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ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Portela<br />

Agrupamento Coronado e Covelas<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Liliana Cardoso Ferreira<br />

Turma P4B<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Entretanto o telemóvel tocou, o João atendeu e<br />

disse.<br />

- Quem é o senhor? O que quer de mim? Não<br />

fala? É mudo ou surdo?- desligaram o telemóvel.<br />

Na semana seguinte voltaram a ligar e o João<br />

voltou a dizer:<br />

- Quem fala? O que quer de mim?- ninguém respondeu.<br />

Nesse momento, chegou o tio Carlos, que tinha<br />

vindo visitar o João e a sua mãe. Ele percebia<br />

imenso de telemóveis e disse ao sobrinho para<br />

nunca falar com desconhecidos, porque podiam<br />

ser perigosos e podiam fazer-lhe mal.<br />

O telefone tocou mais uma vez, o João atendeu e<br />

disse:<br />

- O que quer? Acha que eu tenho a sua idade? Sou<br />

pequeno mas sou corajoso, se me telefonar mais


uma vez, eu chamo a polícia!<br />

Poucos minutos depois o telemóvel voltou a tocar e o<br />

João disse:<br />

- Se quiser falar comigo vá ao messenger joaofilipe@oail.com.<br />

– o João recebeu, então, um convite e<br />

respondeu:<br />

- O que quer de mim?- logo a seguir recebeu mensagens<br />

do estranho a convidá-lo para um encontro. O<br />

que o desconhecido queria era apoderar-se da casa<br />

do João e roubá-la.<br />

Algum tempo depois o João veio a saber que o<br />

homem foi preso por rapto, downlouds ilegais, por<br />

se fazer passar por uma criança, para atrair outras<br />

crianças e foi condenado a vinte anos de prisão<br />

preventiva.<br />

Para alertar outras crianças, o João fez trinta<br />

placards e folhetos, que distribuiu pela cidade,<br />

pois queria que todas as crianças soubessem<br />

que não devem atender o telefone a desconhecidos.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Portela<br />

Agrupamento Coronado e Covelas<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Liliana Cardoso Ferreira<br />

Turma P4B<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Passado um tempo mudou de ideias e ligou:<br />

- Quem és tu? O que queres de mim? És a pessoa<br />

que me anda a mandar mensagens?<br />

- Sim, sou.<br />

- Pára imediatamente, se não chamo a polícia!<br />

- Está bem.<br />

- Já agora, quem fala?<br />

- É um pirata!<br />

- Pirata? Piratas há no mar...<br />

- Se me quiseres conhecer, anda cá fora!<br />

- Já vou.<br />

Quando o João abriu a porta...<br />

- Surpresa! – disseram o pai e a mãe.<br />

- Pai, mãe, o que é isto?<br />

- Sabes quem é que te andava a mandar as men-


sagens?<br />

- Desconfio...eram vocês?<br />

- Certo. Fizemos isso para ver a tua atitude! Nunca mais<br />

respondas a desconhecidos e nunca, mas mesmo nunca<br />

mais aceites encontrar-te com eles. Imagina que, neste<br />

momento, estivesse um homem mau no nosso lugar!!!<br />

- Nem quero pensar! Pai, mãe, podem confiar em mim<br />

que eu nunca mais vou pôr-me em perigo!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Luís de Camões<br />

Agrupamento Júlio Brandão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />

Nuno Velos<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

Como gostei de estudar a História de Portugal,<br />

escolhi o tema relacionado com a Implantação<br />

da República. Na Internet, para além de<br />

outros endereços já muito conhecidos, como o<br />

da Wikipédia (que não gostei muito), encontrei<br />

o endereço www.pititi.com que fazia um resumo<br />

do que aconteceu no dia 5 de Outubro de 1910.<br />

Recordei que foi neste dia que Portugal deixou<br />

de ser uma Monarquia. Tentei lembrar-me de<br />

todos os Reis de que falámos nas aulas, mas os<br />

que me vieram mais à cabeça foram: o D. Afonso<br />

Henriques, um grande Conquistador e o D. Dinis<br />

que ficou conhecido como ―O Lavrador‖, talvez por<br />

causa do grandioso e encantador Pinhal de Leiria.<br />

Neste endereço, era possível aceder a outras<br />

informações fazendo um clique em cima de algumas<br />

palavras. Assim, cliquei em cima de Manuel<br />

de Arriaga (primeiro Presidente República Portuguesa<br />

eleito) e fiquei a conhecer todos os outros<br />

Presidentes. Fiz o mesmo na palavra bandeira e<br />

recordei o significado das suas cores e dos seus<br />

símbolos. Finalmente, cliquei em hino e reli a sua


letra… Achei um bocado esquisito que a música tivesse<br />

sido feita por um senhor estrangeiro!<br />

Como era possível ouvir o hino num ficheiro de som em<br />

formato MP3 stereo, seleccionei o link referido. Mas<br />

depois, que desgraça!<br />

Apeteceu-me ouvir umas músicas e fui tentando apanhá-las.<br />

A certa altura, apareceu uma mensagem que<br />

dizia: «foste um feliz contemplado com um magnífico<br />

prémio! Basta inserires o teu e-mail, nome completo<br />

e morada». E assim fiz… Quando, mais tarde, fui ao<br />

meu email, vi lá uma mensagem para colocar o<br />

número de telefone de casa. Foi fácil, sabia-o de<br />

cor! Fiquei à espera e nada…<br />

À noite, o telefone tocou como uma sirene e um<br />

senhor pediu para falar com o meu pai. Quando o<br />

meu pai perguntou «Quem fala?», do outro lado<br />

da linha o senhor disse (foi o meu pai que me<br />

contou):<br />

- Parabéns por ter acedido ao nosso convite via<br />

Internet, acabou de adquirir um magnífico colchão<br />

por apenas 4000 euros, um preço insignificante<br />

para tão maravilhoso utensílio, que lhe<br />

vai dar saborosas noites de descanso e<br />

sonhos tão deliciosos como as mais suculentas<br />

rabanadas. O meu pai, furioso, disse ao<br />

senhor que não estava interessado, que não<br />

tinha comprado nada e desligou o telefone.<br />

Passado escassos segundos, o meu pai perguntou<br />

se eu havia feito alguma compra na<br />

internet. Com esforço lá contei o que fiz,<br />

inocentemente.


Inteligente, como só ele, reflectiu<br />

e analisou que foi uma manobra<br />

astuta de algum ―lobo‖, utilizador da<br />

internet. Explicou-me que o que eu<br />

fizera foi errado e que tinha de ter muito<br />

cuidado com o uso que fazia da Internet -<br />

livrei-me de levar uma ―rabanada‖ bem<br />

merecida. De qualquer maneira, como<br />

sobremesa, afinal, o meu pai disse-me para<br />

c o n s u l t a r o e n d e r e ç o h t t p : / /<br />

www.internetsegura.pt para saber identificar<br />

as tentações e os perigos que abundam por lá.<br />

Foi o que eu fiz e compreendi bem a lição.<br />

Aprendi que as tentações que se podem encontrar<br />

na Internet são muito variadas. Os maiores<br />

perigos da Internet, principalmente, para crianças<br />

e adolescentes, estão relacionados com conteúdos<br />

envolvendo pornografia, racismo, violência,<br />

droga, informação incorrecta e perigosa, com<br />

correio electrónico não desejado [spam], conversação<br />

com estranhos em salas de conversa, invasão<br />

da privacidade através da publicidade não<br />

desejada e falta de transparência entre a publicidade<br />

e o conteúdo.<br />

Os adultos, pais e educadores têm responsabilidades<br />

no uso correcto da Internet. Assim, deviam<br />

utilizar o computador e a Internet com os seus<br />

filhos, deixando que eles tenham o prazer de lhes<br />

mostrar os seus sítios favoritos. Devem também<br />

colocar o computador num local da casa onde<br />

todos tenham acesso, tornando mais difícil que


pessoas indesejáveis comuniquem com as crianças ou<br />

adolescentes. Os pais deverão ter acesso ao email dos<br />

filhos, examinando-o periodicamente e tentando sempre<br />

ser sincero com eles, quanto às razões pelas quais o<br />

fazem.<br />

Aprendam como eu e sejam espertos.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica São Martinho de Mouros<br />

Agrupamento Resende<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Emília da Costa Alves Pimentel<br />

Sophia Medeiros Rodrigues<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

E eu cliquei toda contente. No dia seguinte,<br />

mandaram-me uma mensagem a dizer:<br />

―Ganhaste o prémio, parabéns! Mas, tens que<br />

vir buscar a consola na morada que está no teu<br />

correio electrónico.<br />

Eu acreditei nisso. Por isso, fui. Quando cheguei<br />

a essa morada, raptaram-me. Colocaram-me<br />

uma venda nos olhos, prenderam-me as mãos e<br />

os pés com um cadeado e meteram-me dentro<br />

de um carro, que eu não conhecia. Partiram a alta<br />

velocidade e levaram-me para uma casa, situada<br />

no cimo de uma serra e não me deram nada para<br />

comer nem para beber. Constrangida com o sucedido,<br />

gritei por socorro, até ficar rouca, mas um<br />

dos assaltantes berrou-me:<br />

- Cala-te já, sua mimadinha! Ou queres chamar<br />

pela mamã?! Parece que queres levar um balázio<br />

da minha metralhadora ―AK47‖!<br />

Dizendo isto, apontou-me a sua arma muito<br />

potente e polida. Nesse momento, senti o meu<br />

coração a bater com tanta força que parecia que<br />

me ia saltar do peito. E com muito receio, implorei


com doçura:<br />

- Não é necessário, meu nobre senhor, não se exalte,<br />

tenha calma!<br />

E ele exclamou:<br />

- Vai chamar nobre a quem te pertence! Aqui, eu é que<br />

decido o que devo ou não fazer! Quem és tu, miúda<br />

mimada, para me dares conselhos?<br />

Com toda esta agitação, apenas me limitei a permanecer<br />

em silêncio. Estive assim, durante 4 dias, sem<br />

beber e sem comer. Ao quarto dia, já não aguentava<br />

a pressão e a fome.<br />

Nisto, ouvi uma sirene. Com grande espanto meu,<br />

a polícia apareceu de repente e arrombou a porta<br />

dizendo ―mãos ao ar!‖. Rapidamente, algemou os<br />

raptores, conseguindo, deste modo, retirar-me<br />

de toda esta angústia. Assim consegui regressar<br />

para junto dos meus pais.<br />

Com tudo isto, aprendi uma grande lição:<br />

Nunca devemos ir a qualquer lugar indicado<br />

através da Internet (muito menos, sem um<br />

adulto familiar)!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Chavães<br />

Agrupamento Tabuaço<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carla Filomena Almeida de Jesus<br />

Alexandra Pereira | Alicia Seixas | Catarina Rodrigues |<br />

Cristiana Rocha | Emanuel Santos | Gonçalo Neves | Hélio<br />

Seixas | José Santos | Leandro Seixas | Marta Santos |<br />

Nuno Cardoso | Ruben Soares | Tatiana Seixas<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

O site apresentava preços muito bons, muito<br />

mais baratos que nas lojas onde já tinha ido<br />

para saber dos preços. Por isso a promoção era<br />

de aproveitar, e sem pensar duas vezes fiz contas<br />

e para além dos jogos que queria comprar,<br />

ainda podia comprar outros dois, pois os preços<br />

eram mesmo baixos. Comecei a preencher os<br />

dados no formulário do site, coisas simples:<br />

nome, data de nascimento, idade, contacto,<br />

morada e número de cartão de crédito???<br />

E agora? Não tinha idade suficiente para ter cartão<br />

de crédito…mas para realizar a encomenda<br />

tinha mesmo que inserir esses dados, sendo a<br />

cobrança feita na entrega da encomenda nos CTT.<br />

Ainda pensei pedir à minha mãe, mas ela não gostava<br />

nada disso…de fazer compras pela internet…é<br />

que uma vez encomendou uma roupa e não lhe<br />

servia, e pior não fizeram a troca, por isso não<br />

gostava deste tipo de compras.<br />

Estive para desistir, mas eram preços mesmos<br />

bons, e enquanto a minha mãe fazia o jantar fui<br />

até à sua bolsa e tirei o cartão de crédito dela e


copiei o número. Na altura pensei que nada de mal poderia<br />

acontecer porque a encomenda era levantada nos<br />

CTT, e só nessa altura era paga. E eu fazia questão de a<br />

ir levantar e pagar, e mal podia esperar pelos cinco dias<br />

que o site dizia demorar para fazer a entrega.<br />

Passados dois dias de ter preenchido o formulário de<br />

encomenda, e contando os dias que faltavam para<br />

receber os meus jogos, durante o jantar a mãe conversava<br />

com o meu pai e contou que naquele dia,<br />

quando foi fazer as compras do supermercado, deu<br />

conta que havia um levantamento na sua conta e ela<br />

não sabia do que se tratava. O meu pai resolveu ir<br />

ao banco no dia seguinte e ficou a saber que o<br />

levantamento era de uma empresa de material<br />

informático.<br />

Os meus pais ficaram pensativos pois não conheciam<br />

essa empresa que era de uma outra cidade<br />

longe de onde vivíamos e que eles nem conheciam…Mas,<br />

no dia seguinte a mãe deu conta de<br />

um outro levantamento e no banco aconselharam<br />

a cancelar o cartão…para evitar mais surpresas…<br />

Finalmente chegou o aviso da minha encomenda…estava<br />

muito entusiasmado…queria ir<br />

levantar a encomenda naquele mesmo instante<br />

e por isso pedi ao meu pai para ir<br />

comigo.<br />

Mas quando lhe mostrei o aviso da encomenda<br />

o meu pai reconheceu o nome da<br />

empresa que havia feito o levantamento na<br />

conta da mamã… Ui, como ficaram zanga-


dos quando lhes contei o que<br />

tinha feito.<br />

De castigo fiquei, sem os jogos<br />

durante umas boas semanas e tive de<br />

dar o dinheiro aos meus pais, da minha<br />

mesada. O dinheiro que lhe tinham levantado…<br />

e pior … os preços não foram os que<br />

o site prometia, foram muito mais caros e<br />

em vez de comprar três jogos, só comprei<br />

um. Um jogo que foi muito mais caro que na<br />

loja lá do bairro. Pensava eu que ia ganhar<br />

mas perdi: perdi a confiança dos meus pais,<br />

perdi a minha mesada e perdi os jogos que tanto<br />

queria.<br />

Ganhei juízo e agora preencher informações em<br />

sites da internet, só se forem informações muito<br />

simples tipo nome e idade. E tenho sempre o<br />

cuidado de pedir ajuda aos meus pais para saber<br />

se o site é de confiança, porque nós, as crianças<br />

não entendemos as más intenções de certos adultos.<br />

Por isso se na internet queres‖ navegar‖, a um<br />

adulto de deves ―ligar‖!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Viso<br />

Agrupamento Corga de Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Hugo Calado Ribeiro<br />

Inês Silva<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

Esse assunto era sobre as Serras de Portugal.<br />

Para fazer este trabalho tive de ir à internet,<br />

porque não tinha mais nenhum sítio para ir<br />

pesquisar.<br />

Mas quando eu estava a meio da pesquisa, a<br />

minha mãe começou logo a mandar vir por eu<br />

estar muito tempo em frente ao computador.<br />

Quando eu acabei de jantar, vim imediatamente<br />

acabar a pesquisa na internet.<br />

A minha mãe foi para a cama, e eu fui acabar o<br />

trabalho sobre as Serras de Portugal.<br />

- As Serras de Portugal são tantas! – disse toda<br />

confusa com os nomes.<br />

- Na internet tem tantas coisas sobre as serras,<br />

que eu não sei o que é mais importante para<br />

escrever no meu texto. – pensei confusa.<br />

Já era meia-noite e ainda estava no computador a<br />

pesquisar na internet.<br />

- Eu já estou cansada de estar sempre a pesquisar,<br />

vou dormir. – disse, muito cansada.


Quando já era de manhã fui ver se tinha correio. Tinha<br />

um e-mail dizendo que tinha de pagar uma grande quantia;<br />

a mãe viu o dinheiro que tinha de pagar… ficou tolinha<br />

para a sua vida!!<br />

- Como é que é possível filha??? – Perguntou a mãe<br />

furiosa.<br />

- Eu não fiz nada mamã! Apenas estive a pesquisar na<br />

―net‖ para o trabalho das Serras. – Disse assustada e<br />

espantada.<br />

- Vamos ter de falar com o teu pai sobre isto e ver a<br />

melhor forma. É impossível gastar-se tanto dinheiro<br />

com a internet. Temos de estar a ser enganados! –<br />

exclamou a minha mãe.<br />

Saí um pouco assustada em direcção à escola.<br />

Tinha feito um trabalho muito bom; mas tinha<br />

sido eu a gastar a internet. Estava um pouco<br />

triste. Só queria que a mãe visse o meu trabalho.<br />

Ela não estava habituada com o preço da<br />

internet e o só lhe queria mostrar o meu trabalho.<br />

A mãe ficou impressionada comigo.<br />

Afinal valeu a pena gastar dinheiro na internet.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Viso<br />

Agrupamento Corga de Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Hugo Calado Ribeiro<br />

Jéssica Ribeiro<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

Eu não sei se tem vírus, mas eu vou na mesma<br />

à Internet.<br />

-Quero lá saber do vírus! Eh lá!!! Aqui posso<br />

fazer o texto grátis!! Uoh! Tenho uma mensagem<br />

nova!!! Que fixe!!!!!!!!!! - disse muito entusiasmado<br />

o menino, que já não pensava no<br />

vírus.<br />

-Rapaz, vem jantar!!!– gritou o pai.<br />

-Já abri. – Murmurou o rapaz, sem ouvir o pai.<br />

-Anda! - Gritou a mãe.<br />

Eu fui jantar, mas antes desliguei o computador,<br />

e fui para a cozinha sossegado.<br />

-Já jantei família!!!- gritou (mas não exagerou) o<br />

rapaz. Vou para o computador.<br />

-Mãe, pai o computador não dá para ligar!!!!!!!!!!<br />

- gritou exageradamente o rapaz.<br />

-É! É o vírus que eu cliquei! E agora o que é que<br />

faço? Já sei!!! Vou dizer ao pai e à mãe.- disse<br />

preocupado o menino - Mãe, pai, desculpem…eu<br />

cliquei em dois vírus… a sério desculpem! -disse o


apaz com medo.<br />

-Filho, porque é que não disseste antes?<br />

-Eu tive medo e também eu só lembrei, agora! Desculpem,<br />

outra vez!<br />

-Nós perdoamos, não é, meu amor?! – Disse a mãe<br />

romântica para o pai.<br />

-Pois é! Toda a gente faz erros! – Disse o pai despreocupado.<br />

-O pior é amanhã! – Exclamou o rapaz preocupado.<br />

-Porquê? – Perguntou o pai.<br />

-Tenho de apresentar o trabalho!!! – disse o<br />

menino.<br />

No dia seguinte, o menino estava com medo de<br />

admitir e disse:<br />

-Ó professora, eu não fiz o trabalho de casa!!!<br />

– admitiu ele.<br />

Porquê? Interrompeu a professora sem<br />

paciência.<br />

-Porque…<br />

- Espera, eu não disse que toda a gente<br />

tinha de fazer o trabalho? Não disse?!<br />

-Mas o computador apanhou um vírus! –<br />

disse o menino à professora; mas a Prof.<br />

não ouviu nada.<br />

-Vai já para o castigo! No canto!!!<br />

Insisti…


-Professora, ouça!!! Não sabia<br />

como mexer na internet e apanhei<br />

um vírus no PC. – Voltou o menino a<br />

dizer.<br />

-Ah! Ok!!! E aprendeste alguma coisa<br />

com isso para ensinares aos teus colegas?<br />

– Perguntou curiosa a professora.<br />

-Sim…ouçam todos! Quando não souberem<br />

mexer em algo quando estão na internet,<br />

não o façam!! Chamem os pais. Os perigos<br />

podem ser demasiado!<br />

- Muito bem!! – Exclamou a professora.<br />

E assim, o menino aprendeu uma grande lição<br />

sobre a segurança na internet.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Viso<br />

Agrupamento Corga de Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Hugo Calado Ribeiro<br />

Mónica Maia<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Ele já estava farto e atendeu.<br />

- O que é que o senhor quer? – Disse o João.<br />

- Você foi convocado para fazer um concurso. Só<br />

tem de me dar a sua morada, o nome , o número<br />

da porta , e os anos que tem …<br />

- O que é que eu recebo se ganhar? – Perguntou<br />

todo entusiasmado o João.<br />

-Recebe uma GAMEBOY! – Disse o senhor.<br />

-Aceito! – e o João começou a dizer o nome , a<br />

morada , o número da porta e a idade.<br />

-És mesmo totó Joãozinho!! – Murmurou o senhor<br />

a rir-se, sem que o menino ouvisse.<br />

-Encontrámo-nos amanhã, junto ao armazém. –<br />

disse o senhor. Pode ser?<br />

-Amanhã, estarei lá! – Respondeu entusiasmado o<br />

João.


