êxito 6 - Revista Êxito
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ÊXITO NAS MÃOS<br />
Secretária de Turismo Lúcia Flecha de Lima<br />
Ney Matogrosso<br />
Dr. João Feijão, superintendente<br />
da Fecomércio<br />
A cantora Mônica Mannakel<br />
Jerônimo Alves, diretor-presidente<br />
do Jornal Hoje em Dia<br />
A apresentadora de TV<br />
Renata Brandão<br />
Elba Ramalho Hamilton de Holanda<br />
A jornalista Ana Maria Tornaghi<br />
A emrpesária Ruth Taurisano<br />
Carlos Geraldo, diretor da<br />
Rede Record Brasília<br />
A apresentadora de TV Tatiana Flores
General Clóvis Burmann, presidente da Poupex Governadora Maria de Lourdes Abadia Dr. Osíris Silva, fundador da Embraer<br />
O cantor Rogério Midlej<br />
O promoter cearense<br />
Lázaro Medeiros<br />
A advogada Gláucia Benevides<br />
Antônio Carlos Drummond,<br />
diretor-geral da Rede Globo Brasília<br />
Manuel Hierro, gerente-geral<br />
do WTC, de São Paulo<br />
Tatianny Brito de Andrade,<br />
secretária executiva da Vale Card Emilze Calaça<br />
O cantor Carioquinha<br />
ÊXITO NAS MÃOS
Sumário<br />
Profissionais travestidos<br />
Só quem não depende dos outros no trabalho<br />
sabe o que é "tranqüilidade". Isso acontece porque<br />
nos mais diversos setores onde tem trabalho em<br />
grupo, há estresse e confusão. Ainda mais quando<br />
o líder, ou seja, o chefe, não tem pulso forte para<br />
segurar as rédeas da carruagem. Cada um quer<br />
mostrar mais serviço e importância que o outro, e<br />
com isso prejudica o andamento da empresa. E aí<br />
a gente pergunta: onde está o homem que manda,<br />
para colocar ordem na casa?<br />
O dono do negócio está, quase sempre, ciente<br />
desses problemas, mas não se importa. Não liga se<br />
o ambiente de trabalho é parecido com um campo<br />
de batalha. Para ele, o que importa é ver o dinheiro<br />
na conta, seu produto nas ruas e o cliente<br />
que se dane. Esse tipo de "profissionalismo" acaba<br />
com qualquer um. Prejudica até a saúde daquele<br />
que só quer produzir. Afinal, o estresse está intimamente<br />
ligado a problemas no coração.<br />
Ninguém agüenta trabalhar em clima de guerra.<br />
Primeiro porque todos sabem dos problemas<br />
que isso traz para a saúde física. Segundo porque<br />
não há cabeça que suporte tanta pressão. O pior<br />
de tudo é que esses problemas são sempre motivados<br />
por bobagem, coisa simples e de fácil solução.<br />
O que falta apenas é haver colaboração. Mas<br />
não há! Sabe por quê? Porque poucos entendem<br />
que ajudando o próximo, ajuda-se a si mesmo. E<br />
não são só os funcionários que saem prejudicados.<br />
Tem muito cliente decepcionado com amadores<br />
travestidos de profissionais.<br />
Bernadete Alves<br />
Gastronomia<br />
O sofisticado brunch do Hotel Blue Tree tem assinatura do<br />
chef Cláudio Brodt<br />
Games<br />
Feijoada<br />
animada<br />
O empresário Marconi de<br />
Souza, presidente da Vale<br />
Card, recebeu os amigos<br />
e fãs do apresentador de<br />
TV Guilherme Di Angellis<br />
para comemorar os seus<br />
seis anos de trabalho<br />
na telinha. Não faltou<br />
animação na beira do<br />
Lago Paranoá<br />
Você sabe o que o seu<br />
filho está jogando?<br />
Especialistas alertam<br />
sobre a violência<br />
excessiva apresentada<br />
nos jogos<br />
36<br />
16<br />
24
Homenagem<br />
Pró-Arte entrega a medalha<br />
Maria Ignez de Wit para<br />
mulheres que promovem a<br />
arte e a cultura no DF<br />
Moda<br />
34<br />
Confira as tendências apresentadas<br />
no Brasília Fashion Festival<br />
Entrevista<br />
Viviane Senna fala sobre o projeto Superação,<br />
do Instituto Ayrton Senna, em Brasília<br />
42<br />
Monteverde<br />
O diretor-presidente Paulo Monteverde<br />
recebe o governador eleito José<br />
Roberto Arruda na comemoração<br />
dos 67 anos da empresa<br />
Jazz<br />
32<br />
História, artistas e curiosidades<br />
do gênero musical que embala<br />
todas as idade<br />
38<br />
46<br />
Índice<br />
Gente de <strong>Êxito</strong> 11<br />
Entrevista Arruda 12<br />
Entrevista Paulo Octávio 14<br />
Entrevista Marianne Vicentini 15<br />
Festa do Guilherme 16<br />
Zezé Di Camargo & Luciano 21<br />
Fortunas 22<br />
Brunch do Blue Tree 24<br />
Economia nacional 25<br />
Coluna Bernadete Alves 26<br />
Saúde 30<br />
Entrevista Viviane Senna 32<br />
Festa da Pró-Arte 34<br />
Jogos violentos 36<br />
67 anos da Monteverde 38<br />
Trabalho 40<br />
Festa para Arruda e P.O. 41<br />
Moda 42<br />
Mundo animal 44<br />
Genoveva Ayres 45<br />
Cultura 46<br />
Aniversário de Tatiany Araújo 48<br />
Artigo Guilherme Di Angellis 50<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Êxito</strong><br />
Bernadete Alves<br />
Diretora-presidente<br />
Setembro de 2006<br />
Gustavo Di Angellis<br />
Diretor-financeiro e administrativo<br />
Guilherme Di Angellis<br />
Coordenação<br />
Projeto gráfico e diagramação: Gustavo Di Angellis<br />
Arte: Flávio Macedo Fernandes<br />
Foto da capa: Joel Rodrigues<br />
Colaboração: Eliane Ulhôa<br />
Telefone: (61) 3345-1735<br />
Email: revistaexito@gmail.com<br />
Site: www.exitoevocê.com.br<br />
A revista <strong>Êxito</strong> é uma publicação da Di Angellis,<br />
com distribuição quinzenal, gratuita e dirigida.<br />
Tiragem: 8 mil exemplares<br />
As opiniões emitidas em colunas, artigos e matérias assinadas são de<br />
total responsabilidade de seus autores. A reprodução de textos, fotos,<br />
anúncios e outros itens são expressamente proibidos sem que a fonte<br />
seja citada, podendo sofrer as sanções da lei. Os colaboradores não<br />
possuem vínculo empregatício com a empresa.
Brasília é...<br />
...qualidade<br />
de vida
Flor de maracujá<br />
...exuberante
...é <strong>êxito</strong><br />
Clotilde Chaparro Rocha<br />
A advogada e escritora Clotilde Chaparro Rocha nasceu em São Paulo, formou-se em Direito pela USP e<br />
iniciou sua carreira como auditora fiscal do Trabalho. Foi lá que seus dons para as artes literárias iniciaram.<br />
Ganhou vários concursos e escreveu, com sabedoria, "Página da Mulher", em jornal local.<br />
Veio para Brasília trabalhar no Ministério do Trabalho, onde foi destaque com posição marcante nesta<br />
Capital. Clotilde retrata a força da brava mulher. É nobre, guerreira, decidida e tem profunda<br />
sensibilidade com a defesa dos direitos do cidadão. Seus livros "Duzinda" e "Ministério do Absurdo",<br />
reconhecidos também no exterior pelo grande valor social, são prova disso. Dra. Clotilde não percorre caminhos<br />
já traçados. Faz sua própria trilha e deixa, por onde passa, marcas de respeito e solidariedade.<br />
É um exemplo de conquista e sucesso. Um ser que veio ao mundo para profetizar o bem.
Entrevista<br />
Bernadete Alves<br />
Ogovernador é o<br />
principal servidor<br />
público do Distrito<br />
Federal. É quem decide as<br />
políticas públicas, quem<br />
escolhe os auxiliares e, principalmente,<br />
quem determina<br />
onde e quando vai empregar<br />
o dinheiro arrecadado com<br />
os impostos. Por isto, precisamos<br />
aplaudir o trabalho, a<br />
ética, a capacidade e o respeito<br />
ao ser humano. José<br />
Roberto Arruda veio para<br />
Brasília com o sonho de fazer<br />
história. Venceu pelos próprios<br />
méritos e é o primeiro<br />
da nova geração a governar<br />
a Capital Federal.<br />
Nasceu em Itajubá, Minas<br />
Gerais. Tem 52 anos, é casado<br />
com a atriz e jornalista<br />
Marianne Vicentini e é pai de<br />
oito filhos, sendo quatro<br />
adotados. É engenheiro civil.<br />
Sua vida pública inclui passagens<br />
pela direção da Novacap<br />
(Companhia Urbanizadora<br />
da Nova Capital) e da<br />
CEB. Arruda foi também secretário<br />
de Modernização<br />
Administrativa e Informática<br />
do Ministério das Minas e<br />
Energia e secretário de Serviços<br />
Públicos do GDF. Depois<br />
de chefiar o Gabinete Civil<br />
do Governo do Distrito Federal,<br />
Arruda foi secretário de<br />
Obras do Governo Roriz. Foi<br />
senador de 1995 a 2001 e<br />
deputado federal mais votado<br />
do País, nas eleições de<br />
2002, em termos proporcionais.<br />
Em 1º de janeiro de<br />
2007, toma posse como governador<br />
do DF.<br />
O que seu coração sente<br />
ao saber que o destino<br />
de milhares de pessoas está<br />
em suas mãos?<br />
Pela primeira vez, essa<br />
geração, a que escolheu<br />
Brasília para viver, construir<br />
vida profissional e família,<br />
Joel Rodrigues<br />
Homens do povo<br />
Enxugar e modernizar a máquina administrativa, gerar empregos e renda para tirar os brasilienses da linha abaixo da<br />
dignidade e garantir serviços de qualidade e transportes mais eficientes fazem parte do plano de governo do idealista<br />
José Roberto Arruda e do senador Paulo Octávio para a construção de uma Brasília mais ágil e sonhada por todos<br />
está tendo a chance de governar<br />
a própria cidade e,<br />
sobretudo, de organizar a vida<br />
de Brasília. Não podemos<br />
deixar que se repitam aqui<br />
os mesmos erros de Rio de<br />
Janeiro e São Paulo. Acho<br />
que já tive erros, como todo<br />
mundo na vida, mas aprendi<br />
com isso e sei que agora é<br />
um bom momento para<br />
contribuir com essa cidade.<br />
Sinto-me preparado.<br />
Por que ser governador<br />
do DF?<br />
Todas as pessoas que fazem<br />
vida pública têm o sonho<br />
de governar a própria<br />
12 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
cidade ou Estado. A minha<br />
vida foi toda em Brasília.<br />
Cresci, aprendi e trabalhei<br />
aqui. Meus filhos nasceram<br />
aqui. E, daqui, recebo a possibilidade<br />
de chegar a esse<br />
patamar. Exerci vários outros<br />
cargos. Acho que a gente<br />
colhe o que planta. Sempre<br />
plantei o trabalho e é isso<br />
que eu estou colhendo.<br />
Quero organizar a vida da cidade,<br />
promover o crescimento,<br />
dar eficiência aos<br />
serviços públicos e manter a<br />
nossa qualidade de vida.<br />
O senhor deu uma linda<br />
demonstração de<br />
amor ao próximo ao adotar<br />
quatro filhos. Como<br />
foi isso?<br />
As adoções que eu fiz foram<br />
em circunstâncias da vida.<br />
Eu nunca tinha imaginado<br />
fazer isso. Hoje tenho oito<br />
filhos, todos maravilhosos e<br />
muito felizes.<br />
O senhor estudou em<br />
escola pública como milhares<br />
de jovens brasilienses.<br />
Como é o seu projeto<br />
para a educação?<br />
O projeto de mudança<br />
efetiva da sociedade passa<br />
realmente pela educação pública.<br />
Podemos resgatar a<br />
qualidade da nossa educação<br />
se valorizarmos os professores,<br />
informatizarmos as escolas,<br />
voltarmos com as escolas<br />
técnicas e levarmos a UnB<br />
para as satélites. O meu sonho<br />
é que outros filhos de famílias<br />
humildes tenham a<br />
chance que eu tive.<br />
Quanto ao emprego, sabemos<br />
que muitas pessoas<br />
fazem de tudo para ter<br />
dignidade, mas não conseguem.<br />
Oportunidades de<br />
trabalho estão cada vez<br />
menores. Para os jovens, é<br />
difícil conseguir o primeiro<br />
emprego, pois toda empresa<br />
exige experiência. Como<br />
lidar com isso?<br />
Temos 210 mil desempregados<br />
no DF. Primeiro, é preciso<br />
baixar impostos. Tere-<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006<br />
Eu sou um exemplo<br />
de uma pessoa que<br />
renasce. Já cai, já errei,<br />
já aprendi com meus<br />
erros e renasci<br />
mos investimentos verdadeiros<br />
para Brasília. Quando tivermos<br />
a coragem de baixar<br />
alíquotas, de reduzir taxas e<br />
de fazer com que os empresários<br />
invistam mais, aí sim<br />
teremos mais empregos. Precisamos<br />
também qualificar a<br />
mão de obra e criar empregos<br />
fora do Plano Piloto, pois<br />
hoje, 82% dos empregos estão<br />
no Plano Piloto. São muitos<br />
os desafios, mas vamos<br />
vencê-los.<br />
Na saúde, como fazer<br />
para que todos tenham<br />
acesso a um atendimento<br />
de primeira?<br />
É fundamental levar saúde<br />
pública de qualidade às cidades<br />
do entorno. Se o sujeito<br />
tiver um mal estar em<br />
Águas Lindas, ele tem de ir<br />
ao Hospital de Base. É muito<br />
