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Candidatos que carregam a letra “A” no nome são os ... - Revista Êxito

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<strong>Candidat<strong>os</strong></strong> <strong>que</strong> <strong>carregam</strong> a <strong>letra</strong> <strong>“A”</strong> <strong>no</strong> <strong>no</strong>me<br />

<strong>são</strong> <strong>os</strong> preferid<strong>os</strong> nas pesquisas eleitorais. Quem vai<br />

governar o DF: Arruda, Abadia, Arlete ou Antônio?


ÊXITO NAS MÃOS<br />

Secretária de Turismo Lúcia Flecha de Lima<br />

Ady e Flávio Lencastre, ministro do STM<br />

O piloto Nelsinho Pi<strong>que</strong>t<br />

O presidente do STM, Ministro Gen. do<br />

Exército Max Hoertel, e sua esp<strong>os</strong>a Lucila<br />

Christina Queiróz A atriz Camila Pitanga A empresária Ana Paula Gonçalves A atriz Angelita Feijó<br />

Ludmila e Tarcísio Carvalho J<strong>os</strong>é Alle Haidar Filho<br />

O advogado Mário Trigo<br />

Liliane Roriz


Marianne Vicentinni O apresentador de TV Amaury Júnior Desemb. Carl<strong>os</strong> Fernando Matias<br />

O empresário Herbert Drummond<br />

O médico Carl<strong>os</strong> Carpaneda Nilsa Gonçalves Feit<strong>os</strong>a<br />

A jornalista Rita Rebelo A embaixatriz Marina Jardim<br />

Ubirajara Ferreira, gerente do BRB<br />

Flávio Sales, campeão de<br />

Supercr<strong>os</strong>s do Centro-Oeste<br />

Maria Guiomar Chaves Mendonça,<br />

subprocuradora-geral do trabalho<br />

ÊXITO NAS MÃOS


Sumário<br />

Editorial<br />

Aviso prévio é um direito do trabalhador, mas<br />

cumprir esse dever está ficando arriscado. Por divers<strong>os</strong><br />

motiv<strong>os</strong>, uma empresa pode precisar dispensar<br />

um ou mais funcionári<strong>os</strong> e, ao cumprir sua obrigação,<br />

dando o aviso prévio, vem o arrependimento.<br />

A<strong>que</strong>le <strong>que</strong> está sob aviso faz de tudo para prejudicar<br />

o serviço e o ambiente de trabalho. Arruma brigas,<br />

faz intrigas, não cumpre sua obrigação e começa<br />

a espalhar mil boat<strong>os</strong> sobre a<strong>que</strong>le <strong>que</strong> paga seu<br />

salário. E não pense <strong>que</strong> pára por aí.<br />

Muita gente se arrepende também de avisar<br />

previamente <strong>que</strong> não vai dar seguimento a determinado<br />

contrato, pois, uma vez <strong>que</strong> isso é feito,<br />

passa a ser tratado com descaso e fazem de tudo<br />

para prejudicar o andamento, não só da relação,<br />

mas daquilo <strong>que</strong> é a sua profis<strong>são</strong>. Como classificar<br />

isso? Irresponsabilidade? Falta de caráter? O <strong>no</strong>me<br />

não importa, afinal caracterizar essas atitudes não<br />

resolvem o problema. Como solucionar, então, este<br />

descaso <strong>que</strong> está mais do <strong>que</strong> comum nas relações<br />

contratuais?<br />

O jeito parece ser não dar aviso prévio. Muitas empresas<br />

fazem isso. Preferem pagar a avisar. Melhor<br />

gastar mais e ter um empregado aliado do <strong>que</strong> avisar<br />

da dispensa e ter, por 30 dias, um inimigo declarado.<br />

É triste ver <strong>que</strong> aquilo <strong>que</strong> é direito acaba, devido ao<br />

comportamento de uns, se tornando errado e prejudicial.<br />

A falta de profissionalismo e comprometimento<br />

com a palavra assumida <strong>são</strong> atitudes lamentáveis.<br />

Em se tratando de relações humanas nada mais de<br />

ruim parece <strong>no</strong>s surpreender. Mas as pessoas não podem<br />

es<strong>que</strong>cer <strong>que</strong> o mundo dá voltas e <strong>que</strong> as águas<br />

d<strong>os</strong> ri<strong>os</strong> sempre se encontram <strong>no</strong> ocea<strong>no</strong>.<br />

Bernadete Alves<br />

Chega de ócul<strong>os</strong><br />

Entenda como funciona a cirurgia refrativa<br />

feita na Oftalmed<br />

42<br />

Memória do Exército<br />

A primeira dama do país, dona Marisa Letícia Lula da Silva,<br />

recebeu, <strong>no</strong> Palácio do Planalto, junto com a senhora Celita Procópio de<br />

Carvalho do conselho de educadores da fundação Armando Álvares<br />

Penteado, Senhoras da Sociedade e do Corpo diplomático<br />

para conferir a exp<strong>os</strong>ição"Memórias do Exército brasileiro".<br />

Escola da<br />

cidadania<br />

Reginaldo Correa<br />

Loureiro (foto) e<br />

Ronaldo Lima Yungh,<br />

diretores do Sigma,<br />

contam como preparam<br />

seus alu<strong>no</strong>s para a vida<br />

social e profissional.<br />

45<br />

24<br />

41<br />

Aniversário<br />

Cristiane Breckenfeld foi<br />

a aniversariante mais<br />

festeira do mês


Mérito Dom João VI<br />

O Hotel Nacional foi palco da festa da Medalha do Mérito Dom João VI, prêmio nacional<br />

da imprensa brasileira, entregue por J. H. Oliveira Júnior. Os empresári<strong>os</strong><br />

J<strong>os</strong>é Ricardo Mar<strong>que</strong>s (es<strong>que</strong>rda) e Marconi de Souza (direita) foram alguns<br />

d<strong>os</strong> desta<strong>que</strong>s entre <strong>os</strong> homenagead<strong>os</strong>.<br />

Animais e saúde<br />

Pesquisas m<strong>os</strong>tram o quanto o convívio com<br />

animais de estimação podem fazer bem a saúde,<br />

não só de crianças como de id<strong>os</strong><strong>os</strong> também.<br />

Cinema<br />

A revolução social na época da Ditadura é<br />

tema do filme Zuzu Angel<br />

36<br />

34<br />

20<br />

Comportamento<br />

Como vivem <strong>os</strong> id<strong>os</strong><strong>os</strong> do Lar d<strong>os</strong><br />

Velhinh<strong>os</strong> e da Casa do Vovô.<br />

46<br />

História de sucesso<br />

A trajetória do dentista Armindo<br />

Jreige é exemplo de determinação,<br />

garra, profissionalismo e ética.<br />

É um mestre divide seus<br />

conheciment<strong>os</strong> com alegria.<br />

18<br />

Índice<br />

Gente de <strong>Êxito</strong> 11<br />

Política 12<br />

História de sucesso 18<br />

Mérito Dom João VI 20<br />

Entrevista Ítala Nandi 22<br />

Educação 24<br />

Coluna Bernadete Alves 26<br />

Niver Heloísa Spesiali 30<br />

Festa <strong>no</strong> Jaburu 31<br />

Homenagem a Pedro Paulo 32<br />

Click 33<br />

Zuzu Angel 34<br />

Animais de estimação 36<br />

Niver Lúcia Alasmar 39<br />

Elegantes 40<br />

Memória do Exército 41<br />

Oftalmed 42<br />

Niver Lúcia Itapary 44<br />

Niver Cristiane Breckenfeld 45<br />

Comportamento 46<br />

Niver Márcia Vig<strong>no</strong>li 48<br />

Crônica Guilherme Di Angellis 50<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Êxito</strong><br />

Bernadete Alves<br />

Diretora-presidente<br />

Ag<strong>os</strong>to de 2006<br />

Gustavo Di Angellis<br />

Diretor-financeiro e administrativo<br />

Guilherme Di Angellis<br />

Coordenação<br />

Jornalistas: Paula Ferraz e Talita Cavalcante<br />

Estagiária: Larissa Leite<br />

Colaboração: Margot Shalders<br />

Projeto gráfico e diagramação: Gustavo Di Angellis<br />

Arte: Flávio Macedo Fernandes<br />

Telefone: (61) 3345-1735<br />

Email: revistaexito@gmail.com<br />

Site: www.exitoevocê.com.br<br />

A revista <strong>Êxito</strong> é uma publicação da Di Angellis,<br />

com distribuição quinzenal, gratuita e dirigida.<br />

Tiragem: 8 mil exemplares<br />

As opiniões emitidas em colunas, artig<strong>os</strong> e matérias assinadas <strong>são</strong> de<br />

total responsabilidade de seus autores. A reprodução de text<strong>os</strong>, fot<strong>os</strong>,<br />

anúnci<strong>os</strong> e outr<strong>os</strong> itens <strong>são</strong> expressamente proibid<strong>os</strong> sem <strong>que</strong> a fonte<br />

seja citada, podendo sofrer as sanções da lei. Os colaboradores não<br />

p<strong>os</strong>suem vínculo empregatício com a empresa.


Brasília é...<br />

...sublime


Renato Alves<br />

...história<br />

Paulo César Pereira/Setur-DF<br />

...cidadania


O médico<br />

...é êxito<br />

Erickson Blum, superintendente<br />

do H<strong>os</strong>pital Brasília,<br />

é um d<strong>os</strong> mais atuantes<br />

administradores do ramo h<strong>os</strong>pitalar.<br />

Um profissional a serviço da saúde e da<br />

justiça social. Distinto, competente,<br />

dedicado, inteligente e prestativo, traduz<br />

a bondade e a amizade. Não tem<br />

medo de desafi<strong>os</strong> e, desde cedo, impôs<br />

respeito ao seu trabalho. É líder em<br />

prol de uma sociedade mais justa e fraterna.<br />

Tem papel fundamental <strong>no</strong> exercício<br />

da cidadania, onde escreve, com<br />

<strong>letra</strong>s de ouro, as páginas da saúde do<br />

Distrito Federal.<br />

Dr. Erickson Blum


Política<br />

Eleições 2006<br />

Você já sabe em <strong>que</strong>m vai votar?<br />

O voto é uma procuração <strong>que</strong> dam<strong>os</strong> à<strong>que</strong>les em <strong>que</strong>m confiam<strong>os</strong> <strong>os</strong> rum<strong>os</strong><br />

polític<strong>os</strong>, econômic<strong>os</strong> e sociais da <strong>no</strong>ssa cidade, Estado e País.<br />

Na teoria, tudo é muito bonito, mas a prática m<strong>os</strong>tra <strong>que</strong><br />

muit<strong>os</strong> eleitores usam o voto aleatoriamente, como<br />

um simples e descomprometido<br />

jogo de baralho<br />

O presidente<br />

Bernadete Alves<br />

da República é o empregado mais importante<br />

do País. Seu voto deve ser consciente,<br />

para não se arrepender depois! Decida <strong>que</strong>m<br />

contratar, pois nas eleições o patrão é você.<br />

O governador, por sua vez, é o principal servidor da<br />

Unidade Federativa. Ele escolhe seus auxiliares, o rumo<br />

das políticas públicas e onde e como irá gastar o dinheiro<br />

arrecadado com <strong>os</strong> imp<strong>os</strong>t<strong>os</strong>. Pense bem para <strong>que</strong>m<br />

você vai dar sua procuração. Você tem o poder de escolha.<br />

M<strong>os</strong>tre-o!<br />

Por incrível <strong>que</strong> pareça, essa é a única ocasião <strong>que</strong> o povo<br />

é ouvido e valorizado. Então preste atenção em <strong>que</strong>m te res-<br />

Renato Alves<br />

peita em tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> moment<strong>os</strong> e não somente na hora de pedir<br />

o seu voto, <strong>que</strong> é a arma mais importante <strong>que</strong> você tem.<br />

A propósito, você lembra em <strong>que</strong>m votou para deputado<br />

distrital nas últimas eleições? Muitas pessoas nem se<br />

lembram, pois usam o voto de maneira aleatória como<br />

<strong>que</strong>m descarta um carta do baralho.<br />

Avalie o trabalho de cada um, seja na área pública<br />

ou não. Faça desta, uma escolha ines<strong>que</strong>cível, mas não<br />

acredite em "salvadores da pátria", e sim em trabalhadores<br />

de verdade.<br />

Não invalide seu direito de escolha, mesmo <strong>que</strong> esteja<br />

decepcionado ou desiludido. Continue aplaudindo o trabalho<br />

sério, a dedicação, a capacidade e a ética da<strong>que</strong>les<br />

<strong>que</strong> não se deixam corromper pelas vantagens do poder.


sivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, ag<br />

arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, a<br />

abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, a<br />

agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, a<br />

de, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto,<br />

so, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administr<br />

ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abund<br />

Existem vári<strong>os</strong> fato-<br />

administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, aut<br />

res comuns na disputa<br />

de, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo<br />

pelo gover<strong>no</strong> do DF: há<br />

netada, autoridade, abundância, administração,<br />

um<br />

ação,<br />

equilíbrio<br />

acerto,<br />

de gênero,<br />

acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arr<br />

cia, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, três homens administração, e três mu- ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, a<br />

agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, lheres; tod<strong>os</strong> abundância, p<strong>os</strong>suemadministração,<br />

ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, ag<br />

de, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, curso alfinetada, superior; e autoridade, <strong>os</strong> princi- abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade,<br />

abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, pais candidat<strong>os</strong> agressivo, ao coman- alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, ac<br />

amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, do <strong>no</strong> Palácio agonia, do arrogância, Buriti temagressivo,<br />

alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, a<br />

acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, <strong>no</strong>me com apoio, a <strong>letra</strong> abuso, "A" agonia, - arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, admin<br />

ção, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, Abadia amor, (PSDB), abrigo, Arlete agilidade, (PT), apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade,<br />

dância, administração, ação, acerto, acesso,<br />

Arruda<br />

acordo,<br />

(PFL)<br />

amizade,<br />

e Antônio<br />

amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfine<br />

(PSol). Expedito (PCO) e Ma-<br />

autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, a<br />

ria de Fátima (PSDC) comple-<br />

sivo, alfinetada, autoridade, abundância,<br />

tam<br />

administração,<br />

a lista de candidat<strong>os</strong>.<br />

ação, acerto,<br />

É<br />

acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, ag<br />

arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, grande a abundância, importância administração, dessa ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, a<br />

abuso, agonia, arrogância, agressivo, <strong>letra</strong>, alfinetada, já <strong>que</strong> <strong>os</strong> autoridade, quatro primei- abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, a<br />

agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, r<strong>os</strong> nas agressivo, pesquisas alfinetada, eleitorais autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, a<br />

de, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, <strong>carregam</strong> agonia, o "A" arrogância, <strong>no</strong> <strong>no</strong>me. agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto,<br />

so, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, Com "A", apoio, escrevem<strong>os</strong> abuso, auagonia,<br />

arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administr<br />

ação, acerto, acesso, acordo, amizade, toridade, amor, abundância, abrigo, agilidade, admi- apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abund<br />

administração, ação, acerto, acesso, nistração, acordo, aprendizado, amizade, amor, ação, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, aut<br />

de, abundância, administração, ação, acerto, acerto, acesso, acesso, acordo, acordo, amiza- amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo<br />

netada, autoridade, abundância,<br />

de,<br />

administração,<br />

amor, abrigo,<br />

ação,<br />

agilidade,<br />

acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arr<br />

assistência e apoio. Caracterís-<br />

cia, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, a<br />

ticas <strong>que</strong> tod<strong>os</strong> esperam <strong>que</strong><br />

agonia, arrogância, agressivo,<br />

estejam<br />

alfinetada,<br />

presentes<br />

autoridade,<br />

<strong>no</strong> próximo<br />

abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, ag<br />

de, apoio, abuso, agonia, arrogância, gover<strong>no</strong> agressivo, do DF. Quem alfinetada, for elei- autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade,<br />

abrigo, agilidade, apoio, abuso, to não agonia, pode arrogância, utilizar a primeira agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, ac<br />

amizade, amor, abrigo, agilidade, <strong>letra</strong> do apoio, alfabeto abuso, indevidamen- agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, a<br />

acesso, acordo, amizade, amor, te, abusando abrigo, agilidade, do poder, apoio, afas- abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, admin<br />

ção, ação, acerto, acesso, tando-se acordo, amizade, da ética, amor, sendo abrigo, arro- agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade,<br />

dância, administração, ação, gante acerto, com acesso, <strong>os</strong> eleitores acordo, e aco- amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfine<br />

autoridade, abundância, administração, bertando falhas ação, da acerto, máquina acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, a<br />

sivo, alfinetada, autoridade,<br />

administrativa,<br />

abundância,<br />

abandonando<br />

administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, ag<br />

o povo. Para <strong>que</strong> esse lado ru-<br />

arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, a<br />

im do "A" não prevaleça, deve-<br />

abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, a<br />

m<strong>os</strong> escolher bem <strong>no</strong>ss<strong>os</strong> repre-<br />

agilidade, apoio, abuso,<br />

sentantes,<br />

agonia,<br />

<strong>que</strong><br />

arrogância,<br />

devem ser<br />

agressivo,<br />

tran-<br />

alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, a<br />

de, amor, abrigo, agilidade, sparentes apoio, como abuso, a água agonia, e objearrogância,<br />

agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto,<br />

so, acordo, amizade, tiv<strong>os</strong> amor, como abrigo, as águias. agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administr<br />

ação, acerto, acesso, acordo, Confira amizade, nas próximas amor, abrigo, pági- agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abund<br />

administração, ação, nas acerto, um perfil acesso, d<strong>os</strong> acordo, quatro princi- amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, aut<br />

de, abundância, administração, pais candidat<strong>os</strong> ação, ao acerto, gover<strong>no</strong> acesso, do acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo<br />

netada, autoridade, DF abundância, e seus respectiv<strong>os</strong> administração, vices, afi- ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arr<br />

cia, agressivo, alfinetada, nal suas autoridade, atribuições estão abundância, cada<br />

Abadia<br />

administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, a<br />

agonia, arrogância,<br />

vez<br />

agressivo,<br />

mais importantes.<br />

alfinetada,<br />

J<strong>os</strong>é<br />

autoridade,<br />

Sar-<br />

abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, ag<br />

ney e Itamar Franco confirmam<br />

de, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade,<br />

isso, afinal eram vices. Sarney<br />

Antônio<br />

abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, ac<br />

assumiu o gover<strong>no</strong> em 1985,<br />

amizade, amor,<br />

em<br />

abrigo,<br />

decorrência<br />

agilidade,<br />

de o adoecimen-<br />

apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, a<br />

acesso, acordo, to e amizade, p<strong>os</strong>terior amor, morte abrigo, de Tancredo agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, Arlete<br />

alfinetada, autoridade, abundância, admin<br />

ção, ação, acerto, Neves. acesso, Itamar acordo, assumiu amizade, a presi- amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade,<br />

dância, administração, dência em 1992, ação, acerto, quando acesso, o en- acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfine<br />

autoridade, tão abundância, presidente administração, Fernando Collor ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, Arruda<br />

apoio, abuso, agonia, arrogância, a<br />

sivo, alfinetada, renunciou autoridade, ao cargo.<br />

abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, ag<br />

arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, a<br />

abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, a<br />

agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto, acesso, acordo, a<br />

de, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administração, ação, acerto,<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 13<br />

so, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abundância, administr<br />

ação, acerto, acesso, acordo, amizade, amor, abrigo, agilidade, apoio, abuso, agonia, arrogância, agressivo, alfinetada, autoridade, abund