No dia seguinte, lá estava o João. Começou a ficar assustado,<br />

pois o homem tinha um ar medonho.<br />

- Então meu rapaz, pensavas que te iria dar alguma coisa?<br />

Ah ah ah!<br />

Muito assustado, o menino desatou a gritar:<br />

-Socorro! Socorro! Socorro! – gritou o João aflito.<br />

-Tu pensas que eu algum dia te ía dar uma GAMEBOY!<br />

És mesmo ingénuo!!!<br />

-Socorro estou a ser assaltado! – berrou o menino.<br />

Subitamente, ouvindo aquele barulho, um agente ía<br />

a passar no local e rapidamente gritou, fazendo<br />

com que o ladrão fugisse sem deixar rasto. Ainda<br />

foi atrás dele, mas nada…<br />

Já a salvo, o João aprendeu uma grande lição:<br />

-Aprendi que não devo atender a pessoas e nunca<br />

marcar encontros com alguém que não<br />

conheça!<br />

-Espero que vocês também tenham aprendido!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Viso<br />

Agrupamento Corga de Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Hugo Calado Ribeiro<br />

Pedro Santos<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

Era sobre a água. Logo depois, peguei e<br />

comecei a repetir e colocar o que era mais<br />

importante e o menos importante.<br />

No dia seguinte, fui para a escola e a professora<br />

perguntou:<br />

-Já todos têm o trabalho? E nós todos:<br />

- Sim!! – dissemos nós com alegria.<br />

Mas ouve um colega que disse sussurrando:<br />

-Não! – disse preocupado.<br />

E eu virei-me para trás e disse falando baixinho:<br />

-Porque é que tu não fizeste?<br />

-Eu não fiz, porque os meus pais puseram-me de<br />

castigo, por ontem ter batido no meu colega Raúl.<br />

- Não faz mal! Amanhã pedes aos teus pais…<br />

Espera…eu dou-te o meu site, onde foi buscar o<br />

trabalho.<br />

No dia seguinte, ele já tinha o trabalho.<br />

-Como fizeste esse trabalho? – perguntei eu


espantado.<br />

-Eu fui…a…casa…de um amigo. – disse o meu colega<br />

gaguejando.<br />

A professora quase a chegar à hora de sair disse:<br />

-Vamos ler os textos?<br />

-Sim !!! – dissemos ansiosos.<br />

Quando chegou à vez do meu colega, ele disse que a<br />

chuva começava nas nascentes. E nós todos dissemos:<br />

-O quê ??!!! – perguntamos surpreendidos. Mas<br />

ficou por ali…<br />

No fim da aula, quando todos tinham saído, menos<br />

ele, a professora disse para ele chegar-se à beira<br />

dela.<br />

- Que foi professora? – perguntou ele.<br />

- Eu acho que precisas de explicações.<br />

- O quê? Mas eu nunca tive explicações! Mas lá<br />

aceitou falar com os pais para começar.<br />

Os dias foram passando e passando…Certo<br />

dia, chegando à escola disse:<br />

- Eu não acredito que tive de andar numa<br />

explicadora. Ouvi-o a dizer isso e disse:<br />

- Isso é o que faz roubar os trabalhos dos<br />

outros. Copiamos, não lemos e depois<br />

metemo-nos em apuros.<br />

- Mas como? O que é que estás a dizer?


- Eu sempre que acabo um trabalho<br />

ponho sempre um disparate!<br />

-Ah! P’ra próxima, copio da internet,<br />

leio ou faço o meu. DESCULPA!<br />

E a partir desse dia ele nunca mais<br />

copiou os trabalhos dos outros.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Viso<br />

Agrupamento Corga de Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Jorge Humberto Leite Oliveira<br />

Daniel Filipe Paiva Marques<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Quando cliquei deram-me mais três perguntas,<br />

e consegui acertar em todas.<br />

De seguida apareceu-me uma imagem a dizer:<br />

Dentro de 5 dias terá o seu prémio uma<br />

―consola de jogos‖<br />

Fiquei impaciente, o prémio ainda não tinha chegado<br />

a casa. Fui ao site W.W.W. jogosnet.com<br />

Quando vi a imagem a dizer: Introduza os seus<br />

dados pessoais, fiquei destroçado, pois queria ter<br />

a consola o mais rápido possível.<br />

Dei todos os meus dados: nome, morada, rua,<br />

fax, site, número de casa e…<br />

Quando contei à minha mãe, esta contou-me os<br />

problemas que a Internet tem.<br />

Eu fiquei a perceber que não devia ter dado todos<br />

os seus dados, então resolvi apagar tudo.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Viso<br />

Agrupamento Corga de Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Jorge Humberto Leite Oliveira<br />

Henrique Gomes Santos<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Muito nervoso fiquei à espera durante dias, e<br />

dias até que vieram bater à porta.<br />

- Quem é? – Perguntei eu.<br />

- Sou o senhor da Internet.<br />

Então eu abri a porta e lá estava o prémio.<br />

- É verdade que a consola já vem com jogos,<br />

não é?<br />

- Sim?<br />

- Ah, estava a ver que me estavam a enganar.<br />

Depois pus a consola na sala e perguntei:<br />

- Como é que se liga?<br />

- Basta carregar aqui, no iniciar.<br />

Depois o senhor da Internet foi embora e lá comecei<br />

a jogar. Reparei que na Internet dizia que tinha<br />

2 comandos mas na consola só tinha 1, então aí<br />

reparei que tinha sido roubado. Eu gosto da Internet<br />

porque tem jogos e posso falar com os meus<br />

amigos, e não gosto porque me enganaram uma<br />

vez.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Póvoa—Vale<br />

Agrupamento Corga de Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Jorge Humberto Leite Oliveira<br />

Sérgio Daniel Silva Cardoso<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Foi então que eu aceitei o prémio e logo me<br />

disseram que dentro de dias eu iria receber o<br />

prémio em minha casa. Estava ansioso por<br />

receber a consola de jogos, pois há muito tempo<br />

que sonhava com isso.<br />

Passaram uns dias, finalmente chegou uma<br />

encomenda no correio para mim, era a consola.<br />

Eu fui logo abrir a caixa e fiquei muito contente,<br />

era mesmo a consola que gostava de ter. Fui logo<br />

mostrá-la aos meus amigos, e eles disseram que<br />

era muito fixe e que iam tentar passar mais tempo<br />

na internet, para ver se conseguiam ganhar<br />

também uma consola igual à minha. Eu desejeilhes<br />

boa sorte para ganhar esse prémio, porque a<br />

mim saiu-me a sorte grande, por ter ganho um<br />

prémio que tanto queria.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Póvoa—Vale<br />

Agrupamento Corga de Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Jorge Humberto Leite Oliveira<br />

Sofia Pinto Lopes<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

… imensas vezes.<br />

À noite, foi jogar para a internet. Entretanto,<br />

apareceu uma janela que dizia: Vai ao centro<br />

comercial amanhã à tarde, às cinco horas. Espero-te.<br />

Depois, no dia seguinte, pediu à mãe que o deixasse<br />

ir ao centro comercial. A mãe perguntoulhe<br />

porque é que ele mentiu se era para ver um<br />

amigo. A mãe, sem fazer a mínima ideia e, deixou<br />

-o ir.<br />

No centro comercial, viu uma pessoa que não<br />

conhecia. Perguntou quem era. Não respondeu.<br />

Estalou os dedos e o João foi parar a um saco<br />

grosso e castanho. Eles puseram um líquido estranho<br />

que se chamava: ―adormecil‖. Com o<br />

―adormecil‖ ele adormeceu.<br />

Numa fábrica abandonada, aprisionaram o João<br />

numa jaula de ferro.


O dia passou, a mãe preocupada foi ao centro comercial.<br />

No meio do chão, encontrou o boné do João, e pensou:<br />

se calhar, ele foi raptado. A mãe lembrou-se da fábrica<br />

abandonada ali ao lado e pensou:<br />

- Eles devem ter ido para lá.<br />

Na fábrica, eles estavam a tentar que o João se tornasse<br />

num deles. Mas ele não queria, dizia sempre que<br />

não. Até aos doces dizia não.<br />

A mãe chegou à fábrica, com o pai, porque lhe tinha<br />

telefonado. O pai telefonou à polícia. A polícia quando<br />

chegou, prendeu os ladrões e o João foi libertado.<br />

O João aprendeu a lição e nunca mais ligou aos<br />

telefonemas estranhos. Mas o João também ficou<br />

de castigo e disse:<br />

-Que chato!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Santo António<br />

Agrupamento Arrifana<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Angelina Silva Cruz<br />

Jéssica Correia Rocha | Maria Belinha Soares<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

O João não ligou nada às mensagens, mas as<br />

mensagens não pararam.<br />

O João chegou a casa, e a mensagem voltou<br />

«Liga-me» e também trazia o e-mail: Janotasneira@hotmail.com.<br />

Ele foi ao computador e foi ao e-mail que recebeu.<br />

Apareceu-lhe um homem, e o João perguntou:<br />

- Quem é você?<br />

-Tu conheces-me, tu viste-me na escola a passar<br />

por lá.<br />

- Eu vi-te? – Perguntou o João assustado.<br />

- Claro que sim, era eu que ia a passar lá às 3:30<br />

h da tarde, com uns patins. Não te preocupes, eu<br />

sou teu amigo.<br />

- Ai é? E como é que me provas isso, nem sequer<br />

te conheço. - Disse o João.


- Olha, pago-te um lanche no café em frente da minha<br />

casa. - disse o homem que se chamava Jorge.<br />

- Está bem, mas quando e a que horas?<br />

- Pode ser amanhã às 10:00 h da manhã. – Disse o Jorge.<br />

- Combinado, mas onde é que é? - Perguntou o João.<br />

- É em frente ao talho ―Renato‖. – Disse o Jorge.<br />

Chegou à hora e ao dia, o João lá foi, mas aconteceu<br />

uma grande tragédia.<br />

Ele mentiu ao João, ele queria raptá-lo.<br />

- Ah, ah, ah, ah, ah! Caíste mesmo no truque,<br />

puto. – disse o Jorge .<br />

- O que é que tu me vais fazer? Disseste que eras<br />

meu amigo!.- disse o João assustado.<br />

O João percebeu logo que ele o ia raptar, por<br />

isso, correu a tentar fugir, ao mesmo tempo<br />

que pegava no telemóvel e marcava o número<br />

da polícia. Contudo, a polícia não atendeu e o<br />

João acabou por ser apanhado pelo Jorge.<br />

Em casa do Jorge, o João estava cheio de<br />

fome e de sede, mas ninguém lhe dava nada.<br />

A mãe e o pai do João estavam preocupados<br />

com ele, como já estava noite e ele ainda<br />

não tinha voltado para casa, foram à polícia.<br />

Felizmente, durante a noite enquanto o raptor<br />

dormia, o João encontrou um telemóvel<br />

no chão da sala, debaixo do sofá. De ime-


diato, telefonou aos pais e disselhes<br />

onde estava.<br />

Eles telefonaram logo à polícia e<br />

foram buscar o João. Ainda demorou<br />

muito tempo porque era muito longe. A<br />

polícia cercou o Jorge. Enquanto<br />

a mãe e o pai soltavam o João e lhe davam<br />

carinho.<br />

O João disse:<br />

- Obrigado. Sem vocês eu morreria aqui<br />

fechado. E se não fossem vocês e o telemóvel,<br />

aquele bandido não estava preso.<br />

O Jorge apanhou prisão perpétua (até morrer).<br />

E o João aprendeu uma lição: nunca mais acreditou<br />

em estranhos.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Santo António<br />

Agrupamento Arrifana<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Angelina Silva Cruz<br />

Gonçalo Soares Reis | Rui Jorge Sousa Gonçalves<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Lá na Internet dizia: «Senha»<br />

- Mãe qual é a minha senha do telemóvel?<br />

- É 85398721.<br />

Eu escrevi a senha «85398721» e carreguei no<br />

«OK». De seguida apareceu para pôr o número<br />

de telemóvel «9959859677», a morada «Rua<br />

Passo, número 1» e o meu nome «Gonçalo Jorge<br />

Gonçalves Reis dos Campos» e carreguei no OK.<br />

De seguida, escolhi os jogos.<br />

Um dia antes do meu aniversário, ainda não<br />

tinham chegado os jogos, e todos os meus amigos<br />

já tinham comprado jogos diferentes.<br />

No dia seguinte, uma hora antes da festa, chegaram<br />

os jogos. Eu e os meus amigos divertimo-nos<br />

muito na minha festa.<br />

Durante a noite, roubaram-me os jogos e a consola,<br />

o que significava 3 399 euros. Roubaram também<br />

o dinheiro do meu telemóvel, e o meu PC<br />

ficou cheio de vírus.<br />

Chamei logo a minha mãe, e ela perguntou muito


aflita:<br />

- O que aconteceu para estares tão preocupado?<br />

E eu respondi:<br />

- Estou preocupado porque fomos roubados e o meu PC<br />

ficou cheio de vírus.<br />

A minha mãe telefonou a uns técnicos de informática,<br />

que vieram logo a minha casa. Eu contei-lhes o que<br />

tinha acontecido.<br />

Quando acabaram os seus trabalhos disseram que<br />

havia solução, mas tinham de esperar três meses, e<br />

ao fim desse tempo é que viriam reparar o computador<br />

e o telemóvel.<br />

Passados três meses, eles vieram e resolveram os<br />

problemas: os vírus desapareceram e o dinheiro<br />

voltou.<br />

Nesse mesmo dia, quando o pai chegou do trabalho<br />

eu fui logo a correr para ele a dizer:<br />

- Pai…Pai, podes-me comprar um jogo de futebol<br />

para a consola na Internet?<br />

-Sim compro. Mas primeiro, a que site foste<br />

antes?<br />

-Fui a um chamado o ― melhor preço ‖.<br />

-Tu nunca deves ir a esse site, deves ir sempre<br />

ao ebay. Percebeste? E só podes fazer<br />

compras quando eu ou a tua mãe estivermos<br />

presentes - Disse o pai.<br />

À noite, enquanto eu fui ao futebol com o


meu irmão, o meu pai encomendou<br />

o jogo de futebol por 5.00 €.<br />

Eu aprendi que nunca se deve ir a um<br />

site sem perguntar primeiro ao meu<br />

pai ou à minha à minha mãe, também<br />

devo ter cuidado com as informações que<br />

dou na Internet.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Beira – Gião<br />

Agrupamento Arrifana<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ana Luísa da Naia Vilaça Araújo<br />

Todos os alunos do 4.º ano<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Agente duplo<br />

Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />

minha família e os meus amigos conhecem-me<br />

por Real, já para a malta dos<br />

chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />

o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />

moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />

faço de conta…<br />

...que sou alto, loiro, corajoso e muito inteligente.<br />

Gosto de andar pelo chats, fazer amigos e falar,<br />

principalmente com raparigas!<br />

Falei durante muito tempo com uma rapariga<br />

que tinha um nick muito apelativo: ―Miúda Radical‖.<br />

Dizia que era morena, alta, que tinha olhos<br />

verdes e era magra – tudo o que eu achava bonito<br />

numa rapariga!<br />

Falávamos horas seguidas durante muitas tardes.<br />

Ela até me chegou a enviar uma fotografia dela<br />

nas férias – fiquei deslumbrado!<br />

Um dia, ganhámos coragem e resolvemos marcar<br />

um encontro! No entanto, tínhamos um grande<br />

problema: como é que nos íamos reconhecer?<br />

Então lembrei-me… eu disse-lhe que levaria uma<br />

camisola vermelha e uma flor na mão; por sua<br />

vez, ela levaria vestida uma camisola azul a dizer<br />

―Miúda Radical‖.<br />

Combinámos encontrarmo-nos na praia junto às


ochas…<br />

Mal podia esperar! Estava ansioso por conhecer a minha<br />

amiga virtual! Porém, resolvi não contar aos meus pais<br />

acerca do meu encontro, porque tinha a certeza que<br />

eles nunca me deixariam encontrar sozinho com uma<br />

desconhecida.<br />

Mas… nunca imaginei o que me estava para acontecer!<br />

Quando à hora combinada cheguei à praia, depareime<br />

realmente com uma rapariga com uma camisola<br />

azul com os dizeres ―Miúda Radical‖… mas não era<br />

nada como tinha se descrito.<br />

Era baixinha, gordinha, usava óculos e aparelho<br />

nos dentes… Não era mesmo nada do que eu estava<br />

à espera!<br />

A minha vontade foi desaparecer imediatamente<br />

dali… mas de repente dei por mim a pensar em<br />

todas as conversas agradáveis que tivemos<br />

naquelas longas tardes.<br />

Resolvi então dar-lhe uma oportunidade para<br />

ela se explicar. Afinal, eu também não tinha<br />

dito toda a verdade!<br />

Ela confessou que tinha medo que se dissesse<br />

como era na realidade, eu não a quisesse<br />

conhecer. Na realidade, a fotografia que tinha<br />

enviado tinha sido obtida na Internet.<br />

E eu percebi exactamente como ela se sentia…<br />

Por vezes, também eu gostaria de ser<br />

diferente do que realmente sou. Aproveito<br />

os chats, a Internet, os jogos, para tentar


viver a minha ―second life‖.<br />

Descobri nesse dia que a Internet<br />

pode não ser segura… porque nunca<br />

sabemos quem está do outro lado do<br />

monitor!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Fátima Capela | Henriqueta Matos<br />

Todos 7º A<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

O João estava intrigado e, cada vez que recebia<br />

a mensagem, ficava mais curioso e pensava<br />

para si próprio: ―Será rapaz? Será rapariga?...<br />

hum …se calhar é melhor ligar… ou mandar<br />

uma mensagem‖.<br />

Pensou naquilo o dia todo até que, nesse dia à<br />

noite, se lembrou do seu melhor amigo, chamado<br />

Tiago.<br />

- Olá Tiago! Está tudo bem contigo?<br />

- Está puto, e contigo?<br />

- Tenho recebido umas sms(s) ―bué‖ estranhas a<br />

dizer ―liga-me‖. Vou-te dizer o número para ver se<br />

conheces.<br />

- Ok, envia-me o número.<br />

Entretanto, o João começou a ouvir música da sua<br />

banda preferida, os U2. A música estava em alto<br />

som e ele nem ouviu o sms do amigo. Cansado,<br />

adormeceu a pensar no assunto.<br />

No dia seguinte acordou e o seu coração batia fortemente.<br />

Tinha tido um pesadelo assustador. Tinha


sonhado que ―aquela pessoa‖ o perseguia pelas ruas<br />

quando ele vinha da escola. Tratava-se de uma figura<br />

horrível, com uma capa negra e que gritava ―liga-me….<br />

liga-me‖. De imediato pegou no telemóvel e verificou<br />

que o amigo Tiago lhe tinha respondido: ―Não conheço.<br />

Liga-lhe e acaba já com essa palhaçada!‖<br />

Então, o João pensou em falar com a mãe que, preocupada,<br />

ligou para o número desconhecido, verificando<br />

que se tratava de alguém anónimo. Passado algum<br />

tempo, o João voltou a ligar e marcou um encontro.<br />

Mas, a polícia estava avisada e, nesse dia, compareceu<br />

ao encontro, escondida.<br />

O João estava nervoso. Viu um carro a aproximarse:<br />

Era ele!...<br />

Era tão horrível como no sonho! O sujeito aproximou-se<br />

e perguntou-lhe o nome.<br />

Num ápice a polícia apareceu e algemou um dos<br />

grandes suspeitos de uma rede de pedofilia.<br />

Felizmente, este pesadelo terminou bem para<br />

todos!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Carregosa<br />

Agrupamento Carregosa<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carla Lopes<br />

Marcos | Miguel<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

E o João, que estava tão feliz por ter um telemóvel,<br />

quantas mais mensagens recebia, mais<br />

queria receber.<br />

Por isso, nem pensou duas vezes.<br />

Ligou.<br />

Do outro lado, ouviu uma voz meiga que o cumprimentava.<br />

A conversa prolongou-se, até que<br />

combinaram encontrar-se, no dia seguinte, às<br />

nove horas para jogar futebol. O João estava muito<br />

feliz.‖Que grande amigo‖- pensou.<br />

Foi jantar. À mesa, os pais conversavam sobre um<br />

caso, que ouviram contar.<br />

Um rapaz andava muito estranho e os pais não<br />

entendiam o que se estava a passar. Então, um dia<br />

seguiram-no e ele estava acompanhado de um<br />

homem desconhecido. Os pais aproximaram-se e o<br />

desconhecido fugiu. Perante a situação, o rapaz<br />

contou aos pais que aquele homem era seu amigo


e costumava encontrar-se com ele.<br />

Os pais entraram em pânico e foram à polícia contar. A<br />

polícia investigou e soube que este homem já tinha<br />

cadastro. Procurava crianças, tornava-se amigo, conseguia<br />

informações da família e depois assaltava as<br />

casas. O João ouviu calado e começou a ficar com<br />

medo.<br />

― Será que me vai acontecer o mesmo? Penso que<br />

não. E se contasse agora aos meus pais? Oh! Não<br />

conto nada. Não é apropriado. Nervosos estão eles.‖<br />

O João foi para o seu quarto, deitou-se, mas a história<br />

não lhe saía da cabeça. Dormir, nada. Resolveu<br />

telefonar ao amigo. O amigo tratou-o muito<br />

mal: para não o chatear, que estava ocupado e<br />

não sei quê…<br />

E o João estava cada vez mais confuso. Então<br />

era tão amigo e falou-lhe assim? Os verdadeiros<br />

amigos não o fazem.<br />

― Verdadeiros amigos‖: esses, só os pais.<br />

Saltou da cama e foi procurar os pais. Envergonhado<br />

e com medo, lá falou.<br />

A mãe mostrou-se sempre calma e foi-lhe<br />

fazendo miminhos.<br />

O João compreendeu que qualquer amizade<br />

não aparece assim de repente, e muito<br />

menos de um desconhecido.<br />

Nunca mais.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Carregosa<br />

Agrupamento Carregosa<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carla Lopes<br />

Beatriz<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

... até ele ligou.<br />

Atendeu, era um homem de jogos e ele adorou!<br />

Marcaram um encontro para o João ver os jogos<br />

que esse homem tinha.<br />

Passada uma semana foi ter com o homem.<br />

Não sabia quem era até que ouviu ―anda cá sou<br />

eu‖. O João foi ter com esse homem que disse<br />

―onde é que está os jogos?‖<br />

O homem nem o deixou responder e raptou-o.<br />

Passado uns meses é que apareceu.<br />

Chegou a casa a chorar e correu para o quarto e<br />

nunca mais ligou a alguém estranho.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Carregosa<br />

Agrupamento Carregosa<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carla Lopes<br />

Rita<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Não conhecia o número, não ligou.<br />

O João farto de “liga-me”, lembrou-se de uma<br />

história que a avó lhe contou:<br />

_”Sabes João, um dia, um menino da tua idade<br />

foi para o telemóvel e estava sempre a receber<br />

estas mensagem ―olá‖! Então o menino ligou-lhe.<br />

O Sr. perguntou a morada, o número de telemóvel<br />

e se estava sozinho ou não. Combinaram um<br />

dia. Nesse dia, o homem apareceu. Era grande. O<br />

menino viu e deixou-o entrar. O Sr. grande raptouo<br />

e a família soube onde ele estava e foi-o buscar.<br />

Mas chegaram tarde. Quando chegaram ele estava<br />

todo amachucado.‖<br />

O João lembrou-se disso e disse que só queria<br />

telemóvel quando tiver onze anos.<br />

E assim o João aprendeu a lição.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Carregosa<br />

Agrupamento Carregosa<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carla Lopes<br />

Gabriela<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Até que o João ligou.<br />

- Quem és? – perguntou o João.<br />

- Olá. Onde é que moras, qual é o número da<br />

tua casa?<br />

- Eu moro em Lisboa, o número da minha casa é<br />

o 300.<br />

- Quando é que estás disponível?<br />

- Hoje. Porquê?<br />

- Por nada.<br />

Mas não estava disponível, estava com os pais.<br />

Quando a pessoa tinha encontrado a casa do João,<br />

pediu para abrir a porta.<br />

E ele abriu.<br />

Mas os pais do João estavam ao lado dele.<br />

A pessoa tinha uma pistola.


