nivaldo conceição pedreira - acessos - Universidade Estadual de ...
nivaldo conceição pedreira - acessos - Universidade Estadual de ...
nivaldo conceição pedreira - acessos - Universidade Estadual de ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA<br />
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA<br />
CURSO: ENGENHARIA CIVIL<br />
NIVALDO CONCEIÇÃO PEDREIRA<br />
REDUÇÃO DE PERDAS NA LAVAGEM DOS FILTROS DA ESTAÇÃO DE<br />
TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA<br />
FEIRA DE SANTANA, BA<br />
2011
NIVALDO CONCEIÇÃO PEDREIRA<br />
REDUÇÃO DE PERDAS NA LAVAGEM DOS FILTROS DA ESTAÇÃO DE<br />
TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA<br />
Monografia apresentada ao Departamento <strong>de</strong><br />
Tecnologia da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong><br />
Santana, como requisito parcial para a obtenção do<br />
título <strong>de</strong> Bacharel em Engenharia Civil, sob<br />
coor<strong>de</strong>nação do Prof. Colbert Francisco São Paulo.<br />
Orientador: Profº. D.Sc. Roque Angélico Araújo<br />
FEIRA DE SANTANA, BA<br />
2011
NIVALDO CONCEIÇÃO PEDREIRA<br />
REDUÇÃO DE PERDAS NA LAVAGEM DOS FILTROS DA ESTAÇÃO DE<br />
TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA<br />
Monografia apresentada ao Departamento <strong>de</strong> Tecnologia da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Feira<br />
<strong>de</strong> Santana, como requisito parcial para a obtenção do título <strong>de</strong> Bacharel em Engenharia Civil.<br />
BANCA EXAMINADORA<br />
_________________________________________________<br />
Prof. D.Sc. Roque Angélico Araújo (Orientador - UEFS)<br />
________________________________________<br />
Prof. M.Sc. Diógenes Oliveira Senna (UEFS)<br />
________________________________________<br />
Prof. M.Sc. Carlos Pereira <strong>de</strong> Novaes (UEFS)<br />
Feira <strong>de</strong> Santana-Ba, 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2011.
Dedico este trabalho a minha filha Rebeca,<br />
hoje a fonte <strong>de</strong> inspiração e estimulo da<br />
minha vida.
AGRADECIMENTOS<br />
Primeiramente a Deus, que guia meus caminhos, e esta sempre ao meu lado nas horas em que<br />
mais preciso.<br />
Aos meus pais, Manoel e Maria da Gloria, pela proteção e estímulos dados durante toda essa<br />
jornada, me mostrando que sou capaz, e que apesar das dificulda<strong>de</strong>s conseguirei vencer e<br />
“colher” os frutos <strong>de</strong>sse trabalho.<br />
A minha filhinha Rebeca, hoje a minha fonte inspiração, que com a inocência inerente as<br />
crianças e sorriso fácil, tem me proporcionado os melhores e mais felizes momentos da minha<br />
vida, <strong>de</strong>monstrando que meu esforço é válido. Te amo Bequinha.<br />
A minha esposa e companheira Patrícia pela compreensão, paciência e por me fazer acreditar<br />
que um dia chegarei lá.<br />
A minha irmã Nilvana por me acompanhar, dividindo alegrias, problemas e<br />
responsabilida<strong>de</strong>s, e torcendo por minha vitória. E também aos meus familiares que direta ou<br />
indiretamente ajudaram para a minha formação pessoal e profissional.<br />
A todos meus colegas <strong>de</strong> trabalho da ETA <strong>de</strong> Feira, que sempre me compreen<strong>de</strong>ram e me<br />
ajudaram sempre quando precisei tornando possível chegar até aqui. Foram cinco anos <strong>de</strong><br />
batalha.<br />
A minha turma “C” da ETA, meus amigos e companheiros Edson, Vitor e Joelson, que muitas<br />
vezes seguraram a barra para mim, me apoiaram e me ajudaram nas muitas e muitas noites<br />
perdidas, que não eram perdidas, pois me aprofundava nos estudos e rendia muito.<br />
A meus amigos Manoel e Valney que sempre me estimularam a estudar e não <strong>de</strong>sistir dos<br />
meus objetivos.<br />
Aos meus amigos da UEFS, em especial ao meu grupo Jack, Rafael Rosane, Géssica, Saulo,<br />
Luan, Ítalo e Igor que me ajudaram muito no início <strong>de</strong>ssa jornada e continuam me ajudando, e<br />
estiveram sempre presentes quando precisei.<br />
E por fim, ao meu orientador Profº Dr. Roque Angélico, pela confiança <strong>de</strong>positada e por ter<br />
me ajudado com idéias, críticas e sugestões para realização <strong>de</strong>sse trabalho.
A esperança é cheia <strong>de</strong> confiança; é algo <strong>de</strong><br />
maravilhoso e belo; é uma lâmpada<br />
iluminada em nosso coração; é o motor da<br />
vida; é a luz na direção do futuro.<br />
DEUS É A NOSSA ESPERANÇA<br />
(Autor <strong>de</strong>sconhecido)
RESUMO<br />
Neste trabalho procura-se apresentar uma revisão sobre o processo <strong>de</strong><br />
tratamento e as principais perdas ocorridas com a lavagem <strong>de</strong> filtros da Estação <strong>de</strong><br />
Tratamento <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana. Para isso, foram realizadas consultas na literatura e<br />
visitas a estação <strong>de</strong> tratamento para levantamento dos dados necessários para a realização do<br />
estudo. A partir das informações obtidas, foi possível verificar a situação atual no qual o<br />
sistema opera e apontar uma possível melhoria com a implantação <strong>de</strong> um projeto para<br />
reaproveitamento da água <strong>de</strong> lavagem dos filtros, que melhorará o gerenciamento dos recursos<br />
disponíveis, levando-se assim a uma redução efetiva das perdas e dos custos operacionais<br />
existentes no processo.<br />
Palavras-chaves: perdas <strong>de</strong> água, lavagem <strong>de</strong> filtros, recirculação.<br />
I
ABSTRACT<br />
This work seeks to submit a review about the treatment process and major losses with<br />
the washing of filters of water treatment plant of Feira <strong>de</strong> Santana. To this end, consultations<br />
took place in literature and visits to water treatment station for survey of data necessary for<br />
the conduct of the study. From the information obtained, it was possible to check the current<br />
situation in which the system operates and point out a possible improvement with the<br />
implementation of a project to reuse water washing of filters, which will improve the<br />
management of available resources, leading to an effective reduction of losses and operational<br />
costs in the process.<br />
Key-words: water losses, washing filters, recirculation.<br />
II
ANA - Agência Nacional das Águas<br />
LISTA DE ABREVIATURAS<br />
AWWA - AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION<br />
EEAT – Estação Elevatória <strong>de</strong> Água Tratada<br />
EMBASA - Empresa Baiana <strong>de</strong> Água e Saneamento S/A<br />
ETA – Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água<br />
NPSH - Net Positive Suction Head<br />
ONU – Organização das Nações Unidas<br />
pH – Potencial Hidrogeniônico<br />
PNCDA – Plano Nacional <strong>de</strong> Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água<br />
POP – Procedimento Operacional Padrão<br />
RPM – Rotação por minuto<br />
SIAA – Sistema Integrado <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água<br />
III
LISTA DE TABELAS<br />
Tabela 1 - Velocida<strong>de</strong>s para linhas <strong>de</strong> recalques curtas. Fonte: Netto, José M. (1991) .......... 12<br />
Tabela 2 - Consumo e custo médio mensal com produtos químicos na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong><br />
Santana - 2010 ............................................................................................................. 29<br />
Tabela 3 – Volumes produzido, distribuído, volume e percentual <strong>de</strong> perda no tratamento <strong>de</strong><br />
água - 2010 ................................................................................................................. 32<br />
Tabela 4 - Resultado das medições nas caixas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga dos sifões ................................ 34<br />
Tabela 5 - Comparativo <strong>de</strong> perdas nas <strong>de</strong>scargas - 2010 ................................................... 36<br />
Tabela 6 – Cotas dos filtros em função da vazão <strong>de</strong> operação............................................ 39<br />
Tabela 7 – Perdas medidas no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros em volume e porcentagem. .. 40<br />
Tabela 8 - Comparativo <strong>de</strong> perdas no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros em relação volume<br />
tratado. ....................................................................................................................... 40<br />
Tabela 9 - Rateamento do consumo <strong>de</strong> energia ................................................................ 41<br />
Tabela 10 - Custo médio com o <strong>de</strong>scarte da água pré filtrada ............................................ 42<br />
Tabela 13 - Dados para dimensionamento da elevatória <strong>de</strong> aproveitamento da água que per<strong>de</strong><br />
na lavagem dos filtros da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana. ......................................................... 43<br />
Tabela 14 - Determinação da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projeto ......................................................... 43<br />
Tabela 15 – Peças e constantes <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga localizada, para Sucção. ......................... 44<br />
Tabela 16 – Peças e perda <strong>de</strong> carga localizada - Recalque ................................................ 45<br />
Tabela 17 - Perdas <strong>de</strong> cargas na tubulação ...................................................................... 46<br />
Tabela 18 - Curva característica da bomba e da tubulação <strong>de</strong> sucção e recalque da instalação<br />
da elevatória. ............................................................................................................... 46<br />
Tabela 19 - Pontos <strong>de</strong> trabalho ...................................................................................... 47<br />
Tabela 20 - Resumo dos custos <strong>de</strong> implantação do sistema e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água ........... 49<br />
IV
LISTA DE FIGURAS<br />
Figura 1 - Esquema vertical <strong>de</strong> um filtro rápido ......................................................................... 9<br />
Figura 2 - Valores aproximados <strong>de</strong> K para as diversas peças e conexões ................................ 13<br />
Figura 3 - Coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> para os diversos tipos <strong>de</strong> tubos, revestimento e ida<strong>de</strong>... 13<br />
Figura 4 - Estrutura da Captação da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana. ............................................... 16<br />
Figura 5 - Canal <strong>de</strong> água bruta – Calha parshall....................................................................... 17<br />
Figura 6 - Módulos <strong>de</strong> Floculação ............................................................................................ 18<br />
Figura 7 - Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação ............................................................................................ 19<br />
Figura 8 - Mecanismo <strong>de</strong> Sifonação ......................................................................................... 20<br />
Figura 9 - Filtros ....................................................................................................................... 21<br />
Figura 10 - Conjuntos Motor-Bomba-EEAT-I ......................................................................... 23<br />
Figura 11 - Consumos e custos com Sulfato <strong>de</strong> Cobre – 2010 ................................................. 30<br />
Figura 12 - Consumos e custos com Sulfato <strong>de</strong> Alumínio - 2010 ............................................ 30<br />
Figura 13 - Consumos e custos com polímero - 2010 .............................................................. 31<br />
Figura 14 – Mecanismo <strong>de</strong> Sifonação ...................................................................................... 33<br />
Figura 15- Descarga Decantadores ........................................................................................... 33<br />
Figura 16 - Ensaio <strong>de</strong> Vazão "in loco" ..................................................................................... 33<br />
Figura 17 - Vazão das <strong>de</strong>scargas "in loco" ............................................................................... 35<br />
Figura 18 - Avaliação da cota <strong>de</strong> acordo com vazão <strong>de</strong> operação ............................................ 38<br />
Figura 19 Gráfico representativo da curva da bomba e da tubulação ...................................... 47<br />
V
SUMÁRIO<br />
RESUMO...................................................................................................................... I<br />
ABSTRACT ................................................................................................................. II<br />
LISTA DE ABREVIATURAS ...................................................................................... III<br />
LISTA DE TABELAS ................................................................................................ IV<br />
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. V<br />
SUMÁRIO ................................................................................................................. VI<br />
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1<br />
1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 2<br />
1.2 OBJETIVOS ...................................................................................................... 3<br />
1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 3<br />
1.2.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 3<br />
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 4<br />
2.1 PERDAS – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA ...................................... 4<br />
2.1.1 Perdas físicas. ......................................................................................... 5<br />
2.1.2 Perdas não físicas ................................................................................... 5<br />
2.2 PROCESSOS DE TRATAMENTO EM UMA ETA CONVENCIONAL ............... 6<br />
2.2.1 COAGULAÇÃO ....................................................................................... 6<br />
2.2.2 FLOCULADORES ................................................................................... 7<br />
2.2.3 DECANTAÇÃO ........................................................................................ 7<br />
2.2.4 FILTRAÇÃO............................................................................................. 7<br />
2.3 ELEVAÇÃO DA ÁGUA POR BOMBEAMENTO .............................................. 10<br />
2.3.1 BOMBAS. .............................................................................................. 10<br />
2.3.2 LINHA DE SUCÇÃO E DE RECALQUE. ............................................... 11<br />
2.3.3 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA. ..................................................................... 11<br />
2.3.4 VELOCIDADE MÁXIMA NA TUBULAÇÃO ............................................ 11<br />
2.3.5 PERDAS DE CARGA EM CANALIZAÇÕES ......................................... 12<br />
2.3.6 POTÊNCIA DOS CONJUNTOS ELEVATÓRIOS .................................. 14<br />
VI
2.3.7 NPSH – ENERGIA DISPONÍVEL NO LIQUIDO NA ENTRADA DA<br />
BOMBA ............................................................................................................... 14<br />
2.4 A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA .......... 15<br />
2.4.1 CAPTAÇÃO ........................................................................................... 16<br />
2.4.2 CANAL DE ÁGUA BRUTA .................................................................... 17<br />
2.4.3 FLOCULAÇÃO ...................................................................................... 18<br />
2.4.4 DECANTAÇÃO ...................................................................................... 19<br />
2.4.5 FILTRAÇÃO........................................................................................... 21<br />
2.4.6 DESINFECÇÃO ..................................................................................... 22<br />
2.4.7 CORREÇÃO DE PH .............................................................................. 22<br />
2.4.8 FLUORETAÇÃO .................................................................................... 23<br />
2.4.9 RESERVAÇÃO ...................................................................................... 23<br />
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 25<br />
3.1 CONSULTA A MATERIAL BIBLIOGRÁFICO .................................................. 25<br />
3.2 ÁREA DE ESTUDO ......................................................................................... 25<br />
3.3 LEVANTAMENTOS OU DADOS DA PESQUISA: ........................................... 25<br />
3.4 CONSUMO E CUSTOS COM PRODUTOS QUÍMICOS. ................................ 26<br />
3.5 VAZÃO DE PRODUÇÃO, VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO E PERDA NO<br />
PROCESSO PRODUÇÃO ........................................................................................ 26<br />
3.6 ESTIMATIVA DE PERDAS DE ÁGUA LOCALIZADAS ................................... 26<br />
3.7 AVALIAÇÃO DA PERDA NO PROCESSO DE FILTRAÇÃO .......................... 27<br />
3.8 AVALIAÇÃO MENSAL DO CUSTO DA PERDA EM ENERGIA E EM<br />
PRODUTOS QUÍMICOS; .......................................................................................... 27<br />
3.9 CARACTERIZAÇÕES DA ÁGUA A SER RECIRCULADA .............................. 28<br />
3.10 PROJETO DA ELEVATÓRIA E BARRILETE PARA APROVEITAMENTO DA<br />
ÁGUA FILTRADA QUE PERDE; ............................................................................... 28<br />
3.11 AVALIAÇÃO DO CUSTO BENEFÍCIO DO APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />
QUE PERDE NOS FILTROS DA ETA DE FEIRA DE SANTANA; ............................ 28<br />
4 RESULTADOS E DISCURSÃO ......................................................................... 29<br />
4.1 CONSUMO E CUSTOS COM PRODUTOS QUÍMICOS ................................. 29<br />
VII
4.2 PERDAS DE ÁGUA EM VOLUME E PERCENTUAL NO PROCESSO DE<br />
TRATAMENTO. ......................................................................................................... 31<br />
4.3 ESTIMATIVAS DE PERDAS LOCALIZADAS.................................................. 32<br />
4.3.1 SIFONAÇÃO.......................................................................................... 33<br />
4.3.2 DESCARGA DECANTADORES ............................................................ 35<br />
4.4 PROCESSOS DE LAVAGEM DE FILTRO. ..................................................... 36<br />
4.5 AVALIAÇÃO DO VOLUME DESCARTADO NOS FILTROS E PERCENTUAL<br />
DE PERDAS EM RELAÇÃO AO TOTAL. ................................................................. 37<br />
4.6 PROJETO DA ELEVATÓRIA PARA APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />
DECANTADA QUE PERDE NA LAVAGEM DOS FILTROS. .................................... 42<br />
4.7 AVALIAÇÃO DO CUSTO BENEFÍCIO DO APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />
QUE PERDE NOS FILTROS DA ETA DE FEIRA DE SANTANA. ............................ 48<br />
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 50<br />
6 REFERËNCIAS .................................................................................................. 51<br />
