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VIGILÂNCIA SANITÁRIA (VISA) A VISA atua nos seguintes locais ...

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<strong>VIGILÂNCIA</strong> <strong>SANITÁRIA</strong> (<strong>VISA</strong>)<br />

Missão - Promover e proteger a saúde da população por meio de ações<br />

integradas e articuladas de coordenação, normatização, capacitação, educação,<br />

informação apoio técnico, fiscalização, supervisão e avaliação em Vigilância Sanitária.<br />

Visão - Ser um centro de referência, coordenador da rede estadual de <strong>VISA</strong>,<br />

garantindo a inclusão social e a construção da cidadania para a proteção da vida.<br />

O que é a Vigilância Sanitária – É um conjunto de ações capazes de eliminar,<br />

diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir <strong>nos</strong> problemas decorrentes do meio<br />

ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse<br />

da saúde. A Vigilância Sanitária (<strong>VISA</strong>) é responsável por promover e proteger a<br />

saúde e prevenir a doença por meio de estratégias e ações de educação e<br />

fiscalização.<br />

• Educação e orientação – é o poder pedagógico, ou seja, a capacidade que os<br />

profissionais possuem para educar e orientar em Vigilância Sanitária;<br />

• Fiscalização – é o poder de polícia, executado nas fiscalizações, aplicação de<br />

intimação e infração, interdição de estabelecimentos, apreensão de produtos e<br />

equipamentos etc.<br />

A <strong>VISA</strong> <strong>atua</strong> <strong>nos</strong> <strong>seguintes</strong> <strong>locais</strong>:<br />

Locais de produção e comercialização de alimentos - bares, restaurantes,<br />

indústrias, produtores de laticínios, mercados, frutarias, açougues, peixarias, frigorífico<br />

etc;<br />

• Saneamento básico - redes de esgoto, fornecimento de água etc;<br />

• Lojas e áreas de lazer - shoppings, cinemas, clubes, ginásios de esportes,<br />

óticas, postos de gasolina, estádios, piscinas etc;<br />

• Locais públicos - escolas, cemitérios, presídios, hospitais, clínicas, farmácias,<br />

salões de beleza, asilos, rodoviárias, portos, aeroportos, área de fronteira etc;<br />

• Fábricas – de medicamentos, de produtos químicos, de agrotóxicos, de<br />

cosméticos, de perfumes etc;<br />

• Medicamentos – investigação de reações adversas a medicamentos, sangue<br />

e produtos de uso hospitalar, além de intoxicação por produtos químicos e vene<strong>nos</strong><br />

naturais (de plantas e animais).<br />

O serviço de Vigilância Sanitária está ligado ao serviço de saúde de um país. No<br />

caso do Brasil, é o SUS – Sistema Único de Saúde. O SUS foi criado pela lei federal<br />

8.080. No artigo 7 dessa lei estão descritos os princípios e as diretrizes do SUS, que<br />

são os mesmos que regem o trabalho da Vigilância Sanitária.<br />

Cabe aos municípios a execução de todas as Vigilâncias Sanitárias, desde que<br />

assegurados nas leis federais e estaduais. Esse é o processo chamado de<br />

municipalização das ações de <strong>VISA</strong>. O Estado e a União podem <strong>atua</strong>r em caráter<br />

complementar quando houver risco epidemiológico, necessidade profissional e<br />

tecnológica.<br />

História da Vigilância Sanitária no Brasil<br />

As atividades ligadas à vigilância sanitária foram estruturas, <strong>nos</strong> séculos XVIII e<br />

XIX, para evitar a propagação de doenças <strong>nos</strong> agrupamentos urba<strong>nos</strong> que estavam<br />

surgindo. A execução desta atividade exclusiva do Estado, por meio da polícia


sanitária, tinha como finalidade observar o exercício de certas atividades profissionais,<br />

coibir o charlatanismo, fiscalizar embarcações, cemitérios e áreas de comércio de<br />

alimentos.<br />

No final do século XIX houve uma reestruturação da vigilância sanitária<br />

impulsionada pelas descobertas ns campos da bacteriologia e terapêutico <strong>nos</strong><br />

períodos que incluem a I e a II Grandes Guerras. Após a II Guerra Mundial, com o<br />

crescimento econômico, os movimentos de reorientação administrativa ampliaram as<br />

atribuições da vigilância sanitária no mesmo ritmo em que a base produtiva do País foi<br />

construída, bem como conferiram destaques ao planejamento centralizado e à<br />

participação intensiva da administração pública no esforço desenvolvimentista.<br />

A partir da década de oitenta, a crescente participação popular e de entidades<br />

representativas de diversos segmentos da sociedade no processo político moldaram a<br />

concepção vigente de vigilância sanitária, integrando, conforme preceito constitucional,<br />

o complexo de atividades concebidas para que o Estado cumpra o papel de guardião<br />

dos direitos do consumidor e provedor das condições de saúde da população.<br />

* (FONTE: EDUARDO, Maria Bernadete de Paula e de MIRANDA, Isaura<br />

Cristina S. de Miranda (colaboradora). Saúde & Cidadania – Vigilância Sanitária. p. 3<br />

Instituto para o Desenvolvimento da Saúde - IDS. Núcleo de Assistência Médico-<br />

Hospitalar - NAMH/FSP e Banco Itaú. São Paulo, 1998).

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