O que ela não sabia, era que os pais do João tinham chamado<br />

a G.N.R..<br />

Quando apontou a pistola à família, a G.N.R. apontou<br />

outra à cabeça do maldito e ele pousou a pistola .<br />

E assim, o João aprendeu que o telemóvel é um meio<br />

de comunicação para comunicar com cuidado.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Carregosa<br />

Agrupamento Carregosa<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carla Lopes<br />

Marcos | Miguel<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Eu cliquei onde dizia ―Aceito o prémio‖. Escrevi<br />

os meus dados pessoais e o número do<br />

telemóvel. Passados 30 minutos recebi uma<br />

mensagem a perguntar em que dia podiam<br />

entregar a consola de jogos e pedindo o meu<br />

número da conta bancária. Disse-lhes para<br />

virem no dia 10 de Fevereiro às 15h30m.<br />

No dia 10, eu disse aos meus pais para irem ao<br />

Shopping, porque era longe da minha casa e eu<br />

queria ficar sozinho.<br />

Às 15h, chegaram para entregar o ―suposto.‖<br />

-Trimmm! Trimmm – tocou a campainha.<br />

Fui a abrir a porta com entusiasmo.<br />

Os homens disseram-me para me aproximar do<br />

carro Megane que o transportava.<br />

Aproximei-me do carro e os homens meteram-me<br />

um saco preto na cabeça, amarraram-me os pés e<br />

os braços taparam-me a boca com fita preta adesiva.<br />

Abusaram de mim e depois atiraram-me fora do


carro. Caí de um monte a pique e quando acordei do desmaio,<br />

arrastei-me e tentei desatar-me. Consegui. Fui saltando,<br />

porque avistei um vale. Sentei-me numa valeta<br />

com ar derrotado.<br />

Até que apareceu um carro.<br />

Alguém que me queria ajudar.<br />

Devido ao trauma, recusei a aceitar a ajuda prestada<br />

pelo condutor. No entanto, o cansaço fez que aceitasse.<br />

O senhor António levou-me até casa. Quando<br />

cheguei, entrei em casa e vi o quanto os meus pais<br />

estavam aflitos. Até já tinham ligado à polícia.<br />

Quando me viram, ficaram aliviados. De seguida,<br />

perguntaram-me o que tinha acontecido. A todo o<br />

custo contei-lhes o que se tinha passado. Os meus<br />

pais ligaram à polícia, contando-lhes o que tinha<br />

acontecido.<br />

Aprendi a lição deste modo, trágico.<br />

Decidi fazer uma palestra na minha escola, contando<br />

aos meus amigos, os perigos que pode<br />

ter a Internet.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Palmaz<br />

Agrupamento Pinheiro da Bemposta<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Sandra Moreira<br />

Turma D<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Nem precisei de concorrer!<br />

Vou já clicar para ganhar a consola de jogos.<br />

Já está! Agora pedem-me para preencher uma<br />

ficha com os meus dados pessoais: nome completo,<br />

data de nascimento, morada completa e<br />

número de telemóvel.<br />

Hum…os meus pais não querem que eu dê ao<br />

nossa morada a qualquer pessoa. Vou só preencher<br />

o resto.<br />

Já preenchi tudo, menos a morada. Acho que<br />

aceitam na mesma. Agora vou enviar a ficha e<br />

esperar que me contactem para receber o prémio.<br />

Será que vão demorar muito?<br />

Não demorou. Dois dias depois já tinha uma mensagem<br />

para levantar o prémio e o meu entusiasmo<br />

foi tal que até me esqueci que não tinha falado<br />

sobre o assunto com os meus pais.<br />

– Pai! Mãe! Acabei de receber uma mensagem<br />

para ir ao Hotel Mentirol para levantar a minha<br />

consola! Temos de ir hoje até às 9h da noite.


- Explicar lá isso melhor! Como é que ganhaste a consola?<br />

- Foi pela Internet, através do meu correio electrónico.<br />

- É melhor verificarmos o que andaste a fazer. Mostranos<br />

a mensagem que recebeste.<br />

Pela cara dos meus pais percebi logo que tinha feito<br />

asneiras. Expliquei-lhes tudo o que tinha feito e mostrei-lhes<br />

as mensagens que recebi e que enviei. Ligámos<br />

para o número que tinha na mensagem que<br />

recebi no correio electrónico, mas não estava atribuído,<br />

era falso. A mensagem do telemóvel vinha de<br />

um número privado.<br />

Depois, o meu pai andou a mexer no computador<br />

a descobrir que tinha um vírus muito perigoso e<br />

todos os dias recebia pelo menos três mensagens<br />

no telemóvel a dizer que tinha ganho prémios<br />

extraordinários! Era uma chatice!<br />

Conclusão: eu achava que ia ganhar uma consola<br />

mas só ganhei chatices e um raspanete. O<br />

computador teve de ir para arranjar, tive de<br />

mudar o meu número de telemóvel e os meus<br />

pais ficaram chateados comigo.<br />

Agora já sei que não devo abrir as mensagens<br />

do correio electrónico de origem desconhecida,<br />

nem colocar os meus dados pessoais na<br />

Internet. Também já tenho anti-virus e<br />

outras protecções.<br />

Aprende comigo e não faças a mesma<br />

asneira!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Santiago de Riba-Ul nº1 – Ponte<br />

Agrupamento Bento Carqueja<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Teresa da Silva Bastos<br />

Ana Catarina Pinto | Diogo Alexandre Carvalho | Vitor Hugo<br />

Martins | Maria Inês Martins | Ivo Daniel Vilaça | Francisca<br />

Correia | Guilherme Silva | Guilherme Novo | Inês Costa |<br />

João Soares | Beatriz Gaspar | Bernardo Leite | Vera Lúcia<br />

Silva | Paulo Sérgio Amorim<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Foi tão fácil!<br />

Nome: Ruca Santos Vilaça<br />

Email: ricardov22000@diamail.moc<br />

Data de nascimento: 25 de Abril de 1065<br />

Morada: Rua do Divertimento nº 23 160000 555<br />

Setúbal<br />

Enviei todos os dados muito bem ―enviadinhos‖ e<br />

sem a ajuda de nenhum adulto! Não contei nada<br />

aos meus pais pois queria fazer-lhes uma surpresa!<br />

Passado uns dias comecei a receber ―emails‖ de<br />

desconhecidos o que achei muito estranho e não<br />

compreendia porquê. Um dia recebi uma carta.<br />

Estava confiante que teria a haver com a minha<br />

encomenda do jogo. Quando a abri fiquei surpreso<br />

pois dizia:<br />

― Amanhã às 9h 30min entrega de encomenda.<br />

‖ Perto da pastelaria da rua do Divertimento‖<br />

Tinha chegado o grande dia!!!!!!!!!!!! Estava tão<br />

feliz!


O dia amanheceu muito bonito e eu acordei muito cedo e<br />

bem disposto. A minha mãe até estranhou a minha boa<br />

disposição, pois normalmente acordo mal disposto e<br />

cheio de sono. Sem contar a minha surpresa a ninguém<br />

lá fui eu rua abaixo. Cheguei ao sítio marcado, que por<br />

coincidência era bem perto da minha casa e ….<br />

Quando acordei estava fechado num quarto escuro.<br />

Parecia um pesadelo. Será que estava a sonhar? De<br />

repente ouvi umas vozes de homens a discutir. Fiquei<br />

aterrorizado. Ouvi tiros, gritos e passado algum tempo<br />

a porta do quarto onde eu estava, abriu-se e vi<br />

os meus pais. Parecia um sonho. O que se estava a<br />

passar?<br />

Quando cheguei a casa os meus pais explicaramme<br />

tudo!<br />

Tinha caído numa armadilha. A minha mãe leu a<br />

carta que eu me tinha esquecido em cima da<br />

minha cama e segui-me. Viu tudo. Dois<br />

homens, no local marcado, raptaram-me. Por<br />

sorte, estavam dois polícias perto e alertados<br />

pela minha mãe, seguiram o carro dos raptores.<br />

Foi assim que fui salvo de ser raptado. E<br />

tudo por culpa minha. Dei os meus dados a<br />

desconhecidos só por causa de uns jogos…<br />

Aprendi uma grande lição:<br />

― Nunca devemos dar os nossos dados pessoais<br />

a desconhecidos.<br />

Devemos sempre informar os nossos pais<br />

de tudo que fazemos, pois eles sabem sempre<br />

o que é correcto fazermos!‖


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Negreiros<br />

Agrupamento Vale d´Este<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Arminda Novais Oliveira<br />

Luís Carlos Gomes Faria<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

No dia seguinte a professora ao corrigir aquilo<br />

ficou espantada, com o estava a corrigir, porque<br />

a maior parte do que ali estava escrito,<br />

estava tudo incorrecto.<br />

O menino que se chamava João ficou a saber<br />

que nem sempre o que se encontra na internet<br />

está correcto. O João começou a pesquisar em<br />

livros. Mas o João tinha saudades de pesquisar<br />

na internet. Como o João não estava muito bem<br />

informado abriu um email dos perigosos. O João<br />

sem querer deixou-se levar na conversa com uma<br />

pessoa que inventou o nome de Real Virtual. Marcou<br />

com essa pessoa um ponto de encontro. O era<br />

que a pessoa que tinha inventado o nome de Real<br />

Virtual era um raptor. Ele deu os seus dados. Por<br />

sua grande sorte estava ali perto uma pessoa da<br />

G.N.R (Guarda Nacional Republicana) Ele só tinha<br />

uma coisa a fazer que era gritar. O polícia ouviu e<br />

foi a correr até o João. O raptor fugiu mas disse ao<br />

João que voltava porque sabia os seus dados<br />

(morada, número de telefone, conta bancária…) O<br />

João ficou a saber os perigos da internet e daqui


em diante o João passou a usar a internet com alguma<br />

pessoa muito bem informada. O raptor foi capturado. O<br />

João ensinou aquilo aos colegas e toda a escola ficou<br />

minimamente informada. Mas o João era o que sabia<br />

mais porque ele próprio tinha participado. O João nunca<br />

mais teve um problema como aquele só que teve mesmo<br />

sorte. O João nunca mais se teve de preocupar<br />

quando ligasse a internet ao seu computador porque<br />

já estava informado e tinha a sua mãe ao lado, e ela<br />

estava bem informada. O João ficou óptimo a trabalhar<br />

(pesquisar) na internet. E também a trabalhar<br />

no computador (escrever…). Toda a escola fez o que<br />

o João mas uma ficou curioso e quis saber o que<br />

era aquilo. O pior é que ele não teve sorte como o<br />

João. O João tentou manter a serenidade e consegui<br />

e por isso cresceu e tornou-se professor de<br />

informática.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Negreiros<br />

Agrupamento Vale d´Este<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Arminda Novais Oliveira<br />

Luís Henrique Silva Azevedo<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Eu, nunca faria esse tipo de comércio. A pessoa<br />

que estava a criar o site poderia ser um<br />

assaltante, vir a minha casa e assaltá-la ou<br />

danificar os meus bens. A segurança de adolescentes<br />

na internet é hoje alvo de atenção de<br />

famílias, escolas e comunidades. Os perigos da<br />

internet por crianças e jovens, são bem reais e<br />

são concluídos em três categorias.<br />

Conteúdos: impróprios, legais ou ilegais, tais<br />

como a pornografia, pornografia Infantil, violência,<br />

ódio, racismo e outros ideais extremistas,<br />

estão facilmente disponíveis a crianças e jovens<br />

através de uma grande variedade de dispositivos.<br />

Contactos: potenciais por parte de pessoas mal<br />

intencionadas que usam o email, salas de chat,<br />

fóruns, grupos de discussão, jogos online e telemóveis<br />

para ganharem acesso fácil a crianças e<br />

jovens e que poderão desejar fazer-lhes mal.<br />

Comércio: práticas comerciais e publicitárias que,<br />

podem enganar crianças e jovens, promover a<br />

recolha de informações que violam a sua privacidade<br />

e promover a venda a crianças, atraindo-as a


fazerem compras não autorizadas.<br />

Comportamentos: irresponsáveis ou compulsivos que,<br />

aliados ao uso excessivo da tecnologia, podem resultar<br />

na redução da sociabilidade e do aproveitamento escolar,<br />

podendo mesmo conduzir à dependência. De facto<br />

tem vindo a alertar para o facto de que é possível que<br />

crianças, jovens e adultos podem torna-se psicologicamente<br />

dependente da internet e que esta perturbação<br />

se pode dar com outras tecnologias como é o caso<br />

dos jogos vídeo (online e offline).<br />

Copyright: a partilha, adulteração ou pirataria de<br />

conteúdos protegidos pela lei, tais como programas<br />

de computador, textos, imagens e vídeos, para fins<br />

particulares, comerciais ou de plágio em trabalhos<br />

escolares ou outros, pode resultar em graves problemas.<br />

A internet pode criar mais perigos do que benefício.<br />

Para bem de todos, necessitamos de dizer<br />

os perigos aos vizinho, amigos…<br />

Mas a boa notícia é que a forma de resolver<br />

estes problemas e ameaças da Internet está<br />

nas nossas cabecinhas! ESTAR INFORMADO.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Cepães<br />

Agrupamento Vertical de Escolas de Arões<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Augusta Fª Paulo<br />

Carlos Miguel Lopes Cunha<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Agente duplo<br />

Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />

minha família e os meus amigos conhecem-me<br />

por Real, já para a malta dos<br />

chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />

o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />

moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />

faço de conta…<br />

Como Real sou pequeno, loirinho, alegre,<br />

tenho apenas nove anos e vivo com os meus<br />

pais e com o meu irmão que é mais novo do<br />

que eu. Nós vivemos numa freguesia do Concelho<br />

de Fafe, Distrito de Braga.<br />

Como Virtual apresento-me como o loiro dos<br />

olhos azuis com dezoito anos de idade porque<br />

senão ninguém ligava a uma criança da minha<br />

idade. Tenho imensos amigos e amigas. As meninas<br />

ficam encantadas e deslumbradas comigo,<br />

tenho enorme sucesso, todas desejam estar comigo.<br />

Para uns sou estudante de medicina e para outros<br />

de engenharia. Não imaginam o quanto é divertido!<br />

Tenho histórias incríveis e muito giras que<br />

parecem aquelas que vemos nos filmes na televisão.<br />

Talvez, um dia, vos conte algumas dessas<br />

incríveis e fantásticas histórias. Mas, isto de ser<br />

um agente duplo é muito trabalhoso porque ora<br />

sou Real ora sou virtual!<br />

Na aula de Formação Cívica, a minha professora


alertou- nos para o bem e para o mal da internet. Arrepiei<br />

e fiquei aflitíssimo pois nunca tinha pensado nos<br />

perigos da internet.<br />

Aqui há dias, uma das minhas fãs pediu-me que lhe<br />

enviasse uma fotografia minha. Que aborrecimento! Eu<br />

desculpei-me e disse-lhe que não tinha fotografias porque<br />

detestava os flashes da máquina. Como lhe poderia<br />

enviar? Era logo descoberto e isso não podia ser<br />

pois, não poderia divertir-me mais no chat que tanto<br />

gostava. Pensei e resolvi mandar uma fotografia do<br />

meu mano e disse-lhe que ele é parecido comigo. E<br />

somos!<br />

Agora, eu penso, será que era mesmo uma fã, ou<br />

alguém que fez como eu mas, com maldade?<br />

Quem terá a fotografia? O que fará com ela?<br />

Uma brincadeira que, se transformou numa<br />

angústia. Não queria que acontecesse nada ao<br />

meu irmão. Tinha pesadelos durante a noite e<br />

não conseguia concentrar-me.<br />

Ganhei coragem e contei à minha professora o<br />

que se tinha passado. Ela ajudou-me e aconselhou-me<br />

a contar aos meus pais toda a verdade.<br />

Não queria porque eles são exigentes.<br />

Contei-lhes e não fui castigado. Que alívio!<br />

Nunca mais quero enganar ninguém, para<br />

também não ser enganado. Nunca façam o<br />

que eu fiz. Utilizem a internet com um adulto<br />

ao vosso lado, pois ao navegar na net há<br />

muitos perigos e tentações. Nunca dêem os<br />

vossos dados, nem coloquem fotografias, na


Internet.<br />

Sempre que, tenham algum problema<br />

contem aos vossos pais, ou à<br />

vossa professora, eles só querem o<br />

vosso bem.<br />

Real Virtual nunca mais será, aprendi a<br />

lição! Serei sempre o Real e como diz o<br />

provérbio não faças aos outros o que não<br />

queres para ti. Farei sempre como se fosse<br />

para mim.<br />

Presta atenção quando estiveres na Internet.<br />

Usa-a correctamente.<br />

Protege-te e aos outros!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Cepães<br />

Agrupamento Vertical de Escolas de Arões<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Augusta Fª Paulo<br />

Ana Catarina Lopes | Ana Paula Pereira | André Rafael<br />

Oliveira | Andreia Filipa Rodrigues | Carlos Manuel<br />

Cunha | Cláudia Patrícia Oliveira | Cristiana Filipa Fernandes<br />

| Gisela Inês Magina | Henrique Daniel Mendes<br />

| Hugo Manuel Freitas | Inês Catarina Oliveira |<br />

João Alessandro Lopes | Luana Fernandes<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

Maria Joana, era uma menina muito bonita,<br />

com os olhos bogalhudos, lábios cor de cereja<br />

e a face rosada. Era amiga de todos e estava<br />

sempre pronta a ajudar, mas era muitíssimo<br />

distraída e teimosa. Sabem o que lhe aconteceu?<br />

Certo dia, quando ela estava na internet a pesquisar<br />

para um trabalho da Área de Projecto,<br />

apareceu-lhe, no lado direito do ecrã do seu<br />

monitor, uma mensagem que dizia: ― Queres<br />

ganhar um prémio? É só clicar aqui.‖ Ela não hesitou,<br />

pois nunca tinha sido premiada. Ao clicar, lá<br />

estava a mensagem a dizer o prémio que acabou<br />

de ganhar. Era uma consola, a consola com que<br />

sempre sonhou e que os pais não lhe podiam dar.<br />

Agora preenche os teus dados pessoais e escreve<br />

o dia, a hora e o nome do local onde queres receber<br />

o prémio. Toma atenção só lá pode estar tu!<br />

Como Maria Joana era distraída e estava tão feliz e<br />

contente por receber a consola lá escreveu os seus<br />

dados, nome, idade, filiação, morada e número de<br />

telefone de casa e tudo o que lhe pediam que


fizesse.<br />

No dia seguinte, no fim das aulas, lá estava ela como<br />

tinha combinado atrás da escola e ouviu uma voz:<br />

-Maria Joana, estou aqui, vem buscar o prémio.<br />

Correu, para o carro onde estava uma senhora ainda<br />

nova ao volante de um magnífico carro, com vidros<br />

escuros.<br />

- Entra, disse ela e abriu – lhe a porta da frente.<br />

Sentou-se e nesse mesmo instante, as portas foram<br />

trancadas e ouviu a voz de um homem que estava<br />

no banco de trás:<br />

-Agora, para teres a consola tens que fazer tudo o<br />

que te disser.<br />

Maria Joana ficou assustada e não era para<br />

menos! Levaram-na para uma casa abandonada,<br />

no meio de um monte. Aí, ataram-lhe as mãos,<br />

os braços e os pés. Chorou, gritou…, mas ninguém<br />

lhe acudia. Ninguém sabia onde ela estava<br />

e porque desaparecera. Amigos e familiares<br />

estavam desolados com o seu desaparecimento.<br />

Os pais começaram a receber telefonemas<br />

anónimos a pedir dinheiro e ameaça de morte<br />

se contassem. Estavam desesperados sem<br />

saber o que fazer!<br />

Dois meses depois, a menina conseguiu<br />

rebentar a corda das mãos e consegui fugir.<br />

Pediu ajuda quando chegou à povoação<br />

mais próxima. Foi entregue aos pais e con-


tou o que tinha acontecido.<br />

Abraçaram-se e choraram de alegria.<br />

Maria Joana jamais aceitou presentes<br />

de estranhos.<br />

Grava na tua mente a história da Maria<br />

Joana e nunca aceites nada de estranhos.<br />

Navega na Internet, apenas em sites que te<br />

mereçam confiança.<br />

Não te iludas!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Cepães<br />

Agrupamento Vertical de Escolas de Arões<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Augusta Fª Paulo<br />