mais racional, econômico e<br />
humano ter um hospital em<br />
todas as satélites do que trazer<br />
toda essa população para<br />
o Plano Piloto. Quero, em<br />
convênio com o Estado de<br />
Goiás, levar unidades médicas<br />
às cidades do entorno.<br />
O senhor vai estar no<br />
governo quando Brasília<br />
completar 50 anos. Como<br />
é ter a chance de mostrar<br />
para todos os brasileiros o<br />
quanto a Brasília de JK<br />
deu certo?<br />
Esse primeiro cinqüentenário<br />
de Brasília, que vai ser<br />
no último ano de nosso governo,<br />
é um momento de comemorar<br />
talvez a página<br />
mais bonita da história do<br />
Brasil. A construção de Brasília<br />
é símbolo de um plano de<br />
governo que deu certo, de<br />
um momento de transformação<br />
da vida brasileira. Juscelino<br />
interiorizou o desenvolvimento,<br />
trouxe a indústria automobilística,<br />
fez a revolução<br />
industrial. Ele mudou o País.<br />
Comemorar os cinqüenta<br />
anos de Brasília é comemorar<br />
os cinqüenta anos desse novo<br />
Brasil. Vamos preparar<br />
nossa cidade muito bem para<br />
essa data.<br />
O cidadão Arruda foi<br />
em todas as Cidades Satélites<br />
pedir o apoio da po-<br />
pulação. As pessoas vão<br />
contar com esse mesmo cidadão<br />
simples e acessível<br />
daqui para frente?<br />
Certamente. Sempre fui<br />
assim. Quando fui secretário<br />
de Obras, Deputado e Senador<br />
fui assim. Não mudei. Já<br />
estou velho para mudar. Vou<br />
continuar, se Deus quiser, em<br />
contato com as pessoas, pois<br />
é isso que nos traz as informações<br />
necessárias para governar<br />
bem.<br />
Esperamos que seu governo<br />
seja como um águia<br />
em defesa do povo brasiliense:<br />
observador, forte e<br />
corajoso.<br />
A águia de vez em quando<br />
vai ao alto dos montes,<br />
troca as penas, as unhas e renasce.<br />
Eu sou um exemplo<br />
de uma pessoa que renasce.<br />
Já cai, já errei, já aprendi com<br />
meus erros e renasci. Todo<br />
mundo tem o direito de reconstruir<br />
sua vida e eu estou<br />
tendo esta oportunidade e<br />
não quero perdê-la. Quero<br />
fazer um bom governo.<br />
É muito mais racional, econômico e<br />
humano ter um hospital em todas as<br />
satélites do que trazer toda essa<br />
população para o Plano Piloto<br />
13
Entrevista<br />
O vice-governador que vai além<br />
Mineiro de Lavras, Paulo<br />
Octávio Alves Pereira é empresário<br />
dos ramos imobiliário e<br />
hoteleiro de Brasília desde<br />
1970, quando fundou a PaulO-<br />
Octávio. Formado em Economia<br />
e Direito, trabalhou na bolsa<br />
de valores e passou uma<br />
temporada em Washington,<br />
EUA, antes de começar a carreira<br />
de empresário. Eleito deputado<br />
federal duas vezes, em<br />
1990 e 1998. Paulo Octávio<br />
ocupou a presidência do Diretório<br />
Regional do PFL no Distrito<br />
Federal. No Congresso, criou<br />
o projeto ABC do Trabalhador,<br />
programa de alfabetização<br />
dos funcionários dos canteiros<br />
de obra – experiência que já<br />
desenvolvia em suas empresas.<br />
Em 1994, concorreu novamente<br />
a deputado Federal e foi o<br />
mais votado do DF. No entanto,<br />
não se elegeu, pois sua coligação<br />
(PRN/PL/PV) não alcançou<br />
o mínimo necessário para<br />
reconduzi-lo ao Congresso.<br />
Lançou a candidatura de Brasília<br />
para ser sede das Olimpíadas<br />
de 2000, que foram realizadas<br />
em Sidney, Austrália. Foi<br />
eleito Senador em 2002 e terceiro<br />
secretário do Senado<br />
quando Renan Calheiros assumiu<br />
a presidência daquela casa.<br />
Em 1º de janeiro de 2007,<br />
toma posse como vice-governador<br />
do Distrito Federal.<br />
Após tanta dedicação ao<br />
setor privado, como é estar<br />
no Executivo?<br />
A responsabilidade é triplicada.<br />
Eu já lutava pelo DF no<br />
Senado, defendendo nossos<br />
direitos no Congresso Nacional<br />
e agora, como vice-governador,<br />
em um governo compartilhado<br />
com Arruda, pretendemos<br />
melhorar Brasília gerando<br />
empregos, renda e cidadania e<br />
prepará-la para os seus cinqüenta<br />
anos. É uma cidade<br />
moderna, que dá segurança<br />
aos seus filhos, é justa, dá<br />
oportunidade, está sempre<br />
Temos de fazer uma<br />
reforma administrativa<br />
para a máquina ser mais<br />
barata e econômica sem<br />
demissões<br />
crescendo e ama seus habitantes.<br />
Vamos fazer um governo<br />
com a cara de Brasília. Mal terminou<br />
as eleições e no dia seguinte<br />
já estávamos reunidos<br />
trabalhando e pensando em<br />
Brasília para governar da melhor<br />
forma possível a partir do<br />
dia primeiro de janeiro. E para<br />
isso temos de compor uma<br />
equipe muito boa, temos de<br />
preparar o orçamento para realizarmos<br />
todos os projetos, temos<br />
de fazer uma reforma administrativa<br />
para a máquina ser<br />
mais barata e econômica sem<br />
demissões. Temos de reduzir<br />
despesas operacionais e mostrar<br />
para o Brasil um exemplo<br />
de boa administração.<br />
O senhor é casado com a<br />
neta de JK, Anna Christina<br />
Kubitschek, e estará no governo<br />
do DF nos cinqüenta<br />
anos de Brasília. Isso lhe dá<br />
mais responsabilidade para<br />
trabalhar? Pensa em governar<br />
o País?<br />
Primeiro, temos de fazer<br />
um bom trabalho em Brasília.<br />
Depois, poder realizar o<br />
sonho de melhorar o País e<br />
trabalhar por todos que têm<br />
confiança em mim. Enfrentei<br />
muitas coisas nestes 16 anos<br />
de vida pública e estou preparado<br />
para os grandes desafios<br />
e ajudar o Brasil crescer<br />
e se desenvolver como<br />
ajudei Brasília. Precisamos<br />
trabalhar diariamente para<br />
que todas as cidades satélites<br />
tenham o mesmo nível<br />
de ensino, um atendimento<br />
humano na saúde e respeito<br />
aos idosos. Precisamos disso<br />
para manter vivo o espírito<br />
de JK e cuidar da cidade que<br />
ele criou do jeito que ele<br />
gostaria que ela fosse.<br />
O senhor foi pioneiro na<br />
alfabetização nos canteiros<br />
de obras e nós vemos a sociedade<br />
agradecendo este<br />
gesto bonito. O que isto vai<br />
significar no seu governo?<br />
Educação será nossa prioridade.<br />
Não só alfabetizar a população,<br />
mas dar oportunidades<br />
para que as pessoas possam<br />
estudar mais, fazer cursos<br />
profissionalizantes, ter bolsasuniversitárias<br />
se não tiverem<br />
condições de pagar faculdade.<br />
Enfim, preparar a população<br />
para que usufruam do direito<br />
à educação.<br />
Precisamos trabalhar<br />
diariamente para que<br />
todas as cidades<br />
satélites tenham o<br />
mesmo nível de<br />
ensino, atendimento<br />
humano na saúde e<br />
respeito aos idosos<br />
14 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Primeira-dama dedicada à cultura<br />
Jovem jornalista de destaque.<br />
Atriz que abrilhantou<br />
nossas telinhas e palcos.<br />
Simplicidade acima de<br />
tudo. Marianne Vicentini é<br />
a mais jovem primeira-dama<br />
do DF.<br />
O que você tem a dizer<br />
para aqueles que duvidam<br />
da capacidade da<br />
juventude?<br />
Acho que a juventude dá<br />
ânimo, dinamismo, garra e<br />
coragem para acreditar em<br />
novos sonhos e novos trabalhos.<br />
Esse espírito precisa ser<br />
aliado à sabedoria, pois assim<br />
a gente amadurece e valoriza<br />
as experiências de vida.<br />
Se eu conseguir juntar estas<br />
duas coisas, acredito que poderemos<br />
fazer um bom trabalho<br />
no DF e ajudar muitas<br />
pessoas com trabalhos sociais<br />
e culturais.<br />
Você sempre foi defensora<br />
da cultura. Normalmente,<br />
uma primeira-dama<br />
dedica-se ao social. O<br />
que vai merecer sua maior<br />
atenção?<br />
Sem dúvida alguma é o<br />
trabalho social. Mas não posso<br />
deixar de lado a cultura.<br />
Ela está totalmente ligada ao<br />
social e deveria estar ligada a<br />
todas as secretarias, pois é<br />
fundamental que o povo tenha<br />
conceitos éticos, históricos<br />
e morais.<br />
O que se pode fazer para<br />
valorizar a cultura nas<br />
cidades satélites?<br />
Meu marido tem um projeto<br />
fantástico: as vilas olímpicas.<br />
Além do espaço para<br />
o esporte, haverá espaço para<br />
as zonas culturais, com<br />
aulas de teatro, dança, música.<br />
Assim, as crianças terão<br />
maior contato a leitura e<br />
com a arte.<br />
Na campanha eleitoral,<br />
Marianne Vicentini: “Levanta, sacode a poeira e dê a volta<br />
por cima. Esse é meu recado para quem está acomodado”.<br />
Deus coloca a meta, e,<br />
com esses atributos,<br />
conquistaremos tudo<br />
que Ele determina<br />
vocês passaram por vários<br />
obstáculos. Como administraram<br />
isso?<br />
A gente aprende a cada<br />
minuto, a cada dia. Quando<br />
andamos pela cidade e pelo<br />
entorno, a convivência com<br />
a realidade se torna um<br />
grande aprendizado. Sem<br />
dúvida, acho que em todas<br />
as profissões a gente tem<br />
momentos difíceis, mas são<br />
eles que nos dão oportunidade<br />
de crescer.<br />
Qual é maior defeito<br />
que você acha que existe<br />
no ser humano?<br />
Não ter a coragem de assumir<br />
o seu erro e de pedir<br />
perdão.<br />
E quais são as qualidades<br />
que você admira em<br />
uma pessoa?<br />
Sinceridade, lealdade, fidelidade,<br />
conseguir crescer,<br />
evoluir, ter sabedoria e, principalmente,<br />
honestidade.<br />
Para todos que disseram<br />
“sim” a este projeto<br />
novo de mudança, qual é<br />
a sua mensagem?<br />
Que todos tenham coragem<br />
e sabedoria. Deus coloca<br />
a meta, e, com esses atributos,<br />
conquistaremos tudo<br />
que Ele determina.<br />
Temos um projeto fantástico para as Cidades<br />
Satélites: as vilas olímpicas. Além do espaço para o<br />
esporte, haverá espaço para as zonas culturais, com<br />
aulas de teatro, dança, música. Assim, as crianças<br />
terão maior contato a leitura e com a arte<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 15
Evento de <strong>Êxito</strong><br />
Destaque na televisão<br />
16<br />
Fotos: Juraci Amorim e Jacy Alves/ Detalhes Fotos e Filmagens<br />
A banda Plano Piloto<br />
Os cantores mineiros Denilson e Danniel<br />
O gaiteiro José Borges Rodrigues e Bernadete Alves<br />
Guilherme Di Angellis, apresentador de TV,<br />
festejou seus seis anos de trabalho na<br />
televisão em Brasília com uma<br />
movimentada feijoada na QL 26 do Lago<br />
Sul, aos pés da Ponte JK. Foi uma tarde<br />
musical, com passeio de barco e bom<br />
papo. O local foi decorado por Virgínia<br />
D'arc, teve serviço do DAV Manobristas,<br />
as tortas de Simone Pingitori, o café de<br />
Antonello Monardo, os drinks de Sandro<br />
Abrantes e as delícias servidas da Taty’s<br />
Buffet, de Tatiany Araújo. Entre as<br />
apresentações musicais, a banda Plano<br />
Piloto, Zezinho e Banda e os cantores<br />
mineiros Denílson & Danniel.<br />
Marconi de Souza, presidente da<br />
Vale Card, foi um perfeito anfitrião<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Guilherme com o anfitrião Marconi de Souza,<br />
presidente da Vale Card<br />
Sandra e Elmar Koenigkan Iza e Antonio Matias<br />
Heitor e Lilian Gurgulino<br />
Jane Godoy e Jair Evangelista Paulo Monteverde com Bernadete e Guilherme<br />
Guilherme com sua mãe Bernadete Alves e os irmãos Gilbert e Gustavo Di Angellis<br />
Com o secretário de Cultura do DF,<br />
José Ricardo Marques<br />
Heloísa Spezialli e Ciro Goulart<br />
Os advogados Marcelo Coelho e Priscila Crisostomo<br />
Márcia Lima e Renato Riella<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 17
Cynthia e Reginaldo Loureiro, diretor do Sigma Izabel Breckenfeld<br />
Célia Vita e Lauro Lustosa<br />
Julia e sua filha Sandy<br />
Tatiany Araújo, da Taty’s Buffet<br />
Rudá Cabral de Medeiros com as irmãs<br />
Mariana e Natália Polidorio Machado<br />
Leila e José Paim Gilbert Di Angellis e Felipe Machado Benigna e Tânia Venâncio Andrius, Guilherme e Danny Nunes<br />
Davidson e Elaine Caldas Marcella, Cymara e Marianna Silveira com Nágela Maria Cláudia Cunha, Guilherme, Cristiane Breckenfeld e Richard Posse<br />
