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ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Portela<br />
Agrupamento Coronado e Covelas<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Liliana Cardoso Ferreira<br />
Turma P4B<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Entretanto o telemóvel tocou, o João atendeu e<br />
disse.<br />
- Quem é o senhor? O que quer de mim? Não<br />
fala? É mudo ou surdo?- desligaram o telemóvel.<br />
Na semana seguinte voltaram a ligar e o João<br />
voltou a dizer:<br />
- Quem fala? O que quer de mim?- ninguém respondeu.<br />
Nesse momento, chegou o tio Carlos, que tinha<br />
vindo visitar o João e a sua mãe. Ele percebia<br />
imenso de telemóveis e disse ao sobrinho para<br />
nunca falar com desconhecidos, porque podiam<br />
ser perigosos e podiam fazer-lhe mal.<br />
O telefone tocou mais uma vez, o João atendeu e<br />
disse:<br />
- O que quer? Acha que eu tenho a sua idade? Sou<br />
pequeno mas sou corajoso, se me telefonar mais
uma vez, eu chamo a polícia!<br />
Poucos minutos depois o telemóvel voltou a tocar e o<br />
João disse:<br />
- Se quiser falar comigo vá ao messenger joaofilipe@oail.com.<br />
– o João recebeu, então, um convite e<br />
respondeu:<br />
- O que quer de mim?- logo a seguir recebeu mensagens<br />
do estranho a convidá-lo para um encontro. O<br />
que o desconhecido queria era apoderar-se da casa<br />
do João e roubá-la.<br />
Algum tempo depois o João veio a saber que o<br />
homem foi preso por rapto, downlouds ilegais, por<br />
se fazer passar por uma criança, para atrair outras<br />
crianças e foi condenado a vinte anos de prisão<br />
preventiva.<br />
Para alertar outras crianças, o João fez trinta<br />
placards e folhetos, que distribuiu pela cidade,<br />
pois queria que todas as crianças soubessem<br />
que não devem atender o telefone a desconhecidos.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Portela<br />
Agrupamento Coronado e Covelas<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Liliana Cardoso Ferreira<br />
Turma P4B<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Passado um tempo mudou de ideias e ligou:<br />
- Quem és tu? O que queres de mim? És a pessoa<br />
que me anda a mandar mensagens?<br />
- Sim, sou.<br />
- Pára imediatamente, se não chamo a polícia!<br />
- Está bem.<br />
- Já agora, quem fala?<br />
- É um pirata!<br />
- Pirata? Piratas há no mar...<br />
- Se me quiseres conhecer, anda cá fora!<br />
- Já vou.<br />
Quando o João abriu a porta...<br />
- Surpresa! – disseram o pai e a mãe.<br />
- Pai, mãe, o que é isto?<br />
- Sabes quem é que te andava a mandar as men-
sagens?<br />
- Desconfio...eram vocês?<br />
- Certo. Fizemos isso para ver a tua atitude! Nunca mais<br />
respondas a desconhecidos e nunca, mas mesmo nunca<br />
mais aceites encontrar-te com eles. Imagina que, neste<br />
momento, estivesse um homem mau no nosso lugar!!!<br />
- Nem quero pensar! Pai, mãe, podem confiar em mim<br />
que eu nunca mais vou pôr-me em perigo!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Luís de Camões<br />
Agrupamento Júlio Brandão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />
Nuno Velos<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
Como gostei de estudar a História de Portugal,<br />
escolhi o tema relacionado com a Implantação<br />
da República. Na Internet, para além de<br />
outros endereços já muito conhecidos, como o<br />
da Wikipédia (que não gostei muito), encontrei<br />
o endereço www.pititi.com que fazia um resumo<br />
do que aconteceu no dia 5 de Outubro de 1910.<br />
Recordei que foi neste dia que Portugal deixou<br />
de ser uma Monarquia. Tentei lembrar-me de<br />
todos os Reis de que falámos nas aulas, mas os<br />
que me vieram mais à cabeça foram: o D. Afonso<br />
Henriques, um grande Conquistador e o D. Dinis<br />
que ficou conhecido como ―O Lavrador‖, talvez por<br />
causa do grandioso e encantador Pinhal de Leiria.<br />
Neste endereço, era possível aceder a outras<br />
informações fazendo um clique em cima de algumas<br />
palavras. Assim, cliquei em cima de Manuel<br />
de Arriaga (primeiro Presidente República Portuguesa<br />
eleito) e fiquei a conhecer todos os outros<br />
Presidentes. Fiz o mesmo na palavra bandeira e<br />
recordei o significado das suas cores e dos seus<br />
símbolos. Finalmente, cliquei em hino e reli a sua
letra… Achei um bocado esquisito que a música tivesse<br />
sido feita por um senhor estrangeiro!<br />
Como era possível ouvir o hino num ficheiro de som em<br />
formato MP3 stereo, seleccionei o link referido. Mas<br />
depois, que desgraça!<br />
Apeteceu-me ouvir umas músicas e fui tentando apanhá-las.<br />
A certa altura, apareceu uma mensagem que<br />
dizia: «foste um feliz contemplado com um magnífico<br />
prémio! Basta inserires o teu e-mail, nome completo<br />
e morada». E assim fiz… Quando, mais tarde, fui ao<br />
meu email, vi lá uma mensagem para colocar o<br />
número de telefone de casa. Foi fácil, sabia-o de<br />
cor! Fiquei à espera e nada…<br />
À noite, o telefone tocou como uma sirene e um<br />
senhor pediu para falar com o meu pai. Quando o<br />
meu pai perguntou «Quem fala?», do outro lado<br />
da linha o senhor disse (foi o meu pai que me<br />
contou):<br />
- Parabéns por ter acedido ao nosso convite via<br />
Internet, acabou de adquirir um magnífico colchão<br />
por apenas 4000 euros, um preço insignificante<br />
para tão maravilhoso utensílio, que lhe<br />
vai dar saborosas noites de descanso e<br />
sonhos tão deliciosos como as mais suculentas<br />
rabanadas. O meu pai, furioso, disse ao<br />
senhor que não estava interessado, que não<br />
tinha comprado nada e desligou o telefone.<br />
Passado escassos segundos, o meu pai perguntou<br />
se eu havia feito alguma compra na<br />
internet. Com esforço lá contei o que fiz,<br />
inocentemente.
Inteligente, como só ele, reflectiu<br />
e analisou que foi uma manobra<br />
astuta de algum ―lobo‖, utilizador da<br />
internet. Explicou-me que o que eu<br />
fizera foi errado e que tinha de ter muito<br />
cuidado com o uso que fazia da Internet -<br />
livrei-me de levar uma ―rabanada‖ bem<br />
merecida. De qualquer maneira, como<br />
sobremesa, afinal, o meu pai disse-me para<br />
c o n s u l t a r o e n d e r e ç o h t t p : / /<br />
www.internetsegura.pt para saber identificar<br />
as tentações e os perigos que abundam por lá.<br />
Foi o que eu fiz e compreendi bem a lição.<br />
Aprendi que as tentações que se podem encontrar<br />
na Internet são muito variadas. Os maiores<br />
perigos da Internet, principalmente, para crianças<br />
e adolescentes, estão relacionados com conteúdos<br />
envolvendo pornografia, racismo, violência,<br />
droga, informação incorrecta e perigosa, com<br />
correio electrónico não desejado [spam], conversação<br />
com estranhos em salas de conversa, invasão<br />
da privacidade através da publicidade não<br />
desejada e falta de transparência entre a publicidade<br />
e o conteúdo.<br />
Os adultos, pais e educadores têm responsabilidades<br />
no uso correcto da Internet. Assim, deviam<br />
utilizar o computador e a Internet com os seus<br />
filhos, deixando que eles tenham o prazer de lhes<br />
mostrar os seus sítios favoritos. Devem também<br />
colocar o computador num local da casa onde<br />
todos tenham acesso, tornando mais difícil que
pessoas indesejáveis comuniquem com as crianças ou<br />
adolescentes. Os pais deverão ter acesso ao email dos<br />
filhos, examinando-o periodicamente e tentando sempre<br />
ser sincero com eles, quanto às razões pelas quais o<br />
fazem.<br />
Aprendam como eu e sejam espertos.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica São Martinho de Mouros<br />
Agrupamento Resende<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Emília da Costa Alves Pimentel<br />
Sophia Medeiros Rodrigues<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
E eu cliquei toda contente. No dia seguinte,<br />
mandaram-me uma mensagem a dizer:<br />
―Ganhaste o prémio, parabéns! Mas, tens que<br />
vir buscar a consola na morada que está no teu<br />
correio electrónico.<br />
Eu acreditei nisso. Por isso, fui. Quando cheguei<br />
a essa morada, raptaram-me. Colocaram-me<br />
uma venda nos olhos, prenderam-me as mãos e<br />
os pés com um cadeado e meteram-me dentro<br />
de um carro, que eu não conhecia. Partiram a alta<br />
velocidade e levaram-me para uma casa, situada<br />
no cimo de uma serra e não me deram nada para<br />
comer nem para beber. Constrangida com o sucedido,<br />
gritei por socorro, até ficar rouca, mas um<br />
dos assaltantes berrou-me:<br />
- Cala-te já, sua mimadinha! Ou queres chamar<br />
pela mamã?! Parece que queres levar um balázio<br />
da minha metralhadora ―AK47‖!<br />
Dizendo isto, apontou-me a sua arma muito<br />
potente e polida. Nesse momento, senti o meu<br />
coração a bater com tanta força que parecia que<br />
me ia saltar do peito. E com muito receio, implorei
com doçura:<br />
- Não é necessário, meu nobre senhor, não se exalte,<br />
tenha calma!<br />
E ele exclamou:<br />
- Vai chamar nobre a quem te pertence! Aqui, eu é que<br />
decido o que devo ou não fazer! Quem és tu, miúda<br />
mimada, para me dares conselhos?<br />
Com toda esta agitação, apenas me limitei a permanecer<br />
em silêncio. Estive assim, durante 4 dias, sem<br />
beber e sem comer. Ao quarto dia, já não aguentava<br />
a pressão e a fome.<br />
Nisto, ouvi uma sirene. Com grande espanto meu,<br />
a polícia apareceu de repente e arrombou a porta<br />
dizendo ―mãos ao ar!‖. Rapidamente, algemou os<br />
raptores, conseguindo, deste modo, retirar-me<br />
de toda esta angústia. Assim consegui regressar<br />
para junto dos meus pais.<br />
Com tudo isto, aprendi uma grande lição:<br />
Nunca devemos ir a qualquer lugar indicado<br />
através da Internet (muito menos, sem um<br />
adulto familiar)!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Chavães<br />
Agrupamento Tabuaço<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carla Filomena Almeida de Jesus<br />
Alexandra Pereira | Alicia Seixas | Catarina Rodrigues |<br />
Cristiana Rocha | Emanuel Santos | Gonçalo Neves | Hélio<br />
Seixas | José Santos | Leandro Seixas | Marta Santos |<br />
Nuno Cardoso | Ruben Soares | Tatiana Seixas<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
O site apresentava preços muito bons, muito<br />
mais baratos que nas lojas onde já tinha ido<br />
para saber dos preços. Por isso a promoção era<br />
de aproveitar, e sem pensar duas vezes fiz contas<br />
e para além dos jogos que queria comprar,<br />
ainda podia comprar outros dois, pois os preços<br />
eram mesmo baixos. Comecei a preencher os<br />
dados no formulário do site, coisas simples:<br />
nome, data de nascimento, idade, contacto,<br />
morada e número de cartão de crédito???<br />
E agora? Não tinha idade suficiente para ter cartão<br />
de crédito…mas para realizar a encomenda<br />
tinha mesmo que inserir esses dados, sendo a<br />
cobrança feita na entrega da encomenda nos CTT.<br />
Ainda pensei pedir à minha mãe, mas ela não gostava<br />
nada disso…de fazer compras pela internet…é<br />
que uma vez encomendou uma roupa e não lhe<br />
servia, e pior não fizeram a troca, por isso não<br />
gostava deste tipo de compras.<br />
Estive para desistir, mas eram preços mesmos<br />
bons, e enquanto a minha mãe fazia o jantar fui<br />
até à sua bolsa e tirei o cartão de crédito dela e
copiei o número. Na altura pensei que nada de mal poderia<br />
acontecer porque a encomenda era levantada nos<br />
CTT, e só nessa altura era paga. E eu fazia questão de a<br />
ir levantar e pagar, e mal podia esperar pelos cinco dias<br />
que o site dizia demorar para fazer a entrega.<br />
Passados dois dias de ter preenchido o formulário de<br />
encomenda, e contando os dias que faltavam para<br />
receber os meus jogos, durante o jantar a mãe conversava<br />
com o meu pai e contou que naquele dia,<br />
quando foi fazer as compras do supermercado, deu<br />
conta que havia um levantamento na sua conta e ela<br />
não sabia do que se tratava. O meu pai resolveu ir<br />
ao banco no dia seguinte e ficou a saber que o<br />
levantamento era de uma empresa de material<br />
informático.<br />
Os meus pais ficaram pensativos pois não conheciam<br />
essa empresa que era de uma outra cidade<br />
longe de onde vivíamos e que eles nem conheciam…Mas,<br />
no dia seguinte a mãe deu conta de<br />
um outro levantamento e no banco aconselharam<br />
a cancelar o cartão…para evitar mais surpresas…<br />
Finalmente chegou o aviso da minha encomenda…estava<br />
muito entusiasmado…queria ir<br />
levantar a encomenda naquele mesmo instante<br />
e por isso pedi ao meu pai para ir<br />
comigo.<br />
Mas quando lhe mostrei o aviso da encomenda<br />
o meu pai reconheceu o nome da<br />
empresa que havia feito o levantamento na<br />
conta da mamã… Ui, como ficaram zanga-
dos quando lhes contei o que<br />
tinha feito.<br />
De castigo fiquei, sem os jogos<br />
durante umas boas semanas e tive de<br />
dar o dinheiro aos meus pais, da minha<br />
mesada. O dinheiro que lhe tinham levantado…<br />
e pior … os preços não foram os que<br />
o site prometia, foram muito mais caros e<br />
em vez de comprar três jogos, só comprei<br />
um. Um jogo que foi muito mais caro que na<br />
loja lá do bairro. Pensava eu que ia ganhar<br />
mas perdi: perdi a confiança dos meus pais,<br />
perdi a minha mesada e perdi os jogos que tanto<br />
queria.<br />
Ganhei juízo e agora preencher informações em<br />
sites da internet, só se forem informações muito<br />
simples tipo nome e idade. E tenho sempre o<br />
cuidado de pedir ajuda aos meus pais para saber<br />
se o site é de confiança, porque nós, as crianças<br />
não entendemos as más intenções de certos adultos.<br />
Por isso se na internet queres‖ navegar‖, a um<br />
adulto de deves ―ligar‖!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Viso<br />
Agrupamento Corga de Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Hugo Calado Ribeiro<br />
Inês Silva<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
Esse assunto era sobre as Serras de Portugal.<br />
Para fazer este trabalho tive de ir à internet,<br />
porque não tinha mais nenhum sítio para ir<br />
pesquisar.<br />
Mas quando eu estava a meio da pesquisa, a<br />
minha mãe começou logo a mandar vir por eu<br />
estar muito tempo em frente ao computador.<br />
Quando eu acabei de jantar, vim imediatamente<br />
acabar a pesquisa na internet.<br />
A minha mãe foi para a cama, e eu fui acabar o<br />
trabalho sobre as Serras de Portugal.<br />
- As Serras de Portugal são tantas! – disse toda<br />
confusa com os nomes.<br />
- Na internet tem tantas coisas sobre as serras,<br />
que eu não sei o que é mais importante para<br />
escrever no meu texto. – pensei confusa.<br />
Já era meia-noite e ainda estava no computador a<br />
pesquisar na internet.<br />
- Eu já estou cansada de estar sempre a pesquisar,<br />
vou dormir. – disse, muito cansada.
Quando já era de manhã fui ver se tinha correio. Tinha<br />
um e-mail dizendo que tinha de pagar uma grande quantia;<br />
a mãe viu o dinheiro que tinha de pagar… ficou tolinha<br />
para a sua vida!!<br />
- Como é que é possível filha??? – Perguntou a mãe<br />
furiosa.<br />
- Eu não fiz nada mamã! Apenas estive a pesquisar na<br />
―net‖ para o trabalho das Serras. – Disse assustada e<br />
espantada.<br />
- Vamos ter de falar com o teu pai sobre isto e ver a<br />
melhor forma. É impossível gastar-se tanto dinheiro<br />
com a internet. Temos de estar a ser enganados! –<br />
exclamou a minha mãe.<br />
Saí um pouco assustada em direcção à escola.<br />
Tinha feito um trabalho muito bom; mas tinha<br />
sido eu a gastar a internet. Estava um pouco<br />
triste. Só queria que a mãe visse o meu trabalho.<br />
Ela não estava habituada com o preço da<br />
internet e o só lhe queria mostrar o meu trabalho.<br />
A mãe ficou impressionada comigo.<br />
Afinal valeu a pena gastar dinheiro na internet.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Viso<br />
Agrupamento Corga de Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Hugo Calado Ribeiro<br />
Jéssica Ribeiro<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
Eu não sei se tem vírus, mas eu vou na mesma<br />
à Internet.<br />
-Quero lá saber do vírus! Eh lá!!! Aqui posso<br />
fazer o texto grátis!! Uoh! Tenho uma mensagem<br />
nova!!! Que fixe!!!!!!!!!! - disse muito entusiasmado<br />
o menino, que já não pensava no<br />
vírus.<br />
-Rapaz, vem jantar!!!– gritou o pai.<br />
-Já abri. – Murmurou o rapaz, sem ouvir o pai.<br />
-Anda! - Gritou a mãe.<br />
Eu fui jantar, mas antes desliguei o computador,<br />
e fui para a cozinha sossegado.<br />
-Já jantei família!!!- gritou (mas não exagerou) o<br />
rapaz. Vou para o computador.<br />
-Mãe, pai o computador não dá para ligar!!!!!!!!!!<br />
- gritou exageradamente o rapaz.<br />
-É! É o vírus que eu cliquei! E agora o que é que<br />
faço? Já sei!!! Vou dizer ao pai e à mãe.- disse<br />
preocupado o menino - Mãe, pai, desculpem…eu<br />
cliquei em dois vírus… a sério desculpem! -disse o
apaz com medo.<br />
-Filho, porque é que não disseste antes?<br />
-Eu tive medo e também eu só lembrei, agora! Desculpem,<br />
outra vez!<br />
-Nós perdoamos, não é, meu amor?! – Disse a mãe<br />
romântica para o pai.<br />
-Pois é! Toda a gente faz erros! – Disse o pai despreocupado.<br />
-O pior é amanhã! – Exclamou o rapaz preocupado.<br />
-Porquê? – Perguntou o pai.<br />
-Tenho de apresentar o trabalho!!! – disse o<br />
menino.<br />
No dia seguinte, o menino estava com medo de<br />
admitir e disse:<br />
-Ó professora, eu não fiz o trabalho de casa!!!<br />
– admitiu ele.<br />
Porquê? Interrompeu a professora sem<br />
paciência.<br />
-Porque…<br />
- Espera, eu não disse que toda a gente<br />
tinha de fazer o trabalho? Não disse?!<br />
-Mas o computador apanhou um vírus! –<br />
disse o menino à professora; mas a Prof.<br />
não ouviu nada.<br />
-Vai já para o castigo! No canto!!!<br />
Insisti…
-Professora, ouça!!! Não sabia<br />
como mexer na internet e apanhei<br />
um vírus no PC. – Voltou o menino a<br />
dizer.<br />
-Ah! Ok!!! E aprendeste alguma coisa<br />
com isso para ensinares aos teus colegas?<br />
– Perguntou curiosa a professora.<br />
-Sim…ouçam todos! Quando não souberem<br />
mexer em algo quando estão na internet,<br />
não o façam!! Chamem os pais. Os perigos<br />
podem ser demasiado!<br />
- Muito bem!! – Exclamou a professora.<br />
E assim, o menino aprendeu uma grande lição<br />
sobre a segurança na internet.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Viso<br />
Agrupamento Corga de Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Hugo Calado Ribeiro<br />
Mónica Maia<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Ele já estava farto e atendeu.<br />
- O que é que o senhor quer? – Disse o João.<br />
- Você foi convocado para fazer um concurso. Só<br />
tem de me dar a sua morada, o nome , o número<br />
da porta , e os anos que tem …<br />
- O que é que eu recebo se ganhar? – Perguntou<br />
todo entusiasmado o João.<br />
-Recebe uma GAMEBOY! – Disse o senhor.<br />
-Aceito! – e o João começou a dizer o nome , a<br />
morada , o número da porta e a idade.<br />
-És mesmo totó Joãozinho!! – Murmurou o senhor<br />
a rir-se, sem que o menino ouvisse.<br />
-Encontrámo-nos amanhã, junto ao armazém. –<br />
disse o senhor. Pode ser?<br />
-Amanhã, estarei lá! – Respondeu entusiasmado o<br />
João.