Ana Margarida Pereira Oliveira<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Um dia, sentada na cadeira da minha secretária,<br />

em frente do meu computador resolvi<br />

entrar na Internet.<br />

-Uau! Já estou na Net! Magnífico!<br />

E de repente, sabem o que apareceu no ecrã do<br />

meu monitor? Apareceu uma grande notícia, que<br />

me deixou incrédula e que não podia recusar.<br />

Dizia: ―foste a escolhida num conjunto de um<br />

milhão de meninos para ganhar uma consola de<br />

jogos‖. É Simples! Basta clicar onde diz ― Aceito o<br />

prémio‖.<br />

A minha cabeça começou logo a imaginar a consola,<br />

com que sempre sonhei! Nem hesitei e cliquei.<br />

Nesse mesmo instante, o computador desligou-se.<br />

Fiquei apavorada, sem saber o que fazer.<br />

Fui ter com o meu primo e contei-lhe o que me<br />

tinha acontecido. Ele esteve a ver se conseguia<br />

resolver o problema. Não conseguiu e disse-me:<br />

-Sabes, aquele texto‖ Clique aqui‖ era um poderosíssimo<br />

vírus‖, que destruiu o teu querido compu-


tador.<br />

Este problema com o meu computador foi um exemplo<br />

do que, a minha professora tinha falado à uma semana<br />

atrás, na aula de Formação Cívica e que eu não dei<br />

atenção porque não acreditava que fosse possível haver<br />

pessoas tão más.<br />

A Internet é fantástica porque aprendemos, falamos<br />

com todo o mundo, pesquisamos e partilhamos a<br />

informação…mas, devemos ter muita atenção porque<br />

tem vários perigos. O que eu quero dizer é que, a<br />

Net também é usada por pessoas com más intenções<br />

e que por vezes nos querem enganar ou até<br />

fazer mal.<br />

Por isso, devemos estar muito informados, atentos<br />

e usá-la com muito cuidado.<br />

A grande lição que eu tiro deste momento triste<br />

é que devemos ouvir os conselhos dos que nos<br />

querem bem e não andar distraído. A oferta era<br />

fantástica! Uma consola que tanto queria mas,<br />

a consequência fora enorme, computador<br />

estragado, e a grande chatice com os meus<br />

pais.<br />

Agora que, aprendi a lição estarei sempre<br />

alerta com os meus órgãos dos sentidos bem<br />

despertos.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Cruz de Argola<br />

Agrupamento Santos Simões<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Dina Paulino<br />

Alberto Costa|Ana Lopes|Artur Gomes|Beatriz Carvalho|Carlos<br />

Freitas|Diogo Andrade|Eliana Mota|Filipa Pinto|Inês<br />

Rodrigues|João Silva|João Ribeiro|João Cerqueira|João<br />

Marques|M.ª Inês Gonçalves|M.ª Inês Salgado|Marta<br />

Marques|Pedro Pereira|Rafael Abraão|Rodrigo<br />

Rocha|Sofia Pires|Sofia Silva|Tânia Silva<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

até que o João decidiu mesmo ligar!<br />

Ao ligar o João estava nervoso, assustado e ao<br />

mesmo tempo curioso por saber quem estaria<br />

do outro lado…quem seria??<br />

Do outro lado atendeu uma mulher que se fez<br />

passar por uma menina e disse:<br />

- Estou? João? És tu?<br />

- Sim. Quem fala?<br />

- Tu não me conheces, mas eu gosto de ti…<br />

gostava muito de te conhecer. Andamos na mesma<br />

escola…<br />

- Mas como te chamas? E como é que arranjaste o<br />

meu número?<br />

- Chamo-me Raquel e arranjei o teu número através<br />

de um amigo teu…achas que dá para nos<br />

encontrarmos? Gostava de te conhecer…<br />

O João ficou confuso, por um lado pensou nos peri-


gos que podia correr ao ir a este encontro com uma desconhecida,<br />

pois os seus pais já o tinham alertado para<br />

estes perigos, mas por outro lado, o João ficou todo convencido<br />

e curioso para conhecer a sua admiradora. O<br />

que fazer?<br />

O João decidiu marcar encontro com a Raquel, nesse<br />

mesmo dia às 16h00 perto da escola, junto aos ecopontos.<br />

A Raquel também lhe pediu para não dizer<br />

nada a ninguém, pois ela era muito tímida…<br />

O João depois de pensar nos perigos e, para se assegurar<br />

de que tudo iria correr bem, resolveu contar<br />

ao seu melhor amigo, o Pedro.<br />

Juntos decidiram que o Pedro iria estar a vigiar de<br />

longe o encontro, para se certificar que a Raquel<br />

seria mesmo uma menina sem segundas intenções.<br />

Chegada a hora, o João já se encontrava junto<br />

aos ecopontos e o seu amigo Pedro vigiava com<br />

um telemóvel com câmara.<br />

Nisto surgiu um carro preto a toda a velocidade,<br />

parando junto ao João. Lá de dentro saíram<br />

dois homens encapuzados que rapidamente<br />

agarraram o João e o levaram!...<br />

O Pedro ficou aterrorizado com o que tinha<br />

acabado de filmar!<br />

Dirigiu-se rapidamente à Policia e contou<br />

toda a história, mostrando o vídeo ao Inspector.<br />

Por sorte, conseguiu filmar a matrícula<br />

do carro, que foi identificado em pou-


cas horas, junto a um armazém.<br />

A Polícia prendeu os raptores e salvou<br />

o João. A partir desse dia a notícia<br />

correu a televisão, jornais e escolas<br />

para que todas as crianças ficassem alertadas<br />

para estes perigos.<br />

O telemóvel é muito útil (caso do vídeo do<br />

Pedro), mas também muito perigoso, caso<br />

das chamadas e mensagens desconhecidas!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Briteiros<br />

Agrupamento Briteiros<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Cristiana Maria Vieira da Silva Cunha<br />

AlAndré Gomes Silva | Beatriz Barros Freitas | Helena Freitas<br />

Gonçalves | João Faria Ferreira | Juliana Fernandes Carvalho<br />

| Nelson David Fernandes Bernardes | Paulo Miguel<br />

Fernandes Ribeiro | Rúben Francisco Carvalho Castro | Rui<br />

Pedro Rodrigues da Costa | Sandro Matos Antunes<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Fiquei entusiasmado e nem hesitei em clicar.<br />

Uma oportunidade destas não se podia perder!<br />

Após o clique enviei os meus dados pessoais<br />

para me puderem enviar a tão desejada consola.<br />

Nesse momento, bateram à porta do meu quarto.<br />

Era o meu primo que tinha chegado para<br />

jogar consola. Estava tão feliz que não consegui<br />

aguentar e contei-lhe a grande novidade. Para<br />

que fosse uma surpresa lá em casa, pedi que<br />

guardasse segredo e em troca oferecia-lhe a<br />

minha consola antiga, logo que a nova chegasse.<br />

Passado umas horas, o telefone lá de casa tocou.<br />

Corri para atender. Era um senhor muito simpático<br />

a dizer que me ia entregar a consola. Combinamos<br />

um encontro no parque da cidade, ao pé do lago.<br />

O parque ficava ali perto, era um local muito agradável,<br />

tinha muitas diversões e um maravilhoso<br />

lago com cisnes. Era o local ideal para receber um<br />

prémio.<br />

Saímos, apressadamente, de casa rumo ao parque.<br />

Pelo caminho, encontramos um amigo. Contei-


lhe o que ia fazer. Muito assustado, disse-nos que podia<br />

ser uma armadilha. Não acreditamos! Então, ele falounos<br />

de algumas regras de segurança na internet que<br />

tinha aprendido na escola. Curiosos decidimos ir até ao<br />

parque e ver de longe.<br />

Ao pé do lago estava um homem muito bem vestido.<br />

Fomos ter com ele e perguntei-lhe pela consola. O<br />

senhor riu-se e tentou agarrar-nos. Assustados, desatamos<br />

a correr pelo parque e só paramos em casa.<br />

Em casa, contamos o que aconteceu aos meus pais.<br />

Muito chateados, conversaram connosco sobre a<br />

segurança na internet.<br />

A partir desse dia, só utilizo a internet com vigilância<br />

para navegar em segurança.<br />

Assim, aprendi uma grande lição: nunca clicar em<br />

sites esquisitos, para não arranjar problemas<br />

malditos!<br />

Felizmente, tudo acabou bem. Tive sorte grande!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Francisco Duarte Sousa | Soraia Pereira<br />

Diogo Almeida Figueiredo<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Agente duplo<br />

Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />

minha família e os meus amigos conhecem-me<br />

por Real, já para a malta dos<br />

chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />

o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />

moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />

faço de conta…<br />

...que sou novo com 20 anos. Também digo<br />

que sou rico e que vivo numa quinta enorme.<br />

Gosto de ir ao ―Chat‖ conversar com pessoas<br />

que não conheço e, todos os dias, estou a<br />

mudar dizendo-lhos sempre coisas diferentes.<br />

Sempre que estou com dúvidas vou ao ―Chat‖ e<br />

procuro alguém que saiba responder, fazendo as<br />

pessoas pensar que é um questionário. De seguida,<br />

vou para o meu quarto fazer os trabalhos que<br />

já estão feitos. Sobre isto o meu pai não sabe e<br />

até eu já o faço desde que tenho 12 anos, porque<br />

se ele soubesse tirava-me tudo o que é electrónico.<br />

Um dia eu estava a jogar vários jogos multijogador<br />

como ―Habbo‖, quando uma pessoa me<br />

pediu:<br />

- Podes me dar o teu número de telemóvel, email,<br />

password do computador e da tribo? – Perguntou<br />

ela.<br />

No dia seguinte, quando fui ver, já não dava nada,<br />

pois tinha um vírus.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Luís de Camões<br />

Agrupamento Júlio Brandão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />

Diogo Alexandre Branco Batista<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Assim fiz, logo que tive oportunidade, introduzi<br />

os meus dados no site escolhido não<br />

sabendo o que iria acontecer passado algum<br />

tempo.<br />

- ―OS SEUS DADOS FORAM INTRODUZIDOS<br />

COM SUCESSO!‖ Era o que aparecia na janela<br />

―pop-up‖ que apareceu no meu monitor.<br />

Só tinha de aguardar. Passados alguns dias recebi<br />

um e-mail com uma palavra-chave para poder<br />

retirar os jogos, mas tinha que os pagar, julgava<br />

que era tudo fácil, no entanto não era.<br />

Para fazer os pagamentos pedi ajuda ao meu pai.<br />

O meu pai verificou que afinal o site não era tão<br />

seguro como eu pensava.<br />

Com a sua ajuda fui ao site www.seguranet.pt, no<br />

qual tinha muitos conselhos de segurança que eu<br />

nunca tinha ouvido falar. Qual o meu espanto,<br />

quando me apercebi, após uma pesquisa mais<br />

atenta, de que já tinha fornecido alguns dados<br />

importantes ao site de jogos.


E agora que grande embrulhada em que estou metido!!!<br />

O meu pai que percebe muito mais do que eu de internet,<br />

ajudou-me a eliminar os dados que eu tinha fornecido,<br />

sem pensar, apenas com a euforia de comprar, comprar.<br />

Com tudo isto aprendi uma grande lição, nunca confiar<br />

em sites desconhecidos e muito menos fornecer informações<br />

pessoais.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Luís de Camões<br />

Agrupamento Júlio Brandão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />

João Carneiro<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Assim o fiz, mas nesse mesmo momento<br />

recebi uma outra mensagem a dizer ―se clicares<br />

ganhas também uma viagem a Paris para<br />

quatro pessoas pela agência ―viagens de<br />

sonho‖ com tudo pago (o almoço, jantar, despesas<br />

de carácter pessoal).<br />

Eu num ápice, com uma prontidão enorme, cliquei<br />

e disse com ansiedade:<br />

-Vou contar aos meus pais que ganhei um concurso<br />

para ter uma consola chamada Wii, com<br />

oferta de dois jogos dos Sims e o mais peculiar<br />

uma viagem a Paris.<br />

Os meus pais vão ficar pasmados, vão fazer as<br />

malas com uma enorme emoção e ilusão, afinal,<br />

―Paris é a cidade das Luzes‖.<br />

No dia seguinte, um dia antes da viagem para<br />

Paris, marquei um encontro com o patrocinador<br />

através da Internet. Mas na verdade, o que vim a<br />

descobrir mais tarde, é que ele era um dos maiores<br />

raptores do país.<br />

Por momentos, esqueci-me dos perigos existentes


na Internet, tais como, marcar encontros com desconhecidos.<br />

Mas dirigi-me para o local do encontro, não pensando<br />

na possibilidade de ser raptado. Eu devia ter pensado<br />

antes, pois na escola a professora já havia falado<br />

dos perigos como: não dar os nossos dados a um leigo<br />

porque podem vir ter contigo, quando se tiver mensagens<br />

no spam nunca se deve abrir, mas sim eliminar.<br />

No correio electrónico quando tivermos mensagens de<br />

pessoas adultas ou crianças desaparecidas nunca<br />

reenviar, uma vez que quem as pôs lá está a ganhar<br />

muito dinheiro, os vírus afectam o computador,<br />

gozando com a velocidade e corrompendo os nossos<br />

ficheiros.<br />

Portanto perigos não faltam! Contudo eu esquecime<br />

deles.<br />

Fui ao encontro do senhor para me dar a consola<br />

e os bilhetes da viagem, no entanto, momentos<br />

prévios vi na televisão a cara de um raptor de<br />

crianças, não liguei.<br />

Na hora combinada lá estava, vi aproximar-me<br />

de mim um vulto, olhei com olhos de ver, era o<br />

senhor da televisão. Fugi a sete pés!<br />

Com uma velocidade extraordinária fui para<br />

casa e tranquei-me no meu quarto, muito<br />

aflito porque vi que o patrocinador era um<br />

raptor dos melhores. De repente, ouvi um<br />

barulho:<br />

- Phiiii! Phiiii! Era de certeza uma mensagem<br />

do patrocinado. Muito aflito, fui ver de<br />

quem era a mensagem.


- Porque fugiste? - perguntou ele.<br />

- Não tenhas astúcia, eu sei muito<br />

bem que és um grande raptor, dos<br />

melhores do país! Mas, se sabes, a lei<br />

diz que as pessoas não podem dar os<br />

seus dados, eu vou dizer à polícia o que<br />

me aconteceu, esquece-me.<br />

Fui, envergonhado, à esquadra contar o que<br />

me havia acontecido. Sei que aprendi uma<br />

grande lição, não acreditar em tudo o que me<br />

aparece à frente, no ganhar facilmente as coisas,<br />

sem lutar saudavelmente por elas.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Luís de Camões<br />

Agrupamento Júlio Brandão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />

Mariana Domingues<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Já era chato, então o João ligou:<br />

- Quem fala?<br />

- É alguém - respondeu um homem do outro<br />

lado da linha.<br />

- Alguém, claro, eu sei, mas …<br />

- Eu sou o Diogo, o amigo da tua mãe. Amanhã<br />

queres falar comigo por ―email‖?<br />

- Claro! O meu ―email‖ é: joaofafarrao@gmail.com.<br />

– respondeu o João.<br />

- Então até amanhã.<br />

Ficou entusiasmado porque ia falar com um adulto,<br />

amigo da mãe, que lhe dava atenção, queria<br />

falar com ele!!!<br />

Sem se aperceber o João tinha dado um dos seus<br />

dados pessoais.<br />

No dia que procedeu, o João ligou-se à internet,


ecebeu um ―email‖ que dizia:<br />

- Olá Rapaz. Lembras-te de mim? O amigo da tua mãe.<br />

Eu já falei com ela para tu ires comigo fazer uma viagem<br />

colossal, única, exuberantíssima e muito peculiar ao<br />

Brasil. Queres vir? A tua mãe diz que é uma surpresa<br />

para ti, por isso não te irá dizer nada, também pensa<br />

que eu não te contei…<br />

Prontamente o João respondeu ao ―email‖:<br />

- Afirmo que gosto da ideia. Agradeço o convite e<br />

aceito com muito agrado.<br />

- Preciso dos teus dados pessoais: nome, idade,<br />

morada, local onde estudas, data de nascimento, a<br />

sua localidade, o A.T.L. onde ficas durante a tarde,<br />

assim como a sua localização.<br />

O João, precipitadamente, respondeu:<br />

- O meu nome é João Pinto de Carvalho, tenho 9<br />

anos, nasci em Portimão no dia 8 de Dezembro,<br />

resido na casa da Rua das Amoras, nº 2, Portimão,<br />

estudo na Escola da Luz, localizada em<br />

Portimão, não tenho actividades, nem A.T.L.,<br />

fico todas as tardes em casa.<br />

No dia seguinte o João saiu de casa, ao<br />

encontro do Diogo.<br />

A sua mãe preocupada, pois ele nunca mais<br />

chegava a casa, avisou a polícia.<br />

Quando estava na escola O ―AMIGO― DA<br />

SUA MÃE levou-o, querendo dinheiro dos<br />

seus pais pelo seu resgate.


A sorte do João foi que a mãe,<br />

quando deu pela sua falta, tinha<br />

visto por acaso os seus emails, pois<br />

o João deixara o computador ligado<br />

com o ―email‖ aberto. E, tinha posto a<br />

polícia atrás do João que o encontrou em<br />

poucas horas, conseguindo, assim, acabar<br />

com o rapto.<br />

Assim o João aprendeu uma grande lição:<br />

- Não se esqueçam; nunca falem com desconhecidos<br />

e muito menos dêem os seus dados<br />

pessoais.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Luís de Camões<br />

Agrupamento Júlio Brandão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Zélia Maria Monteiro Gonçalves<br />

Inês Ferreira<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Então cliquei e apareceu uma página para<br />

preencher, onde me eram solicitados os meus<br />

dados pessoais, endereço, contacto telefónico,<br />

composição do meu agregado familiar, passatempos<br />

favoritos e qual a escola que frequento.<br />

Comecei logo a cogitar se devia ou não preencher,<br />

pois sempre ouvi dizer que a Internet,<br />

quando mal utilizada, também é perigosa e<br />

enganosa. Esta minha dúvida será amanhã esclarecida<br />

na aula, uma vez que vamos falar e debater<br />

o tema ―A Internet e os seus perigos‖.<br />

Na sala de aula, quando a professora chegou e<br />

apresentou então o tema, ofereci-me logo para<br />

expor o meu problema, pois também o queria ver<br />

solucionado, e esclarecer as minhas dúvidas, se<br />

deveria ou não aceitar o prémio maravilhoso!<br />

Durante o decorrer da aula, houve um debate<br />

entre todos, onde a professora nos explicou bem o<br />

tema, dando alguns exemplos concretos, de situações<br />

que aconteceram com consequências graves,<br />

devido à má utilização da Internet. A professora<br />

iniciou a tomada de consciência e reflexão sobre o


assunto.<br />

- Como todos nós sabemos, a Internet é um meio que<br />

nos permite, num simples clicar, viajar, conhecer, pesquisar,<br />

enfim, sem sairmos do conforto das nossas casas,<br />

ter o mundo ao nosso alcance. Mas, muito mais importante<br />

que isto, quando mal utilizada, pode ser o maior<br />

perigo dos nossos dias. Passo a enumerar alguns<br />

deles:<br />

Ter atenção aos sites criados por pessoas que<br />

querem ganhar dinheiro à custa de publicidade<br />

enganosa, em que vos pedem para reencaminhar<br />

emails, quando o pretendido é obter capital;<br />

Desconfiar de ofertas de prémios muita fáceis<br />

de ganhar, como que ―caídos do céu‖, na<br />

maior parte das vezes oferecidos por entidades,<br />

cujo único objectivo de obter os nossos<br />

dados pessoais;<br />

Não abrir as mensagens ―spam‖, pois estas<br />

são tentativas de instalar vírus no computador.<br />

Consultem os sites para uma melhor visão<br />

da realidade:<br />

http://www.internetsegura.pt;<br />

http://www.seguranet.pt;<br />

http://www.miudossegurosna.net;<br />

http://dadus.cnpd.pt .<br />

Cheguei a casa, consultei os sites, fiquei


ainda mais elucidada, claro que<br />

não preenchi a página para ganhar<br />

o tão desejado prémio e desliguei o<br />

computador.<br />

Na vida temos que estar atentos, sejamos<br />

miúdos ou graúdos.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica S. Marçal<br />

Agrupamento Calendário<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Armanda Carvalho<br />

Joana Sofia Peixoto Sá Morais | João Pedro Ferreira Giesteira<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Agente duplo<br />

Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />

minha família e os meus amigos conhecem-me<br />

por Real, já para a malta dos<br />

chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />

o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />

moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />

faço de conta…<br />

Sempre que encontro uma pessoa nova na<br />

Internet vão metendo conversa comigo, mas<br />

eu não me deixo levar pela conversa deles.<br />

Tenho que ter muito cuidado, pois se me deixar<br />

influenciar por aquilo que as pessoas desconhecidas<br />

me dizem posso cair no erro de dar algum<br />

dado pessoal.<br />

Certo dia, estava a passear sozinho no parque<br />

quando me apercebi que um homem com aspecto<br />

duvidoso olhava para mim constantemente.<br />

Desde esse dia que comecei a estar mais atento<br />

pois aquele homem estava sempre no mesmo<br />

local onde eu brincava e passeava com os meus<br />

amigos.<br />

Numa noite de Lua Cheia ouvi um barulho na cozinha<br />

e, com muito cuidado, fui ver o que se passava.<br />

Era de novo aquele homem que estava a vigiar<br />

a minha casa do lado de fora e, quando me viu,<br />

virou costas e foi-se embora.<br />

No dia seguinte, o meu amigo Sérgio ligou-me para


falar comigo sobre o homem que me perseguia.<br />

Quando cheguei a casa dele, a primeira pergunta que lhe<br />

fiz foi como sabia que aquele homem me andava a perseguir.<br />

Ele respondeu-me, com muita dificuldade, que<br />

disse a minha morada àquele homem quando conversavam<br />

na Internet. O Sérgio justificou-se dizendo que o<br />

homem o ameaçou se não lhe desse a minha morada.<br />

Eu compreendi a sua aflição e telefonamos de imediato<br />

para a polícia.<br />

O homem, quando estava a passear pela rua, achou<br />

estranho eu estar a sorrir depois do que se tinha<br />

passado.<br />

Os polícias seguiram-no e foram ter a um bar onde<br />

ele estava a consumir drogas. Os agentes entraram<br />

rapidamente lá e o homem fugiu pelas traseiras.<br />

Muito confiantes de que o iriam apanhar, continuaram<br />

a segui-lo. A polícia conseguiu apanhálo<br />

e colocaram-no em prisão preventiva.<br />

Afinal as pessoas são todas diferentes e umas<br />

são boas, outras são más… Enfim!! Por isso,<br />

todos devemos ter muito cuidado com as conversas<br />

que temos na Internet. Não devemos<br />

revelar os nossos dados pessoais e os das<br />

outras pessoas a desconhecidos para que<br />

ninguém corra riscos. Eu mentia, não revelando<br />

a minha identidade, mas, por outro<br />

lado, também nunca divulguei nenhum<br />

dado pessoal onde e a quem não devia.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica S. Marçal<br />