7 ANEXOS ............................................................................................................. 53<br />
7.1 ANEXO A – Projeto Básico do sistema <strong>de</strong> recirculação .................................. 53<br />
7.2 ANEXO B – Orçamento para implantação do projeto ...................................... 55<br />
7.3 ANEXO C – Características da Bomba Selecionada ....................................... 57<br />
VIII
1 INTRODUÇÃO<br />
A água cobre 75% da superfície da Terra. A água salgada está presente nos<br />
mares e oceanos e representa 97,4% <strong>de</strong> toda a água. A doce, portanto, não chega a 3%, sendo<br />
que 90% <strong>de</strong>sse volume, ou seja 2,7% do total correspon<strong>de</strong> a geleiras e apenas 0,3% estão<br />
disponíveis em rios, lagos e lençóis subterrâneos. É bastante importante a preservação <strong>de</strong>stes<br />
mananciais, como forma <strong>de</strong> garantir o abastecimento, e uma priorida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve ser<br />
compartilhada com toda a comunida<strong>de</strong>, pois a qualida<strong>de</strong> dos recursos hídricos e fundamental<br />
para o equilíbrio ambiental.<br />
Ações para economizar água e preservar os mananciais são metas mundiais.<br />
Em 1922, a ONU redigiu um texto on<strong>de</strong> manifestou a importância da preservação da água no<br />
planeta através do documento “Declaração Universal dos Direitos da Água”, que diz que cada<br />
continente, cada povo, cada nação, cada cida<strong>de</strong>, cada cidadão, é plenamente responsável por<br />
este bem que é essencial para a vida <strong>de</strong> todos os seres vivos.<br />
De acordo com Tundisi (2003), entre outras crises sérias que possam ocorrer, a<br />
da água é uma ameaça permanente à vida da humanida<strong>de</strong> e à sobrevivência da biosfera como<br />
um todo. Esta crise tem gran<strong>de</strong> importância e interesse geral, além <strong>de</strong> colocar em perigo a<br />
sobrevivência do componente biológico, incluindo o Homo sapiens. Ela impõe dificulda<strong>de</strong>s<br />
ao <strong>de</strong>senvolvimento, a tendência a doenças <strong>de</strong> veiculação hídrica, produz estresses<br />
econômicos e sociais, incrementando as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s entre regiões e países. A água sempre<br />
foi recurso estratégico à socieda<strong>de</strong>. O crescimento populacional e as <strong>de</strong>mandas sobre os<br />
recursos hídricos superficiais e subterrâneos são algumas das causas fundamentais da crise.<br />
Diante da ameaça <strong>de</strong> escassez e das dificulda<strong>de</strong>s para obtenção <strong>de</strong> novos<br />
mananciais exploráveis, busca-se através das tecnologias, formas <strong>de</strong> utilizações mais racionais<br />
e eficientes da água, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua captação, adução, passando pelo tratamento, até a distribuição<br />
final.<br />
O sistema <strong>de</strong> água potável é um conjunto <strong>de</strong> estruturas, equipamentos e<br />
instrumentos <strong>de</strong>stinados a produzir água <strong>de</strong> consumo humano a fim <strong>de</strong> entregá-la aos usuários<br />
em quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quadas, tendo um serviço contínuo a um custo razoável, porém<br />
esse recurso natural tão importante precisa <strong>de</strong> atenção redobrada diante da ameaça <strong>de</strong><br />
escassez, seja pelo pouco cuidado dos homens com a sua preservação, ou pelo <strong>de</strong>sperdício nas<br />
1
suas diversas formas <strong>de</strong> exploração e uso. É <strong>de</strong> essencial importância a melhoria continua dos<br />
processos utilizados durante o tratamento <strong>de</strong> água, principalmente numa ETA convencional<br />
como é o caso da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana, on<strong>de</strong> a perda no processo supera, em alguns<br />
meses, <strong>de</strong>z por cento do total captado. Levando-se em consi<strong>de</strong>ração o custo total com o<br />
tratamento é uma perda muito gran<strong>de</strong> visto que a ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana possui um volume<br />
produzido diário acima <strong>de</strong> cem mil metros cúbicos. Por isso a redução <strong>de</strong>ssa perda <strong>de</strong>ve ser<br />
intensificada, tornando-se imprescindível a realização <strong>de</strong> estudos que possam minimizar esse<br />
problema.<br />
Diante disto, será abordado o processo <strong>de</strong> produção e distribuição, realizando<br />
levantamento geral <strong>de</strong> dados técnicos, operacionais (volume <strong>de</strong> perdas totais, volume <strong>de</strong><br />
perdas com a lavagem <strong>de</strong> filtros, entre outros) e <strong>de</strong> custos com energia elétrica, produtos<br />
químicos. Com base nesses levantamentos será verificada a situação atual do processo <strong>de</strong><br />
tratamento <strong>de</strong> água na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana e <strong>de</strong>senvolvido um projeto para<br />
aproveitamento da água que per<strong>de</strong> na lavagem dos filtros, ou seja, recircular a água que per<strong>de</strong><br />
ne lavagem <strong>de</strong> filtros.<br />
1.1 JUSTIFICATIVA<br />
Diante da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> redução das perdas com água e energia (redução dos<br />
custos operacionais) em uma ETA convencional <strong>de</strong> médio porte como é o caso <strong>de</strong> ETA <strong>de</strong><br />
Feira <strong>de</strong> Santana, que atualmente produz cerca <strong>de</strong> 100.000m 3 /dia e com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> até<br />
140.000m 3 /dia, e a preservação <strong>de</strong>sse recurso natural tão importante que é a água, foi<br />
<strong>de</strong>senvolvido esse trabalho <strong>de</strong> pesquisa, que fará um apanhado geral sobre o processo <strong>de</strong><br />
tratamento <strong>de</strong> água, levantando dados que justificará a implantação <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong><br />
aproveitamento da água que per<strong>de</strong> na lavagem dos filtros da ETRA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />
A elaboração <strong>de</strong>sse estudo é <strong>de</strong> essencial importância mediante a situação<br />
atual no qual o sistema opera, pois toda água <strong>de</strong> lavagem é <strong>de</strong>scartada para o manancial sendo<br />
que parte <strong>de</strong>la po<strong>de</strong>ria ser reaproveitada. Isso gera prejuízos ambientais e econômicos, haja<br />
vista que essa água já passou por quase todos os processos <strong>de</strong> clarificação, ou seja,<br />
coagulação, floculação e <strong>de</strong>cantação, restando para concluir a primeira etapa do tratamento<br />
apenas a filtração, gerando custos operacionais bastante elevados tanto com energia elétrica<br />
2
usada para bombear essa água da captação até a ETA, quanto com produtos químicos, em<br />
específico sulfato <strong>de</strong> alumínio e polímero.<br />
1.2 OBJETIVOS<br />
1.2.1 Objetivo Geral<br />
Avaliar as perdas <strong>de</strong> água, produtos químicos e <strong>de</strong> energia elétrica na lavagem<br />
dos filtros da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />
.<br />
1.2.2 Objetivos Específicos<br />
- Avaliar as perdas no processo <strong>de</strong> tratamento, associada ao <strong>de</strong>scarte da água antes da<br />
lavagem dos filtros;<br />
- Desenvolver projeto para recirculação da água <strong>de</strong>cantada que se per<strong>de</strong> antes da<br />
lavagem dos filtros da ETA;<br />
per<strong>de</strong> na ETA;<br />
- Estudar a viabilida<strong>de</strong> técnica e econômica do projeto <strong>de</strong> aproveitamento da água que<br />
- Reduzir o <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> água <strong>de</strong>cantada no manancial.<br />
3
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA<br />
A necessida<strong>de</strong> do uso racional da água esta cada vez mais evi<strong>de</strong>nciada <strong>de</strong>vido<br />
ao fato <strong>de</strong> sua disponibilida<strong>de</strong> esta cada vez menor, sua qualida<strong>de</strong> reduzida, rios poluídos e<br />
poucos mananciais para captação. Assim, todo o esforço que minimize o consumo <strong>de</strong> água<br />
tratada ou que substitua o uso <strong>de</strong>sta para fins menos nobres, ten<strong>de</strong> a auxiliar na racionalização<br />
do uso da água.<br />
Des<strong>de</strong> a captação até a entrega da água tratada ao consumidor final ocorrem<br />
perdas, <strong>de</strong> vários tipos, que em gran<strong>de</strong> parte são causadas por <strong>de</strong>ficiência na operação e<br />
manutenção das tubulações e ina<strong>de</strong>quada gestão comercial.<br />
Nas ETAs convencionais, a filtração é o processo final <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong><br />
impurezas não <strong>de</strong>cantadas. Após certo tempo <strong>de</strong> funcionamento, é necessário lavar o filtro,<br />
por meio da introdução <strong>de</strong> água no sentido ascensional (retro-lavagem), com velocida<strong>de</strong><br />
relativamente alta, para promover a fluidificação parcial do meio granular e a liberação das<br />
impurezas nele contidas. A água <strong>de</strong> lavagem normalmente tem a mesma <strong>de</strong>stinação do lodo<br />
dos <strong>de</strong>cantadores; contudo, algumas ETAs recuperam essa água retornando ao processo <strong>de</strong><br />
tratamento. Outra <strong>de</strong>stinação possível para essa água <strong>de</strong> lavagem é o reuso ou a recirculação,<br />
sendo esses métodos que ten<strong>de</strong>m a reduzir as perdas numa estação <strong>de</strong> tratamento.<br />
2.1 PERDAS – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA<br />
As estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água apresentam perdas operacionais, das quais<br />
po<strong>de</strong>-se citar perda <strong>de</strong> água (vazamentos, lavagem dos filtros e <strong>de</strong>cantadores),<br />
consequentemente, perdas <strong>de</strong> produtos químicos e perdas <strong>de</strong> energia elétrica. Segundo Coelho<br />
(1996) as perdas <strong>de</strong> água nos sistemas <strong>de</strong> abastecimento no País, estão entre 40 e 50%, sendo<br />
que uma parcela <strong>de</strong>ssa perda acontece nas ETAs. Estações projetadas ou operadas com<br />
<strong>de</strong>ficiências po<strong>de</strong>m ter perdas <strong>de</strong> até 10% do volume tratado para lavagem dos filtros. A<br />
redução <strong>de</strong>ssas perdas po<strong>de</strong> refletir-se numa melhoria das condições <strong>de</strong> abastecimento dos<br />
sistemas com reflexos favoráveis do ponto <strong>de</strong> vista técnico, econômico, financeiro, social e<br />
ambiental.<br />
As perdas em um sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água po<strong>de</strong>m ser classificadas em<br />
perdas físicas e perdas não físicas.<br />
4
2.1.1 Perdas físicas.<br />
As perdas físicas são compostas pela água perdida no processo produtivo e na<br />
distribuição. No processo produtivo as perdas po<strong>de</strong>m ocorrer, na remoção do lodo do<br />
<strong>de</strong>cantador, na lavagem dos filtros e água <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s.<br />
Água <strong>de</strong> lavagem dos filtros: uma ETA do tipo convencional, por exemplo,<br />
gasta em média <strong>de</strong> 2% a 5% do volume da água captada na operação <strong>de</strong> tratamento no<br />
processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros (AWWA, 1987). Em uma ETA do tipo filtro Russo po<strong>de</strong><br />
chegar a 15% <strong>de</strong> perda.<br />
Água gasta na remoção do lodo dos <strong>de</strong>cantadores: é um volume bem menor<br />
quando comparado com a vazão <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem dos filtros. No entanto, contém a maior<br />
parte dos resíduos sólidos gerados em uma ETA;<br />
Água <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s: é o volume <strong>de</strong> água gasto na lavagem <strong>de</strong> tanques <strong>de</strong><br />
produtos químicos e no preparo <strong>de</strong> soluções, entre outras ativida<strong>de</strong>s. Em termos quantitativos,<br />
seu volume é praticamente <strong>de</strong>sprezível em relação aos dois anteriores.<br />
2.1.2 Perdas não físicas<br />
O PNCDA – Plano Nacional <strong>de</strong> Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água (2002)<br />
estabelece que em sistema “público”, do ponto <strong>de</strong> vista operacional, as perdas <strong>de</strong> água são<br />
consi<strong>de</strong>radas correspon<strong>de</strong>ntes aos volumes não contabilizados, que englobam:<br />
Perdas não-físicas ou aparentes são as que apresentam leque <strong>de</strong> variação<br />
bastante amplo, se consi<strong>de</strong>rado o conceito <strong>de</strong> águas produzidas, consumidas e não-revertidas<br />
em faturamento; englobam: ligações clan<strong>de</strong>stinas e ou irregulares, ausência e <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong><br />
micro medição, gerenciamento ineficiente <strong>de</strong> consumidores, ligações inativas reabertas, erro<br />
<strong>de</strong> leitura, número <strong>de</strong> economias errado, entre outras. É importante, portanto, que na gestão <strong>de</strong><br />
sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, o controle das perdas seja consi<strong>de</strong>rado in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do<br />
tamanho do sistema, consi<strong>de</strong>rando os aspectos, econômicos, ecológicos e <strong>de</strong> segurança<br />
envolvidos.<br />
A redução das perdas físicas permite diminuir os custos <strong>de</strong> produção, mediante<br />
redução do consumo <strong>de</strong> energia, do consumo <strong>de</strong> produtos químicos e outros, bem como<br />
utilizar as instalações existentes para aumentar a oferta, sem expansão do sistema produtor.<br />
5
A redução das perdas não físicas permite aumentar a receita tarifária,<br />
melhorando a eficiência dos serviços prestados e o <strong>de</strong>sempenho financeiro do prestador <strong>de</strong><br />
serviços. Contribui indiretamente para a ampliação da oferta efetiva, uma vez que induz à<br />
redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdícios por força da aplicação da tarifa aos volumes efetivamente<br />
consumidos.<br />
O combate a perdas ou <strong>de</strong>sperdícios implica, portanto, na redução do volume<br />
<strong>de</strong> água não contabilizada, exigindo a adoção <strong>de</strong> medidas que permitam reduzir as perdas<br />
físicas e não físicas e mantê-las permanentemente em nível a<strong>de</strong>quado, consi<strong>de</strong>rando a<br />
viabilida<strong>de</strong> técnico-econômica das ações <strong>de</strong> combate a perdas em relação ao processo<br />
operacional <strong>de</strong> todo o sistema.<br />
Atualmente, a gran<strong>de</strong> maioria das empresas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água tem<br />
problemas com perdas físicas e <strong>de</strong> faturamento que comprometem a sua saú<strong>de</strong> financeira e a<br />
qualida<strong>de</strong> da prestação do serviço.<br />
O controle <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> água é fundamental para uma empresa <strong>de</strong><br />
abastecimento, para o po<strong>de</strong>r público e para a população, tanto do ponto <strong>de</strong> vista ecológico<br />
como econômico e <strong>de</strong> segurança. É compreensível o quão preocupante é a situação das perdas<br />
<strong>de</strong> água nos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em nosso país e como é fundamental potenciar<br />
os investimentos em métodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção e controle <strong>de</strong>ssas perdas.<br />
2.2 PROCESSOS DE TRATAMENTO EM UMA ETA CONVENCIONAL<br />
2.2.1 COAGULAÇÃO<br />
As impurezas contidas na água po<strong>de</strong>m encontrar-se em suspensão ou<br />
dissolvida. A coagulação tem por objetivo transformar as impurezas que se encontram em<br />
suspensões finas em estado coloidal, e algumas que se encontram dissolvidas, em partículas<br />
que possam ser removidas pela <strong>de</strong>cantação e filtração. Esses aglomerados gelatinosos se<br />
reúnem produzindo os flocos<br />
6
2.2.2 FLOCULADORES<br />
Câmaras <strong>de</strong> mistura lenta <strong>de</strong>stinadas a promover a agitação mo<strong>de</strong>rada, para a<br />
boa constituição dos flocos e agregação das impurezas. Po<strong>de</strong>m ser mecanizados ou não.<br />
2.2.3 DECANTAÇÃO<br />
A <strong>de</strong>cantação é o processo pelo qual se verifica a <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> matérias em<br />
suspensão, pela ação da gravida<strong>de</strong>.<br />
Em geral as águas em seu movimento carregam partículas granulares e matéria<br />
floculenta, por serem mais leves, e as mantém em suspensão.<br />
A remoção <strong>de</strong> materiais em suspensão é obtida, tornando-se as águas tranqüilas<br />
(processo que consiste em encher, manter parada um certo tempo e <strong>de</strong>pois esvaziar os<br />
tanques), ou reduzindo-se a velocida<strong>de</strong> da água, a ponto <strong>de</strong> causar a <strong>de</strong>posição das partículas<br />
em suspensão, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção.<br />
O <strong>de</strong>cantador é um tanque geralmente <strong>de</strong> seção retangular ou circular, cujo<br />
fundo é muitas vezes inclinado para um ou mais pontos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga. Esse tanque possui<br />
dispositivos <strong>de</strong> entrada e <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água, previstos para evitar curtos circuitos e para melhor<br />
distribuição do líquido no interior.<br />
2.2.4 FILTRAÇÃO<br />
A água que passa para os filtros (água <strong>de</strong>cantada) ainda contém impurezas que<br />
não foram sedimentadas no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação. Por isso, ela precisa passar pela filtração<br />
que consiste em fazê-la passar através <strong>de</strong> substâncias porosas capazes <strong>de</strong> reter ou remover<br />
algumas <strong>de</strong> suas impurezas. Os filtros retém partículas, por serem constituídos por camadas <strong>de</strong><br />
areia ou areia e antracito, suportadas por camadas <strong>de</strong> seixos <strong>de</strong> diversos tamanhos que retêm a<br />
sujeira ainda restante, por vários mecanismos, principalmente o <strong>de</strong> coar.<br />
a) Com a passagem da água através <strong>de</strong> um leito <strong>de</strong> areia verifica-se:<br />
remoção <strong>de</strong> materiais em suspensão e substancias coloidais;<br />
redução <strong>de</strong> bactérias presentes;<br />
alteração das características da água, inclusive química.<br />
7
) Os fenômenos que ocorrem durante a filtração são:<br />
ação mecânica <strong>de</strong> coar;<br />
sedimentação <strong>de</strong> partículas sobre grãos <strong>de</strong> areia;<br />
floculação <strong>de</strong> partículas, que estavam em formação, pelo aumento da<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contato entre elas;<br />
se <strong>de</strong>senvolve.<br />
formação <strong>de</strong> película gelatinosa na areia, promovida por microrganismos que ai<br />
c) Os filtros são classificados:<br />
De acordo com a taxa ou velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> filtração:<br />