Márcia Cristina e Franklin Wilson<br />
Arnaldo e Leila Chagas com Luciana Oliveira, Márcio Montenegro<br />
Flávia e Wlanir Santana<br />
Lunna, Jaci Tóffano, Carlinhos Beauty e Eda Machado<br />
Maria Emília Pontes e Sérgio Braune Iolando Lourenço e Bernadete<br />
Maurício Neves Marcos Koenigkan Lúcia Alasmar<br />
18 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Os colegas Rafael, Geovani, Mariana, Andrius, Renata, Guilherme, Talita, Luiza e Marcelo<br />
Ana Rosa e Luiz Sabóia Silvana Rocha e Marco Rabelo<br />
Vera e Luiz Coimbra<br />
Marlene e Oswaldo Moraes<br />
Serra Azul, subprocurador geral<br />
da República, e a esposa Raimunda<br />
Marli Galego e Helenice Couto<br />
Benigna Venâncio e Elizabet Campos Yara Curi e Ionny Baracat<br />
Guilherme com Kátia Kouzak<br />
Roberta Curi Rosso<br />
Karen Curi Rosso<br />
Dr. Marco Antônio, do Hram, e o Cel. José<br />
Nilton Matos, do Corpo de Bombeiro<br />
Elizete Casalle com a Embaixadora de<br />
Marrocos Farida Jaidi<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 19
Em pé: Maria Lúcia Moriconi, Irene Costopassi, Vilma Moraes, Mirtes Gomide, Maria Isabel Mendes,<br />
Marlene Bacelar, Marivan Darienzo Rossi e Eliana Campos. Sentadas: Marli Pires D’Andrada, Amélia<br />
Godoy Cunha, Divanda Pereira e Marlene Maria de Souza<br />
Guilherme com Alice e sua mãe Jalma Alves Ribeiro Maria de Fátima Itapary e Valdete Drummond<br />
Agostinho Rocha e Lurdes com<br />
os filhos Ricardo e Luiza<br />
Com desembargador Hélio da Fonseca e a procuradora Lenir Fonseca<br />
Claudia Galdina com os filhos João Matheus e Ana Cláudia<br />
Dr. Francisco e Rita Machado<br />
Susy e o médico Paulo Lobo<br />
Lurdes Piazza e Dr. Euler Vidigal<br />
José Antonio Itapary, Fernando Brites, Maria Guiomar, José Paim e Sílvio Breckenfeld<br />
20 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Show<br />
Zezé di Camargo & Luciano encantam<br />
O Show de Zezé di Camargo & Luciano foi um sucesso. Reuniu multidão de fãs na Esplanada com conforto e<br />
segurança. Palmas para o grupo Pão de Açúcar pelo presente aos brasilienses.<br />
Gilbert Di Angellis com Iza e Antonio Matias<br />
Vicente de Paula, Paulo Lacerda e Rafaelo Abrita<br />
Milton Lyra e Daniella Matias<br />
Naiara Lacerda, Paulo Mendonça, Flávia Peres e Fernando Arruda<br />
Maurício Camargo<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 21
Fortunas<br />
Na garagem dos bilionário$<br />
Bill Gates, dono da Microsoft, passeia com o Porsche usado pelo ex-presidente dos EUA, Bill Clinton<br />
Imagine se você tivesse<br />
a megafortuna do bilionário<br />
Bill Gates, fundador<br />
da Microsoft, para comprar<br />
o carro de seus sonhos,<br />
seu veículo de transporte<br />
para o trabalho. Qual seria?<br />
Todos anos, a revista norteamericana<br />
Forbes publica<br />
uma lista com as personalidades<br />
mais ricas de todo o<br />
mundo. Recentemente, ela<br />
revelou também o que alguns<br />
desses bem afortunados<br />
guardam na garagem de<br />
suas casas.<br />
Surpreendentemente Ferraris,<br />
Lamborghinis, Bugattis, $<br />
não são os modelos preferi- maior fortuna do mundo<br />
dos. Esportividade não é o (US$ 28 bilhões) dirige o an-<br />
quesito que mais pesa na tigo Volvo 240 ano 1993.<br />
hora de esses bilionários es- Já o primeiro colocado na<br />
colherem o que vão dirigir. lista, o americano Bill Gates,<br />
Luxo, charme, sofisticação e que possui pouco mais de<br />
discrição são os fatores deci- US$ 50 bilhões na conta<br />
sivos na compra. Entre todos bancária, é fã da Porsche.<br />
os presentes na lista da For- Para passear, ele usa o mobes,<br />
nenhum preza mais pedelo conversível 911 ano<br />
la discrição do que o sueco 1999 ou o raro 959 de<br />
Ingvar Kamprad, dono da 1988, que foi comprado do<br />
maior empresa varejista de ex-presidente dos EUA, Bill<br />
móveis do mundo, a IKEA. Clinton. Essa raridade (ape-<br />
Quando não está viajando nas 230 unidades foram<br />
pelo mundo em classe eco- produzidas) guarda sob o<br />
nômica ou atravessando a ci- capô um motor 2.8 litros V6<br />
dade de Lausanne, Suíça, de biturbo capaz de gerar 450<br />
potência invejável para um<br />
veículo da década de 80.<br />
Oitavo colocado na lista<br />
dos homens mais ricos do<br />
mundo, o sobrinho do rei<br />
Abdullah, da Arábia Saudita,<br />
Alwaleed Bin Talal Alsaud,<br />
detentor de uma fortuna estimada<br />
em US$ 20 bilhões,<br />
gosta de pares. Na frota de<br />
Alsaud encontra-se Hummer,<br />
Volvo XC90, Infiniti<br />
FX45 e vários outros utilitários<br />
esportivos. A curiosidade<br />
é que o sobrinho do rei<br />
possui dois exemplares de<br />
cada modelo. Motivo: um<br />
para ele, outro para o (sortu-<br />
BMWs, Mercedes e Dodges ônibus, o detentor da quarta cavalos de potência. Uma do) guarda-costas.<br />
22 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Dez homens = US$ 240 bilhões<br />
Bill Gates<br />
Fortuna: US$ 50 bilhões<br />
Proprietário e fundador da Microsoft<br />
Na garagem: Porsche 911 conversível e<br />
Porsche 959, do ex-presidente dos EUA,<br />
Bill Clinton.<br />
$<br />
Warren Buffett<br />
Fortuna: US$ 44 bilhões<br />
Dono da Berkshire Hathaway<br />
Na garagem: Lincoln Town Car Signature<br />
Series 2001<br />
Ingvar Kamprad<br />
Fortuna: US$ 28 bilhões<br />
Dono da IKEA<br />
Na garagem: Volvo 240 GL 1993<br />
$<br />
Paul Allen<br />
Fortuna: US$ 22 bilhões<br />
Co-fundador da Microsoft<br />
Na garagem: Porsche 959 1988 e<br />
Mazda B-Series<br />
Príncipe Alwaleed Bin Talal Alsaud<br />
Fortuna: US$ 20 bilhões<br />
Sobrinho do rei Abdullah da Arábia Saudita<br />
Na garagem: Infiniti FX45, Volvo XC90,<br />
Hummer H1 e Rolls-Royce Phantom<br />
Michael Dell<br />
Fortuna: US$ 17 bilhões<br />
Dono da Dell<br />
Na garagem: Porsche Boxter 2004<br />
e Hummer H2<br />
$<br />
Lawrence Ellison<br />
Fortuna: US$ 16 bilhões<br />
Presidente da Oracle<br />
Na garagem: Bentley Continental<br />
Flying Spur e Bentley GT<br />
Jim Walton<br />
Fortuna: US$ 15 bilhões<br />
Um dos herdeiros da rede de<br />
supermercados Wal-Mart<br />
Na garagem: Dodge Dakota 2002,<br />
Chevrolet Silverado 1999 e Acura Integra<br />
Alice Walton<br />
Fortuna: US$ 15 bilhões<br />
Também herdeira da rede de<br />
supermercados Wal-Mart<br />
Na garagem: Ford F-150 King Ranch 2006<br />
$<br />
Steve Ballmer<br />
Fortuna: US$ 13 bilhões<br />
Executivo da Microsoft<br />
Na garagem: Lincoln Town Car 1998<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 23
Evento de <strong>Êxito</strong><br />
O sofisticado brunch do hotel Blue Tree<br />
Domingo é dia de lazer com a família. Um ótimo programa é o brunch do hotel Blue Tree, um dos mais belos<br />
cartões postais da cidade. O chef Cláudio Brodt é o responsável pelas delícias servidas<br />
O brunch<br />
surgiu na Inglaterra no século<br />
IX, e tinha como objetivo unir a facilidade<br />
de um delicioso café da manhã<br />
com um reforçado almoço, sempre acompanhado<br />
de espumante ou champagne. Geralmente,<br />
é servido das 11h da manhã até às<br />
15h da tarde. Apesar de ter surgido há tanto<br />
tempo, só por volta de 1890 é que o termo<br />
brunch passou a ser conhecido mundialmente,<br />
graças a um artigo publicado em revista<br />
americana na época.<br />
A prática de tomar o brunch não pegou nos<br />
Estados Unidos até os anos 30, mas hoje está<br />
presente nos menus de muitos hotéis e restaurantes<br />
nos fins de semana. Seguindo as tendências<br />
gastronômicas mundiais, o Sunday<br />
Brunch do Restaurante Herbs, do hotel Blue<br />
Tree, é a famosa combinação de café da manhã<br />
e almoço adaptada ao estilo brasileiro.<br />
O cardápio do chef Cláudio Brodt (foto), é<br />
composto de um buffet completo e variado que<br />
inclui desde os principais ingredientes do café<br />
da manhã até elaborados pratos quentes, tendo<br />
como destaque principal as estações de grelhados<br />
e frutos do mar. São servidas quase 10 estações.<br />
Os clientes ainda podem usufruir da estrutura<br />
de lazer do hotel.<br />
Adriano Lopes de Oliveira, editor da<br />
<strong>Revista</strong> Roteiro, com o filho Rafael<br />
Mauríco Pontalti, gerente A&B, e Everson<br />
Diefenthaeler, supervisor de bares do hotel<br />
Rosa Wasen com os filhos<br />
Felipe e Mariana<br />
Daniela Guima, Luiz Recena e<br />
Rozane Oliveira<br />
Carlinhos Beauty, Alexandre Menegale,<br />
Maurício e Alessandra Marques<br />
Alice Ribeiro com os irmãos<br />
Gustavo e Gilbert Di Angellis<br />
Eduardo Peres, Tamara Hoff e seu irmão<br />
João Hoff, diretor da <strong>Revista</strong> Frade<br />
24 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Economia nacional<br />
Por que só o Brasil cai?<br />
País recua mais uma vez no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial<br />
Brasil foi rebaixado<br />
mais uma vez no<br />
ranking mundial de<br />
competitividade elaborado<br />
pelo Fórum Econômico Mundial,<br />
organização com base<br />
em Genebra, Suíça. O país<br />
caiu do 66º lugar para a 73ª<br />
colocação entre os 125 países<br />
pesquisados. Foram 29 posições<br />
perdidas desde 2001.<br />
Segundo os autores do relatório,<br />
as altas taxas de juros,<br />
o endividamento do governo<br />
e a “predominância da<br />
corrupção” deterioraram o<br />
ambiente macroeconômico<br />
brasileiro. “Os brasileiros fizeram<br />
muito para melhorar o<br />
gerenciamento das finanças<br />
públicas em relação a dois ou<br />
três anos atrás, mas isto não<br />
é suficiente, porque todo<br />
mundo está fazendo a mesma<br />
coisa”, disse o economista-chefe<br />
do Fórum, Augusto<br />
López-Claros. “É o típico caso<br />
em que você melhora em<br />
relação ao seu passado, mas<br />
os outros estão melhorando<br />
ainda mais rápido, o que te<br />
deixa ainda mais para trás”,<br />
declarou o economista.<br />
Este ano, o Fórum Econômico<br />
alterou os métodos usados<br />
para avaliar o indicador de<br />
competitividade. Três novos critérios<br />
foram levados em conta.<br />
Os economistas analisam os<br />
países pelas lentes das instituições,<br />
infra-estrutura, macroeconomia,<br />
educação primária e<br />
saúde, educação superior e<br />
treinamento, eficiência de mercado,<br />
tecnologia, sofisticação<br />
empresarial e inovação.<br />
“Apresentamos níveis<br />
adequados de competitividade<br />
em fatores considerados<br />
avançados, como qualidade<br />
do ambiente empresarial,<br />
inovação e eficiência do mer-<br />
POSIÇÕES DO BRASIL<br />
2001<br />
44º<br />
2002<br />
45º<br />
cado”, disse o professor Carlos<br />
Arruda, da Fundação<br />
Dom Cabral e responsável<br />
pelos dados do Brasil no relatório.<br />
“Por outro lado, apresentamos<br />
níveis consideravelmente<br />
baixos em fatores básicos<br />
como ambiente macroeconômico<br />
e qualidade das<br />
instituições públicas”.<br />
O melhor desempenho do<br />
país foi entre os chamados<br />
“fatores de inovação”, que<br />
incluem a sofisticação do<br />
ambiente de negócios. Neste<br />
critério, o país se classifica<br />
em 38º. Mas no diagnóstico<br />
dos chamados “requisitos<br />
básicos”, o Brasil aparece na<br />
87ª posição. No critério ma-<br />
2003<br />
croeconômico, a economia<br />
brasileira não mereceu mais<br />
que o 114º lugar, ficando entre<br />
o Mali e Madagascar.<br />
O alto volume de dívida<br />
do governo indica um alto<br />
custo de intermediação no<br />
setor bancário brasileiro, que<br />
gera efeitos negativos sobre<br />
investimentos no setor privado<br />
e contribui para menor<br />
crescimento econômico.<br />
O país latino-americano a<br />
ter melhor desempenho no<br />
ranking foi o Chile, que ficou<br />
em 27º lugar. A Argentina,<br />
ainda em questão desde<br />
sua crise da dívida, está na<br />
69ª posição.<br />
O primeiro lugar no rank-<br />
ing coube à Suíça. Os autores<br />
do relatório destacaram o sólido<br />
ambiente institucional,<br />
excelente infra-estrutura,<br />
mercados eficientes e altos<br />
níveis de inovação tecnológica<br />
daquele país. Os países<br />
nórdicos tiraram a posição<br />
dos Estados Unidos, que deixaram<br />