Maria de Lourdes Abadia – PSDB<br />

M aria<br />

de Lourdes<br />

Abadia é goiana<br />

de Bela Vista. Veio<br />

para Brasília para fazer parte<br />

da primeira turma de Serviço<br />

Social da Universidade de<br />

Brasília (UnB). Além de atuar<br />

como professora, Abadia<br />

coorde<strong>no</strong>u todo o trabalho<br />

de remoção de invasões <strong>no</strong><br />

DF. Isso resultou na fundação<br />

da cidade de Ceilândia,<br />

<strong>que</strong> hoje abriga mais de 400<br />

mil habitantes. Na Ceilândia,<br />

Abadia se tor<strong>no</strong>u a primeira<br />

administradora regional,<br />

cargo <strong>que</strong> ocupou por<br />

14 a<strong>no</strong>s.<br />

Em 1986, se elegeu deputada<br />

federal constituinte. No<br />

mandato seguinte, Abadia se<br />

elegeu deputada distrital,<br />

quando ajudou a escrever a<br />

Lei Orgânica do DF.<br />

Em 1994, candidatou-se<br />

ao Gover<strong>no</strong> do Distrito Federal<br />

e foi a primeira mulher a<br />

disputar um cargo majoritário<br />

na capital do País. Em 1998,<br />

Abadia foi eleita <strong>no</strong>vamente<br />

deputada federal. Integrou a<br />

Comis<strong>são</strong> Mista de Erradica-<br />

ção da Pobreza e da Marginalidade.<br />

Na mesma época,<br />

assumiu a Secretaria de Estado<br />

de Coordenação das Administrações<br />

Regionais (Sucar),<br />

quando implantou projet<strong>os</strong><br />

de acessibilidade a portadores<br />

de necessidades especiais<br />

e o programa "Passando<br />

a Limpo", <strong>que</strong> prevê<br />

penas alternativas, como<br />

prestação de serviç<strong>os</strong> em órgã<strong>os</strong><br />

públic<strong>os</strong>, a me<strong>no</strong>res infratores.<br />

Em 2002, foi eleita vicegovernadora<br />

do DF. No período<br />

de três a<strong>no</strong>s, Abadia assumiu<br />

interinamente o gover<strong>no</strong><br />

por onze vezes. A pedido do<br />

governador Roriz, além de ter<br />

coordenado as 13 secretarias<br />

da área social, Maria de Lourdes<br />

esteve à frente da remoção<br />

emergencial de centenas<br />

de famílias em situação de<br />

risco, para uma área contendo<br />

saneamento básico. Em<br />

31 de março de 2006, tomou<br />

p<strong>os</strong>se como governadora do<br />

Distrito Federal, a primeira<br />

mulher a assumir o cargo <strong>no</strong><br />

Distrito Federal.<br />

Numerologia<br />

Para <strong>que</strong>m acredita na força d<strong>os</strong> númer<strong>os</strong>, <strong>Êxito</strong><br />

procurou a astróloga Margot Shalders, <strong>que</strong> analisou<br />

as características d<strong>os</strong> candidat<strong>os</strong> a partir de<br />

seus <strong>no</strong>mes e a ligação com <strong>os</strong> respectiv<strong>os</strong> partid<strong>os</strong>.<br />

Maria de Lourdes, o número 3, <strong>que</strong> significa oequilíbrio<br />

após certo sofrimento e muito perdão. É o<br />

sacrifício consciente para a evolução. Abadia é 9,<br />

um número de prudência e sabedoria vinda pela<br />

experiência; ela pressente as traições. O silêncio é<br />

vali<strong>os</strong>o. Ela tem o número total 3, <strong>que</strong> representa<br />

a busca daquilo <strong>que</strong> é p<strong>os</strong>sível. Diz não ao imp<strong>os</strong>sível<br />

para não se destruir. Ela está compatível com<br />

o partido <strong>que</strong> tem o mesmo número. Amb<strong>os</strong> esperam<br />

o sucesso. Suas obras <strong>são</strong> férteis e há uma retidão<br />

ideológica compatível com o <strong>que</strong> o pla<strong>no</strong> divi<strong>no</strong><br />

se propõe.<br />

Conheça o vice<br />

Maurício Corrêa nasceu<br />

em São João do Manhuaçu,<br />

Minas Gerais, e desde jovem<br />

sabia <strong>que</strong> a sua vocação seria<br />

trabalhar pela defesa da justiça.<br />

Em 1960, se tor<strong>no</strong>u Bacharel<br />

em Ciências Jurídicas e Sociais<br />

pela Faculdade de Direito de<br />

Minas Gerais.<br />

A partir de 1961, já em Brasília,<br />

foi advogado militante se<br />

especializando em Direito Comercial<br />

e Direito Civil. De 1979<br />

a 1986, presidiu por quatro<br />

mandat<strong>os</strong> a Ordem d<strong>os</strong> Advogad<strong>os</strong><br />

do Brasil, foi fundador<br />

da primeira Comis<strong>são</strong> de Direit<strong>os</strong><br />

Huma<strong>no</strong>s da OAB, e instituiu<br />

a Fundação de Assistência<br />

Judiciária, dedicada ao atendimento<br />

de pessoas carentes.<br />

Em 1986, Maurício Corrêa<br />

foi eleito senador, pelo Distrito<br />

Federal. Como senador, participou<br />

das Comissões e Subcomissões<br />

da Organização d<strong>os</strong><br />

Poderes e Sistemas de Gover<strong>no</strong>,<br />

do Poder Judiciário e do Ministério<br />

Público. Exerceu a Vice-<br />

Presidência da Comis<strong>são</strong> de<br />

Constituição, Justiça e Cidadania<br />

do Senado Federal. Apresentou<br />

459 emendas, das quais<br />

144 foram aprovadas.<br />

Maurício Corrêa, representando<br />

o Gover<strong>no</strong> Brasileiro, assi<strong>no</strong>u<br />

a Convenção Internacional<br />

de Adoção, proclamada em<br />

Haia, na Holanda. E chefiou a<br />

delegação brasileira <strong>que</strong> participou,<br />

em Viena, na Áustria, da<br />

Conferência Mundial d<strong>os</strong> Direit<strong>os</strong><br />

Huma<strong>no</strong>s.<br />

De 1992 a 1994 foi Ministro<br />

da Justiça. Depois foi <strong>no</strong>meado<br />

para o Supremo Tribunal Federal,<br />

<strong>no</strong> qual assumiu a presidência<br />

em 2003.<br />

14 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


Antônio Carl<strong>os</strong> de Andrade – PSol<br />

Rúbio Guimarães<br />

Antônio Carl<strong>os</strong> de Andrade<br />

- o Toninho - é natural<br />

de Barão de Monte<br />

Alto- MG. Reside em Brasília desde<br />

1987, é Servidor Público Federal<br />

do Ministério da Saúde, Psicólogo,<br />

Professor de Psicologia. Especializado<br />

em Atendimento à<br />

Criança com Problemas de Aprendizagem<br />

na Escola.<br />

Toninho é militante socialista e<br />

das causas populares há 35 a<strong>no</strong>s,<br />

tendo participado da fundação do<br />

PT em 1980. Foi um d<strong>os</strong> fundadores<br />

da CUT, onde ocupou divers<strong>os</strong><br />

carg<strong>os</strong> na sua Direção Executiva<br />

Nacional. Foi fundador do Sindicato<br />

d<strong>os</strong> Trabalhadores Federais em<br />

Saúde, Trabalho e Previdência Social<br />

<strong>no</strong> DF - SINDPREV/DF e da Federação<br />

d<strong>os</strong> Sindicat<strong>os</strong> d<strong>os</strong> Trabalhadores<br />

Federais em Saúde, Trabalho<br />

e Previdência Social - FENASPS, onde<br />

exerceu a Presidência por dois<br />

mandat<strong>os</strong>.<br />

Foi Secretário de Estado de Administração<br />

e Administrador de<br />

Brasília durante o Gover<strong>no</strong> Democrático<br />

e Popular, <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s de 1995<br />

a 1998. Exerceu ainda o cargo de<br />

Diretor Executivo da Fundação Nacional<br />

de Saúde - FUNASA.<br />

Em setembro de 2005, deixou<br />

o PT por discordar da linha política<br />

e programática do partido e principalmente<br />

pelo fato de seus principais<br />

dirigentes estarem envolvid<strong>os</strong><br />

com es<strong>que</strong>mas de corrupção.<br />

Filiou-se ao PSOL - Partido Socialismo<br />

e Liberdade, onde é membro<br />

de sua Direção Nacional e do Diretório<br />

Regional do Distrito Federal.<br />

É o candidato a governador do<br />

Distrito Federal pela Frente de Es<strong>que</strong>rda<br />

<strong>que</strong> reúne o PSOL, o PSTU<br />

e o PCB.<br />

Vice – Antonio Ricardo Martins<br />

Guillen, do PSTU, é seu vice.<br />

Guillen é professor de ensi<strong>no</strong> fundamental<br />

e médio. Já concorreu ao<br />

Senado Federal e objetiva acabar<br />

com as sonegações fiscais e rever <strong>os</strong><br />

tribut<strong>os</strong> às grandes fortunas. É diretor<br />

do Sindicato d<strong>os</strong> Professores.<br />

Numerologia<br />

Antonio Carl<strong>os</strong> soma 12. É sacrifício consciente ou inconsciente, para<br />

evolução. O número 3 <strong>que</strong> vem dessa soma e traz a busca do <strong>que</strong> é p<strong>os</strong>sível.<br />

Espera o sucesso em suas realizações e obras férteis. Andrade dá 9,<br />

um número de prudência e sabedoria; a circunspeção faz evitar perig<strong>os</strong>.<br />

O total dá 3, muito parecido com a candidata Abadia (inclusive, amb<strong>os</strong><br />

<strong>são</strong> leoni<strong>no</strong>s). A busca da retidão do espírito e a fertilidade da ação dão<br />

sucesso. O 3 é harmonia, fecundidade, amor feliz, ação e ciências. PSol é<br />

4 <strong>que</strong> é realização, estabilidade e proteção. É um número <strong>que</strong> dá influência<br />

de proteções sutis do universo. Seu <strong>no</strong>me somado ao PSOL dá 7: triunfo,<br />

providência, auxílio, glória, bom-sucesso e reputação. Vitória sobre<br />

inimig<strong>os</strong>. Quebra de obstácul<strong>os</strong>. Progresso com o domínio e cumprimento<br />

de direit<strong>os</strong> e deveres.<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 15


16<br />

Arlete Sampaio – PT<br />

A rlete<br />

Sampaio (PT-DF) nasceu<br />

em 1950 em Itagibá (BA), e<br />

vive em Brasília desde 1971.<br />

Formada em medicina pela UnB, especializou-se<br />

em Saúde Pública.<br />

Iniciou sua militância política <strong>no</strong> movimento<br />

estudantil e foi dirigente do<br />

Sindicato d<strong>os</strong> Médic<strong>os</strong> do DF por três<br />

gestões (de 1985 a 1994). Fundadora<br />

do Partido d<strong>os</strong> Trabalhadores do Distrito<br />

Federal e da CUT-DF, exerceu diversas<br />

funções na Comis<strong>são</strong> Executiva Regional<br />

do PT, tendo sido presidente em<br />

três mandat<strong>os</strong>.<br />

Arlete realizou trabalh<strong>os</strong> na área de<br />

saúde junto à população de Ceilândia,<br />

quando exercia o cargo de chefe d<strong>os</strong><br />

Centr<strong>os</strong> de Saúde nº 8 e nº 2, da Fundação<br />

H<strong>os</strong>pitalar do DF. Como sanitarista,<br />

também coorde<strong>no</strong>u divers<strong>os</strong> programas<br />

de saúde pública.<br />

Militante nas lutas em defesa de<br />

Brasília, Arlete integrou a Coordenação<br />

do Movimento pela Representação Política<br />

do DF, participou ativamente da<br />

Campanha "Diretas-Já!" e da mobilização<br />

pelo impeachment do presidente<br />

Fernando Collor.<br />

Em 1986, foi candidata ao Senado<br />

Federal pelo PT. Em 1990, candidatouse<br />

ao cargo de vice-governadora na<br />

chapa de Carl<strong>os</strong> Saraiva e Saraiva. Quatro<br />

a<strong>no</strong>s mais tarde, em 1994, elegeuse<br />

vice-governadora ao lado de Cristo-<br />

vam Buar<strong>que</strong>.<br />

Em 1998, concorreu <strong>no</strong>vamente ao<br />

Senado Federal. Nessa eleição, ficou<br />

em segundo lugar. Para exercer o mandato<br />

de deputada distrital - período<br />

2003/2006 -, Arlete Sampaio foi a mais<br />

votada entre tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> candidat<strong>os</strong>: recebeu<br />

35.466 vot<strong>os</strong>, vind<strong>os</strong> de todas as<br />

cidades do DF.<br />

Arlete Sampaio ocupou, em 2003,<br />

o cargo de presidente da Comis<strong>são</strong> de<br />

Educação e Saúde na Câmara Legislativa.<br />

Em 2004, foi escolhida Líder da<br />

Bancada do Partido d<strong>os</strong> Trabalhadores.<br />

Em 2005 e 2006, Arlete foi conduzida<br />

<strong>no</strong>vamente à presidência da Comis<strong>são</strong><br />

de Educação e Saúde.<br />

Em março de 2005, foi designada<br />

relatora da CPI da Saúde, <strong>que</strong> investigou<br />

irregularidades <strong>no</strong>s pagament<strong>os</strong><br />

de internação em UTI feit<strong>os</strong> pela Secretaria<br />

de Saúde ao H<strong>os</strong>pital Santa Juliana,<br />

de Samambaia.<br />

A CPI da Saúde foi concluída e o<br />

relatório foi aprovado em fevereiro de<br />

2006. Cópias d<strong>os</strong> document<strong>os</strong> foram<br />

encaminhad<strong>os</strong> ao Ministério Público<br />

do DF, a<strong>os</strong> Tribunais de Contas da<br />

União e do DF, às polícias Federal e<br />

Civil, ao Conselho Regional de Medicina<br />

e à Associação Médica de Brasília<br />

para as providências cabíveis, como<br />

ações criminais, civis, administrativas<br />

e outras.<br />

Conheça o vice<br />

Gastão Ram<strong>os</strong> nasceu <strong>no</strong> Rio de<br />

Janeiro. Chegou a Brasília em 1959,<br />

antes da inauguração da cidade. Seu<br />

pai era funcionário público e foi transferido<br />

com o desafio de se juntar a<br />

milhares de outr<strong>os</strong> brasileir<strong>os</strong> na consolidação<br />

da <strong>no</strong>va capital. Aqui, Gastão,<br />

estudando sempre em escolas<br />

públicas, cresceu e se formou em engenharia<br />

mecânica pela UnB. Casado,<br />

é pai de dois brasilienses, um meni<strong>no</strong><br />

e uma menina.<br />

Ainda jovem, começou a dar aulas<br />

de matemática em escolas tradicionais<br />

de Brasília e na Universidade do Distri-<br />

Numerologia<br />

Arlete é 4: realização, estabilidade e proteção.<br />

Sampaio é 7: movimento, honra,<br />

glória, triunfo e providência. O somatório<br />

dá 11 <strong>que</strong> é um número mestre. É força,<br />

energia, liberdade, trabalho arriscado,<br />

obstácul<strong>os</strong> vencid<strong>os</strong> e para se tornar forte,<br />

impõe silêncio a<strong>os</strong> desg<strong>os</strong>t<strong>os</strong> e às fra<strong>que</strong>zas<br />

da alma. PT também é 7. O Carro de Osíris.<br />

O domínio do mundo pertence a<strong>os</strong> iluminad<strong>os</strong><br />

<strong>que</strong> usam a luz interior para esclarecer<br />

<strong>os</strong> mistéri<strong>os</strong> da vida. Seu <strong>no</strong>me com o<br />

partido dá 9, <strong>que</strong> passa pelo 18, o crepúsculo,<br />

a lua, medo, perig<strong>os</strong> ocult<strong>os</strong>. Se a<br />

palavra é de prata, o silêncio é de ouro.<br />

to Federal, ajudando a formar as <strong>no</strong>vas<br />

gerações. Jogou pela seleção brasiliense<br />

de futebol de salão, representando<br />

<strong>no</strong>ssa cidade em tornei<strong>os</strong> nacionais.<br />

Com o PV, Gastão trabalha para<br />

conciliar Capital e Trabalho com a preservação<br />

do meio ambiente. Prega o<br />

crescimento sustentável da cidade com<br />

políticas socioambientais sérias e a preocupação<br />

constante com a qualidade<br />

de vida de tod<strong>os</strong>. Para ele, "a cidadania<br />

só é atingida plenamente com o<br />

acesso ao conhecimento, a sistema de<br />

saúde eficiente, transporte público de<br />

qualidade, segurança e trabalho."<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


J<strong>os</strong>é Roberto Arruda – PFL<br />

J <strong>os</strong>é<br />

Roberto Arruda nasceu<br />

em Itajubá, Minas<br />

Gerais. Tem 52 a<strong>no</strong>s, é<br />

casado com a atriz Mariane Vicentini<br />

e é pai de oito filh<strong>os</strong>, sendo<br />

quatro adotad<strong>os</strong>. É engenheiro civil.Sua<br />

vida pública inclui passagens<br />

pela direção da NOVACAP<br />

(Companhia Urbanizadora da Nova<br />

Capital) e da CEB. Arruda foi<br />

também secretário de Modernização<br />

Administrativa e Informática<br />

do Ministério das Minas e Energia<br />

e secretário de Serviç<strong>os</strong> Públic<strong>os</strong> do<br />

Gover<strong>no</strong> do Distrito Federal.<br />

Depois de chefiar o Gabinete<br />

Civil do Gover<strong>no</strong> do Distrito Federal,<br />

Arruda foi secretário de Obras<br />

do Gover<strong>no</strong> do Distrito Federal.Foi<br />

senador de 1995 a 2001 e deputado<br />

federal mais votado do País,<br />

nas eleições de 2002, em term<strong>os</strong><br />

proporcionais.<br />

Conheça<br />

o vice<br />

Mineiro de Lavras, Paulo Octávio<br />

Alves Pereira é empresário<br />

d<strong>os</strong> ram<strong>os</strong> imobiliário e hoteleiro<br />

de Brasília desde 1970, quando<br />

fundou a PauloOctávio. Formado<br />

em Eco<strong>no</strong>mia e Direito,<br />

trabalhou na bolsa de valores e<br />

passou uma temporada em<br />

Washington, EUA, antes de começar<br />

a carreira de empresário.<br />

Eleito deputado federal duas vezes,<br />

em 1990 e 1998. Paulo Octávio<br />

ocupou a presidência do<br />

Diretório Regional do PFL <strong>no</strong><br />

Distrito Federal. No Congresso, criou o projeto ABC do Trabalhador, programa<br />

de alfabetização d<strong>os</strong> funcionári<strong>os</strong> d<strong>os</strong> canteir<strong>os</strong> de obra – experiência<br />

<strong>que</strong> já desenvolvia em suas empresas. Em 1994, concorreu <strong>no</strong>vamente a<br />

deputado Federal e foi o mais votado do DF. No entanto, não se elegeu, pois<br />

sua coligação (PRN/PL/PV) não alcançou o mínimo necessário para reconduzi-lo<br />

ao Congresso. Lançou a candidatura de Brasília para ser sede das Olimpíadas<br />

de 2000, <strong>que</strong> foram realizadas em Sidney, Austrália. Se elegeu Senador<br />

em 2002 e terceiro secretário do Senado quando Renan Calheir<strong>os</strong> assumiu<br />

a presidência da<strong>que</strong>la casa.<br />

Numerologia<br />

Roberto Rodrigues<br />

N<strong>os</strong> dois primeir<strong>os</strong> <strong>no</strong>mes o candidato tem<br />

a influência do 8. É o número da retidão,<br />

equidade, separação e justiça. Arruda dá 6<br />

<strong>que</strong> é serviço abnegado, deci<strong>são</strong>. Chega a este<br />

número passando pelo 15 <strong>que</strong> indica a necessidade<br />

de por freio às paixões, para <strong>que</strong> as<br />

fatalidades não o prejudi<strong>que</strong>m.<br />

A somatória de seu <strong>no</strong>me dá 5, <strong>que</strong> passa<br />

antes pelo 14 (equilíbrio, temperança e união).<br />

O 5 <strong>que</strong> é o mesmo número do partido.<br />

Fortalecendo a ideologia e a compatibilidade<br />

entre eles, fazendo alianças equilibradas. É<br />

preciso lembrar das forças morais e físicas para<br />

não recuar frente a<strong>os</strong> obstácul<strong>os</strong>. O 5 é inspiração,<br />

inteligência, reunião e é um número<br />

de recolhimento, silêncio e solidão para ouvir<br />

a voz interior.<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 17


História de sucesso<br />

Exemplo de cidadania<br />

Exemplo de determinação, o empresário Armindo Jreige une qualidade à ética profissional, m<strong>os</strong>trando <strong>que</strong> as<br />

crises <strong>no</strong> mercado de trabalho existem para serem superadas com amor e força de vontade<br />

