANTE - DIVULGUE SUA LOJA<br />
Ir.`. saiba que este <strong>Jornal</strong> realizado pela ARLS BH001 abre suas páginas para sua <strong>Loja</strong> ´´sem custos``, tome<br />
uma iniciativa e incentive os obreiros da sua oficinas a escrever, nos mandando trabalhos, artigos,<br />
reportagens, etç, não espere, conquiste seu lugar.<br />
11<br />
ORAÇÃO AO G.`.A.`.D.`.U.`.<br />
SITES DIVULGADORES:<br />
www.moreiraguimaraes0562.org.br<br />
( Informativos Diversos )<br />
GADU<br />
Faz-me sentir que o perdão é o maior indicador da<br />
força,<br />
e que a vingança é prova <strong>de</strong> fraqueza.<br />
Se me tirares a fortuna, <strong>de</strong>ixe-me a esperança.<br />
Se me faltar a beleza da saú<strong>de</strong>, conforta-me com a<br />
graça da fé.<br />
E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão<br />
dos meus semelhantes, cria em minha alma a força<br />
da <strong>de</strong>sculpa e do perdão.<br />
E finalmente Senhor, se eu Te esquecer,<br />
te rogo mesmo assim, nunca se esqueças <strong>de</strong> mim!<br />
Chanceler: Lee Dixon Mansur Pena<br />
Chanceler Adj.: Alexandro Lourenço<br />
Venerável Mestre<br />
Marco Paulo Salles Caetano