Agrupamento Calendário<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Armanda Carvalho<br />

Telmo Filipe Teixeira | Francisco José Moreira Alves<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Agente duplo<br />

Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />

minha família e os meus amigos conhecem-me<br />

por Real, já para a malta dos<br />

chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />

o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />

moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />

faço de conta…<br />

Um dia, estava eu na Internet a fazer uma<br />

pesquisa para um trabalho da escola e a falar<br />

com os meus amigos quando apareceu um<br />

senhor que me prometeu um jogo bastando eu<br />

dar-lhe os meus dados pessoais.<br />

Eu, em vez de lhe dar os meus dados pessoais,<br />

dei os da minha vizinha.<br />

Eram já altas horas da noite quando apareceram<br />

uns homens numa carrinha desconhecida e sombria.<br />

Saltaram o muro e deitaram a porta abaixo.<br />

A minha vizinha, dando conta e estando cheia de<br />

medo, foi para a cave.<br />

Os homens bem armados roubaram dinheiro, pratas,<br />

ouro, mataram os cães da minha vizinha e<br />

foram-se embora.<br />

A senhora logo que saiu da cave foi telefonar para<br />

a GNR e para a polícia. Eu fiquei muito deprimido e<br />

senti-me logo culpado.<br />

No dia seguinte, toda a gente rodeava a casa da


senhora e a polícia investigava.<br />

Passados três semanas a polícia conseguiu localizar finalmente<br />

os ladrões e prenderam-nos.<br />

A senhora ficou muito aliviada e eu também.<br />

E assim aprendi a não dar os dados pessoais das outras<br />

pessoas nem os meus, para não me prejudicar a mim<br />

nem aos outros.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica S. Marçal<br />

Agrupamento Calendário<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Armanda Carvalho<br />

Pedro Paulo Carneiro Ferreira | Miguel Ângelo Paiva da Silva<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Fiquei indeciso a pensar se devia dar ou não<br />

os meus dados pessoais. Antes de fazer o<br />

registo apareceu um vídeo com um homem<br />

que dizia: «Faz o teu registo e poderás comprar<br />

por encomenda os jogos que estão exibição a<br />

nível mundial.»<br />

Ouvindo isso, fiquei ansioso e rapidamente fiz o<br />

meu registo.<br />

Sem os meus pais saberem fiz a encomenda do<br />

jogo que queria. Dizia lá que dentro de dias receberia<br />

uma carta.<br />

Sabendo isto, muito impaciente, todos os dias ia à<br />

caixa do correio ver se já tinha chegado a carta<br />

por que tão esperava.<br />

Após duas semanas recebi finalmente a carta.<br />

Estava lá escrito que teria de pagar 20€ pelo jogo<br />

e que receberia a encomenda com o jogo. Então<br />

pedi ao meu irmão dinheiro para pagar o jogo e<br />

esperei pela encomenda. Mas ela nunca mais chegava…<br />

O tempo foi passando e um dia à noite uma carri-


nha apareceu à porta da minha casa e apercebi-me que<br />

algo estava errado, talvez a quisessem assaltar, pensei.<br />

Prontos a roubar a casa, os bandidos saíram da carrinha,<br />

entraram na habitação e roubaram o mais precioso que<br />

lá havia.<br />

Depois do assalto o meu pai perguntou-me o que se<br />

tinha passado, se eu tinha alguma coisa a ver com o<br />

que acontecera. Eu contei-lhe e ele ficou muito desiludido<br />

comigo.<br />

Com isto tudo aprendi que a Internet tem benefícios<br />

mas também se deve ter cuidado ao visitar sites<br />

desconhecidos, ao dar os nossos dados pessoais e<br />

que não devemos acreditar em tudo o que vemos e<br />

ouvimos.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica S. Marçal<br />

Agrupamento Calendário<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Armanda Carvalho<br />

André Filipe Fontes Costa | Nelson Filipe Guedes Rocha<br />

Fontes<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Devido à grande insistência o João decidiu ligar.<br />

Quando ligou o homem perguntou-lhe onde<br />

morava, pois tinha uma encomenda muito agradável<br />

para lhe entregar e o João disse-lhe. A<br />

seguir perguntou o número da casa e o código<br />

postal e o João contou tudo. Depois riu-se e desligou.<br />

O João ficou com medo pois achara que o<br />

que fizera não estava certo.<br />

Passado algum tempo, o homem mandou-lhe uma<br />

mensagem a dizer: «amanhã vou a tua casa<br />

entregar-te a encomenda». Depois o João foi dizer<br />

ao pai o que se passou, pois estava com algum<br />

receio. O pai reagiu mal e pô-lo de castigo pois<br />

sabia que era o homem que estava a mandar<br />

mensagens.<br />

No dia seguinte foram assaltados e o João foi raptado.<br />

Quando foi raptado o João desatou a chorar<br />

e o homem pediu resgate.<br />

Quando o pai viu o valor de resgate quase des-


maiou, eram 10.000 Euros. Avisou a polícia e arranjou<br />

notas falsas. Quando se encontraram com o criminoso<br />

prenderam-no.<br />

O João aprendeu que não se deve falar com desconhecidos<br />

e que devemos contar tudo aos nossos pais antes<br />

de fazer qualquer tipo de acções que nos possam por<br />

em risco ou à nossa família.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica S. Marçal<br />

Agrupamento Calendário<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Armanda Carvalho<br />

Simão Gomes Ferreira | João Afonso Monteiro Fontes<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Depois o João respondeu-lhe numa mensagem:<br />

«Tu és chato!»<br />

De seguida, o homem voltou a insistir na comunicação<br />

dizendo: «Dá-me a tua morada senão<br />

faço-te uma coisa que nunca te veio à cabeça».<br />

Depois o João respondeu-lhe muito aflito: «O que<br />

é que tu me vais fazer?»<br />

O homem respondeu-lhe: «Dá-me a tua morada<br />

porque senão mato-te.»<br />

Quando viu aquela mensagem, o João cheio de<br />

medo respondeu-lhe: «A minha morada é Rua da<br />

Aldeia da Neve, n.º 111, Esmeriz, perto da estação<br />

de comboios».<br />

O menino, após ter enviado aquela mensagem, foi<br />

avisar os seus pais pois achou que não tinha tido a<br />

atitude correcta. A família ficou muito preocupada<br />

com o que poderia acontecer.


Para sua protecção o pai dormiu com o João. Pelas dez<br />

horas, o pai do João foi dar uma vista de olhos para ver<br />

se estava tudo calmo.<br />

Mas o homem já tinha assaltado a sua casa. Ele levou<br />

relógios, objectos de prata, jóias de esposa e material<br />

de informática. O homem já se tinha ido embora.<br />

Para além do roubo, a história podia acabar pior. A<br />

Internet e mesmos os telemóveis podem ser perigosos<br />

se foram usados sem os devidos cuidados.<br />

Quando se recebe alguma menagem de desconhecidos<br />

não se deve responder e devemos contar logo<br />

aos nossos pais, isto porque podem acontecer<br />

situações problemáticas como a da história do João<br />

que respondeu a uma mensagem de uma pessoa<br />

que não conhecia e deu-lhe a conhecer dados<br />

pessoais.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica S. Marçal<br />

Agrupamento Calendário<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Armanda Carvalho<br />

Diogo João Ribeiro Silva | Bruno Miguel Sampaio Sá<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Mais tarde foi de novo verificar o meu correio<br />

electrónico e reparei que recebi a mesma<br />

mensagem.<br />

Farto de receber sempre aquela mensagem e<br />

deliciado com a ideia de poder ganhar uma consola,<br />

decidi clicar em ―Aceito o prémio‖. Mas logo<br />

depois de aceitar pedia para preencher um<br />

pequeno formulário onde tinha de colocar alguns<br />

dados pessoais como o nome e a morada, pois só<br />

desta forma poderia receber o prémio em minha<br />

casa. E foi o que fiz: preenchi logo o formulário.<br />

Todos os dias esperava pela encomenda. Mas ela<br />

nunca mais chegava.<br />

Um dia finalmente a encomenda chegou. Abri-a e<br />

tinha papéis a encher a caixa. Depois de tirar<br />

todos os papéis vi que não tinha a consola. Que<br />

sorte!!! Para além disso ainda pediam para pagar<br />

400 euros. Claro que não paguei o dinheiro pretendido<br />

mas supus que algo de mal iria acontecer.<br />

Certo dia, um carro preto parou à porta de minha<br />

casa e percebi que a iam assaltar. Saíram do carro,


arrombaram a porta e roubaram coisas preciosas. Ninguém<br />

ofereceu resistência mas depois chamámos a polícia.<br />

Agora estamos à espera que encontrem rapidamente<br />

esses ladrões.<br />

Depois disto ouvi um grande e merecido sermão dos<br />

meus pais, mas agora sei que não devo acreditar em<br />

tudo o que vejo e oiço e que não devo revelar os meus<br />

dados pessoais a desconhecidos.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica S. Marçal<br />

Agrupamento Calendário<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Armanda Carvalho<br />

Joana Isabel da Costa Bezerra | Leonardo Botelho Medeiros<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Eu aceitei e eles pediram-me os dados pessoais<br />

para me enviarem a consola, mas eu<br />

não quis dar-lhos.<br />

Eles insistiram para dar os meus dados pessoais<br />

e eu fui contar aos meus pais o que se passava.<br />

Eles disseram-me que iam ver o que se passava<br />

na Internet e que eu tinha feito bem em contarlhes<br />

antes de fazer algo que nos prejudicasse.<br />

Depois os meus pais remendaram-me algumas<br />

atitudes a ter para que não aconteça nada de grave<br />

ao usar Internet, como não falar com pessoas<br />

estranhas, não marcar encontres com pessoas<br />

desconhecidas, não dar os dados pessoais, não<br />

aceitar coisas oferecidas por desconhecidos e não<br />

acreditar em tudo o que se vê e ouve.<br />

Quando os meus pais puderam deram-me o jogo<br />

com que eu tanto sonhava.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica S. Marçal<br />

Agrupamento Calendário<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Armanda Carvalho<br />

Daniela da Silva Bastos | João Pedro Paiva Silva<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

Copiei esse texto para uma folha e coloquei lá<br />

o meu nome como se tivesse sido eu a fazelo.<br />

Estava, assim, feito o trabalho ―sem trabalho‖.<br />

Fixe!<br />

No dia seguinte a professora pediu os trabalhos<br />

e levou-os para casa para os corrigir. Eu estava<br />

descansado quanto ao meu trabalho, quase<br />

tinha a certeza que iria ter boa nota.<br />

Passados alguns dias a professora veio-nos entregar<br />

os trabalhos. Quando chegou ao meu lugar<br />

disse-me que tinha ido à Internet pesquisar textos<br />

e que viu um igual ao meu. Disse-me que na<br />

Internet nem tudo é verdade e que quando copiamos<br />

alguma coisa de algum sítio devemos sempre<br />

referir o autor e o local de onde retiramos essa<br />

informação, entre outras coisas.<br />

A professora marcou-me um recado na caderneta<br />

e mandou-me fazer um trabalho novo. Na hora de<br />

ir embora a professora disse ao meu pai para me<br />

explicar o que devia fazer.<br />

Em casa o meu pai disse-me que devia fazer um


trabalho sério, feito por mim sem copiar o que foi feito<br />

por outros. E se copiasse alguma parte devia mencionar<br />

o autor.<br />

Para além desse sermão, o meu pai colocou-me de castigo<br />

para nunca mais me esquecer de que não devo<br />

copiar nada sem mencionar o autor e que não devemos<br />

acreditar em tudo o que está na Internet, pois nem<br />

tudo é verdade.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Triana<br />

Agrupamento Pedrouços<br />

PROFESSOR(S)<br />

Irene<br />

ALUNO(S)<br />

Turma 4º ano<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Agente duplo<br />

Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />

minha família e os meus amigos conhecem-me<br />

por Real, já para a malta dos<br />

chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />

o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />

moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />

faço de conta…<br />

...que sou mais crescido e mais velho.<br />

Frequento a faculdade de Direito, ando no<br />

segundo ano, sou muito estudioso, tenho muitas<br />

amigas e amigos, tenho uma boa casa junto<br />

às praias de Espinho e outra em Guimarães próximo<br />

do Castelo.<br />

Gosto do calor de Verão e do frio do Inverno;<br />

gosto de chocolate, mas não gosto de queijo;<br />

gosto de comida saudável. Gosto de conversar no<br />

Messenger (2010nunarciso@Hotmail.com), tenho<br />

facebook (facebook-virtualreal@gmail.com), tenho<br />

um blog (praiamar@hotmail.com) e twuiter<br />

(twuitercastelo-g@gmail.com).<br />

É assim que o Real Virtual se apresenta.<br />

Uma visitante assídua do facebook realvirtual cujo<br />

nickname é ―mapause‖ lançou um convite ao<br />

morenaço. Convidou-o a passar uma semana de<br />

férias em Lamego! Logo este se mostrou interessado,<br />

pois era uma oportunidade de descansar,<br />

fazer mais amigas e amigos e conhecer um pouco


mais do Norte de Portugal. Lembrou-se da festa da Sra.<br />

dos Remédios e, não perdeu tempo. Como ―mapause‖<br />

estava online logo estabeleceu contacto:<br />

- Olá! Estou encantado com o convite! Como é que te<br />

lembraste disso? Claro que aceito. Temos que combinar.<br />

- Olá! Ainda bem. Que te parece a primeira semana de<br />

Setembro? Já visitaste Lamego em tempo de festa?<br />

Conheces a gastronomia que por aqui se faz? Hum, é<br />

de comer e chorar por mais.<br />

- Nunca fui a essa festa. Oh, mas nessa semana<br />

estarei ocupado a estudar para os exames.<br />

- Trazes os livros, estudas aqui e aproveitas as<br />

duas coisas.<br />

- Vou pensar, mas estou mesmo tentado a viajar.<br />

O percurso faz-se em pouco tempo. Conheço o<br />

itinerário e tenho GPS que me auxilia. Por<br />

vezes, as obras e as alterações dos sinais de<br />

trânsito trocam-nos as voltas! – rematou Virtual<br />

sorrindo.<br />

- Pensa rápido, ah! Sim ou não! Pegar ou largar?!<br />

- Okey! Convenceste-me.<br />

- Decisão acertada. – aplaudiu ―mapause‖<br />

- Ainda estás por ai? Tive uma ideia e quero<br />

pô-la em prática. Quero fazer um convite<br />

personalizado. Tu mereces! Para isso preciso<br />

que me envies o teu nome real, uma<br />

foto, data de nascimento, a tua morada, o


número de telemóvel, o teu estado<br />

civil, endereço de correio electrónico,<br />

músicas preferidas, passatempos,<br />

preferências quanto a comida,<br />

quando tencionas ir de férias, …<br />

Real Virtual pensou e pensou de si para<br />

si:<br />

- Que convite mais estranho! Para quê tantos<br />

dados pessoais? Acho que acabei de<br />

tomar uma decisão precipitada.<br />

Como estava mais inseguro que ocupado ou<br />

entusiasmado, não respondeu logo. Precisava<br />

reflectir, mas a boa educação dizia-lhe que<br />

deveria responder à visitante que costumava<br />

tecer comentários tão interessantes.<br />

Estava em apuros. Com tanta exposição em<br />

Redes Sociais partilhava o perfil, fotos, conversas<br />

e opiniões com muitos conhecidos – pessoas em<br />

quem confiava - e muitos estranhos também. Fornecer<br />

os dados pessoais a ―mapause‖ poderia ter<br />

consequências desagradáveis. Poderia ser perigoso.<br />

Começava a pensar que a privacidade dele<br />

estava a ser invadida. Sim, quem lhe garantia que<br />

aquela visitante não estaria também a fazer de<br />

conta? ―Cautela e caldos de galinha nunca fizeram<br />

mal a ninguém‖, ―Mais vale prevenir do que remediar‖,<br />

―Pela boca morre o peixe‖ - dizem os mais<br />

velhos cheios de sabedoria.<br />

Volvidos dois dias, delicadamente e com a boa disposição<br />

habitual fez saber a ―mapause‖ que afinal


não poderia aceitar o amável convite porque tinha problemas<br />

familiares para resolver. Foi a estratégia hábil que<br />

encontrou para não expor Real.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Boucinha<br />

Agrupamento Pedrouços<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Maria Manuela Pereira Vieira<br />

Turmas do 3º e 4º ano<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Ainda não me apresentei! O meu nome é Jorge,<br />

tenho onze anos de idade, resido no Porto<br />

e frequento o sexto ano de escolaridade na<br />

Escola do Corim. O que queria mesmo comprar<br />

com o dinheiro era o jogo «Burnout».<br />

Entusiasmado que estava para comprar o jogo,<br />

abri a janela onde rapidamente inseri: o nome,<br />

apelido, data de nascimento, morada, código<br />

postal, número de telemóvel, endereço de correio<br />

electrónico, ano de escolaridade, número de cartão<br />

de cidadão, sexo, o nome do encarregado de<br />

educação, profissão e número de cartão de crédito.<br />

Não submeti o pedido porque não sabia o<br />

número do cartão de crédito.<br />

Era fim-de-semana, fim da tarde e eu estava em<br />

casa, no recato do quarto com dois amigos e,<br />

mesmo sabendo que não devia, nem tinha autorização<br />

para mexer na carteira do pai, fui buscar o<br />

último dado que me faltava para efectuar a minha<br />

primeira grande compra.<br />

- Não conhecia esta faceta do Jorge - comentou o<br />

André espantado.


- Não vais fazer tal disparate, nem penses! - afirmou o<br />

José boquiaberto, mas decidido a impedir o amigo.<br />

- Tu não és meu pai, Cabeça de Abóbora - ripostou Jorge<br />

firmemente determinado.<br />

Gerou-se grande confusão de palavras, tom de voz e<br />

de gestos. Entretanto, André o mais velho dos três,<br />

com mais maturidade e responsabilidade, separou os<br />

colegas e tentou fechar a janela, mas sem sucesso.<br />

Aquela janela/programa não respondia. Para cortar o<br />

mal pela raíz clicou em simultâneo ctrl, alt, delete,<br />

mas não conseguiu desbloquear o computador.<br />

Então clicou em alt, F4.<br />

- Ufa! Ainda bem que o computador respondeu. –<br />

disse o André ofegante e angustiado e ao mesmo<br />

tempo aliviado.<br />

- Já te deste conta da asneira que ias fazer? Não<br />

estás a perceber, pois não? – inquiriu o José, o<br />

mais cómico dos três.<br />

- Pois, se tivesses submetido a ficha com todos<br />

os dados, estes seriam acessíveis a milhões de<br />

pessoas e algumas poderiam usá-los abusivamente,<br />

prejudicando-te. – informou o André<br />

arregalando os olhos e gesticulando ambos os<br />

braços e mãos, apesar de mais calmo.<br />

- Ias ter a caixa cheia de publicidade, pedidos<br />

de adesâo para milhentas coisas desinteressantes<br />

e perigosas. – Disse José sorrindo.<br />

- E corrias o risco de importar vírus e fica-


es com avaria no computador.<br />

Quem é Cabeça de Abóbora? Quem<br />

é! – provocaram José e André em<br />

uníssono rindo.<br />

Naquele final de tarde, nada me fazia rir.<br />

Ao cabo de mais ou menos meia hora fui<br />

capaz de verbalizar o que me ia na alma:<br />

- Que disparate ia eu fazer. Ainda bem que<br />

vocês estão aqui. Impediram-me de fazer<br />

uma grande asneira. Desculpem a minha atitude.<br />

Vou sugerir aos meus pais uma ida ao<br />

Centro Comercial para comprar o jogo, um dia<br />

destes. Querem vir comigo?