* Filtros lentos; funcionam com taxa média <strong>de</strong> 4m 3 /m 2 /dia. São usados para remoção <strong>de</strong> teores<br />
pouco elevados <strong>de</strong> cor e turbi<strong>de</strong>z sem auxilio <strong>de</strong> coagulação.<br />
* Filtros rápidos: São usados para filtração <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> água previamente coagulada,<br />
nas estações <strong>de</strong> tratamento e funcionam com taxa média <strong>de</strong> 120 m 3 /m 2 /dia. A figura 1 mostra<br />
um esquema vertical <strong>de</strong> um filtro rápido. Geralmente são construídos com um sistema <strong>de</strong><br />
fundo falso on<strong>de</strong> estão assentados difusores cuja finalida<strong>de</strong> é distribuir a filtração e a água <strong>de</strong><br />
lavagem, uniformemente em toda área filtrante. Os filtros rápidos são unida<strong>de</strong>s essenciais em<br />
uma estação convencional, e por isso exigem cuidadosa operação. Eles constituem uma<br />
"barreira sanitária" importante, po<strong>de</strong>ndo reter microrganismos patogênicos que resistem a<br />
outros processos <strong>de</strong> tratamento.<br />
8
Figura 1 - Esquema vertical <strong>de</strong> um filtro rápido<br />
Fonte: Web Google imagem<br />
Quanto à pressão, os filtros rápidos po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> dois tipos:<br />
* De pressão: fechados, metálicos, nos quais a água a ser filtrada é aplicada sobre pressão<br />
(usados em piscinas, indústrias e sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água);<br />
* De gravida<strong>de</strong>: os mais comuns<br />
d) Perda <strong>de</strong> carga dos filtros:<br />
No <strong>de</strong>correr da filtração a camada <strong>de</strong> lodo vai aumentando e oferecendo maior<br />
resistência à passagem da água, consequentemente perda <strong>de</strong> carga e o filtro per<strong>de</strong>ndo vazão.<br />
Quando a perda <strong>de</strong> carga atingir uma <strong>de</strong>terminada cota limite o filtro <strong>de</strong>ve ser lavado, pois já<br />
não oferece vazão econômica.<br />
e) Lavagem dos filtros<br />
A lavagem dos filtros é feita com a inversão <strong>de</strong> corrente, ou seja, a água é<br />
introduzida <strong>de</strong> baixo para cima. Na lavagem, a areia que constitui o leito filtrante <strong>de</strong>verá ser<br />
posta em suspensão ou expansão na água. A velocida<strong>de</strong> ascensional da água <strong>de</strong> lavagem<br />
9
<strong>de</strong>verá ser suficiente para expandir a areia, mas insuficiente para carreá-la para a calha <strong>de</strong><br />
coleta <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem.<br />
Numa instalação bem projetada e bem operada o volume gasto, com a lavagem<br />
dos filtros, <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> 2,0 a 2,5% do volume <strong>de</strong> água filtrada na instalação.<br />
Após passar pelos processos <strong>de</strong> tratamento a água precisa ser elevada até a<br />
cida<strong>de</strong>s. Para isso se faz necessário o uso <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> bombeamento capaz <strong>de</strong> vencer o<br />
<strong>de</strong>sníveis do terreno e fazer essa água chegar até as residências.<br />
2.3 ELEVAÇÃO DA ÁGUA POR BOMBEAMENTO<br />
2.3.1 BOMBAS.<br />
São máquinas geratrizes hidráulicas que transformam o trabalho mecânico que<br />
recebem <strong>de</strong> um motor em energia hidráulica sob as formas que o liquido é capaz <strong>de</strong> absorver,<br />
ou seja, energia potencial <strong>de</strong> pressão e energia cinética. (MACINTYRE, 1990).<br />
As Bombas Hidráulicas po<strong>de</strong>m ser classificadas em radiais ou centrífugas (sua<br />
característica básica é trabalhar com pequenas vazões a gran<strong>de</strong>s alturas, com predominância<br />
<strong>de</strong> força centrífuga, são as mais utilizadas atualmente), em axiais (trabalha com gran<strong>de</strong>s<br />
vazões a pequenas alturas) e em diagonais ou <strong>de</strong> fluxo misto (caracterizam-se pelo recalque<br />
<strong>de</strong> médias vazões a médias alturas, sendo um tipo combinado das duas anteriores).<br />
Dentre a gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> bombas disponíveis, as bombas centrífugas são<br />
as empregadas em instalações <strong>de</strong> bombeamento <strong>de</strong> água, em virtu<strong>de</strong> das vantagens que, no<br />
caso, apresentam sobre as <strong>de</strong>mais.<br />
As bombas centrífugas são constituídas por carcaça, rotor (<strong>de</strong>stinado a conferir<br />
aceleração à massa liquida, para que adquira energia cinética e <strong>de</strong> pressão), um difusor ou<br />
coletor (que po<strong>de</strong> ser uma caixa em forma <strong>de</strong> caracol), uma voluta (que recebe o líquido que<br />
sai do rotor e transforma parte consi<strong>de</strong>rável da energia cinética do mesmo em energia <strong>de</strong><br />
pressão)<br />
10
2.3.2 LINHA DE SUCÇÃO E DE RECALQUE.<br />
Linha <strong>de</strong> sucção é o trecho da tubulação entre o reservatório <strong>de</strong> captação e a<br />
bomba. Neste trecho <strong>de</strong> tubulação po<strong>de</strong>-se ter, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da posição do reservatório <strong>de</strong><br />
sucção e da bomba, válvula <strong>de</strong> pé com crivo, tubulação reta, curvas, redução.<br />
Linha <strong>de</strong> recalque é o trecho da linha que liga a bomba (recalque) ao ponto <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scarga. Nesse trecho po<strong>de</strong>-se ter ampliação, válvula <strong>de</strong> retenção, válvula <strong>de</strong> parada, ventosa,<br />
curva.<br />
2.3.3 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA.<br />
É um conjunto <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong>stinadas a abrigar as bombas, essas edificações<br />
são chamadas casas <strong>de</strong> bombas ou salas <strong>de</strong> bombas, <strong>de</strong>vem ter iluminação e ventilação<br />
a<strong>de</strong>quadas e ser suficientemente espaçosas para a instalação dos equipamentos e<br />
movimentação <strong>de</strong> pessoas para operar e manter os mesmos.<br />
No mínimo <strong>de</strong>vem ser previstas duas bombas sendo uma <strong>de</strong> reserva. As<br />
bombas po<strong>de</strong>rão ser instaladas em cota superior ou inferior à do nível das águas a serem<br />
recalcadas. No primeiro caso, haverá a sucção propriamente dita, sendo indispensável à<br />
instalação <strong>de</strong> válvulas <strong>de</strong> pé. No segundo caso, as bombas ficarão afogadas, recomendando-se<br />
a instalação <strong>de</strong> registro nas canalizações <strong>de</strong> admissão.<br />
2.3.4 VELOCIDADE MÁXIMA NA TUBULAÇÃO<br />
De acordo com Azevedo Netto (1991), os diâmetros das entradas e saídas das<br />
bombas não <strong>de</strong>vem ser tomados como indicações para os diâmetros das tubulações <strong>de</strong> sucção<br />
e <strong>de</strong> recalque. Para as tubulações adotam-se os diâmetros maiores, com o objetivo <strong>de</strong> reduzir<br />
as perdas <strong>de</strong> carga, visto que os diâmetros <strong>de</strong> entrada e saída na bomba são pequenos para<br />
serem mantidos para as tubulações <strong>de</strong> sucção e <strong>de</strong> recalque.<br />
A velocida<strong>de</strong> da água na boca <strong>de</strong> entrada das bombas geralmente esta<br />
compreendida entre 1,5 e 5,0 m/s, po<strong>de</strong>ndo se tomar 3,0 m/s como termo médio<br />
representativo. Na seção <strong>de</strong> saída da bomba as velocida<strong>de</strong>s são mais elevadas, po<strong>de</strong>ndo atingir<br />
o dobro <strong>de</strong>sses valores. As tubulações <strong>de</strong> recalque <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>vem ser<br />
11
dimensionadas pelo critério econômico, escolhendo o diâmetro comercial mais vantajoso. As<br />
velocida<strong>de</strong>s nesses casos são relativamente baixas: 0,75 a 1,5 m/s.<br />
Para as linhas <strong>de</strong> recalques curtas, ou apenas para as tubulações imediatas das<br />
bombas, admitem-se velocida<strong>de</strong>s mais elevadas. A companhia Sulzer recomenda os limites<br />
máximos conforme Tabela 1.<br />
Tabela 1 - Velocida<strong>de</strong>s para linhas <strong>de</strong> recalques curtas. Fonte: Netto, José M. (1991)<br />
D mm 50 60 75 100 150 200 300 400<br />
V, m/s 1,3 1,4 1,55 1,8 2,2 2,3 2,45 2,6<br />
Q, l/s 2,5 4 6,8 14,1 38,9 72,3 173,1 326,5<br />
2.3.5 PERDAS DE CARGA EM CANALIZAÇÕES<br />
Qualquer velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento em uma tubulação proporciona perda <strong>de</strong><br />
energia (perda <strong>de</strong> carga) <strong>de</strong>corrente da tensão <strong>de</strong> cisalhamento do líquido com a mesma. Alem<br />
das perdas na tubulação <strong>de</strong>vida ao escoamento existem perdas <strong>de</strong>vidas a perturbações,<br />
causadas por qualquer elemento ou dispositivo que venha mudar a turbulência, mudar a<br />
direção ou alterar a velocida<strong>de</strong>, são as chamadas perdas localizadas ou aci<strong>de</strong>ntais ou<br />
singulares. (AZEVEDO NETO, 1991)<br />
Existem vários métodos para <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> carga distribuída e<br />
localizada. Para perdas localizadas, um <strong>de</strong>les é o dos comprimentos virtuais <strong>de</strong> canalização,<br />
calculada pela expressão geral. Todas as perdas localizadas po<strong>de</strong>m ser expressas sob a forma:<br />
12<br />
hf = K. V 2 /2g (2.3.5.1)<br />
Denominada equação geral para a qual o coeficiente K po<strong>de</strong> ser obtido<br />
experimentalmente para cada caso e se encontra tabelados, para várias peças e materiais,<br />
conforme Figura 2.<br />
Para estimar (calcular) as perdas <strong>de</strong> carga distribuída utilizam-se a equação <strong>de</strong><br />
da fórmula <strong>de</strong> HAZEN-WILLIANS e o comprimento do trecho reto da tubulação. O<br />
coeficiente C da referida fórmula e os vários tipos <strong>de</strong> material, se encontra na Figura 3.<br />
J= 10,641.Q 1.85 .C -1.85 . D -4.87 (2.3.5.2)
On<strong>de</strong>:<br />
Q - Vazão, m 3 /s;<br />
D - Diâmetro, m;<br />
J - Perda <strong>de</strong> carga unitária, m/m<br />
C - Coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong>, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da natureza das pare<strong>de</strong>s dos tubos<br />
Figura 2 - Valores aproximados <strong>de</strong> K para as diversas peças e conexões<br />
Fonte: Netto, José M. (1991)<br />
Figura 3 - Coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> para os diversos tipos <strong>de</strong> tubos, revestimento e ida<strong>de</strong>.<br />
Fonte: Netto, José M. (1991)<br />
13
2.3.6 POTÊNCIA DOS CONJUNTOS ELEVATÓRIOS<br />
O conjunto elevatório (bomba-motor) <strong>de</strong>verá vencer a diferença <strong>de</strong> nível entre<br />
os dois pontos mais as perdas <strong>de</strong> carga em todo o percurso (perda por atrito ao longo da<br />
canalização e perdas localizadas <strong>de</strong>vidas às peças especiais). (AZEVEDO NETTO, 1991). O<br />
mo<strong>de</strong>lo matemático para cálculo da potência <strong>de</strong> um conjunto moto-bomba é a seguinte:<br />
On<strong>de</strong>:<br />
14<br />
P = ɣ. Q. Hman / 75.ɳ (2.3.6.1)<br />
ɣ - peso específico do liquido as ser bombeado,em kg/m 3 . Para água = 1000 kg/m 3 )<br />
Q – Vazão, em m 3 /s;<br />
Hman – Altura manométrica em m;<br />
ɳ - rendimento global do conjunto elevatório.<br />
2.3.7 NPSH – ENERGIA DISPONÍVEL NO LIQUIDO NA ENTRADA DA<br />
BOMBA<br />
A sigla NPSH do inglês “Net Positive Suction Head” é adotada universalmente<br />
para <strong>de</strong>signar a energia disponível na sucção, ou seja, a carga positiva e efetiva na sucção.<br />
(AZEVEDO NETTO, 1991).<br />
Há dois valores a consi<strong>de</strong>rar: o NPSHr (requerido), que é uma característica<br />
hidráulica da bomba fornecida pelo fabricante e o NPSHd (disponível), que é uma<br />
característica das instalações <strong>de</strong> sucção, que po<strong>de</strong>-se calcular através da expressão:<br />
On<strong>de</strong>:<br />
ZM - cota do nível da água no poço <strong>de</strong> sucção, em m<br />
ZS - cota do eixo da bomba, em m<br />
NPSHdisp = ZM - ZS+(Pa-Pv)/ ɣ - Hs (2.3.7.1)<br />
Patm/ ɣ - Pressão atmosférica, em m <strong>de</strong> coluna d`água, m.c.a. Para a água = 10,33m.<br />
Pv/ ɣ - Pressão <strong>de</strong> vapor a temperatura ambiente, em m.c..a. Para a água = 0,43 m.
Hs=Perda <strong>de</strong> carga na sucção, em m.<br />
ɣ =Peso específico da água, em Kg/m 3 . Para a água = 1,0.<br />
A condição necessária para o equipamento funcionar sem cavitação é:<br />
NPSHd ≥ NPSHr<br />
2.4 A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA<br />
A Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana - ETA é do tipo<br />
convencional e por isso realiza uma série <strong>de</strong> operações unitárias seqüenciadas, sendo elas a<br />
captação, coagulação, floculação, <strong>de</strong>cantação, filtração, <strong>de</strong>sinfecção, fluoretação, correção <strong>de</strong><br />
pH e reservação, como discriminados no fluxograma do processo a seguir:<br />
CAPTAÇÃO<br />
COAGULAÇÃO<br />
FLOCULAÇÃO<br />
DECANTAÇÃO<br />
FILTRAÇÃO<br />
RESERVAÇÃO<br />
FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS<br />
DESINFECÇÃO<br />
FLUORETAÇÃO<br />
CORREÇÃO PH<br />
15
2.4.1 CAPTAÇÃO<br />
A seleção da fonte abastecedora <strong>de</strong> água é processo importante na construção<br />
<strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> abastecimento. Deve-se, por isso, procurar um manancial com vazão capaz<br />
<strong>de</strong> proporcionar perfeito abastecimento à comunida<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância a<br />
localização da fonte, a topografia da região e a presença <strong>de</strong> possíveis focos <strong>de</strong> contaminação.<br />
O sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana é suprido por um<br />
manancial <strong>de</strong> superfície, o Rio Paraguaçu – Lago <strong>de</strong> Pedra do Cavalo, através do sistema <strong>de</strong><br />
CAPTAÇÃO da ETA do SIAA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana, (conjunto <strong>de</strong> estruturas e dispositivos<br />
construídos junto ao manancial, para suprir um abastecimento <strong>de</strong> água), Figura 4, situada na<br />
margem esquerda do Lago Pedra do Cavalo, Município <strong>de</strong> Conceição da Feira, Fazenda<br />
Murici s/n.<br />
Figura 4 - Estrutura da Captação da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />
Fonte: Autor<br />
A captação da água do manancial é realizada atualmente através <strong>de</strong> recalque<br />
por cinco conjuntos <strong>de</strong> motores e bombas, sendo três com potência individual <strong>de</strong> 1100 CV e<br />
16
dois com potência individual <strong>de</strong> 600CV, e vazão (Q) individuais <strong>de</strong> 500 l/s e 300 l/s<br />
(capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> Q = 1.700 l/s ), que bombeia água in natura através <strong>de</strong> uma adutora <strong>de</strong><br />
fºfº DN 1.000 mm no trecho <strong>de</strong> saída do interior da captação, on<strong>de</strong> posteriormente sofre<br />
redução para 800 mm. Encontra-se instalado nesta adutora, embaixo da ponte que dá acesso<br />
ao interior da captação, duas válvula anti-golpe, automáticas, que protege o sistema contra o<br />
golpe <strong>de</strong> aríete (retorno d’água) em caso <strong>de</strong> parada brusca (falta <strong>de</strong> energia elétrica). No seu<br />
percurso até chegar na torre <strong>de</strong> equilíbrio encontram-se 03 (três) válvulas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas, duas<br />
<strong>de</strong> 200 mm e uma <strong>de</strong> 300 mm, cuja finalida<strong>de</strong> é esvaziar a adutora <strong>de</strong> água bruta quando<br />
necessário.<br />
2.4.2 CANAL DE ÁGUA BRUTA<br />
Figura 5 - Canal <strong>de</strong> água bruta – Calha Parshall<br />
Fonte: Autor.<br />
No canal <strong>de</strong> água bruta, Figura 5, estão instalados os difusores <strong>de</strong> aplicação das<br />
soluções <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> cobre, utilizado para controle da proliferação <strong>de</strong> algas resultantes do<br />
processo <strong>de</strong> eutrofização natural do lago, da suspensão <strong>de</strong> cal para correção do pH quando<br />
17
necessário e Sulfato <strong>de</strong> alumínio, coagulante utilizado na fase inicial do processo <strong>de</strong><br />
tratamento. Ainda no canal temos uma calha Parshall que serve como referencial para<br />
medição <strong>de</strong> vazões l/s. Logo após, temos duas comportas que elevadas ou rebaixadas<br />
(<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da vazão) servem para aumentar o turbilhonamento (mistura) no ponto <strong>de</strong><br />
aplicação do coagulante. No final temos uma caixa <strong>de</strong> repartição <strong>de</strong> vazão com três<br />
comportas, que servem para distribuir para os floculadores, como também em casos <strong>de</strong><br />
limpezas ou manutenção, para isolar um dos conjuntos <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> floculação e um<br />
<strong>de</strong>cantador.<br />
2.4.3 FLOCULAÇÃO<br />
Figura 6 - Módulos <strong>de</strong> Floculação<br />
Fonte: O autor.<br />
Na floculação, a água já coagulada movimenta-se <strong>de</strong> tal forma <strong>de</strong>ntro dos<br />
tanques que os flocos misturam-se, ganhando peso, volume e consistência. Cada floculador,<br />
Figura 6, possui seis câmaras <strong>de</strong> dimensões iguais, equipadas com um motor com redutor <strong>de</strong><br />
velocida<strong>de</strong> (gradiente – RPM) acoplado a um eixo, no qual estão fixadas as cantoneiras em<br />
18
forma <strong>de</strong> L, on<strong>de</strong> são fixadas as tábuas, que formam as paletas, que em movimento servem<br />
para formação dos flocos. Os floculadores têm velocida<strong>de</strong>s ajustáveis em função das<br />
características dos flocos gerados na coagulação.<br />
2.4.4 DECANTAÇÃO<br />
A ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana dispõe <strong>de</strong> três unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação, Figura 7,<br />
on<strong>de</strong> as unida<strong>de</strong>s 01 e 02, são conhecidas como <strong>de</strong>cantadores <strong>de</strong> placas e a 03 como<br />
<strong>de</strong>cantador <strong>de</strong> colméia, são assim formados, para dificultar a ascensão dos flocos (facilitar a<br />
sedimentação dos flocos). As placas e as colméias estão posicionadas logo acima das<br />
pirâmi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estrutura pré-moldadas por on<strong>de</strong> a água floculada tem acesso ao <strong>de</strong>cantador. Na<br />
Figura 7 - Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação<br />
Fonte: Autor.<br />
parte superior encontram-se os vertedores, que vertem a água <strong>de</strong>cantada nas calhas, e levam<br />
aos filtros. Na extremida<strong>de</strong> sul dos <strong>de</strong>cantadores 01 e 02, na parte superior, está às caixas que<br />
fazem parte do mecanismo <strong>de</strong> sifonação do lodo, Figura 8. Estas estão interligadas a uma re<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> fºfº 100 mm com alimentação <strong>de</strong> água do próprio <strong>de</strong>cantador, bloqueada por um cap<br />
perfurado que serve para <strong>de</strong>terminar o tempo entre uma sifonação e outra. Os sifões são<br />