No dia seguinte, lá estava o João. Começou a ficar assustado,<br />
pois o homem tinha um ar medonho.<br />
- Então meu rapaz, pensavas que te iria dar alguma coisa?<br />
Ah ah ah!<br />
Muito assustado, o menino desatou a gritar:<br />
-Socorro! Socorro! Socorro! – gritou o João aflito.<br />
-Tu pensas que eu algum dia te ía dar uma GAMEBOY!<br />
És mesmo ingénuo!!!<br />
-Socorro estou a ser assaltado! – berrou o menino.<br />
Subitamente, ouvindo aquele barulho, um agente ía<br />
a passar no local e rapidamente gritou, fazendo<br />
com que o ladrão fugisse sem deixar rasto. Ainda<br />
foi atrás dele, mas nada…<br />
Já a salvo, o João aprendeu uma grande lição:<br />
-Aprendi que não devo atender a pessoas e nunca<br />
marcar encontros com alguém que não<br />
conheça!<br />
-Espero que vocês também tenham aprendido!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Viso<br />
Agrupamento Corga de Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Hugo Calado Ribeiro<br />
Pedro Santos<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
Era sobre a água. Logo depois, peguei e<br />
comecei a repetir e colocar o que era mais<br />
importante e o menos importante.<br />
No dia seguinte, fui para a escola e a professora<br />
perguntou:<br />
-Já todos têm o trabalho? E nós todos:<br />
- Sim!! – dissemos nós com alegria.<br />
Mas ouve um colega que disse sussurrando:<br />
-Não! – disse preocupado.<br />
E eu virei-me para trás e disse falando baixinho:<br />
-Porque é que tu não fizeste?<br />
-Eu não fiz, porque os meus pais puseram-me de<br />
castigo, por ontem ter batido no meu colega Raúl.<br />
- Não faz mal! Amanhã pedes aos teus pais…<br />
Espera…eu dou-te o meu site, onde foi buscar o<br />
trabalho.<br />
No dia seguinte, ele já tinha o trabalho.<br />
-Como fizeste esse trabalho? – perguntei eu
espantado.<br />
-Eu fui…a…casa…de um amigo. – disse o meu colega<br />
gaguejando.<br />
A professora quase a chegar à hora de sair disse:<br />
-Vamos ler os textos?<br />
-Sim !!! – dissemos ansiosos.<br />
Quando chegou à vez do meu colega, ele disse que a<br />
chuva começava nas nascentes. E nós todos dissemos:<br />
-O quê ??!!! – perguntamos surpreendidos. Mas<br />
ficou por ali…<br />
No fim da aula, quando todos tinham saído, menos<br />
ele, a professora disse para ele chegar-se à beira<br />
dela.<br />
- Que foi professora? – perguntou ele.<br />
- Eu acho que precisas de explicações.<br />
- O quê? Mas eu nunca tive explicações! Mas lá<br />
aceitou falar com os pais para começar.<br />
Os dias foram passando e passando…Certo<br />
dia, chegando à escola disse:<br />
- Eu não acredito que tive de andar numa<br />
explicadora. Ouvi-o a dizer isso e disse:<br />
- Isso é o que faz roubar os trabalhos dos<br />
outros. Copiamos, não lemos e depois<br />
metemo-nos em apuros.<br />
- Mas como? O que é que estás a dizer?
- Eu sempre que acabo um trabalho<br />
ponho sempre um disparate!<br />
-Ah! P’ra próxima, copio da internet,<br />
leio ou faço o meu. DESCULPA!<br />
E a partir desse dia ele nunca mais<br />
copiou os trabalhos dos outros.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Viso<br />
Agrupamento Corga de Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Jorge Humberto Leite Oliveira<br />
Daniel Filipe Paiva Marques<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Quando cliquei deram-me mais três perguntas,<br />
e consegui acertar em todas.<br />
De seguida apareceu-me uma imagem a dizer:<br />
Dentro de 5 dias terá o seu prémio uma<br />
―consola de jogos‖<br />
Fiquei impaciente, o prémio ainda não tinha chegado<br />
a casa. Fui ao site W.W.W. jogosnet.com<br />
Quando vi a imagem a dizer: Introduza os seus<br />
dados pessoais, fiquei destroçado, pois queria ter<br />
a consola o mais rápido possível.<br />
Dei todos os meus dados: nome, morada, rua,<br />
fax, site, número de casa e…<br />
Quando contei à minha mãe, esta contou-me os<br />
problemas que a Internet tem.<br />
Eu fiquei a perceber que não devia ter dado todos<br />
os seus dados, então resolvi apagar tudo.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Viso<br />
Agrupamento Corga de Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Jorge Humberto Leite Oliveira<br />
Henrique Gomes Santos<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Muito nervoso fiquei à espera durante dias, e<br />
dias até que vieram bater à porta.<br />
- Quem é? – Perguntei eu.<br />
- Sou o senhor da Internet.<br />
Então eu abri a porta e lá estava o prémio.<br />
- É verdade que a consola já vem com jogos,<br />
não é?<br />
- Sim?<br />
- Ah, estava a ver que me estavam a enganar.<br />
Depois pus a consola na sala e perguntei:<br />
- Como é que se liga?<br />
- Basta carregar aqui, no iniciar.<br />
Depois o senhor da Internet foi embora e lá comecei<br />
a jogar. Reparei que na Internet dizia que tinha<br />
2 comandos mas na consola só tinha 1, então aí<br />
reparei que tinha sido roubado. Eu gosto da Internet<br />
porque tem jogos e posso falar com os meus<br />
amigos, e não gosto porque me enganaram uma<br />
vez.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Póvoa—Vale<br />
Agrupamento Corga de Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Jorge Humberto Leite Oliveira<br />
Sérgio Daniel Silva Cardoso<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Foi então que eu aceitei o prémio e logo me<br />
disseram que dentro de dias eu iria receber o<br />
prémio em minha casa. Estava ansioso por<br />
receber a consola de jogos, pois há muito tempo<br />
que sonhava com isso.<br />
Passaram uns dias, finalmente chegou uma<br />
encomenda no correio para mim, era a consola.<br />
Eu fui logo abrir a caixa e fiquei muito contente,<br />
era mesmo a consola que gostava de ter. Fui logo<br />
mostrá-la aos meus amigos, e eles disseram que<br />
era muito fixe e que iam tentar passar mais tempo<br />
na internet, para ver se conseguiam ganhar<br />
também uma consola igual à minha. Eu desejeilhes<br />
boa sorte para ganhar esse prémio, porque a<br />
mim saiu-me a sorte grande, por ter ganho um<br />
prémio que tanto queria.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Póvoa—Vale<br />
Agrupamento Corga de Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Jorge Humberto Leite Oliveira<br />
Sofia Pinto Lopes<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
… imensas vezes.<br />
À noite, foi jogar para a internet. Entretanto,<br />
apareceu uma janela que dizia: Vai ao centro<br />
comercial amanhã à tarde, às cinco horas. Espero-te.<br />
Depois, no dia seguinte, pediu à mãe que o deixasse<br />
ir ao centro comercial. A mãe perguntoulhe<br />
porque é que ele mentiu se era para ver um<br />
amigo. A mãe, sem fazer a mínima ideia e, deixou<br />
-o ir.<br />
No centro comercial, viu uma pessoa que não<br />
conhecia. Perguntou quem era. Não respondeu.<br />
Estalou os dedos e o João foi parar a um saco<br />
grosso e castanho. Eles puseram um líquido estranho<br />
que se chamava: ―adormecil‖. Com o<br />
―adormecil‖ ele adormeceu.<br />
Numa fábrica abandonada, aprisionaram o João<br />
numa jaula de ferro.
O dia passou, a mãe preocupada foi ao centro comercial.<br />
No meio do chão, encontrou o boné do João, e pensou:<br />
se calhar, ele foi raptado. A mãe lembrou-se da fábrica<br />
abandonada ali ao lado e pensou:<br />
- Eles devem ter ido para lá.<br />
Na fábrica, eles estavam a tentar que o João se tornasse<br />
num deles. Mas ele não queria, dizia sempre que<br />
não. Até aos doces dizia não.<br />
A mãe chegou à fábrica, com o pai, porque lhe tinha<br />
telefonado. O pai telefonou à polícia. A polícia quando<br />
chegou, prendeu os ladrões e o João foi libertado.<br />
O João aprendeu a lição e nunca mais ligou aos<br />
telefonemas estranhos. Mas o João também ficou<br />
de castigo e disse:<br />
-Que chato!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Santo António<br />
Agrupamento Arrifana<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Angelina Silva Cruz<br />
Jéssica Correia Rocha | Maria Belinha Soares<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
O João não ligou nada às mensagens, mas as<br />
mensagens não pararam.<br />
O João chegou a casa, e a mensagem voltou<br />
«Liga-me» e também trazia o e-mail: Janotasneira@hotmail.com.<br />
Ele foi ao computador e foi ao e-mail que recebeu.<br />
Apareceu-lhe um homem, e o João perguntou:<br />
- Quem é você?<br />
-Tu conheces-me, tu viste-me na escola a passar<br />
por lá.<br />
- Eu vi-te? – Perguntou o João assustado.<br />
- Claro que sim, era eu que ia a passar lá às 3:30<br />
h da tarde, com uns patins. Não te preocupes, eu<br />
sou teu amigo.<br />
- Ai é? E como é que me provas isso, nem sequer<br />
te conheço. - Disse o João.
- Olha, pago-te um lanche no café em frente da minha<br />
casa. - disse o homem que se chamava Jorge.<br />
- Está bem, mas quando e a que horas?<br />
- Pode ser amanhã às 10:00 h da manhã. – Disse o Jorge.<br />
- Combinado, mas onde é que é? - Perguntou o João.<br />
- É em frente ao talho ―Renato‖. – Disse o Jorge.<br />
Chegou à hora e ao dia, o João lá foi, mas aconteceu<br />
uma grande tragédia.<br />
Ele mentiu ao João, ele queria raptá-lo.<br />
- Ah, ah, ah, ah, ah! Caíste mesmo no truque,<br />
puto. – disse o Jorge .<br />
- O que é que tu me vais fazer? Disseste que eras<br />
meu amigo!.- disse o João assustado.<br />
O João percebeu logo que ele o ia raptar, por<br />
isso, correu a tentar fugir, ao mesmo tempo<br />
que pegava no telemóvel e marcava o número<br />
da polícia. Contudo, a polícia não atendeu e o<br />
João acabou por ser apanhado pelo Jorge.<br />
Em casa do Jorge, o João estava cheio de<br />
fome e de sede, mas ninguém lhe dava nada.<br />
A mãe e o pai do João estavam preocupados<br />
com ele, como já estava noite e ele ainda<br />
não tinha voltado para casa, foram à polícia.<br />
Felizmente, durante a noite enquanto o raptor<br />
dormia, o João encontrou um telemóvel<br />
no chão da sala, debaixo do sofá. De ime-
diato, telefonou aos pais e disselhes<br />
onde estava.<br />
Eles telefonaram logo à polícia e<br />
foram buscar o João. Ainda demorou<br />
muito tempo porque era muito longe. A<br />
polícia cercou o Jorge. Enquanto<br />
a mãe e o pai soltavam o João e lhe davam<br />
carinho.<br />
O João disse:<br />
- Obrigado. Sem vocês eu morreria aqui<br />
fechado. E se não fossem vocês e o telemóvel,<br />
aquele bandido não estava preso.<br />
O Jorge apanhou prisão perpétua (até morrer).<br />
E o João aprendeu uma lição: nunca mais acreditou<br />
em estranhos.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Santo António<br />
Agrupamento Arrifana<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Angelina Silva Cruz<br />
Gonçalo Soares Reis | Rui Jorge Sousa Gonçalves<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Lá na Internet dizia: «Senha»<br />
- Mãe qual é a minha senha do telemóvel?<br />
- É 85398721.<br />
Eu escrevi a senha «85398721» e carreguei no<br />
«OK». De seguida apareceu para pôr o número<br />
de telemóvel «9959859677», a morada «Rua<br />
Passo, número 1» e o meu nome «Gonçalo Jorge<br />
Gonçalves Reis dos Campos» e carreguei no OK.<br />
De seguida, escolhi os jogos.<br />
Um dia antes do meu aniversário, ainda não<br />
tinham chegado os jogos, e todos os meus amigos<br />
já tinham comprado jogos diferentes.<br />
No dia seguinte, uma hora antes da festa, chegaram<br />
os jogos. Eu e os meus amigos divertimo-nos<br />
muito na minha festa.<br />
Durante a noite, roubaram-me os jogos e a consola,<br />
o que significava 3 399 euros. Roubaram também<br />
o dinheiro do meu telemóvel, e o meu PC<br />
ficou cheio de vírus.<br />
Chamei logo a minha mãe, e ela perguntou muito
aflita:<br />
- O que aconteceu para estares tão preocupado?<br />
E eu respondi:<br />
- Estou preocupado porque fomos roubados e o meu PC<br />
ficou cheio de vírus.<br />
A minha mãe telefonou a uns técnicos de informática,<br />
que vieram logo a minha casa. Eu contei-lhes o que<br />
tinha acontecido.<br />
Quando acabaram os seus trabalhos disseram que<br />
havia solução, mas tinham de esperar três meses, e<br />
ao fim desse tempo é que viriam reparar o computador<br />
e o telemóvel.<br />
Passados três meses, eles vieram e resolveram os<br />
problemas: os vírus desapareceram e o dinheiro<br />
voltou.<br />
Nesse mesmo dia, quando o pai chegou do trabalho<br />
eu fui logo a correr para ele a dizer:<br />
- Pai…Pai, podes-me comprar um jogo de futebol<br />
para a consola na Internet?<br />
-Sim compro. Mas primeiro, a que site foste<br />
antes?<br />
-Fui a um chamado o ― melhor preço ‖.<br />
-Tu nunca deves ir a esse site, deves ir sempre<br />
ao ebay. Percebeste? E só podes fazer<br />
compras quando eu ou a tua mãe estivermos<br />
presentes - Disse o pai.<br />
À noite, enquanto eu fui ao futebol com o
meu irmão, o meu pai encomendou<br />
o jogo de futebol por 5.00 €.<br />
Eu aprendi que nunca se deve ir a um<br />
site sem perguntar primeiro ao meu<br />
pai ou à minha à minha mãe, também<br />
devo ter cuidado com as informações que<br />
dou na Internet.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Beira – Gião<br />
Agrupamento Arrifana<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ana Luísa da Naia Vilaça Araújo<br />
Todos os alunos do 4.º ano<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Agente duplo<br />
Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />
minha família e os meus amigos conhecem-me<br />
por Real, já para a malta dos<br />
chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />
o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />
moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />
faço de conta…<br />
...que sou alto, loiro, corajoso e muito inteligente.<br />
Gosto de andar pelo chats, fazer amigos e falar,<br />
principalmente com raparigas!<br />
Falei durante muito tempo com uma rapariga<br />
que tinha um nick muito apelativo: ―Miúda Radical‖.<br />
Dizia que era morena, alta, que tinha olhos<br />
verdes e era magra – tudo o que eu achava bonito<br />
numa rapariga!<br />
Falávamos horas seguidas durante muitas tardes.<br />
Ela até me chegou a enviar uma fotografia dela<br />
nas férias – fiquei deslumbrado!<br />
Um dia, ganhámos coragem e resolvemos marcar<br />
um encontro! No entanto, tínhamos um grande<br />
problema: como é que nos íamos reconhecer?<br />
Então lembrei-me… eu disse-lhe que levaria uma<br />
camisola vermelha e uma flor na mão; por sua<br />
vez, ela levaria vestida uma camisola azul a dizer<br />
―Miúda Radical‖.<br />
Combinámos encontrarmo-nos na praia junto às
ochas…<br />
Mal podia esperar! Estava ansioso por conhecer a minha<br />
amiga virtual! Porém, resolvi não contar aos meus pais<br />
acerca do meu encontro, porque tinha a certeza que<br />
eles nunca me deixariam encontrar sozinho com uma<br />
desconhecida.<br />
Mas… nunca imaginei o que me estava para acontecer!<br />
Quando à hora combinada cheguei à praia, depareime<br />
realmente com uma rapariga com uma camisola<br />
azul com os dizeres ―Miúda Radical‖… mas não era<br />
nada como tinha se descrito.<br />
Era baixinha, gordinha, usava óculos e aparelho<br />
nos dentes… Não era mesmo nada do que eu estava<br />
à espera!<br />
A minha vontade foi desaparecer imediatamente<br />
dali… mas de repente dei por mim a pensar em<br />
todas as conversas agradáveis que tivemos<br />
naquelas longas tardes.<br />
Resolvi então dar-lhe uma oportunidade para<br />
ela se explicar. Afinal, eu também não tinha<br />
dito toda a verdade!<br />
Ela confessou que tinha medo que se dissesse<br />
como era na realidade, eu não a quisesse<br />
conhecer. Na realidade, a fotografia que tinha<br />
enviado tinha sido obtida na Internet.<br />
E eu percebi exactamente como ela se sentia…<br />
Por vezes, também eu gostaria de ser<br />
diferente do que realmente sou. Aproveito<br />
os chats, a Internet, os jogos, para tentar
viver a minha ―second life‖.<br />
Descobri nesse dia que a Internet<br />
pode não ser segura… porque nunca<br />
sabemos quem está do outro lado do<br />
monitor!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Fátima Capela | Henriqueta Matos<br />
Todos 7º A<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
O João estava intrigado e, cada vez que recebia<br />
a mensagem, ficava mais curioso e pensava<br />
para si próprio: ―Será rapaz? Será rapariga?...<br />
hum …se calhar é melhor ligar… ou mandar<br />
uma mensagem‖.<br />
Pensou naquilo o dia todo até que, nesse dia à<br />
noite, se lembrou do seu melhor amigo, chamado<br />
Tiago.<br />
- Olá Tiago! Está tudo bem contigo?<br />
- Está puto, e contigo?<br />
- Tenho recebido umas sms(s) ―bué‖ estranhas a<br />
dizer ―liga-me‖. Vou-te dizer o número para ver se<br />
conheces.<br />
- Ok, envia-me o número.<br />
Entretanto, o João começou a ouvir música da sua<br />
banda preferida, os U2. A música estava em alto<br />
som e ele nem ouviu o sms do amigo. Cansado,<br />
adormeceu a pensar no assunto.<br />
No dia seguinte acordou e o seu coração batia fortemente.<br />
Tinha tido um pesadelo assustador. Tinha
sonhado que ―aquela pessoa‖ o perseguia pelas ruas<br />
quando ele vinha da escola. Tratava-se de uma figura<br />
horrível, com uma capa negra e que gritava ―liga-me….<br />
liga-me‖. De imediato pegou no telemóvel e verificou<br />
que o amigo Tiago lhe tinha respondido: ―Não conheço.<br />
Liga-lhe e acaba já com essa palhaçada!‖<br />
Então, o João pensou em falar com a mãe que, preocupada,<br />
ligou para o número desconhecido, verificando<br />
que se tratava de alguém anónimo. Passado algum<br />
tempo, o João voltou a ligar e marcou um encontro.<br />
Mas, a polícia estava avisada e, nesse dia, compareceu<br />
ao encontro, escondida.<br />
O João estava nervoso. Viu um carro a aproximarse:<br />
Era ele!...<br />
Era tão horrível como no sonho! O sujeito aproximou-se<br />
e perguntou-lhe o nome.<br />
Num ápice a polícia apareceu e algemou um dos<br />
grandes suspeitos de uma rede de pedofilia.<br />
Felizmente, este pesadelo terminou bem para<br />
todos!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Carregosa<br />
Agrupamento Carregosa<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carla Lopes<br />
Marcos | Miguel<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
E o João, que estava tão feliz por ter um telemóvel,<br />
quantas mais mensagens recebia, mais<br />
queria receber.<br />
Por isso, nem pensou duas vezes.<br />
Ligou.<br />
Do outro lado, ouviu uma voz meiga que o cumprimentava.<br />
A conversa prolongou-se, até que<br />
combinaram encontrar-se, no dia seguinte, às<br />
nove horas para jogar futebol. O João estava muito<br />
feliz.‖Que grande amigo‖- pensou.<br />
Foi jantar. À mesa, os pais conversavam sobre um<br />
caso, que ouviram contar.<br />
Um rapaz andava muito estranho e os pais não<br />
entendiam o que se estava a passar. Então, um dia<br />
seguiram-no e ele estava acompanhado de um<br />
homem desconhecido. Os pais aproximaram-se e o<br />
desconhecido fugiu. Perante a situação, o rapaz<br />
contou aos pais que aquele homem era seu amigo
e costumava encontrar-se com ele.<br />
Os pais entraram em pânico e foram à polícia contar. A<br />
polícia investigou e soube que este homem já tinha<br />
cadastro. Procurava crianças, tornava-se amigo, conseguia<br />
informações da família e depois assaltava as<br />
casas. O João ouviu calado e começou a ficar com<br />
medo.<br />
― Será que me vai acontecer o mesmo? Penso que<br />
não. E se contasse agora aos meus pais? Oh! Não<br />
conto nada. Não é apropriado. Nervosos estão eles.‖<br />
O João foi para o seu quarto, deitou-se, mas a história<br />
não lhe saía da cabeça. Dormir, nada. Resolveu<br />
telefonar ao amigo. O amigo tratou-o muito<br />
mal: para não o chatear, que estava ocupado e<br />
não sei quê…<br />
E o João estava cada vez mais confuso. Então<br />
era tão amigo e falou-lhe assim? Os verdadeiros<br />
amigos não o fazem.<br />
― Verdadeiros amigos‖: esses, só os pais.<br />
Saltou da cama e foi procurar os pais. Envergonhado<br />
e com medo, lá falou.<br />
A mãe mostrou-se sempre calma e foi-lhe<br />
fazendo miminhos.<br />
O João compreendeu que qualquer amizade<br />
não aparece assim de repente, e muito<br />
menos de um desconhecido.<br />
Nunca mais.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Carregosa<br />
Agrupamento Carregosa<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carla Lopes<br />
Beatriz<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
... até ele ligou.<br />
Atendeu, era um homem de jogos e ele adorou!<br />
Marcaram um encontro para o João ver os jogos<br />
que esse homem tinha.<br />
Passada uma semana foi ter com o homem.<br />
Não sabia quem era até que ouviu ―anda cá sou<br />
eu‖. O João foi ter com esse homem que disse<br />
―onde é que está os jogos?‖<br />
O homem nem o deixou responder e raptou-o.<br />
Passado uns meses é que apareceu.<br />
Chegou a casa a chorar e correu para o quarto e<br />
nunca mais ligou a alguém estranho.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Carregosa<br />
Agrupamento Carregosa<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carla Lopes<br />
Rita<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Não conhecia o número, não ligou.<br />
O João farto de “liga-me”, lembrou-se de uma<br />
história que a avó lhe contou:<br />
_”Sabes João, um dia, um menino da tua idade<br />
foi para o telemóvel e estava sempre a receber<br />
estas mensagem ―olá‖! Então o menino ligou-lhe.<br />
O Sr. perguntou a morada, o número de telemóvel<br />
e se estava sozinho ou não. Combinaram um<br />
dia. Nesse dia, o homem apareceu. Era grande. O<br />
menino viu e deixou-o entrar. O Sr. grande raptouo<br />
e a família soube onde ele estava e foi-o buscar.<br />
Mas chegaram tarde. Quando chegaram ele estava<br />
todo amachucado.‖<br />
O João lembrou-se disso e disse que só queria<br />
telemóvel quando tiver onze anos.<br />
E assim o João aprendeu a lição.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Carregosa<br />
Agrupamento Carregosa<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carla Lopes<br />
Gabriela<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Até que o João ligou.<br />
- Quem és? – perguntou o João.<br />
- Olá. Onde é que moras, qual é o número da<br />
tua casa?<br />
- Eu moro em Lisboa, o número da minha casa é<br />
o 300.<br />
- Quando é que estás disponível?<br />
- Hoje. Porquê?<br />
- Por nada.<br />
Mas não estava disponível, estava com os pais.<br />
Quando a pessoa tinha encontrado a casa do João,<br />
pediu para abrir a porta.<br />
E ele abriu.<br />
Mas os pais do João estavam ao lado dele.<br />
A pessoa tinha uma pistola.