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Boucinha<br />

Agrupamento Pedrouços<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ermelinda Neto<br />

Ana Catarina Sousa | Ana Filipa Rodrigues | Ana Rita Lacerda<br />

| Bárbara Botelho | Diogo Filipe Lousas | Diogo Oliveira<br />

| Filipa Cunha | Gustavo Segura | Joana Sofia Zhu Wang |<br />

João Paulo Pereira | Sara Teixeira | Tiago Daniel Silva<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

...até que ficou farto e resolveu rever todos os<br />

números da lista, mas não encontrou aquele<br />

número. Decidiu eliminar as mensagens. Andava<br />

cabisbaixo e até já sentia dores de cabeça.<br />

João andava no oitavo ano. Era hora de almoço e<br />

tinha chegado a casa da tia paterna. Dispunha de<br />

pouco tempo porque mais tarde teria teste de<br />

História e Geografia e ainda queria rever a última<br />

matéria. Ligou ao Filipe a contar o que estava a<br />

passar-se e este ficou espantado! É que já lhe<br />

tinha acontecido a mesma coisa há alguns meses.<br />

A mensagem repetiu-se para surpresa e preocupação<br />

de ambos. O amigo que vivera a experiência<br />

aconselhou-o a falar com os pais. Além deste, ainda<br />

lhe deu outros conselhos: não abrir mensagens<br />

anónimas ou de desconhecidos; não ligar para<br />

números desconhecidos; se por engano atender<br />

uma chamada de um número estranho, deverá<br />

desligar a chamada e, se atender não deve dar


dados pessoais. Entretanto, deve dizer que está na companhia<br />

dos pais ou com os avós, mesmo que estes não<br />

estejam.<br />

João considerou todos os conselhos do amigo Filipe e<br />

contou aos pais o que andava a atormentá-lo. Nem<br />

conseguia concentrar-se a estudar.<br />

Os pais vieram a descobrir que o João tinha escrito o<br />

número do telemóvel no Messenger e é claro este deixara<br />

de ser privado para se tornar acessível. João<br />

sabia que não deveria expor informações de carácter<br />

pessoal, mas o entusiasmo tomou conta dele.<br />

A mensagem repetiu-se e desta vez, na presença<br />

dos pais. Estes decidiram ligar para o número e,<br />

desconhecendo em absoluto o interlocutor, avisaram:<br />

- Se volta a incomodar o utilizador deste telemóvel<br />

faremos uma denúncia à Polícia de Segurança<br />

Pública. Como sabe é possível saber a quem<br />

pertence esse número e localizá-lo.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Boucinha<br />

Agrupamento Pedrouços<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ermelinda Neto<br />

Aldo Jusoé Soares | Ana Rita Vilas Boas Polónia | Catarina<br />

Alexandra Moreira Ferreira | Cláudia da Conceição Mendes<br />

Semedo | Gustavo Couto Oliveira | João Manuel Rodrigues<br />

Violante | Joaquim dos Santos Pinto | Lara Crasto de Sousa<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

...até que ficou farto e resolveu rever todos os<br />

números da lista, mas não encontrou aquele<br />

número. Decidiu apagar as mensagens e até já<br />

sentia dores de cabeça.<br />

Era hora de almoço e João tinha chegado a casa<br />

da avó. Não dispunha de muito tempo porque<br />

mais tarde teria teste de Matemática. Andava no<br />

oitavo ano. Ligou ao Luís a contar o que se estava<br />

a passar e este ficou boquiaberto! É que já lhe<br />

tinha acontecido o mesmo.<br />

As mensagens sucederam-se para espanto de<br />

ambos. O amigo que vivera a experiência aconselhou-o<br />

a falar com os pais. Assim o ouviu, assim o<br />

fez.<br />

- Ignora. Não ligues para esse número…pode ser<br />

alguém para te raptar. – disseram os pais em tom<br />

de brincadeira para desanuviar um pouco a conversa<br />

e ao mesmo tempo alertar João que andava<br />

um pouco tenso.


Antes do jantar, João foi para a Internet falar com o Luís,<br />

através da webcam. Algum tempo depois recebe no correio<br />

electrónico um pedido: ―fala para o número que tens<br />

no telemóvel.‖<br />

João cheio de curiosidade por saber quem andava a<br />

enviar-lhe mensagens decidiu ligar, esquecendo os conselhos<br />

dos pais e do Luís. Do outro lado, deram-lhe os<br />

parabéns por ter sido o centésimo menino a ligar e<br />

pediram-lhe os dados pessoais para lhe poderem dar<br />

um prémio. João não hesitou e respondeu a tudo o<br />

que lhe foi pedido.<br />

Após três dias, essa pessoa dirigiu-se a casa do<br />

João. Era uma mulher jovem, magra, alta, de<br />

cabelo loiro e olhos azuis. Quis saber do João e fez<br />

-lhe um convite:<br />

- Queres dar-me o prazer da tua companhia num<br />

passeio?<br />

João foi apanhado de surpresa, mas aceitou o<br />

convite.<br />

- Vou só desligar o computador! Um momento.<br />

– disse João.<br />

Ambos saíram e foram a pé a um Centro<br />

Comercial.<br />

No final do dia, os pais de João chegaram e<br />

qual não foi o seu espanto, nem João, nem<br />

recado. Ficaram preocupadíssimos a pensar<br />

na razão de tal demora do filho. Jamais o<br />

João saiu de casa sem dar conhecimento<br />

aos pais. As horas tornaram-se interminá-


veis. Decidiram recorrer à Polícia<br />

que prontamente lhes prestou<br />

auxílio. Não muito tempo depois, já<br />

havia notícias trazidas pelos Agentes<br />

da Polícia que se faziam acompanhar de<br />

duas pessoas, João e a tal mulher. Teriam<br />

de ir à esquadra prestar declarações.<br />

É na esquadra que João vê a mãe e o pai.<br />

Nem sabe o que lhes dizer.<br />

- Mas que grande trinta e um nos arranjaste!<br />

Tantas vezes te alertamos para não falares<br />

com pessoas estranhas! Sais com uma pessoa<br />

desconhecida e não deixas recado a dizer para<br />

onde vais?<br />

- Desculpem! Estou mesmo arrependido! Vocês<br />

têm razão. Como é que eu pude ser tão irresponsável!<br />

João regressou a casa com os pais e nem se<br />

recordava de ter escutado o nome da bonita<br />

mulher, porém tinha a certeza de ter falado e passeado,<br />

até à hora do encerramento de todas as<br />

lojas daquele Centro Comercial.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Boucinha<br />

Agrupamento Pedrouços<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ermelinda Neto<br />

Ana Rita Alves|André Rocha|Bárbara Moura|Catarina Silva|Cláudia<br />

Moreira|Diana Silva|Inês Martins|Joana Teixeira|Joana Paiva|João<br />

Moreira|Leandro Mota|Maria Moreira|Mariana Carvalho|Nasiba<br />

Kholikova|Paulo Sousa|Ricardo Leal|Rita Paiva|Ruben Fogueiras|Rui<br />

Firmino|Soraia Carvalho|Tiago Pinto|Tiago Costa|Vasco<br />

Pereira<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Fiquei a pensar e percebi que devia perguntar<br />

aos meus pais.<br />

Chegando à cozinha, perguntei-lhes e eles<br />

nada disseram e continuaram a ver a sua telenovela<br />

favorita.<br />

Assim, pensando que não havia qualquer problema<br />

cliquei no local onde dizia: ―Aceito o prémio‖.<br />

Seguidamente, apareceu uma barra azul a dizer:<br />

―Daqui a uma semana tem uma consola nas suas<br />

mãos.<br />

Passou uma semana e visto que a consola nunca<br />

mais chegava resolvi falar novamente com os<br />

meus pais.<br />

Contudo, julgando que fosse apenas uma brincadeira<br />

da minha parte, voltaram a não dar a mínima<br />

importância.<br />

No dia seguinte, em vez da consola apareceu uma<br />

factura ― gigantesca‖ para pagar.<br />

Os meus pais ficaram furiosos com a situação.<br />

Imediatamente, ligaram para o número que estava


indicado na factura e foi então que perceberam que o tal<br />

prémio era uma enorme armadilha para ―tirar‖ dinheiro<br />

às pessoas desprevenidas.<br />

Seguidamente, contactaram a polícia e outras organismos<br />

que protegem as pessoas nestas situações. Mas,<br />

infelizmente, nada se conseguiu!<br />

Os meus pais tiveram que proceder a uma empréstimo<br />

para pagar aquela enorme despesa. E, nesses longos<br />

cinco anos, em que durou o pagamento da prestação<br />

ao banco, nunca houve dinheiro em nossa casa para<br />

passeios e para férias.<br />

Agora nunca me esqueço que tenho que ter muito<br />

cuidado quando viajo no Mundo da Internet.


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Estava quase a escrever os meus dados no<br />

computador, quando me lembrei que não era<br />

uma atitude muito prudente.<br />

Fui perguntar ao meu pai o que deveria fazer e<br />

o meu pai confirmou o que eu suspeitava:<br />

―Nunca divulgamos os nossos dados pessoais a<br />

ninguém‖.<br />

Passaram alguns dias e finalmente chega o dia<br />

do meu aniversário.<br />

Mas como a vida está muito complicada para a<br />

minha família, as prendas não foram tão boas<br />

como nos outros anos.<br />

Resolvi arriscar e indiquei os meus dados. No<br />

entanto, a partir desse dia nunca mais tive sossego.<br />

Entrei numa enorme ―armadilha‖.<br />

Fiquei sem o meu ―rico‖ dinheiro que tinha guardado<br />

no banco. O meu pai foi à polícia mas, até<br />

hoje, ainda nada se descobriu.<br />

Um simples gesto irreflectido mudou completamente<br />

a minha vida.


Ainda sinto um enorme receio do que possa vir a acontecer,<br />

pois sinto que estou a ser permanentemente vigiada.<br />

Não faças como eu!!! E nunca te esqueças:<br />

Na internet encontram-se assuntos de reis e de<br />

fadas.<br />

E também as mais fantásticas aventuras,<br />

Se podem ler nas suas páginas,<br />

No entanto, tenho que verificar se as mesmas<br />

são seguras.<br />

A Internet, como os livros, tem potencialidades<br />

E com imagens pretas ou coloridas,<br />

Podem conduzir à felicidade<br />

Mas atenção que os perigos andam de<br />

mãos dadas.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Paço<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ermelinda Neto<br />

Daniel Rocha | Francisco Moreira |Gonçalo Gonçalves | Pedro<br />

Costa<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Certa manhã o João acordou e tinha muitas<br />

mensagens, então o João resolveu ligar e perguntou:<br />

- Quem és tu?<br />

- Sou o Ricardo.<br />

- Que queres de mim?<br />

E o Ricardo respondeu:<br />

- Eu tenho um jogo mesmo fixe para o computador,<br />

de futebol, se o quiseres eu dou-te. Encontramo-nos<br />

no jardim da Maia. Queres?<br />

E o João respondeu:<br />

- Está bem, encontramo-nos a que horas?<br />

- Às 5h30m da tarde. – respondeu o Ricardo.<br />

Já estava no relógio as 5h00, o João lanchou a<br />

correr e foi para o jardim.<br />

Aguardou, aguardou até às 6h e o Ricardo não che-


gava. Até que ele aparece atrás do João, enfiou-lhe uma<br />

saca na cabeça, chamou dois amigos e levaram-no para<br />

uma carrinha amarrado.<br />

Entretanto ia a passar um senhor, que por acaso era<br />

amigo do pai do João, apercebeu-se da situação e ligou<br />

logo para a polícia. A polícia chegou quase logo<br />

enquanto o senhor vigiava a carrinha para não os deixar<br />

fugir.<br />

Actuaram logo e foram atrás do Ricardo e amigos,<br />

enquanto outros polícias libertavam o João.<br />

O João queixava-se muito de uma perna, tiveram<br />

que o levar para o hospital, ele tinha a perna partida.<br />

Ligaram aos pais dele, que ficaram muito preocupados<br />

e foram ter com ele ao hospital.<br />

O João ficou muito assustado com o que poderia<br />

acontecer-lhe, pois os pais dele poderiam ficar<br />

sem o João para sempre. Então ele apavorado<br />

que estava aprendeu que nunca mais se encontra<br />

com estranhos e muito menos fala com eles<br />

no computador para não cair outra vez na<br />

mesma alhada.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Outeiro<br />

Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ana Cristina Silva<br />

Marta Carneiro<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo:<br />

o meu nome completo, o meu endereço, o<br />

meu número de telemóvel, o número da conta<br />

bancária do meu pai… fiz isso tudo.<br />

Passada uma hora comecei a receber mensagens<br />

que diziam assim: Se o teu pai não colocar<br />

mais dinheiro disponível no banco vais ser muito<br />

castigada! ―<br />

Quando li a mensagem nem queria acreditar…<br />

mas afinal o que era aquilo??? Não conseguia<br />

perceber… Fiquei muito assustada. Não sabia o<br />

que fazer… Naquele dia não consegui dormir<br />

durante a noite, estava constantemente a pensar<br />

naquela horrorosa mensagem. De manhã, como<br />

tinha medo de sair de casa, simulei uma grande<br />

dor de barriga. A minha mãe, preocupadíssima,<br />

faltou ao trabalho e ficou em casa a tratar de mim.<br />

Foi um dia terrível. Sentia muita culpa. Aquela<br />

mensagem estava a mudar os meus hábitos diários.<br />

Os meus e os da minha família.<br />

Eu não podia continuar assim. E amanhã como<br />

seria? Enchi-me de muita coragem e contei à<br />

minha mãe o sucedido. Ela, preocupadíssima, foi


imediatamente avisar a polícia. Esta, quando soube da<br />

grave notícia, foi logo investigar. Após uma grande investigação,<br />

descobriram o ladrão, um conhecido burlão que<br />

roubava dinheiro para comprar drogas perigosas… Utilizava<br />

este site para enganar meninos como eu. Depois<br />

de ser apanhado, o patife foi para trás das grades.<br />

De seguida, a polícia pediu-me para avisar os meus<br />

amigos sobre estes grandes perigos. Eu assim fiz! Tentei<br />

alertar os meus amigos dizendo o que me tinha<br />

acontecido.<br />

A mensagem foi ficando e passando de boca em<br />

boca. Passado algum tempo, na minha escola já<br />

todos sabiam o que me tinha acontecido. Mas,<br />

sobretudo, perceberam que nunca devem colocar<br />

os dados pessoais nos computadores e que<br />

devem sempre confiar nos pais.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Outeiro<br />

Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ana Cristina Silva<br />

André Lima | Vítor Leão<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Fui imediatamente perguntar aos meus pais<br />

se podia clicar. Eles disseram para não o fazer,<br />

pois podia ser extremamente perigoso, que<br />

ninguém dava nada assim tão facilmente. Eu<br />

fiquei resignado…<br />

Durante aquela semana estava constantemente<br />

a receber o mesmo convite. Um dia, fartei-me, o<br />

desejo era tanto de receber a consola que cliquei…<br />

Acedi logo a uma página onde tinha de<br />

colocar os meus dados pessoais: o meu nome<br />

completo, o meu endereço e o meu número de<br />

telefone. Quando verifiquei que tinha de fornecer<br />

tantos dados pessoais fiquei desconfiado, mas<br />

depois pensei que era normal, pois eles precisavam<br />

do endereço para mandar a consola.<br />

Preenchi todas as informações que pediam.<br />

Agora era só esperar que a consola chegasse…<br />

Todos os dias ia à caixa do correio, mas a consola<br />

nunca mais chegava. Um dia recebi uma mensagem<br />

assustadora de alguém desconhecido… Fiquei<br />

amedrontado, mas não disse nada aos meus pais,<br />

pois eles tinham-me proibido de clicar e eu, deso-


edeci.<br />

Os meus dias tornaram-se sombrios, fiquei com medo de<br />

tudo. Tinha medo que os ladrões me aparecessem, afinal<br />

eles sabiam onde eu morava. Isolei-me, já não brincava<br />

com os meus amigos.<br />

Os meus pais começaram a desconfiar que alguma coisa<br />

estava a acontecer.<br />

Depois de muito sofrer, contei a verdade aos meus<br />

pais. Eles ficaram muito desiludidos comigo. Esperavam<br />

mais de mim… mas imediatamente, tomaram<br />

uma atitude, denunciando o sucedido às autoridades.<br />

O problema ficou resolvido e eu aprendi a minha<br />

lição.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Outeiro<br />

Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ana Cristina Silva<br />

Helena Pinto<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Então lá os coloquei.<br />

No dia seguinte, fui ver o correio, para ver se<br />

tinha chegado o jogo. Mas em vez do jogo<br />

estava um envelope, uma carta. De quem será?<br />

Abri e reparei que era do site em que eu tinha<br />

comprado o jogo. Eles pediam mais cento e cinquenta<br />

euros pelo jogo. Fiquei muito preocupada.<br />

E ainda mais preocupada fiquei quando verifiquei<br />

que me tinham tirado dinheiro do telemóvel.<br />

Por isso fui contar aos meus pais, que me<br />

deram um grande sermão. Eu ouvi muito caladinha,<br />

pois eles tinham razão. Proibiram-me de ir<br />

para a Internet.<br />

Foram à polícia para ver se eles conseguiam descobrir<br />

quem ― andava ― por trás disto. Eles prometeram<br />

que iriam investigar. Fiquei mais descansada…<br />

No dia seguinte, o telemóvel tocou, eram os<br />

ladrões a pedir mais dinheiro em troca do jogo.<br />

Fiquei cheia de medo, mas lembrei-me que os<br />

meus pais são os meus melhores amigos, que eles<br />

sempre me protegeram. Então contei-lhes nova-


mente o que estava a acontecer.<br />

Preocupados, trataram logo de me proteger: tiraram-me<br />

o telemóvel e entregaram-no à polícia.<br />

Nos dias seguintes, não saí de casa, tinha medo que os<br />

ladrões estivessem a espionar-me… Foram dias terríveis…<br />

Um dia, os meus pais receberam a notícia que a polícia,<br />

através do meu telemóvel, tinha conseguido descobrir<br />

os ladrões. Era uma quadrilha de burlões.<br />

Assim, aprendi que nunca se deve colocar os dados<br />

pessoais na Internet porque é extremamente perigoso


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Outeiro<br />

Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ana Cristina Silva<br />

Margarida Gomes<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

...que pediam no site.<br />

Primeiro escrevi o meu nome completo, depois<br />

o meu número de telefone, a minha morada, o<br />

meu código postal e, por fim, os jogos que queria<br />

comprar. Mas, logo de seguida fiquei atrapalhada<br />

porque pedia o número da conta bancária<br />

do meu pai. Não sabia o que fazer…mas eu queria<br />

tanto aqueles jogos… Depois de muito pensar<br />

resolvi colocar lá o número, afinal eu tinha de<br />

pagar ao jogos…<br />

Consegui fazer os registos e fiquei à espera que<br />

os jogos fossem entregues pelo correio!<br />

No dia seguinte, corri para a caixa de correio ver<br />

se os jogos já estavam lá, mas tal facto não aconteceu.<br />

Esperei um dia, dois, três… Os jogos nunca<br />

apareceram.<br />

Estava muito desiludida, tinha confiado naquele<br />

site, mas afinal era um site fantasma, servia<br />

somente para roubar meninos como eu pela Internet.<br />

Por isso, falei com o meu pai e ele ajudou-me<br />

a tentar saber quem era o ladrão ou os ladrões.


Fomos à polícia e eles alertaram as outras pessoas para<br />

este site.<br />

Eu aprendi que não devemos escrever os nossos dados<br />

pessoais na Internet porque podem-nos fazer mal, nem<br />

devemos confiar em todos os sites.<br />

No final, o meu pai deu-me um jogo, fazendo-me prometer<br />

que nunca mais faria compras na Internet.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Outeiro<br />

Agrupamento Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Ana Cristina Silva<br />

Renato Barbosa<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Dei os meus dados pessoais: primeiro, coloquei<br />

o meu nome completo, o endereço e o<br />

número do telefone.<br />

Para finalizar a compra tinha de mudar de página<br />

e clicar num modo de pagamento: ou mandava<br />

um vale postal com o valor ou tinha de<br />

colocar o número da conta bancária do meu pai.<br />

Fiquei muito desconfiado!...<br />

Mas… eu queria tanto aqueles jogos… esperei<br />

tanto tempo para os comprar que decidi clicar<br />

num modo de pagamento. Decidi pagar por vale<br />

postal. Agora só tinha de ir a um posto de correio<br />

tratar desse assunto.<br />

No dia seguinte, quando saí da escola, lá fui eu<br />

investir o meu dinheiro nos jogos.<br />

De regresso a casa, estava satisfeito, finalmente ia<br />

ter os tão desejados jogos.<br />

A partir desse dia, quando voltava da escola, ia<br />

sempre à caixa de correio verificar se os jogos já<br />

tinham chegado.


Já tinham passado duas semanas, estava muito ansioso…<br />

O que teria acontecido? Resolvi ir novamente ao site.<br />

Procurei, procurei, mas ele já não estava lá. Não tinha<br />

como comunicar, tinha apenas um endereço, que certamente<br />

também seria falso.<br />

Que parvo fui!... Não pedi ajuda aos meus pais, quis<br />

mostrar que já era crescido, que conseguia fazer uma<br />

compra sozinho, mas fui burlado. Aprendi a minha<br />

lição: nunca mais confio em sites que não sejam<br />

seguros, devo sempre pedir ajuda aos meus pais.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Figueiró<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Eduardo Carneiro Moreira | Carlos Miguel Neto<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Agente duplo<br />

Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />

minha família e os meus amigos conhecem-me<br />

por Real, já para a malta dos<br />

chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />

o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />

moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />

faço de conta…<br />

...que tenho mais de dezoito anos, sou bonito,<br />

atraente e muito conhecido. Dentro de mim há<br />

coisas que ninguém imagina que existem. A<br />

internet é uma forma de eu conhecer muitas<br />

pessoas mais velhas e da minha idade. Um dia<br />

comecei a falar com um homem que se dizia<br />

amigo e que gostaria de me conhecer sem ser<br />

na internet, disse-me que gostava de jogar à<br />

bola como eu e conhecia muitas pessoas que eu<br />

ia gostar de conhecer, fazer novos amigos, chamava-se<br />

Manuel. Começámos a falar todos os dias<br />

e ele todos os dias falava em encontrar-se comigo<br />

para nos conhecer-mos, até que um dia marquei<br />

um encontro com ele.<br />

Nesse dia não fui à escola, com o dinheiro que a<br />

minha mãe deu-me para carregar o cartão da<br />

escola comprei um bilhete de autocarro e fui até<br />

onde esse amigo disse que estaria. Ele estava num<br />

café numa terra próxima da minha, ao lado de um<br />

parque com flores, árvores e baloiços… Estivemos<br />

a conversar cada um da sua vida Real e Virtual.