19
Figura 8 - Mecanismo <strong>de</strong> Sifonação<br />
Fonte: Autor.<br />
compostos <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> em PVC, que sai da extremida<strong>de</strong> norte no centro dos <strong>de</strong>cantadores,<br />
interligados as caixas que <strong>de</strong>terminam o tempo <strong>de</strong> sifonação. Dentro <strong>de</strong>stas caixas existe um<br />
tubo invertido em forma <strong>de</strong> Y, perfurado na parte superior, que por sua vez está interligado ao<br />
vértice da re<strong>de</strong> extratora do lodo. De acordo com a dimensão do furo do cap esta sifonação<br />
po<strong>de</strong> durar 30, 45 ou 60 segundos, sendo que na ETA o tempo padrão é <strong>de</strong> 45 segundos.<br />
Existem nas extremida<strong>de</strong>s seis registros <strong>de</strong> fºfº DN 150 mm que serve para<br />
<strong>de</strong>scargas periódicas do lodo ou para esvaziamento das unida<strong>de</strong>s na ocasião das lavagens.<br />
A unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação nº 03 divi<strong>de</strong>-se em três módulos <strong>de</strong> dimensões iguais<br />
e opera individualmente ou em paralelo. Existem três comportas; uma na entrada <strong>de</strong> cada<br />
módulo, que servem para controle da vazão <strong>de</strong> entrada nas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação, e também<br />
para <strong>de</strong>sativar uma das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação.<br />
20
2.4.5 FILTRAÇÃO<br />
Os filtros em nº <strong>de</strong> 14 (quatorze), Figura 9, são do tipo rápido, ou seja, para<br />
filtração <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> água previamente coagulada, com taxa <strong>de</strong>clinante através <strong>de</strong><br />
leito duplo <strong>de</strong> areia e antracito. São construídos com um sistema <strong>de</strong> fundo falso (<strong>de</strong> concreto)<br />
on<strong>de</strong> estão assentados os difusores cuja finalida<strong>de</strong> é distribuir a filtração e a água <strong>de</strong> lavagem,<br />
uniformemente em toda área filtrante.<br />
Figura 9 - Filtros<br />
Fonte: Autor<br />
Seu leito é formado por camadas <strong>de</strong> suportes <strong>de</strong> seixo rolado e areia granulada<br />
como material filtrante. Sua operação é feita através das mesas <strong>de</strong> comandos interligadas a um<br />
macaco pneumático, exceto as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> filtração 09, 10, 11, 12, 13 e 14 on<strong>de</strong> sua operação<br />
ainda é totalmente manual. O processo <strong>de</strong> lavagem é um sistema multicelular (todos lavam<br />
um) e é feito através da injeção <strong>de</strong> ar e água no sentido ascensional (retro-lavagem), com<br />
<strong>de</strong>terminada velocida<strong>de</strong>, para promover a fluidificação parcial do meio granular e a liberação<br />
das impurezas nele contidas. A água <strong>de</strong> lavagem e <strong>de</strong>scartada e retorna para o manancial,<br />
21
sendo o aproveitamento <strong>de</strong> parcela da água <strong>de</strong> lavagem o objeto do estudo <strong>de</strong>sse trabalho <strong>de</strong><br />
pesquisa.<br />
Estas quatro etapas: coagulação, floculação, <strong>de</strong>cantação e filtração recebem o<br />
nome <strong>de</strong> clarificação. Nesta fase, todas as partículas <strong>de</strong> impurezas são removidas <strong>de</strong>ixando a<br />
água límpida. Mas ainda não está pronta para ser usada. Para garantir a qualida<strong>de</strong> da água,<br />
após a clarificação é feita a <strong>de</strong>sinfecção, a correção do pH e a fluoretação.<br />
2.4.6 DESINFECÇÃO<br />
A água clarificada recebe ainda mais uma substância: o cloro para se tornar<br />
potável. Este elimina os germes nocivos à saú<strong>de</strong>, garantindo também a qualida<strong>de</strong> da água nas<br />
re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição e nos reservatórios.<br />
Para esse processo a ETA possui uma linha (Barrilete) com cinco cilindros <strong>de</strong><br />
900 kg cada, que através do vácuo formado nos ejetores, os quais são alimentados por água<br />
sob pressão <strong>de</strong> 6 kgf./cm³ <strong>de</strong> uma adutora <strong>de</strong> fºfº DN 100 mm, promove a mistura do gás e<br />
aplica a solução clorada em uma tubulação <strong>de</strong> PVC <strong>de</strong> 3”, instalada na saída da galeria <strong>de</strong><br />
água filtrada (imersa), on<strong>de</strong> acontece o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção .<br />
2.4.7 CORREÇÃO DE PH<br />
A correção do pH consiste na alcalinização da água para remover o gás<br />
carbônico livre e se faz necessária não apenas para se aten<strong>de</strong>r o parâmetro da Portaria MS<br />
518/2004 que trata da potabilida<strong>de</strong>, mas também para proteger as estruturas e os<br />
equipamentos, tanto da corrosão das partes metálicas como da <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> material em<br />
tubulações pois provoca a formação <strong>de</strong> uma película <strong>de</strong> carbonato na superfície interna das<br />
canalizações, a água recebe uma dosagem <strong>de</strong> cal, que corrige seu pH, através da dosagem <strong>de</strong><br />
suspensão <strong>de</strong> cal com bombas dosadora, que bombeia por uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> PVC DN 1,5”, até o<br />
ponto <strong>de</strong> aplicação do produto.<br />
22
2.4.8 FLUORETAÇÃO<br />
Finalmente a água é fluoretada, em atendimento à Portaria 518/2004 do<br />
Ministério da Saú<strong>de</strong>, para prevenir contra a <strong>de</strong>composição do esmalte dos <strong>de</strong>ntes que, quando<br />
avariado, jamais po<strong>de</strong>rá ser refeito Consiste na aplicação <strong>de</strong> uma dosagem <strong>de</strong> composto <strong>de</strong><br />
flúor (ácido fluossilícico) para auxiliar a produção natural <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes mais resistentes e, com<br />
isso, proporciona saú<strong>de</strong> mais perfeita dos mesmos, reduzindo a incidência da cárie <strong>de</strong>ntária,<br />
especialmente no período <strong>de</strong> formação dos <strong>de</strong>ntes, que vai da gestação até a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 15 anos.<br />
2.4.9 RESERVAÇÃO<br />
EEAT – Estações Elevatórias <strong>de</strong> Água Tratada<br />
Após a conclusão <strong>de</strong> todas as etapas do tratamento a água é bombeada para um<br />
reservatório elevado (Serra na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conceição da Feira), on<strong>de</strong> segue por gravida<strong>de</strong> até a<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana. Para isso se faz necessário a existência <strong>de</strong> Estações Elevatórias <strong>de</strong><br />
Água Tratada que tem como o objetivo vencer o relevo e fazer com que a água chegue através<br />
<strong>de</strong> adutoras até seu <strong>de</strong>stino. São duas:<br />
Figura 10 - Conjuntos Motor-Bomba-EEAT-I<br />
Fonte: Autor<br />
23
A EEAT - I dispõe <strong>de</strong> três conjuntos <strong>de</strong> motores-bombas Worthington, mo<strong>de</strong>lo<br />
12 LN – 32, e motores marca WEG com potência individual <strong>de</strong> 1.350 CV e capacida<strong>de</strong> ( Q )<br />
individual <strong>de</strong> 513,3 l/s, Figura 10. Nesta elevatória estão instaladas duas válvulas <strong>de</strong> anti-<br />
golpe manuais, além dos painéis elétricos <strong>de</strong> comando dos referidos motores.<br />
A EEAT –II dispõe <strong>de</strong> quatro conjuntos motores-bombas Worthington e<br />
motores marca TOSHIBA, todos <strong>de</strong> 750 CV. Com vazão (Q) individual <strong>de</strong> 300 l/s. Nesta,<br />
estão instaladas 02 (duas) válvulas <strong>de</strong> anti-golpe automáticas, além dos painéis elétricos <strong>de</strong><br />
comando dos referidos motores. Todas duas elevatórias dispõem <strong>de</strong> um poço <strong>de</strong> sucção on<strong>de</strong> é<br />
armazenada a água tratada.<br />
24
3 METODOLOGIA<br />
O presente trabalho é um estudo <strong>de</strong> caso, foi <strong>de</strong>senvolvido a partir da<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar as perdas <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> energia e financeira no procedimento <strong>de</strong> lavagem<br />
dos filtros na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />
3.1 CONSULTA A MATERIAL BIBLIOGRÁFICO<br />
Inicialmente foram realizados levantamentos <strong>de</strong> informações pertinentes ao<br />
tema <strong>de</strong>ste trabalho, através <strong>de</strong> pesquisas em fontes bibliográficas tais como: Livros, Manuais<br />
<strong>de</strong> operação da ETA, artigos científicos, monografias, trabalhos apresentados em congresso,<br />
além da busca em sites oficias da área, tais como EMBASA (Empresa Baiana <strong>de</strong> Água e<br />
Saneamento S/A), ANA (Agência Nacional das Águas), PNCDA (Plano Nacional <strong>de</strong><br />
Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água), <strong>de</strong>ntre outros.<br />
3.2 ÁREA DE ESTUDO<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> campo foi realizado na Estação<br />
<strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água (ETA) do Sistema Integrado <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong><br />
Santana, coor<strong>de</strong>nado pela Empresa Baiana <strong>de</strong> Água e Saneamento S/A (EMBASA),<br />
localizada na fazenda Murici, zona rural do município <strong>de</strong> Conceição da Feira, Estado da<br />
Bahia.<br />
3.3 LEVANTAMENTOS OU DADOS DA PESQUISA:<br />
O levantamento dos dados é mensal, apresentados através <strong>de</strong> gráficos e<br />
planilhas <strong>de</strong> custos mensais e anuais, relacionando com o percentual <strong>de</strong> perdas na estação e<br />
com a lavagem <strong>de</strong> filtros fazendo uma análise comparativa entre os mesmos.<br />
25
3.4 CONSUMO E CUSTOS COM PRODUTOS QUÍMICOS.<br />
Levantamento realizado no Escritório Local da Embasa em Feira <strong>de</strong> Santana e<br />
na própria ETA através dos relatórios mensais. Com os dados montou-se as planilhas <strong>de</strong><br />
custos.<br />
3.5 VAZÃO DE PRODUÇÃO, VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO E PERDA NO<br />
PROCESSO PRODUÇÃO<br />
Foi realizado no Escritório Local da Embasa em Feira <strong>de</strong> Santana e os dados<br />
arquivados na própria ETA, em planilhas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> produção.<br />
3.6 ESTIMATIVA DE PERDAS DE ÁGUA LOCALIZADAS<br />
litros<br />
Mecanismo <strong>de</strong> sifonação – vazão continua e as <strong>de</strong>scargas.<br />
Realização <strong>de</strong> aferições <strong>de</strong> vazão in loco (Nas caixas que reúnem dois sifões);<br />
Escolha <strong>de</strong> duas caixas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> sifões (Uma em cada <strong>de</strong>cantador);<br />
Com auxilio do cronometro mediu-se o tempo para encher uma bobona <strong>de</strong> 200<br />
Realização <strong>de</strong> quatro aferições e apontamento dos respectivos tempos;<br />
Lançamento dos dados em planilha eletrônica<br />
Fez-se uma relação entre o volume da bobona e a média aritmética dos tempos,<br />
<strong>de</strong>terminando assim a vazão.<br />
Descarga <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantadores.<br />
Realização <strong>de</strong> aferições <strong>de</strong> vazão in loco<br />
Isolou-se o modulo floculação e <strong>de</strong>cantação;<br />
Abriram-se as seis <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> fundo do <strong>de</strong>cantador;<br />
Aguardou-se que o nível da lâmina d’água ficasse abaixo dos vertedores;<br />
26
Com trena mediu-se a diferença <strong>de</strong> cota entre as lâminas inicial e final em um<br />
intervalo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> 60s;<br />
Em seguida multiplicou essa diferença pela área do <strong>de</strong>cantador e estimou o<br />
volume e a vazão.<br />
3.7 AVALIAÇÃO DA PERDA NO PROCESSO DE FILTRAÇÃO<br />
Descarga inicial (que será recuperada)<br />
Mediram-se diferentes cotas <strong>de</strong> operação para diferentes vazões, datas, horários<br />
e qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>cantada;<br />
Lançamento dos dados em planilha eletrônica;<br />
Determinação <strong>de</strong> uma cota média <strong>de</strong> operação;<br />
Aferição da área do filtro;<br />
Estimou-se o volume médio <strong>de</strong>scartado.<br />
Descarga para limpeza dos filtros<br />
A <strong>de</strong>scarga para limpeza continuará sendo contabilizada como perda nesta<br />
etapa do trabalho, pois para reaproveitamento <strong>de</strong>ssa água seria necessária a construção <strong>de</strong> uma<br />
estação tratamento <strong>de</strong> resíduos. Não foi necessário contabilizar seu volume.<br />
3.8 AVALIAÇÃO MENSAL DO CUSTO DA PERDA EM ENERGIA E EM<br />
PRODUTOS QUÍMICOS;<br />
Levantamento realizado no Escritório Local da Embasa em Feira <strong>de</strong> Santana e<br />
na própria ETA, nos relatórios mensais <strong>de</strong> custos com energia elétrica e produtos químicos;<br />
Rateamento dos custos com energia elétrica entre ETA, Captação e EEAT;<br />
Elaboração <strong>de</strong> planilhas eletrônicas;<br />
Apresentação <strong>de</strong> gráficos representativos;<br />
Análise e conclusão dos dados que justifique a construção da elevatória.<br />
27
3.9 CARACTERIZAÇÕES DA ÁGUA A SER RECIRCULADA<br />
Como a água a ser recirculada é a <strong>de</strong>cantada e a EMBASA faz o controle do<br />
tratamento, a água que se per<strong>de</strong> antes da lavagem dos filtros po<strong>de</strong> ser recalcada para a calha<br />
<strong>de</strong> água filtrada, sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais outros controles <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />
3.10 PROJETO DA ELEVATÓRIA E BARRILETE PARA APROVEITAMENTO DA<br />
ÁGUA FILTRADA QUE PERDE;<br />
Hidráulicas.<br />
Desenvolver o projeto técnico utilizando-se do Manuais <strong>de</strong> Instalações<br />
Desenvolver o projeto gráfico com planta baixa e corte no programa<br />
computacional AutoCAD da empresa Auto<strong>de</strong>sk.<br />
3.11 AVALIAÇÃO DO CUSTO BENEFÍCIO DO APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />
QUE PERDE NOS FILTROS DA ETA DE FEIRA DE SANTANA;<br />
Levantar custos com a execução do projeto utilizando a tabela <strong>de</strong> custos e<br />
serviços, adotado pela Embasa;<br />
Realizar cotações diretas com os fornecedores, dos materiais e equipamento<br />
não existentes na tabela <strong>de</strong> preços da Embasa;<br />
Calcular a amortização mensal do investimento para período <strong>de</strong> 10 anos, com<br />
taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% ao ano (0,94888 % ao mês);<br />
Levantar custo mensal com energia elétrica para recalque da água aproveitada;<br />
Fazer estudos <strong>de</strong> custos beneficio (perda / amortização do investimento).<br />
28
4 RESULTADOS E DISCURSÃO<br />
4.1 CONSUMO E CUSTOS COM PRODUTOS QUÍMICOS<br />
Dos custos dos produtos utilizados no tratamento não serão contabilizados no<br />
presente estudo o custo com o cloro, utilizado na <strong>de</strong>sinfecção, o custo com o flúor, exigido<br />
pelo ministério da Saú<strong>de</strong> para proteção dos <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> até sete anos, e o custo com<br />
a cal hidratada, adicionada para correção do pH.<br />
Com auxilio das Planilhas <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Custos utilizadas na ETA, foram<br />
extraídos os dados essenciais para elaboração do projeto, que correspon<strong>de</strong>m à média mensal<br />
dos consumos e custos do ano <strong>de</strong> 2010 e servem <strong>de</strong> base para avaliar a situação do sistema,<br />
tabela 2.<br />
Tabela 2 - Consumo e custo médio mensal com produtos químicos na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana – 2010<br />
MÊS<br />
PRODUTOS QUÍMICOS<br />
SULF. COBRE SULF. ALUMINIO POLIMERO<br />
CONSUMO<br />
kg<br />
CUSTO<br />
R$<br />
CONSUMO<br />
kg<br />
CUSTO<br />
R$<br />
CONSUMO<br />
kg<br />
CUSTO<br />
JAN 1.003 8.180,00 294.238 125.933,86 330 3.742,20<br />
FEV 927 7.582,86 269.006 115.134,57 281 3.187,00<br />
MAR 875 7.157,50 266.194 113.931,00 341 3.867,00<br />
ABR 200 1.636,00 263.925 112.960,00 296 3.351,00<br />
MAI 811 6.634,00 267.439 114.464,00 286 3.243,00<br />
JUN 627 5.129,00 200.992 86.025,00 271 3.073,00<br />
JUL 120 981,00 242.222 103.571,00 253 2.869,20<br />
AGO 571 4.672,00 230.412 98.616,34 286 3.243,24<br />
SET 883 7.223,00 214.720 91.900,20 239 2.710,26<br />
OUT 830 6.789,00 244.560 104.671,70 304 3.447,36<br />
NOV 928 7.591,00 232.060 99.321,68 304 3.447,36<br />
DEZ 1.106 9.047,00 242.410 108.988,00 346 3.946,00<br />
TOTAL 8.981 72.584,00 2.942.134 1.263.514,49 3.547 40.126,62<br />
Fonte: EMBASA adaptados pelo Autor.<br />
R$<br />
29
9.000<br />
8.500<br />
8.000<br />
7.500<br />
7.000<br />
6.500<br />
6.000<br />
5.500<br />
5.000<br />
4.500<br />
4.000<br />
3.500<br />
3.000<br />
2.500<br />
2.000<br />
1.500<br />
1.000<br />
500<br />
0<br />
300.000<br />
275.000<br />
250.000<br />
225.000<br />
200.000<br />
175.000<br />
150.000<br />
125.000<br />
100.000<br />
75.000<br />
50.000<br />
25.000<br />
0<br />
JAN<br />
JAN<br />
FEV<br />
FEV<br />
MAR<br />
ABR<br />
Sulfato <strong>de</strong> Cobre<br />
MAI<br />
JUN<br />
JUL<br />
Figura 11 - Consumos e custos com Sulfato <strong>de</strong> Cobre – 2010<br />
MAR<br />
ABR<br />
Sulfato <strong>de</strong> Alumínio<br />
MAI<br />
JUN<br />
JUL<br />
Figura 12 - Consumos e custos com Sulfato <strong>de</strong> Alumínio - 2010<br />
AGO<br />
AGO<br />
SET<br />
SET<br />
OUT<br />
OUT<br />
NOV<br />
NOV<br />
DEZ<br />
DEZ<br />
Consumo Kg<br />
Custos R$<br />
CONSUMO<br />
CUSTO R$<br />
30
4000<br />
3800<br />
3600<br />
3400<br />
3200<br />
3000<br />
2800<br />
2600<br />
2400<br />
2200<br />
2000<br />
1800<br />
1600<br />
1400<br />
1200<br />
1000<br />
800<br />
600<br />
400<br />
200<br />
0<br />
JAN<br />
Figura 13 - Consumos e custos com polímero - 2010<br />
4.2 PERDAS DE ÁGUA EM VOLUME E PERCENTUAL NO PROCESSO DE<br />
TRATAMENTO.<br />
FEV<br />
MAR<br />
As perdas físicas operacionais são compostas pelos efluentes gerados no<br />
processo produtivo, numa ETA convencional se gasta em média <strong>de</strong> 2% a 5% do volume da<br />
água captada na operação <strong>de</strong> tratamento no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros (AWWA, 1987).<br />
Na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana o controle <strong>de</strong> produção é realizado diariamente gerando uma<br />
planilha mensal que <strong>de</strong>monstra um percentual <strong>de</strong> perdas no processo bem acima da média<br />
estipulada para esse tipo <strong>de</strong> estação, tabela 3.<br />
ABR<br />
MAI<br />
JUN<br />
Polímero<br />
JUL<br />
AGO<br />
SET<br />
OUT<br />
NOV<br />
DEZ<br />
CONSUMO<br />
CUSTO R$<br />
31
Tabela 3 – Volumes produzido, distribuído, volume e percentual <strong>de</strong> perda no tratamento <strong>de</strong> água – 2010<br />
MÊS<br />
VOLUME<br />
TRATADO M3<br />
VOLUME<br />
DISTRIBUÍDO M3<br />
PERDA NO<br />
PROCESSO M3<br />
% PERDAS<br />
NO<br />
PROCESSO<br />
JAN 3.579.008 3287653 291355 8,14<br />
FEV 3.231.989 2986606 245383 7,59<br />
MAR 3.608.418 3309350 299068 8,29<br />
ABR 3.247.188 2969901 277287 8,55<br />
MAI 3.222.878 3008450 314428 9,46<br />
JUN 2.950.991 2651945 299046 10,13<br />
JUL 3.000.808 2685472 315336 10,51<br />
AGO 3.119.226 2761246 357980 11,48<br />