D escendente<br />

Talita Cavalcante<br />

de libanêses,<br />

o dentista<br />

Armindo Jreige,<br />

45 a<strong>no</strong>s, é o filho do meio<br />

de três irmã<strong>os</strong>. Mineiro de<br />

Uberaba, teve <strong>que</strong> assumir,<br />

a<strong>os</strong> 12 a<strong>no</strong>s, as responsabilidades<br />

da família junto com<br />

a mãe Olinda e <strong>os</strong> irmã<strong>os</strong><br />

Cristina e Carl<strong>os</strong>, devido à<br />

perda do pai Camilo, <strong>que</strong><br />

faleceu em acidente de ônibus<br />

em uma das viagens<br />

<strong>que</strong> fazia mensalmente a<br />

São Paulo em busca de <strong>no</strong>vidades<br />

para a empresa <strong>que</strong><br />

leva seu <strong>no</strong>me. "Foi um período<br />

muito difícil. Mas <strong>são</strong><br />

essas situações <strong>que</strong> <strong>no</strong>s faz<br />

refletir e fortalecer cada vez<br />

mais", relembra.<br />

A Casa Camilo cresceu e<br />

se consolidou, tornando-se<br />

um magazine. Hoje, com 51<br />

a<strong>no</strong>s de tradição, a empresa<br />

é administrada por seu irmão<br />

Carl<strong>os</strong>, administrador,<br />

eco<strong>no</strong>mista e engenheiro,<br />

também responsável pela<br />

construtora da família. Cristina,<br />

sua irmã, é casada com<br />

o libanês Ata Abdalah, <strong>que</strong><br />

migrou para o Brasil com 18<br />

a<strong>no</strong>s, <strong>que</strong> atualmente é advogado,<br />

pós-graduado e<br />

mestre e professor da UniEuro.<br />

Seu filho Camilo Abdalah<br />

formou-se em odontologia e<br />

hoje faz parte da equipe do<br />

Centro de Odontologia<br />

Avançada. O sonho do pai,<br />

segundo ele, era o de ver <strong>os</strong><br />

filh<strong>os</strong> graduad<strong>os</strong>. "Fom<strong>os</strong><br />

criad<strong>os</strong> com muita união e<br />

honestidade, sempre almejando<br />

à faculdade", conta.<br />

Com persistência e muita<br />

luta, Armindo formou-se<br />

em odontologia em 1982<br />

na Universidade de Uberaba<br />

(Uniube). Durante <strong>os</strong> estud<strong>os</strong>,<br />

foi estagiário de um<br />

d<strong>os</strong> dentistas mais re<strong>no</strong>mad<strong>os</strong><br />

de Uberaba. "Essa experiência<br />

me fez crescer<br />

muito profissionalmente,<br />

pois quando o professor<br />

ensinava algo na faculdade,<br />

eu já havia presenciado<br />

na prática. Saúde é multifatorial,<br />

não é ciência exata.<br />

Este entendimento exige<br />

esforço, dedicação e reciclagem<br />

constante", explica.<br />

Com pós-graduação em<br />

prótese dental, além de especialização<br />

e mestrado em<br />

dentística restauradora (estética),<br />

Armindo sempre<br />

primou pela prevenção da<br />

saúde bucal.<br />

Em 1983, Dr. Armindo<br />

veio a Brasília como dentista<br />

das Forças Armadas para ficar<br />

um a<strong>no</strong>. Devido ao bom<br />

relacionamento com a equipe<br />

e ao trabalho desenvolvido,<br />

deu seqüência ao trabalho<br />

durante mais dois a<strong>no</strong>s.<br />

A grande cobrança de atendimento<br />

na área privada fez<br />

com <strong>que</strong> Dr. Armindo montasse,<br />

em 1984, o Centro de<br />

Odontologia, <strong>no</strong> Gilberto<br />

Salomão. Devido a<strong>os</strong> avanç<strong>os</strong><br />

ocorrid<strong>os</strong> nas últimas<br />

décadas na área odontológica<br />

e graças a<strong>os</strong> vári<strong>os</strong> curs<strong>os</strong><br />

de aprimoramento técnicocientífico<br />

feit<strong>os</strong> <strong>no</strong> Brasil,<br />

Europa e Estad<strong>os</strong> Unid<strong>os</strong>, a<br />

clínica passou a se chamar<br />

Centro de Odontologia<br />

Avançada, completando assim<br />

23 a<strong>no</strong>s de odontologia<br />

na Capital Federal. Hoje, sua<br />

clínica funciona <strong>no</strong> Setor de<br />

Rádio e TV Sul.<br />

Educador cidadão<br />

Armindo Jreige durante<br />

seu percurso profissional<br />

angariou experiências e<br />

uma das principais, segundo<br />

ele, foi a do magistério.<br />

Ele foi professor por seis<br />

a<strong>no</strong>s da Faculdade de<br />

Odontologia do Planalto<br />

Central - Foplac, localizada<br />

<strong>no</strong> Lago Sul. Além de ensinar<br />

a importância da prevenção<br />

da saúde bucal, passou<br />

valores humanístic<strong>os</strong> a<br />

seus alu<strong>no</strong>s. "Foi uma experiência<br />

excelente, pois tem<strong>os</strong><br />

condição de levar conheciment<strong>os</strong><br />

técnic<strong>os</strong> e prátic<strong>os</strong><br />

a<strong>os</strong> alu<strong>no</strong>s, de maneira<br />

prazer<strong>os</strong>a, sem cobranças",<br />

diz, acrescentando <strong>que</strong><br />

sempre valorizou <strong>os</strong> mais<br />

persistentes. "A dedicação<br />

e a luta da<strong>que</strong>les <strong>que</strong> enfrentavam<br />

mais dificuldades<br />

e <strong>que</strong> agora eu vejo formad<strong>os</strong>,<br />

me engrandece, me<br />

deixa gratificado".<br />

Armindo deixou a vida<br />

acadêmica devido à dificuldade<br />

em conciliar trabalho,<br />

família e clínica. Mesmo<br />

assim, atua constantemente<br />

em trabalh<strong>os</strong> nas entidades<br />

odontológicas, sempre<br />

primando pela ética, respeito<br />

e pr<strong>os</strong>peridade da<br />

profis<strong>são</strong>. Dr. Armindo<br />

continua participando de<br />

congress<strong>os</strong> e tendo contato<br />

com a vida acadêmica.<br />

Coorde<strong>no</strong>u, em 2003, o I<br />

Fórum das Especialidades<br />

Odontológicas do DF.<br />

18 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


Lazer é<br />

família<br />

Casado com Cláudia<br />

Abrão Sales Jreige, odontopediatra<br />

da equipe do<br />

Centro de Odontolo-gia<br />

Avançada, pai de quatro filh<strong>os</strong><br />

(Camila, 13 a<strong>no</strong>s, Armindo<br />

Júnior, 11 a<strong>no</strong>s, Ana<br />

Carolina, 8 a<strong>no</strong>s, e Camilo<br />

Neto, 6 a<strong>no</strong>s), Armindo utiliza<br />

as horas vagas para<br />

passar em famí-lia. "Adoro<br />

acompanhar as atividades<br />

deles. Estou sempre me re<strong>no</strong>vando.<br />

É como se descesse<br />

um degrau, segurasse<br />

a mão deles e subisse<br />

<strong>no</strong>vamente. É muito gratificante",<br />

conta. Além de<br />

dedicar-se às crianças e a<br />

esp<strong>os</strong>a, Armindo utiliza o<br />

tempo vago para conhecer<br />

<strong>no</strong>v<strong>os</strong> assunt<strong>os</strong>. "G<strong>os</strong>to<br />

muito de ler e de me atualizar",<br />

completa.<br />

Tratamento personalizado é o diferencial<br />

O foco de trabalho do Dr.<br />

Armindo Jreige <strong>no</strong> Centro<br />

de Odontologia Avançada é<br />

a preven-ção de doenças<br />

bucais. "Uma das grandes<br />

preocupações da <strong>no</strong>ssa<br />

equipe é a odontologia preventiva<br />

e com a abordagem<br />

em estética. Sempre buscando<br />

<strong>no</strong>vas tec<strong>no</strong>logias", conta.<br />

De acordo com ele, o<br />

perfil d<strong>os</strong> clientes mudou e a<br />

figura do dentista atualmente<br />

é vista de uma forma diferente<br />

pela sociedade. "A gama<br />

de informações <strong>que</strong> eles<br />

têm faz com <strong>que</strong> se tor-nem<br />

aliad<strong>os</strong> do dentista. Não<br />

existe mais a<strong>que</strong>la aver<strong>são</strong><br />

de antigamente. Os pacientes<br />

pro-curam a clínica em<br />

busca de soluções prazer<strong>os</strong>as",<br />

afirma.<br />

Além disso, o tratamento<br />

personalizado é o carro-<br />

chefe do Centro de Odontologia<br />

Avançada. A clínica<br />

oferece tratamento em todas<br />

as áreas da odontologia,<br />

principalmente odontologia<br />

estética e coméstica,<br />

realibilitação oral - com<br />

facetas, implantes e coroas<br />

cerâmica -, plástica do sorriso<br />

(Ameloplastia), Periodontia<br />

- tratamento das<br />

gengivas - e Odontopediatria.<br />

"Fazem<strong>os</strong> tudo isso<br />

num trabalho interdisciplinar,<br />

aliado à cirurgia plástica<br />

e a otorri-<strong>no</strong>laringologia",<br />

conta Armindo. Ele<br />

acrescenta <strong>que</strong> apesar de o<br />

tratamento ser personalizado,<br />

não tem um público<br />

único. "O importante é <strong>que</strong><br />

o paciente consiga, dentro<br />

de suas condições, o melhor.<br />

Para tudo há uma solução.<br />

Às vezes, complexa<br />

<strong>no</strong> enxergar e simples <strong>no</strong><br />

executar. Por isso é importante<br />

sempre buscar informação<br />

e orientação. A beleza<br />

ideal está <strong>no</strong>s detalhes",<br />

completa.<br />

Trabalho social<br />

Dr. Armindo realiza trabalh<strong>os</strong><br />

sociais desde criança.<br />

Hoje, ajuda crianças e id<strong>os</strong><strong>os</strong><br />

em vá-rias entidades carentes<br />

do DF. Segundo ele, esse<br />

trabalho é a continuidade<br />

de um aprendizado e esforço<br />

iniciado por seus pais e<br />

avós, em Uberaba. "O importante<br />

é fazer sempre o<br />

bem, independentemente<br />

de credo, raça ou condição<br />

financeira", diz.<br />

Profissional engajado<br />

Dr. Armindo Jreige ainda<br />

divide a vida corrida de em-<br />

presário, pai, marido e dentista<br />

com a Academia Brasileira<br />

de Prótese Dental, da<br />

qual é o atual presidente. A<br />

entidade foi fundada em<br />

1990 por um grupo de dentistas,<br />

do qual fazia parte, e<br />

é reconhecida pelo Conselho<br />

Fe-deral de Odontologia.<br />

O objetivo da Academia<br />

é colocar sempre em debate<br />

<strong>os</strong> avanç<strong>os</strong> ci-entífic<strong>os</strong> de<br />

forma ética, além de primar<br />

pela profis<strong>são</strong>.<br />

Também é consultor da<br />

Gift do Brasil, empresa curitibana<br />

voltada para a saúde<br />

bucal pre-ventiva. "Os kits<br />

fabricad<strong>os</strong> <strong>são</strong> adotad<strong>os</strong><br />

por milhares de profissionais<br />

e empresári<strong>os</strong> do Brasil<br />

e América Latina, <strong>que</strong> primam<br />

pelo bem-estar de<br />

seus pacientes e funcionári<strong>os</strong>",<br />

explica.<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 19


Evento de <strong>Êxito</strong><br />

Mérito Dom João VI<br />

O Hotel Nacional foi palco da festa de entrega da Medalha do Mérito Dom João VI, prêmio nacional da imprensa brasileira,<br />

outorgado pelo Instituto Brasileiro de Estud<strong>os</strong> Monárquic<strong>os</strong>, pelo Instituto Brasileiro de Estud<strong>os</strong> Governamentais, pela Federação<br />

Nacional da Imprensa e pela Associação de Imprensa do DF à<strong>que</strong>les <strong>que</strong> contribuem para a promoção d<strong>os</strong> valores morais e étic<strong>os</strong>.<br />

O jornalista Oliveira Júnior, presidente da AIDF, foi o anfitrião da <strong>no</strong>ite<br />

Os agraciad<strong>os</strong> com a Medalha do Mérito Dom João VI<br />

O jornalista de Campo Grande, Fernando Soares, com o empresário da Comunicação de<br />

Mato Gr<strong>os</strong>so do Sul, Ivan Paes Barb<strong>os</strong>a, e o anfitrião Oliveira Júnior, presidente da AIDF<br />

O Coronel Flávio Lúcio de Camargo,<br />

comandante-Geral da Polícia Militar do DF<br />

20 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


J<strong>os</strong>é Ricardo Mar<strong>que</strong>s, presidente do Grupo Ambient, e Édna Ri<strong>os</strong><br />

Carl<strong>os</strong> Geraldo, diretor da Record Brasília, Jerônimo Alves,<br />

diretor-presidente do jornal Hoje em Dia, e Eduardo Castro (Band)<br />

Bernadete Alves, diretora desta revista, com <strong>os</strong> filh<strong>os</strong><br />

Guilherme, Gustavo e Gilbert Di Angellis<br />

Marconi de Souza, presidente da Vale Card, e Lucila Portela Alencar<br />

Andréa e J<strong>os</strong>é Francisco Moreira Lopes<br />

Getúlio Lopes, reitor do UniCeub,<br />

e sua mulher Karen<br />

Os médic<strong>os</strong> Agame<strong>no</strong>n Martins Borges,<br />

administrador do Para<strong>no</strong>á e Ode<strong>no</strong>fre<br />

Ferreira, presidente da Sandel<br />

Marconi de Souza Filho e Armindo Jreige<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 21


Entrevista<br />

Mestre da interpretação<br />

A atriz gaúcha Ítala Nandi <strong>que</strong>r mais clássic<strong>os</strong> <strong>no</strong> teatro brasileiro e mais incentivo<br />

do gover<strong>no</strong> para <strong>que</strong> tod<strong>os</strong> tenham acesso à cultura<br />

A doutora<br />

em Artes<br />

Cênicas Ítala Nandi<br />

nasceu em Caxias<br />

do Sul na década de 40. Em<br />

1960, mudou-se para São<br />

Paulo onde fez parte do Teatro<br />

Oficina. Trabalhou em diversas<br />

peças, como a primeira<br />

encenação de “O Rei da Vela”,<br />

de Oswald de Andrade.<br />

Em 1978, começou seu trabalho<br />

na TV; Em 80, seu trabalho<br />

como diretora e professora.<br />

Em visita a cidade, Ítala<br />

<strong>no</strong>s fala sobre seu trabalho e<br />

sobre sua vida.<br />

O <strong>que</strong> fez te sair de Caxias<br />

do Sul para estudar em<br />

SãoPaulo?<br />

Eu sou uma atriz por acaso.<br />

Não sou uma atriz <strong>que</strong> tinha<br />

o desejo de ser atriz. Eu<br />

tive muitas magias em minha<br />

vida, uma delas foi ter-me<br />

casado com Fernando Peixoto,<br />

<strong>que</strong> era crítico e diretor<br />

de teatro. Fui à São Paulo,<br />

trabalhei <strong>no</strong> Teatro Oficina,<br />

mas <strong>no</strong> início como contadora,<br />

por<strong>que</strong> eu sou administradora<br />

de empresas e contadora.<br />

Eu trabalhava em<br />

uma agência de publicidade,<br />

mas já havia feito teatro em<br />

Porto Alegre e já havia ganho<br />

prêmi<strong>os</strong> e não achava<br />

<strong>que</strong> ser atriz era minha meta,<br />

por<strong>que</strong> entre Fernando<br />

Peixoto e eu, o artista era<br />

ele. E de repente inverteu-se<br />

o papel, as coisas se modificaram<br />

e eu comecei a trabalhar<br />

<strong>no</strong> Oficina – além de trabalhar<br />

fora e produzir – como<br />

atriz também.<br />

Seu aprendizado foi<br />

com o convívio com <strong>os</strong> atores<br />

e com o teatro?<br />

Sim. E com a ajuda da sorte<br />

também – outra grande magia<br />

– <strong>que</strong> me fez entrar <strong>no</strong> Teatro<br />

Oficina, este grupo <strong>que</strong> se tor<strong>no</strong>u<br />

a minha família, pois eu saí<br />

muito cedo de casa, com 17,<br />

18 a<strong>no</strong>s, casei com esta idade e<br />

p<strong>os</strong>teriormente comecei a dirigir<br />

e me tornei educadora por<strong>que</strong><br />

em 1993 eu fui convidada<br />

para trabalhar em um workshop<br />

na Universidade do Rio de<br />

Janeiro e foi um sucesso muito<br />

grande. P<strong>os</strong>teriormente o Reitor<br />

me convidou para criar a<br />

escola de formação de atores<br />

de teatro, cinema e televi<strong>são</strong>.<br />

Existem diretores <strong>que</strong><br />

<strong>que</strong>rem ganhar dinheiro<br />

rápido, então montam<br />

“comedinhas”<br />

Fui convidada para criar então<br />

a escola sul-americana de teatro,<br />

cinema e televi<strong>são</strong> do Paraná,<br />

A CINETV PARANÁ.<br />

22 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


O <strong>que</strong> vai ser ensinado<br />

nesta escola?<br />

O básico necessário para<br />

você ter uma escola superior<br />

sul-americana de cinema dentro<br />

d<strong>os</strong> códig<strong>os</strong> do MEC.<br />

Hoje, quando alguma<br />

companhia apresenta peças<br />

clássicas, como Ricardo<br />

III, de Shakespeare, ou Medéia,<br />

boa parte do público<br />

não comparece. No entanto,<br />

as casas estão sempre<br />

lotadas quando o gênero é<br />

comédia pastelão. No seu<br />

início de carreira, o teatro<br />

também era assim?<br />

O teatro é uma arte <strong>que</strong><br />

não morre nunca. Ela pode sofrer<br />

crises de identidade, como<br />

aconteceu durante a ditadura<br />

pela repres<strong>são</strong>. Shakespeare<br />

também foi perseguido. Teatro<br />

é vida, é mãe e pai da gente.<br />

E está sempre se re<strong>no</strong>vando.<br />

Eu g<strong>os</strong>to de dizer <strong>que</strong> o teatro<br />

é vida, cinema é uma grande<br />

aventura e televi<strong>são</strong> é popularidade.<br />

N<strong>os</strong> a<strong>no</strong>s 60, você<br />

ainda não tinha televi<strong>são</strong>, ela<br />

surge na ditadura, a Globo<br />

surge com a ditadura. Então<br />

você não tem um momento<br />

em <strong>que</strong> diga <strong>que</strong> a televi<strong>são</strong><br />

vai acabar com o teatro e com<br />

o cinema. Não acredito nisso,<br />

mas influência, sim, o imediatismo.<br />

Existem diretores <strong>que</strong><br />

<strong>que</strong>rem ganhar dinheiro rápido,<br />

então montam “comedinhas”.<br />

Mas é preciso ter isso<br />

também. O <strong>que</strong> não é correto<br />

é <strong>que</strong> tenham muito disso e<br />

pouco da experimentação.<br />

O fenôme<strong>no</strong> do imediatismo<br />

também é visível fora<br />

do teatro?<br />

Sim. No cinema principalmente.<br />

Por<strong>que</strong> o cinema sofre<br />

uma maior influência da televi<strong>são</strong><br />

do <strong>que</strong> do teatro. Mas o<br />

teatro também tem essa <strong>que</strong>stão<br />

do imediatismo. É um problema<br />

de educação: as pessoas<br />

estudam para ganhar dinheiro.<br />

Depois saem da faculdade,<br />

e cadê o emprego? E aí<br />

vem a violência, pois você fica<br />

revoltado com a sociedade<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006<br />