O que ela não sabia, era que os pais do João tinham chamado<br />
a G.N.R..<br />
Quando apontou a pistola à família, a G.N.R. apontou<br />
outra à cabeça do maldito e ele pousou a pistola .<br />
E assim, o João aprendeu que o telemóvel é um meio<br />
de comunicação para comunicar com cuidado.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Carregosa<br />
Agrupamento Carregosa<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carla Lopes<br />
Marcos | Miguel<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Eu cliquei onde dizia ―Aceito o prémio‖. Escrevi<br />
os meus dados pessoais e o número do<br />
telemóvel. Passados 30 minutos recebi uma<br />
mensagem a perguntar em que dia podiam<br />
entregar a consola de jogos e pedindo o meu<br />
número da conta bancária. Disse-lhes para<br />
virem no dia 10 de Fevereiro às 15h30m.<br />
No dia 10, eu disse aos meus pais para irem ao<br />
Shopping, porque era longe da minha casa e eu<br />
queria ficar sozinho.<br />
Às 15h, chegaram para entregar o ―suposto.‖<br />
-Trimmm! Trimmm – tocou a campainha.<br />
Fui a abrir a porta com entusiasmo.<br />
Os homens disseram-me para me aproximar do<br />
carro Megane que o transportava.<br />
Aproximei-me do carro e os homens meteram-me<br />
um saco preto na cabeça, amarraram-me os pés e<br />
os braços taparam-me a boca com fita preta adesiva.<br />
Abusaram de mim e depois atiraram-me fora do
carro. Caí de um monte a pique e quando acordei do desmaio,<br />
arrastei-me e tentei desatar-me. Consegui. Fui saltando,<br />
porque avistei um vale. Sentei-me numa valeta<br />
com ar derrotado.<br />
Até que apareceu um carro.<br />
Alguém que me queria ajudar.<br />
Devido ao trauma, recusei a aceitar a ajuda prestada<br />
pelo condutor. No entanto, o cansaço fez que aceitasse.<br />
O senhor António levou-me até casa. Quando<br />
cheguei, entrei em casa e vi o quanto os meus pais<br />
estavam aflitos. Até já tinham ligado à polícia.<br />
Quando me viram, ficaram aliviados. De seguida,<br />
perguntaram-me o que tinha acontecido. A todo o<br />
custo contei-lhes o que se tinha passado. Os meus<br />
pais ligaram à polícia, contando-lhes o que tinha<br />
acontecido.<br />
Aprendi a lição deste modo, trágico.<br />
Decidi fazer uma palestra na minha escola, contando<br />
aos meus amigos, os perigos que pode<br />
ter a Internet.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Palmaz<br />
Agrupamento Pinheiro da Bemposta<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Sandra Moreira<br />
Turma D<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Nem precisei de concorrer!<br />
Vou já clicar para ganhar a consola de jogos.<br />
Já está! Agora pedem-me para preencher uma<br />
ficha com os meus dados pessoais: nome completo,<br />
data de nascimento, morada completa e<br />
número de telemóvel.<br />
Hum…os meus pais não querem que eu dê ao<br />
nossa morada a qualquer pessoa. Vou só preencher<br />
o resto.<br />
Já preenchi tudo, menos a morada. Acho que<br />
aceitam na mesma. Agora vou enviar a ficha e<br />
esperar que me contactem para receber o prémio.<br />
Será que vão demorar muito?<br />
Não demorou. Dois dias depois já tinha uma mensagem<br />
para levantar o prémio e o meu entusiasmo<br />
foi tal que até me esqueci que não tinha falado<br />
sobre o assunto com os meus pais.<br />
– Pai! Mãe! Acabei de receber uma mensagem<br />
para ir ao Hotel Mentirol para levantar a minha<br />
consola! Temos de ir hoje até às 9h da noite.
- Explicar lá isso melhor! Como é que ganhaste a consola?<br />
- Foi pela Internet, através do meu correio electrónico.<br />
- É melhor verificarmos o que andaste a fazer. Mostranos<br />
a mensagem que recebeste.<br />
Pela cara dos meus pais percebi logo que tinha feito<br />
asneiras. Expliquei-lhes tudo o que tinha feito e mostrei-lhes<br />
as mensagens que recebi e que enviei. Ligámos<br />
para o número que tinha na mensagem que<br />
recebi no correio electrónico, mas não estava atribuído,<br />
era falso. A mensagem do telemóvel vinha de<br />
um número privado.<br />
Depois, o meu pai andou a mexer no computador<br />
a descobrir que tinha um vírus muito perigoso e<br />
todos os dias recebia pelo menos três mensagens<br />
no telemóvel a dizer que tinha ganho prémios<br />
extraordinários! Era uma chatice!<br />
Conclusão: eu achava que ia ganhar uma consola<br />
mas só ganhei chatices e um raspanete. O<br />
computador teve de ir para arranjar, tive de<br />
mudar o meu número de telemóvel e os meus<br />
pais ficaram chateados comigo.<br />
Agora já sei que não devo abrir as mensagens<br />
do correio electrónico de origem desconhecida,<br />
nem colocar os meus dados pessoais na<br />
Internet. Também já tenho anti-virus e<br />
outras protecções.<br />
Aprende comigo e não faças a mesma<br />
asneira!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Santiago de Riba-Ul nº1 – Ponte<br />
Agrupamento Bento Carqueja<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Teresa da Silva Bastos<br />
Ana Catarina Pinto | Diogo Alexandre Carvalho | Vitor Hugo<br />
Martins | Maria Inês Martins | Ivo Daniel Vilaça | Francisca<br />
Correia | Guilherme Silva | Guilherme Novo | Inês Costa |<br />
João Soares | Beatriz Gaspar | Bernardo Leite | Vera Lúcia<br />
Silva | Paulo Sérgio Amorim<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Foi tão fácil!<br />
Nome: Ruca Santos Vilaça<br />
Email: ricardov22000@diamail.moc<br />
Data de nascimento: 25 de Abril de 1065<br />
Morada: Rua do Divertimento nº 23 160000 555<br />
Setúbal<br />
Enviei todos os dados muito bem ―enviadinhos‖ e<br />
sem a ajuda de nenhum adulto! Não contei nada<br />
aos meus pais pois queria fazer-lhes uma surpresa!<br />
Passado uns dias comecei a receber ―emails‖ de<br />
desconhecidos o que achei muito estranho e não<br />
compreendia porquê. Um dia recebi uma carta.<br />
Estava confiante que teria a haver com a minha<br />
encomenda do jogo. Quando a abri fiquei surpreso<br />
pois dizia:<br />
― Amanhã às 9h 30min entrega de encomenda.<br />
‖ Perto da pastelaria da rua do Divertimento‖<br />
Tinha chegado o grande dia!!!!!!!!!!!! Estava tão<br />
feliz!
O dia amanheceu muito bonito e eu acordei muito cedo e<br />
bem disposto. A minha mãe até estranhou a minha boa<br />
disposição, pois normalmente acordo mal disposto e<br />
cheio de sono. Sem contar a minha surpresa a ninguém<br />
lá fui eu rua abaixo. Cheguei ao sítio marcado, que por<br />
coincidência era bem perto da minha casa e ….<br />
Quando acordei estava fechado num quarto escuro.<br />
Parecia um pesadelo. Será que estava a sonhar? De<br />
repente ouvi umas vozes de homens a discutir. Fiquei<br />
aterrorizado. Ouvi tiros, gritos e passado algum tempo<br />
a porta do quarto onde eu estava, abriu-se e vi<br />
os meus pais. Parecia um sonho. O que se estava a<br />
passar?<br />
Quando cheguei a casa os meus pais explicaramme<br />
tudo!<br />
Tinha caído numa armadilha. A minha mãe leu a<br />
carta que eu me tinha esquecido em cima da<br />
minha cama e segui-me. Viu tudo. Dois<br />
homens, no local marcado, raptaram-me. Por<br />
sorte, estavam dois polícias perto e alertados<br />
pela minha mãe, seguiram o carro dos raptores.<br />
Foi assim que fui salvo de ser raptado. E<br />
tudo por culpa minha. Dei os meus dados a<br />
desconhecidos só por causa de uns jogos…<br />
Aprendi uma grande lição:<br />
― Nunca devemos dar os nossos dados pessoais<br />
a desconhecidos.<br />
Devemos sempre informar os nossos pais<br />
de tudo que fazemos, pois eles sabem sempre<br />
o que é correcto fazermos!‖
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Negreiros<br />
Agrupamento Vale d´Este<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Arminda Novais Oliveira<br />
Luís Carlos Gomes Faria<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
No dia seguinte a professora ao corrigir aquilo<br />
ficou espantada, com o estava a corrigir, porque<br />
a maior parte do que ali estava escrito,<br />
estava tudo incorrecto.<br />
O menino que se chamava João ficou a saber<br />
que nem sempre o que se encontra na internet<br />
está correcto. O João começou a pesquisar em<br />
livros. Mas o João tinha saudades de pesquisar<br />
na internet. Como o João não estava muito bem<br />
informado abriu um email dos perigosos. O João<br />
sem querer deixou-se levar na conversa com uma<br />
pessoa que inventou o nome de Real Virtual. Marcou<br />
com essa pessoa um ponto de encontro. O era<br />
que a pessoa que tinha inventado o nome de Real<br />
Virtual era um raptor. Ele deu os seus dados. Por<br />
sua grande sorte estava ali perto uma pessoa da<br />
G.N.R (Guarda Nacional Republicana) Ele só tinha<br />
uma coisa a fazer que era gritar. O polícia ouviu e<br />
foi a correr até o João. O raptor fugiu mas disse ao<br />
João que voltava porque sabia os seus dados<br />
(morada, número de telefone, conta bancária…) O<br />
João ficou a saber os perigos da internet e daqui
em diante o João passou a usar a internet com alguma<br />
pessoa muito bem informada. O raptor foi capturado. O<br />
João ensinou aquilo aos colegas e toda a escola ficou<br />
minimamente informada. Mas o João era o que sabia<br />
mais porque ele próprio tinha participado. O João nunca<br />
mais teve um problema como aquele só que teve mesmo<br />
sorte. O João nunca mais se teve de preocupar<br />
quando ligasse a internet ao seu computador porque<br />
já estava informado e tinha a sua mãe ao lado, e ela<br />
estava bem informada. O João ficou óptimo a trabalhar<br />
(pesquisar) na internet. E também a trabalhar<br />
no computador (escrever…). Toda a escola fez o que<br />
o João mas uma ficou curioso e quis saber o que<br />
era aquilo. O pior é que ele não teve sorte como o<br />
João. O João tentou manter a serenidade e consegui<br />
e por isso cresceu e tornou-se professor de<br />
informática.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Negreiros<br />
Agrupamento Vale d´Este<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Arminda Novais Oliveira<br />
Luís Henrique Silva Azevedo<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Eu, nunca faria esse tipo de comércio. A pessoa<br />
que estava a criar o site poderia ser um<br />
assaltante, vir a minha casa e assaltá-la ou<br />
danificar os meus bens. A segurança de adolescentes<br />
na internet é hoje alvo de atenção de<br />
famílias, escolas e comunidades. Os perigos da<br />
internet por crianças e jovens, são bem reais e<br />
são concluídos em três categorias.<br />
Conteúdos: impróprios, legais ou ilegais, tais<br />
como a pornografia, pornografia Infantil, violência,<br />
ódio, racismo e outros ideais extremistas,<br />
estão facilmente disponíveis a crianças e jovens<br />
através de uma grande variedade de dispositivos.<br />
Contactos: potenciais por parte de pessoas mal<br />
intencionadas que usam o email, salas de chat,<br />
fóruns, grupos de discussão, jogos online e telemóveis<br />
para ganharem acesso fácil a crianças e<br />
jovens e que poderão desejar fazer-lhes mal.<br />
Comércio: práticas comerciais e publicitárias que,<br />
podem enganar crianças e jovens, promover a<br />
recolha de informações que violam a sua privacidade<br />
e promover a venda a crianças, atraindo-as a
fazerem compras não autorizadas.<br />
Comportamentos: irresponsáveis ou compulsivos que,<br />
aliados ao uso excessivo da tecnologia, podem resultar<br />
na redução da sociabilidade e do aproveitamento escolar,<br />
podendo mesmo conduzir à dependência. De facto<br />
tem vindo a alertar para o facto de que é possível que<br />
crianças, jovens e adultos podem torna-se psicologicamente<br />
dependente da internet e que esta perturbação<br />
se pode dar com outras tecnologias como é o caso<br />
dos jogos vídeo (online e offline).<br />
Copyright: a partilha, adulteração ou pirataria de<br />
conteúdos protegidos pela lei, tais como programas<br />
de computador, textos, imagens e vídeos, para fins<br />
particulares, comerciais ou de plágio em trabalhos<br />
escolares ou outros, pode resultar em graves problemas.<br />
A internet pode criar mais perigos do que benefício.<br />
Para bem de todos, necessitamos de dizer<br />
os perigos aos vizinho, amigos…<br />
Mas a boa notícia é que a forma de resolver<br />
estes problemas e ameaças da Internet está<br />
nas nossas cabecinhas! ESTAR INFORMADO.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Cepães<br />
Agrupamento Vertical de Escolas de Arões<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Augusta Fª Paulo<br />
Carlos Miguel Lopes Cunha<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Agente duplo<br />
Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />
minha família e os meus amigos conhecem-me<br />
por Real, já para a malta dos<br />
chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />
o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />
moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />
faço de conta…<br />
Como Real sou pequeno, loirinho, alegre,<br />
tenho apenas nove anos e vivo com os meus<br />
pais e com o meu irmão que é mais novo do<br />
que eu. Nós vivemos numa freguesia do Concelho<br />
de Fafe, Distrito de Braga.<br />
Como Virtual apresento-me como o loiro dos<br />
olhos azuis com dezoito anos de idade porque<br />
senão ninguém ligava a uma criança da minha<br />
idade. Tenho imensos amigos e amigas. As meninas<br />
ficam encantadas e deslumbradas comigo,<br />
tenho enorme sucesso, todas desejam estar comigo.<br />
Para uns sou estudante de medicina e para outros<br />
de engenharia. Não imaginam o quanto é divertido!<br />
Tenho histórias incríveis e muito giras que<br />
parecem aquelas que vemos nos filmes na televisão.<br />
Talvez, um dia, vos conte algumas dessas<br />
incríveis e fantásticas histórias. Mas, isto de ser<br />
um agente duplo é muito trabalhoso porque ora<br />
sou Real ora sou virtual!<br />
Na aula de Formação Cívica, a minha professora
alertou- nos para o bem e para o mal da internet. Arrepiei<br />
e fiquei aflitíssimo pois nunca tinha pensado nos<br />
perigos da internet.<br />
Aqui há dias, uma das minhas fãs pediu-me que lhe<br />
enviasse uma fotografia minha. Que aborrecimento! Eu<br />
desculpei-me e disse-lhe que não tinha fotografias porque<br />
detestava os flashes da máquina. Como lhe poderia<br />
enviar? Era logo descoberto e isso não podia ser<br />
pois, não poderia divertir-me mais no chat que tanto<br />
gostava. Pensei e resolvi mandar uma fotografia do<br />
meu mano e disse-lhe que ele é parecido comigo. E<br />
somos!<br />
Agora, eu penso, será que era mesmo uma fã, ou<br />
alguém que fez como eu mas, com maldade?<br />
Quem terá a fotografia? O que fará com ela?<br />
Uma brincadeira que, se transformou numa<br />
angústia. Não queria que acontecesse nada ao<br />
meu irmão. Tinha pesadelos durante a noite e<br />
não conseguia concentrar-me.<br />
Ganhei coragem e contei à minha professora o<br />
que se tinha passado. Ela ajudou-me e aconselhou-me<br />
a contar aos meus pais toda a verdade.<br />
Não queria porque eles são exigentes.<br />
Contei-lhes e não fui castigado. Que alívio!<br />
Nunca mais quero enganar ninguém, para<br />
também não ser enganado. Nunca façam o<br />
que eu fiz. Utilizem a internet com um adulto<br />
ao vosso lado, pois ao navegar na net há<br />
muitos perigos e tentações. Nunca dêem os<br />
vossos dados, nem coloquem fotografias, na
Internet.<br />
Sempre que, tenham algum problema<br />
contem aos vossos pais, ou à<br />
vossa professora, eles só querem o<br />
vosso bem.<br />
Real Virtual nunca mais será, aprendi a<br />
lição! Serei sempre o Real e como diz o<br />
provérbio não faças aos outros o que não<br />
queres para ti. Farei sempre como se fosse<br />
para mim.<br />
Presta atenção quando estiveres na Internet.<br />
Usa-a correctamente.<br />
Protege-te e aos outros!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Cepães<br />
Agrupamento Vertical de Escolas de Arões<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Augusta Fª Paulo<br />
Ana Catarina Lopes | Ana Paula Pereira | André Rafael<br />
Oliveira | Andreia Filipa Rodrigues | Carlos Manuel<br />
Cunha | Cláudia Patrícia Oliveira | Cristiana Filipa Fernandes<br />
| Gisela Inês Magina | Henrique Daniel Mendes<br />
| Hugo Manuel Freitas | Inês Catarina Oliveira |<br />
João Alessandro Lopes | Luana Fernandes<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
Maria Joana, era uma menina muito bonita,<br />
com os olhos bogalhudos, lábios cor de cereja<br />
e a face rosada. Era amiga de todos e estava<br />
sempre pronta a ajudar, mas era muitíssimo<br />
distraída e teimosa. Sabem o que lhe aconteceu?<br />
Certo dia, quando ela estava na internet a pesquisar<br />
para um trabalho da Área de Projecto,<br />
apareceu-lhe, no lado direito do ecrã do seu<br />
monitor, uma mensagem que dizia: ― Queres<br />
ganhar um prémio? É só clicar aqui.‖ Ela não hesitou,<br />
pois nunca tinha sido premiada. Ao clicar, lá<br />
estava a mensagem a dizer o prémio que acabou<br />
de ganhar. Era uma consola, a consola com que<br />
sempre sonhou e que os pais não lhe podiam dar.<br />
Agora preenche os teus dados pessoais e escreve<br />
o dia, a hora e o nome do local onde queres receber<br />
o prémio. Toma atenção só lá pode estar tu!<br />
Como Maria Joana era distraída e estava tão feliz e<br />
contente por receber a consola lá escreveu os seus<br />
dados, nome, idade, filiação, morada e número de<br />
telefone de casa e tudo o que lhe pediam que
fizesse.<br />