a liderança do ano<br />
passado e caíram para o sexto<br />
lugar, por conta da deterioração<br />
das suas contas públicas.<br />
O estudo destacou<br />
ainda que os mercados financeiros<br />
mais sofisticados do<br />
mundo estão no Reino Unido,<br />
e que o sistema judicial<br />
na Alemanha não fica atrás<br />
de nenhum outro.<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 25<br />
54º<br />
2004<br />
57º<br />
2005<br />
65º<br />
2006<br />
73º
Bernadete Alves<br />
Barão de Itapary<br />
A neuropsicóloga Lúcia Nobre Itapary esteve no Maranhão. Visitou a casa do<br />
Barão de Itapary, avô de seu marido. A residência é hoje um museu. Lúcia atendeu a nosso<br />
pedido e fotografou a placa em homenagem ao Barão, que recebeu essa honraria por<br />
libertar os escravos de seu engenho antes da Lei Áurea<br />
Ostentando o sucesso<br />
Na sede de lançar logo um novo negócio, os<br />
empresários mais inexperientes acabam<br />
caindo no mesmo erro: gastar, com a festa<br />
de inauguração, mais do que o seu caixa<br />
permite. Assim, já começam o novo<br />
empreendimento com a corda no pescoço.<br />
Não adianta ostentar uma pose de sucesso<br />
se, na verdade, a situação não está tão boa<br />
assim. O consumidor não é bobo e sabe<br />
diferenciar aquele que está na mídia porque<br />
é competente daquele que gasta mais do<br />
que tem para passar uma imagem inverídica.<br />
Decoração de luxo<br />
Hélio e Virgínia D’Arc são os nomes que<br />
garantem o sucesso de uma festa. Do toldo<br />
à completa decoração, tudo fica perfeito.<br />
Virgínia é daquelas profissionais que cuidam<br />
do evento com o coração.<br />
Correio Solidário<br />
Nazareth e Álvaro Teixeira da Costa estão de<br />
parabéns pelo sucesso do Baile Solidário,<br />
realizado pelo quarto ano consecutivo no<br />
Blue Tree, ao som da banda de Ed Costa.<br />
Entre os convidados, Anna Christina, Paulo<br />
Octávio, Marianne e José Roberto Arruda, os<br />
novos comandantes do DF.<br />
Jubileu de Prata<br />
O presidente da Poupex, General Clóvis<br />
Burmann, reuniu no Clube do Exército, cerca<br />
de 900 pessoas, entre funcionários,<br />
convidados e diretores, para festejar os<br />
25 anos da Poupex. Um requintado almoço<br />
com muitos prêmios ao som de<br />
Elba Ramalho.<br />
Quociente Eleitoral<br />
O quociente eleitoral prejudica a<br />
vontade dos eleitores porque quem<br />
tem poucos votos assume uma cadeira<br />
por causa da proporcionalidade. O certo<br />
seria fazer como nos vestibulares:<br />
só os melhores entram.<br />
26 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Para refletir<br />
O tempo é o único bem. Se perdido,<br />
jamais pode ser recuperado.<br />
Empregue-o melhor e faça dele o<br />
principal agente da vida.<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006<br />
Em baixa<br />
Quem acha que dar o "troco" em<br />
namorado infiel é normal. Existem<br />
outras maneiras de extravasar sem<br />
descer do salto alto.<br />
Comunicador recebe homenagem<br />
O comunicador Ricardo Noronha foi homenageado com um jantar no Lago Sul na casa de Marcos Tavares.<br />
Na foto: o anfitrião, Ricardo e Oswaldo Moraes, coordenador dos postos de atendimento do Procon<br />
Rita Noronha, a advogada Cássia Queiróz, Carlinhos Beauty, Sônia e Marcos Tavares<br />
Receita da vovó<br />
As espinhas são o resultado das<br />
fermentações intestinais formadas pela<br />
fusão da proteína com o açúcar. Para<br />
amenizar a aparência, coloque uma<br />
rodelinha de alho sobre a espinha.<br />
O alho desinfeta e desinflama. Depois<br />
faça uma boa dieta para desintoxicar<br />
o organismo.<br />
Troque a bebida<br />
Substitua o uísque pelo vinho<br />
branco. Além de trazer vários benefícios<br />
ao organismo, uma taça de vinho<br />
tem, em média, apenas 85 calorias e<br />
12% de teor alcóolico. No uísque, esses<br />
números sobem para 240 calorias e<br />
40% de álcool (valores referentes a<br />
apenas uma dose da bebida).<br />
Em alta<br />
O Senador Paulo Octávio, um líder<br />
no comando do grupo de transição<br />
do GDF e do desenvolvimento do<br />
Distrito Federal.<br />
EM CLOSE<br />
A empresária Nizia Fonseca,<br />
proprietária da Donna<br />
Boutique do Fashion Mall, está<br />
abrindo nova loja na cidade.<br />
Vestir bem (com qualidade e<br />
bom preço) são suas metas.<br />
Dalci e Iolando Lourenço<br />
festejaram os quatro anos do<br />
filho Pedro Antônio na<br />
residência nova do casal.<br />
A bela casa da Asa Sul<br />
acomodou com conforto as<br />
dezenas de convidados. Tudo<br />
perfeito e muito gostoso.<br />
Chico Vigilante e Arlete<br />
Sampaio vão fazer falta na<br />
vida política. Trabalhadores,<br />
éticos e defensores da<br />
sociedade trabalhadora,<br />
sempre honram o voto<br />
recebido, assim como Eurides<br />
Brito, a grande vítima do voto<br />
de legenda. Os mais votados<br />
é que deveriam estar lá.<br />
Pedro Simon vai representar o<br />
RS por mais 8 anos, assim<br />
como Eduardo Suplicy por SP.<br />
São políticos trabalhadores,<br />
honrados e éticos.<br />
Partido onde um só manda é<br />
ditadura e não democracia. É<br />
uma pena ver gente no<br />
comando que não dá espaço<br />
para as novas lideranças<br />
comunitárias. Infelizmente o<br />
dinheiro ainda "compra" o<br />
direito de escolha.<br />
27
Elizabet e Adilson Campos, Benigna Venâncio e Francisco<br />
Reis, Cláudia Galdina e Leão foram curtir Buenos Aires e<br />
vieram fascinados com os preços dos produtos importados.<br />
Benigna, é claro, conferiu as jóias; Cláudia, os sapatos; e<br />
Elizabet, os presentes para as amigas do coração.<br />
Beleza e dedicação<br />
Isabella Pedroso, produtora do programa de Amaury Jr, é destaque pela<br />
simpatia e profissionalismo. Um exemplo de garra, trabalho e dedicação em<br />
Brasília conquistou amigos<br />
Batida animada<br />
O DJ Jean Carlos vem há mais de 10 anos desenvolvendo um trabalho de<br />
discotecagem e performace em diversos eventos. Começou seu trabalho se<br />
apresentado em casas de amigos até virar professor de DJ. É a batida certa para<br />
qualquer festa. Foi bastante elogiado na feijoada de Guilherme Di Angellis em<br />
comemoração aos seus seis anos de trabalho na TV. Agradou a todas as idades.<br />
Simone Pingitori é destaque nos<br />
36 sabores de tortas que fazem<br />
a alegria de todas as festas.<br />
A Oficina de Tortas da 310 Sul<br />
tem bom preço e qualidade.<br />
Novos horizontes<br />
Os fotógrafos Juraci, Jacy,<br />
Denilson e Edvaldo, da<br />
Detalhes – Fotos e Filmagens,<br />
são ótimos profissionais na<br />
arte de eternizar momentos.<br />
A pintora Heloísa Spesiali surpreendeu a cidade com a<br />
exposição "Novos Horizontes" na Academia Vitallis no<br />
Centro Clínico do Lago Sul. O colorido e as texturas das<br />
pinturas abstratas mostram o grande potencial da artista.<br />
A mostra fica está aberta para visitação até o<br />
dia 6 de dezembro.<br />
Destaque<br />
empresarial<br />
A empresária Suely de<br />
Paula (na foto, ao lado<br />
da governadora Abadia)<br />
da Flor & Cia e de loja<br />
multimarcas do<br />
Aeroporto está a mil<br />
por hora. Além de<br />
vender exclusivamente<br />
a marca Vuarnet por três<br />
anos, agora inova e<br />
amplia. A loja ao lado do embarque internacional passa a<br />
chamar-se República e vende as melhores marcas<br />
nacionais e internacionais.<br />
Pique de atleta<br />
O secretário de Cultura José Ricardo Marques tem<br />
prestigiado todos os eventos da cidade. Chega na<br />
Secretaria sempre antes das 8h e cumpre rigorosamente a<br />
agenda. Não importa a hora que os eventos terminem.<br />
Tem disposição de sobra para o trabalho. Se todos os<br />
secretários fossem assim, o serviço público andaria melhor<br />
28 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Qualidade de vida e responsabilidade<br />
social no serviço público é o que<br />
quer Elizabet Garcia Campos,<br />
presidente do Instituto brasileiro<br />
de qualidade de vida, o IBQV.<br />
Festival de Cinema<br />
Polonês<br />
A Embaixada da República da<br />
Polônia proporciona aos brasilienses<br />
Festival do Cinema Polonês, com a<br />
presença do Diretor Krzysztof<br />
Zanussi, um dos maiores e mais<br />
conhecidos diretores poloneses de<br />
cinema que já recebeu diversas<br />
premiações. Tem o título de Doutor<br />
Honoris Causa de sete universidades<br />
na Europa. Desde 1992, é professor<br />
da Universidade de Silésia, em<br />
Katowice. O coquetel de abertura<br />
do evento acontece no dia 3 de<br />
novembro, às 20h30, no<br />
Cine Brasília.<br />
Empresa Solidária<br />
A rede Gasol está de parabéns pelos<br />
80 mil brinquedos arrecadados e<br />
doados no dia das crianças. Antonio<br />
Matias e Elson Cascão dão exemplos<br />
de amor ao próximo em todas<br />
as campanhas que a empresa realiza.<br />
Conseqüência dos<br />
erros e acertos<br />
Valores como respeito, generosidade<br />
e responsabilidade precisam ser<br />
estimulados com a divulgação de<br />
bons exemplos. Tudo que vivemos<br />
hoje é conseqüência dos nossos erros<br />
e acertos. Para uma realidade mais<br />
justa e feliz, é preciso acertar mais e<br />
atuar com pureza e consciência.<br />
Regras do corpo<br />
Na hora de vestir-se, mais importante<br />
que seguir as regras ditadas pela<br />
moda, é respeitar as regras do<br />
próprio corpo. Adequando o estilo ao<br />
físico, ninguém corre o risco de<br />
andar fora de moda.<br />
Silvana Rocha e Marco Rabelo abriram, com sucesso,<br />
a Le Sénéchal, no Pátio Brasil, ao lado do elevador<br />
panorâmico, no segundo andar, e também no Alameda<br />
Shopping. Perfumes de marcas famosas estão sendo<br />
vendidos no tamanho da necessidade do cliente.<br />
Amiga solidária<br />
A pioneira Kátia Kouzak festejou seu aniversário com um happy<br />
hour elegante e gostoso na sua residência no Lago Sul. Na foto<br />
a aniversariante e a neta Sofia Kouzak Campos da Paz<br />
Amor de estrada<br />
uma jamanta arisca<br />
atropelou meu coração<br />
foi um amor contra-mão<br />
amor a primeira pista<br />
pista de pouso<br />
pista de dança<br />
pista de prova<br />
pista do meio<br />
são tantas pistas na estrada Turiba<br />
Luis<br />
que também perdi meu freio<br />
Antonello Monardo é referência<br />
do bom café na cidade. Sabor e<br />
qualidade inconfundíveis. É mestre<br />
na arte de preparar profissionais<br />
na elaboração do café.<br />
EM CLOSE<br />
Divaldo Alves, proprietário de<br />
DAV manobristas, deu um show<br />
de competência no Blue Tree<br />
no Baile Solidário do Correio<br />
Braziliense. Quem também<br />
merece comprimentos é Ana<br />
Flávia Coelho, responsável pela<br />
decoração, e a Sweet Cake e<br />
pelas delícias servidas.<br />
O piloto Marconi de Souza<br />
Filho também adora música.<br />
Arrumou espaço na agenda<br />
para assistir ao show de Rod<br />
Stewart e em seguida viajar com<br />
o pai, Marconi de Souza,<br />
presidente da Vale Card, para<br />
assistir ao GP de Interlagos, da<br />
Fórmula 1. Marconinho, fã<br />
número um do saudoso Ayrton<br />
Senna, não perde uma corrida.<br />
Na casa de Izabel e Sílvio<br />
Breckenfeld, no Lago Sul, tive a<br />
oportunidade de conhecer a<br />
brilhante carreira do<br />
otorrinolaringologista Dr. Isaias<br />
Carbonel. Cirurgião dos mais<br />
conceituados, já devolveu, por<br />
sua competência, a audição<br />
a centenas de pessoas por<br />
este Brasil afora. Um ser<br />
humano raro.<br />
A escritora e advogada Clotilde<br />
Chaparro Rocha lança o livro<br />
"Ministério do Absurdo" no<br />
dia 26 de outubro às 19h30, no<br />
espaço Dercy Golçalves, no<br />
Teatro Nacional. Além de<br />
conhecermos um manual da<br />
luta entre o bem e o mal, vamos<br />
usufruir de apresentações<br />
musicais e da companhia de<br />
pessoas especiais.<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 29
Saúde<br />
Confrontos alimentares<br />
Saiba que alimentos escolher para ter uma dieta saudável e nutritiva. Além de mais baratos, alguns alimentos<br />
são mais saudáveis do que os similares. Outros, apesar de mais caros, possuem as mesmas qualidades<br />