<strong>que</strong> te ensi<strong>no</strong>u durante 18, 21<br />

a<strong>no</strong>s a ganhar dinheiro e você<br />

vai para o mundo real e não<br />

tem dinheiro, não tem emprego.<br />

Isso é horrível!<br />

Os EUA <strong>são</strong> a prova<br />

concreta da decadência<br />

de um povo<br />

Como foi sua amizade<br />

com Gláuber Rocha, <strong>que</strong><br />

apesar de não ser mais tão<br />

reconhecido e admirado<br />

pelo público brasileiro é<br />

muito importante para o cinema<br />

mundial e é considerado<br />

um d<strong>os</strong> principais cineastas,<br />

até comparado<br />

com Orson Wells, de Cidadão<br />

Kane?<br />

Tive uma grande amizade<br />

com tod<strong>os</strong> eles. Não só com o<br />

Glauber, mas com o Leon<br />

Hirschmann e tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> outr<strong>os</strong><br />

grandes diretores do cinema<br />

<strong>no</strong>vo. Glauber era uma pessoa<br />

incodificável. É imp<strong>os</strong>sível codificar<br />

o Glauber. Ele era genial,<br />

uma super pessoa e das<br />

pessoas <strong>que</strong> conheci é, talvez,<br />

um d<strong>os</strong> <strong>que</strong> mais amavam o<br />

Brasil. Por isso ele sofreu muito<br />

quando foi exilado.<br />

O exílio de Gláuber por<br />

cinco a<strong>no</strong>s contribuiu para<br />

ele não ser tão conhecido e<br />

admirado pelo público brasileiro<br />

mais <strong>no</strong>vo?<br />

Com o golpe <strong>que</strong> o Collor<br />

deu na cultura brasileira, principalmente<br />

<strong>no</strong> cinema brasileiro,<br />

pois fazíam<strong>os</strong> mais de<br />

130 filmes por a<strong>no</strong>, passam<strong>os</strong><br />

a não produzir mais. O <strong>que</strong> eu<br />

cansei de ver técnic<strong>os</strong> morrendo<br />

de fome depois disso não<br />

está <strong>no</strong> gibi. Enfim, o grande<br />

problema é <strong>que</strong>, com a ditadura,<br />

esses grandes <strong>no</strong>mes da<br />

arte brasileira, não só o Glauber,<br />

mas o Caeta<strong>no</strong> Vel<strong>os</strong>o,<br />

eu e tant<strong>os</strong> outr<strong>os</strong>, <strong>os</strong> milita-<br />

res criaram uma educação de<br />

es<strong>que</strong>cimento. Uma informação<br />

de es<strong>que</strong>cimento, inclusive,<br />

por meio de uma colonização<br />

pró-americana. Você pode<br />

perceber <strong>que</strong> nós quase<br />

não vem<strong>os</strong> cinema europeu e<br />

recebem<strong>os</strong> muita carga d<strong>os</strong><br />

america<strong>no</strong>s.<br />

Como a senhora imagina<br />

o cinema brasileira a<br />

vinte a<strong>no</strong>s?<br />

Eu acho <strong>que</strong> a tendência é<br />

entram<strong>os</strong> cada vez mais em<br />

uma era apurada. Estam<strong>os</strong> saindo<br />

da era de Cali para entrarm<strong>os</strong><br />

em uma era de ouro.<br />

A era de Cali, segundo <strong>os</strong> orientais,<br />

é a era do ferro, é<br />

quando se instala <strong>no</strong> poder tudo<br />

<strong>que</strong> é o contrário d<strong>os</strong> valores<br />

huma<strong>no</strong>s. Os EUA <strong>são</strong> a<br />

prova concreta da decadência<br />

de um povo. O horror, a morte,<br />

a inva<strong>são</strong>, a censura, e depois<br />

se dizem democratas.<br />

Para mudar o cinema é<br />

preciso mudar toda forma<br />

de o brasileiro pensar sobre<br />

a cultura, pois a literatura,<br />

a música, as belas artes estão<br />

todas interligadas. Em<br />

<strong>que</strong> se deve investir primeiro<br />

na área de cultura para<br />

<strong>que</strong> as coisas mudem?<br />

Poderia-se fazer o <strong>que</strong> o<br />

Requião (governador do Paraná)<br />

fez <strong>no</strong> cinema: criar pól<strong>os</strong><br />

cada vez mais ativ<strong>os</strong> ligad<strong>os</strong><br />

a isso.<br />

Com o golpe<br />

<strong>que</strong> o Collor deu <strong>no</strong><br />

cinema brasileiro,<br />

passam<strong>os</strong> a não<br />

produzir mais<br />

23


Educação<br />

ACRÉSCIMO DE CONHECIMENTO<br />

Diretores do Centro Educacional Sigma revelam o segredo do sucesso de seus alu<strong>no</strong>s <strong>no</strong> vestibular<br />

E m<br />

Paula Ferraz<br />

22 a<strong>no</strong>s de funcionamento,<br />

eles<br />

nunca fizeram uma<br />

propaganda do tipo “estude<br />

aqui <strong>que</strong> você passa <strong>no</strong> vestibular”.<br />

Não <strong>que</strong> a graduação<br />

não seja importante. Mas é<br />

<strong>que</strong> diferente da maioria das<br />

escolas, <strong>que</strong> só se preocupa<br />

com o ingresso do alu<strong>no</strong> na<br />

faculdade, o Centro Educacional<br />

Sigma procura preparar o<br />

estudante, desde a educação<br />

infantil até o último a<strong>no</strong> do<br />

Ensi<strong>no</strong> Médio, para exercer<br />

funções, não só nas atividades<br />

profissionais, como nas várias<br />

ramificações da comunidade:<br />

família, cidade e mundo.<br />

Não é a toa <strong>que</strong> Sigma é<br />

uma <strong>letra</strong> grega <strong>que</strong>, em Matemática,<br />

tem o significado de<br />

somatório. Em 1983, professores<br />

de diferentes instituições de<br />

ensi<strong>no</strong>, somando seus conheciment<strong>os</strong><br />

e experiências adquiridas<br />

na sala de aula, reuniramse<br />

para formar a instituição -<br />

<strong>que</strong> começou a funcionar <strong>no</strong><br />

a<strong>no</strong> seguinte. “Esse grupo de<br />

professores trabalhava em escolas<br />

essencialmente informativas,<br />

mas <strong>que</strong>ria uma educação<br />

mais voltada para o processo<br />

formativo do educando.<br />

Esse é, desde então, <strong>no</strong>sso<br />

maior objetivo”, explica Ronaldo<br />

Lima Yungh, diretor pedagógico<br />

do colégio, ao lado de<br />

Adriana Mikhael, diretora administrativa<br />

e Reginaldo Correa<br />

Loureiro, diretor financeiro.<br />

Prova de <strong>que</strong> a receita deu<br />

certo é <strong>que</strong> hoje a instituição<br />

p<strong>os</strong>sui quase quatro mil alu<strong>no</strong>s<br />

e é a melhor colocada, há uma<br />

década, <strong>no</strong> Programa de Avaliação<br />

Seriada (PAS). “N<strong>os</strong> preocupam<strong>os</strong><br />

com a formação inte-<br />

e<br />

24 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006<br />

Ronaldo Lima Yungh, diretor pedagógico da escola, e Reginaldo Correa Loureiro, diretor financeiro<br />

gral do educando e com a atuação<br />

d<strong>os</strong> <strong>no</strong>ss<strong>os</strong> educadores<br />

em todas as aulas”, enfatiza<br />

Ronaldo, acrescentando <strong>que</strong><br />

debates e pesquisas <strong>são</strong> um estímulo<br />

ao interesse d<strong>os</strong> alu<strong>no</strong>s,<br />

<strong>que</strong> aprendem a enfrentar com<br />

prazer e interesse o processo<br />

de estudar e aprender a pensar<br />

e levam isso para a vida toda.<br />

Uma curi<strong>os</strong>idade: 13 d<strong>os</strong> 112<br />

professores foram alu<strong>no</strong>s do<br />

Sigma. “E há uma geração de<br />

pais <strong>que</strong> foram <strong>no</strong>ss<strong>os</strong> alu<strong>no</strong>s.<br />

Eles trazem seus filh<strong>os</strong> para estudar<br />

aqui por<strong>que</strong> confiam na<br />

escola”, orgulha-se Reginaldo.<br />

“O Sigma forma para a vida. É<br />

uma escola de cidadania”,<br />

completa.<br />

O segredo? “Fom<strong>os</strong> pioneir<strong>os</strong><br />

<strong>no</strong> plantão de dúvidas (onde<br />

professores de cada matéria<br />

ficam a disp<strong>os</strong>ição do alu<strong>no</strong> <strong>no</strong><br />

período vesperti<strong>no</strong>) e tem<strong>os</strong><br />

seis laboratóri<strong>os</strong> de Física, Biologia<br />

e Química. Para atender<br />

as evoluções do ensi<strong>no</strong>, todas<br />

as salas de aula estão equipa-<br />

das com víde<strong>os</strong>; o auditório<br />

p<strong>os</strong>sui tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> audiovisuais<br />

disponíveis <strong>no</strong> mercado<br />

e na biblioteca tem<strong>os</strong> terminais<br />

com acesso à Internet das 7h<br />

até às 19h”, afirma o diretor.<br />

Para contribuir na formação<br />

do comportamento social e político,<br />

o colégio desenvolve divers<strong>os</strong><br />

projet<strong>os</strong> e atividades extraclasse.<br />

Os alu<strong>no</strong>s da 5ª série<br />

do ensi<strong>no</strong> fundamental, por<br />

exemplo, visitam durante um<br />

bimestre o sítio Ar<strong>que</strong>ológico<br />

Cajubaixo para vivenciar, de<br />

forma concreta, aspect<strong>os</strong> abordad<strong>os</strong><br />

teoricamente nas aulas<br />

de História, Ciências e Geografia.<br />

Outro passeio, destinado<br />

a<strong>os</strong> meni<strong>no</strong>s da Alfabetização<br />

a 2ª série, revela mais sobre a<br />

cultura e a história d<strong>os</strong> primeir<strong>os</strong><br />

habitantes do país na sede<br />

da Fundação Nacional do Índio<br />

(Funai). As <strong>no</strong>ções de finanças<br />

<strong>são</strong> introduzidas em uma visita<br />

<strong>que</strong> <strong>os</strong> estudantes da 3ª série<br />

conhecem o Museu de Valores<br />

do Banco Central do Brasil.<br />

Como estam<strong>os</strong> em a<strong>no</strong><br />

eleitoral, o colégio promove<br />

uma simulação das votações<br />

para despertar desde cedo a<br />

<strong>no</strong>ção de cidadania <strong>no</strong>s estudantes<br />

de Alfabetização até a<br />

4ª série. Na atividade, <strong>os</strong> alu<strong>no</strong>s<br />

se dividem em divers<strong>os</strong> papéis<br />

d<strong>os</strong> pleit<strong>os</strong>: candidat<strong>os</strong>,<br />

cab<strong>os</strong> eleitorais, eleitores e fiscais.<br />

Também <strong>são</strong> desenvolvidas<br />

atividades esportivas, viagens<br />

e até experiências gastronômicas<br />

para incutir nas crianças<br />

o prazer pelas frutas e verduras<br />

e criar o hábito da alimentação<br />

saudável. É o objetivo<br />

d<strong>os</strong> projet<strong>os</strong> Cozinha Experimental,<br />

Lanche Feliz e o Projeto<br />

Horta. Criado há mais de<br />

dez a<strong>no</strong>s, o Projeto Horta faz<br />

parte da disciplina de Ciências.<br />

Com esse projeto as crianças<br />

aprendem sobre o cultivo e a<br />

importância do solo, recebem<br />

dicas de preservação do meio<br />

ambiente e orientação sobre<br />

<strong>os</strong> valores nutritiv<strong>os</strong> das legumi<strong>no</strong>sas.<br />

E preocupado com a


estatística do Instituto Brasileiro<br />

de Geografia e Estatística<br />

(IBGE) <strong>que</strong> m<strong>os</strong>tra <strong>que</strong> a obesidade<br />

infanto-juvenil subiu<br />

240% em 20 a<strong>no</strong>s, resultado<br />

do consumo excessivo de açúcares<br />

e gorduras, <strong>no</strong> Sigma,<br />

salgadinh<strong>os</strong> frit<strong>os</strong>, chicletes,<br />

balinhas e pirulit<strong>os</strong> não entram<br />

<strong>no</strong> cardápio há muito tempo.<br />

Um nutricionista elaborou um<br />

lanche mais equilibrado para<br />

<strong>os</strong> alu<strong>no</strong>s de todas as idades.<br />

Já com <strong>os</strong> alu<strong>no</strong>s do ensi<strong>no</strong><br />

médio, é feito um trabalho<br />

<strong>que</strong> ajuda a entender as desigualdades<br />

sociais, aprender<br />

sobre direit<strong>os</strong> huma<strong>no</strong>s, solidariedade<br />

e, sobretudo, respeitar<br />

o próximo. Desde 2001<br />

é desenvolvido o Amig<strong>os</strong> da<br />

Vida, <strong>que</strong> leva <strong>os</strong> adolescentes<br />

à creches, h<strong>os</strong>pitais, asil<strong>os</strong> e<br />

orfanat<strong>os</strong>. Ao longo do a<strong>no</strong><br />

eles desenvolvem atividades,<br />

como preparar ov<strong>os</strong> de Páscoa<br />

e bol<strong>os</strong> de chocolate para levar<br />

a alguma creche. Outra<br />

ação social, <strong>que</strong> se destaca pela<br />

grandeza, é a arrecadação<br />

de toneladas de aliment<strong>os</strong>,<br />

roupas e brin<strong>que</strong>d<strong>os</strong> durante a<br />

Semana Cultural, realizada há<br />

17 a<strong>no</strong>s, geralmente <strong>no</strong> mês<br />

de outubro. “Há a<strong>no</strong>s ajuda-<br />

m<strong>os</strong> a criar uma mentalidade<br />

de <strong>que</strong> ser solidário não é somente<br />

dar o <strong>que</strong> não se usa,<br />

mas se doar ao próximo”, afirma<br />

Ronaldo Yungh. As arrecadações<br />

<strong>são</strong> doadas para 45<br />

instituições carentes cadastradas<br />

pela escola. Em 2004 foram<br />

arrecadadas 29 toneladas<br />

de aliment<strong>os</strong>, 15 mil peças de<br />

roupas e 4 mil brin<strong>que</strong>d<strong>os</strong>.<br />

Outro desafio lançado durante<br />

a semana é procurar voluntári<strong>os</strong><br />

para doarem sangue.<br />

Carinho d<strong>os</strong> ex-alu<strong>no</strong>s<br />

É com muito carinho <strong>que</strong> a<br />

engenheira civil Samantha<br />

Maia Mello, 27 a<strong>no</strong>s, lembra<br />

do tempo <strong>que</strong> estudou <strong>no</strong><br />

Sigma. “O Sigma foi muito<br />

importante na minha vida.<br />

Além de eu ter aprendido a<br />

me esforçar e estudar, foi onde<br />

conheci as melhores amigas<br />

<strong>que</strong> tenho até hoje”, diz,<br />

se referindo a psicóloga Luciana<br />

Ferraz, a bióloga Ana Luiza<br />

Figueiredo e a empresária<br />

Paula Oliveira Menezes. Samantha<br />

estudou da 2ª à 8ª série<br />

do ensi<strong>no</strong> fundamental e<br />

garante <strong>que</strong> foram as horas<br />

de estudo <strong>no</strong> Sigma <strong>que</strong> deram<br />

base para ela estudar engenharia<br />

na UnB a<strong>no</strong>s mais<br />

tarde. “Nós todas <strong>no</strong>s esfor-<br />

çávam<strong>os</strong> para tirar boas <strong>no</strong>tas”,<br />

conta. Paula acrescenta<br />

<strong>que</strong> as famílias do quarteto<br />

<strong>são</strong> muito amigas até hoje.<br />

“São 16 a<strong>no</strong>s de amizade”,<br />

calcula. “São pessoas com<br />

<strong>que</strong>m sempre p<strong>os</strong>so contar”.<br />

Além disso, a empresária lembra<br />

de uma gincana da Semana<br />

Cultural. “Parece <strong>que</strong> foi<br />

ontem. Eu, a Ana e a Luciana<br />

fom<strong>os</strong> até o Catetinho. Até<br />

então, eu nunca tinha entrado<br />

lá. A gente tinha <strong>que</strong> prestar<br />

atenção em tudo para responder<br />

<strong>que</strong>stões da gincana”.<br />

A Semana Cultural é sempre<br />

lembrada pel<strong>os</strong> ex-alu<strong>no</strong>s<br />

nas rodinhas de conversa. O<br />

engenheiro de redes Daniel da<br />

Silva Oliveira, 24 a<strong>no</strong>s, tam-<br />

bém conta <strong>que</strong> conheceu <strong>os</strong><br />

pont<strong>os</strong> turístic<strong>os</strong> de Brasília<br />

por causa da mesma gincana.<br />

Daniel estudou da 5ª série do<br />

ensi<strong>no</strong> fundamental até o 3º<br />

a<strong>no</strong> do ensi<strong>no</strong> médio. Ele acredita<br />

<strong>que</strong> foi um professor de<br />

matemática <strong>que</strong> o influenciou<br />

na escolha pela profis<strong>são</strong>. “Eu<br />

sempre g<strong>os</strong>tei de Exatas. Mas<br />

ele tinha uma maneira engraçada<br />

de ensinar, então, uniu o<br />

útil ao agradável”. Quando<br />

passou <strong>no</strong> vestibular, ele ficou<br />

sabendo <strong>que</strong> um colega também<br />

havia passado para o<br />

mesmo curso. “Eu conhecia o<br />

Fábio apenas de vista, de jogar<br />

bola <strong>no</strong> Sigma. Mas como<br />

passam<strong>os</strong> para o mesmo curso<br />

<strong>no</strong>s aproximam<strong>os</strong>. Fizem<strong>os</strong> to-<br />

da a graduação junt<strong>os</strong>, estudam<strong>os</strong><br />

junt<strong>os</strong> para concurso e<br />

acabam<strong>os</strong> de passar para a<br />

Anatel”, afirma. E confessa<br />

um grande segredo, guardado<br />

a sete chaves desde 1996: foi<br />

ele <strong>que</strong> passou sabão <strong>no</strong> quadro<br />

para <strong>que</strong> o professor de<br />

matemática não pudesse escrever<br />

na lousa. “Fi<strong>que</strong>i tenso<br />

durante a aula toda, por<strong>que</strong> se<br />

pedissem para ver as mã<strong>os</strong><br />

d<strong>os</strong> alu<strong>no</strong>s as minhas estariam<br />

todas sujas de sabão”, recorda<br />

animado.<br />

Centro Educacional Sigma<br />

SGAS 912, conjunto <strong>“A”</strong>,<br />

Brasília, Distrito Federal,<br />

Telefone (61) 3346-3232,<br />

Fax (61) 3346-3855<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 25


Bernadete Alves<br />

Talento da cidade<br />

A gaita surgiu na China há 2.500 a<strong>no</strong>s antes<br />

de Cristo e até hoje encanta, pois é um d<strong>os</strong><br />

instrument<strong>os</strong> acústic<strong>os</strong> de so<strong>no</strong>ridade mais<br />

alta. O pioneiro <strong>no</strong> trabalho de gaitas<br />

harmônicas em Brasília, Engels Espírit<strong>os</strong>, é<br />

sucesso em todo lugar <strong>que</strong> se apresenta.<br />

E Brasília se orgulho muito disso.<br />

Cuidado com as<br />

maquiagens definitivas<br />

Especialistas america<strong>no</strong>s acreditam <strong>que</strong> elas<br />

p<strong>os</strong>sam ser a causa de inchaç<strong>os</strong> e cicatrizes<br />

deformadoras nas pessoas. Essa prática é<br />

um tipo de tatuagem usada, por exemplo,<br />

para modelar as sobrancelhas. Sabendo<br />

disso, é melhor continuar com a beleza<br />

<strong>que</strong> Deus <strong>no</strong>s deu.<br />

Programação inadequada<br />

Mães estão indignadas com a baixaria<br />

promovida pelas <strong>no</strong>velas. Sexo fácil,<br />

mentira, corrupção, maldade e traição <strong>são</strong><br />

abordad<strong>os</strong> com <strong>no</strong>rmalidade. O Ministério<br />

da Justiça precisa fazer alguma coisa, uma<br />

vez <strong>que</strong> a televi<strong>são</strong> é grande fonte de<br />

educação <strong>no</strong> País.<br />

Admiração latina<br />

Vam<strong>os</strong> conferir alguns númer<strong>os</strong><br />

curi<strong>os</strong><strong>os</strong>: você sabia <strong>que</strong> 59% d<strong>os</strong><br />

brasileir<strong>os</strong> não sabem qual é o significado<br />

da palavra "democracia". Além disso, 54%<br />

apoiariam um gover<strong>no</strong> autoritário se isso<br />

resolvesse <strong>os</strong> problemas econômic<strong>os</strong>.<br />

E mais: 56% da população acha <strong>que</strong> o<br />

desenvolvimento econômico é mais<br />

importante <strong>que</strong> a democracia. E apesar<br />

desses percentuais não serem muito<br />

p<strong>os</strong>itiv<strong>os</strong>, <strong>no</strong>sso país se encontra entre <strong>os</strong><br />

mais admirad<strong>os</strong> na América Latina,<br />

junto ao México e a Argentina.<br />

No Porcão<br />

O prefeito de Curitiba, Beto Richa, com Helder Zebral e o empresário J<strong>os</strong>é Lyrio Aguiar<br />