SET 3.041.485 2665349 376136 12,37<br />
OUT 3.434.859 3004414 430445 12,53<br />
NOV 3.368.610 2961817 406793 12,08<br />
DEZ 3.480.552 3069686 410866 11,8<br />
MÉDIA 3.273.834 2.946.824 353.619 10,24<br />
Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.<br />
4.3 ESTIMATIVAS DE PERDAS LOCALIZADAS<br />
Em termos quantitativos o volume gasto com água <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s é praticamente<br />
<strong>de</strong>sprezível e por isso não será contabilizado. Existem dois dispositivos na ETA que po<strong>de</strong>m<br />
ser classificados como causadores <strong>de</strong> perdas localizadas, que são os sifões, Figura 14, e as<br />
<strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantadores, Figura 15.<br />
32
Figura 14 – Mecanismo <strong>de</strong> Sifonação<br />
Fonte: O Autor.<br />
4.3.1 SIFONAÇÃO<br />
Para estimar a vazão no mecanismo <strong>de</strong> sifonação foi necessário realizar<br />
medições nas caixas que reúnem a <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> dois sifões através do seguinte procedimento:<br />
Com auxilio do cronometro<br />
mediu-se o tempo para encher uma bobona <strong>de</strong><br />
200 (duzentos) litros, Figura 16, e <strong>de</strong> posse dos<br />
dados <strong>de</strong>terminou-se a vazão da seguinte forma:<br />
Foi selecionada uma caixa <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scarga em cada <strong>de</strong>cantador, medindo-se o<br />
tempo para encher quatro vezes, em seguida fez-<br />
se uma relação entre o volume da bobona e a<br />
média aritmética dos tempos, <strong>de</strong>terminando-se<br />
assim a vazão.<br />
Consi<strong>de</strong>rando que o tempo médio<br />
<strong>de</strong> operação da ETA em 2010 foi <strong>de</strong> 663 h/mês<br />
Figura 15- Descarga Decantadores<br />
Fonte: O Autor<br />
Figura 16 - Ensaio <strong>de</strong> Vazão "in loco"<br />
Fonte: Autor<br />
33
verificou-se que a vazão constante <strong>de</strong> alimentação dos sifões, gera um volume mensal <strong>de</strong> 2148<br />
m 3 em cada caixa e como são 12 caixas tem-se em média um volume <strong>de</strong> 25.777 m 3 o que<br />
correspon<strong>de</strong> a 0,74% do total tratado.<br />
Tabela 4 - Resultado das medições nas caixas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga dos sifões<br />
Tempos<br />
(mim)<br />
Caixa 01 Caixa 01<br />
<strong>de</strong>c.01 <strong>de</strong>c 02<br />
T1 3'45" 3'49"<br />
T2 3'38" 3'55"<br />
T3 3'42" 3'59"<br />
T4 3"40" 3'54"<br />
Média 3'41" 3'54"<br />
Q l/s 0,90 0,85<br />
Q m3/h 3,24 3,06<br />
Além disso, mediu-se o tempo médio <strong>de</strong> cada uma das <strong>de</strong>scargas, durante o<br />
funcionamento do sifão. Consi<strong>de</strong>rando que cada sifão leva em media 45 minutos entre uma<br />
<strong>de</strong>scarga e outra, se tem que a vazão média no momento da <strong>de</strong>scarga é <strong>de</strong> 8,7 l/s, que<br />
multiplicado pela média <strong>de</strong> horas em operação, e pelo número <strong>de</strong> sifões existentes que são 24.<br />
Em um mês dar-se cerca <strong>de</strong> 21.216 <strong>de</strong>scargas, com um tempo médio <strong>de</strong> 80 segundos cada.<br />
Assim cada <strong>de</strong>scarga correspon<strong>de</strong> a um volume <strong>de</strong> 0,696 m 3 , totalizando 14.766m 3 /mês o que<br />
correspon<strong>de</strong> a 0,42% do total tratado.<br />
Assim, conclui-se que o percentual <strong>de</strong> perdas no mecanismo <strong>de</strong> sifonação será<br />
o volume <strong>de</strong> alimentação dos sifões somado com o volume das <strong>de</strong>scargas, ou seja, 1,16%.<br />
34
4.3.2 DESCARGA DECANTADORES<br />
As vazões das <strong>de</strong>scargas foram <strong>de</strong>terminadas conforme Macedo (2000) cita em<br />
sua literatura, que são os cálculos para obtenção <strong>de</strong> vazão, volume, velocida<strong>de</strong>, entre outros<br />
aspectos relacionados, utilizando-se a formula: Q=V/t (Q=Vazão, V=Volume, t=tempo).<br />
Para a obtenção do volume foi medida toda a área <strong>de</strong> cada modulo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>cantação e <strong>de</strong> posse <strong>de</strong>sses dados <strong>de</strong>limitou-se um tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z segundo para que a água<br />
baixe <strong>de</strong> um ponto a outro. Para isso foi realizado os seguintes procedimentos:<br />
Isolou-se o modulo floculação e<br />
<strong>de</strong>cantação;<br />
Abriu-se as seis <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> fundo do<br />
<strong>de</strong>cantador;<br />
Aguardou-se que o nível da lâmina<br />
d’água ficasse abaixo dos vertedores;<br />
Com trena mediu-se a diferença <strong>de</strong> cota<br />
entre as lamina inicial e final em um<br />
tempo <strong>de</strong> 60 segundos;<br />
Em seguida multiplicou essa diferença<br />
pela área do <strong>de</strong>cantador e estimou o<br />
volume.<br />
No <strong>de</strong>cantador 01, figura 17, o<br />
rebaixamento da lâmina d’água foi <strong>de</strong> 3,5<br />
centímetros a cada minuto, que multiplicado<br />
Figura 17 - Vazão das <strong>de</strong>scargas "in loco"<br />
Fonte: Autor.<br />
pela área total do floculador e <strong>de</strong>cantador que é <strong>de</strong> 695.5 m 2 , encontra-se uma vazão<br />
correspon<strong>de</strong>nte a 24,35 m 3 /min. Para o <strong>de</strong>cantador 02 do módulo velho foram consi<strong>de</strong>radas a<br />
mesma vazão, pois são iguais e por isso possuem os mesmo dispositivos.<br />
No <strong>de</strong>cantador novo o rebaixamento da lâmina foi <strong>de</strong> sete centímetros a cada<br />
minuto, e sua área é <strong>de</strong> 252m 2 , assim a vazão <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga correspon<strong>de</strong> a 17,64m 3 /min.<br />
De acordo com o POP – Procedimento Operacional Padrão a <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>cantadores <strong>de</strong>ve levar em média três minutos, sendo assim o volume médio <strong>de</strong>scartado por<br />
cada <strong>de</strong>scarga será o somatório do volume dos três <strong>de</strong>cantadores que é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 199 m 3 .<br />
35
Totalizando uma média <strong>de</strong> 25.174 m 3 /mês o que correspon<strong>de</strong> a 0,77% do volume tratado. Os<br />
dados estão registrados na Tabela 5:<br />
Tabela 5 - Comparativo <strong>de</strong> perdas nas <strong>de</strong>scargas – 2010<br />
MÊS<br />
NUMERO<br />
DE<br />
DESCARGAS<br />
VOL.<br />
DESCART./<br />
DESCARGA<br />
(M3)<br />
VOL.<br />
DESCART.<br />
DESCARGA<br />
(M3/MÊS)<br />
VOLUME<br />
TRATADO<br />
M3<br />
36<br />
% PERDAS<br />
NA<br />
DESCARGA<br />
JAN 123 199 24.477 3.579.008 0,68<br />
FEV 125 199 24.875 3.231.989 0,77<br />
MAR 132 199 26.268 3.608.418 0,73<br />
ABR 132 199 26.268 3.247.188 0,81<br />
MAI 120 199 23.880 3.222.878 0,74<br />
JUN 122 199 24.278 2.950.991 0,82<br />
JUL 125 199 24.875 3.000.808 0,83<br />
AGO 130 199 25.870 3.119.226 0,83<br />
SET 120 199 23.880 3.041.485 0,79<br />
OUT 124 199 24.676 3.434.859 0,72<br />
NOV 130 199 25.870 3.368.610 0,77<br />
DEZ 135 199 26.865 3.480.552 0,77<br />
MÉDIA 127 199 25.174 3.273.834 0,77<br />
Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.<br />
4.4 PROCESSOS DE LAVAGEM DE FILTRO.<br />
O processo <strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> filtro na ETA segue um POP – Procedimento<br />
Operacional Padrão, on<strong>de</strong> são discriminadas as seguintes ativida<strong>de</strong>s:<br />
Fechar a entrada <strong>de</strong> água <strong>de</strong>cantada (afluente) do filtro a ser lavado;<br />
Fechar a comporta <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água filtrada (efluente);<br />
Abrir a <strong>de</strong>scarga da calha <strong>de</strong> lavagem;<br />
Abrir o dreno <strong>de</strong> fundo da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> filtração;
Abrir a válvula <strong>de</strong> ar;<br />
Ativar o sistema <strong>de</strong> ar durante 2 a 3 minutos;<br />
Abrir a comporta <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água filtrada, no momento em que a água verter<br />
na calha <strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> filtro <strong>de</strong>sativar o ar;<br />
Lavar com água durante 07 a 10 minutos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das condições <strong>de</strong><br />
limpeza do leito filtrante;<br />
Fechar a <strong>de</strong>scarga da calha;<br />
Abrir a entrada <strong>de</strong> água <strong>de</strong>cantada (afluente).<br />
O POP foi <strong>de</strong>senvolvido para que todos os operadores realizassem a mesma<br />
ativida<strong>de</strong>, e assim melhorasse a qualida<strong>de</strong> na produção com possível redução <strong>de</strong> perda no<br />
processo, porém esses procedimentos apesar <strong>de</strong> importantes não são eficientes e capazes <strong>de</strong><br />
eliminar essas perdas, pois, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do operador. Ao abrir a <strong>de</strong>scarga da calha <strong>de</strong> lavagem do<br />
filtro um volume <strong>de</strong> água já <strong>de</strong>cantada é <strong>de</strong>scartado para o manancial, sendo nessa etapa<br />
inicial da lavagem que esta o objeto <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong>sse trabalho, pois, na etapa seguinte do<br />
procedimento faz-se a lavagem do filtro com ar e água, gerando resíduos (lodo) que<br />
continuará sendo <strong>de</strong>scartado até o momento da criação <strong>de</strong> uma estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />
resíduos.<br />
4.5 AVALIAÇÃO DO VOLUME DESCARTADO NOS FILTROS E PERCENTUAL<br />
DE PERDAS EM RELAÇÃO AO TOTAL.<br />
Para <strong>de</strong>terminação do volume inicial que é <strong>de</strong>scartado <strong>de</strong> cada filtro foi<br />
realizadas varias medições da cota <strong>de</strong> operação dos mesmos, <strong>de</strong>limitando uma cota máxima a<br />
qual esta especificada no projeto da ETA, que é a cota 210,439 m. A 2,30 m abaixo <strong>de</strong>ssa cota<br />
fica localizado um dreno com diâmetro <strong>de</strong> 200 mm, o qual servirá como referencia para<br />
calculo do volume <strong>de</strong> água que se <strong>de</strong>scarta sem fim útil, ou seja, é perda, já que o mesmo fica<br />
logo acima da calha <strong>de</strong> lavagem do filtro (Figura 8) e será utilizado como ponto <strong>de</strong> captação<br />
<strong>de</strong> água no projeto <strong>de</strong> recirculação que será proposto.<br />
37
AFLUENTE<br />
As cotas <strong>de</strong> serviço dos filtros foram <strong>de</strong>finidas através <strong>de</strong> medições com auxilio<br />
<strong>de</strong> uma trena. Para efeito <strong>de</strong> cálculo e melhoria da precisão a medição foi realizada no filtros<br />
<strong>de</strong> um ao oitavo, pois, apesar <strong>de</strong> existir na ETA quatorze filtros, os seis restantes foram<br />
construídos na etapa <strong>de</strong> ampliação do sistema, no ano <strong>de</strong> dois mil e três, e por isso não<br />
possuem a tubulação <strong>de</strong> dreno conforme figura 18. Outros fatores importantes consi<strong>de</strong>rados<br />
foram à vazão <strong>de</strong> operação, o horário da medição e a qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>cantada, fatores<br />
estes que geram uma variação na cota <strong>de</strong> serviço (cota <strong>de</strong> operação). Os dados <strong>de</strong>ste<br />
levantamento estão apresentados na Tabela 6.<br />
2,30m<br />
COTA MÁXIMA<br />
1,80m<br />
Q = 1688 l/s<br />
1,60m<br />
CALHA DE LAVAGEM<br />
Figura 18 - Avaliação da cota <strong>de</strong> acordo com vazão <strong>de</strong> operação<br />
Fonte: Autor<br />
Q = 1517 l/s - 1454 l/s<br />
1,30m<br />
DRENO<br />
Q = 1180 l/s<br />
38
Tabela 6 – Cotas dos filtros em função da vazão <strong>de</strong> operação.<br />
DATA HORÁRIO FILTRO VAZÃO<br />
l/s<br />
QUALID.<br />
ÁGUA<br />
COTA<br />
SERV.<br />
RELAÇÃO<br />
DRENO(m)<br />
17/01/2011 22:00 2 1454 BOA 1,60<br />
18/01/2011 05:00 7 1517 RAZOAVEL 1,50<br />
19/01/2011 10:00 1 1517 BOA 1.50<br />
19/01/2011 15:00 5 1517 BOA 1.45<br />
20/01/2011 00:00 6 1475 RAZOAVEL 1.55<br />
26/01/2011 10:00 8 1688 BOA 1.75<br />
26/01/2011 15:00 3 1688 BOA 1.70<br />
30/01/2011 22:00 4 1454 BOA 1.40<br />
30/01/2011 01:00 1 893 BOA 0.60<br />
06/02/2011 22:00 7 1517 BOA 1.45<br />
08/02/2011 10:00 2 1688 RAZOAVEL 1.65<br />
08/02/2011 15:00 3 1688 BOA 1.80<br />
10/03/2011 10:00 4 1180 BOA 1.20<br />
10/03/2011 15:00 5 1688 BOA 1.70<br />
11/03/2011 00:00 6 1688 RAZOAVEL 1.65<br />
17/03/2011 10:00 1 1688 RAZOAVEL 1.70<br />
21/03/2011 10:00 8 1517 BOA 1.50<br />
21;03/2011 15:00 2 1517 BOA 1.40<br />
Fonte: Autor.<br />
MÉDIA 1,55<br />
Com os levantamentos dos níveis <strong>de</strong> cota <strong>de</strong> operação, calculou-se uma média<br />
que foi em torno <strong>de</strong> 1,55 metros <strong>de</strong> altura em relação ao dreno. Consi<strong>de</strong>rando que cada filtro<br />
possui 7,55 metros <strong>de</strong> largura por 6,35 <strong>de</strong> comprimento, tem-se um volume <strong>de</strong>sperdiçado <strong>de</strong><br />
água <strong>de</strong>cantada da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 74 m 3 em média por cada filtro lavado e como a ETA possui um<br />
controle com o numero <strong>de</strong> filtros lavados durante o mês, foi possível contabilizar o volume<br />
perdido na lavagem, e em seguida foi realizado um comparativo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> água dos<br />
39
filtros com a perda total no processo <strong>de</strong> lavagem, bem como calculado o percentual <strong>de</strong> perda,<br />
valores estes discriminados na tabela 7.<br />
Tabela 7 – Perdas medidas no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros em volume e porcentagem.<br />
MÊS<br />
NUM. DE<br />
FILTROS<br />
LAVADOS<br />
VOL. DESCART.<br />
NA LAVAGEM<br />
M3/MÊS<br />
VOLUME DE<br />
PERDAS M3<br />
40<br />
% PERDAS<br />
NA<br />
LAVAGEM<br />
JAN 303 22.422 291355 7,70<br />
FEV 278 20.572 245383 8,38<br />
MAR 293 21.682 299068 7,25<br />
ABR 266 19.684 277287 7,10<br />
MAI 290 21.460 314428 6,83<br />
JUN 285 21.090 299046 7,05<br />
JUL 284 21.016 315336 6,66<br />
AGO 278 20.572 357980 5,75<br />
SET 276 20.424 376136 5,43<br />
OUT 297 21.978 430445 5,11<br />
NOV 284 21.016 406793 5,17<br />
DEZ 295 21.830 410866 5,31<br />
Média 21.146 335.344 6,48<br />
Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.<br />
Tabela 8 - Comparativo <strong>de</strong> perdas no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros em relação volume tratado.<br />
MÊS<br />
NUM. DE<br />
FILTROS<br />
LAVADOS<br />
VOL. DESCART.<br />
NA LAVAGEM<br />
M3/MÊS<br />
VOLUME<br />
TRATADO M3<br />
% PERDAS<br />
NA<br />
LAVAGEM<br />
JAN 303 22.422 3.579.008 0,63<br />
FEV 278 20.572 3.231.989 0,64<br />
MAR 293 21.682 3.608.418 0,60<br />
ABR 266 19.684 3.247.188 0,61<br />
MAI 290 21.460 3.222.878 0,67<br />
JUN 285 21.090 2.950.991 0,71<br />
JUL 284 21.016 3.000.808 0,70<br />
AGO 278 20.572 3.119.226 0,66<br />
SET 276 20.424 3.041.485 0,67<br />
OUT 297 21.978 3.434.859 0,64<br />
NOV 284 21.016 3.368.610 0,62<br />
DEZ 295 21.830 3.480.552 0,63<br />
Média 21.146 3.273.834 0,65<br />
Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.
Para concluir a etapa <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> custos na produção foi contatado o setor<br />
responsável pelo controle com energia elétrica da Embasa que forneceu uma planilha <strong>de</strong><br />
custos mensais da ETA com energia elétrica. Com auxílio do responsável pelo setor o<br />
Eletrotécnico Edval Brito Gaspar, foi possível ratear o consumo <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> cada Unida<strong>de</strong>,<br />
pois a conta <strong>de</strong> energia da ETA é única, ou seja, os faturamentos não são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,<br />
sendo preciso separar os consumos da Captação, ETA e EEAT, já que para o estudo realizado<br />
só será contabilizado como perda parte do consumo <strong>de</strong> energia da captação.<br />
Os percentuais <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> cada unida<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>terminados através da<br />
média pon<strong>de</strong>rada da potência <strong>de</strong> operação para diferentes vazões representadas nas tabelas 9.<br />
Tabela 9 - Rateamento do consumo <strong>de</strong> energia<br />
VAZÃO 1688 l/s VAZÃO 1517 l/s VAZÃO 1180 l/s<br />
CV KW % CV KW % CV KW %<br />
CONSUMO<br />
ETA<br />
CONSUMO<br />
200 147,2 2,88 200 147,2 3,51 200 147,2 4,44<br />
EEAT<br />
CONSUMO<br />
3450 2539,2 49,64 2700 1987,2 47,37 2100 1545,6 46,67<br />
EEAB 3300 2428,8 47,48 2800 2060,8 49,12 2200 1619,2 48,89<br />
TOTAL 6950 5115,2 100,00 5700 4195,2 100,00 4500 3312 100,00<br />
Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor<br />
A tabela 10 representa <strong>de</strong> forma bastante clara o que vem acontecendo na ETA<br />
<strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana, em média, R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos) é “jogado fora” todo mês,<br />
um <strong>de</strong>sperdício que po<strong>de</strong>rá evitado com a elaboração do projeto apresentado nesse trabalho,<br />
porém antes <strong>de</strong> qualquer coisa é necessário levantar os custo com a implantação do mesmo<br />
para assim apresentar uma conclusão plausível e <strong>de</strong>finitiva.<br />
Vale ressaltar que o custo por metro cúbico tratado correspon<strong>de</strong> apenas aos<br />
produtos químicos necessários ao processo <strong>de</strong> clarificação da água que são sulfato <strong>de</strong> cobre,<br />
sulfato <strong>de</strong> alumínio e polímero, e os custos com energia elétrica foi calculado através do rateio<br />
<strong>de</strong> consumo entre captação, ETA e EEAT, pois para o presente projeto só interessa a<br />
captação, que são etapas que antece<strong>de</strong>m o processo <strong>de</strong> filtração.<br />
41
Tabela 10 - Custo médio com o <strong>de</strong>scarte da água pré-filtrada<br />
MÊS<br />
VOLUME<br />
TRATADO<br />
M 3<br />
CUSTO<br />
PRODUTO<br />
QUIMICO<br />
CUSTO<br />
COM<br />
ENERGIA<br />
ELÉTRICA<br />
CUSTO<br />
POR M 3<br />
TRAT.<br />
VOLUME<br />
DESCARTE<br />
M 3<br />
42<br />
DESPERDICIO<br />
JAN 3.579.008 125.853,20 272.649,00 0,111 22.422 2.496,56<br />
FEV 3.231.989 125.864,57 275.162,34 0,124 20.572 2.552,58<br />
MAR 3.608.418 124.957,00 283.763,20 0,113 21.682 2.455,89<br />
ABR 3.247.188 117.947,00 173.772,83 0,090 19.684 1.768,36<br />
MAI 3.222.878 124.341,00 230.490,33 0,110 21.460 2.362,70<br />
JUN 2.950.991 94.227,00 243.658,41 0,114 21.090 2.414,78<br />
JUL 3.000.808 107.421,20 223.180,84 0,110 21.016 2.315,35<br />
AGO 3.119.226 106.531,58 242.844,11 0,112 20.572 2.304,21<br />
SET 3.041.485 101.833,46 217.509,47 0,105 20.424 2.144,43<br />
OUT 3.434.859 114.908,06 249.036,44 0,106 21.978 2.328,70<br />
NOV 3.368.610 110.360,04 254.131,12 0,108 21.016 2.273,98<br />
DEZ 3.480.552 121.981,00 239.961,78 0,104 21.830 2.270,10<br />
Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.<br />
R$<br />
Média 2.307,31<br />
4.6 PROJETO DA ELEVATÓRIA PARA APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />
DECANTADA QUE PERDE NA LAVAGEM DOS FILTROS.<br />
O dimensionamento do conjunto motor-bomba para recirculação da água dos<br />
filtros está baseado em dados da Tabela 13 e conhecimentos gerais <strong>de</strong> hidráulica, conforme<br />
apresentados na revisão bibliográfica.
