17.04.2013 Views

nivaldo conceição pedreira - acessos - Universidade Estadual de ...

nivaldo conceição pedreira - acessos - Universidade Estadual de ...

nivaldo conceição pedreira - acessos - Universidade Estadual de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA<br />

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA<br />

CURSO: ENGENHARIA CIVIL<br />

NIVALDO CONCEIÇÃO PEDREIRA<br />

REDUÇÃO DE PERDAS NA LAVAGEM DOS FILTROS DA ESTAÇÃO DE<br />

TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA<br />

FEIRA DE SANTANA, BA<br />

2011


NIVALDO CONCEIÇÃO PEDREIRA<br />

REDUÇÃO DE PERDAS NA LAVAGEM DOS FILTROS DA ESTAÇÃO DE<br />

TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA<br />

Monografia apresentada ao Departamento <strong>de</strong><br />

Tecnologia da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong><br />

Santana, como requisito parcial para a obtenção do<br />

título <strong>de</strong> Bacharel em Engenharia Civil, sob<br />

coor<strong>de</strong>nação do Prof. Colbert Francisco São Paulo.<br />

Orientador: Profº. D.Sc. Roque Angélico Araújo<br />

FEIRA DE SANTANA, BA<br />

2011


NIVALDO CONCEIÇÃO PEDREIRA<br />

REDUÇÃO DE PERDAS NA LAVAGEM DOS FILTROS DA ESTAÇÃO DE<br />

TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA<br />

Monografia apresentada ao Departamento <strong>de</strong> Tecnologia da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Feira<br />

<strong>de</strong> Santana, como requisito parcial para a obtenção do título <strong>de</strong> Bacharel em Engenharia Civil.<br />

BANCA EXAMINADORA<br />

_________________________________________________<br />

Prof. D.Sc. Roque Angélico Araújo (Orientador - UEFS)<br />

________________________________________<br />

Prof. M.Sc. Diógenes Oliveira Senna (UEFS)<br />

________________________________________<br />

Prof. M.Sc. Carlos Pereira <strong>de</strong> Novaes (UEFS)<br />

Feira <strong>de</strong> Santana-Ba, 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2011.


Dedico este trabalho a minha filha Rebeca,<br />

hoje a fonte <strong>de</strong> inspiração e estimulo da<br />

minha vida.


AGRADECIMENTOS<br />

Primeiramente a Deus, que guia meus caminhos, e esta sempre ao meu lado nas horas em que<br />

mais preciso.<br />

Aos meus pais, Manoel e Maria da Gloria, pela proteção e estímulos dados durante toda essa<br />

jornada, me mostrando que sou capaz, e que apesar das dificulda<strong>de</strong>s conseguirei vencer e<br />

“colher” os frutos <strong>de</strong>sse trabalho.<br />

A minha filhinha Rebeca, hoje a minha fonte inspiração, que com a inocência inerente as<br />

crianças e sorriso fácil, tem me proporcionado os melhores e mais felizes momentos da minha<br />

vida, <strong>de</strong>monstrando que meu esforço é válido. Te amo Bequinha.<br />

A minha esposa e companheira Patrícia pela compreensão, paciência e por me fazer acreditar<br />

que um dia chegarei lá.<br />

A minha irmã Nilvana por me acompanhar, dividindo alegrias, problemas e<br />

responsabilida<strong>de</strong>s, e torcendo por minha vitória. E também aos meus familiares que direta ou<br />

indiretamente ajudaram para a minha formação pessoal e profissional.<br />

A todos meus colegas <strong>de</strong> trabalho da ETA <strong>de</strong> Feira, que sempre me compreen<strong>de</strong>ram e me<br />

ajudaram sempre quando precisei tornando possível chegar até aqui. Foram cinco anos <strong>de</strong><br />

batalha.<br />

A minha turma “C” da ETA, meus amigos e companheiros Edson, Vitor e Joelson, que muitas<br />

vezes seguraram a barra para mim, me apoiaram e me ajudaram nas muitas e muitas noites<br />

perdidas, que não eram perdidas, pois me aprofundava nos estudos e rendia muito.<br />