Pepino comum x<br />
Pepino em conserva x<br />
Pepino japonês<br />
Uva passa escura x Uva passa clara<br />
Não, as escuras não vem de uvas vermelhas. Ambos os tipos se originam<br />
da uva thompson (verde, pequena e sem semente). Mas a escura é seca<br />
ao sol e, por isso, fica bronzeada. Já as claras são secas em lugares<br />
fechados e aquecidos, tratadas com dióxido sulfúrico para manter a cor.<br />
Porém, elas são mais úmidas, cheias e caras também. Para produzir um<br />
quilo de passas são necessários mais de 4 quilos de uvas frescas.<br />
Uma xícara de passas tem 300 calorias.<br />
O pepino pertence a família das<br />
cucurbitáceas, a mesma da abóbora, da<br />
moranga e da melancia. Como contém<br />
95% de água, seu valor calórico é<br />
baixo:15 calorias no comum e no<br />
japonês e 20 calorias no mantido em<br />
conserva (100 gramas). O pepino in<br />
natura e o pepino em conserva têm<br />
quase a mesma quantidade de calorias.<br />
Mas o pepino em conserva possui<br />
muito sódio por causa do sal, o que<br />
pode não ser boa opção para<br />
pessoas com pressão alta e<br />
com retenção de líquido.<br />
Ovo branco x Ovo marrom<br />
Posta de salmão x Filé de salmão<br />
A posta inclui os dois lados do peixe, inclusive o osso.<br />
O que garante um pouco mais de sabor e gordura. O filé não<br />
tem osso e às vezes é servido sem pele. Embaixo dela há maior<br />
concentração de gordura, conhecida como ômega 3. Ela é benéfica<br />
por ter um efeito cardioprotetor. Mas como a gordura está presente no<br />
salmão todo - na pele e na carne-, mesmo quando ela é retirada,<br />
esse peixe continua sendo uma opção saudável para quem quer se<br />
prevenir de doenças cardiovasculares.<br />
Por dentro eles são iguais. Mas o ovo de<br />
casca branca vem da galinha com pena<br />
branca. Os marrons são produzidos por<br />
galinhas com penugem vermelha.<br />
Não há diferença no gosto ou nos<br />
nutrientes. Um ovo(50 gramas) fornece<br />
cerca de 77,5 calorias; 6 gramas de<br />
proteína; 5,5 gramas de gordura e 268,5 mg<br />
de colesterol. Os marrons só custam mais caro<br />
porque as aves vermelhas são maiores, comem<br />
mais e, portanto, têm custo mais alto ao criador.<br />
30 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Aveia em flocos x<br />
Farelo x Farinha de aveia<br />
Indiferentemente da forma apresentada,<br />
a aveia tem cerca de 4 gramas de fibra<br />
por uma porção de 40 gramas e é<br />
muito bem-vinda ao cardápio diário.<br />
Por ser rica em fibras solúveis, auxilia a<br />
função intestinal, ajuda a baixar os<br />
níveis de colesterol e controla<br />
o diabetes.<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006<br />
Cereal com flakes x Cereal de fibras x Musli tradicional<br />
Em termos de vitaminas, não há muita diferença entre eles. Os integrais (musli e<br />
fibras) possuem vitaminas do complexo B, e o flakes tem essas vitaminas<br />
adicionadas na fabricação. Já as calorias variam. Uma porção de 30 gramas tem:<br />
75 cal (fibras), 112cal (musli) e 110 cal (corn flakes). E o campeão em fibras,<br />
com cerca de 10 gramas, é mesmo o de fibras.<br />
Carne escura de frango x<br />
Carne branca de frango<br />
A musculatura do peito de frango (carne branca) é<br />
acionada para bater asas, um movimento rápido e de<br />
duração curta que não necessita grande estoque de<br />
energia, produzida a partir da gordura. É por isso que<br />
essa carne branca apresenta menos da metade da<br />
gordura presente nas partes escuras (coxas e<br />
sobrecoxas). Portanto, grelhada ou assada, opte pela<br />
branquinha. Mais: a maior parte da gordura das<br />
aves encontra-se debaixo da pele. Tirá-la é uma<br />
opção saudável<br />
Pão de grãos x Pão de trigo integral<br />
Pão integral é mais saudável que o branco. Existem<br />
muitos tipos no mercado-como de aveia, de grãos,<br />
de trigo, e a quantidade de fibras e nutrientes varia<br />
entre eles. Assim, o ideal na hora da compra é<br />
verificar qual possui maior quantidade de fibra e<br />
menor quantidade de gorduras trans e hidrogenada,<br />
tipos que devem ser consumidos o menos possível,<br />
pois causam aumento do colesterol ruim (LDL) e<br />
diminuição do bom (HDL).<br />
31
Entrevista<br />
Guilherme Di Angellis<br />
Em primeiro de maio<br />
de 1994, Ayrton<br />
Senna faleceu. Mais<br />
do que vitórias, títulos e a<br />
bandeira do Brasil pelo mundo<br />
inteiro, Senna nos deixou<br />
um legado de solidariedade,<br />
trabalho, luta e apoio ao próximo.<br />
O Instituto Ayrton Senna<br />
foi fundado no ano da<br />
morte de Ayrton e já beneficiou<br />
seis milhões e meio de<br />
jovens, formou 340 mil educadores<br />
em mais de 1,3 mil<br />
cidade em 25 unidades da<br />
federação. Sobre este belíssimo<br />
trabalho, <strong>Êxito</strong> conversa<br />
com a psicóloga Viviane Senna,<br />
presidente do Instituto.<br />
Quais sãos os principais<br />
objetivos do Instituto?<br />
Nenhum brasileiro se sente<br />
feliz ao ver uma criança na<br />
esquina pedindo esmola, ao<br />
ver notícias sobre a situação<br />
de miséria do nosso País. Não<br />
há quem não se sinta inconformado<br />
com a situação e o<br />
Ayrton, como qualquer brasileiro,<br />
também sentia isso. Ele<br />
sempre desejou fazer alguma<br />
coisa para ajudar e dividir o<br />
que há de mais importante<br />
na vida, e que a maioria das<br />
crianças acabam não tendo:<br />
oportunidade de ter educação,<br />
de ter saúde, de ter preparo.<br />
Esse é o objetivo do<br />
trabalho do Instituto: criar<br />
oportunidades para que outras<br />
crianças possam dar certo<br />
na vida. Deixar de ser exceção<br />
e virar regra. Era o desejo<br />
do Ayrton e é o nosso<br />
objetivo hoje.<br />
Senna foi um dos pioneiros<br />
na F1 a fazer trabalhos<br />
sociais e acabou<br />
incentivando vários outros<br />
pilotos. Criar um Instituto<br />
era desejo dele?<br />
Foi um desejo que ele expressou<br />
dois meses antes do<br />
O Instituto Ayrton Senna incentiva<br />
crianças e adolescentes para terem<br />
<strong>êxito</strong> na vida. Um trabalho nacional<br />
lançado também no Parkshopping.<br />
A presidente do Instituto, Viviane<br />
Senna, fala o quanto seu irmão<br />
tinha força e determinação para<br />
atingir seus objetivos<br />
Potencial de vencedor<br />
acidente. Ele queria fazer algo,<br />
mas não sabia como começar.<br />
Ele me pediu para<br />
pensar e ficamos de conversar<br />
novamente. No entanto,<br />
não deu tempo e ele faleceu<br />
logo depois. A partir daí, minha<br />
família decidiu levar adiante<br />
a vontade de ajudar e<br />
abrimos o instituto e doamos<br />
100% dos direitos de imagem<br />
através de projetos sociais.<br />
Doamos aproximadamente<br />
70 milhões de reais e<br />
outros 70 milhões foram doados<br />
por outras empresas. A<br />
união de forças fez com que<br />
mais de seis milhões de crianças<br />
fossem ajudadas.<br />
32 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Há participação de órgãos públicos?<br />
Todo financiamento dos projetos vem de<br />
empresas privadas, seja da família Senna, seja<br />
de empresas que querem participar também.<br />
Nós não recebemos dinheiro de governo,<br />
nem doamos dinheiro ao governo. Trabalhamos<br />
com o governo, dando capacitação,<br />
material para as prefeituras e secretarias<br />
de Educação. Fazemos isso tanto em escolas<br />
públicas, capacitando os professores,<br />
diretores e secretários.<br />
Brasília também está entre as cidades<br />
beneficiadas pelo Instituto. Quais os<br />
projetos para o DF?<br />
Em Brasília há um projeto enorme, o<br />
Superação, que é voltado para jovens. Eles<br />
estão construindo soluções em suas comunidades<br />
em todas as áreas. Deixam de ser<br />
vistos como problemas e atuam como parte<br />
da solução. O poder público é um parceiro<br />
na execução, mas não no financiamento<br />
do projeto.<br />
Trabalhar com os jovens é a forma de<br />
reduzir a desigualdade social?<br />
A primeira coisa que precisamos fazer<br />
para reduzir a desigualdade é não aceitá-la.<br />
O problema é que a aceitamos como se fosse<br />
um mal natural, como chuva em excesso<br />
ou a seca. Não podemos continuar aceitando<br />
nem transferindo para o Estado a responsabilidade<br />
única. Todos nós somos responsáveis.<br />
São questões públicas que precisam de<br />
um esforço público, ou seja, de todos nós.<br />
Devemos tentar conscientizar os governos<br />
sobre as ações que devem ser feitas, mas<br />
também podemos fazer a nossa parte.<br />
Como outros países e comunidades<br />
internacionais têm recebido os projetos<br />
do Instituto Ayrton Senna?<br />
Com muita alegria e muito apoio. Ídolos internacionais<br />
como Alain Prost, Schumacher, Felipe<br />
Massa e outras personalidades do mundo<br />
do esporte apóiam as nossas causas. E todas estas<br />
personalidades se empenham bastante em<br />
participar do nosso projeto. Fotografam com o<br />
capacete de Senna sem cobrar cachê.<br />
Qual é o seu recado para as pessoas<br />
acomodadas e egoístas?<br />
O brasileiro é extremamente generoso e<br />
o Ayrton é um exemplo desse brasileiro típico.<br />
Uma vez perguntaram para ele qual era<br />
a chave do sucesso. Ele parou e respondeu:<br />
“uma palavra chamada oportunidade”. Ele<br />
desejou fazer este trabalho e abriu portas<br />
para milhões de brasileiros e eu convido todos<br />
a fazerem o mesmo. Se a gente mostrar<br />
a estrada, a pessoa seguirá em frente.<br />
Viviane Senna: “meu irmão sempre dizia que o sábio não é o que sabe tudo, mas o que faz aquilo que sabe"<br />
Luiz Roberto Lacombe, superintendente do<br />
ParkShopping e Viviane Senna<br />
Bernadete Alves<br />
A secretária Lúcia Flecha<br />
de Lima e Consuêlo Badra<br />
Roberta e Moacir Zanatta, Viviane,<br />
Erickson e Marilis Blun<br />
Integrantes do grupo Superação, projeto do Instituto Ayrton Senna em Brasília<br />
Cilene Vieira, Viviane e<br />
Newton Garcia Gilbert Di Angellis<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 33
Evento de <strong>Êxito</strong><br />
Itamaraty é palco de homenagens<br />
A Pró-Arte homenageou, no Itamaraty, com a medalha Maria Ignez de Wit, Mulheres que promovem a arte e a cultura no DF.<br />
A iniciativa foi de Odaíza Rodrigues Alves. A cerimônia de entrega ficou a cargo de Marlene de Souza e Yara Cammarota<br />
Deputada Eurides Brito, Odaisa Rodrigues Alves, idealizadora do prêmio, Vera Coimbra<br />
e Marlene Maria de Souza, mestre de cerimônia<br />
Lenir Fonseca e Della Henry<br />
Fabiola Loureiro e Tânia Patriota<br />
Luiz Coimbra, José Bacelar, Hélio Fonseca e Nelson Marabuto<br />
Yara Cammarota,<br />
responsável pelo cerimonial<br />
Fotos: Gustavo Magalhães<br />
Embaixatriz Mary e o Embaixador do Paraguai Gonzales Leila Chagas, Valdete Drummond, Maria Silvia, conselheira do Itamaraty, Lucia Itapary e Carmen Minuzzi<br />
34 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Mariza Gomes da Silva<br />
Lúcia Garófalo<br />
Bernadete Alves<br />
Emb. da Espanha Nize de Peidró<br />
Maura Charlote e Consuêlo Badra<br />
Marlene Galeazzi e Gracie Franco Kátia Kouzak e Paula Santana<br />
Aureliza Batista Corrêa Gracia Catanhede Neimar Sinício Vilma Moraes Mirtes Gomide<br />
Mirtes Cardoso<br />
Margarida Patriota Nádia Maria<br />
Marlene Godoy<br />
Dalva Braz de Oliveira Marlene Nóbrega<br />
Fabiane Christine Silva<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 35
“Diversão”<br />
36<br />
Em Saints Row, jogador enfrenta uma verdadeira guerra de gangues.<br />
Os confrontos acontecem por motivos fúteis e nem os civís escapam do tiroteio<br />
Era para ser só uma brincadeira<br />
Você sabe o que seu filho está jogando? Carnificina, guerra entre gangues, tiroteios e espancamentos<br />
são algumas das cenas de violência apresentadas nos jogos de videogame da nova geração<br />
Foi-se a época em<br />
que os jogos de videogame<br />
eram voltados<br />
para crianças. A nova<br />
geração de games procura<br />
conquistar adolescentes e<br />
adultos e tornar este lazer<br />
em um hábito diário. Quanto<br />