Tabela 11 - Dados para dimensionamento da elevatória <strong>de</strong> aproveitamento da água que per<strong>de</strong> na lavagem dos<br />
filtros da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />
DADOS: UNIDADE QUANTIDADE<br />
Vazão média <strong>de</strong> recalque (Consi<strong>de</strong>rando 10 minutos) l/s 120,0<br />
N.A. máximo <strong>de</strong> operação dos filtros m 210,40<br />
N.A. mínimo <strong>de</strong> operação dos filtros m 208,20<br />
Cota do eixo da bomba m 207,00<br />
Cota <strong>de</strong> lançamento na calha m 211,00<br />
Extensão da linha <strong>de</strong> sucção m 75,00<br />
Extensão da linha <strong>de</strong> recalque m 7,40<br />
Extensão total da tubulação m 82,40<br />
Nº <strong>de</strong> conjuntos Motor-Bomba uni 1<br />
Desnível geométrico ( Hg max.) m 2,80<br />
Desnível geométrico ( Hg min.) m 0,60<br />
Fonte: Autor.<br />
Na <strong>de</strong>finição do diâmetro foi consi<strong>de</strong>rada a velocida<strong>de</strong> limite para linhas <strong>de</strong><br />
recalques curtas conforme Tabela 14, e as equações <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga.<br />
Tabela 12 - Determinação da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projeto<br />
Vazão (l/s) Diâm. (mm) V (m/s)<br />
120,00 100,00 15,24<br />
150,00 6,77<br />
200,00 3,81<br />
250,00 2,44<br />
300,00 1,69<br />
43
De acordo com a velocida<strong>de</strong> e economia o diâmetro adotado para sucção e<br />
recalque é <strong>de</strong> 250 mm, pois estará <strong>de</strong> acordo com as exigências <strong>de</strong> cálculo e diâmetro<br />
disponível nas estruturas para captação.<br />
- Calculo da perda <strong>de</strong> Carga Localizada (m)<br />
Tomando-se como base a expressão geral das perdas localizadas tem-se:<br />
On<strong>de</strong>:<br />
hfl – perda <strong>de</strong> carga localizada<br />
K - coeficiente <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga (empírico)<br />
V - velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento (m/s)<br />
g - aceleração da gravida<strong>de</strong> (9,81 m/s 2 )<br />
e consi<strong>de</strong>rando que:<br />
hfl=k . V 2 /2g<br />
Q = V.A, tem-se que V = Q/A, então hfl = K. (Q/A) 2 / 2g<br />
Assim, hfl = n.k/ (2g.A 2 ) . Q 2<br />
Tabela 13 – Peças e constantes <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga localizada, para Sucção.<br />
Barrilete <strong>de</strong> sucção<br />
Singularida<strong>de</strong> DIAM. QUANT.(n) K D Calc. (mm) n.k/2gA²<br />
Entrada Normal 200,00 1 0,50 200 25,87<br />
Ampliação Gradual 200X250 1 0,30 250 6,36<br />
Reg. Gaveta Aberto 250,00 2 0,20 250 8,48<br />
Curva 90º 250,00 2 0,40 250 16,95<br />
Tê, Passagem direta 250,00 7 0,60 250 89,01<br />
Total 89,01<br />
44
Tabela 14 – Peças e perda <strong>de</strong> carga localizada - Recalque<br />
Barrilete <strong>de</strong> recalque<br />
Singularida<strong>de</strong> DIAM. QUANT.(n) K D. Calc.(mm) n.k/2gA²<br />
Curva 90º 250,00 4 0,40 250 33,91<br />
Válvula retenção 250,00 1 2,50 250 52,98<br />
Reg. Gaveta Aberto 250,00 1 0,20 250 4,24<br />
Saída da canalização 250,00 1 1,00 250 21,19<br />
Total 112,32<br />
Obs.: No cálculo da perda <strong>de</strong> carga localizada não se levou em consi<strong>de</strong>ração a<br />
redução e ampliação gradual para entrada <strong>de</strong> sucção e recalque, visto que o diâmetro <strong>de</strong><br />
sucção e recalque da bomba é o mesmo das tubulações.<br />
A perda <strong>de</strong> carga localizada será dada pela seguinte expressão:<br />
- Calculo da perda <strong>de</strong> carga distribuída (m)<br />
hfl=201,32. Q²<br />
As perdas <strong>de</strong> cargas ao longo da tubulação foram obtidas através do produto da<br />
perda <strong>de</strong> carga unitária da fórmula <strong>de</strong> HAZEN-WILLIAMS e o comprimento da tubulação.<br />
a seguinte:<br />
On<strong>de</strong>:<br />
hfd =J x L<br />
A fórmula <strong>de</strong> Hazen-Williams, com seu fator numérico em unida<strong>de</strong>s métricas é<br />
J - Perda <strong>de</strong> carga unitária em (m/m)<br />
Q - Vazão, m 3 /s;<br />
D - Diâmetro, m;<br />
J= 10.641. Q 1.85 .C -1.85 . D -4.87<br />
C – Coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da natureza das pare<strong>de</strong>s dos tubos (Tabela 2)<br />
45
L – Extensão da tubulação (m)<br />
ferro fundido novo.<br />
O coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> adotado para fins <strong>de</strong> cálculo será consi<strong>de</strong>rado o<br />
Os valores <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga localizada e distribuída são expressos abaixo:<br />
Tabela 15 - Perdas <strong>de</strong> cargas na tubulação<br />
Trecho L(m) Q(l/s) Diam.(mm) V(m/s) C J(m/m) hfl(m) hfd(m)<br />
SUCÇÃO 75,00 120,00 250 2,44 130 0,02212 2,90 1,66<br />
RECALQUE 7,40 120,00 250 2,44 130 0,02212<br />
0,16<br />
TOTAL 2,90 1,82<br />
A altura manométrica total Hman, correspon<strong>de</strong> ao <strong>de</strong>snível geométrico Hg, que<br />
será o momento em que o filtro estará praticamente vazio, somado com perdas <strong>de</strong> cargas<br />
(totais). Logo:<br />
Hman = Hg + hfd + hfl<br />
Hman = 2,80 + 1,82 + 2,90<br />
Hman = 7,52 m<br />
A curva característica da bomba e da tubulação esta representada na Tabela 18.<br />
Tabela 16 - Curva característica da bomba e da tubulação <strong>de</strong> sucção e recalque da instalação da elevatória.<br />
Q Perdas <strong>de</strong> carga HMT(mca) HMT<br />
(l/s) (m³/s) (m³/h) hfl(m) hfd(m) Total min. max. Bomba<br />
0,00 0,000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,60 2,80 9,0<br />
90,00 0,090 324,00 1,63 1,07 2,70 3,30 5,50 7,8<br />
100,00 0,100 360,00 2,01 1,30 3,31 3,91 6,11 7,4<br />
110,00 0,110 396,00 2,44 1,55 3,99 4,59 6,79 7,2<br />
120,00 0,125 432,00 2,9 1,82 4,72 5,32 7,52 7,0<br />
150,00 0,150 540,00 4,53 2,75 7,28 7,88 10,08 6,0<br />
46
Hman (m)<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
Figura 19 Gráfico representativo da curva da bomba e da tubulação<br />
Na tabela 19, resumo do sistema, constam os pontos <strong>de</strong> trabalho do conjunto<br />
motor-bomba, inclusive a potência do motor e o NPSH requerido e disponível.<br />
Tabela 17 - Pontos <strong>de</strong> trabalho<br />
Hg (m) Q (l/s) HMT<br />
CURVA CARACTERÍTICA DA BOMBA E DA<br />
TUBULAÇÃO<br />
0<br />
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120 0,140 0,160<br />
(mca)<br />
Rendim.<br />
(%)<br />
Q (m3/s)<br />
Potência<br />
(CV)<br />
Potência<br />
(KW)<br />
NPSHr<br />
(mca)<br />
NPSHd<br />
(mca)<br />
Max. 114 7,200 70 16 12 3,20 12,11<br />
Min. 134 6,500 70 17 12 3,60 9,47<br />
A condição necessária para o equipamento funcionar sem cavitação é:<br />
NPSHd ≥ NPSHr<br />
min.<br />
max.<br />
Bomba<br />
47<br />
CURVA<br />
CARACT<br />
.
As plantas do projeto foram <strong>de</strong>senvolvidas no programa computacional<br />
AutoCAD da empresa Auto<strong>de</strong>sk e está apresentado no anexo A do presente trabalho.<br />
Para o ponto <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>finido nos cálculos foi selecionada uma bomba da<br />
KSB, mo<strong>de</strong>lo ETA 250-29, cujas características estão <strong>de</strong>talhadas no anexo C.<br />
4.7 AVALIAÇÃO DO CUSTO BENEFÍCIO DO APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />
QUE PERDE NOS FILTROS DA ETA DE FEIRA DE SANTANA.<br />
O projeto da elevatória <strong>de</strong> recirculação serviu <strong>de</strong> subsídio para o levantamento<br />
do custo, pois foi escolhido por meio <strong>de</strong> cálculos <strong>de</strong> hidráulica o diâmetro das tubulações <strong>de</strong><br />
sucção e recalque, assim como o conjunto motor bomba que aten<strong>de</strong>rá a necessida<strong>de</strong> do<br />
sistema.<br />
O <strong>de</strong>sperdício médio com produtos químicos e energia elétrica na ETA com o<br />
<strong>de</strong>scarte da água pré-filtrada, verificado através <strong>de</strong> estudos realizados in loco e já<br />
apresentados nesse trabalho gira em torno <strong>de</strong> R$ 2.300,00 mensais (dois mil e trezentos reais).<br />
ou seja, 27.600,00 por ano (vinte e sete mil e seiscentos reais).<br />
O custo do projeto, conforme anexo B, é <strong>de</strong> R$ 95.366,00 (noventa e cinco mil<br />
trezentos e sessenta e seis), para o horizonte <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> 10 anos, e consi<strong>de</strong>rando uma taxa<br />
<strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 0,94888% ao mês.<br />
Para o investimento avaliado com tempo <strong>de</strong> retorno <strong>de</strong> 10 anos, o custo da<br />
parcela do investimento fica em R$ 1334,00 (um mil trezentos e trinta e quatro).<br />
Consi<strong>de</strong>rando o custo da energia consumida pelo conjunto motor-bomba com o<br />
equipamento funcionando, em média, <strong>de</strong>z minutos por cada lavagem <strong>de</strong> filtro, e sendo lavados<br />
doze filtros por dia, a bomba irá operar duas horas por dia. Como o custo do kWh é <strong>de</strong> R$<br />
0,13 (treze centavos) no horário fora <strong>de</strong> ponta, o valor mensal gasto com energia elétrica será<br />
da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 116,00 ( cento e <strong>de</strong>zesseis reais).<br />
48
Na tabela 20 encontra-se registrado o custo do <strong>de</strong>sperdício médio mensal com a<br />
perda <strong>de</strong> água e o custo mensal do investimento para período <strong>de</strong> retorno <strong>de</strong> 10 anos com taxa<br />
<strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% ao ano, ou seja, 0, 94888% ao mês. Pela Tabela 20 verifica-se que com a<br />
implantação do projeto se obtém economia <strong>de</strong> R$ 857,00 (Oitocentos e cinqüenta e sete).<br />
Tabela 18 - Resumo dos custos <strong>de</strong> implantação do sistema e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água<br />
Itens Custos (R$)<br />
Desperdício médio mensal 2.307,00<br />
Desperdício anual (2010) 27.684,00<br />
Custo total da tubulação 71.325,00<br />
Custo do conjunto elevatório incluindo painel 21.041,00<br />
Custo do painel e instalações elétricas 3.000,00<br />
Custo total do projeto 95.366,00<br />
Custo mensal <strong>de</strong> energia 116,00<br />
Valor mensal das parcelas (120 meses) 1.334,00<br />
Economia média mensal 857,00<br />
49
5 CONCLUSÃO<br />
O valor da perda <strong>de</strong> água na lavagem dos filtros na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana é<br />
<strong>de</strong> R$ 2.307,00 (dois mil e trezentos reais).<br />
O custo do investimento para aproveitamento da água que per<strong>de</strong>, possível <strong>de</strong><br />
ser aproveitada, na lavagem dos filtros da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana é <strong>de</strong> R$ 95.366,00<br />
(noventa e cinco mil trezentos e sessenta e seis reais).<br />
Para financiamento do investimento em prazo <strong>de</strong> 10 anos e juros <strong>de</strong> 12% ao<br />
ano = 0,94888% ao mês, a parcela <strong>de</strong> amortização mensal do investimento é <strong>de</strong> R$ 1334,00<br />
(Hum mil trezentos e trinta e quatro reais), que somando-se ao custo mensal com energia<br />
elétrica R$ 116,00 (cento e <strong>de</strong>zesseis reais), gera uma economia <strong>de</strong> R$ 857,00 (oitocentos e<br />
cinquenta e sete reais) por mês.<br />
A implantação do projeto <strong>de</strong> aproveitamento da água que per<strong>de</strong> na lavagem dos<br />
filtros da ETA <strong>de</strong> Feira é viável economicamente, tecnicamente e ambientalmente. O retorno<br />
do investimento ocorre em 52 meses.<br />
50
6 REFERËNCIAS<br />
AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION (AWWA). Water treatment plant waste<br />
management. Denver (Co): AWWA Research Foundation, 1987. apud FEITOSA E<br />
CONSONI, Análise <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> minimização da geração <strong>de</strong> lodo na estação <strong>de</strong><br />
tratamento <strong>de</strong> água alto da boa vista, São Paulo.<br />
AZEVEDO NETTO, J. M. et al. Técnica <strong>de</strong> abastecimento e tratamento <strong>de</strong> água.<br />
CETESB/ASCETESB, V. 1 e V. 2.1987, São Paulo.<br />
AZEVEDO NETTO, J. M. et al.. CETESB/ASCETESB, V. 1 e V. 2.1987, São Paulo.<br />
AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVAREZ G.A. Manual <strong>de</strong> Hidráulica, V1, 1996, São Paulo.<br />
BERNARDO, L. Di. (1993). Método e Técnica <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> Água. ABES. Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro.<br />
DI BERNARDO, L.; DI BERNARDO DANTAS, A. Métodos e Técnicas <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong><br />
Água – segunda edição – São Carlos: RiMa, V. 1, 2005. 792 p.<br />
CETESB, 1975. Operação e Manutenção <strong>de</strong> ETA. CETESB. São Paulo.<br />
COELHO, A.C. (1996). Medição <strong>de</strong> água, política e prática - Manual <strong>de</strong> Consulta.<br />
Comunicarte, Recife-PE.<br />
CUNHA, Leomar Cardoso. Estudo para reutilização <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem dos filtros da ETA,<br />
CASAN, Criciúma, Santa Catarina, Monografia apresentada a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> do Extremo Sul<br />
Catarinense. 2009. Disponível em http://www.casan.com.br. Acesso em março <strong>de</strong> 2010.<br />
EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO (EMBASA). Manuais <strong>de</strong> operação da<br />
Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água. Feira <strong>de</strong> Santana-Ba.<br />
EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO (EMBASA). Planilhas <strong>de</strong> custos com<br />
energia elétrica (2010). Feira <strong>de</strong> Santana-Ba.<br />
51
EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO (EMBASA). Relatórios <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />
custos operacionais (2010). Feira <strong>de</strong> Santana-Ba.<br />
HAMMER, M.J. Sistema <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> água e Esgoto, São Paulo: LTC - livros<br />
técnicos e científicos Editora, 1975.<br />
MACÊDO, Jorge Antônio Barros <strong>de</strong>. Águas e Águas. 2. São Paulo: Varela, 2004.<br />
MACINTYRE, A.J. (1990). Manual <strong>de</strong> Instalações Hidráulicas e Sanitárias, LTC -livros<br />
técnicos e científicos Editora S.A, 1990.<br />
PNCDA, 2002 Plano Nacional <strong>de</strong> Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água SP: Disponível em:<br />
http://www.geocities.com/ Acesso em: setembro <strong>de</strong> 2010.<br />
PROJETO COM + ÁGUA; Compêndio; Sistematização das Metodologias Empregadas.<br />
Setembro/2008.<br />
REIS, Roberto Bezerra. Estudo <strong>de</strong> reuso e reciclagem <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> filtro rápido <strong>de</strong><br />
estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água, em sistema <strong>de</strong> ciclo fechado, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte Monografia<br />
apresentada a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Campinas. 2009.<br />
ROCHA, André Ricardo. Controle e redução <strong>de</strong> perdas da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> água<br />
tratada, Monografia apresentada Escola <strong>de</strong> engenharia civil, <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Católica do<br />
Salvador. 2008.<br />
TUNDISI, J. G. Água no Século XXI: Enfrentando a Escassez. São Carlos: RiMa, IIE, 2003.<br />
apud Reis; Estudo <strong>de</strong> reuso e reciclagem <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> filtro rápido <strong>de</strong> estação <strong>de</strong><br />
tratamento <strong>de</strong> água, em sistema <strong>de</strong> ciclo fechado, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.2009.<br />
52
7 ANEXOS<br />
7.1 ANEXO A – Projeto Básico do sistema <strong>de</strong> recirculação<br />
53
7.2 ANEXO B – Orçamento para implantação do projeto<br />
55
Descrição do material - sucção UNID<br />
Curva 90º Fofo PN 10, DN 250 mm PC<br />
Curva 90º Fofo PN 10 DN 200 mm PC<br />
Tubo <strong>de</strong> Fofo, DN 250 mm M<br />
Tê Fofo Pn 10 DN 250 X 250 mm PC<br />
Redução Excêntrica Fofo PN 10, DN 250 X 200<br />
mm<br />
PC<br />
Registro <strong>de</strong> Gaveta Chato Fofo Pn 10, Dn 250 mm PC<br />
Assent. <strong>de</strong> tubos, pecas e conexões em fofo dúctil e<br />
aço carbono,dn 250mm<br />
Mont. <strong>de</strong> peças, conexões, válvulas, em fofo dúctil<br />
ou aço carbono diâmetros <strong>de</strong> 50 a 250 mm.<br />
M<br />
KG<br />
56<br />
PREÇO<br />
UNIT QTDE TOTAL<br />
364,00<br />
210,00<br />
171,85<br />
409,33<br />
453,89<br />
1.404,20<br />
3<br />
14<br />
128<br />
13<br />
14<br />
16<br />
5,91 128,00<br />
1.092,00<br />
2.940,00<br />
21.996,80<br />
5.321,29<br />
6.354,46<br />
22.467,20<br />
756,48<br />
0,67 365,60<br />
244,95<br />
Subtotal 61.173,18<br />
Descrição do material - recalque UNID PREÇO QTDE TOTAL<br />
Válvula <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> fechamento rápido em fofo<br />
PN 10 DN 250<br />
PC 6.066,66 1,00<br />
6.066,66<br />
Curva 90º Fofo PN 10, DN 250 46,000 Kg PC 364 4 1.456,00<br />