No dia seguinte, no fim das aulas, lá estava ela como<br />
tinha combinado atrás da escola e ouviu uma voz:<br />
-Maria Joana, estou aqui, vem buscar o prémio.<br />
Correu, para o carro onde estava uma senhora ainda<br />
nova ao volante de um magnífico carro, com vidros<br />
escuros.<br />
- Entra, disse ela e abriu – lhe a porta da frente.<br />
Sentou-se e nesse mesmo instante, as portas foram<br />
trancadas e ouviu a voz de um homem que estava<br />
no banco de trás:<br />
-Agora, para teres a consola tens que fazer tudo o<br />
que te disser.<br />
Maria Joana ficou assustada e não era para<br />
menos! Levaram-na para uma casa abandonada,<br />
no meio de um monte. Aí, ataram-lhe as mãos,<br />
os braços e os pés. Chorou, gritou…, mas ninguém<br />
lhe acudia. Ninguém sabia onde ela estava<br />
e porque desaparecera. Amigos e familiares<br />
estavam desolados com o seu desaparecimento.<br />
Os pais começaram a receber telefonemas<br />
anónimos a pedir dinheiro e ameaça de morte<br />
se contassem. Estavam desesperados sem<br />
saber o que fazer!<br />
Dois meses depois, a menina conseguiu<br />
rebentar a corda das mãos e consegui fugir.<br />
Pediu ajuda quando chegou à povoação<br />
mais próxima. Foi entregue aos pais e con-
tou o que tinha acontecido.<br />
Abraçaram-se e choraram de alegria.<br />
Maria Joana jamais aceitou presentes<br />
de estranhos.<br />
Grava na tua mente a história da Maria<br />
Joana e nunca aceites nada de estranhos.<br />
Navega na Internet, apenas em sites que te<br />
mereçam confiança.<br />
Não te iludas!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Cepães<br />
Agrupamento Vertical de Escolas de Arões<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Augusta Fª Paulo<br />
Ana Margarida Pereira Oliveira<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Um dia, sentada na cadeira da minha secretária,<br />
em frente do meu computador resolvi<br />
entrar na Internet.<br />
-Uau! Já estou na Net! Magnífico!<br />
E de repente, sabem o que apareceu no ecrã do<br />
meu monitor? Apareceu uma grande notícia, que<br />
me deixou incrédula e que não podia recusar.<br />
Dizia: ―foste a escolhida num conjunto de um<br />
milhão de meninos para ganhar uma consola de<br />
jogos‖. É Simples! Basta clicar onde diz ― Aceito o<br />
prémio‖.<br />
A minha cabeça começou logo a imaginar a consola,<br />
com que sempre sonhei! Nem hesitei e cliquei.<br />
Nesse mesmo instante, o computador desligou-se.<br />
Fiquei apavorada, sem saber o que fazer.<br />
Fui ter com o meu primo e contei-lhe o que me<br />
tinha acontecido. Ele esteve a ver se conseguia<br />
resolver o problema. Não conseguiu e disse-me:<br />
-Sabes, aquele texto‖ Clique aqui‖ era um poderosíssimo<br />
vírus‖, que destruiu o teu querido compu-
tador.<br />
Este problema com o meu computador foi um exemplo<br />
do que, a minha professora tinha falado à uma semana<br />
atrás, na aula de Formação Cívica e que eu não dei<br />
atenção porque não acreditava que fosse possível haver<br />
pessoas tão más.<br />
A Internet é fantástica porque aprendemos, falamos<br />
com todo o mundo, pesquisamos e partilhamos a<br />
informação…mas, devemos ter muita atenção porque<br />
tem vários perigos. O que eu quero dizer é que, a<br />
Net também é usada por pessoas com más intenções<br />
e que por vezes nos querem enganar ou até<br />
fazer mal.<br />
Por isso, devemos estar muito informados, atentos<br />
e usá-la com muito cuidado.<br />
A grande lição que eu tiro deste momento triste<br />
é que devemos ouvir os conselhos dos que nos<br />
querem bem e não andar distraído. A oferta era<br />
fantástica! Uma consola que tanto queria mas,<br />
a consequência fora enorme, computador<br />
estragado, e a grande chatice com os meus<br />
pais.<br />
Agora que, aprendi a lição estarei sempre<br />
alerta com os meus órgãos dos sentidos bem<br />
despertos.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Cruz de Argola<br />
Agrupamento Santos Simões<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Dina Paulino<br />
Alberto Costa|Ana Lopes|Artur Gomes|Beatriz Carvalho|Carlos<br />
Freitas|Diogo Andrade|Eliana Mota|Filipa Pinto|Inês<br />
Rodrigues|João Silva|João Ribeiro|João Cerqueira|João<br />
Marques|M.ª Inês Gonçalves|M.ª Inês Salgado|Marta<br />
Marques|Pedro Pereira|Rafael Abraão|Rodrigo<br />
Rocha|Sofia Pires|Sofia Silva|Tânia Silva<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
até que o João decidiu mesmo ligar!<br />
Ao ligar o João estava nervoso, assustado e ao<br />
mesmo tempo curioso por saber quem estaria<br />
do outro lado…quem seria??<br />
Do outro lado atendeu uma mulher que se fez<br />
passar por uma menina e disse:<br />
- Estou? João? És tu?<br />
- Sim. Quem fala?<br />
- Tu não me conheces, mas eu gosto de ti…<br />
gostava muito de te conhecer. Andamos na mesma<br />
escola…<br />
- Mas como te chamas? E como é que arranjaste o<br />
meu número?<br />
- Chamo-me Raquel e arranjei o teu número através<br />
de um amigo teu…achas que dá para nos<br />
encontrarmos? Gostava de te conhecer…<br />
O João ficou confuso, por um lado pensou nos peri-
gos que podia correr ao ir a este encontro com uma desconhecida,<br />
pois os seus pais já o tinham alertado para<br />
estes perigos, mas por outro lado, o João ficou todo convencido<br />
e curioso para conhecer a sua admiradora. O<br />
que fazer?<br />
O João decidiu marcar encontro com a Raquel, nesse<br />
mesmo dia às 16h00 perto da escola, junto aos ecopontos.<br />
A Raquel também lhe pediu para não dizer<br />
nada a ninguém, pois ela era muito tímida…<br />
O João depois de pensar nos perigos e, para se assegurar<br />
de que tudo iria correr bem, resolveu contar<br />
ao seu melhor amigo, o Pedro.<br />
Juntos decidiram que o Pedro iria estar a vigiar de<br />
longe o encontro, para se certificar que a Raquel<br />
seria mesmo uma menina sem segundas intenções.<br />
Chegada a hora, o João já se encontrava junto<br />
aos ecopontos e o seu amigo Pedro vigiava com<br />
um telemóvel com câmara.<br />
Nisto surgiu um carro preto a toda a velocidade,<br />
parando junto ao João. Lá de dentro saíram<br />
dois homens encapuzados que rapidamente<br />
agarraram o João e o levaram!...<br />
O Pedro ficou aterrorizado com o que tinha<br />
acabado de filmar!<br />
Dirigiu-se rapidamente à Policia e contou<br />
toda a história, mostrando o vídeo ao Inspector.<br />
Por sorte, conseguiu filmar a matrícula<br />
do carro, que foi identificado em pou-
cas horas, junto a um armazém.<br />
A Polícia prendeu os raptores e salvou<br />
o João. A partir desse dia a notícia<br />
correu a televisão, jornais e escolas<br />
para que todas as crianças ficassem alertadas<br />
para estes perigos.<br />
O telemóvel é muito útil (caso do vídeo do<br />
Pedro), mas também muito perigoso, caso<br />
das chamadas e mensagens desconhecidas!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Briteiros<br />
Agrupamento Briteiros<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Cristiana Maria Vieira da Silva Cunha<br />
AlAndré Gomes Silva | Beatriz Barros Freitas | Helena Freitas<br />
Gonçalves | João Faria Ferreira | Juliana Fernandes Carvalho<br />
| Nelson David Fernandes Bernardes | Paulo Miguel<br />
Fernandes Ribeiro | Rúben Francisco Carvalho Castro | Rui<br />
Pedro Rodrigues da Costa | Sandro Matos Antunes<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Fiquei entusiasmado e nem hesitei em clicar.<br />
Uma oportunidade destas não se podia perder!<br />
Após o clique enviei os meus dados pessoais<br />
para me puderem enviar a tão desejada consola.<br />
Nesse momento, bateram à porta do meu quarto.<br />
Era o meu primo que tinha chegado para<br />
jogar consola. Estava tão feliz que não consegui<br />
aguentar e contei-lhe a grande novidade. Para<br />
que fosse uma surpresa lá em casa, pedi que<br />
guardasse segredo e em troca oferecia-lhe a<br />
minha consola antiga, logo que a nova chegasse.<br />
Passado umas horas, o telefone lá de casa tocou.<br />
Corri para atender. Era um senhor muito simpático<br />
a dizer que me ia entregar a consola. Combinamos<br />
um encontro no parque da cidade, ao pé do lago.<br />
O parque ficava ali perto, era um local muito agradável,<br />
tinha muitas diversões e um maravilhoso<br />
lago com cisnes. Era o local ideal para receber um<br />
prémio.<br />
Saímos, apressadamente, de casa rumo ao parque.<br />
Pelo caminho, encontramos um amigo. Contei-
lhe o que ia fazer. Muito assustado, disse-nos que podia<br />
ser uma armadilha. Não acreditamos! Então, ele falounos<br />
de algumas regras de segurança na internet que<br />
tinha aprendido na escola. Curiosos decidimos ir até ao<br />
parque e ver de longe.<br />
Ao pé do lago estava um homem muito bem vestido.<br />
Fomos ter com ele e perguntei-lhe pela consola. O<br />
senhor riu-se e tentou agarrar-nos. Assustados, desatamos<br />
a correr pelo parque e só paramos em casa.<br />
Em casa, contamos o que aconteceu aos meus pais.<br />
Muito chateados, conversaram connosco sobre a<br />
segurança na internet.<br />
A partir desse dia, só utilizo a internet com vigilância<br />
para navegar em segurança.<br />
Assim, aprendi uma grande lição: nunca clicar em<br />
sites esquisitos, para não arranjar problemas<br />
malditos!<br />
Felizmente, tudo acabou bem. Tive sorte grande!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Francisco Duarte Sousa | Soraia Pereira<br />
Diogo Almeida Figueiredo<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Agente duplo<br />
Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />
minha família e os meus amigos conhecem-me<br />
por Real, já para a malta dos<br />
chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />
o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />
moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />
faço de conta…<br />
...que sou novo com 20 anos. Também digo<br />
que sou rico e que vivo numa quinta enorme.<br />
Gosto de ir ao ―Chat‖ conversar com pessoas<br />
que não conheço e, todos os dias, estou a<br />
mudar dizendo-lhos sempre coisas diferentes.<br />
Sempre que estou com dúvidas vou ao ―Chat‖ e<br />
procuro alguém que saiba responder, fazendo as<br />
pessoas pensar que é um questionário. De seguida,<br />
vou para o meu quarto fazer os trabalhos que<br />
já estão feitos. Sobre isto o meu pai não sabe e<br />
até eu já o faço desde que tenho 12 anos, porque<br />
se ele soubesse tirava-me tudo o que é electrónico.<br />
Um dia eu estava a jogar vários jogos multijogador<br />
como ―Habbo‖, quando uma pessoa me<br />
pediu:<br />
- Podes me dar o teu número de telemóvel, email,<br />
password do computador e da tribo? – Perguntou<br />
ela.<br />
No dia seguinte, quando fui ver, já não dava nada,<br />
pois tinha um vírus.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Luís de Camões<br />
Agrupamento Júlio Brandão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />
Diogo Alexandre Branco Batista<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Assim fiz, logo que tive oportunidade, introduzi<br />
os meus dados no site escolhido não<br />
sabendo o que iria acontecer passado algum<br />
tempo.<br />
- ―OS SEUS DADOS FORAM INTRODUZIDOS<br />
COM SUCESSO!‖ Era o que aparecia na janela<br />
―pop-up‖ que apareceu no meu monitor.<br />
Só tinha de aguardar. Passados alguns dias recebi<br />
um e-mail com uma palavra-chave para poder<br />
retirar os jogos, mas tinha que os pagar, julgava<br />
que era tudo fácil, no entanto não era.<br />
Para fazer os pagamentos pedi ajuda ao meu pai.<br />
O meu pai verificou que afinal o site não era tão<br />
seguro como eu pensava.<br />
Com a sua ajuda fui ao site www.seguranet.pt, no<br />
qual tinha muitos conselhos de segurança que eu<br />
nunca tinha ouvido falar. Qual o meu espanto,<br />
quando me apercebi, após uma pesquisa mais<br />
atenta, de que já tinha fornecido alguns dados<br />
importantes ao site de jogos.
E agora que grande embrulhada em que estou metido!!!<br />
O meu pai que percebe muito mais do que eu de internet,<br />
ajudou-me a eliminar os dados que eu tinha fornecido,<br />
sem pensar, apenas com a euforia de comprar, comprar.<br />
Com tudo isto aprendi uma grande lição, nunca confiar<br />
em sites desconhecidos e muito menos fornecer informações<br />
pessoais.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Luís de Camões<br />
Agrupamento Júlio Brandão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />
João Carneiro<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Assim o fiz, mas nesse mesmo momento<br />
recebi uma outra mensagem a dizer ―se clicares<br />
ganhas também uma viagem a Paris para<br />
quatro pessoas pela agência ―viagens de<br />
sonho‖ com tudo pago (o almoço, jantar, despesas<br />
de carácter pessoal).<br />
Eu num ápice, com uma prontidão enorme, cliquei<br />
e disse com ansiedade:<br />
-Vou contar aos meus pais que ganhei um concurso<br />
para ter uma consola chamada Wii, com<br />
oferta de dois jogos dos Sims e o mais peculiar<br />
uma viagem a Paris.<br />
Os meus pais vão ficar pasmados, vão fazer as<br />
malas com uma enorme emoção e ilusão, afinal,<br />
―Paris é a cidade das Luzes‖.<br />
No dia seguinte, um dia antes da viagem para<br />
Paris, marquei um encontro com o patrocinador<br />
através da Internet. Mas na verdade, o que vim a<br />
descobrir mais tarde, é que ele era um dos maiores<br />
raptores do país.<br />
Por momentos, esqueci-me dos perigos existentes
na Internet, tais como, marcar encontros com desconhecidos.<br />
Mas dirigi-me para o local do encontro, não pensando<br />
na possibilidade de ser raptado. Eu devia ter pensado<br />
antes, pois na escola a professora já havia falado<br />
dos perigos como: não dar os nossos dados a um leigo<br />
porque podem vir ter contigo, quando se tiver mensagens<br />
no spam nunca se deve abrir, mas sim eliminar.<br />
No correio electrónico quando tivermos mensagens de<br />
pessoas adultas ou crianças desaparecidas nunca<br />
reenviar, uma vez que quem as pôs lá está a ganhar<br />
muito dinheiro, os vírus afectam o computador,<br />
gozando com a velocidade e corrompendo os nossos<br />
ficheiros.<br />
Portanto perigos não faltam! Contudo eu esquecime<br />
deles.<br />
Fui ao encontro do senhor para me dar a consola<br />
e os bilhetes da viagem, no entanto, momentos<br />
prévios vi na televisão a cara de um raptor de<br />
crianças, não liguei.<br />
Na hora combinada lá estava, vi aproximar-me<br />
de mim um vulto, olhei com olhos de ver, era o<br />
senhor da televisão. Fugi a sete pés!<br />
Com uma velocidade extraordinária fui para<br />
casa e tranquei-me no meu quarto, muito<br />
aflito porque vi que o patrocinador era um<br />
raptor dos melhores. De repente, ouvi um<br />
barulho:<br />
- Phiiii! Phiiii! Era de certeza uma mensagem<br />
do patrocinado. Muito aflito, fui ver de<br />
quem era a mensagem.
- Porque fugiste? - perguntou ele.<br />
- Não tenhas astúcia, eu sei muito<br />
bem que és um grande raptor, dos<br />
melhores do país! Mas, se sabes, a lei<br />
diz que as pessoas não podem dar os<br />
seus dados, eu vou dizer à polícia o que<br />
me aconteceu, esquece-me.<br />
Fui, envergonhado, à esquadra contar o que<br />
me havia acontecido. Sei que aprendi uma<br />
grande lição, não acreditar em tudo o que me<br />
aparece à frente, no ganhar facilmente as coisas,<br />
sem lutar saudavelmente por elas.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Luís de Camões<br />
Agrupamento Júlio Brandão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />
Mariana Domingues<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Já era chato, então o João ligou:<br />
- Quem fala?<br />
- É alguém - respondeu um homem do outro<br />
lado da linha.<br />
- Alguém, claro, eu sei, mas …<br />
- Eu sou o Diogo, o amigo da tua mãe. Amanhã<br />
queres falar comigo por ―email‖?<br />
- Claro! O meu ―email‖ é: joaofafarrao@gmail.com.<br />
– respondeu o João.<br />
- Então até amanhã.<br />
Ficou entusiasmado porque ia falar com um adulto,<br />
amigo da mãe, que lhe dava atenção, queria<br />
falar com ele!!!<br />
Sem se aperceber o João tinha dado um dos seus<br />
dados pessoais.<br />
No dia que procedeu, o João ligou-se à internet,
ecebeu um ―email‖ que dizia:<br />
- Olá Rapaz. Lembras-te de mim? O amigo da tua mãe.<br />
Eu já falei com ela para tu ires comigo fazer uma viagem<br />
colossal, única, exuberantíssima e muito peculiar ao<br />
Brasil. Queres vir? A tua mãe diz que é uma surpresa<br />
para ti, por isso não te irá dizer nada, também pensa<br />
que eu não te contei…<br />
Prontamente o João respondeu ao ―email‖:<br />
- Afirmo que gosto da ideia. Agradeço o convite e<br />
aceito com muito agrado.<br />
- Preciso dos teus dados pessoais: nome, idade,<br />
morada, local onde estudas, data de nascimento, a<br />
sua localidade, o A.T.L. onde ficas durante a tarde,<br />
assim como a sua localização.<br />
O João, precipitadamente, respondeu:<br />
- O meu nome é João Pinto de Carvalho, tenho 9<br />
anos, nasci em Portimão no dia 8 de Dezembro,<br />
resido na casa da Rua das Amoras, nº 2, Portimão,<br />
estudo na Escola da Luz, localizada em<br />
Portimão, não tenho actividades, nem A.T.L.,<br />
fico todas as tardes em casa.<br />
No dia seguinte o João saiu de casa, ao<br />
encontro do Diogo.<br />
A sua mãe preocupada, pois ele nunca mais<br />
chegava a casa, avisou a polícia.<br />
Quando estava na escola O ―AMIGO― DA<br />
SUA MÃE levou-o, querendo dinheiro dos<br />
seus pais pelo seu resgate.