Chei<strong>os</strong> do dinheiro<br />

Com a venda do controle da AmBev, o Brasil tem dois <strong>no</strong>v<strong>os</strong><br />

bilionári<strong>os</strong> na lista de maiores fortunas pessoais do mundo. O<br />

curi<strong>os</strong>o é <strong>que</strong> somando o dinheiro de tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> 691 da lista,<br />

chegam<strong>os</strong> a quantia de 6 trilhões de reais. Bem <strong>que</strong> esses<br />

bilionári<strong>os</strong> poderiam resolver problemas mundiais como a<br />

miséria, por exemplo. Será <strong>que</strong> o egoísmo não deixa?<br />

<strong>Revista</strong> W Magazine<br />

Wilma Magalhães, diretora da revista, comemorando seu aniversário ao lado do filho Allison<br />

26 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


Para refletir<br />

A vida não é feita só de alegria.<br />

Então, seja brilhante até <strong>no</strong>s pass<strong>os</strong><br />

em falso <strong>que</strong> a vida dá.<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006<br />

Em baixa<br />

Os engarrafament<strong>os</strong> da EPTG. Chegar<br />

ao Pla<strong>no</strong> Piloto virou sinônimo de<br />

paciência e sacrifício.<br />

Clube de Engenharia<br />

Carl<strong>os</strong> Roberto Moura, presidente do Clube de Engenharia, Lúcia Flecha de Lima,<br />

secretária de Turismo, Embaixador Paulo Tarso e Márcia Taboquini<br />

Os jornalistas Luis Turíbio, Carl<strong>os</strong> Pontes e Walter Linhares<br />

Comer para crescer<br />

Alguns aliment<strong>os</strong> <strong>são</strong> fundamentais para o<br />

desenvolvimento das crianças. Entre eles,<br />

o leite e seus derivad<strong>os</strong>, ric<strong>os</strong> em cálcio,<br />

fundamental na formação d<strong>os</strong> <strong>os</strong>s<strong>os</strong> e<br />

dentes e a carne vermelha, fonte de<br />

vitamina B12, <strong>que</strong> previne a anemia.<br />

Kamel Ayadi, presidente da<br />

Federação Mundial de Engenharia<br />

Henri<strong>que</strong> Brandão, ex-ministro do Meio Ambiente,<br />

com Estela Oton, administradora do Varjão<br />

Quanto vale seu dinheiro?<br />

O dinheiro é bom, pois as contas precisam<br />

ser pagas, mas em certas situações e<br />

lugares, perde a importância. Então, conte<br />

com melhores recurs<strong>os</strong> para se dar bem<br />

na vida, como a bondade, o caráter, o<br />

talento e a lealdade.<br />

Em alta<br />

O Cartão Vale Card, <strong>que</strong> dá mais<br />

dignidade para milhares<br />

de trabalhadores.<br />

EM CLOSE<br />

O Código do Consumidor<br />

garante o direito à informação.<br />

E <strong>que</strong>m informa o público<br />

sobre defeit<strong>os</strong> detectad<strong>os</strong> <strong>no</strong>s<br />

produt<strong>os</strong> ou serviç<strong>os</strong> está<br />

conquistando mais clientes<br />

como o caso da Citroën de<br />

Brasília. O diretor Adria<strong>no</strong><br />

Pagy faz a diferença entre as<br />

concessionárias da cidade.<br />

Viver junto não é fácil, mas<br />

com paciêcia, maturidade,<br />

companheirismo, respeito,<br />

solidariedade e sabedoria para<br />

perdoar, o amor é para toda a<br />

vida. Yara e Roberto Curi,<br />

Irma e Arnaldo Prieto, Maria<br />

e Geraldo Vasconcell<strong>os</strong><br />

<strong>são</strong> exempl<strong>os</strong> disso. Por isso<br />

eu <strong>os</strong> admiro.<br />

Se você trabalha <strong>no</strong> comércio<br />

e <strong>que</strong>r se dar bem, precisa<br />

valorizar o capital huma<strong>no</strong>,<br />

proporcionar ambiente<br />

adequado para o trabalho,<br />

incentivar <strong>os</strong> talent<strong>os</strong> e<br />

respeitar o consumidor. Tem<br />

gente <strong>que</strong> fecha as portas<br />

antes do tempo por<strong>que</strong> trata<br />

<strong>os</strong> empregad<strong>os</strong> como escrav<strong>os</strong><br />

e <strong>os</strong> clientes como intrus<strong>os</strong>.<br />

J<strong>os</strong>é Ricardo Mar<strong>que</strong>s, proprietário<br />

do Grupo Ambient, empresa<br />

especializada em segurança da<br />

informação, desde o incêndio<br />

ocorrido <strong>no</strong> INSS, tem sido procurado<br />

para fazer análise de risco<br />

e identificar as vulnerabilidades<br />

de cada órgão público.<br />

27


O Capital Fashion Week foi um sucesso. Márcia<br />

Lima é uma cra<strong>que</strong>. N<strong>os</strong> lounges, desta<strong>que</strong> para<br />

Flávia Lima Guimarães, da Honda, Cymara Silveira,<br />

da Lunettier, e Dr. Erickson Blum do H<strong>os</strong>pital<br />

Brasília, pelo carinho com o público.<br />

Bela e meiga<br />

A procuradora do Distrito Federal, Lenir Neves da Fonseca:<br />

para esta <strong>no</strong>bre dama tiro o meu chapéu. Amiga, solidária, leal,<br />

ética e exemplo de união familiar.<br />

Lançamento <strong>no</strong> Boticário<br />

Os diretores nacionais do Boticário realizaram brunch <strong>no</strong> I Maestre do<br />

Lakeside para apresentar a<strong>os</strong> convidad<strong>os</strong> as <strong>no</strong>vidades da marca.<br />

Na foto, as irmãs Aline, Lana e Luana Oliveira, da franquia de Brasília<br />

Mara Amaral, Ge<strong>no</strong>veva Ayres,<br />

Ana R<strong>os</strong>a Sabóia, Emilze Calaça,<br />

Elaine Caldas, Lilian Gurguli<strong>no</strong> e<br />

Yara Curi, além de elegantes,<br />

<strong>são</strong> leais e prestativas.<br />

Conceit<strong>os</strong> de uma relação<br />

A atriz Betty Lago<br />

Tatyane do Nascimento expandiu seus negóci<strong>os</strong>.<br />

Depois de montar um bar e um buffet,<br />

comprou um salão de beleza na 216 Sul.<br />

Com a garra <strong>que</strong> tem, logo trará mais <strong>no</strong>vidades<br />

a<strong>os</strong> consumidores brasilienses.<br />

Toda relação tem de ser dinâmica e as partes devem se sentir<br />

bem. Na medida em <strong>que</strong> um demonstrar insatisfação, é hora de<br />

rever <strong>os</strong> conceit<strong>os</strong> e perceber onde está o problema. Isso vale não<br />

só na vida em comum como também nas relações de trabalho.<br />

Por um atendimento de qualidade<br />

A <strong>que</strong>ixa é geral: tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> consumidores <strong>que</strong>rem agilidade<br />

<strong>no</strong> atendimento e não tem. E pior: quando o vendedor<br />

recebe um “não”, demonstra seu mau humor e falta de<br />

educação. Quem não for bem educado e simpático,<br />

corre <strong>os</strong> clientes e <strong>que</strong>m perde é o lojista.<br />

Cheiro de alho<br />

O alho e a cebola deixam um odor desagradável nas mã<strong>os</strong>. Para<br />

livrar-se desse cheiro, esfregue sal gr<strong>os</strong>so nas mã<strong>os</strong> e, em seguida,<br />

lave-as com muita água, ou então esfregue folhas de salsinha ou<br />

pó de café. Outra sugestão é colocar as mã<strong>os</strong> embaixo de água<br />

corrente e esfregá-la numa colher de aço i<strong>no</strong>x.<br />

De Curitiba: Patrícia Evers e<br />

Liliane Negrello<br />

Israel Feferman, diretor de pesquisa e i<strong>no</strong>vação do<br />

Boticário, e Elaine Simões, diretora de marketing<br />

Manuel Arruda Hernandes Cunha Ricardo Sant<strong>os</strong><br />

28 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


Marlene de Souza, Jacy Tóffa<strong>no</strong>, Lygia<br />

Azevedo, Carminha Manfredini, Maria Sílvia<br />

Laurindo, Leila Chagas, Regina Moura,<br />

Eliane Ulhoa e Tereza Campelo <strong>são</strong><br />

desta<strong>que</strong>s pela inteligência e bondade.<br />

Ja<strong>que</strong>line Roriz ficou emocionada com a<br />

festa de aniversário <strong>que</strong> ganhou do amigo<br />

J<strong>os</strong>é Ricardo Mar<strong>que</strong>s. A governadora Abadia<br />

também foi homenageada. Márcia Lima e<br />

Renato Riella foram seus anfitriões.<br />

Seriedade e trabalho<br />

Audiência íntima<br />

É incrível como há<br />

programas de TV <strong>que</strong><br />

exploram o sofrimento<br />

alheio ou até mesmo a<br />

intimidade das pessoas<br />

para garantir a<br />

audiência. Mais estranho<br />

ainda é ver como tem<br />

gente <strong>que</strong> por vontade<br />

própria se oferece para<br />

contar sua triste história.<br />

Há pouc<strong>os</strong> dias assisti a<br />

três adolescentes<br />

contando num programa<br />

de auditório suas<br />

experiências como<br />

garotas de programa.<br />

Falaram do dinheiro fácil<br />

e da vida sofrida. No<br />

final, a apresentadora<br />

agradeceu por terem<br />

partilhado suas histórias,<br />

mas na verdade ela<br />

<strong>que</strong>ria agradecer por ter<br />

garantido a audiência.<br />

Lamentável.<br />

Pel<strong>os</strong> relevantes serviç<strong>os</strong><br />

prestad<strong>os</strong> ao País, o<br />

advogado J<strong>os</strong>é Antônio<br />

Itapary, fundador do Sebrae<br />

Nacional, recebeu, <strong>no</strong><br />

Maranhão, homenagem da<br />

Associação Comercial.<br />

Na foto: J<strong>os</strong>é Ribamar Belo,<br />

Luis Otávio Gomes, César<br />

Ac<strong>os</strong>ta Rech, diretor<br />

executivo da instituição, <strong>que</strong><br />

também foi homenageado na<br />

ocasião, J<strong>os</strong>é Itapary e<br />

João Vicente Abreu<br />

Sensual de vez em quando<br />

Segundo especialistas alemães, as calcinhas do tipo fiodental<br />

podem provocar irritações na pele e causar<br />

infecções. Para evitar maiores complicações deve-se usar,<br />

pelo me<strong>no</strong>s <strong>no</strong> dia-a-dia, calcinhas maiores.<br />

Genro x sogra<br />

Você se dá bem com a sua sogra? A maioria das pessoas<br />

suam frio só de pensar. Claro <strong>que</strong> o primeiro encontro<br />

com a mãe dele/dela é preocupante. Como se vestir?<br />

Como se comportar? Como falar? Tudo isso é um<br />

termômetro para <strong>no</strong>ra/genro e sogra serem amig<strong>os</strong>. Não<br />

adianta fingir ser algo <strong>que</strong> você não é. E cuidado com o<br />

excesso de elogi<strong>os</strong>. Educação é fundamental, mas<br />

bajulação é horrível.<br />

Brasilienses vaid<strong>os</strong><strong>os</strong><br />

Como tem gente <strong>que</strong> julga a capacidade pela aparência,<br />

o brasiliense está gastando 20% de sua renda para<br />

manter a boa imagem <strong>no</strong> serviço. Trabalhar também<br />

custa caro... tem gente <strong>que</strong> quase paga para garantir sua<br />

colocação <strong>no</strong> mercado de trabalho.<br />

Natanry Osório, administradora do<br />

Lago Sul, merece cumpriment<strong>os</strong><br />

pela grandi<strong>os</strong>a festa em homenagem<br />

ao sonho de Dom B<strong>os</strong>co. O barco<br />

Andor estava belíssimo.<br />

EM CLOSE<br />

Esta é uma boa <strong>no</strong>tícia:<br />

faculdades de Direito de<br />

todo o País serão<br />

inspecionadas pelo<br />

Ministério da Educação. A<br />

Ordem d<strong>os</strong> Advogad<strong>os</strong> do<br />

Brasil vai ajudar <strong>no</strong> combate<br />

de serviç<strong>os</strong> de má qualidade.<br />

O ex-presidente do STF Nelson<br />

Jobim juntou-se à turma d<strong>os</strong> recém-aprovad<strong>os</strong><br />

<strong>no</strong> Exame da<br />

OAB e está de volta às atividades<br />

<strong>que</strong> exerceu muito bem <strong>no</strong><br />

RS. Outro <strong>que</strong> segue o mesmo<br />

caminho é o ex-presidente do<br />

STJ, Édson Vidigal. Amb<strong>os</strong> estão<br />

inscrit<strong>os</strong> na OAB/DF.<br />

O Sebrae estimula incentiva o<br />

desenvolvimento de atividades<br />

<strong>que</strong> contribuem para a geração<br />

de emprego e renda. Como o<br />

Capital Fashion Week faz isso,<br />

ganhou seu apoio. O superintendente<br />

do Sebrae/DF, Newton de<br />

Castro, é um homem de vi<strong>são</strong> e<br />

destaca-se pela seriedade e ética.<br />

Infelizmente, para alguns<br />

profissionais da área de saúde, o<br />

dinheiro fala mais alto do <strong>que</strong> a<br />

<strong>no</strong>bre mis<strong>são</strong> de curar vidas.<br />

Falta de ética.<br />

Atraso: hábito de muita gente.<br />

Esse comportamento não é<br />

apreciado por ninguém, pois<br />

significa falta de respeito e<br />

responsabilidade. Quando<br />

isso vai mudar?<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 29


Evento de <strong>Êxito</strong><br />

Artista de prestígio<br />

A artista plástica Heloísa Spesiali ganhou festa surpresa <strong>no</strong> dia de seu aniversário. A QI 17 do Lago Sul ficou<br />

congestionada com a quantidade de amig<strong>os</strong> do Clube Internacional e do Rotary Brasília. Uma feijoada com to<strong>que</strong> de classe e sobremesas<br />

irresistíveis. Tudo organizado pelo gentleman Ciro Coulart, namorado na aniversariante. Heloísa estava radiante na companhia d<strong>os</strong> filh<strong>os</strong> e <strong>no</strong>ras<br />

Heloísa com <strong>os</strong> filh<strong>os</strong> Fabrício, Eduardo, Rafael e Fabia<strong>no</strong> Almeida<br />

Heloísa com as <strong>no</strong>ras Kristiane Ribeiro, Polyana Furtado,<br />

Ana Cláudia Manso e Tatyana Benevides<br />

Heloísa Spesiali com o namorado Ciro Goulart<br />

Marce<strong>no</strong> Martins e Huet Azevedo Laércio e Hiromi Trentini Sônia Souto Silva Rita Machado e Divair Carvalho Ziláh Raymundo e Jane Azevedo<br />

Os médic<strong>os</strong> Joaquim Vieira, Ernesto<br />

Silva e Francisco Machado<br />

Cecília de Martiins, Seres Flores, July<br />

Benevides e Carmen Furlam<br />

Antônio Augusto Moraes e Brunilde<br />

Marlene de Souza, Desembargador<br />

Catão Alves e Franscico Guimarães<br />

Elson e Alice Bisol Cascão<br />

Maria Auxiliadora e J<strong>os</strong>é Goulart com<br />

<strong>os</strong> filh<strong>os</strong> J<strong>os</strong>é Lázaro e Ciro Goulart<br />

30 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


Evento de <strong>Êxito</strong><br />

Homenagem à diplomacia<br />

Dona Mariza Gomes da Silva, vice-primeira-dama do País, homenageou <strong>no</strong> Palácio do Jaburu as integrantes do Clube Internacional.<br />

Na ocasião, brindou a vida da Embaixadora da C<strong>os</strong>ta Rica Sara de Globble e de Rita Ballock, <strong>que</strong> estavam de aniversário.<br />

Além de apresentações musicais e das tradicionais lembranças <strong>que</strong> a anfitriã oferece, as convidadas usufruiram<br />

de um requintado jantar tendo como cenário um belíssimo pôr-do-sol<br />

A Embaixatriz da França, Catherine De Gliniasty, presidente do<br />

Clube Internacional, e Dona Mariza Gomes<br />

Suely Verde, Yara Garcia e R<strong>os</strong>emeire Vieira<br />

D. Mariza Gomes cantando parabéns para a embaixadora<br />

Sara de Globbe, da C<strong>os</strong>ta Rica, e Rita Ballock<br />

Izabel Breckenfeld e Maria Luíza Matias<br />

Graça Preciado, Vera Coimbra, Nazareth Cazais<br />

e Maria Christina Baena<br />

Lúcia Itapary e Suely Nakao<br />

Ivete de Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> e<br />

Solage Guimarães<br />

Madalena D'e Avilés, Pilar Sotomayor<br />

e Cristina Villey, da Emb. da Espanha Mara Amaral e Ana Maria Gontijo Yara Curi e Benigna Venâncio<br />

