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alfabetização livro do aluno 2

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Quan<strong>do</strong> voltou a lacrar a jarra, conseguiu prender ali<br />

um único espirito, a Esperança.<br />

Assim, então, tu<strong>do</strong> aconteceu exatamente conforme<br />

Zeus havia planeja<strong>do</strong>. Usou a curiosidade e a mentira de<br />

Pan<strong>do</strong>ra para espalhar o mal sobre o mun<strong>do</strong>, tornan<strong>do</strong> os<br />

homens duros de coração e cruéis, castigan<strong>do</strong> Prometeu e<br />

toda a humanidade.<br />

NARCISO<br />

Mitologia grega<br />

Há muito tempo, na floresta passeava Narciso, o filho <strong>do</strong><br />

sagra<strong>do</strong> rio Kiphissos. Era lin<strong>do</strong>, porém, tinha um mo<strong>do</strong> frio<br />

e egoísta de ser, era muito convenci<strong>do</strong> de sua beleza e sabia<br />

que não havia no mun<strong>do</strong> ninguém mais bonito que ele.<br />

Vai<strong>do</strong>so, a to<strong>do</strong>s dizia que seu coração jamais seria<br />

feri<strong>do</strong> pelas flechas de Eros, filho de Afrodite, pois não se<br />

apaixonava por ninguém.<br />

As coisas foram assim até o dia em que a ninfa Eco o<br />

viu e imediatamente se apaixonou por ele.<br />

Ela era linda, mas não falava, o máximo que conseguia<br />

era repetir as ultimas sílabas das palavras que ouvia.<br />

Narciso, fingin<strong>do</strong>-se desentendi<strong>do</strong>, perguntou:<br />

— Quem está se esconden<strong>do</strong> aqui perto de mim?<br />

— ... de mim — repetiu a ninfa assustada.<br />

— Vamos, apareça! — ordenou — Quero ver você!<br />

— ... ver você! — repetiu a mesma voz em tom alegre.<br />

Assim, Eco aproximou-se <strong>do</strong> rapaz. Mas nem a beleza<br />

e nem o misterioso brilho nos olhos da ninfa conseguiram<br />

amolecer o coração de Narciso.<br />

— Dê o fora! — gritou, de repente — Por acaso pensa<br />

que eu nasci para ser um da sua espécie? Sua tola!<br />

— Tola! — repetiu Eco, fugin<strong>do</strong> de vergonha.<br />

A deusa <strong>do</strong> amor não poderia deixar Narciso impune<br />

depois de fazer uma coisa daquelas. Resolveu, pois, que ele<br />

deveria ser castiga<strong>do</strong> pelo mal que havia feito.<br />

Um dia, quan<strong>do</strong> estava passean<strong>do</strong> pela floresta, Narciso<br />

sentiu sede e quis tomar água.<br />

Ao debruçar-se num lago, viu seu próprio rosto

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