Continuámos a conversa e ele perguntou-me se queria ir<br />

visitar uns amigos dele, eu respondi que sim, quando<br />

íamos no caminho a minha mãe telefonou-me a saber<br />

onde estava, disse-lhe que estava com um amigo que<br />

conheci na internet. Ela assustada perguntou-me quem<br />

era e eu respondi que era o Manuel, que era mais crescido<br />

e ia apresentar-me a uns amigos.<br />

A minha mãe mandou-me logo ir para casa. Quando<br />

disse ao meu amigo que conheci na minha vida Virtual<br />

que tinha que ir embora ele ficou muito zangado<br />

e apertou-me o braço para ir com ele, aí comecei a<br />

gritar e um senhor foi ter connosco para saber o<br />

que se passava. Quando o Manuel viu o senhor,<br />

fugiu e eu não percebi nada. O senhor contou-me<br />

que o Manuel era um homem muito mau que às<br />

vezes roubava coisas e dinheiro às pessoas. Eu<br />

não acreditei, o Manuel era sempre muito simpático<br />

e amigo quando estava a conversar no<br />

―chat‖ com o Virtual, mas fui para casa. A<br />

minha mãe perguntou--me o que se passou e<br />

eu menti, disse que o Manuel tinha sido meu<br />

amigo e trouxe-me a casa.<br />

À noite eu, o Virtual, fui para a internet para<br />

tentar falar com o meu amigo. Ele apareceu e<br />

começámos a conversar, ele pediu-me desculpa<br />

pelo que aconteceu naquela tarde. Eu<br />

desculpei e na nossa conversa disse-lhe uma<br />

coisa que não era para dizer a outras pessoas<br />

que não fossem lá de casa. Disse que<br />

o meu pai tinha 500 euros escondidos<br />

debaixo do chão ao pé da lareira. À meia-


noite, como o meu amigo da<br />

internet era ladrão foi assaltar a<br />

minha casa real. Como o meu pai<br />

precisou do dinheiro foi buscá-lo ao<br />

sítio, mas o dinheiro tinha desaparecido<br />

e o meu pai até desmaiou. Depois de<br />

acordar bebeu um copo de água com açúcar<br />

e depois foi perguntar à minha mãe se<br />

tinha tirado o dinheiro, a minha mãe respondeu<br />

que não, então perguntaram-me, a mim<br />

o Real, se tinha o dinheiro eu disse que não<br />

mas que tinha dito ao meu amigo Manuel onde<br />

estavam os 500 euros. Então os meus pais perguntaram-me<br />

como era o Manuel e foram à<br />

G.N.R. apresentar queixa contra ele.<br />

A polícia apanhou o Manuel e perguntou-lhe se<br />

tinha o dinheiro, ele depois de muito tempo rendeu-se<br />

e disse que sim. Devolveu o dinheiro e<br />

ficou preso.<br />

Em o Real percebi que tenho que ter cuidado<br />

quando sou o Virtual porque há pessoas na internet<br />

que fingem ser o que não são e devemos<br />

guardar os maiores segredos para nós e não contá<br />

-los a essas pessoas que não conhecemos no real.<br />

Os polícias disseram-me que eu Real tinha corrido<br />

muito perigo quando fui encontrar-me com o<br />

Manuel.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Figueiró<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Francisco Santos | Iris Vasconcelos | Matilde Pacheco | Rui<br />

Monteiro<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

O Corpo Humano. Foi no Google que escrevi<br />

―Corpo Humano‖ e logo na primeira página<br />

que apareceu no ecrã surgiu um texto com<br />

muitos dados sobre o assunto, pensei que ia<br />

ser fácil fazer o trabalho em pouco tempo e ter<br />

boa nota. Copiei o primeiro texto e passei-o<br />

para um ficheiro no meu computador, depois foi<br />

só imprimir as páginas e coloquei uma imagem<br />

com o corpo humano na capa do trabalho.<br />

Estava convencido que o meu trabalho ia ser o<br />

melhor da turma. Já na escola e com o trabalho<br />

feito, foi a minha vez de ler em voz alta para os<br />

meus colegas e para a minha professora. Li cada<br />

palavra estranha e todos desataram a rir-se, mas<br />

eu continuei a ler aquelas palavras estranhas e um<br />

português que às vezes não entendia bem. Quando<br />

terminei de ler, a minha professora perguntoume<br />

onde é que eu tinha ido buscar o texto. Eu respondi<br />

que não tinha ido buscar a lado nenhum.<br />

Sabendo que isso era mentira. A professora desconfiando<br />

que eu tinha ido à internet, disse-me<br />

que tinha que fazer outro trabalho sobre o mesmo


assunto, mas em condições, pois aquele tinha dados que<br />

não estavam correctos e era um texto escrito em português<br />

do Brasil. Quando voltei para casa tive que pedir<br />

ajuda ao meu pai, ele disse-me que tinha que aprender<br />

a fazer correctamente um trabalho com a ajuda da<br />

informação da internet. Ligámos a internet e ele disse-<br />

me que depois de encontrar todos aqueles sites sobre o<br />

tema do corpo humano tinha que perceber se o texto<br />

estava escrito por quem entende do assunto. Quando<br />

lemos os textos temos que saber que os melhores e<br />

verdadeiros são escritos por professores, artigos de<br />

universidade e outras pessoas que são conhecidas<br />

pelos seus conhecimentos. Fiquei, também, a saber<br />

que tenho que perceber se o texto está escrito em<br />

português do Brasil ou de Portugal e que só devo<br />

copiar alguns desses textos, mas não para copiálos<br />

e com eles fazer os trabalhos, mas para lê-los<br />

com atenção, procurar as palavras-chave do<br />

assunto e escrever por palavras minhas o que<br />

estive a ler porque assim aprendemos mais<br />

porque sabemos do que estamos a falar. Segui<br />

os conselhos do meu pai, fiquei a saber mais<br />

coisas sobre o funcionamento do corpo humano.<br />

Quando cheguei à escola li o texto e a<br />

minha professora ficou admirada e disse que<br />

eu não fui buscar o texto à internet e, eu respondi<br />

que sim algumas ideias, mas o resto<br />

foi tudo feito por palavras minhas.<br />

A professora felicitou-me pelo meu trabalho<br />

e aí aprendi que não se deve mentir nem<br />

copiar coisas na internet para fazermos os<br />

trabalhos.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Cerco do Porto<br />

Agrupamento Cerco<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Anabela Oliveira | Pedro Mota<br />

Flávia Catarina Rebelo da Silva<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

… muitas mais vezes.<br />

No dia a seguir, o João, na sua escola, perguntou<br />

a todos os seus amigos se conheciam aquele<br />

número mas, ninguém sabia de onde vinha o<br />

número.<br />

Na sua escola havia lá um menino que se chamava<br />

Afonso Henrique, e que não falava com ninguém<br />

mas, nessa altura disse ao João que havia<br />

uma menina nova na escola mas só que ninguém<br />

sabia. Mas ele também não dizia nada a ninguém.<br />

Hummm… Temos aqui um problema!<br />

A amiga do João, Rita, descobre quem era a aluna<br />

nova lá da escola. Chamava-se Teresa e desde<br />

então o João falou com a tal rapariga, só que ela<br />

era muito tímida, mas conversou com João. Na<br />

conversa o João descobriu por fim que era ela que<br />

lhe mandou a mensagem a dizer para lhe ligar. O<br />

João, mal chegou a casa pegou no seu telemóvel,<br />

e gravou o número como Teresa.


Passado algum tempo, ela mandou-lhe uma mensagem a<br />

dizer para lhe ligar, mas desta vez o João ligou e estiveram<br />

a falar muito, muito tempo.<br />

A partir dessa aventura o João aprendeu que não deve<br />

ligar para números desconhecidos! Verifiquem primeiro<br />

de quem é!<br />

Bom ano para todos e ate à próxima...


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Cerco do Porto<br />

Agrupamento Cerco<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Anabela Oliveira | Pedro Mota<br />

Lara Duarte Costa<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

No dia seguinte, recebeu novamente a mesma<br />

mensagem. O João estava indeciso se ligava ou<br />

não, ele sabia que não era seguro mas, não<br />

resistiu e ligou. Era uma rapariga que o João não<br />

conhecia, mas que passava sempre por ele, ela<br />

chamava-se Diana.<br />

Uns dias depois, o João estava estranho, tinha<br />

medo que os pais descobrissem que ele tinha o<br />

número de uma pessoa que ele não conhecia. Por<br />

isso disse aos pais. Os pais chamaram o João à<br />

atenção e disseram-lhe para não voltar a fazer<br />

isso sem autorização. O João e a Diana começaram<br />

a mandar mensagens um para o outro, ficaram<br />

a ser os melhores amigos.<br />

O João aprendeu que não deve responder às mensagens<br />

nem atender o telemóvel a desconhecidos.<br />

Esta história teve um final feliz, mas poderia ter<br />

acontecido algo pior.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular Escola de Mariz<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carlos Oliveira<br />

Daniela Marisa Machado Oliva | Inês da Silva Santos<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Eu dei os meus dados. Passado alguns dias<br />

havia um vírus no meu computador. Mas eu<br />

não sabia que vírus era. O ecrã do meu computador<br />

ficou verde. Quando eu fui ao banco<br />

reparei que me faltava dinheiro. Disse ao meu<br />

pai que fui assaltada e ele disse que não havia<br />

nada a fazer. E eu descobri que ao dar os meus<br />

dados uma pessoa me quis assaltar. Nunca mais<br />

compro coisas na Internet e nunca mais dou os<br />

meus dados. Aprendi a lição. Vou dizer aos meus<br />

amigos que não comprem nada na Internet, pois<br />

sei que eles podem ser assaltados.<br />

Esta história pode acontecer a qualquer pessoa.<br />

Eu vou dizer-vos tipos de vírus: o Cavalo de Tróia,<br />

phishing e o wares, etc...<br />

Há sites em que as pessoas mandam vírus através<br />

de programas que vão para o computador de<br />

outras pessoas e elas ficam com o vírus.<br />

Há pessoas que também dão os seus dados pessoais<br />

para ganharem coisas, mas depois alguém<br />

vê os dados e depois tira dinheiro do banco.


Também há vendedoras que mandam mensagens para o<br />

Gmail a dizer para comprar coisas porque estão baratas.<br />

Como já viram é preciso ter cuidado com a internet.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Falcão<br />

Agrupamento Cerco<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carlos Ferraz<br />

Rita Figueiredo<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Por isso coloquei o meu nome, a minha idade,<br />

a morada e número de telemóvel e dizia a<br />

quantia a pagar.<br />

De imediato recebi uma mensagem a dizer:<br />

―Liga para o número 229155287 e terás um cartão<br />

de desconto para todos os meses!‖<br />

Eu mostrei a mensagem aos meus pais e eles<br />

disseram para não ligar.<br />

Eu não liguei mas como sabem, as crianças são<br />

muito curiosas e teimosas, por isso 2 h depois não<br />

resisti e telefonei. De imediato o telemóvel começou<br />

a apitar, assustei-me e fui contar à minha<br />

mãe o que tinha acontecido, ela deu-me um raspanete<br />

e disse que me tinha avisado, eu comecei<br />

a chorar e a pedir desculpa, a mãe teve pena de<br />

mim e levou o meu telemóvel à loja para o consertar,<br />

a senhora tirou o vírus e disse que por causa<br />

disso ficou sem saldo. A mãe não o carregou por<br />

castigo de desobedecer.<br />

Eu nunca mais liguei para números desconhecidos<br />

e comecei a ter cuidado!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Falcão<br />

Agrupamento Cerco<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carlos Ferraz<br />

Ana Cunha<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

...e já está. No dia seguinte veio a minha<br />

maravilhosa consola, que eu tanto desejava.<br />

Todos, mas todos os dias, eu jogo consola e os<br />

meus colegas andam sempre atrás de mim porque<br />

adoram a minha consola, e querem jogar.<br />

Dantes os meus colegas não me ligavam nada e<br />

agora, que tenho consola andam todos atrás de<br />

mim. No dia seguinte joguei um jogo no computador,<br />

e ganhei.<br />

Um jogo para a minha consola vinha a caminho.<br />

Dei a minha morada, o meu nome e o meu Bilhete<br />

de Identidade. Passadas algumas semanas veio o<br />

jogo para a minha consola.<br />

Mas no dia seguinte estavam duas cartas no correio<br />

e diziam: Para o menino Afonso Dias. Abri e<br />

numa dizia: Tem de pagar 340 euros. E na outra<br />

dizia: Tem de pagar 78 euros. Eu fiquei parvo.<br />

Mas o pior foi quando os meus pais descobriram<br />

meteram-me de castigo. Pagaram as contas, e eu<br />

tive de prometer que não fazia mais apostas no<br />

computador, e tive de devolver a consola e o jogo.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Falcão<br />

Agrupamento Cerco<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carlos Ferraz<br />

Rui Pedro Soares Marinho<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

E ao ver aquele mail, fiquei logo entusiasmado<br />

porque tinha ganho um prémio. Como ainda<br />

não sabia muito sobre informática, cliquei<br />

logo, para reclamar o grande prémio, que teria<br />

direito. Foi ai, que os problemas vieram, o meu<br />

computador, começou a ficar lento e de imediato<br />

desligou-se. Fiquei muito preocupado, tentei liga<br />

-lo mas dava-me erro, chamei o meu pai para<br />

ver o que se passava, e expliquei o que tinha<br />

acontecido. Só havia uma palavra para descrever,<br />

o que tinha acontecido‖vírus‖. Vi logo pela expressão<br />

do meu pai que algo se tinha passado de mal.<br />

O meu pai, tentou, tentou e tentou, mas nada o<br />

computador tinha apanhado um vírus muito forte.<br />

E derivado à situação tivemos que o mandar para<br />

um técnico de informática. Passado um mês o<br />

meu pai recebeu uma mensagem que o computador<br />

estava pronto. E ainda faltava a pior parte, o<br />

custo da reparação que foi bastante, e toda a<br />

informação que eu tinha no meu computador<br />

desapareceu (fotografias, jogos, programas, etc...)<br />

A desse dia, nunca mais carreguei em sites duvidosos<br />

que não sejam seguros. E aconselho-vos a


não entrarem nestes sites.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Falcão<br />

Agrupamento Cerco<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carlos Ferraz<br />

Sofia Lopes<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

E eu fiquei impressionada porque era a consola<br />

que eu desejava desde os meus 4 anos.<br />

E l e s d e r a m - m e u m s i t e :<br />

www.consoladejogos.blogstop.com, eu falei<br />

com a minha mãe e ela disse para eu não ir lá,<br />

que lhe ligavam dentro de 2 dias para ir buscar<br />

a fabulosa consola. A hora de jantar sem a<br />

minha mãe saber eu fui ao site e quando entrei<br />

pediram os meus dados localidade, nome, data<br />

de nascimento, morada etc. E eu dei, eles também<br />

me perguntaram se eu tinha computador e<br />

eu disse que sim. Eu e a minha mãe fomos dormir<br />

e de manhã quando acordamos já não tinha-mos<br />

computadores. A minha mãe ligou para o<br />

222428693 e já não existia o número nem o site,<br />

então fomos a loja e quem estava lá era um<br />

senhor a vender computadores foi lá que eu vi o<br />

meu computador e o da minha mãe.<br />

De seguida percebi que tinha sido pirateada e não<br />

me deram a consola e também fiquei de castigo.<br />

Aprendi uma grande lição e nunca mais concorri<br />

nesses concursos nem aceitei sites desconhecidos.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Bandeirinha<br />

Agrupamento Miragaia<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

António João Ferraz | Custódia Maria de Sousa e Silva<br />

Ana Rodrigues|Ana Figueira|Ana Silva|Bruno Fonseca|Catarina<br />

Silva|Daniel Moreira|Daniel Dias|Helena<br />

Neta|Joana Guimarães|João Neta|Luís Silva|Mariana Moreira|Micaela<br />

Cunha|Miguel Correia|Pedro Esteves|Rafaela<br />

Cunha|Ruben Almeida|Ruben Leite|Rui Oliveira|Virgínia Neta<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Agente duplo<br />

Olá! O meu nome é Real Virtual. A<br />

minha família e os meus amigos conhecem-me<br />

por Real, já para a malta dos<br />

chats e dos jogos, na Internet, sou simplesmente<br />

o Virtual. Como Real, sou pequeno(a),<br />

moreno(a), tímido(a), mas como Virtual<br />

faço de conta…<br />

...que sou forte, bonito, inteligente, grande e<br />

atlético.<br />

Quando estou no computador sou o rei do mundo<br />

inteiro, - é como se fosse um super-herói!<br />

Posso viajar por todo o mundo, pelas galáxias<br />

do universo...Posso ir a todo o lado a qualquer<br />

hora, basta clicar e viajo há velocidade da luz.<br />

Muitas vezes faço visitas ao passado e outras<br />

vezes imagino o futuro. Posso encarnar 1001 personagens<br />

nos jogos do computador.<br />

Lá vivo numa ilha no oceano Indico, dentro de<br />

uma montanha, mas a localização é secreta.<br />

Quando navego na Internet tenho acesso a todo o<br />

tipo de conhecimento e informação e visito as culturas<br />

dos outros países.<br />

Como Virtual não tenho medo de ninguém. Sou<br />

destemido! É como se vivesse noutro planeta,<br />

noutro mundo, um mundo só meu, onde só entra<br />

quem eu quiser.<br />

Tenho muito cuidado quando navego na Internet,


para não descobrirem a minha identidade.<br />

Pertenço ao clube dos Agentes duplos e juntos tentamos<br />

apanhar os maus que navegam na Internet. Também<br />

explicamos algumas regras que os mais novos devem<br />

cumprir quando navegam na Internet, que são as<br />

seguintes:<br />

Não falar com estranhos;<br />

Não dar dados confidenciais, como o nome, telefone,<br />

morada, idade, etc;<br />

Não marcar encontros com desconhecidos;<br />

Não descarregar programas duvidosos.<br />

Já sabem: se desconfiarem de alguém, chamem<br />

um adulto para vos proteger!<br />

Agora tenho de ir, tenho uma missão para cumprir.<br />

Agente duplo em acçãooooooooooooooooooo


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Bandeirinha<br />

Agrupamento Miragaia<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Carla Santos<br />

Gonçalo Oliveira|Ana Costa|Barbara Oliveira|Beatriz Oliveira|Diogo<br />

Simão|Fábio Mouta|Gonçalo Pereira|Helder Vilaça|Hugo<br />

Cunha|Jessica Pinto|João Santos|João Costa|Juliana Alfena|Juliana<br />

Moreira|Marta Marinho|Patrícia Alves|Romeu Zou Xu|Ruben Coimbra|Rute<br />

Delindro|Sara Sousa|Sérgio Castro|Sofia Nunes|Solange<br />

Machado<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

Os trabalhos de casa apenas consistiam em<br />

escrever um texto sobre o Paço dos Duques<br />

de Bragança em Guimarães. Nada mais fácil<br />

para o Henrique.<br />

- ―A nossa professora marcou-nos um trabalho<br />

sobre um dos assuntos abordados nas últimas<br />

aulas. Pesquisei bastante e já escolhi o meu<br />

tema. Descobri, na Internet, um texto fabuloso<br />

sobre o assunto.‖ Copiei-o para uma página do<br />

Word e troquei para o meu nome. Não sou fantástico?!<br />

- Fantástico?! Porquê? - perguntou o primo, meio<br />

baralhado.<br />

- Daaa! Porque não tive que gastar o meu precioso<br />

tempo, e assim já podemos ir jogar playstation!<br />

- Afinal não és fantástico, és genial!<br />

Finalmente chegou o dia. O Henrique estava ansioso.<br />

A professora já tinha os trabalhos e ia falar<br />

sobre eles.<br />

- Meninos, tenho duas boas notícias para vos dar.


A primeira é que as vossas composições estão muito<br />

boas, especialmente a do Henrique!<br />

- Boa, Henrique! Melhoraste nas composições! – disseram<br />

os colegas da turma.<br />

- A segunda - continuou a professora – é que espero<br />

que este trabalho vos tenha ajudado a conhecer melhor<br />

o Paço dos Duques em Guimarães, pois vamos até lá!<br />

Já no Paço dos Duques, o guia que acompanhava a<br />

turma na visita, começou a ler um texto que tinha<br />

publicado na Net. A professora, desconfiada, pediu<br />

para que o guia repetisse a leitura, pois parecia-lhe<br />

muito familiar. Depois olhou para o Henrique, que<br />

já a estava a fitar com um olhar comprometido…<br />

Quando chegaram à escola, a professora suspirou<br />

e franziu a sobrancelha. Sinal de que algo não<br />

estava bem.<br />

- Henrique, não tens nada para contar à turma?<br />

– interrogou com voz de zangada.<br />

- Sim professora… Já sei que errei, mas prometo<br />

que não volto a copiar mais trabalhos da<br />

Net…<br />

- O quê!? Tu copiaste aquele trabalho da<br />

Internet. Não foste tu que o fizeste?! - perguntou<br />

o Afonso perplexo.<br />

Foi então que a professora explicou à turma<br />

que os Direitos de Autor devem ser respeitados,<br />

pois copiar os trabalhos dos outros,<br />

trocando a autoria, é considerado crime.<br />

O Henrique aprendeu a lição de que não nos


devemos passar pelo autor dos<br />

trabalhos dos outros e prometeu<br />

fazer um trabalho da sua verdadeira<br />

autoria.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Bandeirinha<br />

Agrupamento Miragaia<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Alexandra Patrícia Azevedo | Maria da Conceição Ferreira<br />

Ana Beatriz Ferreira Ribeiro | Ana Filipa Ribeiro Cerqueira | Sara<br />

Ribeiro de Sousa | Bruno Miguel Pinto Saraiva | Ana Rita Moreira<br />

Amaral Cruz Vieira<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Aceitei, pois sempre quis aquela consola.<br />

Como sabia os meus dados pessoais todos,<br />

nem precisei de perguntar à minha mãe, e<br />

enviei.<br />

Passado alguns dias, recebi outra mensagem,<br />

onde dizia o sítio para receber a consola dos<br />

meus sonhos.<br />

Nessa mesma tarde, dirigi-me para o tal local<br />

onde a iria receber. Quando lá cheguei não estava<br />

lá ninguém. De repente, apareceu um polícia amigo<br />

dele e disse-me:<br />

- Olá Tiago, tu devias saber que esta zona é proibida!<br />

- Não pode ser Fábio, pois recebi uma mensagem<br />

de um passatempo que concorri e dizia que me<br />

iriam entregar-me aqui a consola.<br />

- Então vou-me embora.<br />

- Está bem.<br />

Então o polícia fingiu que se foi embora. Escondeuse<br />

atrás de um camião e ficou a espreita.