Elaine Caldas e Heloísa Spesialy<br />

Embaixatriz da Espanha,<br />

Vera Dantas, Maria Thereza Falcão e<br />

Nize de Peidró e Merli Rocha Odaísa Rodrigues<br />

Jane Godoy e Bernadete Alves<br />

Clarisse Batista,<br />

responsável pelo<br />

bolo da festa<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 31


Memória<br />

Perda irreparável<br />

P edro<br />

Paulo Marra Silveira nasceu íntegro<br />

e assim morreu . Vítima de um infarto<br />

fulminante, deixa, a<strong>os</strong> 47 a<strong>no</strong>s,<br />

duas filhas, Marianna e Marcella, a esp<strong>os</strong>a Cymara,<br />

<strong>os</strong> pais e <strong>os</strong> irmã<strong>os</strong> inc<strong>os</strong>oláveis, assim como<br />

uma legião de amig<strong>os</strong> e clientes da Lunettier, referência<br />

<strong>no</strong> mercado óptico há 18 a<strong>no</strong>s.<br />

Pedro Paulo começou sua trajetória <strong>no</strong> ramo<br />

óptico em 1977. Em 1988 abriu a primeira Lunettier,<br />

na Galeria d<strong>os</strong> Estad<strong>os</strong>. P<strong>os</strong>teriormente <strong>no</strong><br />

Conjunto Nacional e Brasília Shopping. Estava negociando<br />

uma loja <strong>no</strong> Parkshopping quando<br />

Deus - regente permanente do <strong>no</strong>sso desti<strong>no</strong> - o<br />

chamou para ser consultor d<strong>os</strong> anj<strong>os</strong>. Parte o homem<br />

e fica a obra: alma grandi<strong>os</strong>a <strong>que</strong> ajudou a<br />

escrever a história do comércio com ética, amizade<br />

e solidariedade. Só proporcio<strong>no</strong>u moment<strong>os</strong><br />

de orgulho e alegria para família e amig<strong>os</strong>.<br />

Como ninguém pode ver o rei<strong>no</strong> de Deus se<br />

não nascer de <strong>no</strong>vo, Pedro Paulo deve estar junto<br />

do Senhor para fazer parte das verdadeiras<br />

vozes do céu.<br />

Sua perda causa-<strong>no</strong>s espanto<br />

Como o desti<strong>no</strong> é impreciso!<br />

Pensar <strong>que</strong> alegria, o riso<br />

Virou choro, perda e pranto<br />

Surpres<strong>os</strong> pela <strong>no</strong>tícia cruel<br />

Você foi embora muito cedo<br />

Sentirem<strong>os</strong> a sua falta, Pedro<br />

Mas <strong>no</strong>ssa perda é ganho do céu<br />

Hoje não ficam<strong>os</strong> mais tristes<br />

Pois <strong>no</strong> coração d<strong>os</strong> amig<strong>os</strong> existe<br />

Um Pedro Paulo a zelar por nós<br />

Você não morreu, apenas está diferente<br />

Desnutrido de todo sentimento algoz<br />

É agora mais anjo; E me<strong>no</strong>s gente.<br />

Brasília na<br />

Apresentado por<br />

Bernadete Alves e<br />

Guilherme Di Angellis,<br />

o Brasília na TV promove<br />

<strong>que</strong>m trabalha sério e<br />

pratica o bem, divulga<br />

<strong>os</strong> empresári<strong>os</strong>, <strong>os</strong><br />

aconteciment<strong>os</strong> sociais<br />

e talent<strong>os</strong> da cidade e<br />

também dá dicas de<br />

saúde, cultura e lazer.<br />

É exibido todo domingo, das 12h às 13h, na TV Brasília - Canal 6 (Play TV)<br />

e também, ao vivo, pela internet, <strong>no</strong> site www.tvbrasilia.com.br. Contato: (61) 9983-0010


Cinema<br />

Christopher Walken e Adam Sandler<br />

Um verdadeiro<br />

controle remoto universal<br />

Click: uma receita de comédia besteirol elaborada com drama e pitadas de reflexão<br />

O último<br />

Gustavo Di Angellis<br />

filme de<br />

Adam Sandler está<br />

nas telonas trazendo<br />

nada além do <strong>que</strong> o ator c<strong>os</strong>tuma<br />

fazer em seus trabalh<strong>os</strong>:<br />

comédia "ses<strong>são</strong> da tarde".<br />

Mas em Click, de Frank Coraci,<br />

há um diferencial: a estória<br />

foi dividida em duas partes. Na<br />

primeira metade do filme, <strong>no</strong>s<br />

deparam<strong>os</strong> com as mais puras<br />

bobagens, típicas das comédias<br />

americanas, e, quando<br />

me<strong>no</strong>s esperam<strong>os</strong>, som<strong>os</strong> surpreendid<strong>os</strong><br />

por uma reviravolta<br />

<strong>que</strong>, <strong>que</strong>rendo ou não, <strong>no</strong>s<br />

obriga a refletir sobre o <strong>que</strong> é<br />

importante em <strong>no</strong>ssas vidas.<br />

Em busca de um controle<br />

remoto universal para concentrar<br />

<strong>os</strong> comand<strong>os</strong> de seus<br />

aparelh<strong>os</strong> doméstic<strong>os</strong> em um<br />

único instrumento, o arquiteto<br />

Michael Newman (Adam<br />

Sandler), recebe de um ven-<br />

dedor excêntrico (Christopher<br />

Walken) um controle <strong>que</strong><br />

permite comandar sua vida.<br />

Com isso, Michael tem a<br />

p<strong>os</strong>sibilidade de "pausar" a<br />

vida para observar melhor o<br />

decote de uma moça bonita,<br />

"baixar o volume" d<strong>os</strong> latid<strong>os</strong><br />

do cachorro, "rebobinar"<br />

para relembrar <strong>os</strong> encontr<strong>os</strong><br />

amor<strong>os</strong><strong>os</strong> da adolescência,<br />

colocar "mudo" nas<br />

discussões com sua esp<strong>os</strong>a<br />

Donna (Kate Beckinsale) e<br />

"pular capítul<strong>os</strong>" para chegar<br />

logo o momento de receber<br />

uma promoção na empresa<br />

em <strong>que</strong> trabalha.<br />

Já dá para imaginar o<br />

quanto Michael se diverte<br />

com esse controle. Levar uma<br />

vida sem engarrafament<strong>os</strong>,<br />

chatas reuniões de trabalho e<br />

reclamações de vizinh<strong>os</strong> parece<br />

ser o sonho de qual<strong>que</strong>r<br />

um. O telespectador começa<br />

até a imaginar como faria uso<br />

desse controle mágico tão especial.<br />

E é aí <strong>que</strong> a estória muda<br />

de rumo.<br />

Após adiantar vári<strong>os</strong> moment<strong>os</strong><br />

de sua vida, Michael<br />

se encontra velho, doente e<br />

divorciado. Longe da mulher e<br />

d<strong>os</strong> filh<strong>os</strong>, <strong>que</strong>stiona sobre como<br />

chegou a tal ponto. É<br />

quando <strong>no</strong>s deparam<strong>os</strong> com a<br />

reflexão: "Será <strong>que</strong> só <strong>os</strong><br />

grandes moment<strong>os</strong> <strong>são</strong> importantes<br />

em <strong>no</strong>ssa vida?".<br />

Michael sente falta do convívio<br />

com o cachorro (<strong>que</strong> morreu),<br />

das conversas com seu<br />

pai (<strong>que</strong> também já morreu),<br />

da esp<strong>os</strong>a (<strong>que</strong> agora vive<br />

com outro homem) e das crianças<br />

(<strong>que</strong> agora estão adultas).<br />

O controle adiantou tanto a<br />

vida de Michael <strong>que</strong> ele não<br />

curtiu <strong>os</strong> pe<strong>que</strong><strong>no</strong>s moment<strong>os</strong>,<br />

<strong>que</strong> <strong>são</strong>, na realidade, <strong>os</strong><br />

responsáveis por marcar a<br />

<strong>no</strong>ssa existência.<br />

Plasticamente, o filme me-<br />

rece desta<strong>que</strong> pela maquiagem.<br />

O trabalho de envelhecimento<br />

feito <strong>no</strong>s atores está<br />

longe de ser amador e artificial.<br />

A sutileza da maquiagem<br />

garante mais naturalidade <strong>no</strong><br />

resultado final apresentado.<br />

Os efeit<strong>os</strong> especiais da película<br />

estão dentro do esperado,<br />

apesar de, por oras, serem<br />

exagerad<strong>os</strong>. Por fim, é diver<strong>são</strong><br />

garantida para <strong>que</strong>m busca<br />

entretenimento sem compromisso<br />

com conteúdo apurado<br />

e cultural.<br />

Curi<strong>os</strong>idades<br />

Click faturou mais de US$<br />

130 milhões só nas bilheterias<br />

d<strong>os</strong> EUA.<br />

Este é o 3º filme em <strong>que</strong> o<br />

diretor Frank Coraci e o ator<br />

Adam Sandler trabalham junt<strong>os</strong>.<br />

Os anteriores foram Afinado<br />

<strong>no</strong> Amor (1998) e O Rei<br />

da Água (1998).<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 33


Produção nacional<br />

Mulher coragem<br />

A história da estilista Zuzu Angel emociona pelo amor sem limite ao seu filho Stuart, <strong>que</strong> foi vítima da violência da<br />

ditadura. O filme teve pré-estréia <strong>no</strong> auditório Petrônio Portella do Senado Federal com a presença d<strong>os</strong> atores,<br />

d<strong>os</strong> diretores e das filhas da personagem dessa história real<br />

O filme<br />

se passa <strong>no</strong> Brasil<br />

d<strong>os</strong> a<strong>no</strong>s 60. A ditadura<br />

militar mergulha o<br />

país em um d<strong>os</strong> moment<strong>os</strong> mais<br />

negr<strong>os</strong> de sua história. Alheia a<br />

tudo isto, Zuzu Angel (Patrícia Pillar),<br />

uma estilista de moda, fica<br />

cada vez mais fam<strong>os</strong>a <strong>no</strong> Brasil e<br />

<strong>no</strong> exterior.<br />

O desfile da sua coleção em<br />

Nova Ior<strong>que</strong> consolidou sua carreira,<br />

<strong>que</strong> estava em ascen<strong>são</strong>.<br />

Ao mesmo tempo, seu filho,<br />

Stuart (Daniel de Oliveira), ingressa<br />

na luta armada, <strong>que</strong> combatia<br />

as arbitrariedades d<strong>os</strong> militares,<br />

m<strong>os</strong>trando <strong>que</strong> as diferenças<br />

ideológicas entre mãe e filho<br />

eram profundas.<br />

Ela, uma empresária; ele, um<br />

lutador da revolução socialista<br />

junto de Sônia (Leandra Leal), sua<br />

mulher.Um dia, Zuzu recebe uma<br />

ligação dizendo <strong>que</strong> "Paulo<br />

caiu", ou seja, Stuart tinha sido<br />

preso pel<strong>os</strong> militares.<br />

As forças armadas negam e<br />

pouco tempo depois Zuzu recebe<br />

uma carta dizendo <strong>que</strong> Stuart foi<br />

torturado até a morte na aeronáutica.<br />

Ela inicia, então, uma<br />

batalha contra a ditadura para<br />

encontrar o corpo de seu filho.<br />

Para isso, pede ajuda a<strong>os</strong> artistas<br />

brasileir<strong>os</strong>, ao gover<strong>no</strong> america<strong>no</strong><br />

e a Anistia Internacional.<br />

Sua história é conhecida e<br />

lembrada por muit<strong>os</strong> até hoje como<br />

um exemplo de garra, força e<br />

amor incondicional. Os atores desenvolveram<br />

muito bem seus papéis<br />

para m<strong>os</strong>trar ao espectador<br />

<strong>os</strong> horrores da ditadura militar.<br />

"Zuzu Angel" é resultado de excelentes<br />

atuações regidas pela<br />

sólida direção de Sérgio Rezende.<br />

Patrícia Pillar interpreta Zuzu Angel <strong>no</strong> filme de Sérgio Rezende com produção de Joaquim Vaz de Carvalho<br />

34 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


Na avant-première<br />

<strong>no</strong> Senado Federal<br />

O presidente do Senado Renan Calheir<strong>os</strong> (ao centro) recepcionando <strong>os</strong> convidad<strong>os</strong> e o elenco do filme<br />

Hildegard Angel, filha da estilista Zuzu Angel,<br />

com o senador Eduardo Suplicy Carlinh<strong>os</strong> Beauty com as atrizes do filme Luana Piovanni e Patrícia Pillar<br />

A primeira-dama do País, Marisa Letícia<br />

As model<strong>os</strong> exibindo as criações de Zuzu Angel<br />

O vice-presidente da República<br />

J<strong>os</strong>é Alencar<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 35


Animais de estimação<br />

36<br />

Gilbert Di Angellis: “Eles (Frank e Foxy)<br />

<strong>são</strong> meus companheir<strong>os</strong> de estud<strong>os</strong>.<br />

Não saem do meu lado um minuto”<br />

Além da amizade,<br />

Pesquisas <strong>no</strong>rte-americanas<br />

revelam <strong>que</strong> crianças <strong>que</strong><br />

interagem com cachorr<strong>os</strong><br />

<strong>são</strong> mais calmas e têm<br />

sistema imu<strong>no</strong>lógico<br />

fortalecido SAÚDE<br />

Gustavo DI Angellis gumas reações alérgicas. Faculdade de Medicina da Ge- pessoas <strong>que</strong> tinham um ani-<br />

Os cientistas analisaram órgia, acredita <strong>que</strong> as endotomal sobreviveram um a<strong>no</strong> de-<br />

Filhotes... não há co- mais de 400 crianças durante<br />

mo resistir à meigui- sete a<strong>no</strong>s e constataram <strong>que</strong><br />

ce desses bichinh<strong>os</strong> a<strong>que</strong>las <strong>que</strong> estiveram exp<strong>os</strong>xinas<br />

encontradas na boca de<br />

um cachorro ou de um gato<br />

p<strong>os</strong>sam ter uma influência popois<br />

da internação. Entre <strong>os</strong><br />

<strong>que</strong> não tinham um bicho de<br />

estimação, a sobrevida foi me-<br />

de estimação. E por <strong>que</strong> resistas a dois ou mais animais de sitiva <strong>no</strong> sistema de defesa da <strong>no</strong>r: apenas 71%. "Os benefítir,<br />

não é mesmo? Na verdade, estimação tinham metade da criança. E mais: segundo estuci<strong>os</strong> comprovad<strong>os</strong> de ter um<br />

algumas pessoas têm motiv<strong>os</strong> chance de se tornarem alérgido feito pela Associação Ame- animal de estimação <strong>são</strong>: me-<br />

para não <strong>que</strong>rer um cãozinho cas. Claro <strong>que</strong> quando o asricana de Cardiologia, ter ca<strong>no</strong>r pres<strong>são</strong> arterial e me<strong>no</strong>res<br />

por perto: alergia. Mas, segunsunto é saúde tudo é relativo, chorro faz bem para a saúde taxas de trigliceríde<strong>os</strong> e colesdo<br />

estud<strong>os</strong> feit<strong>os</strong> pela Associa- mas aqui vale o resultado ma- d<strong>os</strong> id<strong>os</strong><strong>os</strong> também.<br />

terol, <strong>que</strong> <strong>são</strong> fatores de risco<br />

ção Médica Americana, a falta joritário da pesquisa.<br />

Este estudo foi feito com para o coração", explica a ci-<br />

de convívio na infância com <strong>os</strong> O responsável pelo estudo, cardíac<strong>os</strong> internad<strong>os</strong> na UTI. rurgiã Sunao Nirhio, uma das<br />

animais pode ser a causa de al- Dennis Ownby, cientista da Observou-se <strong>que</strong> 94% das responsáveis pela pesquisa.<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


"Além disso, a gente <strong>no</strong>ta<br />

uma melhora <strong>no</strong>s distúrbi<strong>os</strong><br />

mentais do paciente em relação<br />

à depres<strong>são</strong> e demência",<br />

completa. As pessoas <strong>que</strong><br />

convivem com animais têm<br />

uma resp<strong>os</strong>ta melhor ao estresse,<br />

apesar de serem submetidas<br />

a<strong>os</strong> mesm<strong>os</strong> fatores<br />

estressantes <strong>que</strong> as pessoas<br />

sem bich<strong>os</strong> de estimação. Os<br />

animais também estimulam<br />

seus do<strong>no</strong>s a fazer atividades<br />

O filhote irá sofrer um grande<br />

estresse pela separação da<br />

mãe e mudança de ambiente.<br />

Escolha o local definitivo onde<br />

o cãozinho irá ficar e ali colo<strong>que</strong><br />

uma caminha, recipientes<br />

para água e comida, e alguns<br />

brin<strong>que</strong>d<strong>os</strong>. Seja paciente, <strong>que</strong><br />

a<strong>os</strong> pouc<strong>os</strong> ele aprende as regras<br />

da casa. Dê atenção e carinho<br />

para diminuir o estresse.<br />

Mas sem exager<strong>os</strong>. Nas primeiras<br />

<strong>no</strong>ites ele certamente irá<br />

chorar, uivar e arranhar a porta<br />

'clamando' por companhia.<br />

Não ceda, deixe-o chorar e repreenda-o<br />

uma só vez, depois<br />

não apareça mais por lá. Pode<br />

parecer cruel, mas se você deixar<br />

o filhote dormir em seu<br />

quarto ou ficar com ele <strong>no</strong> colo<br />

nas primeiras <strong>no</strong>ites, você estará<br />

trilhando um caminho errado.<br />

Seu cão se tornará dependente<br />

de companhia e, toda<br />

vez você tiver <strong>que</strong> sair, ele<br />

não aceitará ficar sozinho em<br />

casa, e fará um escândalo. Aí o<br />

choro, o latido e o uivo serão<br />

para a vida toda.<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006<br />

Valentina Trigo<br />

de Loureiro<br />

com Ully<br />

físicas e diminuem o sentimento<br />

de solidão.<br />

Sabendo disso, muita gente<br />

pode se animar a comprar<br />

um cãozinho para lhe fazer<br />

companhia. Mas saiba <strong>que</strong> a<br />

tarefa não é tão simples. Os<br />

cães necessitam de cuidad<strong>os</strong><br />

especiais e atenções. Há<br />

<strong>que</strong>m <strong>os</strong> compare com bebês,<br />

pois não se pode descuidar<br />

um instante sem <strong>que</strong> eles<br />

aprontem alguma.<br />

Segundo o veterinário Sílvio<br />

Augusto Moreira Miranda, da<br />

Clínica Veterinária Asa Sul, alguns<br />

cuidad<strong>os</strong> <strong>são</strong> essenciais<br />

para <strong>que</strong> o filhote se adapte ao<br />

<strong>no</strong>vo lar. Primeiramente, o animal<br />

precisa de espaço para se<br />

exercitar e gastar energia.<br />

Companhia também é importante,<br />

pois <strong>os</strong> cães <strong>são</strong> animais<br />

sociáveis e não g<strong>os</strong>tam de ficar<br />

abandonad<strong>os</strong> em casa.<br />

"Apesar da companhia ser<br />

importante, <strong>os</strong> filhotes não podem<br />

se relacionar com outr<strong>os</strong><br />

animais até o final da vacinação.<br />

O contato com a grama<br />

onde circulam outr<strong>os</strong> animais<br />

também não é recomendado",<br />

orienta a veterinária Rejane<br />

Bernardes Sant<strong>os</strong>. Se o animal<br />

for ficar sozinho em casa<br />

por algumas horas, é importante<br />

prestar atenção em algumas<br />

armadilhas domésticas.<br />

"Não se pode deixar nenhum<br />

produto de limpeza ao alcance<br />

do animal. Eles <strong>são</strong> muito curi<strong>os</strong><strong>os</strong><br />

e podem ter uma intoxicação<br />

se ingerirem o produto",<br />

aconselha Rejane. Alimentação<br />

de qualidade é fundamental.<br />

"A maioria das rações de supermercado<br />

não suprem todas<br />

as necessidades do animal. Seguir<br />

a indicação de um veterinário<br />

é importante", explica.<br />

Não é difícil ensiná-lo a fazer<br />

as necessidades <strong>no</strong> lugar<br />

certo. No começo, deixe o filhote<br />

numa área restrita (uma<br />

lavanderia, por exemplo) toda<br />

forrada com jornal. O espaço<br />

não precisa ser muito<br />

grande e vai variar com o tamanho<br />

do filhote. Deixe o cãozinho<br />

a maior parte do tempo<br />

nessa área e tire-o somente<br />

para brincar. Obrigatoriamente,<br />

ele fará suas necessidades<br />

sobre o jornal e ficará<br />

condicionado.<br />

Deixe-o por uma semana<br />

nesse espaço reservado e, a<strong>os</strong><br />

pouc<strong>os</strong>, vá aumentando a<br />

área e o acesso ao resto da casa,<br />

a medida em <strong>que</strong> você observa<br />

<strong>que</strong> ele procura o jornal<br />

para urinar e defecar. Caso<br />

seu cão não esteja entenden-<br />

Rafaela Brant com San<strong>são</strong><br />

Manual d<strong>os</strong> filhotes<br />

A veterinária Rejane Bernardes Sant<strong>os</strong><br />

do bem o seu recado e insista<br />

<strong>no</strong> erro, reavalie seus métod<strong>os</strong>.<br />

Quando ele fizer <strong>no</strong> lugar<br />

errado, diga um "NÃO" bem<br />

firme. Comuni<strong>que</strong>-se com palavras<br />

breves. Colo<strong>que</strong>-o sobre<br />

o jornal e diga "AQUI"<br />

com voz suave, e acaricie seu<br />

amigão. Desta forma ele perceberá<br />

a diferença entre o <strong>que</strong><br />

é certo e o <strong>que</strong> é errado.<br />

37


Evento de <strong>Êxito</strong><br />

Um brinde à vida<br />

A empresária da moda, Lúcia Alasmar, ganhou festa organizada<br />

pela amiga Odaíza Rodrigues Alves <strong>no</strong> Naoum Hotel. Lúcia<br />

merece tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> aplaus<strong>os</strong>, pois, junto com o marido Alfredo,<br />

vem, há a<strong>no</strong>s, gerando empreg<strong>os</strong> e renda com a Casa Ouro.<br />