Registro <strong>de</strong> gaveta chato fofo PN 10, DN 250<br />
152,000 kg<br />
PC 1.404,20 1,00<br />
1.404,20<br />
Tubo <strong>de</strong> fofo, DN 250 47,800 kg M 171,85 6 1.031,10<br />
Assent. <strong>de</strong> tubos, pecas e conexões em fofo dúctil e<br />
aço carbono, DN 250mm<br />
M 5,91 5,00<br />
29,55<br />
Mont. <strong>de</strong> peças, conexões, válvulas, em ferro fofo<br />
dúctil ou aço carbono, diâmetros <strong>de</strong> 50 a 250 mm.<br />
KG 0,67 245,80<br />
164,69<br />
Subtotal 10.152,20<br />
Conjunto elevatório KSB Mod. ETA 250-29 21.041,00<br />
Painel <strong>de</strong> comando para motor <strong>de</strong> 20 CV e<br />
instalações elétricas 3000,00<br />
TOTAL 95.366,38
7.3 ANEXO C – Características da Bomba Selecionada<br />
57
Para: NCP ENGENHARIA CIVIL<br />
De:<br />
Nome: NIVALDO PEREIRA<br />
Nome:<br />
Fax: .<br />
Fax:<br />
Depto: COMPRA<br />
Depto:<br />
Tel.: 75 9134-4715<br />
Tel.:<br />
Data: 12/08/2011<br />
Num. Pag:<br />
Sua Referência: PROPOSTA BOMBA KSB Num. Proposta: 108CFS00862 0<br />
Prezados Senhores<br />
Em atendimento à consulta em epígrafe,temos a satisfação <strong>de</strong> submeter à sua apreciação<br />
nossa proposta correspon<strong>de</strong>nte.<br />
Na expectativa <strong>de</strong> que a presente seja <strong>de</strong> seu agrado, colocamo-nos à disposição através<br />
<strong>de</strong> nosso Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Vendas, para quaisquer esclarecimentos que porventura sejam<br />
<strong>de</strong>sejados .<br />
Atenciosamente .<br />
DURVAL J. J. DA S. CRUZ<br />
Gerente Filial Salvador<br />
KSB Filial Salvador<br />
R. Rubens Gelli 134 - Salvador/BA -<br />
Brasil<br />
www.ksb.com.br<br />
ksbsalvador@ksb.com.br<br />
LILIAN CAFEZEIRO<br />
Orçamentista<br />
lilian.cafezeiro@ksb.ind.br<br />
(71) 3359-0689<br />
COMERCIAL - CFS<br />
71 3359-0490<br />
RENATO VASCONCELOS<br />
Ven<strong>de</strong>dor Técnico<br />
COMERCIAL FILIAL SALVADOR<br />
COMERCIAL FILIAL SALVADOR<br />
(71)3359-0490 renato.vasconcelos@ksb.ind.br
N/Ref.: 108CFS00862-0 S/Ref.: PROPOSTA BOMBA KSB Data: 12/08/2011<br />
Item: 1 Quantida<strong>de</strong>: 1<br />
Bomba Mo<strong>de</strong>lo: ETA 250-29<br />
Dados Operacionais:<br />
Vazão : 432,00 m3/h<br />
Amt : 7,00 m<br />
NPSH (Requerido) : 3,20 m<br />
Rendimento : 70,00 %<br />
Diam.Rotor Projeto : 266,00 149,00 / mm<br />
Líquido Bombeado : ÁGUA<br />
Temperatura : 25 ºC<br />
Densida<strong>de</strong> : 1,000 Kgf/dm3<br />
Velocida<strong>de</strong> : 1160 rpm<br />
Viscosida<strong>de</strong> : 1,00 cSt<br />
Potência Consumida: 16,00 CV<br />
Dados Construtivos:<br />
Diam. Sucção : 250mm<br />
Posição : HORIZONTAL<br />
Classe Pressão : PN 10<br />
Norma : DIN 2532<br />
Diam. Recalque : 250mm<br />
Posição : VERTICAL<br />
Classe Pressão : PN 10<br />
Norma : DIN 2532<br />
Construção : PÉS<br />
Mancais : ROLAMENTOS<br />
Lubrificação : ÓLEO<br />
Rotação(v.l.acion) : HORÁRIO<br />
Base : Dobrada<br />
Luva Elástica : E97<br />
Motor : WEG/W22 PLUS<br />
20 HP / IP55 / 160L / 220/760V / Trifásico<br />
Vedação : Gaxeta<br />
Materiais:<br />
Carcaça : A48CL30<br />
Rotor : A48CL30<br />
Eixo : SAE1045/ SAE 4340<br />
Luva Protetora Eixo : A48CL30<br />
Anel <strong>de</strong> Desgaste : A48CL30<br />
Escopo <strong>de</strong> Fornecimento:<br />
Acionador, Base, Bomba, Gaxeta, Luva elastica, Protetor, Servico conjugacao<br />
Preço Unitário R$ 21.041,00<br />
18<br />
H = m<br />
16<br />
As <strong>de</strong>mais condições comerciais estão <strong>de</strong>scritas em nosso complemento comercial anexo.<br />
20<br />
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
10,00<br />
6,00<br />
4,00<br />
2,00<br />
D.290,00<br />
D.250,00 /290,00<br />
D.210,00 /290,00<br />
D.190,00 /290,00<br />
D.170,00 /280,00<br />
D.140,00 /260,00<br />
A<br />
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000<br />
A = Ponto <strong>de</strong> operação<br />
Q = m3/h<br />
8,00<br />
80<br />
NPSH %<br />
0,00<br />
0<br />
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000<br />
Rendimento %<br />
NPSHr<br />
Q = m3/h<br />
100<br />
60<br />
40<br />
20
Manual Técnico e Curvas Características<br />
Nº 1150.0B/2<br />
1. Aplicação<br />
A bomba KSB ETA é indicada para o bombeamento <strong>de</strong><br />
líquidos limpos ou turvos e encontra aplicação preferencial<br />
em abastecimentos <strong>de</strong> água nas indústrias, nos serviços<br />
públicos, nas lavouras, em irrigações, na circulação <strong>de</strong><br />
con<strong>de</strong>nsados, óleos térmicos, nos serviços <strong>de</strong> resfriamento,<br />
em instalações prediais e <strong>de</strong> ar condicionado, etc.<br />
2. Descrição Geral<br />
Horizontal, bipartida radialmente, com um, dois ou três<br />
estágios, sucção simples horizontal e <strong>de</strong>scarga vertical para<br />
cima.<br />
KSB ETA<br />
Bomba Centrífuga para Uso Geral<br />
3. Denominação<br />
Marca<br />
Mo<strong>de</strong>lo<br />
Diâmetro Nominal do Flange <strong>de</strong> Recalque (mm)<br />
Diâmetro Nominal do Rotor (cm)<br />
Número <strong>de</strong> Estágios (quando aplicável)<br />
4. Dados <strong>de</strong> Operação<br />
Tamanhos<br />
Vazões<br />
Elevações<br />
Temperaturas<br />
Rotações<br />
KSB ETA 80 - 40 / 2<br />
- DN 32 até 300<br />
- até 1.800 m³/h<br />
- até 120 m<br />
0<br />
- até 140 C<br />
- até 3.500 rpm
6. Dados Construtivos<br />
Dados Construtivos<br />
Cavalete<br />
Passagem Mínima do Rotor<br />
GD² Conjunto girante<br />
com água<br />
Rotação Máxima <strong>de</strong> Recalque (1)<br />
Pressão Máxima <strong>de</strong> Sucção<br />
Tamanhos<br />
UNID.<br />
Kg.m²<br />
bar<br />
Tabela 1<br />
Notas:<br />
(1) Valores para bombas em Ferro Fundido, Bronze, Aço Carbono ou Inox.<br />
Para bombas em Ferro Nodular, o limite <strong>de</strong> 6 bar é elevado para 10 bar.<br />
(2) As bombas <strong>de</strong> cavalete “0” quando equipadas com câmara <strong>de</strong> resfriamento são montadas no suporte “A”.<br />
(3) Vi<strong>de</strong> Tabela 2, item 6.1.1.<br />
(4) Para pressões finais acima <strong>de</strong> 12 bar, utilizar ANSI B 16.1 250# RF.<br />
(5) Opcionalmente po<strong>de</strong>m ser montadas com bucha protetora do eixo.<br />
0<br />
Pressão <strong>de</strong> Teste Hidrostático bar<br />
Hydraulic Institute<br />
Vazão Mínima / Máxima --<br />
0,3 Qopt / 1,1 Qopt<br />
Temp. Mín./Máx. S/<br />
Câmara Refigeração<br />
Refrigeração<br />
C/ Gaxetas<br />
C/ Selo Mec.<br />
Temp. Máx. C/Câmara Refigeração<br />
Engaxetamento<br />
Flanges<br />
Vazão do Líquido <strong>de</strong> Refrig.<br />
Alívio Empuxo Axial<br />
Desmontagem<br />
Ferro ou Bronze<br />
P/n Máximo<br />
DIN<br />
ANSI<br />
DIN<br />
ANSI<br />
--<br />
mm<br />
bar<br />
0 C<br />
0 C<br />
l / min.<br />
l / min.<br />
--<br />
--<br />
--<br />
--<br />
CV/rpm<br />
6<br />
KSB ETA<br />
32-12<br />
32-16<br />
40-12<br />
40-16<br />
50-12<br />
50-16<br />
65-12<br />
65-16<br />
32-20<br />
40-20<br />
40-26<br />
40-33/2<br />
50-20<br />
50-26<br />
50-33/2<br />
50-33/3<br />
65-20<br />
65-26<br />
65-33/2<br />
65-33/3<br />
80-16<br />
80-20<br />
80-26<br />
80-33<br />
80-40/2<br />
80-40/3<br />
100-16<br />
100-20<br />
100-26<br />
100-33<br />
125-20<br />
125-26<br />
150-20<br />
100-40<br />
100-50/2<br />
125-33<br />
125-40<br />
125-50/2<br />
150-26<br />
150-33<br />
200-23<br />
150-40<br />
150-50<br />
200-33<br />
200-40<br />
250-26<br />
250-33<br />
250-40<br />
300-35<br />
5<br />
5<br />
9<br />
6<br />
10<br />
10<br />
18<br />
14<br />
4<br />
5<br />
4<br />
4<br />
8<br />
5<br />
5<br />
5<br />
12<br />
8<br />
8<br />
8<br />
24<br />
18<br />
14<br />
9<br />
9<br />
9<br />
32<br />
26<br />
19<br />
15<br />
40<br />
28<br />
49<br />
11<br />
11<br />
22<br />
16<br />
16<br />
45<br />
32<br />
65<br />
26<br />
20<br />
50<br />
38<br />
80<br />
71<br />
68<br />
97<br />
0,0078<br />
0,0174<br />
0,0085<br />
0,0192<br />
0,0099<br />
0,0197<br />
0,0112<br />
0,0244<br />
0,0424<br />
0,0431<br />
0,1124<br />
0,1547<br />
0,0483<br />
0,1163<br />
0,1638<br />
0,2113<br />
0,0556<br />
0,1378<br />
0,1926<br />
0,2474<br />
0,0249<br />
0,0868<br />
0,1957<br />
0,3605<br />
0,5545<br />
0,6405<br />
0,0317<br />
0,0692<br />
0,1654<br />
0,3584<br />
0,0934<br />
0,2054<br />
0,1264<br />
0,8869<br />
1,2440<br />
0,4472<br />
0,9439<br />
1,3798<br />
0,2509<br />
0,5929<br />
0,5348<br />
1,3398<br />
3,0288<br />
0,8478<br />
1,6758<br />
0,8958<br />
1,1278<br />
2,2648<br />
1,6538<br />
0,5 à 1,0<br />
Palheta Traseira<br />
6304 C 3<br />
A B C D<br />
6<br />
6<br />
6<br />
6<br />
6<br />
6<br />
6<br />
6<br />
10<br />
10<br />
14<br />
6<br />
10<br />
14<br />
6<br />
10<br />
10<br />
10<br />
6<br />
10<br />
6<br />
10<br />
10<br />
6<br />
10<br />
12<br />
6<br />
10<br />
10<br />
6<br />
6<br />
10<br />
6<br />
10<br />
12<br />
6<br />
10<br />
12<br />
10<br />
6<br />
10<br />
10<br />
12<br />
6<br />
10<br />
6<br />
6<br />
10<br />
6<br />
- 10 / 100<br />
- 10 / 120<br />
Pressão Máx. Líquido Refrig. bar 6<br />
Temp. Entrada Líquido Refrig. 10 à 20<br />
Temp. Máx. Saída Líq. Refrig. 50<br />
Vazão Líquido Vedação<br />
0 C<br />
0 C<br />
Pressão Líquido Vedação bar<br />
140<br />
1,0<br />
0,5 + Pressão <strong>de</strong> Sucção (Mínimo 0,1 acima da Pressão Atm)<br />
Sentido <strong>de</strong> Rotação --<br />
Horário, visto do lado do acionamento<br />
Aço Inox<br />
Mancais (Rolamento Esferas) 2x (2)<br />
Retentores 2x (2)<br />
Lubrificação<br />
Volume do Lubrificante<br />
Bucha Protetora do Eixo<br />
Anel <strong>de</strong> Vedação (no corpo)<br />
Folga no Anel <strong>de</strong> Vedação<br />
(no diâmetro)<br />
Dados Construtivos<br />
Tamanhos<br />
--<br />
--<br />
L<br />
--<br />
--<br />
--<br />
UNID.<br />
0,5 +<br />
P.f.<br />
-<br />
2<br />
Back Pull-Out<br />
(3)<br />
1,0 à 2,0 2,0 à 4,0<br />
DIN 2533, PN 16<br />
ANSI B 16.5 125# RF<br />
Por furos <strong>de</strong> Alívio no rotor<br />
Pela frente, com Tampa <strong>de</strong> Pressão<br />
ANSI B 16.1 125# FF (4)<br />
DIN 2543, PN 16<br />
DIN 2532, PN 10<br />
6305 C 3 6306 C 3 6409 C 3 6411 C 3<br />
20 x 35 x 7 25 x 42,9 x 9,5 30 x 50 x 12 45 x 62 x 12 55 x 80 x 13<br />
Em banho <strong>de</strong> Óleo<br />
0,4 0,55 1,2 4,0<br />
0,0064 0,0174 0,029 0,094 0,242<br />
Sem Sem (5) Sem (5) Com Com<br />
Sem Com Com Com Com<br />
-- 0,3<br />
32-12<br />
32-16<br />
40-12<br />
40-16<br />
50-12<br />
50-16<br />
65-12<br />
65-16<br />
32-20<br />
40-20<br />
40-26<br />
40-33/2<br />
50-20<br />
50-26<br />
50-33/2<br />
50-33/3<br />
65-20<br />
65-26<br />
65-33/2<br />
65-33/3<br />
80-16<br />
80-20<br />
80-26<br />
80-33<br />
80-40/2<br />
80-40/3<br />
100-16<br />
100-20<br />
100-26<br />
100-33<br />
125-20<br />
125-26<br />
150-20<br />
100-40<br />
100-50/2<br />
125-33<br />
125-40<br />
125-50/2<br />
150-26<br />
150-33<br />
200-23<br />
150-40<br />
150-50<br />
200-33<br />
200-40<br />
250-26<br />
250-33<br />
250-40<br />
300-35<br />
(3)<br />
L.B. = 7313 BECB<br />
3
6.1 Descrição<br />
6.1.1 Flanges<br />
6.1.5 Equilíbrio do Empuxo Axial<br />
Por meio <strong>de</strong> furos <strong>de</strong> alívio. O empuxo axial é absorvido por<br />
meio dos rolamentos. As bombas 32-12, 32-16, 32-20, 40-12<br />
e 40-16 não possuem furos <strong>de</strong> alívio, sendo o empuxo axial<br />
aliviado por meio <strong>de</strong> palhetas traseiras.<br />
4<br />
Material<br />
Ferro<br />
ou<br />
Bronze<br />
Aço<br />
Carbono<br />
ou<br />
Aço Inox<br />
6.1.2 Construção<br />
Norma<br />
DIN<br />
ANSI<br />
DIN<br />
ANSI<br />
Pressão<br />
Diâmetro Nominal do Flange (Sucção ou Recalque)<br />
(bar) 32 - 50 65 - 150 -<br />
> 200<br />
até 12<br />
> 12<br />
Horizontal, bipartido radialmente, com um, dois ou três<br />
estágios. O corpo espiral é fixado no suporte <strong>de</strong> mancais e<br />
apoiado sobre pés próprios nos tamanhos maiores<br />
6.1.3 Disposição dos Bocais<br />
6.1.4 Rotor<br />
Bombas nos<br />
Cavaletes<br />
KSB ETA<br />
2533, PN 16 2532, PN 16<br />
B 16.1 125# FF<br />
B 16.1 250# FF<br />
2545, PN 40 2543, PN 16<br />
Tabela 2<br />
Execução Padrão<br />
Sucção Recalque<br />
B 16.5 150# RF<br />
Rotação Possível da<br />
Boca <strong>de</strong> Recalque<br />
0<br />
Vertical<br />
Vi<strong>de</strong> item 10 - Medidas<br />
A e B Horizontal<br />
para<br />
cima<br />
C e D --<br />
Radial, fechado e <strong>de</strong> fluxo único.<br />
6.1.6 Vedação do Eixo<br />
Po<strong>de</strong> ser feita por gaxeta (padrão) ou opcionalmente por<br />
selo mecânico.<br />
Tabela 3
6.1.6.1 Gaxeta<br />
Código Execução Normal Com Câmara <strong>de</strong> Refrigeração<br />
Aplicação<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
102<br />
902.2<br />
461<br />
210<br />
102<br />
502<br />
461<br />
210<br />
903<br />
411<br />
102<br />
502<br />
461<br />
210<br />
458<br />
102<br />
C<br />
502<br />
461<br />
458<br />
C<br />
102<br />
502<br />
461<br />
210<br />
458<br />
10A<br />
10A<br />
10A<br />
10A<br />
10E<br />
10E<br />
10A<br />
10E<br />
920.2<br />
452<br />
330<br />
920.2<br />
902.2<br />
452<br />
330<br />
920.2<br />
902.2<br />
452<br />
330<br />
330<br />
920.2<br />
902.2<br />
210<br />
452<br />
920.2<br />
902.2<br />
452<br />
102<br />
210<br />
461<br />
901.2<br />
102<br />
502<br />
461<br />
210<br />
901.2<br />
903<br />
411<br />
102<br />
502<br />
461<br />
210<br />
458<br />
901.2<br />
102<br />
C<br />
502<br />
458<br />
461<br />
901.2<br />
C<br />
102<br />
502<br />
461<br />
210<br />
458<br />
901.2<br />
10A<br />
10A<br />
10A<br />
10A<br />
10E<br />
7A<br />
7E<br />
7A<br />
7E<br />
7A<br />
7E<br />
10E 7A<br />
7E<br />
10A 7A<br />
10E 7E<br />
Tabela 4<br />
330<br />
412<br />
920.2<br />
902.2<br />
452<br />
165<br />
400.4<br />
400.2<br />
330<br />
920.2<br />
902.2<br />
452<br />
412<br />
165<br />
400.4<br />
400.2<br />
330<br />
920.2<br />
902.2<br />
452<br />
412<br />
165<br />
400.4<br />
400.2<br />
330<br />
165<br />
920.2<br />
902.2<br />
210<br />
452<br />
412<br />
400.4<br />
400.2<br />
330<br />
920.2<br />
902.2<br />
452<br />
412<br />
165<br />
400.4<br />
400.2<br />
KSB ETA<br />
Bombas do cavalete “O” e<br />
adaptadas ao cavalete “A”.<br />
Bombas do cavaletes A, B, C e D<br />
Para líquidos limpos, não agressivos,<br />
com pressão <strong>de</strong> sucção positiva.<br />
Cavaletes A, B, C e D<br />
Selagem interna, pelo próprio líquido<br />
bombeado, aplicado quando o<br />
líquido bombeado for limpo e a<br />
pressão <strong>de</strong> sucção negativa.<br />
Cavaletes A, B, C e D<br />
Selagem com líquido <strong>de</strong> fonte<br />
externa, com escoamento interno.<br />
Selagem com líquido <strong>de</strong> fonte<br />
externa com escoamento também<br />
externo.<br />
Aplicável as bombas:<br />
50-20<br />
50-26<br />
50-33 / 2 / 3<br />
65-26<br />
65-33 / 2 / 3<br />
80-20<br />
80-26<br />
125-26<br />
125-33<br />
5
6.1.6.2 Selo Mecânico<br />
Opcionalmente as bombas po<strong>de</strong>m ser fornecidas com<br />
vedação através <strong>de</strong> selos mecânicos simples ou duplos.<br />
Usualmente são utilizados “flushings” <strong>de</strong> acordo com os<br />
planos nº 11 (13 no caso das bombas <strong>de</strong> cavalete “0”) e nº 54<br />
do código API 610, respectivamente para selos simples e<br />
duplos.<br />
6.1.7 NPSH<br />
Os valores <strong>de</strong> NPSH requeridos po<strong>de</strong>m ser calculados<br />
através da seguinte fórmula, sendo os valores <strong>de</strong> altura <strong>de</strong><br />
sucção (Hs) obtidos nas respectivas curvas características:<br />
6<br />
v²<br />
NPSH r = 10 - Hs + + 0,5<br />
2g<br />
NPSH =<br />
Hs =<br />
v =<br />
g =<br />
6.2 Acionamento<br />
(m)<br />
altura <strong>de</strong> sucção (m)<br />
velocida<strong>de</strong> na sucção (m/s)<br />
aceleração da gravida<strong>de</strong> (m/s²)<br />
Através <strong>de</strong> acoplamento elástico, por motor elétrico, turbina,<br />
motor <strong>de</strong> combustão interna, redutor ou através <strong>de</strong> sistema<br />
<strong>de</strong> polias e correia. Utilizam-se mancais reforçados caso a<br />
polia seja montada na ponta <strong>de</strong> eixo da bomba.<br />
6.2.1 Reserva <strong>de</strong> Potência<br />
Potência requerida<br />
pela bomba (CV)<br />
Reserva <strong>de</strong> potência para<br />
o motor <strong>de</strong> acionamento<br />
até 2 ............................................... aprox. 20%<br />
até 20 ............................................. aprox. 15%<br />
acima <strong>de</strong> 20 ................................... aprox. 10%<br />
6.3 Pintura<br />
Padrão KSB.<br />
7. Acessórios<br />
7.1 Acoplamento<br />
Tabela 5<br />
Padrão KSB Normex ou <strong>de</strong> outros fabricantes.<br />
7.2 Protetor <strong>de</strong> Acoplamento<br />
Padrão KSB.<br />
7.3 Base<br />
KSB ETA<br />
Os seguintes acessórios po<strong>de</strong>m ser fornecidos<br />
Padrão KSB, sendo base metálica <strong>de</strong> chapa dobrada para<br />
as bombas <strong>de</strong> cavalete 0, A e B e potências até 75 cv<br />
inclusive. Para as <strong>de</strong>mais bombas, base <strong>de</strong> chapa metálica<br />
soldada.