A meus amigos Manoel e Valney que sempre me estimularam a estudar e não <strong>de</strong>sistir dos<br />

meus objetivos.<br />

Aos meus amigos da UEFS, em especial ao meu grupo Jack, Rafael Rosane, Géssica, Saulo,<br />

Luan, Ítalo e Igor que me ajudaram muito no início <strong>de</strong>ssa jornada e continuam me ajudando, e<br />

estiveram sempre presentes quando precisei.<br />

E por fim, ao meu orientador Profº Dr. Roque Angélico, pela confiança <strong>de</strong>positada e por ter<br />

me ajudado com idéias, críticas e sugestões para realização <strong>de</strong>sse trabalho.


A esperança é cheia <strong>de</strong> confiança; é algo <strong>de</strong><br />

maravilhoso e belo; é uma lâmpada<br />

iluminada em nosso coração; é o motor da<br />

vida; é a luz na direção do futuro.<br />

DEUS É A NOSSA ESPERANÇA<br />

(Autor <strong>de</strong>sconhecido)


RESUMO<br />

Neste trabalho procura-se apresentar uma revisão sobre o processo <strong>de</strong><br />

tratamento e as principais perdas ocorridas com a lavagem <strong>de</strong> filtros da Estação <strong>de</strong><br />

Tratamento <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana. Para isso, foram realizadas consultas na literatura e<br />

visitas a estação <strong>de</strong> tratamento para levantamento dos dados necessários para a realização do<br />

estudo. A partir das informações obtidas, foi possível verificar a situação atual no qual o<br />

sistema opera e apontar uma possível melhoria com a implantação <strong>de</strong> um projeto para<br />

reaproveitamento da água <strong>de</strong> lavagem dos filtros, que melhorará o gerenciamento dos recursos<br />

disponíveis, levando-se assim a uma redução efetiva das perdas e dos custos operacionais<br />

existentes no processo.<br />

Palavras-chaves: perdas <strong>de</strong> água, lavagem <strong>de</strong> filtros, recirculação.<br />

I


ABSTRACT<br />

This work seeks to submit a review about the treatment process and major losses with<br />

the washing of filters of water treatment plant of Feira <strong>de</strong> Santana. To this end, consultations<br />

took place in literature and visits to water treatment station for survey of data necessary for<br />

the conduct of the study. From the information obtained, it was possible to check the current<br />

situation in which the system operates and point out a possible improvement with the<br />

implementation of a project to reuse water washing of filters, which will improve the<br />

management of available resources, leading to an effective reduction of losses and operational<br />

costs in the process.<br />

Key-words: water losses, washing filters, recirculation.<br />

II


ANA - Agência Nacional das Águas<br />

LISTA DE ABREVIATURAS<br />

AWWA - AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION<br />

EEAT – Estação Elevatória <strong>de</strong> Água Tratada<br />

EMBASA - Empresa Baiana <strong>de</strong> Água e Saneamento S/A<br />

ETA – Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água<br />

NPSH - Net Positive Suction Head<br />

ONU – Organização das Nações Unidas<br />

pH – Potencial Hidrogeniônico<br />

PNCDA – Plano Nacional <strong>de</strong> Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água<br />

POP – Procedimento Operacional Padrão<br />

RPM – Rotação por minuto<br />

SIAA – Sistema Integrado <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água<br />

III


LISTA DE TABELAS<br />

Tabela 1 - Velocida<strong>de</strong>s para linhas <strong>de</strong> recalques curtas. Fonte: Netto, José M. (1991) .......... 12<br />

Tabela 2 - Consumo e custo médio mensal com produtos químicos na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong><br />

Santana - 2010 ............................................................................................................. 29<br />