Passados alguns minutos apareceu um homem que disse:<br />

- Olá, eu sou o homem que te vai dar a consola.<br />

- Está bem. Onde é que ela está?<br />

-Para tu ficares mais contente eu não a comprei, assim<br />

podes escolheres a cor dela.<br />

- Está bem.<br />

- Então entra no carro.<br />

- Está bem.<br />

Quando o polícia viu, tentou ir atrás dele mas não<br />

conseguiu.<br />

Passou pela loja de consolas, e o Tiago lá disse:<br />

- Já passamos pela loja de consolas.<br />

- Já vais ver o que te espera!<br />

E trancou as portas.<br />

O menino bem tentou abrir mas não conseguiu.<br />

Quando chegou ao seu destino trágico.<br />

Empurraram-me para uma cadeira e amarraram-me<br />

eu fiquei aflito e só gritava.<br />

Passados alguns dias, irritados comigo pediram<br />

o resgate de dois mil euros.<br />

Os meus pais aceitaram pois estavam aflitos<br />

comigo.<br />

Eles levaram-me para casa e eu nunca mais<br />

voltei a fazer isso.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Viso – Guisande<br />

Agrupamento Corga do Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Hugo Calado Ribeiro<br />

Ana Sofia<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

E repetiu-se todos os dias, todos os meses,<br />

todas as semanas, todos os anos!<br />

Certo dia, no ano de 2011, o João viu todos os<br />

números que tinha no telemóvel. Reparou e viu<br />

o tal número estranho sempre a ligar. Foi ver<br />

quem era! Era do seu amigo Júlio que estava na<br />

Suíça à espera daquele bilhete que o João ia dar<br />

para a festa na escola.<br />

Um dia, o seu amigo Leonardo que estava no hospital,<br />

estava sempre a chamar pelo João no telemóvel<br />

e o João ficou tão farto que escreveu uma<br />

mensagem a dizer: ―Pára de ligar para o meu telemóvel!‖<br />

No dia seguinte, o João foi ao supermercado e viu<br />

a sua amiga Luísa que disse:<br />

- Olá, como é que estás? Já não me telefonas há<br />

muito tempo.<br />

- Queres que eu te telefone hoje às 9h para te con-


vidar a ir ao restaurante? – perguntou o João .<br />

- Está bem! Eu aceito. – Disse a Luísa.<br />

Quando o João chegou ao restaurante pediram batatas<br />

fritas. Quando começaram a comer, o telemóvel começou<br />

sempre a tocar. Era a sua mãe e ele respondeu:<br />

-Que chata!<br />

Quando o João chegou a casa, a sua mãe pô-lo de<br />

castigo porque era ela que estava a ligar.<br />

O João aprendeu a lição …não devemos atender chamadas<br />

de quem não conhecemos mas não podemos<br />

ignorar aqueles de quem mais amamos e dos que<br />

gostam de nós!!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Viso – Guisande<br />

Agrupamento Corga do Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Hugo Calado Ribeiro<br />

Mónica Maia<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

…Ele já estava farto e atendeu.<br />

- O que é que o senhor quer? – disse o João.<br />

- Você foi convocado para fazer um concurso. Só<br />

tem de me dar a sua morada, o nome , o número<br />

da porta , e os anos que tem …<br />

- O que é que eu recebo se ganhar? – perguntou<br />

todo entusiasmado o João.<br />

-Recebe uma GAMEBOY! – disse o senhor.<br />

-Aceito! – e o João começou a dizer o nome , a<br />

morada , o número da porta e a idade.<br />

-És mesmo totó, Joãozinho!! – murmurou o<br />

senhor a rir-se, sem que o menino ouvisse.<br />

-Encontrámo-nos amanhã, junto ao armazém, –<br />

disse o senhor -pode ser?<br />

-Amanhã, estarei lá! – respondeu entusiasmado o<br />

João.


No dia seguinte, lá estava o João. Começou a ficar assustado,<br />

pois o homem tinha um ar medonho.<br />

- Então, meu rapaz, pensavas que te iria dar alguma coisa?<br />

Ah! Ah! Ah!<br />

Muito assustado, o menino desatou a gritar:<br />

-Socorro! Socorro! Socorro! – gritou o João, aflito.<br />

-Tu pensas que eu algum dia te ia dar uma GAMEBOY!<br />

És mesmo ingénuo!!!<br />

-Socorro estou a ser assaltado! – berrou o menino.<br />

Subitamente, ouvindo aquele barulho, um agente<br />

que ia a passar no local, rapidamente gritou, fazendo<br />

com que o ladrão fugisse sem deixar rasto. Ainda<br />

foi atrás dele, mas nada…<br />

Já a salvo, o João aprendeu uma grande lição:<br />

-Aprendi que não devo atender a pessoas e nunca<br />

marcar encontros com alguém que não<br />

conheça!<br />

-Espero que vocês também tenham aprendido!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Básica Viso – Guisande<br />

Agrupamento Corga do Lobão<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Hugo Calado Ribeiro<br />

Pedro Santos<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Tentações<br />

A nossa professora marcou-nos<br />

um trabalho sobre um dos assuntos<br />

abordados nas últimas aulas. Pesquisei<br />

bastante e já escolhi o meu tema. Descobri,<br />

na Internet, um texto fabuloso sobre o<br />

assunto.<br />

Era sobre a água. Logo depois, peguei e<br />

comecei a repetir e colocar o que era mais<br />

importante e o menos importante.<br />

No dia seguinte, fui para a escola e a professora<br />

perguntou:<br />

-Já todos têm o trabalho? E nós todos:<br />

- Sim!! – dissemos nós com alegria.<br />

Mas ouve um colega que disse sussurrando:<br />

-Não! – disse preocupado.<br />

E eu virei-me para trás e disse falando baixinho:<br />

-Porque é que tu não fizeste?<br />

-Eu não fiz, porque os meus pais puseram-me de<br />

castigo, por ontem ter batido no meu colega Raúl.<br />

- Não faz mal! Amanhã pedes aos teus pais…<br />

Espera…eu dou-te o meu site, onde foi buscar o<br />

trabalho.<br />

No dia seguinte, ele já tinha o trabalho.<br />

-Como fizeste esse trabalho? – perguntei eu


espantado.<br />

-Eu fui…a…casa…de um amigo. – disse o meu colega<br />

gaguejando.<br />

A professora quase a chegar à hora de sair disse:<br />

-Vamos ler os textos?<br />

-Sim !!! – dissemos ansiosos.<br />

Quando chegou à vez do meu colega, ele disse que a<br />

chuva começava nas nascentes. E nós todos dissemos:<br />

-O quê ??!!! – perguntamos surpreendidos. Mas<br />

ficou por ali…<br />

No fim da aula, quando todos tinham saído, menos<br />

ele, a professora disse para ele chegar-se à beira<br />

dela.<br />

- Que foi professora? – perguntou ele.<br />

- Eu acho que precisas de explicações.<br />

- O quê? Mas eu nunca tive explicações! Mas lá<br />

aceitou falar com os pais para começar.<br />

Os dias foram passando e passando…Certo<br />

dia, chegando à escola disse:<br />

- Eu não acredito que tive de andar numa<br />

explicadora. Ouvi-o a dizer isso e disse:<br />

- Isso é o que faz roubar os trabalhos dos<br />

outros. Copiamos, não lemos e depois<br />

metemo-nos em apuros.<br />

- Mas como? O que é que estás a dizer?


- Eu sempre que acabo um trabalho<br />

ponho sempre um disparate!<br />

-Ah! P’ra próxima, copio da internet,<br />

leio ou faço o meu. DESCULPA!<br />

E a partir desse dia ele nunca mais<br />

copiou os trabalhos dos outros.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Elisabete Rodrigues | Francisco Duarte Sousa<br />

Ana Francisca Silva Serra | Carolina Oliveira Vilar Ribeiro | Maria<br />

Teresa Marques Antunes<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

O João, já farto de ouvir a mensagem, resolveu<br />

ligar. Então a voz disse para marcar um encontro<br />

na Praça da Oliveira.<br />

Muito curioso, o João aceitou.<br />

O encontro era no dia 11 de Fevereiro de 2010<br />

às 14:30h.<br />

Esperou, esperou, esperou até que o dia chegou.<br />

Então, às horas previstas, o João apareceu na Praça<br />

da Oliveira.<br />

Chegando ao local viu uma rapariga com um cartaz<br />

a dizer, João! João!<br />

O João foi a correr para ela e perguntou-lhe o que<br />

tinha, para lhe dizer e a rapariga disse que o telemóvel<br />

tinha uma avaria muito perigosa que podia<br />

explodir. Mas isso era mentira. Marcaram outro<br />

encontro na gelataria «Que bom gelado!».<br />

No dia previsto foram os dois ter à gelataria e


depois a rapariga disse para irem lá para fora, onde estava<br />

uma carinha preta com os vidros escuros. Disfarçadamente,<br />

empurrou-o para mala da carrinha e raptaramno.<br />

Levaram o João para um pavilhão abandonado e escuro.<br />

Deram-lhe uma droga para adormecer e a seguir a<br />

rapariga tirou-lhe o telemóvel. Quando o João acordou,<br />

a rapariga disse que já tinha levado o telemóvel a<br />

casa dele, mas ela estava a mentir.<br />

A rapariga disse que ele podia ir para casa.<br />

No dia seguinte, chegou uma carta a casa do João a<br />

dizer que tinha de pagar 9999€ pelo telemóvel.<br />

Quando o seu pai viu, pô-lo de castigo de castigo<br />

três semanas. Com isto, o João preocupado, ficou<br />

sem saber o que fazer.<br />

Assim, o João aprendeu que não devia confiar<br />

nas coisas da Internet.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Elisabete Rodrigues | Francisco Duarte Sousa<br />

Beatriz Sotto Mayor Pizarro Machado Faria | Maria João Ribeiro<br />

Abreu | Mariana Ferreira Carvalho | Marta Sofia Barros da Mota<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Entusiasmadamente carreguei no botão. Fui<br />

parar a um site muito estranho que dizia para<br />

pôr os meus dados pessoais.<br />

Fiquei indeciso se devia escrever os meus dados<br />

ou não. Mas não resisti e enviei com todo o prazer!<br />

No dia seguinte, eu descobri que isso foi um<br />

grande erro pois recebi um e-mail anónimo que<br />

dizia que me ia custar uma grande fortuna. Bateram<br />

à porta e o meu pai foi abrir. Eu disse–lhe<br />

que era para mim.<br />

Imediatamente, abri a encomenda. Ao fechar a<br />

porta, o homem encravou-a com o pé e disse que<br />

tinha que pagar. Quando olhei para a conta fiquei<br />

assustado, pois custava 529 euros mais do que o<br />

preço habitual.Quando o meu pai soube, percebi<br />

que estava em sarilhos ou seja, castigo durante 2<br />

meses.<br />

Lição de Moral: Nunca devemos aceitar algo que<br />

venha da INTERNET sem a autorização dos pais<br />

porque pode ser perigoso.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />

Joana Sofia Ribeiro Cruz<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Ia quase a carregar em ―Aceito o Prémio‖<br />

quando a minha mãe abre a porta e diz:<br />

- Não filho, não carregues aí!<br />

Sem saber porquê perguntei-lhe:<br />

- Por que não posso carregar aqui?<br />

Então, a mãe sentou-se ao meu lado explicandome<br />

os problemas que o computador poderia ter:<br />

- Sabes, filho? Se nós carregarmos aí, o computador<br />

pode ficar em risco de ganhar vírus fazendo<br />

com que o computador não trabalhe bem.<br />

- E como é que se tira o vírus do computador? –<br />

Perguntei eu.<br />

- É assim. Há um programa que se chama ―Anti-<br />

Vírus‖ que protege o computador dos seus vírus,<br />

mas, às vezes, não consegue por causa do ―Anti-<br />

Vírus‖ não ser muito potente – explicou a mãe.<br />

- Agora já sei que não devo clicar em ―Aceito o<br />

prémio‖ ou em botões desse género – disse eu<br />

com orgulho.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />

Cláudio Caldas Ribeiro<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Eu ao ver o e-mail decidi ir falar com os meus<br />

pais, pois como não tinha concorrido a nada<br />

fiquei com dúvidas. O meu pai disse-me para<br />

não aceitar o prémio, porque de certeza era um<br />

vírus. Lembrando-se que já lhe tinha acontecido<br />

uma situação idêntica em que ele aceitou o prémio<br />

e acabou por ter de formatar o computador<br />

e perdeu todos os documentos importantes que<br />

tinha. Eu concordei com o meu pai e eliminei a<br />

mensagem, mas ela repetiu-se e repetiu-se! No<br />

dia seguinte quando eu fui ao correio electrónico<br />

a mensagem já lá não estava:<br />

Fiquei contente e fui dizer ao meu pai:<br />

-Pai, a mensagem já não está lá!<br />

O meu pai disse-me:<br />

-Vês, não devemos aceitar nada que não conhecemos<br />

a origem!<br />

Apesar de querer muito a consola, fiquei contente<br />

em ter tomado a decisão certa e aprendi que a<br />

Internet tem coisas boas e coisas más. Por isso<br />

devemos ter sempre muito cuidado.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />

Ana Francisca Esteves de Ataíde Lobo Ferreira<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Apareceu-me a pedir o meu e-mail e eu sem<br />

hesitar, dei-o.<br />

Passados alguns dias, mandaram-me uma<br />

mensagem a dizer par lhes enviar 50€ pelo correio<br />

e em troca recebia um jogo. Enviei o<br />

dinheiro.<br />

Nunca mais vinha o jogo, até que decidi mandar<br />

uma mensagem a perguntar por que é que ainda<br />

não tinham enviado o jogo.<br />

De repente, recebi uma mensagem a dizer que<br />

para receber o jogo tinha de enviar mais<br />

30€.Disse logo de imediato que não. Eles ficaram<br />

tão zangados que me enviaram um vírus.<br />

Nunca mais pude mexer naquele computador.<br />

Fiquei triste, pois tinha estragado o computador,<br />

perdido todos os meus trabalhos e ficado sem os<br />

meus 50€ que tinha enviado.<br />

Isto serviu para eu aprender, que não posso abrir<br />

sites, sem nenhum adulto comigo.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />

João Diogo Neves Martins Pereira<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


O melhor preço<br />

Todos sabiam o que eu queria para<br />

o meu aniversário. Dinheiro para comprar<br />

uns jogos. Na Internet são mais<br />

baratos, por isso fui ao site com o “melhor<br />

preço”. Só tinha que dar os meus dados<br />

para fazer o registo.<br />

Fui lá e pediram-me o nome, o e-mail, a idade,<br />

o número de telemóvel, os nome dos<br />

meus pais, etc. Lá, havia narutos, gormitis,<br />

pistolas, brinquedos …<br />

De seguida comprei uns gormitis e umas pistolas.<br />

Quando já tinha comprado, vi uma publicidade<br />

de que marcasse golo tinha um portátil.<br />

Eu falhei e, então, o computador desligou-se.<br />

Depois, soube que era um vírus e nunca mais fui<br />

a esse site.<br />

Nunca mais vinha os meus brinquedos, então,<br />

pedi ao meu pai que me desse.<br />

Tive o que queria e aprendi uma lição. Não se dá<br />

documentos na Internet.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />

Dinis Eduardo Andrade e Pereira<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Certo dia, já cansado de ver sempre a mesma<br />

mensagem, o João ligou para o número indicado.<br />

Mas ninguém atendeu. Ligou todos os dias<br />

até que, passada uma semana, alguém atendeu.<br />

Esse ―alguém‖ apenas disse ―olá‖ e desligou. O<br />

João achou muito estranho.<br />

Dois dias depois, o João continuou a receber<br />

mensagens a dizer ―liga-me‖ e, além disso, começou<br />

a receber chamadas do número estranho. O<br />

João já estava a ficar farto daquele telemóvel!<br />

Isto fez com que ele ficasse distraído nas aulas,<br />

pois quando estava a dormir, o telemóvel tocava.<br />

Um dia, o João trocou de número e nunca mais<br />

recebeu aquelas chamadas nem ligou a mensagens<br />

estranhas.<br />

Por isso é que nunca devemos atender números<br />

estranhos ou ver mensagens suspeitas, senão<br />

acontece-nos o que aconteceu ao João!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />

Inês Laranjeiro Poças Falcão Fernandes<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Que chato!<br />

O João recebeu de presente<br />

“aquele” telemóvel. Há muito que o<br />

desejava! Entusiasmado, lançou-se ao<br />

trabalho. Num instante, os números dos<br />

amigos “voaram” para dentro da memória.<br />

No dia seguinte, recebeu a mensagem “ligame”.<br />

Não conhecia o número, não ligou. A<br />

mensagem repetiu-se, e repetiu-se, e repetiuse…<br />

Ele fartou-se. Pegou no telemóvel, escondeu-se<br />

num cantinho da sala para os pais não o verem<br />

e ligou. Sabendo que estava a fazer, algo de<br />

incorrecto.<br />

Quem atendeu foi uma pessoa desconhecida<br />

para o João que lhe disse:<br />

-Olá, eu sou amigo da tua mãe… queres te encontrar<br />

comigo amanhã?<br />

-Haaa…está bem! No fim do dia, vem buscar-me<br />

ao Colégio do Ave, no lugar do Alto da Bandeira…<br />

- respondeu o João.<br />

Então até amanhã haaaaa… haaaa… Joãozinho!<br />

O João não disse nada aos pais com medo de lhe<br />

tirarem o telemóvel.<br />

No dia seguinte, ao final do dia veio um senhor<br />

horribilíssimo em que todos os do colégio ficaram<br />

a olhar. Um senhor nunca visto naquela região.


Quando o João o viu até teve medo e vergonha de lhe<br />

dar a mão.<br />

Chegaram a um café com mau aspecto e desagradável<br />

para jantarem, que era perto da casa do senhor.<br />

Quando acabaram de comer… vum! O João foi raptado!<br />

Afinal aquele senhor era um ladrão!<br />

Passados dois anos, o João voltou para casa vermelho,<br />

com marcas de chicotadas, arranhões e com roupas<br />

velhas e gordas.<br />

Tudo se resolveu. Mas, vocês, têm de ter cuidado e<br />

não atender aos números de telefone desconhecidos!<br />

Pode acontecer-nos a mesma coisa que o<br />

João. Serem raptados, … e mais!


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />

David Manuel Figueiredo Varela<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

Então, sem pensar duas vezes cliquei onde<br />

dizia ―Aceito o prémio‖ e apareceu-me um<br />

simples questionário em que me perguntava, a<br />

minha idade e o meu número de telefone. Respondi<br />

a tudo sem a consciência do que me<br />

podia acontecer.<br />

A consola nunca chegou a aparecer, mas em vez<br />

disso todas as semanas recebia jogos e, do meu<br />

telemóvel, era descontado dois euros por semana.<br />

O certo foi que, ao fim de um mês, já não recebia<br />

jogos, mas continuava a ser descontado dois<br />

euros por semana do meu telemóvel. A minha<br />

mãe tentou resolver o problema, ligando para o<br />

número de atendimento que estava no site, mas<br />

ninguém atendia, a minha mãe mandou inúmeras<br />

vezes e-mails, mensagens, mas nenhumas destas<br />

tentativas resultou, pois continuavam a tirar dois<br />

euros.<br />

Só depois de a minha mãe ter mandado um e-mail<br />

que entregaria o caso a um advogado, é que pararam<br />

de me retirar dois euros, mas nunca me devol-


veram o dinheiro.<br />

Com isto aprendi que a Internet é perigosa e, antes de<br />

fazer alguma coisa na internet devo perguntar se posso<br />

ou se não posso aos meus pais.


ESCOLA/AGRUPAMENTO<br />

Escola Particular e Cooperativa Colégio do Ave<br />

PROFESSOR(S)<br />

ALUNO(S)<br />

Soraia Pereira | Francisco Duarte Sousa<br />

Francisco Gonçalves de Castro Novais<br />

ANO DE ESCOLARIDADE<br />

4º ano


Sorte grande!<br />

A grande notícia acabou de chegar<br />

ao meu correio electrónico. Fui eu o<br />

escolhido, entre um milhão de outros<br />

meninos, para ganhar a consola de jogos<br />

com que sempre sonhei! E é tão simples,<br />

basta clicar onde diz “Aceito o prémio”.<br />

…eu cliquei onde dizia ―Aceito o prémio‖ e<br />

apareceu-me uma pasta que dizia ―Introduza<br />

aqui o seu e-mail ― e eu lá pus.<br />

De repente, o meu computador desligou-se e<br />

eu tentei, e tentei, e tentei, mas ele nunca mais<br />

se voltou a ligar. Eu até fui a um técnico especialista<br />

e nem ele conseguiu arranjar o computador<br />

e disse que o computador tinha um vírus<br />

―super‖ potente.<br />

Passados alguns meses, os meus pais gritaram<br />

comigo dizendo:<br />

- Meu menino, estás de castigo! O teu passatempo<br />

no computador acabou! Graças a isso nós<br />

temos uma dívida enorme!!<br />

E aqui vai o meu conselho, nunca, nunca, aceitem<br />

e-mails de outras pessoas que dizem que ganhaste<br />

um prémio, pois pode vos acontecer o que aconteceu<br />

a mim ou ainda pior!! Lembrem-se!

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