A sorte do João foi que a mãe,<br />
quando deu pela sua falta, tinha<br />
visto por acaso os seus emails, pois<br />
o João deixara o computador ligado<br />
com o ―email‖ aberto. E, tinha posto a<br />
polícia atrás do João que o encontrou em<br />
poucas horas, conseguindo, assim, acabar<br />
com o rapto.<br />
Assim o João aprendeu uma grande lição:<br />
- Não se esqueçam; nunca falem com desconhecidos<br />
e muito menos dêem os seus dados<br />
pessoais.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Luís de Camões<br />
Agrupamento Júlio Brandão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />
Inês Ferreira<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Então cliquei e apareceu uma página para<br />
preencher, onde me eram solicitados os meus<br />
dados pessoais, endereço, contacto telefónico,<br />
composição do meu agregado familiar, passatempos<br />
favoritos e qual a escola que frequento.<br />
Comecei logo a cogitar se devia ou não preencher,<br />
pois sempre ouvi dizer que a Internet,<br />
quando mal utilizada, também é perigosa e<br />
enganosa. Esta minha dúvida será amanhã esclarecida<br />
na aula, uma vez que vamos falar e debater<br />
o tema ―A Internet e os seus perigos‖.<br />
Na sala de aula, quando a professora chegou e<br />
apresentou então o tema, ofereci-me logo para<br />
expor o meu problema, pois também o queria ver<br />
solucionado, e esclarecer as minhas dúvidas, se<br />
deveria ou não aceitar o prémio maravilhoso!<br />
Durante o decorrer da aula, houve um debate<br />
entre todos, onde a professora nos explicou bem o<br />
tema, dando alguns exemplos concretos, de situações<br />
que aconteceram com consequências graves,<br />
devido à má utilização da Internet. A professora<br />
iniciou a tomada de consciência e reflexão sobre o
assunto.<br />
- Como todos nós sabemos, a Internet é um meio que<br />
nos permite, num simples clicar, viajar, conhecer, pesquisar,<br />
enfim, sem sairmos do conforto das nossas casas,<br />
ter o mundo ao nosso alcance. Mas, muito mais importante<br />
que isto, quando mal utilizada, pode ser o maior<br />
perigo dos nossos dias. Passo a enumerar alguns<br />
deles:<br />
Ter atenção aos sites criados por pessoas que<br />
querem ganhar dinheiro à custa de publicidade<br />
enganosa, em que vos pedem para reencaminhar<br />
emails, quando o pretendido é obter capital;<br />
Desconfiar de ofertas de prémios muita fáceis<br />
de ganhar, como que ―caídos do céu‖, na<br />
maior parte das vezes oferecidos por entidades,<br />
cujo único objectivo de obter os nossos<br />
dados pessoais;<br />
Não abrir as mensagens ―spam‖, pois estas<br />
são tentativas de instalar vírus no computador.<br />
Consultem os sites para uma melhor visão<br />
da realidade:<br />
http://www.internetsegura.pt;<br />
http://www.seguranet.pt;<br />
http://www.miudossegurosna.net;<br />
http://dadus.cnpd.pt .<br />
Cheguei a casa, consultei os sites, fiquei
ainda mais elucidada, claro que<br />
não preenchi a página para ganhar<br />
o tão desejado prémio e desliguei o<br />
computador.<br />
Na vida temos que estar atentos, sejamos<br />
miúdos ou graúdos.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica S. Marçal<br />
Agrupamento Calendário<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Armanda Carvalho<br />
Joana Sofia Peixoto Sá Morais | João Pedro Ferreira Giesteira<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Agente duplo<br />
Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />
minha família e os meus amigos conhecem-me<br />
por Real, já para a malta dos<br />
chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />
o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />
moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />
faço de conta…<br />
Sempre que encontro uma pessoa nova na<br />
Internet vão metendo conversa comigo, mas<br />
eu não me deixo levar pela conversa deles.<br />
Tenho que ter muito cuidado, pois se me deixar<br />
influenciar por aquilo que as pessoas desconhecidas<br />
me dizem posso cair no erro de dar algum<br />
dado pessoal.<br />
Certo dia, estava a passear sozinho no parque<br />
quando me apercebi que um homem com aspecto<br />
duvidoso olhava para mim constantemente.<br />
Desde esse dia que comecei a estar mais atento<br />
pois aquele homem estava sempre no mesmo<br />
local onde eu brincava e passeava com os meus<br />
amigos.<br />
Numa noite de Lua Cheia ouvi um barulho na cozinha<br />
e, com muito cuidado, fui ver o que se passava.<br />
Era de novo aquele homem que estava a vigiar<br />
a minha casa do lado de fora e, quando me viu,<br />
virou costas e foi-se embora.<br />
No dia seguinte, o meu amigo Sérgio ligou-me para
falar comigo sobre o homem que me perseguia.<br />
Quando cheguei a casa dele, a primeira pergunta que lhe<br />
fiz foi como sabia que aquele homem me andava a perseguir.<br />
Ele respondeu-me, com muita dificuldade, que<br />
disse a minha morada àquele homem quando conversavam<br />
na Internet. O Sérgio justificou-se dizendo que o<br />
homem o ameaçou se não lhe desse a minha morada.<br />
Eu compreendi a sua aflição e telefonamos de imediato<br />
para a polícia.<br />
O homem, quando estava a passear pela rua, achou<br />
estranho eu estar a sorrir depois do que se tinha<br />
passado.<br />
Os polícias seguiram-no e foram ter a um bar onde<br />
ele estava a consumir drogas. Os agentes entraram<br />
rapidamente lá e o homem fugiu pelas traseiras.<br />
Muito confiantes de que o iriam apanhar, continuaram<br />
a segui-lo. A polícia conseguiu apanhálo<br />
e colocaram-no em prisão preventiva.<br />
Afinal as pessoas são todas diferentes e umas<br />
são boas, outras são más… Enfim!! Por isso,<br />
todos devemos ter muito cuidado com as conversas<br />
que temos na Internet. Não devemos<br />
revelar os nossos dados pessoais e os das<br />
outras pessoas a desconhecidos para que<br />
ninguém corra riscos. Eu mentia, não revelando<br />
a minha identidade, mas, por outro<br />
lado, também nunca divulguei nenhum<br />
dado pessoal onde e a quem não devia.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica S. Marçal<br />
Agrupamento Calendário<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Armanda Carvalho<br />
Telmo Filipe Teixeira | Francisco José Moreira Alves<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Agente duplo<br />
Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />
minha família e os meus amigos conhecem-me<br />
por Real, já para a malta dos<br />
chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />
o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />
moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />
faço de conta…<br />
Um dia, estava eu na Internet a fazer uma<br />
pesquisa para um trabalho da escola e a falar<br />
com os meus amigos quando apareceu um<br />
senhor que me prometeu um jogo bastando eu<br />
dar-lhe os meus dados pessoais.<br />
Eu, em vez de lhe dar os meus dados pessoais,<br />
dei os da minha vizinha.<br />
Eram já altas horas da noite quando apareceram<br />
uns homens numa carrinha desconhecida e sombria.<br />
Saltaram o muro e deitaram a porta abaixo.<br />
A minha vizinha, dando conta e estando cheia de<br />
medo, foi para a cave.<br />
Os homens bem armados roubaram dinheiro, pratas,<br />
ouro, mataram os cães da minha vizinha e<br />
foram-se embora.<br />
A senhora logo que saiu da cave foi telefonar para<br />
a GNR e para a polícia. Eu fiquei muito deprimido e<br />
senti-me logo culpado.<br />
No dia seguinte, toda a gente rodeava a casa da
senhora e a polícia investigava.<br />
Passados três semanas a polícia conseguiu localizar finalmente<br />
os ladrões e prenderam-nos.<br />
A senhora ficou muito aliviada e eu também.<br />
E assim aprendi a não dar os dados pessoais das outras<br />
pessoas nem os meus, para não me prejudicar a mim<br />
nem aos outros.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica S. Marçal<br />
Agrupamento Calendário<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Armanda Carvalho<br />
Pedro Paulo Carneiro Ferreira | Miguel Ângelo Paiva da Silva<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Fiquei indeciso a pensar se devia dar ou não<br />
os meus dados pessoais. Antes de fazer o<br />
registo apareceu um vídeo com um homem<br />
que dizia: «Faz o teu registo e poderás comprar<br />
por encomenda os jogos que estão exibição a<br />
nível mundial.»<br />
Ouvindo isso, fiquei ansioso e rapidamente fiz o<br />
meu registo.<br />
Sem os meus pais saberem fiz a encomenda do<br />
jogo que queria. Dizia lá que dentro de dias receberia<br />
uma carta.<br />
Sabendo isto, muito impaciente, todos os dias ia à<br />
caixa do correio ver se já tinha chegado a carta<br />
por que tão esperava.<br />
Após duas semanas recebi finalmente a carta.<br />
Estava lá escrito que teria de pagar 20€ pelo jogo<br />
e que receberia a encomenda com o jogo. Então<br />
pedi ao meu irmão dinheiro para pagar o jogo e<br />
esperei pela encomenda. Mas ela nunca mais chegava…<br />
O tempo foi passando e um dia à noite uma carri-
nha apareceu à porta da minha casa e apercebi-me que<br />
algo estava errado, talvez a quisessem assaltar, pensei.<br />
Prontos a roubar a casa, os bandidos saíram da carrinha,<br />
entraram na habitação e roubaram o mais precioso que<br />
lá havia.<br />
Depois do assalto o meu pai perguntou-me o que se<br />
tinha passado, se eu tinha alguma coisa a ver com o<br />
que acontecera. Eu contei-lhe e ele ficou muito desiludido<br />
comigo.<br />
Com isto tudo aprendi que a Internet tem benefícios<br />
mas também se deve ter cuidado ao visitar sites<br />
desconhecidos, ao dar os nossos dados pessoais e<br />
que não devemos acreditar em tudo o que vemos e<br />
ouvimos.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica S. Marçal<br />
Agrupamento Calendário<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Armanda Carvalho<br />
André Filipe Fontes Costa | Nelson Filipe Guedes Rocha<br />
Fontes<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Devido à grande insistência o João decidiu ligar.<br />
Quando ligou o homem perguntou-lhe onde<br />
morava, pois tinha uma encomenda muito agradável<br />
para lhe entregar e o João disse-lhe. A<br />
seguir perguntou o número da casa e o código<br />
postal e o João contou tudo. Depois riu-se e desligou.<br />
O João ficou com medo pois achara que o<br />
que fizera não estava certo.<br />
Passado algum tempo, o homem mandou-lhe uma<br />
mensagem a dizer: «amanhã vou a tua casa<br />
entregar-te a encomenda». Depois o João foi dizer<br />
ao pai o que se passou, pois estava com algum<br />
receio. O pai reagiu mal e pô-lo de castigo pois<br />
sabia que era o homem que estava a mandar<br />
mensagens.<br />
No dia seguinte foram assaltados e o João foi raptado.<br />
Quando foi raptado o João desatou a chorar<br />
e o homem pediu resgate.<br />
Quando o pai viu o valor de resgate quase des-
maiou, eram 10.000 Euros. Avisou a polícia e arranjou<br />
notas falsas. Quando se encontraram com o criminoso<br />
prenderam-no.<br />
O João aprendeu que não se deve falar com desconhecidos<br />
e que devemos contar tudo aos nossos pais antes<br />
de fazer qualquer tipo de acções que nos possam por<br />
em risco ou à nossa família.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica S. Marçal<br />
Agrupamento Calendário<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Armanda Carvalho<br />
Simão Gomes Ferreira | João Afonso Monteiro Fontes<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Depois o João respondeu-lhe numa mensagem:<br />
«Tu és chato!»<br />
De seguida, o homem voltou a insistir na comunicação<br />
dizendo: «Dá-me a tua morada senão<br />
faço-te uma coisa que nunca te veio à cabeça».<br />
Depois o João respondeu-lhe muito aflito: «O que<br />
é que tu me vais fazer?»<br />
O homem respondeu-lhe: «Dá-me a tua morada<br />
porque senão mato-te.»<br />
Quando viu aquela mensagem, o João cheio de<br />
medo respondeu-lhe: «A minha morada é Rua da<br />
Aldeia da Neve, n.º 111, Esmeriz, perto da estação<br />
de comboios».<br />
O menino, após ter enviado aquela mensagem, foi<br />
avisar os seus pais pois achou que não tinha tido a<br />
atitude correcta. A família ficou muito preocupada<br />
com o que poderia acontecer.
Para sua protecção o pai dormiu com o João. Pelas dez<br />
horas, o pai do João foi dar uma vista de olhos para ver<br />
se estava tudo calmo.<br />
Mas o homem já tinha assaltado a sua casa. Ele levou<br />
relógios, objectos de prata, jóias de esposa e material<br />
de informática. O homem já se tinha ido embora.<br />
Para além do roubo, a história podia acabar pior. A<br />
Internet e mesmos os telemóveis podem ser perigosos<br />
se foram usados sem os devidos cuidados.<br />
Quando se recebe alguma menagem de desconhecidos<br />
não se deve responder e devemos contar logo<br />
aos nossos pais, isto porque podem acontecer<br />
situações problemáticas como a da história do João<br />
que respondeu a uma mensagem de uma pessoa<br />
que não conhecia e deu-lhe a conhecer dados<br />
pessoais.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica S. Marçal<br />
Agrupamento Calendário<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Armanda Carvalho<br />
Diogo João Ribeiro Silva | Bruno Miguel Sampaio Sá<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Mais tarde foi de novo verificar o meu correio<br />
electrónico e reparei que recebi a mesma<br />
mensagem.<br />
Farto de receber sempre aquela mensagem e<br />
deliciado com a ideia de poder ganhar uma consola,<br />
decidi clicar em ―Aceito o prémio‖. Mas logo<br />
depois de aceitar pedia para preencher um<br />
pequeno formulário onde tinha de colocar alguns<br />
dados pessoais como o nome e a morada, pois só<br />
desta forma poderia receber o prémio em minha<br />
casa. E foi o que fiz: preenchi logo o formulário.<br />
Todos os dias esperava pela encomenda. Mas ela<br />
nunca mais chegava.<br />
Um dia finalmente a encomenda chegou. Abri-a e<br />
tinha papéis a encher a caixa. Depois de tirar<br />
todos os papéis vi que não tinha a consola. Que<br />
sorte!!! Para além disso ainda pediam para pagar<br />
400 euros. Claro que não paguei o dinheiro pretendido<br />
mas supus que algo de mal iria acontecer.<br />
Certo dia, um carro preto parou à porta de minha<br />
casa e percebi que a iam assaltar. Saíram do carro,
arrombaram a porta e roubaram coisas preciosas. Ninguém<br />
ofereceu resistência mas depois chamámos a polícia.<br />
Agora estamos à espera que encontrem rapidamente<br />
esses ladrões.<br />
Depois disto ouvi um grande e merecido sermão dos<br />
meus pais, mas agora sei que não devo acreditar em<br />
tudo o que vejo e oiço e que não devo revelar os meus<br />
dados pessoais a desconhecidos.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica S. Marçal<br />
Agrupamento Calendário<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Armanda Carvalho<br />
Joana Isabel da Costa Bezerra | Leonardo Botelho Medeiros<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Eu aceitei e eles pediram-me os dados pessoais<br />
para me enviarem a consola, mas eu<br />
não quis dar-lhos.<br />
Eles insistiram para dar os meus dados pessoais<br />
e eu fui contar aos meus pais o que se passava.<br />
Eles disseram-me que iam ver o que se passava<br />
na Internet e que eu tinha feito bem em contarlhes<br />
antes de fazer algo que nos prejudicasse.<br />
Depois os meus pais remendaram-me algumas<br />
atitudes a ter para que não aconteça nada de grave<br />
ao usar Internet, como não falar com pessoas<br />
estranhas, não marcar encontres com pessoas<br />
desconhecidas, não dar os dados pessoais, não<br />
aceitar coisas oferecidas por desconhecidos e não<br />
acreditar em tudo o que se vê e ouve.<br />
Quando os meus pais puderam deram-me o jogo<br />
com que eu tanto sonhava.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica S. Marçal<br />
Agrupamento Calendário<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Armanda Carvalho<br />
Daniela da Silva Bastos | João Pedro Paiva Silva<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
Copiei esse texto para uma folha e coloquei lá<br />
o meu nome como se tivesse sido eu a fazelo.<br />
Estava, assim, feito o trabalho ―sem trabalho‖.<br />
Fixe!<br />
No dia seguinte a professora pediu os trabalhos<br />
e levou-os para casa para os corrigir. Eu estava<br />
descansado quanto ao meu trabalho, quase<br />
tinha a certeza que iria ter boa nota.<br />
Passados alguns dias a professora veio-nos entregar<br />
os trabalhos. Quando chegou ao meu lugar<br />
disse-me que tinha ido à Internet pesquisar textos<br />
e que viu um igual ao meu. Disse-me que na<br />
Internet nem tudo é verdade e que quando copiamos<br />
alguma coisa de algum sítio devemos sempre<br />
referir o autor e o local de onde retiramos essa<br />
informação, entre outras coisas.<br />
A professora marcou-me um recado na caderneta<br />
e mandou-me fazer um trabalho novo. Na hora de<br />
ir embora a professora disse ao meu pai para me<br />
explicar o que devia fazer.<br />
Em casa o meu pai disse-me que devia fazer um
trabalho sério, feito por mim sem copiar o que foi feito<br />
por outros. E se copiasse alguma parte devia mencionar<br />
o autor.<br />
Para além desse sermão, o meu pai colocou-me de castigo<br />
para nunca mais me esquecer de que não devo<br />
copiar nada sem mencionar o autor e que não devemos<br />
acreditar em tudo o que está na Internet, pois nem<br />
tudo é verdade.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Triana<br />
Agrupamento Pedrouços<br />
PROFESSOR(S)<br />
Irene<br />
ALUNO(S)<br />
Turma 4º ano<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Agente duplo<br />
Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />
minha família e os meus amigos conhecem-me<br />
por Real, já para a malta dos<br />
chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />
o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />
moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />
faço de conta…<br />
...que sou mais crescido e mais velho.<br />
Frequento a faculdade de Direito, ando no<br />
segundo ano, sou muito estudioso, tenho muitas<br />
amigas e amigos, tenho uma boa casa junto<br />
às praias de Espinho e outra em Guimarães próximo<br />
do Castelo.<br />
Gosto do calor de Verão e do frio do Inverno;<br />
gosto de chocolate, mas não gosto de queijo;<br />
gosto de comida saudável. Gosto de conversar no<br />
Messenger (2010nunarciso@Hotmail.com), tenho<br />
facebook (facebook-virtualreal@gmail.com), tenho<br />
um blog (praiamar@hotmail.com) e twuiter<br />
(twuitercastelo-g@gmail.com).<br />
É assim que o Real Virtual se apresenta.<br />
Uma visitante assídua do facebook realvirtual cujo<br />
nickname é ―mapause‖ lançou um convite ao<br />
morenaço. Convidou-o a passar uma semana de<br />
férias em Lamego! Logo este se mostrou interessado,<br />
pois era uma oportunidade de descansar,<br />
fazer mais amigas e amigos e conhecer um pouco
mais do Norte de Portugal. Lembrou-se da festa da Sra.<br />
dos Remédios e, não perdeu tempo. Como ―mapause‖<br />
estava online logo estabeleceu contacto:<br />
- Olá! Estou encantado com o convite! Como é que te<br />
lembraste disso? Claro que aceito. Temos que combinar.<br />
- Olá! Ainda bem. Que te parece a primeira semana de<br />
Setembro? Já visitaste Lamego em tempo de festa?<br />
Conheces a gastronomia que por aqui se faz? Hum, é<br />
de comer e chorar por mais.<br />
- Nunca fui a essa festa. Oh, mas nessa semana<br />
estarei ocupado a estudar para os exames.<br />
- Trazes os livros, estudas aqui e aproveitas as<br />
duas coisas.<br />
- Vou pensar, mas estou mesmo tentado a viajar.<br />
O percurso faz-se em pouco tempo. Conheço o<br />
itinerário e tenho GPS que me auxilia. Por<br />
vezes, as obras e as alterações dos sinais de<br />
trânsito trocam-nos as voltas! – rematou Virtual<br />
sorrindo.<br />
- Pensa rápido, ah! Sim ou não! Pegar ou largar?!<br />
- Okey! Convenceste-me.<br />
- Decisão acertada. – aplaudiu ―mapause‖<br />
- Ainda estás por ai? Tive uma ideia e quero<br />
pô-la em prática. Quero fazer um convite<br />
personalizado. Tu mereces! Para isso preciso<br />
que me envies o teu nome real, uma<br />
foto, data de nascimento, a tua morada, o
número de telemóvel, o teu estado<br />
civil, endereço de correio electrónico,<br />
músicas preferidas, passatempos,<br />
preferências quanto a comida,<br />
quando tencionas ir de férias, …<br />
Real Virtual pensou e pensou de si para<br />
si:<br />
- Que convite mais estranho! Para quê tantos<br />
dados pessoais? Acho que acabei de<br />
tomar uma decisão precipitada.<br />
Como estava mais inseguro que ocupado ou<br />
entusiasmado, não respondeu logo. Precisava<br />
reflectir, mas a boa educação dizia-lhe que<br />
deveria responder à visitante que costumava<br />
tecer comentários tão interessantes.<br />
Estava em apuros. Com tanta exposição em<br />
Redes Sociais partilhava o perfil, fotos, conversas<br />
e opiniões com muitos conhecidos – pessoas em<br />
quem confiava - e muitos estranhos também. Fornecer<br />
os dados pessoais a ―mapause‖ poderia ter<br />
consequências desagradáveis. Poderia ser perigoso.<br />
Começava a pensar que a privacidade dele<br />
estava a ser invadida. Sim, quem lhe garantia que<br />
aquela visitante não estaria também a fazer de<br />
conta? ―Cautela e caldos de galinha nunca fizeram<br />
mal a ninguém‖, ―Mais vale prevenir do que remediar‖,<br />
―Pela boca morre o peixe‖ - dizem os mais<br />
velhos cheios de sabedoria.<br />
Volvidos dois dias, delicadamente e com a boa disposição<br />
habitual fez saber a ―mapause‖ que afinal
não poderia aceitar o amável convite porque tinha problemas<br />
familiares para resolver. Foi a estratégia hábil que<br />
encontrou para não expor Real.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Boucinha<br />
Agrupamento Pedrouços<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Maria Manuela Pereira Vieira<br />
Turmas do 3º e 4º ano<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Ainda não me apresentei! O meu nome é Jorge,<br />
tenho onze anos de idade, resido no Porto<br />
e frequento o sexto ano de escolaridade na<br />
Escola do Corim. O que queria mesmo comprar<br />
com o dinheiro era o jogo «Burnout».<br />
Entusiasmado que estava para comprar o jogo,<br />
abri a janela onde rapidamente inseri: o nome,<br />
apelido, data de nascimento, morada, código<br />
postal, número de telemóvel, endereço de correio<br />
electrónico, ano de escolaridade, número de cartão<br />
de cidadão, sexo, o nome do encarregado de<br />
educação, profissão e número de cartão de crédito.<br />
Não submeti o pedido porque não sabia o<br />
número do cartão de crédito.<br />
Era fim-de-semana, fim da tarde e eu estava em<br />
casa, no recato do quarto com dois amigos e,<br />
mesmo sabendo que não devia, nem tinha autorização<br />
para mexer na carteira do pai, fui buscar o<br />
último dado que me faltava para efectuar a minha<br />
primeira grande compra.<br />
- Não conhecia esta faceta do Jorge - comentou o<br />
André espantado.
- Não vais fazer tal disparate, nem penses! - afirmou o<br />
José boquiaberto, mas decidido a impedir o amigo.<br />
- Tu não és meu pai, Cabeça de Abóbora - ripostou Jorge<br />
firmemente determinado.<br />
Gerou-se grande confusão de palavras, tom de voz e<br />
de gestos. Entretanto, André o mais velho dos três,<br />
com mais maturidade e responsabilidade, separou os<br />
colegas e tentou fechar a janela, mas sem sucesso.<br />
Aquela janela/programa não respondia. Para cortar o<br />
mal pela raíz clicou em simultâneo ctrl, alt, delete,<br />
mas não conseguiu desbloquear o computador.<br />
Então clicou em alt, F4.<br />
- Ufa! Ainda bem que o computador respondeu. –<br />
disse o André ofegante e angustiado e ao mesmo<br />
tempo aliviado.<br />
- Já te deste conta da asneira que ias fazer? Não<br />
estás a perceber, pois não? – inquiriu o José, o<br />
mais cómico dos três.<br />
- Pois, se tivesses submetido a ficha com todos<br />
os dados, estes seriam acessíveis a milhões de<br />
pessoas e algumas poderiam usá-los abusivamente,<br />
prejudicando-te. – informou o André<br />
arregalando os olhos e gesticulando ambos os<br />
braços e mãos, apesar de mais calmo.<br />
- Ias ter a caixa cheia de publicidade, pedidos<br />
de adesâo para milhentas coisas desinteressantes<br />
e perigosas. – Disse José sorrindo.<br />
- E corrias o risco de importar vírus e fica-
es com avaria no computador.<br />
Quem é Cabeça de Abóbora? Quem<br />
é! – provocaram José e André em<br />
uníssono rindo.<br />
Naquele final de tarde, nada me fazia rir.<br />
Ao cabo de mais ou menos meia hora fui<br />
capaz de verbalizar o que me ia na alma:<br />
- Que disparate ia eu fazer. Ainda bem que<br />
vocês estão aqui. Impediram-me de fazer<br />
uma grande asneira. Desculpem a minha atitude.<br />
Vou sugerir aos meus pais uma ida ao<br />
Centro Comercial para comprar o jogo, um dia<br />
destes. Querem vir comigo?