mais se joga, mais se compra.<br />
E dinheiro é tudo o que<br />
importa para o mercado. Para<br />
atrair o consumidor adulto,<br />
as produtoras de games<br />
precisam impressionar. Apostam<br />
no alto nível de realismo<br />
dos jogos. Entre todos os gê-<br />
neros disponíveis, os que<br />
mais têm chamado a atenção<br />
são os jogos de ação,<br />
pois não dispensam violência<br />
para prender o jogador na<br />
frente da TV.<br />
Em jogos como Dead Risign,<br />
Saints Row e Condemned:<br />
Criminal Origins nos deparamos<br />
com carnificina de<br />
zumbis, guerra entre gangues<br />
e espancamentos usando<br />
canos e bastões de madeira.<br />
Se isso já é capaz de<br />
deixar muitos adultos impressionados,<br />
imagine se o<br />
game for parar nas mãos de<br />
uma criança?<br />
Em Dead Rising, por<br />
exemplo, o jogador é colocado<br />
no papel de um fotógrafo<br />
que sobrevive a uma<br />
“epidemia” que transforma<br />
todos os habitantes da cidade<br />
em zumbis. Para derrotálos,<br />
vale o que tiver em<br />
mãos, seja um taco de beisebol<br />
ou uma foice, com a<br />
qual é possível mutilar os<br />
adversários. A cada golpe, o<br />
sangue jorra na tela.<br />
Saints Row apela para a<br />
violência real: guerra entre<br />
gangues. É possível passar<br />
de carro no bairro inimigo e<br />
metralhar quem estiver pela<br />
frente. Uma verdadeira chacina.<br />
A “diversão” de muitos<br />
é arrancar o motorista de<br />
dentro de seu carro, espancá-lo<br />
(ou esfaqueá-lo) e roubar<br />
seu carro. O jogo retrata<br />
bem a forma banal com a<br />
qual se trata a violência. A<br />
estória do jogo começa com<br />
uma briga entre gangues<br />
motivada por uma simples<br />
pichação na parede.<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Se você é daqueles que já<br />
não se impressiona com essas<br />
coisas, espere até conhecer<br />
Condemned: Criminal Origins.<br />
Na pele de um policial que investiga<br />
um serial killer, o jogador<br />
enfrenta os maníacos mais<br />
perigosos do mundo. O agente<br />
do FBI Ethan Thomas precisa<br />
desvendar os mistérios de uma<br />
onda de assassinatos e, para isso,<br />
precisa percorrer cenários<br />
sombrios como estações de<br />
metrô e prédios abandonados.<br />
Cada canto guarda um perigo:<br />
bandidos armados com pedaços<br />
de madeira, machados<br />
ou canos estão por toda parte.<br />
Como o nosso herói da história<br />
tem pouca munição em seu revólver,<br />
na maioria das vezes é<br />
necessário lutar com os inimigos<br />
usando as mesmas armas<br />
improvisadas. Derrotar o inimigo<br />
desferindo golpes em sua<br />
cabeça com um pedaço de madeira<br />
repleto de pregos na<br />
ponta não é nem um pouco<br />
agradável. Os níveis de realismo<br />
são tão altos que muitos<br />
podem ficar nauseados de ver<br />
tanta violência barata.<br />
A psicóloga Maria Isabel Leme,<br />
professora do Instituto de<br />
Psicologia da USP, diz que “os<br />
jogos podem fazer com que as<br />
crianças resolvam os problemas<br />
de uma maneira negativa”.<br />
Segundo estudo feito pelo<br />
Instituto de Pesquisa Social<br />
da Universidade de Michigan,<br />
o hábito de jogar videogames<br />
violentos pode tornar o jovem<br />
mais insensível às cenas de violência<br />
do dia-a-dia. Eles passam<br />
a achar normais as ações<br />
dos bandidos e até mesmo os<br />
excessos que a polícia possa<br />
cometer. As guerras então acabam<br />
sendo vistas como uma<br />
brincadeira de gente grande.<br />
O jovem assiste na TV sobre<br />
atentados terroristas em alguma<br />
parte do mundo, guerras<br />
na fronteira de determinado<br />
país e compara: “Nossa, é<br />
igualzinho àquele jogo que zerei<br />
semana passada”. Acha<br />
que é a realidade que imita a<br />
ficção. E não o inverso.<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006<br />
Saints Row<br />
Condemned<br />
Dead Rising<br />
Treinamento para matar<br />
O tenente-coronel David Grossman, professor do curso de psicologia do homicídio para militares e agentes<br />
do governo norte-americano, acredita que os 0jogos violentos vão além de entretenimento. São verdadeiros<br />
mecanismos que preparam crianças para matar:<br />
“Muitos jovens passam horas intermináveis treinando em simuladores de homicídios (videogames), os<br />
mesmos simuladores que os soldados do exército treinam para matar. São máquinas que simulam como matar<br />
sem medir conseqüências. O treino consiste em: primeiro, ensinar o jovem a associar prazer com morte e<br />
sofrimento de uma vítima. Segundo, treinam a habilidade motora que o deixarão com uma pontaria muito<br />
acurada. Terceiro, esses jogos, simuladores da morte, ajudam o treinado superar a aversão em matar pessoas.<br />
Os jovens que praticam jogos violentos durante muitas horas seguidas, superam essa aversão, se tornam<br />
insensíveis e automáticos nas miras fatais. O objetivo do jogo é sempre matar, não importa se pelas costas,<br />
ou pessoas inocentes. Neles não existe ética. Marca mais pontos quem mais mata. O videogame dá bônus<br />
para quem acertar tiros nas cabeças. Não dá para dizer que são apenas jogos. São verdadeiros mecanismos<br />
que preparam as crianças para tornar realidade suas fantasias de morte. Como aconteceu em 1997, na cidade<br />
de West Paducah, Kentucky, EUA, quando o jovem Michel Carneal, de 14 anos atirou em seus colegas<br />
de classe, resultando na morte de três adolescentes. Michel nunca havia atirado com uma pistola na vida.<br />
Sua experiência veio de horas jogando videogames. Quando Michel abriu fogo, ele disparou 8 tiros, 8 jovens<br />
foram atingidos, sendo que 5 na cabeça. Os outros foram atingidos na parte superior do tronco. O FBI considera<br />
que, durante uma missão, um agente profissional acerta menos de um em cada 5 tiros. No caso de<br />
Amadou Diallo (o imigrante africano morto por policiais em Nova York, EUA, em 1999), quatro policiais, atiradores<br />
de elite deram 41 tiros e acertaram 19. Ou seja, os policiais acertaram menos de 50% dos tiros”.<br />
37
Serviços qualificados<br />
Monteverde: mais que uma empresa...<br />
Uma história de vida<br />
A Monteverde investe no aprimoramento contínuo de seus serviços<br />
Oconsumidor está cada<br />
vez mais exigente.<br />
As empresas que<br />
não conseguem atender ao<br />
gosto do cliente perdem espaço<br />
no mercado. Por isso, é<br />
preciso pensar em maneiras<br />
de maximizar lucros e atingir<br />
excelência no atendimento<br />
ao consumidor.<br />
A terceirização de serviços<br />
é uma realidade de mercado,<br />
pois provoca não só<br />
maior eficiência como menores<br />
custos para as empresas<br />
contratantes, o que garante<br />
uma margem de lucro<br />
maior. Sem falar que a terceirização<br />
evita problemas<br />
de encargos sociais e trabalhistas,<br />
férias, faltas, 13º salário<br />
e custos com estrutura<br />
dos departamentos de pessoal<br />
e contabilidade. Evita,<br />
também, o treinamento do<br />
staff, pois isso passa a ser<br />
de obrigação da empresa<br />
prestadora de serviços.<br />
No entanto, não se pode<br />
confiar em qualquer empresa.<br />
Contratando um serviço<br />
ruim, aquilo que era vantagem<br />
passa a ser motivo de<br />
dor de cabeça. É preciso escolher<br />
uma empresa com histórico<br />
de bons serviços e<br />
qualidade comprovada. A<br />
Monteverde segue todos esses<br />
requisitos e é referência<br />
em sua área.<br />
A Monteverde atua no<br />
mercado de manutenção<br />
predial, desinsetização, desinfecção<br />
hospitalar, jardinagem<br />
e tratamento de áreas<br />
verdes, limpeza industrial e<br />
limpeza de caixas d’água e<br />
cisternas. Oferece alta competitividade<br />
na melhoria<br />
contínua e da busca da excelência<br />
no processo de terceirização,<br />
mantendo o ambiente<br />
de trabalho no mais<br />
rigoroso estado de qualida-<br />
O empresário Ciro Goulart recebendo o deputado federal Alberto Fraga<br />
de e produtividade.<br />
Atuando há 67 anos ininterruptos<br />
com o mesmo CNPJ,<br />
o que confere um alto padrão<br />
de confiabilidade nos serviços<br />
que presta, a Monteverde<br />
sempre obtém como resultados<br />
parcerias duradouras. Prova<br />
disso foram os serviços feitos<br />
no STF, no TRE, no TSE, no<br />
Ministério Público do DF e em<br />
todas as lojas do Ponto Frio do<br />
Rio de Janeiro e de Brasília.<br />
A Monteverde é sucesso<br />
porque respeita o cliente,<br />
sempre atendendo às exigências<br />
e está sempre disposta<br />
a modernizar seu serviço.<br />
Trata o funcionário<br />
com dignidade e estimula o<br />
aprendizado e a especialização<br />
para beneficiar o cliente.<br />
Esse era o lema de Bernardo<br />
Monteverde, fundador<br />
da empresa. Conceitos<br />
seguidos até hoje.<br />
38 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
O fundador<br />
Bernardo Monteverde nasceu<br />
em 1912 e faleceu em<br />
1997. Dedicou sua existência a<br />
serviço do próximo. Como boa<br />
parte dos brasileiros de sucesso,<br />
enfrentou grandes adversidades<br />
até se tornar um grande empresário.<br />
Ele conhecia o que era<br />
passar por dificuldades financeiras<br />
e profissionais e, por isso,<br />
era solidário e estimulava todas<br />
as pessoas humildes a crescer e<br />
a batalhar por uma vida mais<br />
digna e justa.<br />
Como patrão, era único em<br />
suas atitudes com seus empregados,<br />
que ele fazia questão de<br />
denominar colaboradores. Preconizava<br />
que, quando se admite<br />
um funcionário, este tem de ser<br />
bem tratado. O mesmo vale em<br />
caso de demissão, pois dignidade<br />
é a coisa mais importante<br />
que existe no trabalho.<br />
Amante da natureza, Bernardo<br />
Monteverde sempre defendeu<br />
a ecologia. Em discurso durante<br />
a ECO 92 afirmou: “Só<br />
agora é que o homem se deu<br />
conta de preservar a natureza”.<br />
Foi mentor do 13º salário, pioneiro<br />
de Brasília, cidadão benemérito<br />
do Estado do Rio de Janeiro<br />
e fundador e primeiro presidente<br />
do Sindicato das Empresas<br />
de Asseio e Conservação do<br />
Estado do Rio de Janeiro.<br />
História<br />
Décadas atrás, após ter percorrido<br />
todo o País, Bernardo<br />
Monteverde, imbuído de um espírito<br />
desbravador, decidiu fundar<br />
uma empresa de conservação<br />
e limpeza, ramo inexplorado<br />
na época. O início foi com alguns<br />
espanadores, vassouras e<br />
escovões reunidos, em uma sala<br />
emprestada, usando um telefone<br />
cedido. No dia 31 de maio<br />
de 1939, nascia a Conservadora<br />
Americana, que foi a primeira<br />
razão social da Monteverde,<br />
funcionando na Rua Buenos<br />
Aires, 45, Rio de Janeiro. Bernardo<br />
Monteverde, confiante<br />
no rumo dos negócios, resolveu,<br />
em 1943, emprestar o nome<br />
da sua família à empresa.<br />
Neste mesmo ano ele ingressou<br />
no ramo da construção civil.<br />
Cláudio Moura Brasil, Oberdan Barros de Mello e Raul Sabóia, responsáveis pela filial da<br />
Monteverde Engenharia em Brasília, com o diretor-presidente Paulo Monteverde<br />
Espaço de Memória Bernardo Monteverde<br />
Durante toda a sua vida, Bernardo Monteverde preocupou-se tanto com a preservação do meio ambiente<br />
quanto da cultura. Dando continuidade às idéias preservacionistas de seu patriarca, a família Monteverde<br />
inaugurou o Espaço de Memória Bernardo Monteverde, que funciona desde 1998 na sede da Monteverde, no<br />
Rio de Janeiro, na rua Evaristo da Veiga, nº 55 – 5º andar, onde guarda e expõe ao público visitante objetos<br />
de uso pessoal, produtos de sua própria fabricação, diplomas, fotografias e documentos desde os tempos iniciais<br />
da Conservadora Americana até os dias atuais, além de livros e outros pertences. Espaço de Memória Bernardo<br />
Monteverde mostra ao público, com todos os detalhes, o escritório que durante muito tempo foi o gabinete<br />
de trabalho de Bernardo Monteverde. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h<br />
às 11h e das 13h às 17h. Obtenha maiores informações ligando para o telefone (21) 2533-2000 e 2240-<br />