É amiga sincera, solidária e determinada <strong>no</strong> <strong>que</strong> faz<br />

Ana Paula e Ana Lúcia, filhas da aniversariante<br />

Carlinh<strong>os</strong> Beauty e Ana Cláudia Leão O carinho da anfitriã Odaiza Alves<br />

Nayra Falcão e Lygia Azevedo Nogueira<br />

Mirtes Gomide, Alcyr Guimarães<br />

e Fátima Falcão<br />

A elegância da aniversariante nas escadas do hotel Naoum<br />

Na hora do parabéns<br />

Wilma Moraes e dep. Eurídes Brito<br />

Jacy Toffa<strong>no</strong>, Gigi Freddi, Cláudia<br />

Galdi<strong>no</strong> e Gracia Maciel<br />

Carmelita Holanda, Marlene de Souza e Marlene Bacelar Elizabet Camp<strong>os</strong>, Yara Curi, Lúcia e Iracema Torres Magda Koenigkan, Thamis Peres, Lúcia e Gracia Catanhede<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 39


A administradora<br />

Karina Curi R<strong>os</strong>so<br />

A empresária<br />

Mônica Oliveira<br />

A executiva<br />

Ana Maria Giacomet<br />

Elegantes<br />

40<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


Evento de <strong>Êxito</strong><br />

Memória do Exército Brasileiro<br />

A primeira dama do país, dona Marisa Letícia Lula da Silva, recebeu, <strong>no</strong> Palácio do Planalto, junto com a senhora Celita Procópio de<br />

Carvalho do conselho de educadores da fundação Armando Álvares Penteado, Senhoras da Sociedade e do Corpo diplomático para conferir<br />

a exp<strong>os</strong>ição "Memórias do Exército brasileiro". Uma verdadeira viagem pela história d<strong>os</strong> guardiões do <strong>no</strong>sso país. Todas as convidadas<br />

foram presentadas com um livro contendo todas as relíquias e saborearam as delícias servidas pela Sweet Cake<br />

A anfitriã Dona Marisa Letícia com Celita<br />

Procópio de Carvalho, presidente do<br />

Conselho de Curadores da Fundação<br />

Armando Álvares Penteado<br />

Wilma Moraes, Maria Teresa Batistuta<br />

e Geoisa Card<strong>os</strong>o<br />

A embaixatriz Maria do R<strong>os</strong>ario Lopes<br />

Chaza Armanazi, embaixatriz d<strong>os</strong><br />

Emirad<strong>os</strong> Árabes<br />

Janaína de Castro, Rita Ballock e Mariana Pagotto,<br />

supervisora do programa educativo “Palavra-Chave”<br />

Eli<strong>no</strong>r Moren e Vera Coimbra<br />

Dona Marisa Letícia com a diretora desta revista, Bernadete Alves<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 41


Saúde<br />

C om<br />

Problemas como miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia podem ser solucionad<strong>os</strong> com<br />

a cirurgia refrativa, <strong>que</strong> está mais rápida, segura e fácil de ser realizada<br />

Paula Ferraz<br />

<strong>os</strong> avanç<strong>os</strong><br />

tec<strong>no</strong>lógic<strong>os</strong> das<br />

cirurgias refrativas,<br />

<strong>que</strong> corrigem imperfeições<br />

da vi<strong>são</strong> – como miopia, hipermetropia,<br />

astigmatismo<br />

e presbiopia, mas conhecida<br />

como vista cansada – é p<strong>os</strong>sível<br />

livrar-se d<strong>os</strong> ócul<strong>os</strong> ou<br />

lentes de contato com operação<br />

sem dor, pós-operatório<br />

rápido e cerca de 98%<br />

de resultad<strong>os</strong> p<strong>os</strong>itiv<strong>os</strong>. O<br />

médico Sérgio Elias Saraiva,<br />

especialista neste tipo de cirurgia,<br />

calcula <strong>que</strong> mensalmente<br />

<strong>são</strong> feitas entre 120 e<br />

150 intervenções como estas<br />

na Oftalmed, clínica <strong>que</strong><br />

dirige a quase 14 a<strong>no</strong>s ao lado<br />

d<strong>os</strong> também oftalmologistas<br />

Celso Boia<strong>no</strong>svsky e<br />

Sebastião Ferreira Neto.<br />

“O tratamento a laser é<br />

mais previsível e seguro. Hoje<br />

dá para operar <strong>os</strong> dois<br />

olh<strong>os</strong> <strong>no</strong> mesmo dia. Com o<br />

bisturi ponta de diamante<br />

não se fazia isso, era necessário<br />

um intervalo entre um<br />

olho e outro e era uma intervenção<br />

dolor<strong>os</strong>a”, exemplifica.<br />

Ele explica <strong>que</strong> para<br />

promover a correção óptica<br />

é necessário colocar o foco<br />

na retina. No míope, a imagem<br />

se forma antes da retina.<br />

No caso da hipermetropia,<br />

a luz <strong>que</strong> penetra <strong>no</strong><br />

olho seria focalizada em um<br />

pla<strong>no</strong> atrás do da retina. Já<br />

<strong>no</strong> astigmatismo a luz, <strong>que</strong><br />

penetra <strong>no</strong> olho, não é focalizada<br />

em um pla<strong>no</strong> único.<br />

Isto pode gerar alguma deformação<br />

na imagem ou um<br />

duplo contor<strong>no</strong> desta. A cirurgia<br />

refrativa objetiva modificar<br />

o trajeto desses rai<strong>os</strong><br />

lumi<strong>no</strong>s<strong>os</strong>.<br />

A operação começa com<br />

um corte na córnea (a<strong>que</strong>la<br />

parte transparente <strong>que</strong> cobre<br />

a íris – o colorido do<br />

olho) <strong>que</strong> levanta uma<br />

“tampa”. Isso permite a<br />

aplicação de laser <strong>no</strong> centro<br />

da córnea <strong>que</strong> esculpi o tecido<br />

como se f<strong>os</strong>se o grau da<br />

lente d<strong>os</strong> ócul<strong>os</strong> – ou seja, o<br />

laser ‘afina’ a córnea e remodela<br />

sua curvatura. Em<br />

seguida a “tampa” é colo-<br />

cada de volta. Entre três e<br />

quatro horas melhora a vi<strong>são</strong><br />

– assim <strong>que</strong> sai da sala<br />

de cirurgia a vi<strong>são</strong> fica um<br />

pouco embaçada, sendo recomendado<br />

o uso de ócul<strong>os</strong><br />

escur<strong>os</strong> e um acompanhante.<br />

A cirurgia consegue tratar<br />

miopias, hipermetropias,<br />

astigmatism<strong>os</strong> e presbiopia.<br />

No entanto, há limites de<br />

graus para cada tipo. Não é<br />

p<strong>os</strong>sível, por exemplo, operar<br />

pessoas <strong>que</strong> tem mais de<br />

<strong>no</strong>ve graus de miopia – sendo<br />

indicado, nesses cas<strong>os</strong>, o<br />

implante de Lentes Artisan.<br />

Cleber Medeir<strong>os</strong><br />

42 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


O dr. Sérgio Saraiva frisa<br />

<strong>que</strong> as operações de cirurgia<br />

refrativa não escapam à<br />

regra geral segundo a qual<br />

não há cirurgia sem risco.<br />

Mesmo se este for bem pe<strong>que</strong><strong>no</strong>,<br />

complicações, indo<br />

das mais insignificantes às<br />

mais graves, <strong>são</strong> p<strong>os</strong>síveis.<br />

“De 20 a 30% d<strong>os</strong> pacientes<br />

pode apresentar diminuição<br />

da produção de lágrimas.<br />

O problema tende a<br />

desaparecer em um a<strong>no</strong>.<br />

Orientam<strong>os</strong> para <strong>que</strong> nesse<br />

período use colíri<strong>os</strong> lubrificantes<br />

até cinco vezes ao<br />

dia”, afirma, acrescentando<br />

<strong>que</strong> em cerca de 2% d<strong>os</strong> cas<strong>os</strong>,<br />

pode haver hipocorreção<br />

(não corrigir o grau todo),<br />

podendo necessitar de<br />

uma segunda cirurgia, <strong>que</strong> é<br />

feita após 60 dias.<br />

Lentes de contato não<br />

devem ser usadas de sete a<br />

10 dias antes da operação.<br />

O paciente deve caprichar<br />

na assepsia do r<strong>os</strong>to e não<br />

deve usar perfume <strong>no</strong> dia<br />

da cirurgia. O oftalmologista<br />

explica <strong>que</strong> qual<strong>que</strong>r<br />

cheiro forte na sala de cirurgia<br />

pode interagir com o<br />

gás do laser. Também é conveniente<br />

evitar bebidas alcoólicas.<br />

Os cuidad<strong>os</strong> pós-operatóri<strong>os</strong><br />

também <strong>são</strong> bastante<br />

simples e não limitam<br />

<strong>os</strong> pacientes na sua vida diária<br />

<strong>no</strong>rmal. Basicamente o<br />

principal cuidado pós-operatório<br />

é não coçar <strong>os</strong> olh<strong>os</strong><br />

para evitar <strong>que</strong> a<strong>que</strong>la tampinha<br />

crie estrias. Pelo mesmo<br />

motivo, Sérgio Saraiva<br />

recomenda <strong>que</strong> o paciente<br />

não durma nas seis primeiras<br />

horas após a intervenção<br />

cirúrgica. O médico também<br />

indica evitar esportes <strong>que</strong><br />

p<strong>os</strong>sam traumatizar <strong>os</strong><br />

olh<strong>os</strong>, como atividades com<br />

bola, por um mês. É proibido<br />

banho de mar, piscina<br />

por duas semanas e maquiagem<br />

<strong>no</strong>s olh<strong>os</strong> por 10<br />

dias. Estão liberadas atividades<br />

como caminhadas, corridas<br />

e musculação, além de<br />

ir ao cinema e assistir à TV.<br />

Trajetória de um trio<br />

Formado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia, em 1984, e residência<br />

médica em Oftalmologia <strong>no</strong> Instituto Hilton Rocha em Belo Horizonte (MG),<br />

Sérgio Elias Saraiva é especialista em cirurgia refrativa, doenças e transplante de córnea.<br />

Em 1988 veio para Brasília e trabalhou <strong>no</strong> H<strong>os</strong>pital Santa Luzia. Sérgio era amigo<br />

do cunhado de Sebastião Ferreira Neto, <strong>que</strong> fazia pós-graduação em retina e vítreo<br />

pela UFMG e voltou para Brasília em 1991. Sebastião e Celso eram colegas desde<br />

o tempo <strong>que</strong> estudaram junt<strong>os</strong> na UnB – sendo <strong>que</strong> Celso fez residência médica<br />

em Oftalmologia na Escola Paulista de Medicina e especializou-se em catarata pela<br />

mesma escola. Em 1992 o trio fundou a Oftalmed Clínica e Microcirurgia Ocular,<br />

tendo como ponto de partida um pe<strong>que</strong><strong>no</strong> consultório de 15 metr<strong>os</strong> quadrad<strong>os</strong> <strong>no</strong><br />

H<strong>os</strong>pital Santa Luzia.<br />

Hoje a Oftalmed p<strong>os</strong>sui quatro unidades - sendo a mais antiga <strong>no</strong> Centro Executivo<br />

Sabin - tem consultóri<strong>os</strong> espalhad<strong>os</strong> pela Asa Sul, Lago Sul e Taguatinga onde<br />

<strong>são</strong> realizad<strong>os</strong> 250 atendiment<strong>os</strong> diári<strong>os</strong>. Além do corpo clínico de 18 médic<strong>os</strong>, 48<br />

pessoas, entre recepcionistas, telefonistas, faturistas, auxiliares de enfermagem, enfermeir<strong>os</strong>,<br />

atendentes de consultório, técnic<strong>os</strong> de exames, funcionári<strong>os</strong> do almoxarifado,<br />

de serviç<strong>os</strong> gerais, relações públicas, assessoria de marketing, trabalham para<br />

<strong>que</strong> o atendimento seja exemplar.<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 43


Evento de <strong>Êxito</strong><br />

Lúcia Nobre, uma cidadã do bem<br />

A neuropsicóloga Lúcia Nobre Itapary não tem <strong>no</strong>breza só <strong>no</strong> <strong>no</strong>me. Sua vida é pautada na prática da solidariedade e na melhoria da<br />

qualidade de vida de seus pacientes. No dia de seu aniversário, ganhou festa de Mariza e Ronaldo Jun<strong>que</strong>ira, proprietári<strong>os</strong> do Jornal<br />

da Comunidade. O evento foi bastante prestigiado. A única ausência foi o advogado J<strong>os</strong>é Antônio Itapary, marido da anivesariante,<br />

<strong>que</strong> estava sendo homenageado pelo Sebrae <strong>no</strong> Maranhão, pela <strong>no</strong>breza de caráter e respeito ao semelhante<br />

Ronaldo Jun<strong>que</strong>ira com a esp<strong>os</strong>a Mariza e a filha Victória<br />

A aniversariante com Ely Vicentinni e sua filha Marianne Vicentinni Arruda<br />

Maria Luiza e Carl<strong>os</strong> Fernando Matias e Bernadette Amaral Carmen Minuzzi, Mariza Jun<strong>que</strong>ira e Carlinh<strong>os</strong> Beauty Valdete e Herbert Drummond<br />

Maria Guiomar Chaves e Lídia Amaral Adílson e Elizabet Camp<strong>os</strong><br />

Francisco Reis e Benigna Venâncio Lurdes Piazza e Euler Vidigal<br />

Jair Evangelista e Jane Godoy Yolanda e Lúcia Garófalo<br />

Adamor Silva e Eurides Brito<br />

Heloísa e Henri<strong>que</strong> Hargreaves<br />

44 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


Evento de <strong>Êxito</strong><br />

Palmas para Cristiane<br />

A advogada Cristiane Breckenfeld, exímia funcionária do TST, festejou seu aniversário com uma linda festa em <strong>no</strong>ite<br />

de lua cheia ao lado d<strong>os</strong> pais Izabel e Sílvio, da irmã Olinda, <strong>que</strong> veio de Manaus, e d<strong>os</strong> amig<strong>os</strong> do coração. Cristiane é<br />

tão cativante e perfeita anfitriã <strong>que</strong> <strong>os</strong> convidad<strong>os</strong> se divertiram até às 5h da manhã ao som de boa música<br />

A anivesariante com <strong>os</strong> pais Sílvio Guilherme e Maria Izabel Breckenfeld<br />

A aniversariante com Marcelo Lima e Vanessa Furtado Janaina Sasaki<br />

Ediza Martins Maria Thereza Lima, Cristiane e Cláudia Cunha<br />

Izabel com suas filhas Olinda e Cristiane e o dentista Maike Andrew Igor de Melo e Mecejana Santana<br />

Vanda Dreer e a aniversariante<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 45


Comportamento<br />

Meus pais precisam de<br />

mais cuidad<strong>os</strong>. E agora?<br />

Quando <strong>os</strong> pais envelhecem e precisam de cuidad<strong>os</strong> especiais, filh<strong>os</strong> não sabem o <strong>que</strong> fazer.<br />

Veja como funcionam exempl<strong>os</strong> de casas para id<strong>os</strong><strong>os</strong><br />

46<br />

Q uando<br />

Larissa Leite<br />

um longo ciclo<br />

de vida se completa,<br />

muit<strong>os</strong> id<strong>os</strong><strong>os</strong><br />

precisam do <strong>que</strong>, muitas vezes,<br />

já ofereceram a familiares:<br />

cuidado. E nessa hora, muita<br />

gente não sabe o <strong>que</strong> fazer.<br />

Sem tempo, sem condições,<br />

sem alternativas, ou até mesmo<br />

para evitar privações como<br />

deixar de sair ou viajar, a família<br />

procura uma casa de abrigo<br />

para id<strong>os</strong><strong>os</strong>. Para saber como<br />

funciona esse tipo de estabelecimento,<br />

a <strong>Revista</strong> <strong>Êxito</strong> visitou<br />

duas tradicionais casas<br />

de Brasília, conhecidas como<br />

“Lar d<strong>os</strong> Velhinh<strong>os</strong>” e “Casa<br />

do Vovô”.<br />

As responsáveis pel<strong>os</strong> locais<br />

explicaram logo de início:<br />

de<strong>no</strong>minar esses locais como<br />

asilo está ultrapassado, pois a<br />

palavra ganhou co<strong>no</strong>tação negativa.<br />

Eles podem ser chamad<strong>os</strong><br />

de “lar do id<strong>os</strong>o”, “casa<br />

de longa permanência”, “clínica<br />

geriátrica” ou também<br />

“hotelaria”. “Antigamente, a<br />

mentalidade era de abando<strong>no</strong>;<br />

hoje, é de melhores condições”,<br />

afirma Ivete Lima, gerente<br />

administrativa do Lar<br />

Cecília Ferraz de Andrade, a<br />

Casa do Vovô.<br />

Segundo Áurea Cristina<br />

Feit<strong>os</strong>a, coordenadora do<br />

Centro Espírita Sebastião, o<br />

Mártir; o Lar d<strong>os</strong> Velhinh<strong>os</strong><br />

Maria de Madalena, <strong>os</strong> anti-<br />

Ugo, ao lado da esp<strong>os</strong>a Eponina Boresti: “se eu f<strong>os</strong>se rico, estava em<br />

uma man<strong>são</strong> cheia de gente me servindo”<br />

g<strong>os</strong> asil<strong>os</strong> eram de fato usad<strong>os</strong><br />

como um local para louc<strong>os</strong>.<br />

“As pessoas eram colocadas<br />

lá. Hoje, muit<strong>os</strong> id<strong>os</strong><strong>os</strong> escolhem<br />

vir para cá justamente<br />

por serem lúcid<strong>os</strong>. Eles têm<br />

consciência <strong>que</strong> podem privar<br />

<strong>os</strong> filh<strong>os</strong>, e se sentem mal com<br />

isso”. Já na outra instituição,<br />

geralmente a procura pela casa<br />

parte da família: “quando a<br />

gente não traz, é a família <strong>que</strong><br />

traz”, diz Ivete.<br />

Quando se anda pelo pátio<br />

e corredores desses locais, na<br />

verdade percebe-se uma grande<br />

quantidade de id<strong>os</strong><strong>os</strong> <strong>no</strong> limiar<br />

da lucidez. São cas<strong>os</strong> de<br />

distúrbi<strong>os</strong> mentais leves, <strong>que</strong><br />

se f<strong>os</strong>sem levad<strong>os</strong> a uma clínica,<br />

provavelmente estariam de<br />

“alta”, ou seja, seriam liberad<strong>os</strong><br />

para ir para casa. Por outro<br />

lado, grup<strong>os</strong> de id<strong>os</strong><strong>os</strong> podem<br />

ser vist<strong>os</strong> em estado bas-<br />

tante lúcido; conversando,<br />

vendo televi<strong>são</strong>, fazendo tricô.<br />

“Aqui é um lugar cuidad<strong>os</strong>o,<br />

eu me sinto em casa”, conta<br />

Isidro Pessoa, <strong>que</strong> mora <strong>no</strong> Lar<br />

d<strong>os</strong> Velhinh<strong>os</strong> há dois a<strong>no</strong>s.<br />