Tabela 3 – Volumes produzido, distribuído, volume e percentual <strong>de</strong> perda no tratamento <strong>de</strong><br />

água - 2010 ................................................................................................................. 32<br />

Tabela 4 - Resultado das medições nas caixas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga dos sifões ................................ 34<br />

Tabela 5 - Comparativo <strong>de</strong> perdas nas <strong>de</strong>scargas - 2010 ................................................... 36<br />

Tabela 6 – Cotas dos filtros em função da vazão <strong>de</strong> operação............................................ 39<br />

Tabela 7 – Perdas medidas no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros em volume e porcentagem. .. 40<br />

Tabela 8 - Comparativo <strong>de</strong> perdas no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros em relação volume<br />

tratado. ....................................................................................................................... 40<br />

Tabela 9 - Rateamento do consumo <strong>de</strong> energia ................................................................ 41<br />

Tabela 10 - Custo médio com o <strong>de</strong>scarte da água pré filtrada ............................................ 42<br />

Tabela 13 - Dados para dimensionamento da elevatória <strong>de</strong> aproveitamento da água que per<strong>de</strong><br />

na lavagem dos filtros da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana. ......................................................... 43<br />

Tabela 14 - Determinação da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projeto ......................................................... 43<br />

Tabela 15 – Peças e constantes <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga localizada, para Sucção. ......................... 44<br />

Tabela 16 – Peças e perda <strong>de</strong> carga localizada - Recalque ................................................ 45<br />

Tabela 17 - Perdas <strong>de</strong> cargas na tubulação ...................................................................... 46<br />

Tabela 18 - Curva característica da bomba e da tubulação <strong>de</strong> sucção e recalque da instalação<br />

da elevatória. ............................................................................................................... 46<br />

Tabela 19 - Pontos <strong>de</strong> trabalho ...................................................................................... 47<br />

Tabela 20 - Resumo dos custos <strong>de</strong> implantação do sistema e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água ........... 49<br />

IV


LISTA DE FIGURAS<br />

Figura 1 - Esquema vertical <strong>de</strong> um filtro rápido ......................................................................... 9<br />

Figura 2 - Valores aproximados <strong>de</strong> K para as diversas peças e conexões ................................ 13<br />

Figura 3 - Coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> para os diversos tipos <strong>de</strong> tubos, revestimento e ida<strong>de</strong>... 13<br />

Figura 4 - Estrutura da Captação da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana. ............................................... 16<br />

Figura 5 - Canal <strong>de</strong> água bruta – Calha parshall....................................................................... 17<br />

Figura 6 - Módulos <strong>de</strong> Floculação ............................................................................................ 18<br />

Figura 7 - Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação ............................................................................................ 19<br />

Figura 8 - Mecanismo <strong>de</strong> Sifonação ......................................................................................... 20<br />

Figura 9 - Filtros ....................................................................................................................... 21<br />

Figura 10 - Conjuntos Motor-Bomba-EEAT-I ......................................................................... 23<br />

Figura 11 - Consumos e custos com Sulfato <strong>de</strong> Cobre – 2010 ................................................. 30<br />

Figura 12 - Consumos e custos com Sulfato <strong>de</strong> Alumínio - 2010 ............................................ 30<br />

Figura 13 - Consumos e custos com polímero - 2010 .............................................................. 31<br />

Figura 14 – Mecanismo <strong>de</strong> Sifonação ...................................................................................... 33<br />

Figura 15- Descarga Decantadores ........................................................................................... 33<br />

Figura 16 - Ensaio <strong>de</strong> Vazão "in loco" ..................................................................................... 33<br />

Figura 17 - Vazão das <strong>de</strong>scargas "in loco" ............................................................................... 35<br />

Figura 18 - Avaliação da cota <strong>de</strong> acordo com vazão <strong>de</strong> operação ............................................ 38<br />

Figura 19 Gráfico representativo da curva da bomba e da tubulação ...................................... 47<br />

V


SUMÁRIO<br />

RESUMO...................................................................................................................... I<br />