4747. Em Brasília, a história de respeito ao trabalhador pode ser conferida na sede da empresa, na 516 Sul.<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 39
Trabalho<br />
40<br />
ONG qualifica mulheres<br />
Associação das Mulheres Empreendedoras qualifica mulheres de baixa renda do DF para o trabalho<br />
Eliane Ulhoa<br />
criada em 2004, a<br />
Associação das MulheresEmpreendedoras<br />
(AME), uma Organização<br />
Não-Governamental (ONG)<br />
formada por mulheres profissionalmente<br />
bem-sucedidas,<br />
desempenha um papel ativo<br />
no desenvolvimento social de<br />
pessoas de baixa renda do<br />
Distrito Federal. Promove<br />
cursos, palestras e oficinas. A<br />
iniciativa é um sucesso graças<br />
à interação com o público,<br />
à parceria de empresas<br />
privadas e ao apoio da sociedade<br />
brasiliense.<br />
O foco principal da entidade<br />
é melhorar a qualificação<br />
profissional das mulheres brasilienses<br />
e, com isso, reduzir as<br />
diferenças que elas enfrentam<br />
no mercado de trabalho. A<br />
AME oferece oportunidades<br />
para a inserção profissional e<br />
social, tornando essas mulheres<br />
economicamente ativas e<br />
independentes. No início de<br />
agosto, a ONG lançou um curso<br />
gratuito para profissionalizar<br />
empregadas domésticas. A<br />
primeira turma tinha 40 alunas,<br />
que aprenderam noções<br />
de apresentação pessoal,<br />
atendimento ao telefone, planejamento<br />
de cardápios, serviços<br />
domésticos, além de direitos<br />
e deveres trabalhistas. As<br />
aulas foram ministradas na<br />
Administração do Lago Sul,<br />
três vezes por semana.<br />
A segunda turma, com 40<br />
alunas, iniciou as aulas no dia<br />
09 de outubro. A programação<br />
é idêntica à primeira,<br />
com três encontros por semana<br />
(segundas, quartas e<br />
sextas-feiras), também na<br />
Administração do Lago Sul e<br />
previsão para terminar em 19<br />
Uma das ações promovidas pela ONG é o curso profissionalizante para empregadas domésticas<br />
de novembro. Um dos sinais<br />
de amadurecimento do projeto<br />
é a recente parceria firmada<br />
entre a AME e uma<br />
empresa privada, que garante<br />
vales-transporte para algumas<br />
alunas. A coordenadora<br />
de eventos da ONG, Sílvia Seabra,<br />
explica que, infelizmente,<br />
a parceria ainda não pode<br />
privilegiar todas as alunas.<br />
Então, os principais critérios<br />
de escolha para saber quem<br />
tem direito ao benefício são:<br />
a situação econômica e a distância<br />
entre a residência e o<br />
local das aulas.<br />
Além de oferecer a qualificação<br />
profissional, a Ame encaminha<br />
as mulheres ao mercado<br />
de trabalho. Entre a primeira<br />
turma formada, 15 mulheres<br />
conseguiram emprego.<br />
A empregada doméstica Andréia<br />
Ribeiro, 27 anos, comprova<br />
o bom desempenho do<br />
projeto. Atualmente, ela trabalha<br />
em uma casa de família<br />
no Lago Sul. Moradora do Recanto<br />
das Emas, Andréia foi<br />
uma das alunas da AME e<br />
conseguiu seu primeiro em-<br />
prego com o encaminhamento<br />
da ONG. "Fiz o curso desacreditada,<br />
achando que não<br />
daria grande resultado. Hoje,<br />
tenho um emprego com carteira<br />
assinada e estou muito<br />
feliz. Aprendi a ter uma profissão<br />
e querer sempre melhorar,<br />
crescer e valorizar o meu<br />
trabalho", afirma Andréia.<br />
Outro fator importante ressaltado<br />
por ela é a importância<br />
de tudo que é ensinado em<br />
sala de aula. "Aprendi noções<br />
de apresentação pessoal, conservação<br />
de alimentos, a<br />
atender o telefone, receber visitas,<br />
arrumar a mesa, organizar<br />
cardápios e várias outras<br />
coisas úteis no meu dia-adia",<br />
ressalta.<br />
Para Sílvia Seabra, exemplos<br />
como este representa o maior<br />
incentivo ao grupo de voluntárias<br />
da ONG "É gratificante ajudar<br />
pessoas que realmente precisam.<br />
A minha felicidade é vêlas<br />
trabalhando, ativas economicamente,<br />
cuidando de suas<br />
vidas e exercendo o conceito<br />
de cidadania", afirma.<br />
Segundo a coordenadora,<br />
o objetivo da ONG é formar<br />
uma turma por mês. Para isso,<br />
a AME trabalha em busca de<br />
parcerias que facilitem o acesso<br />
dessas mulheres ao curso e<br />
ao mercado de trabalho.<br />
A Ame está aberta a parcerias<br />
e apoio de empresas e<br />
profissionais que queiram colaborar<br />
com o trabalho voluntário.<br />
Mais informações:<br />
3426-3356 ou 3426-3279.<br />
Sobre a Ame<br />
Presidida por Cristina Boner,<br />
presidente do Grupo<br />
TBA, a AME é constituída por<br />
mulheres que atuam nas<br />
mais diversas áreas como<br />
empresárias, advogadas, decoradoras<br />
e políticas. Entre as<br />
ações já promovidas pela<br />
ONG estão: cursos de informática,<br />
telemarketing, apresentação<br />
pessoal e maquiagem,<br />
direito trabalhista, entre<br />
outros. O próximo passo<br />
da instituição é levar os cursos<br />
para as cidades satélites<br />
do Distrito Federal, dando<br />
continuidade ao trabalho de<br />
inserção social das mulheres.<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Evento de <strong>Êxito</strong><br />
Festa para Arruda e Paulo Octávio<br />
A advogada Izabel e o médico Sílvio Breckenfeld abriram as portas de sua residência no Lago Sul para homenagear os novos comandantes do DF<br />
a partir de 2007. Receberam os convidados ao lado da filha Cristiane com a simpatia que lhes é peculiar. O momento mais emocionante foi<br />
o discurso de Dona Wilma Pereira, mãe do Senador Paulo Octávio. Uma mulher exemplar pela sua lealdade e pelo seu amor incondicional<br />
Izabel Breckenfeld, José Roberto Arruda e Cristiane Breckenfeld Dr. Silvio Breckenfeld e Marianne Vicentinni<br />
Izabel Breckenfeld com o ministro Arnaldo Pietro, Fernando Brites,<br />
senador Paulo Octávio e o ministro Ademar Ghisi Paulo Octávio e sua mãe Wilma Pereira<br />
Marlene de Souza, Wilma Pereira, Izabel, Carlinhos Beauty e Palmerinda Donato Cristiane Breckenfeld e Richard Posse O bispo Robson Rodovalho<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 41
Moda<br />
Brasília Fashion Festival<br />
Realizado em agosto no Hotel Blue Tree, evento comandado por Paula Santana reuniu, com sucesso, moda, comportamento e música<br />
A diretora executiva do evento Vanessa Mendonça e Paula Santana,<br />
idealizadora do Brasília Fashion Festival O senador Paulo Octávio e José Roberto Arruda prestigiando o evento<br />
Wilma Pereira, Suely Abbulmassih e Mara Amaral Marcelo D2<br />
Bernadette Amaral, Moema Leão e Karina Curi Rosso<br />
Babando o Bambú A modelo Ana Cláudia Michels<br />
As irmãs Valéria Bittar e Viviane Piquet<br />
DJ Sony Simonetta Santelli e Lygia Azevedo<br />
Nonato Dente de Ouro e Esquadrão de Ébano<br />
42 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
100% Cerrado Anunciação<br />
Cia do Lacre<br />
Door Etnia das Artes<br />
João Queyroz Léo Alves<br />
Luciana Barbo<br />
Márcio Santos Mariá Araújo<br />
Fernanda Ferrugem Galeria<br />
Gloria Coelho<br />
Guilherme Beringer pela Levi’s Isabela Capeto<br />
Natural Cotton Naype<br />
Pactus<br />
Ray Mendel Sidma Kurtz<br />
Tatiana Guimarães<br />
Walter Rodrigues<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 43
Mundo animal<br />
O cão mais feio do mundo<br />
Concurso realizado na cidade de Pentaluma, nos EUA, elegeu o cão mais feioso do mundo. O vencedor ganhou o prêmio de US$ 1 mil .<br />
Cerca de 300 mil pessoas votaram na internet para escolher os finalistas, mas a eleição final ocorreu após avaliação de quatro juízes<br />
O vencedor<br />
Brasília na<br />
O cantor e guitarrista americano Geoge Benson em conversa com Guilherme Di Angellis<br />
Todo domingo, das 12h às 13h, na TV Brasília – Canal 6 (Play TV)<br />
Ao vivo, pela internet, no site www.tvbrasilia.com.br. Contato: (61) 9983-0010<br />
Archie, um cristado chinês do Arizona, foi o vencedor<br />
Apresentado por<br />
Bernadete Alves e<br />
Guilherme Di Angellis,<br />
o Brasília na TV promove<br />
quem trabalha sério e<br />
pratica o bem, divulga<br />
os empresários, os<br />
acontecimentos sociais<br />
e talentos da cidade e<br />
também dá dicas de<br />
saúde, cultura e lazer.<br />
A concorrência<br />
44 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Evento de <strong>Êxito</strong><br />
Art Antique<br />
Genoveva Ayres e Paulo Azambuja uniram o talento e a sabedoria para colocar no mercado a Genoveva Ayres Design na comercial<br />
da QI 07 do Lago Sul. Além das antiguidades e da arte contemporânea, há também espaço para degustação de charutos<br />
Genoveva Ayres e seu marido Paulo Azambuja, proprietários do Genoveva Ayres Design<br />
Os advogados Maria Vilela<br />
e Pedro Gordilho<br />
Brunilde Moraes, Emilze Calaça,<br />
Genoveva e Antônio Moraes<br />
Graziela, Rodrigo, Genoveva, Ricardo e Gabriel Ayres<br />
Adriene Senna e Nelson Jobim<br />
Consolação Collor Luisa Soares<br />
e Fátima Freitas de Castro<br />
Embaixatriz Guida Nogueira<br />
com a anfitriã<br />
Elcy Meirelles, Ana Maria Maciel<br />
José Guilherme Vilela, Genoveva,<br />
Tereza Penna, Rita Rebelo, Bernadette<br />
e Cleucy de Oliveira Maria Isabel Gallotti e Walton Alencar Amaral e Palmira Drummond<br />
Gilberto Amaral<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 45
Cultura<br />
A história do jazz<br />
Nascido do blues, das work songs dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro<br />
protestante e do ragtime, o jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações.<br />
É incrível como essa música se modificou tanto durante um período de apenas um século<br />
Otermo jazz começou<br />
a ser usado no<br />
final dos anos 10 e<br />
início dos anos 20, para descrever<br />
um tipo de música que<br />
surgia em Nova Orleans, Chicago<br />
e Nova Iorque. Seus expoentes<br />
são considerados<br />
“oficialmente” os primeiros<br />
músicos de jazz: a Original<br />
Dixieland Jazz Band do cornetista<br />
Nick LaRocca, o pianista<br />
Jelly Roll Morton, o cornetista<br />
King Oliver com sua<br />
Original Creole Jazz Band e o<br />
clarinetista e sax-sopranista<br />
Sidney Bechet. Em seguida,<br />
veio a vez de Chicago, com<br />
os trompetistas Louis<br />
Armstrong e Bix Beiderbecke,<br />
e em New York o pianista<br />
Fats Waller e o pioneiro<br />
bandleader Fletcher Henderson.<br />
Em 1930, o jazz já possuia<br />
uma “massa crítica”<br />
considerável e já estavam<br />
consolidadas várias grandes<br />
orquestras, como as de Duke<br />
Ellington, Count Basie, Cab<br />
Calloway e Earl Hines.<br />
A evolução histórica do<br />
jazz, assim como a literatura,<br />
as artes plásticas e a música<br />
clássica, segue um padrão de<br />
movimento pendular, com<br />
tendências que se alternam<br />
apontando em direções<br />
opostas. Em meados dos<br />
anos 30 surge o primeiro estilo<br />
maciçamente popular do<br />
jazz: o swing, dançante e palatável,<br />
que agradava imen-<br />
samente às multidões durante<br />
a época da guerra. Em<br />
1945, surge um estilo muito<br />
mais radical e que fazia menos<br />
concessões ao gosto popular:<br />
o bebop, que seria revisto,<br />
radicalizado e ampliado<br />
nos anos 50 com o hard bop.<br />
Em resposta à agressividade<br />
do bebop e do hard bop,<br />
aparece nos anos 50 o cool<br />
jazz, com uma proposta intelectualizada<br />
que está para o<br />
jazz assim como a música de<br />
câmara está para a música<br />
erudita.<br />
O cool e o bop dominam<br />
a década de 50, até a chegada<br />
do free jazz, dando voz às<br />
perplexidades e incertezas<br />
dos anos 60. No final dos<br />
anos 60, acontece a inevitável<br />
fusão do jazz com o rock,<br />
resultando primeiro em obras<br />
inovadoras e vigorosas. Hoje<br />
existe espaço para cultivar<br />
todos os gêneros de jazz,<br />
desde os velhos e sempre<br />
amados standards até as<br />
mais ambiciosas composições<br />
originais para grandes<br />
formações. Qual seria, no entanto,<br />
o estilo de jazz dos dias<br />
atuais? Talvez o jazz feito<br />
com instrumentos eletrônicos<br />
– samplers e seqüenciadores<br />