Isidro foi para o lar em busca<br />

de companhia. Ele afirma<br />

<strong>que</strong> morou sozinho durante<br />

muito tempo. Depois, casou e<br />

separou. Mas após a separação,<br />

sentiu falta da convivência<br />

familiar. “É como se aqui<br />

f<strong>os</strong>se uma grande família. A<br />

casa é alegre, festiva. E apesar<br />

de ser espírita, tem um teor<br />

mais ecumênico”, diz. O Lar<br />

d<strong>os</strong> Velhinh<strong>os</strong> oferece <strong>no</strong> máximo<br />

duas atividades de lazer<br />

por semana, como chás, jog<strong>os</strong>,<br />

baralho e dança. “Não<br />

pode ser todo dia. Se muitas<br />

vezes a gente acorda e não<br />

<strong>que</strong>r fazer nada, imagine <strong>os</strong><br />

id<strong>os</strong><strong>os</strong>”, explica Áurea.<br />

N<strong>os</strong> estabeleciment<strong>os</strong>, <strong>são</strong><br />

oferecid<strong>os</strong> cuidad<strong>os</strong> como<br />

equipe de médico, enfermeiro,<br />

técnico e auxiliar de enfermagem<br />

e nutricionista. Além<br />

desses serviç<strong>os</strong>, a Casa do Vovô<br />

oferece fisioterapia e terapia<br />

ocupacional. Id<strong>os</strong><strong>os</strong> <strong>que</strong><br />

necessitam de vigilância integral<br />

podem levar “cuidadores”<br />

particulares para amb<strong>os</strong><br />

<strong>os</strong> locais. Ivete conta também<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


<strong>que</strong> não é adequado se envolver<br />

demais com <strong>os</strong> id<strong>os</strong><strong>os</strong>. “O<br />

<strong>no</strong>sso emocional fica muito<br />

abalado. Há dois a<strong>no</strong>s, quando<br />

um id<strong>os</strong>o <strong>que</strong> eu estava<br />

acompanhando muito de perto<br />

morreu, eu fi<strong>que</strong>i muito<br />

mal. Hoje em dia, estou lidando<br />

melhor com o envolvimento”,<br />

diz.<br />

Para as responsáveis, o ideal<br />

é fazer com <strong>que</strong> o id<strong>os</strong>o se<br />

sinta bem, já <strong>que</strong> muit<strong>os</strong> procuram<br />

o lar em busca de paz.<br />

“Eu <strong>que</strong>ria um lugar tranqüilo,<br />

e já não tinha saúde para cuidar<br />

de casa”, conta Maria do<br />

Carmo, de 82 a<strong>no</strong>s. “Eles têm<br />

um ambiente adequado, não<br />

tem um adolescente <strong>no</strong> quarto<br />

ao lado ouvindo um som alto.<br />

E também não precisam lavar,<br />

cozinhar. Se passar mal,<br />

tem <strong>que</strong>m cuidar”, diz Áurea.<br />

Segundo a coordenadora, a<br />

única obrigação do id<strong>os</strong>o é colaborar<br />

com a saúde dele: “O<br />

<strong>que</strong> não pode é um diabético<br />

comer doce, um não-lúcido ir<br />

para rua, acordar às 13h, por<strong>que</strong><br />

<strong>são</strong> atitudes <strong>que</strong> interferem<br />

na saúde”.<br />

O <strong>que</strong> muitas vezes acontece<br />

nesses locais é o id<strong>os</strong>o ficar<br />

por um período e depois<br />

voltar a morar com a família. É<br />

o caso de Joice de Andrade<br />

Sant<strong>os</strong>, de 80 a<strong>no</strong>s, <strong>que</strong> foi<br />

para a Casa do Vovô por causa<br />

de uma viagem da filha.<br />

“Minha filha tinha um casamento<br />

para ir, <strong>no</strong> Rio de Janeiro,<br />

e não <strong>que</strong>ria ir para ficar<br />

cuidando de mim. Aí viem<strong>os</strong><br />

conhecer esse lugar, eu g<strong>os</strong>tei,<br />

e vim pra cá. Agora eu vou<br />

morar com ela, e quando eu<br />

for embora, vou sentir saudades<br />

daqui. Depois eu volto para<br />

ser voluntária.”<br />

Em outr<strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, a pessoa<br />

não tem mais nenhum pertence<br />

pessoal, e se considera muito<br />

bem <strong>no</strong> local, caso de Maria<br />

Sergina, 94 a<strong>no</strong>s, moradora<br />

do Lar d<strong>os</strong> Velhinh<strong>os</strong>:<br />

“Aqui, eu tenho a roupa do<br />

corpo. G<strong>os</strong>to de conversar,<br />

cantar, passear. G<strong>os</strong>to de fran<strong>que</strong>za,<br />

detesto falsidade, e<br />

g<strong>os</strong>to muito mais de homem<br />

do <strong>que</strong> de mulher. Sou do sig-<br />

<strong>no</strong> de gême<strong>os</strong>”, resume. E<br />

existem, ainda, a<strong>que</strong>les onde<br />

o quarto é verdadeiramente<br />

sua casa, e esperam amor<strong>os</strong>amente<br />

o “fim da existência”.<br />

Ao entrar <strong>no</strong> quarto de<br />

Ugo Boresti, também <strong>no</strong> Lar<br />

d<strong>os</strong> Velhinh<strong>os</strong>, onde mora<br />

com a mulher, Eponina Teixeira<br />

de Boresti, o visitante é surpreendido.<br />

O <strong>que</strong> se vê não é<br />

um quarto com uma cama e<br />

televi<strong>são</strong>, mas uma sala com<br />

todas as mobílias <strong>que</strong> se tem<br />

direito: mesa, sofá, estante,<br />

computador. E o <strong>que</strong> se sente,<br />

é um doce perfume. Com 93<br />

a<strong>no</strong>s, o italia<strong>no</strong> naturalizado<br />

brasileiro foi morar <strong>no</strong> local<br />

para acompanhar a mulher,<br />

<strong>que</strong> estava doente. Hoje, não<br />

pretende sair de lá.<br />

“Quem não tem cachorro,<br />

caça com gato. Se eu f<strong>os</strong>se rico,<br />

estava em uma man<strong>são</strong><br />

cheia de gente me servindo.<br />

Mas estam<strong>os</strong> muito bem aqui,<br />

eles <strong>no</strong>s tratam bem; dois velhinh<strong>os</strong><br />

esperando o fim da existência”,<br />

conta Ugo. Autor d<strong>os</strong><br />

livr<strong>os</strong> Reminiscências soltas... (e<br />

até líricas) de um candango e<br />

Poema Doido, Ugo conta <strong>que</strong> a<br />

inspiração para o segundo livro,<br />

lançado a<strong>os</strong> 87 a<strong>no</strong>s, veio<br />

quando já estava morando <strong>no</strong><br />

Lar d<strong>os</strong> Velhinh<strong>os</strong>.<br />

“Eu vim para Brasília para<br />

documentar, fotografar, escrever.<br />

Mas eu tinha <strong>que</strong> viver. Daí,<br />

Informe-se<br />

Custo<br />

Saída<br />

Visitação<br />

Áurea Cristina Feit<strong>os</strong>a, coordenadora do asilo: dedicação total com <strong>os</strong> velhinh<strong>os</strong><br />

fiz tudo errado. Fui fazer uma<br />

coisa <strong>que</strong> eu não sabia, <strong>que</strong> era<br />

o trabalho com britadeiras.<br />

Mas em muito tempo, reuni<br />

grande quantidade de material<br />

de pesquisa sobre Brasília, e em<br />

um desastre, minha casa pegou<br />

fogo e perdi tudo. Só fui<br />

escrever depois de velhinho”,<br />

conta. Tenente aviador da 2ª<br />

Guerra Mundial, formado em<br />

Eco<strong>no</strong>mia e Letras, Ugo m<strong>os</strong>tra<br />

com orgulho documento de<br />

mérito pendurado na parede,<br />

de 1960, assinado por Jusceli<strong>no</strong><br />

Kubitscheck, <strong>que</strong> vinha<br />

acompanhado de medalha de<br />

instalação do gover<strong>no</strong> da república<br />

em Brasília. Lugares <strong>que</strong><br />

reúnem grande quantidade de<br />

id<strong>os</strong><strong>os</strong> têm, <strong>no</strong> mínimo, grande<br />

quantidade de boas histórias<br />

para ouvir.<br />

Casa do Vovô<br />

O local faz uma triagem <strong>no</strong><br />

contra-che<strong>que</strong> d<strong>os</strong> familiares<br />

p/ saber quanto a família pode<br />

pagar. Também existem<br />

cas<strong>os</strong> de carentes, pessoas<br />

<strong>que</strong> a casa traz da rua, e <strong>que</strong><br />

por isso não pagam nada.<br />

Os id<strong>os</strong><strong>os</strong> só saem da casa<br />

com autorização formal da<br />

família<br />

Familiares: horário ivre<br />

Outr<strong>os</strong>: das 10h às 17h<br />

Lar d<strong>os</strong> Velhinh<strong>os</strong><br />

MSPW Quadra 1 e 2, Núcleo Bandeirante,<br />

3ª Avenida, Área Especial<br />

5. Informações: 3552-0504.<br />

Casa do Vovô<br />

SGAN 603, Conjunto A, Lote 03.<br />

Informações: 3223-6610 ou<br />

www.casadovovo.org.br<br />

“Tal o “Instituto”, dito “Convento”<br />

Na brincadeira de <strong>que</strong>m raciocina<br />

Oferece sere<strong>no</strong> o cumprimento<br />

D<strong>os</strong> cicl<strong>os</strong> <strong>que</strong> da vida <strong>são</strong> rotina<br />

O <strong>que</strong> <strong>no</strong>ssa mente otimista sabe<br />

È <strong>que</strong> o homem não se pode apavorar<br />

Tem <strong>que</strong> aceitar o <strong>que</strong> na vida cabe<br />

E SABER RIR PARA NÃO CHORAR”<br />

Trecho de poema do livro<br />

“Poema Doido”, de Ugo Boresti<br />

Lar d<strong>os</strong> Velhinh<strong>os</strong><br />

Quarto individual: R$1,6 mil<br />

.<br />

Quarto duplo:R$1mil<br />

Os id<strong>os</strong><strong>os</strong> lúcid<strong>os</strong> podem sair<br />

da casa<br />

Horário livre<br />

Para se estabelecer nas casas, o interessado de ligar e verificar a existência de vagas. É bom conhecer<br />

o local. Logo na entrada, o id<strong>os</strong>o faz uma avaliação médica. Nesse tipo de estabelecimento,<br />

não podem entrar pessoas com doença infecto-contagi<strong>os</strong>a, a<strong>no</strong>malia psíquica grave, e<br />

não pode ser paciente terminal, ou seja, "cas<strong>os</strong> de clínica".<br />

<strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006 47


Evento de <strong>Êxito</strong><br />

Aniversário requintado<br />

A empresária Márcia Vig<strong>no</strong>li, diretora da revista Tabu, ganhou festa da amiga e sócia Nádia Stella Canhedo.<br />

Uma <strong>no</strong>ite na companhia de pessoas elegantes e agradáveis <strong>que</strong> brindaram a vida e o sucesso da aniversariante<br />

com champagne, frutas, petisc<strong>os</strong> apetit<strong>os</strong><strong>os</strong> e doces com o to<strong>que</strong> da Sweet Cake<br />

A anfitriã Nádia Stella e a aniversariante Márcia Vig<strong>no</strong>li<br />

Cláudia, Alessandra e Bebel Dias com Andréia Guimarães<br />

Jorge Ohara, Bernadette Amaral, a aniversariante e Carlinh<strong>os</strong> Beauty<br />

Cleuza Ferreira e Mara Amaral Mariza Vasconcell<strong>os</strong>, Márcia Vig<strong>no</strong>li, Maria e Cláudia Vasconcell<strong>os</strong> Carolina Chaer, Dark Sarkis e Caroline Sebba com Flávia Moura<br />

Iara Martorelli e Patrícia Frota Rozana e sua mãe, Ionne Baracat Wanda Gomes e Eliana Pimentel Mey Moura e Theresa Neves<br />

Gláucia Ferrer e Valeska Camargo Geovana Nóbrega e Isabel Banh<strong>os</strong> Pompéia Adrário e Elcy Meirelles<br />

Silvana Monte R<strong>os</strong>a e Dad Câmara<br />

48 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006


Crônica<br />

Guilherme Di Angellis,<br />

apresentador do Brasília na TV<br />

R afael<br />

Sábia<br />

"ourogenia"<br />

estava fazendo o<br />

dever de casa; Sua mãe,<br />

lendo o jornal. Havia<br />

passado alguns meses desde <strong>que</strong> a<br />

mãe de Rafael termi<strong>no</strong>u com o seu<br />

pai. O motivo: desgaste. O casamento<br />

estava tão monóto<strong>no</strong> <strong>que</strong><br />

<strong>os</strong> moment<strong>os</strong> mais sensuais entre<br />

<strong>os</strong> dois ocorriam <strong>no</strong>s xingament<strong>os</strong><br />

quando se cruzavam <strong>no</strong> corredor.<br />

Rafael nunca demonstrou tristeza<br />

em função da separação d<strong>os</strong> pais.<br />

Para ele, significava ganhar dois<br />

presentes de Natal, dois de aniversário<br />

e o melhor: <strong>os</strong> pais disputariam<br />

para ver <strong>que</strong>m daria o presente<br />

<strong>que</strong> mais agradaria ao filho, erro<br />

muito comum nas famílias de classe<br />

média.<br />

- Manhêêê!!!<br />

- Não grita, filho. Estou ao seu<br />

lado. O <strong>que</strong> você <strong>que</strong>r?<br />

- O <strong>que</strong> é orogenia?<br />

A<strong>que</strong>la palavra parecia familiar,<br />

mas ela não conseguia se lembrar<br />

o <strong>que</strong> era exatamente. Também<br />

não poderia sob hipótese alguma<br />

não responder o filho. Já pensou<br />

se o garoto pergunta para o pai e<br />

ele responde? O pai seria sempre<br />

lembrado como inteligente.<br />

- Orogenia, filho, é a procura<br />

pelo ouro e o aperfeiçoamento do<br />

material para consumo exter<strong>no</strong>.<br />

A<strong>no</strong>tou tudo?<br />

(...)<br />

-ManhêÊÊ! A professora disse<br />

<strong>que</strong> você está errada!<br />

- Mas meu filho, <strong>que</strong>m essa<br />

mulher pensa <strong>que</strong> é para duvidar<br />

de mim?! É por causa de professoras<br />

como ela <strong>que</strong> o ensi<strong>no</strong> está assim,<br />

tão pífio!<br />

- Mãee, não precis...<br />

-Claro <strong>que</strong> precisa, filho! Onde<br />

já se viu uma "professorazinha"<br />

de ensi<strong>no</strong> FUNDAMENTAL tentar<br />

me provar errada e me fazer passar<br />

por burra na frente do filho?<br />

- Mãe, mas eu sei <strong>que</strong> você<br />

não é burra...<br />

- É, eu sei. Mas vai <strong>que</strong> isso vaza<br />

pro seu pai. Não pode ficar assim!<br />

Enquanto Rafael, apreensivo,<br />

estava sentando <strong>no</strong> banco de trás<br />

do carro, sua mãe só pensava em<br />

contradizer a professora. Quanto<br />

mais racional tentava ser, mais seu<br />

emocional tomava conta. Coisa de<br />

mãe.<br />

Entrou na sala <strong>no</strong> momento da<br />

chamada:<br />

- Professora, p<strong>os</strong>so saber qual<br />

a razão de você ter me desmentindo<br />

na frente do meu filho?<br />

- Senhora, não estou entendendo...<br />

-Mãe....<br />

- Se não entende o <strong>que</strong> falo<br />

como <strong>que</strong> pode saber o <strong>que</strong> é orogenia?!<br />

E depois fica falando mal<br />

de mim na frente do meu filho...<br />

- Senhora, eu sou a professora<br />

de Geografia da escola. Sei muito<br />

bem do <strong>que</strong> falo. Se a senhora<br />

quiser, podem<strong>os</strong> olhar o significado<br />

de orogenia <strong>no</strong> dicionário.<br />

- Mãe...<br />

- Se você f<strong>os</strong>se professora de<br />

Geografia de verdade não precisaria<br />

olhar em um dicionário. E <strong>os</strong> dicionári<strong>os</strong><br />

não sabem de nada.<br />

Chega de perder meu tempo com<br />

você. Vam<strong>os</strong> embora, filho.<br />

- Mãe...<br />

A mãe de Rafael entregou dois<br />

dias depois um texto de umas vinte<br />

páginas contendo informações<br />

sobre o “Verdadeiro” significado<br />

de orogenia. Nele, havia a etimologia<br />

da palavra, o significado dela<br />

em sânscrito, trech<strong>os</strong> de estud<strong>os</strong><br />

contendo a palavra e claro, um estudo<br />

do pensador italia<strong>no</strong> do período<br />

barroco, Giuseppe Lascianinni,<br />

sobre orogenia como melhoria<br />

do ouro nas coroas imperiais.<br />

No mesmo dia Rafael volta<br />

com um recado para mãe:<br />

- A professora pediu desculpas.<br />

Disse <strong>que</strong> a senhora é muito<br />

inteligente.<br />

- Diga <strong>que</strong> eu aceito as desculpas<br />

dela. E diga isso ao seu pai.<br />

No final, todo o esforço valera<br />

a pena: as duas <strong>no</strong>ites passadas<br />

em frente ao computador, sem<br />

dormir para poder convencer a<br />

professora foram válidas. E o <strong>no</strong>me<br />

Giuseppe Lascianinni? Aquilo<br />

foi golpe de mestre. Não haveria<br />

como refutar esta tese. Do <strong>que</strong><br />

uma mãe não é capaz...<br />

50 <strong>Êxito</strong> – Ag<strong>os</strong>to de 2006

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