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Boucinha<br />
Agrupamento Pedrouços<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ermelinda Neto<br />
Ana Catarina Sousa | Ana Filipa Rodrigues | Ana Rita Lacerda<br />
| Bárbara Botelho | Diogo Filipe Lousas | Diogo Oliveira<br />
| Filipa Cunha | Gustavo Segura | Joana Sofia Zhu Wang |<br />
João Paulo Pereira | Sara Teixeira | Tiago Daniel Silva<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
...até que ficou farto e resolveu rever todos os<br />
números da lista, mas não encontrou aquele<br />
número. Decidiu eliminar as mensagens. Andava<br />
cabisbaixo e até já sentia dores de cabeça.<br />
João andava no oitavo ano. Era hora de almoço e<br />
tinha chegado a casa da tia paterna. Dispunha de<br />
pouco tempo porque mais tarde teria teste de<br />
História e Geografia e ainda queria rever a última<br />
matéria. Ligou ao Filipe a contar o que estava a<br />
passar-se e este ficou espantado! É que já lhe<br />
tinha acontecido a mesma coisa há alguns meses.<br />
A mensagem repetiu-se para surpresa e preocupação<br />
de ambos. O amigo que vivera a experiência<br />
aconselhou-o a falar com os pais. Além deste, ainda<br />
lhe deu outros conselhos: não abrir mensagens<br />
anónimas ou de desconhecidos; não ligar para<br />
números desconhecidos; se por engano atender<br />
uma chamada de um número estranho, deverá<br />
desligar a chamada e, se atender não deve dar
dados pessoais. Entretanto, deve dizer que está na companhia<br />
dos pais ou com os avós, mesmo que estes não<br />
estejam.<br />
João considerou todos os conselhos do amigo Filipe e<br />
contou aos pais o que andava a atormentá-lo. Nem<br />
conseguia concentrar-se a estudar.<br />
Os pais vieram a descobrir que o João tinha escrito o<br />
número do telemóvel no Messenger e é claro este deixara<br />
de ser privado para se tornar acessível. João<br />
sabia que não deveria expor informações de carácter<br />
pessoal, mas o entusiasmo tomou conta dele.<br />
A mensagem repetiu-se e desta vez, na presença<br />
dos pais. Estes decidiram ligar para o número e,<br />
desconhecendo em absoluto o interlocutor, avisaram:<br />
- Se volta a incomodar o utilizador deste telemóvel<br />
faremos uma denúncia à Polícia de Segurança<br />
Pública. Como sabe é possível saber a quem<br />
pertence esse número e localizá-lo.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Boucinha<br />
Agrupamento Pedrouços<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ermelinda Neto<br />
Aldo Jusoé Soares | Ana Rita Vilas Boas Polónia | Catarina<br />
Alexandra Moreira Ferreira | Cláudia da Conceição Mendes<br />
Semedo | Gustavo Couto Oliveira | João Manuel Rodrigues<br />
Violante | Joaquim dos Santos Pinto | Lara Crasto de Sousa<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
...até que ficou farto e resolveu rever todos os<br />
números da lista, mas não encontrou aquele<br />
número. Decidiu apagar as mensagens e até já<br />
sentia dores de cabeça.<br />
Era hora de almoço e João tinha chegado a casa<br />
da avó. Não dispunha de muito tempo porque<br />
mais tarde teria teste de Matemática. Andava no<br />
oitavo ano. Ligou ao Luís a contar o que se estava<br />
a passar e este ficou boquiaberto! É que já lhe<br />
tinha acontecido o mesmo.<br />
As mensagens sucederam-se para espanto de<br />
ambos. O amigo que vivera a experiência aconselhou-o<br />
a falar com os pais. Assim o ouviu, assim o<br />
fez.<br />
- Ignora. Não ligues para esse número…pode ser<br />
alguém para te raptar. – disseram os pais em tom<br />
de brincadeira para desanuviar um pouco a conversa<br />
e ao mesmo tempo alertar João que andava<br />
um pouco tenso.
Antes do jantar, João foi para a Internet falar com o Luís,<br />
através da webcam. Algum tempo depois recebe no correio<br />
electrónico um pedido: ―fala para o número que tens<br />
no telemóvel.‖<br />
João cheio de curiosidade por saber quem andava a<br />
enviar-lhe mensagens decidiu ligar, esquecendo os conselhos<br />
dos pais e do Luís. Do outro lado, deram-lhe os<br />
parabéns por ter sido o centésimo menino a ligar e<br />
pediram-lhe os dados pessoais para lhe poderem dar<br />
um prémio. João não hesitou e respondeu a tudo o<br />
que lhe foi pedido.<br />
Após três dias, essa pessoa dirigiu-se a casa do<br />
João. Era uma mulher jovem, magra, alta, de<br />
cabelo loiro e olhos azuis. Quis saber do João e fez<br />
-lhe um convite:<br />
- Queres dar-me o prazer da tua companhia num<br />
passeio?<br />
João foi apanhado de surpresa, mas aceitou o<br />
convite.<br />
- Vou só desligar o computador! Um momento.<br />
– disse João.<br />
Ambos saíram e foram a pé a um Centro<br />
Comercial.<br />
No final do dia, os pais de João chegaram e<br />
qual não foi o seu espanto, nem João, nem<br />
recado. Ficaram preocupadíssimos a pensar<br />
na razão de tal demora do filho. Jamais o<br />
João saiu de casa sem dar conhecimento<br />
aos pais. As horas tornaram-se interminá-
veis. Decidiram recorrer à Polícia<br />
que prontamente lhes prestou<br />
auxílio. Não muito tempo depois, já<br />
havia notícias trazidas pelos Agentes<br />
da Polícia que se faziam acompanhar de<br />
duas pessoas, João e a tal mulher. Teriam<br />
de ir à esquadra prestar declarações.<br />
É na esquadra que João vê a mãe e o pai.<br />
Nem sabe o que lhes dizer.<br />
- Mas que grande trinta e um nos arranjaste!<br />
Tantas vezes te alertamos para não falares<br />
com pessoas estranhas! Sais com uma pessoa<br />
desconhecida e não deixas recado a dizer para<br />
onde vais?<br />
- Desculpem! Estou mesmo arrependido! Vocês<br />
têm razão. Como é que eu pude ser tão irresponsável!<br />
João regressou a casa com os pais e nem se<br />
recordava de ter escutado o nome da bonita<br />
mulher, porém tinha a certeza de ter falado e passeado,<br />
até à hora do encerramento de todas as<br />
lojas daquele Centro Comercial.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Boucinha<br />
Agrupamento Pedrouços<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ermelinda Neto<br />
Ana Rita Alves|André Rocha|Bárbara Moura|Catarina Silva|Cláudia<br />
Moreira|Diana Silva|Inês Martins|Joana Teixeira|Joana Paiva|João<br />
Moreira|Leandro Mota|Maria Moreira|Mariana Carvalho|Nasiba<br />
Kholikova|Paulo Sousa|Ricardo Leal|Rita Paiva|Ruben Fogueiras|Rui<br />
Firmino|Soraia Carvalho|Tiago Pinto|Tiago Costa|Vasco<br />
Pereira<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Fiquei a pensar e percebi que devia perguntar<br />
aos meus pais.<br />
Chegando à cozinha, perguntei-lhes e eles<br />
nada disseram e continuaram a ver a sua telenovela<br />
favorita.<br />
Assim, pensando que não havia qualquer problema<br />
cliquei no local onde dizia: ―Aceito o prémio‖.<br />
Seguidamente, apareceu uma barra azul a dizer:<br />
―Daqui a uma semana tem uma consola nas suas<br />
mãos.<br />
Passou uma semana e visto que a consola nunca<br />
mais chegava resolvi falar novamente com os<br />
meus pais.<br />
Contudo, julgando que fosse apenas uma brincadeira<br />
da minha parte, voltaram a não dar a mínima<br />
importância.<br />
No dia seguinte, em vez da consola apareceu uma<br />
factura ― gigantesca‖ para pagar.<br />
Os meus pais ficaram furiosos com a situação.<br />
Imediatamente, ligaram para o número que estava
indicado na factura e foi então que perceberam que o tal<br />
prémio era uma enorme armadilha para ―tirar‖ dinheiro<br />
às pessoas desprevenidas.<br />
Seguidamente, contactaram a polícia e outras organismos<br />
que protegem as pessoas nestas situações. Mas,<br />
infelizmente, nada se conseguiu!<br />
Os meus pais tiveram que proceder a uma empréstimo<br />
para pagar aquela enorme despesa. E, nesses longos<br />
cinco anos, em que durou o pagamento da prestação<br />
ao banco, nunca houve dinheiro em nossa casa para<br />
passeios e para férias.<br />
Agora nunca me esqueço que tenho que ter muito<br />
cuidado quando viajo no Mundo da Internet.
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Estava quase a escrever os meus dados no<br />
computador, quando me lembrei que não era<br />
uma atitude muito prudente.<br />
Fui perguntar ao meu pai o que deveria fazer e<br />
o meu pai confirmou o que eu suspeitava:<br />
―Nunca divulgamos os nossos dados pessoais a<br />
ninguém‖.<br />
Passaram alguns dias e finalmente chega o dia<br />
do meu aniversário.<br />
Mas como a vida está muito complicada para a<br />
minha família, as prendas não foram tão boas<br />
como nos outros anos.<br />
Resolvi arriscar e indiquei os meus dados. No<br />
entanto, a partir desse dia nunca mais tive sossego.<br />
Entrei numa enorme ―armadilha‖.<br />
Fiquei sem o meu ―rico‖ dinheiro que tinha guardado<br />
no banco. O meu pai foi à polícia mas, até<br />
hoje, ainda nada se descobriu.<br />
Um simples gesto irreflectido mudou completamente<br />
a minha vida.
Ainda sinto um enorme receio do que possa vir a acontecer,<br />
pois sinto que estou a ser permanentemente vigiada.<br />
Não faças como eu!!! E nunca te esqueças:<br />
Na internet encontram-se assuntos de reis e de<br />
fadas.<br />
E também as mais fantásticas aventuras,<br />
Se podem ler nas suas páginas,<br />
No entanto, tenho que verificar se as mesmas<br />
são seguras.<br />
A Internet, como os livros, tem potencialidades<br />
E com imagens pretas ou coloridas,<br />
Podem conduzir à felicidade<br />
Mas atenção que os perigos andam de<br />
mãos dadas.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Paço<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ermelinda Neto<br />
Daniel Rocha | Francisco Moreira |Gonçalo Gonçalves | Pedro<br />
Costa<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Certa manhã o João acordou e tinha muitas<br />
mensagens, então o João resolveu ligar e perguntou:<br />
- Quem és tu?<br />
- Sou o Ricardo.<br />
- Que queres de mim?<br />
E o Ricardo respondeu:<br />
- Eu tenho um jogo mesmo fixe para o computador,<br />
de futebol, se o quiseres eu dou-te. Encontramo-nos<br />
no jardim da Maia. Queres?<br />
E o João respondeu:<br />
- Está bem, encontramo-nos a que horas?<br />
- Às 5h30m da tarde. – respondeu o Ricardo.<br />
Já estava no relógio as 5h00, o João lanchou a<br />
correr e foi para o jardim.<br />
Aguardou, aguardou até às 6h e o Ricardo não che-
gava. Até que ele aparece atrás do João, enfiou-lhe uma<br />
saca na cabeça, chamou dois amigos e levaram-no para<br />
uma carrinha amarrado.<br />
Entretanto ia a passar um senhor, que por acaso era<br />
amigo do pai do João, apercebeu-se da situação e ligou<br />
logo para a polícia. A polícia chegou quase logo<br />
enquanto o senhor vigiava a carrinha para não os deixar<br />
fugir.<br />
Actuaram logo e foram atrás do Ricardo e amigos,<br />
enquanto outros polícias libertavam o João.<br />
O João queixava-se muito de uma perna, tiveram<br />
que o levar para o hospital, ele tinha a perna partida.<br />
Ligaram aos pais dele, que ficaram muito preocupados<br />
e foram ter com ele ao hospital.<br />
O João ficou muito assustado com o que poderia<br />
acontecer-lhe, pois os pais dele poderiam ficar<br />
sem o João para sempre. Então ele apavorado<br />
que estava aprendeu que nunca mais se encontra<br />
com estranhos e muito menos fala com eles<br />
no computador para não cair outra vez na<br />
mesma alhada.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Outeiro<br />
Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ana Cristina Silva<br />
Marta Carneiro<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo:<br />
o meu nome completo, o meu endereço, o<br />
meu número de telemóvel, o número da conta<br />
bancária do meu pai… fiz isso tudo.<br />
Passada uma hora comecei a receber mensagens<br />
que diziam assim: Se o teu pai não colocar<br />
mais dinheiro disponível no banco vais ser muito<br />
castigada! ―<br />
Quando li a mensagem nem queria acreditar…<br />
mas afinal o que era aquilo??? Não conseguia<br />
perceber… Fiquei muito assustada. Não sabia o<br />
que fazer… Naquele dia não consegui dormir<br />
durante a noite, estava constantemente a pensar<br />
naquela horrorosa mensagem. De manhã, como<br />
tinha medo de sair de casa, simulei uma grande<br />
dor de barriga. A minha mãe, preocupadíssima,<br />
faltou ao trabalho e ficou em casa a tratar de mim.<br />
Foi um dia terrível. Sentia muita culpa. Aquela<br />
mensagem estava a mudar os meus hábitos diários.<br />
Os meus e os da minha família.<br />
Eu não podia continuar assim. E amanhã como<br />
seria? Enchi-me de muita coragem e contei à<br />
minha mãe o sucedido. Ela, preocupadíssima, foi
imediatamente avisar a polícia. Esta, quando soube da<br />
grave notícia, foi logo investigar. Após uma grande investigação,<br />
descobriram o ladrão, um conhecido burlão que<br />
roubava dinheiro para comprar drogas perigosas… Utilizava<br />
este site para enganar meninos como eu. Depois<br />
de ser apanhado, o patife foi para trás das grades.<br />
De seguida, a polícia pediu-me para avisar os meus<br />
amigos sobre estes grandes perigos. Eu assim fiz! Tentei<br />
alertar os meus amigos dizendo o que me tinha<br />
acontecido.<br />
A mensagem foi ficando e passando de boca em<br />
boca. Passado algum tempo, na minha escola já<br />
todos sabiam o que me tinha acontecido. Mas,<br />
sobretudo, perceberam que nunca devem colocar<br />
os dados pessoais nos computadores e que<br />
devem sempre confiar nos pais.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Outeiro<br />
Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ana Cristina Silva<br />
André Lima | Vítor Leão<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Fui imediatamente perguntar aos meus pais<br />
se podia clicar. Eles disseram para não o fazer,<br />
pois podia ser extremamente perigoso, que<br />
ninguém dava nada assim tão facilmente. Eu<br />
fiquei resignado…<br />
Durante aquela semana estava constantemente<br />
a receber o mesmo convite. Um dia, fartei-me, o<br />
desejo era tanto de receber a consola que cliquei…<br />
Acedi logo a uma página onde tinha de<br />
colocar os meus dados pessoais: o meu nome<br />
completo, o meu endereço e o meu número de<br />
telefone. Quando verifiquei que tinha de fornecer<br />
tantos dados pessoais fiquei desconfiado, mas<br />
depois pensei que era normal, pois eles precisavam<br />
do endereço para mandar a consola.<br />
Preenchi todas as informações que pediam.<br />
Agora era só esperar que a consola chegasse…<br />
Todos os dias ia à caixa do correio, mas a consola<br />
nunca mais chegava. Um dia recebi uma mensagem<br />
assustadora de alguém desconhecido… Fiquei<br />
amedrontado, mas não disse nada aos meus pais,<br />
pois eles tinham-me proibido de clicar e eu, deso-
edeci.<br />
Os meus dias tornaram-se sombrios, fiquei com medo de<br />
tudo. Tinha medo que os ladrões me aparecessem, afinal<br />
eles sabiam onde eu morava. Isolei-me, já não brincava<br />
com os meus amigos.<br />
Os meus pais começaram a desconfiar que alguma coisa<br />
estava a acontecer.<br />
Depois de muito sofrer, contei a verdade aos meus<br />
pais. Eles ficaram muito desiludidos comigo. Esperavam<br />
mais de mim… mas imediatamente, tomaram<br />
uma atitude, denunciando o sucedido às autoridades.<br />
O problema ficou resolvido e eu aprendi a minha<br />
lição.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Outeiro<br />
Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ana Cristina Silva<br />
Helena Pinto<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Então lá os coloquei.<br />
No dia seguinte, fui ver o correio, para ver se<br />
tinha chegado o jogo. Mas em vez do jogo<br />
estava um envelope, uma carta. De quem será?<br />
Abri e reparei que era do site em que eu tinha<br />
comprado o jogo. Eles pediam mais cento e cinquenta<br />
euros pelo jogo. Fiquei muito preocupada.<br />
E ainda mais preocupada fiquei quando verifiquei<br />
que me tinham tirado dinheiro do telemóvel.<br />
Por isso fui contar aos meus pais, que me<br />
deram um grande sermão. Eu ouvi muito caladinha,<br />
pois eles tinham razão. Proibiram-me de ir<br />
para a Internet.<br />
Foram à polícia para ver se eles conseguiam descobrir<br />
quem ― andava ― por trás disto. Eles prometeram<br />
que iriam investigar. Fiquei mais descansada…<br />
No dia seguinte, o telemóvel tocou, eram os<br />
ladrões a pedir mais dinheiro em troca do jogo.<br />
Fiquei cheia de medo, mas lembrei-me que os<br />
meus pais são os meus melhores amigos, que eles<br />
sempre me protegeram. Então contei-lhes nova-
mente o que estava a acontecer.<br />
Preocupados, trataram logo de me proteger: tiraram-me<br />
o telemóvel e entregaram-no à polícia.<br />
Nos dias seguintes, não saí de casa, tinha medo que os<br />
ladrões estivessem a espionar-me… Foram dias terríveis…<br />
Um dia, os meus pais receberam a notícia que a polícia,<br />
através do meu telemóvel, tinha conseguido descobrir<br />
os ladrões. Era uma quadrilha de burlões.<br />
Assim, aprendi que nunca se deve colocar os dados<br />
pessoais na Internet porque é extremamente perigoso
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Outeiro<br />
Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ana Cristina Silva<br />
Margarida Gomes<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
...que pediam no site.<br />
Primeiro escrevi o meu nome completo, depois<br />
o meu número de telefone, a minha morada, o<br />
meu código postal e, por fim, os jogos que queria<br />
comprar. Mas, logo de seguida fiquei atrapalhada<br />
porque pedia o número da conta bancária<br />
do meu pai. Não sabia o que fazer…mas eu queria<br />
tanto aqueles jogos… Depois de muito pensar<br />
resolvi colocar lá o número, afinal eu tinha de<br />
pagar ao jogos…<br />
Consegui fazer os registos e fiquei à espera que<br />
os jogos fossem entregues pelo correio!<br />
No dia seguinte, corri para a caixa de correio ver<br />
se os jogos já estavam lá, mas tal facto não aconteceu.<br />
Esperei um dia, dois, três… Os jogos nunca<br />
apareceram.<br />
Estava muito desiludida, tinha confiado naquele<br />
site, mas afinal era um site fantasma, servia<br />
somente para roubar meninos como eu pela Internet.<br />
Por isso, falei com o meu pai e ele ajudou-me<br />
a tentar saber quem era o ladrão ou os ladrões.
Fomos à polícia e eles alertaram as outras pessoas para<br />
este site.<br />
Eu aprendi que não devemos escrever os nossos dados<br />
pessoais na Internet porque podem-nos fazer mal, nem<br />
devemos confiar em todos os sites.<br />
No final, o meu pai deu-me um jogo, fazendo-me prometer<br />
que nunca mais faria compras na Internet.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Outeiro<br />
Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Ana Cristina Silva<br />
Renato Barbosa<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Dei os meus dados pessoais: primeiro, coloquei<br />
o meu nome completo, o endereço e o<br />
número do telefone.<br />
Para finalizar a compra tinha de mudar de página<br />
e clicar num modo de pagamento: ou mandava<br />
um vale postal com o valor ou tinha de<br />
colocar o número da conta bancária do meu pai.<br />
Fiquei muito desconfiado!...<br />
Mas… eu queria tanto aqueles jogos… esperei<br />
tanto tempo para os comprar que decidi clicar<br />
num modo de pagamento. Decidi pagar por vale<br />
postal. Agora só tinha de ir a um posto de correio<br />
tratar desse assunto.<br />
No dia seguinte, quando saí da escola, lá fui eu<br />
investir o meu dinheiro nos jogos.<br />
De regresso a casa, estava satisfeito, finalmente ia<br />
ter os tão desejados jogos.<br />
A partir desse dia, quando voltava da escola, ia<br />
sempre à caixa de correio verificar se os jogos já<br />
tinham chegado.
Já tinham passado duas semanas, estava muito ansioso…<br />
O que teria acontecido? Resolvi ir novamente ao site.<br />
Procurei, procurei, mas ele já não estava lá. Não tinha<br />
como comunicar, tinha apenas um endereço, que certamente<br />
também seria falso.<br />
Que parvo fui!... Não pedi ajuda aos meus pais, quis<br />
mostrar que já era crescido, que conseguia fazer uma<br />
compra sozinho, mas fui burlado. Aprendi a minha<br />
lição: nunca mais confio em sites que não sejam<br />
seguros, devo sempre pedir ajuda aos meus pais.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Figueiró<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Eduardo Carneiro Moreira | Carlos Miguel Neto<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Agente duplo<br />
Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />
minha família e os meus amigos conhecem-me<br />
por Real, já para a malta dos<br />
chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />
o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />
moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />
faço de conta…<br />
...que tenho mais de dezoito anos, sou bonito,<br />
atraente e muito conhecido. Dentro de mim há<br />
coisas que ninguém imagina que existem. A<br />
internet é uma forma de eu conhecer muitas<br />
pessoas mais velhas e da minha idade. Um dia<br />
comecei a falar com um homem que se dizia<br />
amigo e que gostaria de me conhecer sem ser<br />
na internet, disse-me que gostava de jogar à<br />
bola como eu e conhecia muitas pessoas que eu<br />
ia gostar de conhecer, fazer novos amigos, chamava-se<br />
Manuel. Começámos a falar todos os dias<br />
e ele todos os dias falava em encontrar-se comigo<br />
para nos conhecer-mos, até que um dia marquei<br />
um encontro com ele.<br />
Nesse dia não fui à escola, com o dinheiro que a<br />
minha mãe deu-me para carregar o cartão da<br />
escola comprei um bilhete de autocarro e fui até<br />
onde esse amigo disse que estaria. Ele estava num<br />
café numa terra próxima da minha, ao lado de um<br />
parque com flores, árvores e baloiços… Estivemos<br />
a conversar cada um da sua vida Real e Virtual.