ABSTRACT ................................................................................................................. II<br />

LISTA DE ABREVIATURAS ...................................................................................... III<br />

LISTA DE TABELAS ................................................................................................ IV<br />

LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. V<br />

SUMÁRIO ................................................................................................................. VI<br />

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1<br />

1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 2<br />

1.2 OBJETIVOS ...................................................................................................... 3<br />

1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 3<br />

1.2.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 3<br />

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 4<br />

2.1 PERDAS – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA ...................................... 4<br />

2.1.1 Perdas físicas. ......................................................................................... 5<br />

2.1.2 Perdas não físicas ................................................................................... 5<br />

2.2 PROCESSOS DE TRATAMENTO EM UMA ETA CONVENCIONAL ............... 6<br />

2.2.1 COAGULAÇÃO ....................................................................................... 6<br />

2.2.2 FLOCULADORES ................................................................................... 7<br />

2.2.3 DECANTAÇÃO ........................................................................................ 7<br />

2.2.4 FILTRAÇÃO............................................................................................. 7<br />

2.3 ELEVAÇÃO DA ÁGUA POR BOMBEAMENTO .............................................. 10<br />

2.3.1 BOMBAS. .............................................................................................. 10<br />

2.3.2 LINHA DE SUCÇÃO E DE RECALQUE. ............................................... 11<br />

2.3.3 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA. ..................................................................... 11<br />

2.3.4 VELOCIDADE MÁXIMA NA TUBULAÇÃO ............................................ 11<br />

2.3.5 PERDAS DE CARGA EM CANALIZAÇÕES ......................................... 12<br />

2.3.6 POTÊNCIA DOS CONJUNTOS ELEVATÓRIOS .................................. 14<br />

VI


2.3.7 NPSH – ENERGIA DISPONÍVEL NO LIQUIDO NA ENTRADA DA<br />

BOMBA ............................................................................................................... 14<br />

