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Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos - GeFeLit.net

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E um vidro sem licor. . . fora veneno!. . .<br />

Ninguém o conheceu; mas conta o povo<br />

Que, ao lançá-lo no túmulo, o coveiro<br />

Quis roubar-lhe o gibão — despiu o moço. . .<br />

E viu. . . talvez é falso. . . níveos seios. . .<br />

Um corpo de mulher de formas puras. . .<br />

VII<br />

Na tumba dormem os mistérios d’ambos;<br />

Da morte o negro véu não há erguê-lo!<br />

Romance obscuro de paixões ignotas,<br />

Poema d'esperança e desventura,<br />

Quando a aurora mais bela os encantava,<br />

Talvez rompeu-se no sepulcro deles!<br />

Não pode o bardo revelar segredos<br />

Que levaram ao céu as ternas sombras;<br />

Desfolha apenas nessas frontes puras<br />

Da extrema inspiração as flores murchas. . .<br />

IDÉIAS ÍNTIMAS<br />

Fragmento<br />

11<br />

La chaise où je m'assieds, la natte où je me couche,<br />

La table où je t'écris,...................................................<br />

Mes gros souliers ferrés, mon bâton, mon chapeau,<br />

Mes livres pêle-mêle entassés sur leur planche.<br />

...............................................................................<br />

De cet espace étroit sont tout l'ameublement.<br />

Jocelyn<br />

Lamartine<br />

I<br />

Ossian o bardo é triste como a sombra<br />

Que seus cantos povoa. O Lamartine<br />

É monótono e belo como a noite,<br />

Como a lua no mar e o som das ondas...<br />

Mas pranteia uma eterna monodia,<br />

Tem na lira do gênio uma só corda,<br />

Fibra de amor e Deus que um sopro agita:<br />

Se desmaia de amor a Deus se volta,<br />

Se pranteia por Deus de amor suspira.<br />

Basta de Shakespeare. Vem tu agora,<br />

Fantástico alemão, poeta ardente<br />

Que ilumina o clarão das gotas pálidas<br />

Do nobre Johannisberg! Nos teus romances<br />

Meu coração deleita-se. . . Contudo<br />

Parece-me que vou perdendo o gosto,<br />

Vou ficando blasé, passeio os dias

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