Continuámos a conversa e ele perguntou-me se queria ir<br />
visitar uns amigos dele, eu respondi que sim, quando<br />
íamos no caminho a minha mãe telefonou-me a saber<br />
onde estava, disse-lhe que estava com um amigo que<br />
conheci na internet. Ela assustada perguntou-me quem<br />
era e eu respondi que era o Manuel, que era mais crescido<br />
e ia apresentar-me a uns amigos.<br />
A minha mãe mandou-me logo ir para casa. Quando<br />
disse ao meu amigo que conheci na minha vida Virtual<br />
que tinha que ir embora ele ficou muito zangado<br />
e apertou-me o braço para ir com ele, aí comecei a<br />
gritar e um senhor foi ter connosco para saber o<br />
que se passava. Quando o Manuel viu o senhor,<br />
fugiu e eu não percebi nada. O senhor contou-me<br />
que o Manuel era um homem muito mau que às<br />
vezes roubava coisas e dinheiro às pessoas. Eu<br />
não acreditei, o Manuel era sempre muito simpático<br />
e amigo quando estava a conversar no<br />
―chat‖ com o Virtual, mas fui para casa. A<br />
minha mãe perguntou--me o que se passou e<br />
eu menti, disse que o Manuel tinha sido meu<br />
amigo e trouxe-me a casa.<br />
À noite eu, o Virtual, fui para a internet para<br />
tentar falar com o meu amigo. Ele apareceu e<br />
começámos a conversar, ele pediu-me desculpa<br />
pelo que aconteceu naquela tarde. Eu<br />
desculpei e na nossa conversa disse-lhe uma<br />
coisa que não era para dizer a outras pessoas<br />
que não fossem lá de casa. Disse que<br />
o meu pai tinha 500 euros escondidos<br />
debaixo do chão ao pé da lareira. À meia-
noite, como o meu amigo da<br />
internet era ladrão foi assaltar a<br />
minha casa real. Como o meu pai<br />
precisou do dinheiro foi buscá-lo ao<br />
sítio, mas o dinheiro tinha desaparecido<br />
e o meu pai até desmaiou. Depois de<br />
acordar bebeu um copo de água com açúcar<br />
e depois foi perguntar à minha mãe se<br />
tinha tirado o dinheiro, a minha mãe respondeu<br />
que não, então perguntaram-me, a mim<br />
o Real, se tinha o dinheiro eu disse que não<br />
mas que tinha dito ao meu amigo Manuel onde<br />
estavam os 500 euros. Então os meus pais perguntaram-me<br />
como era o Manuel e foram à<br />
G.N.R. apresentar queixa contra ele.<br />
A polícia apanhou o Manuel e perguntou-lhe se<br />
tinha o dinheiro, ele depois de muito tempo rendeu-se<br />
e disse que sim. Devolveu o dinheiro e<br />
ficou preso.<br />
Em o Real percebi que tenho que ter cuidado<br />
quando sou o Virtual porque há pessoas na internet<br />
que fingem ser o que não são e devemos<br />
guardar os maiores segredos para nós e não contá<br />
-los a essas pessoas que não conhecemos no real.<br />
Os polícias disseram-me que eu Real tinha corrido<br />
muito perigo quando fui encontrar-me com o<br />
Manuel.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Figueiró<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Francisco Santos | Iris Vasconcelos | Matilde Pacheco | Rui<br />
Monteiro<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
O Corpo Humano. Foi no Google que escrevi<br />
―Corpo Humano‖ e logo na primeira página<br />
que apareceu no ecrã surgiu um texto com<br />
muitos dados sobre o assunto, pensei que ia<br />
ser fácil fazer o trabalho em pouco tempo e ter<br />
boa nota. Copiei o primeiro texto e passei-o<br />
para um ficheiro no meu computador, depois foi<br />
só imprimir as páginas e coloquei uma imagem<br />
com o corpo humano na capa do trabalho.<br />
Estava convencido que o meu trabalho ia ser o<br />
melhor da turma. Já na escola e com o trabalho<br />
feito, foi a minha vez de ler em voz alta para os<br />
meus colegas e para a minha professora. Li cada<br />
palavra estranha e todos desataram a rir-se, mas<br />
eu continuei a ler aquelas palavras estranhas e um<br />
português que às vezes não entendia bem. Quando<br />
terminei de ler, a minha professora perguntoume<br />
onde é que eu tinha ido buscar o texto. Eu respondi<br />
que não tinha ido buscar a lado nenhum.<br />
Sabendo que isso era mentira. A professora desconfiando<br />
que eu tinha ido à internet, disse-me<br />
que tinha que fazer outro trabalho sobre o mesmo
assunto, mas em condições, pois aquele tinha dados que<br />
não estavam correctos e era um texto escrito em português<br />
do Brasil. Quando voltei para casa tive que pedir<br />
ajuda ao meu pai, ele disse-me que tinha que aprender<br />
a fazer correctamente um trabalho com a ajuda da<br />
informação da internet. Ligámos a internet e ele disse-<br />
me que depois de encontrar todos aqueles sites sobre o<br />
tema do corpo humano tinha que perceber se o texto<br />
estava escrito por quem entende do assunto. Quando<br />
lemos os textos temos que saber que os melhores e<br />
verdadeiros são escritos por professores, artigos de<br />
universidade e outras pessoas que são conhecidas<br />
pelos seus conhecimentos. Fiquei, também, a saber<br />
que tenho que perceber se o texto está escrito em<br />
português do Brasil ou de Portugal e que só devo<br />
copiar alguns desses textos, mas não para copiálos<br />
e com eles fazer os trabalhos, mas para lê-los<br />
com atenção, procurar as palavras-chave do<br />
assunto e escrever por palavras minhas o que<br />
estive a ler porque assim aprendemos mais<br />
porque sabemos do que estamos a falar. Segui<br />
os conselhos do meu pai, fiquei a saber mais<br />
coisas sobre o funcionamento do corpo humano.<br />
Quando cheguei à escola li o texto e a<br />
minha professora ficou admirada e disse que<br />
eu não fui buscar o texto à internet e, eu respondi<br />
que sim algumas ideias, mas o resto<br />
foi tudo feito por palavras minhas.<br />
A professora felicitou-me pelo meu trabalho<br />
e aí aprendi que não se deve mentir nem<br />
copiar coisas na internet para fazermos os<br />
trabalhos.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Cerco do Porto<br />
Agrupamento Cerco<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Anabela Oliveira | Pedro Mota<br />
Flávia Catarina Rebelo da Silva<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
… muitas mais vezes.<br />
No dia a seguir, o João, na sua escola, perguntou<br />
a todos os seus amigos se conheciam aquele<br />
número mas, ninguém sabia de onde vinha o<br />
número.<br />
Na sua escola havia lá um menino que se chamava<br />
Afonso Henrique, e que não falava com ninguém<br />
mas, nessa altura disse ao João que havia<br />
uma menina nova na escola mas só que ninguém<br />
sabia. Mas ele também não dizia nada a ninguém.<br />
Hummm… Temos aqui um problema!<br />
A amiga do João, Rita, descobre quem era a aluna<br />
nova lá da escola. Chamava-se Teresa e desde<br />
então o João falou com a tal rapariga, só que ela<br />
era muito tímida, mas conversou com João. Na<br />
conversa o João descobriu por fim que era ela que<br />
lhe mandou a mensagem a dizer para lhe ligar. O<br />
João, mal chegou a casa pegou no seu telemóvel,<br />
e gravou o número como Teresa.
Passado algum tempo, ela mandou-lhe uma mensagem a<br />
dizer para lhe ligar, mas desta vez o João ligou e estiveram<br />
a falar muito, muito tempo.<br />
A partir dessa aventura o João aprendeu que não deve<br />
ligar para números desconhecidos! Verifiquem primeiro<br />
de quem é!<br />
Bom ano para todos e ate à próxima...
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Cerco do Porto<br />
Agrupamento Cerco<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Anabela Oliveira | Pedro Mota<br />
Lara Duarte Costa<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
No dia seguinte, recebeu novamente a mesma<br />
mensagem. O João estava indeciso se ligava ou<br />
não, ele sabia que não era seguro mas, não<br />
resistiu e ligou. Era uma rapariga que o João não<br />
conhecia, mas que passava sempre por ele, ela<br />
chamava-se Diana.<br />
Uns dias depois, o João estava estranho, tinha<br />
medo que os pais descobrissem que ele tinha o<br />
número de uma pessoa que ele não conhecia. Por<br />
isso disse aos pais. Os pais chamaram o João à<br />
atenção e disseram-lhe para não voltar a fazer<br />
isso sem autorização. O João e a Diana começaram<br />
a mandar mensagens um para o outro, ficaram<br />
a ser os melhores amigos.<br />
O João aprendeu que não deve responder às mensagens<br />
nem atender o telemóvel a desconhecidos.<br />
Esta história teve um final feliz, mas poderia ter<br />
acontecido algo pior.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular Escola de Mariz<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carlos Oliveira<br />
Daniela Marisa Machado Oliva | Inês da Silva Santos<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Eu dei os meus dados. Passado alguns dias<br />
havia um vírus no meu computador. Mas eu<br />
não sabia que vírus era. O ecrã do meu computador<br />
ficou verde. Quando eu fui ao banco<br />
reparei que me faltava dinheiro. Disse ao meu<br />
pai que fui assaltada e ele disse que não havia<br />
nada a fazer. E eu descobri que ao dar os meus<br />
dados uma pessoa me quis assaltar. Nunca mais<br />
compro coisas na Internet e nunca mais dou os<br />
meus dados. Aprendi a lição. Vou dizer aos meus<br />
amigos que não comprem nada na Internet, pois<br />
sei que eles podem ser assaltados.<br />
Esta história pode acontecer a qualquer pessoa.<br />
Eu vou dizer-vos tipos de vírus: o Cavalo de Tróia,<br />
phishing e o wares, etc...<br />
Há sites em que as pessoas mandam vírus através<br />
de programas que vão para o computador de<br />
outras pessoas e elas ficam com o vírus.<br />
Há pessoas que também dão os seus dados pessoais<br />
para ganharem coisas, mas depois alguém<br />
vê os dados e depois tira dinheiro do banco.
Também há vendedoras que mandam mensagens para o<br />
Gmail a dizer para comprar coisas porque estão baratas.<br />
Como já viram é preciso ter cuidado com a internet.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Falcão<br />
Agrupamento Cerco<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carlos Ferraz<br />
Rita Figueiredo<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Por isso coloquei o meu nome, a minha idade,<br />
a morada e número de telemóvel e dizia a<br />
quantia a pagar.<br />
De imediato recebi uma mensagem a dizer:<br />
―Liga para o número 229155287 e terás um cartão<br />
de desconto para todos os meses!‖<br />
Eu mostrei a mensagem aos meus pais e eles<br />
disseram para não ligar.<br />
Eu não liguei mas como sabem, as crianças são<br />
muito curiosas e teimosas, por isso 2 h depois não<br />
resisti e telefonei. De imediato o telemóvel começou<br />
a apitar, assustei-me e fui contar à minha<br />
mãe o que tinha acontecido, ela deu-me um raspanete<br />
e disse que me tinha avisado, eu comecei<br />
a chorar e a pedir desculpa, a mãe teve pena de<br />
mim e levou o meu telemóvel à loja para o consertar,<br />
a senhora tirou o vírus e disse que por causa<br />
disso ficou sem saldo. A mãe não o carregou por<br />
castigo de desobedecer.<br />
Eu nunca mais liguei para números desconhecidos<br />
e comecei a ter cuidado!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Falcão<br />
Agrupamento Cerco<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carlos Ferraz<br />
Ana Cunha<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
...e já está. No dia seguinte veio a minha<br />
maravilhosa consola, que eu tanto desejava.<br />
Todos, mas todos os dias, eu jogo consola e os<br />
meus colegas andam sempre atrás de mim porque<br />
adoram a minha consola, e querem jogar.<br />
Dantes os meus colegas não me ligavam nada e<br />
agora, que tenho consola andam todos atrás de<br />
mim. No dia seguinte joguei um jogo no computador,<br />
e ganhei.<br />
Um jogo para a minha consola vinha a caminho.<br />
Dei a minha morada, o meu nome e o meu Bilhete<br />
de Identidade. Passadas algumas semanas veio o<br />
jogo para a minha consola.<br />
Mas no dia seguinte estavam duas cartas no correio<br />
e diziam: Para o menino Afonso Dias. Abri e<br />
numa dizia: Tem de pagar 340 euros. E na outra<br />
dizia: Tem de pagar 78 euros. Eu fiquei parvo.<br />
Mas o pior foi quando os meus pais descobriram<br />
meteram-me de castigo. Pagaram as contas, e eu<br />
tive de prometer que não fazia mais apostas no<br />
computador, e tive de devolver a consola e o jogo.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Falcão<br />
Agrupamento Cerco<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carlos Ferraz<br />
Rui Pedro Soares Marinho<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
E ao ver aquele mail, fiquei logo entusiasmado<br />
porque tinha ganho um prémio. Como ainda<br />
não sabia muito sobre informática, cliquei<br />
logo, para reclamar o grande prémio, que teria<br />
direito. Foi ai, que os problemas vieram, o meu<br />
computador, começou a ficar lento e de imediato<br />
desligou-se. Fiquei muito preocupado, tentei liga<br />
-lo mas dava-me erro, chamei o meu pai para<br />
ver o que se passava, e expliquei o que tinha<br />
acontecido. Só havia uma palavra para descrever,<br />
o que tinha acontecido‖vírus‖. Vi logo pela expressão<br />
do meu pai que algo se tinha passado de mal.<br />
O meu pai, tentou, tentou e tentou, mas nada o<br />
computador tinha apanhado um vírus muito forte.<br />
E derivado à situação tivemos que o mandar para<br />
um técnico de informática. Passado um mês o<br />
meu pai recebeu uma mensagem que o computador<br />
estava pronto. E ainda faltava a pior parte, o<br />
custo da reparação que foi bastante, e toda a<br />
informação que eu tinha no meu computador<br />
desapareceu (fotografias, jogos, programas, etc...)<br />
A desse dia, nunca mais carreguei em sites duvidosos<br />
que não sejam seguros. E aconselho-vos a
não entrarem nestes sites.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Falcão<br />
Agrupamento Cerco<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carlos Ferraz<br />
Sofia Lopes<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
E eu fiquei impressionada porque era a consola<br />
que eu desejava desde os meus 4 anos.<br />
E l e s d e r a m - m e u m s i t e :<br />
www.consoladejogos.blogstop.com, eu falei<br />
com a minha mãe e ela disse para eu não ir lá,<br />
que lhe ligavam dentro de 2 dias para ir buscar<br />
a fabulosa consola. A hora de jantar sem a<br />
minha mãe saber eu fui ao site e quando entrei<br />
pediram os meus dados localidade, nome, data<br />
de nascimento, morada etc. E eu dei, eles também<br />
me perguntaram se eu tinha computador e<br />
eu disse que sim. Eu e a minha mãe fomos dormir<br />
e de manhã quando acordamos já não tinha-mos<br />
computadores. A minha mãe ligou para o<br />
222428693 e já não existia o número nem o site,<br />
então fomos a loja e quem estava lá era um<br />
senhor a vender computadores foi lá que eu vi o<br />
meu computador e o da minha mãe.<br />
De seguida percebi que tinha sido pirateada e não<br />
me deram a consola e também fiquei de castigo.<br />
Aprendi uma grande lição e nunca mais concorri<br />
nesses concursos nem aceitei sites desconhecidos.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Bandeirinha<br />
Agrupamento Miragaia<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
António João Ferraz | Custódia Maria de Sousa e Silva<br />
Ana Rodrigues|Ana Figueira|Ana Silva|Bruno Fonseca|Catarina<br />
Silva|Daniel Moreira|Daniel Dias|Helena<br />
Neta|Joana Guimarães|João Neta|Luís Silva|Mariana Moreira|Micaela<br />
Cunha|Miguel Correia|Pedro Esteves|Rafaela<br />
Cunha|Ruben Almeida|Ruben Leite|Rui Oliveira|Virgínia Neta<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Agente duplo<br />
Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />
minha família e os meus amigos conhecem-me<br />
por Real, já para a malta dos<br />
chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />
o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />
moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />
faço de conta…<br />
...que sou forte, bonito, inteligente, grande e<br />
atlético.<br />
Quando estou no computador sou o rei do mundo<br />
inteiro, - é como se fosse um super-herói!<br />
Posso viajar por todo o mundo, pelas galáxias<br />
do universo...Posso ir a todo o lado a qualquer<br />
hora, basta clicar e viajo há velocidade da luz.<br />
Muitas vezes faço visitas ao passado e outras<br />
vezes imagino o futuro. Posso encarnar 1001 personagens<br />
nos jogos do computador.<br />
Lá vivo numa ilha no oceano Indico, dentro de<br />
uma montanha, mas a localização é secreta.<br />
Quando navego na Internet tenho acesso a todo o<br />
tipo de conhecimento e informação e visito as culturas<br />
dos outros países.<br />
Como Virtual não tenho medo de ninguém. Sou<br />
destemido! É como se vivesse noutro planeta,<br />
noutro mundo, um mundo só meu, onde só entra<br />
quem eu quiser.<br />
Tenho muito cuidado quando navego na Internet,
para não descobrirem a minha identidade.<br />
Pertenço ao clube dos Agentes duplos e juntos tentamos<br />
apanhar os maus que navegam na Internet. Também<br />
explicamos algumas regras que os mais novos devem<br />
cumprir quando navegam na Internet, que são as<br />
seguintes:<br />
Não falar com estranhos;<br />
Não dar dados confidenciais, como o nome, telefone,<br />
morada, idade, etc;<br />
Não marcar encontros com desconhecidos;<br />
Não descarregar programas duvidosos.<br />
Já sabem: se desconfiarem de alguém, chamem<br />
um adulto para vos proteger!<br />
Agora tenho de ir, tenho uma missão para cumprir.<br />
Agente duplo em acçãooooooooooooooooooo
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Bandeirinha<br />
Agrupamento Miragaia<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Carla Santos<br />
Gonçalo Oliveira|Ana Costa|Barbara Oliveira|Beatriz Oliveira|Diogo<br />
Simão|Fábio Mouta|Gonçalo Pereira|Helder Vilaça|Hugo<br />
Cunha|Jessica Pinto|João Santos|João Costa|Juliana Alfena|Juliana<br />
Moreira|Marta Marinho|Patrícia Alves|Romeu Zou Xu|Ruben Coimbra|Rute<br />
Delindro|Sara Sousa|Sérgio Castro|Sofia Nunes|Solange<br />
Machado<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
Os trabalhos de casa apenas consistiam em<br />
escrever um texto sobre o Paço dos Duques<br />
de Bragança em Guimarães. Nada mais fácil<br />
para o Henrique.<br />
- ―A nossa professora marcou-nos um trabalho<br />
sobre um dos assuntos abordados nas últimas<br />
aulas. Pesquisei bastante e já escolhi o meu<br />
tema. Descobri, na Internet, um texto fabuloso<br />
sobre o assunto.‖ Copiei-o para uma página do<br />
Word e troquei para o meu nome. Não sou fantástico?!<br />
- Fantástico?! Porquê? - perguntou o primo, meio<br />
baralhado.<br />
- Daaa! Porque não tive que gastar o meu precioso<br />
tempo, e assim já podemos ir jogar playstation!<br />
- Afinal não és fantástico, és genial!<br />
Finalmente chegou o dia. O Henrique estava ansioso.<br />
A professora já tinha os trabalhos e ia falar<br />
sobre eles.<br />
- Meninos, tenho duas boas notícias para vos dar.
A primeira é que as vossas composições estão muito<br />
boas, especialmente a do Henrique!<br />
- Boa, Henrique! Melhoraste nas composições! – disseram<br />
os colegas da turma.<br />
- A segunda - continuou a professora – é que espero<br />
que este trabalho vos tenha ajudado a conhecer melhor<br />
o Paço dos Duques em Guimarães, pois vamos até lá!<br />
Já no Paço dos Duques, o guia que acompanhava a<br />
turma na visita, começou a ler um texto que tinha<br />
publicado na Net. A professora, desconfiada, pediu<br />
para que o guia repetisse a leitura, pois parecia-lhe<br />
muito familiar. Depois olhou para o Henrique, que<br />
já a estava a fitar com um olhar comprometido…<br />
Quando chegaram à escola, a professora suspirou<br />
e franziu a sobrancelha. Sinal de que algo não<br />
estava bem.<br />
- Henrique, não tens nada para contar à turma?<br />
– interrogou com voz de zangada.<br />
- Sim professora… Já sei que errei, mas prometo<br />
que não volto a copiar mais trabalhos da<br />
Net…<br />
- O quê!? Tu copiaste aquele trabalho da<br />
Internet. Não foste tu que o fizeste?! - perguntou<br />
o Afonso perplexo.<br />
Foi então que a professora explicou à turma<br />
que os Direitos de Autor devem ser respeitados,<br />
pois copiar os trabalhos dos outros,<br />
trocando a autoria, é considerado crime.<br />
O Henrique aprendeu a lição de que não nos
devemos passar pelo autor dos<br />
trabalhos dos outros e prometeu<br />
fazer um trabalho da sua verdadeira<br />
autoria.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Bandeirinha<br />
Agrupamento Miragaia<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Alexandra Patrícia Azevedo | Maria da Conceição Ferreira<br />
Ana Beatriz Ferreira Ribeiro | Ana Filipa Ribeiro Cerqueira | Sara<br />
Ribeiro de Sousa | Bruno Miguel Pinto Saraiva | Ana Rita Moreira<br />
Amaral Cruz Vieira<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Aceitei, pois sempre quis aquela consola.<br />
Como sabia os meus dados pessoais todos,<br />
nem precisei de perguntar à minha mãe, e<br />
enviei.<br />
Passado alguns dias, recebi outra mensagem,<br />
onde dizia o sítio para receber a consola dos<br />
meus sonhos.<br />
Nessa mesma tarde, dirigi-me para o tal local<br />
onde a iria receber. Quando lá cheguei não estava<br />
lá ninguém. De repente, apareceu um polícia amigo<br />
dele e disse-me:<br />
- Olá Tiago, tu devias saber que esta zona é proibida!<br />
- Não pode ser Fábio, pois recebi uma mensagem<br />
de um passatempo que concorri e dizia que me<br />
iriam entregar-me aqui a consola.<br />
- Então vou-me embora.<br />
- Está bem.<br />
Então o polícia fingiu que se foi embora. Escondeuse<br />
atrás de um camião e ficou a espreita.