8. Figuras em Corte e Lista <strong>de</strong> Peças<br />
8.1 Execução Normal SEM Refrigeração<br />
360 330<br />
421 321 210<br />
8.2 Execução Com 2 Estágios<br />
360<br />
400.3<br />
421 321<br />
210<br />
F<br />
330<br />
F<br />
502.1<br />
360<br />
422<br />
Fig. 1<br />
903<br />
411<br />
452 XX<br />
507<br />
Fig. 2<br />
XVI<br />
903<br />
411<br />
XX<br />
461<br />
10E<br />
10E<br />
C<br />
458<br />
102<br />
502<br />
230.1 502.2<br />
525<br />
171<br />
230<br />
400.1<br />
502.2<br />
932<br />
422 XVI 461 102 400.1<br />
400.3 507 452 458 230 162<br />
C<br />
162<br />
903<br />
920.3<br />
920.3<br />
932<br />
KSB ETA<br />
903<br />
411<br />
411<br />
7
9. Materiais<br />
KSB ETA<br />
As execuções abaixo, são as básicas standardizadas. Além <strong>de</strong>stas, inúmeras outras variantes também são padronizadas,<br />
conforme listas <strong>de</strong> materiais 1150.720 B / 721 B / 722 B / 723 B / 724 B / 725 B, assim como outras em materiais especiais sob<br />
consulta.<br />
Denominação<br />
Corpo Espiral<br />
Tampa <strong>de</strong> Sucção<br />
Eixo<br />
Rotor<br />
Cavalete <strong>de</strong> Mancal<br />
Junta Plana<br />
O’Ring<br />
Aperta Gaxeta<br />
Anel Ca<strong>de</strong>ado<br />
Anel <strong>de</strong> Desgaste (1)<br />
Anel Centrifugador<br />
Luva Protetora do Eixo (2)<br />
Prisioneiro<br />
Prisioneiro<br />
Porca<br />
Porca<br />
Porca do Rotor<br />
Difusor (3)<br />
Luva Distanciadora (3)<br />
Nº da<br />
Peça<br />
102<br />
162<br />
210<br />
230<br />
331<br />
400.1/2<br />
412.1<br />
452<br />
458<br />
502.1/2/3/4<br />
507<br />
524<br />
902.1<br />
902.3<br />
920.1<br />
920.3<br />
922<br />
171<br />
525<br />
ETA - G<br />
GG 20<br />
GG 20<br />
SAE 1045<br />
GG 20<br />
GG 20<br />
TIMBÓ<br />
NB 70<br />
GG 20<br />
GG 20<br />
GG 20<br />
SAE 1035<br />
GG 20<br />
SAE 1020<br />
SAE 1020<br />
SAE 1020<br />
SAE 1020<br />
SAE 1020<br />
GG 20<br />
GG 20<br />
Ferro Fundido<br />
GGG 40<br />
GGG 40<br />
SAE 1045<br />
GG 20<br />
GG 20<br />
KI. Univ.<br />
NB 70<br />
GG 20<br />
GG 20<br />
GG 20<br />
SAE 1035<br />
GG 20<br />
SAE 1020<br />
SAE 1020<br />
SAE 1020<br />
SAE 1020<br />
SAE 1020<br />
Notas:<br />
(1) Não aplicável para os tamanhos: 32-12, 32-16, 32-20, 40-12, 40-16 e 65-12.<br />
(2) Não aplicável nas bombas <strong>de</strong> suportes A, B e C.<br />
(3) Aplicável somente para bombas com 2 e 3 estágios.<br />
(4) Os tamanhos 150-20, 150-50 e 200-23, não são disponíveis no material especificado.<br />
(5) Para os tamanhos 200-33 até 300-35 o material é ASTM A743 CF8M.<br />
ETA - S ETA - B ETA - C1 ETA - C2<br />
--<br />
--<br />
Bronze<br />
SAE 40<br />
SAE 40<br />
AISI 316<br />
SAE 40<br />
GG 20<br />
KI. Oilit<br />
NB 70<br />
SAE 40<br />
SAE 40<br />
SAE 40<br />
AISI 316<br />
AISI 316<br />
LATÃO<br />
LATÃO<br />
LATÃO<br />
LATÃO<br />
AISI 304<br />
SAE 40<br />
AISI 316<br />
Aço Inoxidável (4)<br />
A743 CF8<br />
A743 CF8<br />
AISI 316<br />
A743 CF8<br />
GG 20<br />
KI. Oilit<br />
NB 70<br />
A743 CF8<br />
AISI 316<br />
AISI 316 (5)<br />
AISI 316<br />
AISI 316<br />
AISI 316<br />
AISI 316<br />
AISI 304<br />
AISI 304<br />
AISI 304<br />
--<br />
--<br />
A743 CF8M<br />
A743 CF8M<br />
AISI 316<br />
A743 CF8M<br />
GG 20<br />
KI. Oilit<br />
NB 70<br />
A743 CF8M<br />
AISI 316<br />
AISI 316 (5)<br />
AISI 316<br />
AISI 316<br />
AISI 316<br />
AISI 316<br />
AISI 304<br />
AISI 304<br />
AISI 304<br />
--<br />
--<br />
9
10.3 Cavaletes C e D<br />
Medidas em mm<br />
12<br />
MODELO<br />
100-40<br />
100-50 (1)<br />
125-33<br />
125-40<br />
125-50 (1)<br />
150-26<br />
150-33<br />
150-40<br />
150-50<br />
200-23<br />
200-33<br />
200-40<br />
250-29<br />
250-33<br />
250-40<br />
300-35<br />
MODELO<br />
100-40<br />
100-50 (1)<br />
125-33<br />
125-40<br />
125-50 (1)<br />
150-26<br />
150-33<br />
150-40<br />
150-50<br />
200-23<br />
200-33<br />
200-40<br />
250-29<br />
250-33<br />
250-40<br />
300-35<br />
CAVALETE<br />
C<br />
C<br />
C<br />
C<br />
C<br />
C<br />
C<br />
D<br />
D<br />
C<br />
D<br />
D<br />
D<br />
D<br />
D<br />
D<br />
CAVALETE<br />
C<br />
C<br />
C<br />
C<br />
C<br />
C<br />
C<br />
D<br />
D<br />
C<br />
D<br />
D<br />
D<br />
D<br />
D<br />
D<br />
624<br />
624<br />
629<br />
619<br />
619<br />
629<br />
624<br />
870<br />
870<br />
635<br />
875<br />
880<br />
880<br />
853<br />
875<br />
890<br />
III<br />
b1<br />
DNp<br />
u<br />
dm6<br />
b2<br />
I<br />
t<br />
f<br />
h<br />
l<br />
VII<br />
p<br />
n<br />
r<br />
XIII<br />
q<br />
o<br />
m<br />
2<br />
s<br />
m1<br />
a g<br />
m<br />
XVI<br />
n1<br />
n2<br />
V<br />
m4<br />
q4<br />
m3<br />
q3<br />
r1<br />
MEDIDAS DAS BOMBAS<br />
VI<br />
n3<br />
DNa<br />
h1<br />
b1<br />
I<br />
KSB ETA<br />
e DNp<br />
b2<br />
III<br />
Tamanhos 200-23,<br />
250-29 e 300-35<br />
a b1 b2 e f g h h1 m m1 m3 m4 n n1 n2 n3 o p q q3 q4 r r1 s w<br />
255<br />
255<br />
230<br />
267<br />
267<br />
222<br />
245<br />
285<br />
323<br />
264<br />
277<br />
308<br />
340<br />
295<br />
330<br />
405<br />
275<br />
275<br />
266<br />
298<br />
298<br />
283<br />
300<br />
325<br />
363<br />
335<br />
353<br />
372<br />
435<br />
398<br />
410<br />
520<br />
--<br />
--<br />
--<br />
--<br />
--<br />
--<br />
--<br />
--<br />
--<br />
244<br />
--<br />
--<br />
292<br />
--<br />
--<br />
352<br />
400<br />
400<br />
375<br />
475<br />
475<br />
400<br />
425<br />
425<br />
525<br />
300<br />
475<br />
625<br />
350<br />
525<br />
600<br />
450<br />
155<br />
230<br />
150<br />
160<br />
247<br />
170<br />
170<br />
160<br />
170<br />
250<br />
175<br />
180<br />
220<br />
245<br />
180<br />
300<br />
PONTA LIVRE DO EIXO<br />
dm6<br />
42<br />
42<br />
42<br />
42<br />
42<br />
42<br />
42<br />
50<br />
50<br />
42<br />
50<br />
50<br />
50<br />
50<br />
50<br />
50<br />
l u t<br />
105<br />
105<br />
105<br />
105<br />
105<br />
105<br />
105<br />
135<br />
135<br />
105<br />
135<br />
135<br />
135<br />
135<br />
135<br />
135<br />
I - Funil <strong>de</strong> enchimento, escape <strong>de</strong> ar<br />
III - Escoamento<br />
V - Manômetro<br />
VI - Vacuômetro<br />
Previsto para<br />
(1) Estes mo<strong>de</strong>los são <strong>de</strong> 2 estágios.<br />
12<br />
12<br />
12<br />
12<br />
12<br />
12<br />
12<br />
14<br />
14<br />
12<br />
14<br />
14<br />
14<br />
14<br />
14<br />
14<br />
45,1<br />
45,1<br />
45,1<br />
45,1<br />
45,1<br />
45,1<br />
45,1<br />
53,5<br />
53,5<br />
45,1<br />
53,5<br />
53,5<br />
53,5<br />
53,5<br />
53,5<br />
53,5<br />
300<br />
300<br />
300<br />
300<br />
300<br />
300<br />
300<br />
400<br />
400<br />
300<br />
400<br />
400<br />
400<br />
400<br />
400<br />
400<br />
DNa<br />
300<br />
300<br />
300<br />
300<br />
300<br />
300<br />
300<br />
400<br />
400<br />
330<br />
400<br />
400<br />
400<br />
400<br />
400<br />
520<br />
125<br />
125<br />
150<br />
150<br />
150<br />
200<br />
200<br />
200<br />
200<br />
200<br />
250<br />
250<br />
250<br />
300<br />
300<br />
300<br />
445<br />
445<br />
445<br />
445<br />
445<br />
445<br />
445<br />
650<br />
650<br />
445<br />
650<br />
650<br />
650<br />
650<br />
650<br />
650<br />
105<br />
105<br />
105<br />
105<br />
105<br />
105<br />
105<br />
150<br />
150<br />
105<br />
150<br />
150<br />
150<br />
150<br />
150<br />
150<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
320<br />
80<br />
80<br />
80<br />
50<br />
80<br />
80<br />
80<br />
120<br />
120<br />
80<br />
120<br />
120<br />
120<br />
120<br />
120<br />
120<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
250<br />
380<br />
380<br />
250<br />
380<br />
380<br />
380<br />
380<br />
380<br />
380<br />
160<br />
160<br />
160<br />
160<br />
160<br />
160<br />
160<br />
200<br />
200<br />
160<br />
200<br />
200<br />
200<br />
200<br />
200<br />
200<br />
FLANGE DE ASPIRAÇÃO<br />
Flange Centro<br />
<strong>de</strong><br />
Furos<br />
250<br />
250<br />
285<br />
285<br />
285<br />
340<br />
340<br />
340<br />
340<br />
340<br />
395<br />
395<br />
395<br />
445<br />
445<br />
445<br />
210<br />
210<br />
240<br />
240<br />
240<br />
295<br />
295<br />
295<br />
295<br />
295<br />
350<br />
350<br />
350<br />
400<br />
400<br />
400<br />
Anel<br />
<strong>de</strong><br />
Encosto<br />
CONEXÕES<br />
188<br />
188<br />
212<br />
212<br />
212<br />
268<br />
268<br />
268<br />
268<br />
268<br />
320<br />
320<br />
320<br />
370<br />
370<br />
370<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
140<br />
160<br />
Parafusos<br />
Qt<strong>de</strong>.<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
12<br />
12<br />
12<br />
12<br />
12<br />
12<br />
Furos<br />
580<br />
580<br />
580<br />
250<br />
580<br />
580<br />
580<br />
700<br />
700<br />
580<br />
700<br />
700<br />
800<br />
700<br />
800<br />
840<br />
18<br />
18<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
306<br />
306<br />
306<br />
306<br />
306<br />
306<br />
306<br />
417<br />
417<br />
306<br />
417<br />
417<br />
417<br />
417<br />
417<br />
417<br />
DNp<br />
100<br />
100<br />
125<br />
125<br />
125<br />
150<br />
150<br />
150<br />
150<br />
200<br />
200<br />
200<br />
250<br />
250<br />
250<br />
300<br />
22<br />
22<br />
22<br />
22<br />
22<br />
22<br />
22<br />
25<br />
25<br />
22<br />
25<br />
25<br />
25<br />
25<br />
25<br />
25<br />
60<br />
60<br />
60<br />
60<br />
60<br />
60<br />
60<br />
85<br />
85<br />
60<br />
85<br />
85<br />
85<br />
85<br />
85<br />
85<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
190<br />
260<br />
96<br />
96<br />
101<br />
91<br />
91<br />
101<br />
96<br />
128<br />
128<br />
107<br />
133<br />
138<br />
138<br />
111<br />
133<br />
148<br />
210<br />
210<br />
210<br />
210<br />
210<br />
210<br />
210<br />
335<br />
335<br />
210<br />
335<br />
335<br />
335<br />
335<br />
335<br />
335<br />
440<br />
440<br />
440<br />
440<br />
440<br />
440<br />
440<br />
560<br />
560<br />
440<br />
560<br />
560<br />
660<br />
560<br />
660<br />
680<br />
FLANGE DE PRESSÃO<br />
Flange Centro<br />
<strong>de</strong><br />
Furos<br />
220<br />
220<br />
250<br />
250<br />
250<br />
285<br />
285<br />
285<br />
285<br />
340<br />
340<br />
340<br />
395<br />
395<br />
395<br />
445<br />
Previsto para<br />
180<br />
180<br />
210<br />
210<br />
210<br />
240<br />
240<br />
240<br />
240<br />
295<br />
295<br />
295<br />
350<br />
350<br />
350<br />
400<br />
Mo<strong>de</strong>los 100-40 até 125-50 1/2" VII - Escoamento do óleo<br />
Mo<strong>de</strong>los 150-26 até 300-35<br />
Mo<strong>de</strong>los 100-40 até 125-50<br />
3/4"<br />
1/2"<br />
Preenchimento para o óleo<br />
XIII -<br />
Vareta do indicador <strong>de</strong> óleo<br />
Mo<strong>de</strong>los 150-26 até 300-35 3/4"<br />
1/2"<br />
1/2"<br />
XVI - Escoamento <strong>de</strong> água gotejante<br />
Cavalete C<br />
Cavalete D<br />
Anel<br />
<strong>de</strong><br />
Encosto<br />
158<br />
158<br />
188<br />
188<br />
188<br />
212<br />
212<br />
212<br />
212<br />
268<br />
268<br />
268<br />
320<br />
320<br />
320<br />
370<br />
22<br />
22<br />
22<br />
22<br />
22<br />
22<br />
22<br />
26<br />
26<br />
24<br />
28<br />
28<br />
28<br />
28<br />
28<br />
28<br />
f<br />
h<br />
83<br />
83<br />
83<br />
83<br />
83<br />
83<br />
83<br />
92<br />
92<br />
83<br />
92<br />
92<br />
92<br />
92<br />
92<br />
92<br />
Parafusos<br />
Qt<strong>de</strong>.<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
8<br />
12<br />
12<br />
12<br />
12<br />
Furos<br />
18<br />
18<br />
18<br />
18<br />
18<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
23<br />
3/8"<br />
3/8"<br />
3/8"<br />
3/4"<br />
1"
01. PREÇOS<br />
COMPLEMENTO COMERCIAL<br />
Os preços indicados referem-se aos equipamentos e acessórios <strong>de</strong>scritos em nossa proposta e enten<strong>de</strong>m-se:<br />
Em R$ (reais), fixos e irreajustáveis. Frete FOB - Posto Várzea Paulista / SP<br />
02. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO<br />
Á VISTA OU 28 DDL (Sujeito á aprovação <strong>de</strong> cadastro.)<br />
03. PRAZO DE ENTREGA<br />
60 dias após confirmação <strong>de</strong> recebimento e aceitação do pedido pela KSB.<br />
04. IMPOSTOS<br />
ICMS: Incluso nos preços ofertados, na alíquota atual 7%, conforme legislação em vigor, para válvulas, bombas e/ou<br />
conjuntos moto-bombas (Alíquotas <strong>de</strong> 5,14%).<br />
Para saídas e faturamentos a partir do Estado <strong>de</strong> São Paulo, a alíquota do ICMS está em conformida<strong>de</strong><br />
com a "Resolução SF4/98".<br />
Esta oferta contempla o benefício <strong>de</strong> redução na base <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> ICMS para bombas centrífugas e<br />
válvulas, conf. convênio ICMS No 52/91, 45/92, 11/94, 01/00, 91/08, 119/09, 101/10 e 138/08 (p/<br />
faturamentos até 31/12/2012).<br />
IPI: Não incluso nos preços ofertados. A ser acrescido aos preços pôr ocasião do faturamento conforme as alíquotas<br />
vigentes na data da emissão do faturamento em consonância com a classificação fiscal correspon<strong>de</strong>nte e a<br />
legislação aplicável.<br />
Para bombas, motobombas e válvulas o Decreto n° 7.394/2010 <strong>de</strong> 16/12/2010 estabeleceu a seguinte<br />
alíquota:<br />
5% para bombas com vazão igual ou inferior a 18 m³/h.<br />
0% para bombas com vazões superiores a 18 m³/h, exceto bombas submersas / submersíveis.<br />
A valida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>creto será até 31/12/2011.<br />
CLASSIFICAÇÃO FISCAL:<br />
Bombas e Conjuntos Moto-Bomba com vazão igual ou abaixo <strong>de</strong> 18m³/h : 84.13.70.80<br />
Válvulas Borboleta e Retenção : 84.81.80.97<br />
Parte e Peças : Conforme natureza específica<br />
REMESSA PELO CLIENTE À KSB DE MOTOR E/OU ACESSÓRIO PARA MONTAGEM / INDUSTRIALIZAÇÃO<br />
Conforme <strong>de</strong>termina o artigo 132 combinado com o Artigo 149, <strong>de</strong>creto nº 4544/02, RIPI e Artigo 402, <strong>de</strong>creto nº<br />
45490/00 RICMS, quando a aquisição se <strong>de</strong>stinar a consumidor final, a remessa <strong>de</strong>verá ser realizada com o <strong>de</strong>staque<br />
do IPI e ICMS.<br />
NOTA: Em caso <strong>de</strong> alteração dos tributos, ora em vigor e/ou criação <strong>de</strong> novos tributos, proce<strong>de</strong>sse-a<br />
automaticamente, pôr ocasião do faturamento, a revisão <strong>de</strong> preços correspon<strong>de</strong>nte.<br />
05. EMBALAGEM<br />
Inclusa nos preços ofertados.<br />
06. VALIDADE DA PROPOSTA<br />
30 dias.<br />
07. ATRASO DE PAGAMENTO<br />
Em caso <strong>de</strong> atraso <strong>de</strong> pagamento, os valores a serem pagos correspon<strong>de</strong>rão á:<br />
Juros <strong>de</strong> mora <strong>de</strong> 1% (um pôr cento) ao mês, calculados sobre as importâncias em atraso corrigidas mês a mês, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
a data do vencimento até a data do efetivo pagamento.<br />
08. FINAME<br />
Todos os produtos <strong>de</strong> nossa linha <strong>de</strong> fabricação são cadastrados junto ao FINAME sendo portanto, passíveis <strong>de</strong><br />
financiamento em operações junto ao BNDES. Lembramos entretanto que, na hipótese <strong>de</strong> vir a contratação ser feita<br />
com este tipo <strong>de</strong> financiamento, os pagamentos <strong>de</strong>verão ser efetuados na data <strong>de</strong> seu vencimento pela FINAME, ou
COMPLEMENTO COMERCIAL<br />
pelo contratante. Na hipótese <strong>de</strong> atraso <strong>de</strong> pagamento aplica-se o disposto no item 7 acima, <strong>de</strong>vendo as respectivas<br />
importâncias serem pagas pelo contratante.<br />
09. Válvulas Borboletas - Estamos produzindo no Brasil. - "CONSULTE-NOS"<br />
10. COFINS<br />
Declaramos que os preços informados, contemplam a contribuição <strong>de</strong>vida do COFINS com a alíquota <strong>de</strong> 7,6%<br />
estipulada pela Lei no. 10.833/03 e a contribuição <strong>de</strong>vida do PIS/PASEP com alíquota <strong>de</strong> 1,65% estabelecida na Lei no.<br />
10.637/02, obrigando-nos a reembolsar os valores recebidos a esses títulos na hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração judicial ou<br />
administrativa da inconstitucionalida<strong>de</strong> da majoração das citadas contribuições.<br />
11. DADOS CADASTRAIS DA KSB PARA EMISSÃO DAS NOTAS FISCAIS :<br />
KSB BOMBAS HIDRAULICAS S/A<br />
RUA JOSÉ RABELLO PORTELLA, Nº 638<br />
VÁRZEA PAULISTA - SP - CEP 13220-540<br />
CNPJ: 60.680.873/0001-14<br />
INSCRIÇÃO ESTADUAL: 712.000.470.118