2.4 A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA .......... 15<br />

2.4.1 CAPTAÇÃO ........................................................................................... 16<br />

2.4.2 CANAL DE ÁGUA BRUTA .................................................................... 17<br />

2.4.3 FLOCULAÇÃO ...................................................................................... 18<br />

2.4.4 DECANTAÇÃO ...................................................................................... 19<br />

2.4.5 FILTRAÇÃO........................................................................................... 21<br />

2.4.6 DESINFECÇÃO ..................................................................................... 22<br />

2.4.7 CORREÇÃO DE PH .............................................................................. 22<br />

2.4.8 FLUORETAÇÃO .................................................................................... 23<br />

2.4.9 RESERVAÇÃO ...................................................................................... 23<br />

3 METODOLOGIA ................................................................................................. 25<br />

3.1 CONSULTA A MATERIAL BIBLIOGRÁFICO .................................................. 25<br />

3.2 ÁREA DE ESTUDO ......................................................................................... 25<br />

3.3 LEVANTAMENTOS OU DADOS DA PESQUISA: ........................................... 25<br />

3.4 CONSUMO E CUSTOS COM PRODUTOS QUÍMICOS. ................................ 26<br />

3.5 VAZÃO DE PRODUÇÃO, VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO E PERDA NO<br />

PROCESSO PRODUÇÃO ........................................................................................ 26<br />

3.6 ESTIMATIVA DE PERDAS DE ÁGUA LOCALIZADAS ................................... 26<br />

3.7 AVALIAÇÃO DA PERDA NO PROCESSO DE FILTRAÇÃO .......................... 27<br />

3.8 AVALIAÇÃO MENSAL DO CUSTO DA PERDA EM ENERGIA E EM<br />

PRODUTOS QUÍMICOS; .......................................................................................... 27<br />

3.9 CARACTERIZAÇÕES DA ÁGUA A SER RECIRCULADA .............................. 28<br />

3.10 PROJETO DA ELEVATÓRIA E BARRILETE PARA APROVEITAMENTO DA<br />

ÁGUA FILTRADA QUE PERDE; ............................................................................... 28<br />

3.11 AVALIAÇÃO DO CUSTO BENEFÍCIO DO APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />

QUE PERDE NOS FILTROS DA ETA DE FEIRA DE SANTANA; ............................ 28<br />

4 RESULTADOS E DISCURSÃO ......................................................................... 29<br />

4.1 CONSUMO E CUSTOS COM PRODUTOS QUÍMICOS ................................. 29<br />

VII


4.2 PERDAS DE ÁGUA EM VOLUME E PERCENTUAL NO PROCESSO DE<br />

TRATAMENTO. ......................................................................................................... 31<br />

4.3 ESTIMATIVAS DE PERDAS LOCALIZADAS.................................................. 32<br />

4.3.1 SIFONAÇÃO.......................................................................................... 33<br />

4.3.2 DESCARGA DECANTADORES ............................................................ 35<br />

4.4 PROCESSOS DE LAVAGEM DE FILTRO. ..................................................... 36<br />

4.5 AVALIAÇÃO DO VOLUME DESCARTADO NOS FILTROS E PERCENTUAL<br />

DE PERDAS EM RELAÇÃO AO TOTAL. ................................................................. 37<br />

4.6 PROJETO DA ELEVATÓRIA PARA APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />

DECANTADA QUE PERDE NA LAVAGEM DOS FILTROS. .................................... 42<br />

4.7 AVALIAÇÃO DO CUSTO BENEFÍCIO DO APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />

QUE PERDE NOS FILTROS DA ETA DE FEIRA DE SANTANA. ............................ 48<br />

5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 50<br />

6 REFERËNCIAS .................................................................................................. 51<br />

7 ANEXOS ............................................................................................................. 53<br />

7.1 ANEXO A – Projeto Básico do sistema <strong>de</strong> recirculação .................................. 53<br />

7.2 ANEXO B – Orçamento para implantação do projeto ...................................... 55<br />

7.3 ANEXO C – Características da Bomba Selecionada ....................................... 57<br />

VIII


1 INTRODUÇÃO<br />

A água cobre 75% da superfície da Terra. A água salgada está presente nos<br />

mares e oceanos e representa 97,4% <strong>de</strong> toda a água. A doce, portanto, não chega a 3%, sendo<br />

que 90% <strong>de</strong>sse volume, ou seja 2,7% do total correspon<strong>de</strong> a geleiras e apenas 0,3% estão<br />

disponíveis em rios, lagos e lençóis subterrâneos. É bastante importante a preservação <strong>de</strong>stes<br />

mananciais, como forma <strong>de</strong> garantir o abastecimento, e uma priorida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve ser<br />

compartilhada com toda a comunida<strong>de</strong>, pois a qualida<strong>de</strong> dos recursos hídricos e fundamental<br />

para o equilíbrio ambiental.<br />

Ações para economizar água e preservar os mananciais são metas mundiais.<br />

Em 1922, a ONU redigiu um texto on<strong>de</strong> manifestou a importância da preservação da água no<br />

planeta através do documento “Declaração Universal dos Direitos da Água”, que diz que cada<br />

continente, cada povo, cada nação, cada cida<strong>de</strong>, cada cidadão, é plenamente responsável por<br />

este bem que é essencial para a vida <strong>de</strong> todos os seres vivos.<br />

De acordo com Tundisi (2003), entre outras crises sérias que possam ocorrer, a<br />

da água é uma ameaça permanente à vida da humanida<strong>de</strong> e à sobrevivência da biosfera como<br />

um todo. Esta crise tem gran<strong>de</strong> importância e interesse geral, além <strong>de</strong> colocar em perigo a<br />

sobrevivência do componente biológico, incluindo o Homo sapiens. Ela impõe dificulda<strong>de</strong>s<br />

ao <strong>de</strong>senvolvimento, a tendência a doenças <strong>de</strong> veiculação hídrica, produz estresses<br />

econômicos e sociais, incrementando as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s entre regiões e países. A água sempre<br />

foi recurso estratégico à socieda<strong>de</strong>. O crescimento populacional e as <strong>de</strong>mandas sobre os<br />

recursos hídricos superficiais e subterrâneos são algumas das causas fundamentais da crise.<br />