– num cruzamento<br />
com o tecno e o drum´n´bass.<br />
Se esse jazz possui a consistência<br />
para não se dissolver<br />
como tantos outros modismos,<br />
só o tempo dirá.<br />
Artistas<br />
Louis Armstrong (1901-1971): trompetista e<br />
cantor americano. Um dos pioneiros do jazz.<br />
Gravou mais de cem discos. Entre suas músicas,<br />
destaque para What a Wonderful World<br />
Charlie Parker (1920-1955) – SAX ALTO<br />
Charlie Parker é, juntamente<br />
com Dizzy Gillespie, o criador e<br />
a principal voz instrumental do<br />
bebop. Tocou entre 1937 e<br />
1941 na orquestra de Jay<br />
McShann, porém com muitas<br />
interrupções e períodos de profundas<br />
dificuldades financeiras e<br />
pessoais. Tocou ainda nas orquestras<br />
de Earl Hines e de Billy<br />
Eckstine. De repente, rompeu<br />
com as orquestras e passou a tocar<br />
com pequenos conjuntos,<br />
principalmente com o grupo de<br />
músicos geniais que se reuniam<br />
no “Minton´s” e que viriam a formar o núcleo criativo do bebop.<br />
Os improvisos de Parker possuíam uma intensidade, liberdade e<br />
virtuosismo até então desconhecidos no jazz. No entanto, são<br />
prefeitamente equilibrados e seguem uma lógica impecável.<br />
Parker teve uma vida pessoal extremamente conturbada, o que<br />
o levou à morte prematura, em 1955, aos 35 anos.<br />
46 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
ESTILOS<br />
Swing<br />
O swing é associado às<br />
grandes orquestras. O período<br />
entre 1938 a 1943 ficou conhecido<br />
como A Era do<br />
Swing. As mais célebres formações<br />
orquestrais do jazz<br />
atuaram na era do swing:<br />
Glenn Miller, Benny Goodman,<br />
Artie Shaw, Count Basie,<br />
Duke Ellington. O swing conta<br />
com uma audiência vasta e fiel<br />
ainda hoje. Extrema qualidade<br />
técnica, perfeito acabamento<br />
formal, arranjos elegantes<br />
e caráter dançante<br />
eram as marcas do estilo, que<br />
nem por isso carecia de vigor,<br />
como provam as performances<br />
da possante máquina instrumental<br />
dirigida por Basie.<br />
É fato que o swing não se<br />
notabilizou pelo experimentalismo<br />
ou pela ousadia. Existiam<br />
na época certas fórmulas<br />
muito bem testadas que eram<br />
amplamente adotadas pelos<br />
músicos.<br />
Uma avaliação do swing,<br />
para ser justa, precisa considerar<br />
o seu mérito musical e tam-<br />
bém seu espírito conformista,<br />
mas também se deve atentar<br />
para dois aspectos. Primeiro, o<br />
fato de que o próprio nome do<br />
estilo é muito valorizado no<br />
jazz – independentemente do<br />
gênero – indica que existe ali<br />
algo de profundamente válido<br />
em termos jazzísticos. Segundo,<br />
o swing foi um celeiro de<br />
talentos. Muitos músicos que<br />
depois desenvolveriam estilos<br />
próprios e viriam mesmo a<br />
inaugurar novas correntes no<br />
jazz são oriundos das orquestras<br />
da era do swing.<br />
Bebop<br />
Por volta de 1945, não se<br />
poderia imaginar um estilo tão<br />
oposto ao espírito convencional<br />
do swing do que o bebop.<br />
O nome vem das onomatopéias<br />
pronunciadas pelos músicos<br />
imitando o fraseado frenético<br />
dos seus instrumentos. O bebop<br />
privilegia os pequenos<br />
conjuntos e os solistas de grande<br />
virtuosismo. Talvez o elemento<br />
que sofreu a maior modificação<br />
dentro da revolução<br />
bebop tenha sido o ritmo, com<br />
a proliferação de figuras rítmicas<br />
complexas. O fraseado é<br />
Thelonious Monk (1917-1982) – PIANO<br />
O estilo de Thelonious Monk ao piano<br />
é enigmático – assim como sua<br />
personalidade. Seu fraseado, falsamente<br />
“desajeitado”, é assimétrico,<br />
supreendente e econômico. Trata-se<br />
de um pianista dificílimo de acompanhar;<br />
poucos bateristas e contrabaixistas<br />
são capazes de transpor as armadilhas<br />
rítmicas que se ocultam em cada compasso e dialogar<br />
com o líder. A concepção harmônica da música de Monk evoca<br />
Debussy e Ravel, e contudo é inteiramente pessoal. Sua influência<br />
se fez sentir até em gêneros distantes do jazz.<br />
Ella Fitzgerald (1917-1996) – VOZ<br />
Ella teve uma infância difícil. Ela cresceu ao lado do padrasto,<br />
que a maltratava. Aos quatorze anos perdeu a mãe e decidiu<br />
largar a escola. Meses mais tarde levada para um reformatório<br />
por vadiagem. Fugiu e voltou a viver nas ruas de Nova Iorque,<br />
cantando e dançando em troca de gorjetas. Em novembro<br />
de 1934, decidiu participar do show de calouros que acontecia<br />
no Apollo Theatre, no Harlem, e apesar de maltrapilha e nervo-<br />
flexível, nervoso, anguloso,<br />
cheio de saltos que exigem<br />
uma técnica instrumental muito<br />
desenvolvida. Além dos fundadores<br />
Charlie Parker e Dizzy<br />
Gillespie, encontramos entre os<br />
expoentes do bebop os músicos<br />
que se enontravam regularmente<br />
no “Minton´s” do<br />
Harlem e na 52nd Street, como<br />
o pianista Thelonious Monk, os<br />
bateristas Kenny Clarke e Max<br />
Roach e o guitarrista Charlie<br />
Christian; e também o vibrafonista<br />
Milt Jackson, o pianista<br />
Bud Powell e o trombonista Jay<br />
Jay Johnson.<br />
Cool<br />
O cool jazz nasce com o<br />
disco de Miles Davis, Birth of<br />
the Cool, de 1949, embora tenha<br />
no saxtenorista Lester Young<br />
um precursor. O cool representou<br />
uma reação mais<br />
cerebral e camerística à sintaxe<br />
do bebop. Entre os expoentes<br />
do cool jazz encontram-se<br />
Gerry Mulligan, com seu famoso<br />
quarteto sem piano,<br />
Stan Getz, Chet Baker e Lennie<br />
Tristano. Embora mais introspectivo<br />
e contido, seria<br />
equivocado generalizar e as-<br />
sociar o cool jazz com uma espécie<br />
de jazz “frio”, sem<br />
swing ou sem alma. Pode-se<br />
encontrar, nas gravações cool,<br />
ritmos ágeis, solos intensos e<br />
síncopas que nada deixam a<br />
dever ao bebop.<br />
Free Jazz<br />
O free jazz nasceu com o<br />
famoso disco de 1960 (intitulado<br />
Free Jazz), onde se ouve<br />
o quarteto duplo liderado por<br />
Ornette, Coleman (sax alto) e<br />
Eric Dolphy (clarinete-baixo),<br />
no qual participaram músicos<br />
importantes: Charlie Haden e<br />
Scott LaFaro aos contrabaixos,<br />
Don Cherry e Freddie Hubbard<br />
aos trompetes, Ed Blackwell e<br />
Billy Higgins nas baterias. No<br />
free jazz, a ênfase está na improvisação<br />
coletiva. Os músicos<br />
não estão presos a temas,<br />
nem à harmonia tonal; eles se<br />
valem de acordes e pequenas<br />
células combinadas de antemão<br />
para se coordenar entre<br />
si e se orientar dentro da textura<br />
sonora. Por ter uma estrutura<br />
extremanente livre e<br />
atonal, o free jazz é uma música<br />
que nem sempre se deixa<br />
escutar facilmente.<br />
sa, faturou o primeiro prêmio: duas semanas apresentando-se<br />
no teatro. O gerente, no entanto, lhe negou seu direito, por<br />
considerar Ella “muito feia”. Ella tinha uma voz doce com entonação<br />
de menina, extremo domínio da técnica vocal, swing e<br />
scat maravilhosos e a capacidade de percorrer as escalas ascendentes<br />
e descendentes com incomparável maestria. Some-se a<br />
isso o fato de que – apesar de sua infância difícil – cantava com<br />
contagiante alegria. Ella gravou três discos clássicos ao lado de<br />
Louis Armstrong: o primeiro chamado simplesmente Ella and<br />
Louis, o segundo Ella and Louis Again, cantando grandes canções<br />
da música americana acompanhados pelo trio de Oscar<br />
Peterson (que incluia seu marido, Ray<br />
Brown), e o terceiro, Porgy and Bess,<br />
do musical negro de Gershwin. Seus<br />
discos em dueto com Joe Pass são considerados<br />
dos biscoitos mais finos do<br />
jazz. Gozou de grande sucesso ao longo<br />
de toda sua vida – desde os primeiros<br />
dias no Savoy, passando pelos<br />
shows para universitários libertários<br />
nos anos 60, aos concertos lotados até<br />
sua morte em 1996.<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 47
Evento de <strong>Êxito</strong><br />
Empresária de sucesso<br />
A empresária Tatiany Araújo, proprietária da Taty's Buffet, em um gesto de respeito e amizade, festejou seu<br />
aniversário ao lado de todos os funcionários. A festa foi também para eles, pois, naquele dia, ninguém trabalhou.<br />
Outro buffet foi contratado para que todos pudessem se divertir até o amanhecer no Bar da Praia, na Asbac, em plena<br />
lua cheia. Taty é sucesso porque prestigia seus colaboradores<br />
A aniversariante com seu retrato, presente dos funcionários do Taty’s Buffet<br />
Cléria e a filha Daniela Braga com Gilvan Gonçalves<br />
e a aniversariante<br />
O bar temático de Sandro Abrantes<br />
Os irmãos da aniversariante Rodrigo, Adriana<br />
e Rogério dos Santos<br />
Os fotógrafos Denilson e Edvaldo e a cerimonialista Helga<br />
A aniversariante com os amigos da agência do Banco do Brasil da 516 Sul<br />
48 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006
Tatiany Araújo com Carlos Miles,<br />
gerente da Taty’s Buffet<br />
Mirian e Wilson Carlos<br />
A aniversariante Tatiany Araújo com os sobrinhos Carlos e João Victor,<br />
os irmãos Adriana, Rogério e Rodrigo e as cunhadas Ana Paula e Lana<br />
Bernadete Alves, Taty e Stela Julio Cesar Campos e Luciana Aguiar<br />
Tatiany e José Alipio Borges<br />
Tatiany e Gilvan Gonçalves<br />
Valéria e Nelson de Jesus<br />
<strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006 49
Artigo<br />
INTELIGENTES?!<br />
Guilherme Di Angellis,<br />
apresentador do Brasília na TV<br />
Criamos tecnologias para combater os problemas que hoje<br />
não existiriam se tais tecnologias não fossem criadas. Nos<br />
matamos por motivos que nem os animais entendem, e,<br />
se eles entendessem, certamente ririam da nossa cara. Precisamos<br />
de leis para nos obrigar a não fazermos aquilo que gostamos. Dizemos<br />
que não devemos seguir os instintos e apenas trabalhar como<br />
um cão. Por esses e outros motivos que foram deixados de lado,<br />
eu lhes pergunto: será que somos tão inteligentes assim?<br />
No período Neocolonialista surgiu um movimento que, para<br />
convencer a população sobre o bem da invasão e da dominação<br />
da Ásia e da África, dizia que o homem, como a natureza, passava<br />
por evoluções e o ser mais evoluído daquela época era<br />
justamente o europeu católico e dominador.<br />
As demais raças ou espécies humanas deveriam<br />
ser educadas pelos homens<br />
superiores para atingir o mesmo<br />
grau de inteligência. Algo parecido<br />
com o que os Estados<br />
Unidos acham que deve<br />
fazer hoje. O país "superior"<br />
gasta mais dinheiro<br />
com tratamento<br />
de doenças como<br />
a obesidade do que<br />
com a educação. O<br />
país "superior" ainda é governado por hipocrisias e pela religião.<br />
Está cego e viciado em todas as porcarias e novidades que aparecem<br />
por aí. E eles se dizem inteligentes. O brasileiro pode passar<br />
fome, não ter onde dormir e ter de mendigar para conseguir algo,<br />
mas, mesmo assim, tem telefone celular. E o troca a cada 6<br />
meses. Apesar disso, também nos achamos inteligentes. Afinal o<br />
que é ser inteligente?<br />
O que faz alguém do nosso século ser mais esperto que os índios<br />
do período do descobrimento? Naquela época, eles não tinham<br />
computador, morriam mais cedo e podiam ser devorados<br />
por algum animal faminto a qualquer hora. Trabalhavam para se<br />
sustentar e descansavam boa parte do tempo. Tinham tudo em<br />
abundância e viviam em paz. O leão é o rei dos animais pelo seu<br />
tamanho e pela força de sua dentada. Ninguém mexe com ele.<br />
Vivem sem preocupações, pois seus instintos dão<br />
conta do recado. Para alguns, ser inteligente<br />
é ter o controle das emoções, desenvolver<br />
atividades, ter o conhecimento<br />
de algo. Pode também significar<br />
a capacidade de ganhar<br />
dinheiro ou simplesmente<br />
de sobreviver. Mas,<br />
no fundo, não somos<br />
capazes de definir a<br />
palavra "inteligente".<br />
Então por<br />
que nos julgamos<br />
como tal?<br />
50 <strong>Êxito</strong> – Setembro de 2006