Passados alguns minutos apareceu um homem que disse:<br />
- Olá, eu sou o homem que te vai dar a consola.<br />
- Está bem. Onde é que ela está?<br />
-Para tu ficares mais contente eu não a comprei, assim<br />
podes escolheres a cor dela.<br />
- Está bem.<br />
- Então entra no carro.<br />
- Está bem.<br />
Quando o polícia viu, tentou ir atrás dele mas não<br />
conseguiu.<br />
Passou pela loja de consolas, e o Tiago lá disse:<br />
- Já passamos pela loja de consolas.<br />
- Já vais ver o que te espera!<br />
E trancou as portas.<br />
O menino bem tentou abrir mas não conseguiu.<br />
Quando chegou ao seu destino trágico.<br />
Empurraram-me para uma cadeira e amarraram-me<br />
eu fiquei aflito e só gritava.<br />
Passados alguns dias, irritados comigo pediram<br />
o resgate de dois mil euros.<br />
Os meus pais aceitaram pois estavam aflitos<br />
comigo.<br />
Eles levaram-me para casa e eu nunca mais<br />
voltei a fazer isso.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Viso – Guisande<br />
Agrupamento Corga do Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Hugo Calado Ribeiro<br />
Ana Sofia<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
E repetiu-se todos os dias, todos os meses,<br />
todas as semanas, todos os anos!<br />
Certo dia, no ano de 2011, o João viu todos os<br />
números que tinha no telemóvel. Reparou e viu<br />
o tal número estranho sempre a ligar. Foi ver<br />
quem era! Era do seu amigo Júlio que estava na<br />
Suíça à espera daquele bilhete que o João ia dar<br />
para a festa na escola.<br />
Um dia, o seu amigo Leonardo que estava no hospital,<br />
estava sempre a chamar pelo João no telemóvel<br />
e o João ficou tão farto que escreveu uma<br />
mensagem a dizer: ―Pára de ligar para o meu telemóvel!‖<br />
No dia seguinte, o João foi ao supermercado e viu<br />
a sua amiga Luísa que disse:<br />
- Olá, como é que estás? Já não me telefonas há<br />
muito tempo.<br />
- Queres que eu te telefone hoje às 9h para te con-
vidar a ir ao restaurante? – perguntou o João .<br />
- Está bem! Eu aceito. – Disse a Luísa.<br />
Quando o João chegou ao restaurante pediram batatas<br />
fritas. Quando começaram a comer, o telemóvel começou<br />
sempre a tocar. Era a sua mãe e ele respondeu:<br />
-Que chata!<br />
Quando o João chegou a casa, a sua mãe pô-lo de<br />
castigo porque era ela que estava a ligar.<br />
O João aprendeu a lição …não devemos atender chamadas<br />
de quem não conhecemos mas não podemos<br />
ignorar aqueles de quem mais amamos e dos que<br />
gostam de nós!!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Viso – Guisande<br />
Agrupamento Corga do Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Hugo Calado Ribeiro<br />
Mónica Maia<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
…Ele já estava farto e atendeu.<br />
- O que é que o senhor quer? – disse o João.<br />
- Você foi convocado para fazer um concurso. Só<br />
tem de me dar a sua morada, o nome , o número<br />
da porta , e os anos que tem …<br />
- O que é que eu recebo se ganhar? – perguntou<br />
todo entusiasmado o João.<br />
-Recebe uma GAMEBOY! – disse o senhor.<br />
-Aceito! – e o João começou a dizer o nome , a<br />
morada , o número da porta e a idade.<br />
-És mesmo totó, Joãozinho!! – murmurou o<br />
senhor a rir-se, sem que o menino ouvisse.<br />
-Encontrámo-nos amanhã, junto ao armazém, –<br />
disse o senhor -pode ser?<br />
-Amanhã, estarei lá! – respondeu entusiasmado o<br />
João.
No dia seguinte, lá estava o João. Começou a ficar assustado,<br />
pois o homem tinha um ar medonho.<br />
- Então, meu rapaz, pensavas que te iria dar alguma coisa?<br />
Ah! Ah! Ah!<br />
Muito assustado, o menino desatou a gritar:<br />
-Socorro! Socorro! Socorro! – gritou o João, aflito.<br />
-Tu pensas que eu algum dia te ia dar uma GAMEBOY!<br />
És mesmo ingénuo!!!<br />
-Socorro estou a ser assaltado! – berrou o menino.<br />
Subitamente, ouvindo aquele barulho, um agente<br />
que ia a passar no local, rapidamente gritou, fazendo<br />
com que o ladrão fugisse sem deixar rasto. Ainda<br />
foi atrás dele, mas nada…<br />
Já a salvo, o João aprendeu uma grande lição:<br />
-Aprendi que não devo atender a pessoas e nunca<br />
marcar encontros com alguém que não<br />
conheça!<br />
-Espero que vocês também tenham aprendido!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Básica Viso – Guisande<br />
Agrupamento Corga do Lobão<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Hugo Calado Ribeiro<br />
Pedro Santos<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Tentações<br />
A nossa professora marcou-nos<br />
um trabalho sobre um dos assuntos<br />
abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />
bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />
na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />
assunto.<br />
Era sobre a água. Logo depois, peguei e<br />
comecei a repetir e colocar o que era mais<br />
importante e o menos importante.<br />
No dia seguinte, fui para a escola e a professora<br />
perguntou:<br />
-Já todos têm o trabalho? E nós todos:<br />
- Sim!! – dissemos nós com alegria.<br />
Mas ouve um colega que disse sussurrando:<br />
-Não! – disse preocupado.<br />
E eu virei-me para trás e disse falando baixinho:<br />
-Porque é que tu não fizeste?<br />
-Eu não fiz, porque os meus pais puseram-me de<br />
castigo, por ontem ter batido no meu colega Raúl.<br />
- Não faz mal! Amanhã pedes aos teus pais…<br />
Espera…eu dou-te o meu site, onde foi buscar o<br />
trabalho.<br />
No dia seguinte, ele já tinha o trabalho.<br />
-Como fizeste esse trabalho? – perguntei eu
espantado.<br />
-Eu fui…a…casa…de um amigo. – disse o meu colega<br />
gaguejando.<br />
A professora quase a chegar à hora de sair disse:<br />
-Vamos ler os textos?<br />
-Sim !!! – dissemos ansiosos.<br />
Quando chegou à vez do meu colega, ele disse que a<br />
chuva começava nas nascentes. E nós todos dissemos:<br />
-O quê ??!!! – perguntamos surpreendidos. Mas<br />
ficou por ali…<br />
No fim da aula, quando todos tinham saído, menos<br />
ele, a professora disse para ele chegar-se à beira<br />
dela.<br />
- Que foi professora? – perguntou ele.<br />
- Eu acho que precisas de explicações.<br />
- O quê? Mas eu nunca tive explicações! Mas lá<br />
aceitou falar com os pais para começar.<br />
Os dias foram passando e passando…Certo<br />
dia, chegando à escola disse:<br />
- Eu não acredito que tive de andar numa<br />
explicadora. Ouvi-o a dizer isso e disse:<br />
- Isso é o que faz roubar os trabalhos dos<br />
outros. Copiamos, não lemos e depois<br />
metemo-nos em apuros.<br />
- Mas como? O que é que estás a dizer?
- Eu sempre que acabo um trabalho<br />
ponho sempre um disparate!<br />
-Ah! P’ra próxima, copio da internet,<br />
leio ou faço o meu. DESCULPA!<br />
E a partir desse dia ele nunca mais<br />
copiou os trabalhos dos outros.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Elisabete Rodrigues | Francisco Duarte Sousa<br />
Ana Francisca Silva Serra | Carolina Oliveira Vilar Ribeiro | Maria<br />
Teresa Marques Antunes<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
O João, já farto de ouvir a mensagem, resolveu<br />
ligar. Então a voz disse para marcar um encontro<br />
na Praça da Oliveira.<br />
Muito curioso, o João aceitou.<br />
O encontro era no dia 11 de Fevereiro de 2010<br />
às 14:30h.<br />
Esperou, esperou, esperou até que o dia chegou.<br />
Então, às horas previstas, o João apareceu na Praça<br />
da Oliveira.<br />
Chegando ao local viu uma rapariga com um cartaz<br />
a dizer, João! João!<br />
O João foi a correr para ela e perguntou-lhe o que<br />
tinha, para lhe dizer e a rapariga disse que o telemóvel<br />
tinha uma avaria muito perigosa que podia<br />
explodir. Mas isso era mentira. Marcaram outro<br />
encontro na gelataria «Que bom gelado!».<br />
No dia previsto foram os dois ter à gelataria e
depois a rapariga disse para irem lá para fora, onde estava<br />
uma carinha preta com os vidros escuros. Disfarçadamente,<br />
empurrou-o para mala da carrinha e raptaramno.<br />
Levaram o João para um pavilhão abandonado e escuro.<br />
Deram-lhe uma droga para adormecer e a seguir a<br />
rapariga tirou-lhe o telemóvel. Quando o João acordou,<br />
a rapariga disse que já tinha levado o telemóvel a<br />
casa dele, mas ela estava a mentir.<br />
A rapariga disse que ele podia ir para casa.<br />
No dia seguinte, chegou uma carta a casa do João a<br />
dizer que tinha de pagar 9999€ pelo telemóvel.<br />
Quando o seu pai viu, pô-lo de castigo de castigo<br />
três semanas. Com isto, o João preocupado, ficou<br />
sem saber o que fazer.<br />
Assim, o João aprendeu que não devia confiar<br />
nas coisas da Internet.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Elisabete Rodrigues | Francisco Duarte Sousa<br />
Beatriz Sotto Mayor Pizarro Machado Faria | Maria João Ribeiro<br />
Abreu | Mariana Ferreira Carvalho | Marta Sofia Barros da Mota<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Entusiasmadamente carreguei no botão. Fui<br />
parar a um site muito estranho que dizia para<br />
pôr os meus dados pessoais.<br />
Fiquei indeciso se devia escrever os meus dados<br />
ou não. Mas não resisti e enviei com todo o prazer!<br />
No dia seguinte, eu descobri que isso foi um<br />
grande erro pois recebi um e-mail anónimo que<br />
dizia que me ia custar uma grande fortuna. Bateram<br />
à porta e o meu pai foi abrir. Eu disse–lhe<br />
que era para mim.<br />
Imediatamente, abri a encomenda. Ao fechar a<br />
porta, o homem encravou-a com o pé e disse que<br />
tinha que pagar. Quando olhei para a conta fiquei<br />
assustado, pois custava 529 euros mais do que o<br />
preço habitual.Quando o meu pai soube, percebi<br />
que estava em sarilhos ou seja, castigo durante 2<br />
meses.<br />
Lição de Moral: Nunca devemos aceitar algo que<br />
venha da INTERNET sem a autorização dos pais<br />
porque pode ser perigoso.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />
Joana Sofia Ribeiro Cruz<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Ia quase a carregar em ―Aceito o Prémio‖<br />
quando a minha mãe abre a porta e diz:<br />
- Não filho, não carregues aí!<br />
Sem saber porquê perguntei-lhe:<br />
- Por que não posso carregar aqui?<br />
Então, a mãe sentou-se ao meu lado explicandome<br />
os problemas que o computador poderia ter:<br />
- Sabes, filho? Se nós carregarmos aí, o computador<br />
pode ficar em risco de ganhar vírus fazendo<br />
com que o computador não trabalhe bem.<br />
- E como é que se tira o vírus do computador? –<br />
Perguntei eu.<br />
- É assim. Há um programa que se chama ―Anti-<br />
Vírus‖ que protege o computador dos seus vírus,<br />
mas, às vezes, não consegue por causa do ―Anti-<br />
Vírus‖ não ser muito potente – explicou a mãe.<br />
- Agora já sei que não devo clicar em ―Aceito o<br />
prémio‖ ou em botões desse género – disse eu<br />
com orgulho.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />
Cláudio Caldas Ribeiro<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Eu ao ver o e-mail decidi ir falar com os meus<br />
pais, pois como não tinha concorrido a nada<br />
fiquei com dúvidas. O meu pai disse-me para<br />
não aceitar o prémio, porque de certeza era um<br />
vírus. Lembrando-se que já lhe tinha acontecido<br />
uma situação idêntica em que ele aceitou o prémio<br />
e acabou por ter de formatar o computador<br />
e perdeu todos os documentos importantes que<br />
tinha. Eu concordei com o meu pai e eliminei a<br />
mensagem, mas ela repetiu-se e repetiu-se! No<br />
dia seguinte quando eu fui ao correio electrónico<br />
a mensagem já lá não estava:<br />
Fiquei contente e fui dizer ao meu pai:<br />
-Pai, a mensagem já não está lá!<br />
O meu pai disse-me:<br />
-Vês, não devemos aceitar nada que não conhecemos<br />
a origem!<br />
Apesar de querer muito a consola, fiquei contente<br />
em ter tomado a decisão certa e aprendi que a<br />
Internet tem coisas boas e coisas más. Por isso<br />
devemos ter sempre muito cuidado.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />
Ana Francisca Esteves de Ataíde Lobo Ferreira<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Apareceu-me a pedir o meu e-mail e eu sem<br />
hesitar, dei-o.<br />
Passados alguns dias, mandaram-me uma<br />
mensagem a dizer par lhes enviar 50€ pelo correio<br />
e em troca recebia um jogo. Enviei o<br />
dinheiro.<br />
Nunca mais vinha o jogo, até que decidi mandar<br />
uma mensagem a perguntar por que é que ainda<br />
não tinham enviado o jogo.<br />
De repente, recebi uma mensagem a dizer que<br />
para receber o jogo tinha de enviar mais<br />
30€.Disse logo de imediato que não. Eles ficaram<br />
tão zangados que me enviaram um vírus.<br />
Nunca mais pude mexer naquele computador.<br />
Fiquei triste, pois tinha estragado o computador,<br />
perdido todos os meus trabalhos e ficado sem os<br />
meus 50€ que tinha enviado.<br />
Isto serviu para eu aprender, que não posso abrir<br />
sites, sem nenhum adulto comigo.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />
João Diogo Neves Martins Pereira<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
O melhor preço<br />
Todos sabiam o que eu queria para<br />
o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />
uns jogos. Na Internet são mais<br />
baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />
preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />
para fazer o registo.<br />
Fui lá e pediram-me o nome, o e-mail, a idade,<br />
o número de telemóvel, os nome dos<br />
meus pais, etc. Lá, havia narutos, gormitis,<br />
pistolas, brinquedos …<br />
De seguida comprei uns gormitis e umas pistolas.<br />
Quando já tinha comprado, vi uma publicidade<br />
de que marcasse golo tinha um portátil.<br />
Eu falhei e, então, o computador desligou-se.<br />
Depois, soube que era um vírus e nunca mais fui<br />
a esse site.<br />
Nunca mais vinha os meus brinquedos, então,<br />
pedi ao meu pai que me desse.<br />
Tive o que queria e aprendi uma lição. Não se dá<br />
documentos na Internet.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />
Dinis Eduardo Andrade e Pereira<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Certo dia, já cansado de ver sempre a mesma<br />
mensagem, o João ligou para o número indicado.<br />
Mas ninguém atendeu. Ligou todos os dias<br />
até que, passada uma semana, alguém atendeu.<br />
Esse ―alguém‖ apenas disse ―olá‖ e desligou. O<br />
João achou muito estranho.<br />
Dois dias depois, o João continuou a receber<br />
mensagens a dizer ―liga-me‖ e, além disso, começou<br />
a receber chamadas do número estranho. O<br />
João já estava a ficar farto daquele telemóvel!<br />
Isto fez com que ele ficasse distraído nas aulas,<br />
pois quando estava a dormir, o telemóvel tocava.<br />
Um dia, o João trocou de número e nunca mais<br />
recebeu aquelas chamadas nem ligou a mensagens<br />
estranhas.<br />
Por isso é que nunca devemos atender números<br />
estranhos ou ver mensagens suspeitas, senão<br />
acontece-nos o que aconteceu ao João!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />
Inês Laranjeiro Poças Falcão Fernandes<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Que chato!<br />
O João recebeu de presente<br />
“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />
desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />
trabalho. Num instante, os números dos<br />
amigos “voaram” para dentro da memória.<br />
No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />
Não conhecia o número, não ligou. A<br />
mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />
Ele fartou-se. Pegou no telemóvel, escondeu-se<br />
num cantinho da sala para os pais não o verem<br />
e ligou. Sabendo que estava a fazer, algo de<br />
incorrecto.<br />
Quem atendeu foi uma pessoa desconhecida<br />
para o João que lhe disse:<br />
-Olá, eu sou amigo da tua mãe… queres te encontrar<br />
comigo amanhã?<br />
-Haaa…está bem! No fim do dia, vem buscar-me<br />
ao Colégio do Ave, no lugar do Alto da Bandeira…<br />
- respondeu o João.<br />
Então até amanhã haaaaa… haaaa… Joãozinho!<br />
O João não disse nada aos pais com medo de lhe<br />
tirarem o telemóvel.<br />
No dia seguinte, ao final do dia veio um senhor<br />
horribilíssimo em que todos os do colégio ficaram<br />
a olhar. Um senhor nunca visto naquela região.
Quando o João o viu até teve medo e vergonha de lhe<br />
dar a mão.<br />
Chegaram a um café com mau aspecto e desagradável<br />
para jantarem, que era perto da casa do senhor.<br />
Quando acabaram de comer… vum! O João foi raptado!<br />
Afinal aquele senhor era um ladrão!<br />
Passados dois anos, o João voltou para casa vermelho,<br />
com marcas de chicotadas, arranhões e com roupas<br />
velhas e gordas.<br />
Tudo se resolveu. Mas, vocês, têm de ter cuidado e<br />
não atender aos números de telefone desconhecidos!<br />
Pode acontecer-nos a mesma coisa que o<br />
João. Serem raptados, … e mais!
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />
David Manuel Figueiredo Varela<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
Então, sem pensar duas vezes cliquei onde<br />
dizia ―Aceito o prémio‖ e apareceu-me um<br />
simples questionário em que me perguntava, a<br />
minha idade e o meu número de telefone. Respondi<br />
a tudo sem a consciência do que me<br />
podia acontecer.<br />
A consola nunca chegou a aparecer, mas em vez<br />
disso todas as semanas recebia jogos e, do meu<br />
telemóvel, era descontado dois euros por semana.<br />
O certo foi que, ao fim de um mês, já não recebia<br />
jogos, mas continuava a ser descontado dois<br />
euros por semana do meu telemóvel. A minha<br />
mãe tentou resolver o problema, ligando para o<br />
número de atendimento que estava no site, mas<br />
ninguém atendia, a minha mãe mandou inúmeras<br />
vezes e-mails, mensagens, mas nenhumas destas<br />
tentativas resultou, pois continuavam a tirar dois<br />
euros.<br />
Só depois de a minha mãe ter mandado um e-mail<br />
que entregaria o caso a um advogado, é que pararam<br />
de me retirar dois euros, mas nunca me devol-
veram o dinheiro.<br />
Com isto aprendi que a Internet é perigosa e, antes de<br />
fazer alguma coisa na internet devo perguntar se posso<br />
ou se não posso aos meus pais.
ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />
Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />
PROFESSOR(S)<br />
ALUNO(S)<br />
Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />
Francisco Gonçalves de Castro Novais<br />
ANO DE ESCOLARIDADE<br />
4º ano
Sorte grande!<br />
A grande notícia acabou de chegar<br />
ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />
escolhido, entre um milhão de outros<br />
meninos, para ganhar a consola de jogos<br />
com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />
basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />
…eu cliquei onde dizia ―Aceito o prémio‖ e<br />
apareceu-me uma pasta que dizia ―Introduza<br />
aqui o seu e-mail ― e eu lá pus.<br />
De repente, o meu computador desligou-se e<br />
eu tentei, e tentei, e tentei, mas ele nunca mais<br />
se voltou a ligar. Eu até fui a um técnico especialista<br />
e nem ele conseguiu arranjar o computador<br />
e disse que o computador tinha um vírus<br />
―super‖ potente.<br />
Passados alguns meses, os meus pais gritaram<br />
comigo dizendo:<br />
- Meu menino, estás de castigo! O teu passatempo<br />
no computador acabou! Graças a isso nós<br />
temos uma dívida enorme!!<br />
E aqui vai o meu conselho, nunca, nunca, aceitem<br />
e-mails de outras pessoas que dizem que ganhaste<br />
um prémio, pois pode vos acontecer o que aconteceu<br />
a mim ou ainda pior!! Lembrem-se!