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Freguesia de Vila do Bispo Destacando-se na paisagem pelo ...

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Notável é, também, o <strong>se</strong>u magnífico teto, <strong>de</strong> caixotões <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira (obra, igualmente,<br />

<strong>se</strong>tecentista) que nos convida, pelas suas repre<strong>se</strong>ntações pictóricas simbólicas, à reflexão sobre<br />

aspetos <strong>do</strong>utri<strong>na</strong>is da fé católica e das Sagradas Escrituras.<br />

Na Capela-Mor, merecem, ainda <strong>de</strong>staque, 2 quadros quinhentistas, <strong>de</strong> autor <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>,<br />

repre<strong>se</strong>ntan<strong>do</strong> São Pedro, São Paulo e os <strong>se</strong>us respetivos martírios. Este espaço comunica,<br />

ainda, com a Sacristia – on<strong>de</strong> <strong>se</strong> <strong>de</strong>staca mobiliário <strong>se</strong>iscentista e curiosos elementos <strong>de</strong>corativos<br />

- (à direita) e com uma peque<strong>na</strong> Sala, on<strong>de</strong> <strong>se</strong> encontra uma interessante coleção <strong>de</strong> alfaias<br />

litúrgicas, imagens religiosas, paramentos e algumas peças <strong>de</strong> tipo arqueológico, <strong>de</strong> várias<br />

épocas.<br />

Voltan<strong>do</strong> ao exterior, a Praça da República merece uma visita. Aqui <strong>se</strong> situa, muito<br />

provavelmente, o centro histórico da <strong>Vila</strong>. Depois, avancemos, um pouco, até à Rua José<br />

Car<strong>do</strong>so, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> apreciar um belo edifício, <strong>de</strong> 1889, pertencente a uma das mais importantes<br />

famílias locais (a Car<strong>do</strong>so, precisamente). Em <strong>se</strong>guida, não perca a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pas<strong>se</strong>ar pela<br />

Rua <strong>do</strong> Outeiro (on<strong>de</strong> ainda resiste uma peque<strong>na</strong> casa que sobreviveu ao terramoto <strong>de</strong> 1755,<br />

as<strong>se</strong>nte num afloramento <strong>de</strong> pedra ruiva, típico da zo<strong>na</strong>); pela Rua <strong>do</strong>s Moinhos (on<strong>de</strong> po<strong>de</strong><br />

apreciar alguns <strong>de</strong>s<strong>se</strong>s equipamentos – hoje transforma<strong>do</strong>s em residências); pelas Travessa e<br />

Rua Capitão Viegas (com um fontanário e algumas casas típicas <strong>de</strong> interes<strong>se</strong>) e, fi<strong>na</strong>lmente, a<br />

Rua da Ribeira <strong>do</strong> Poço, on<strong>de</strong>, para além <strong>de</strong> monumentos, um <strong>de</strong>les evocativo <strong>do</strong>s Pesca<strong>do</strong>res e<br />

Marisqueiros, e o outro, da ativida<strong>de</strong> agrícola, é interessante ob<strong>se</strong>rvar os antigos lava<strong>do</strong>uros<br />

(ainda hoje utiliza<strong>do</strong>s).<br />

Importa registar que, nos arre<strong>do</strong>res da <strong>Vila</strong>, <strong>na</strong> direção poente, <strong>se</strong> situa o ponto mais eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

toda a costa algarvia: a Torre d'Aspa (156m). Sob o marco geodésico piramidal que assi<strong>na</strong>la<br />

es<strong>se</strong> ponto, encontrava-<strong>se</strong> a velha torre <strong>de</strong> vigilância costeira que lhe <strong>de</strong>u o nome e cuja data <strong>de</strong><br />

edificação <strong>se</strong> <strong>de</strong>sconhece.<br />

Caminhan<strong>do</strong> por esta última via, po<strong>de</strong>mos ob<strong>se</strong>rvar a Praça <strong>de</strong> Tanegashima (cuja <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>ção<br />

evoca a gemi<strong>na</strong>ção <strong>de</strong>ste Município com o <strong>se</strong>u congénere japonês <strong>de</strong> Nishinoomote), on<strong>de</strong> <strong>se</strong><br />

<strong>de</strong>stacam os edifícios da Câmara Municipal (i<strong>na</strong>ugura<strong>do</strong> a 13 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1960, no âmbito<br />

das Comemorações oficiais <strong>do</strong> V Centenário da Morte <strong>do</strong> Infante D. Henrique) e <strong>do</strong> Centro<br />

Cultural (i<strong>na</strong>ugura<strong>do</strong> no ano 2000).<br />

A pouca distância, situa-<strong>se</strong> o Jardim da Fonte, on<strong>de</strong> <strong>se</strong> <strong>de</strong>staca, precisamente a curiosa Fonte ali<br />

edificada em 1887. Acima, a pouca distância, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um posto <strong>de</strong><br />

abastecimento <strong>de</strong> combustíveis, situa-<strong>se</strong> o antigo Merca<strong>do</strong> Municipal,<br />

também conheci<strong>do</strong> por “Lota <strong>do</strong>s Percebes”, on<strong>de</strong> funcio<strong>na</strong>,<br />

atualmente, o Centro <strong>de</strong> Interpretação <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>do</strong> <strong>Bispo</strong>, com um<br />

conteú<strong>do</strong> <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> à Natureza e ao aproveitamento local <strong>do</strong>s <strong>se</strong>us<br />

recursos, ao longo das épocas.<br />

Seguimos, <strong>de</strong>pois, <strong>pelo</strong> antigo troço da Estrada Nacio<strong>na</strong>l 268, acompanhan<strong>do</strong> uma típica<br />

<strong>paisagem</strong> rural. Ao atingirmos um viaduto, e passan<strong>do</strong> sob o mesmo, chegamos ao Monte <strong>do</strong>s<br />

Amantes, on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos visitar mais um importante conjunto <strong>de</strong> monumentos megalíticos, <strong>de</strong><br />

consi<strong>de</strong>ráveis dimensões, dispersos <strong>pelo</strong> terreno, bem como uma peque<strong>na</strong> necrópole, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> <strong>se</strong><br />

obtém uma vista panorâmica fantástica sobre toda a área circundante (a época e a<br />

contextualização são <strong>se</strong>melhantes às <strong>de</strong>scritas atrás, quan<strong>do</strong> nos referimos aos <strong>de</strong> Milrei e<br />

Padrão, <strong>na</strong> Rapo<strong>se</strong>ira).

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