Diante da ameaça <strong>de</strong> escassez e das dificulda<strong>de</strong>s para obtenção <strong>de</strong> novos<br />

mananciais exploráveis, busca-se através das tecnologias, formas <strong>de</strong> utilizações mais racionais<br />

e eficientes da água, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua captação, adução, passando pelo tratamento, até a distribuição<br />

final.<br />

O sistema <strong>de</strong> água potável é um conjunto <strong>de</strong> estruturas, equipamentos e<br />

instrumentos <strong>de</strong>stinados a produzir água <strong>de</strong> consumo humano a fim <strong>de</strong> entregá-la aos usuários<br />

em quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quadas, tendo um serviço contínuo a um custo razoável, porém<br />

esse recurso natural tão importante precisa <strong>de</strong> atenção redobrada diante da ameaça <strong>de</strong><br />

escassez, seja pelo pouco cuidado dos homens com a sua preservação, ou pelo <strong>de</strong>sperdício nas<br />

1


suas diversas formas <strong>de</strong> exploração e uso. É <strong>de</strong> essencial importância a melhoria continua dos<br />

processos utilizados durante o tratamento <strong>de</strong> água, principalmente numa ETA convencional<br />

como é o caso da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana, on<strong>de</strong> a perda no processo supera, em alguns<br />

meses, <strong>de</strong>z por cento do total captado. Levando-se em consi<strong>de</strong>ração o custo total com o<br />

tratamento é uma perda muito gran<strong>de</strong> visto que a ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana possui um volume<br />

produzido diário acima <strong>de</strong> cem mil metros cúbicos. Por isso a redução <strong>de</strong>ssa perda <strong>de</strong>ve ser<br />

intensificada, tornando-se imprescindível a realização <strong>de</strong> estudos que possam minimizar esse<br />

problema.<br />

Diante disto, será abordado o processo <strong>de</strong> produção e distribuição, realizando<br />

levantamento geral <strong>de</strong> dados técnicos, operacionais (volume <strong>de</strong> perdas totais, volume <strong>de</strong><br />

perdas com a lavagem <strong>de</strong> filtros, entre outros) e <strong>de</strong> custos com energia elétrica, produtos<br />

químicos. Com base nesses levantamentos será verificada a situação atual do processo <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> água na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana e <strong>de</strong>senvolvido um projeto para<br />

aproveitamento da água que per<strong>de</strong> na lavagem dos filtros, ou seja, recircular a água que per<strong>de</strong><br />

ne lavagem <strong>de</strong> filtros.<br />

1.1 JUSTIFICATIVA<br />

Diante da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> redução das perdas com água e energia (redução dos<br />

custos operacionais) em uma ETA convencional <strong>de</strong> médio porte como é o caso <strong>de</strong> ETA <strong>de</strong><br />

Feira <strong>de</strong> Santana, que atualmente produz cerca <strong>de</strong> 100.000m 3 /dia e com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> até<br />

140.000m 3 /dia, e a preservação <strong>de</strong>sse recurso natural tão importante que é a água, foi<br />

<strong>de</strong>senvolvido esse trabalho <strong>de</strong> pesquisa, que fará um apanhado geral sobre o processo <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> água, levantando dados que justificará a implantação <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong><br />

aproveitamento da água que per<strong>de</strong> na lavagem dos filtros da ETRA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />

A elaboração <strong>de</strong>sse estudo é <strong>de</strong> essencial importância mediante a situação<br />

atual no qual o sistema opera, pois toda água <strong>de</strong> lavagem é <strong>de</strong>scartada para o manancial sendo<br />

que parte <strong>de</strong>la po<strong>de</strong>ria ser reaproveitada. Isso gera prejuízos ambientais e econômicos, haja<br />

vista que essa água já passou por quase todos os processos <strong>de</strong> clarificação, ou seja,<br />

coagulação, floculação e <strong>de</strong>cantação, restando para concluir a primeira etapa do tratamento<br />

apenas a filtração, gerando custos operacionais bastante elevados tanto com energia elétrica<br />

2


usada para bombear essa água da captação até a ETA, quanto com produtos químicos, em<br />

específico sulfato <strong>de</strong> alumínio e polímero.<br />

1.2 OBJETIVOS<br />

1.2.1 Objetivo Geral<br />

Avaliar as perdas <strong>de</strong> água, produtos químicos e <strong>de</strong> energia elétrica na lavagem<br />

dos filtros da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />

.<br />

1.2.2 Objetivos Específicos<br />

- Avaliar as perdas no processo <strong>de</strong> tratamento, associada ao <strong>de</strong>scarte da água antes da<br />

lavagem dos filtros;<br />

- Desenvolver projeto para recirculação da água <strong>de</strong>cantada que se per<strong>de</strong> antes da<br />

lavagem dos filtros da ETA;<br />

per<strong>de</strong> na ETA;<br />

- Estudar a viabilida<strong>de</strong> técnica e econômica do projeto <strong>de</strong> aproveitamento da água que<br />

- Reduzir o <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> água <strong>de</strong>cantada no manancial.<br />

3


2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA<br />

A necessida<strong>de</strong> do uso racional da água esta cada vez mais evi<strong>de</strong>nciada <strong>de</strong>vido<br />

ao fato <strong>de</strong> sua disponibilida<strong>de</strong> esta cada vez menor, sua qualida<strong>de</strong> reduzida, rios poluídos e<br />

poucos mananciais para captação. Assim, todo o esforço que minimize o consumo <strong>de</strong> água<br />

tratada ou que substitua o uso <strong>de</strong>sta para fins menos nobres, ten<strong>de</strong> a auxiliar na racionalização<br />

do uso da água.<br />

Des<strong>de</strong> a captação até a entrega da água tratada ao consumidor final ocorrem<br />

perdas, <strong>de</strong> vários tipos, que em gran<strong>de</strong> parte são causadas por <strong>de</strong>ficiência na operação e<br />

manutenção das tubulações e ina<strong>de</strong>quada gestão comercial.<br />

Nas ETAs convencionais, a filtração é o processo final <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong><br />

impurezas não <strong>de</strong>cantadas. Após certo tempo <strong>de</strong> funcionamento, é necessário lavar o filtro,<br />

por meio da introdução <strong>de</strong> água no sentido ascensional (retro-lavagem), com velocida<strong>de</strong><br />

relativamente alta, para promover a fluidificação parcial do meio granular e a liberação das<br />

impurezas nele contidas. A água <strong>de</strong> lavagem normalmente tem a mesma <strong>de</strong>stinação do lodo<br />

dos <strong>de</strong>cantadores; contudo, algumas ETAs recuperam essa água retornando ao processo <strong>de</strong><br />

tratamento. Outra <strong>de</strong>stinação possível para essa água <strong>de</strong> lavagem é o reuso ou a recirculação,<br />

sendo esses métodos que ten<strong>de</strong>m a reduzir as perdas numa estação <strong>de</strong> tratamento.<br />

2.1 PERDAS – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA<br />

As estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água apresentam perdas operacionais, das quais<br />

po<strong>de</strong>-se citar perda <strong>de</strong> água (vazamentos, lavagem dos filtros e <strong>de</strong>cantadores),<br />

consequentemente, perdas <strong>de</strong> produtos químicos e perdas <strong>de</strong> energia elétrica. Segundo Coelho<br />

(1996) as perdas <strong>de</strong> água nos sistemas <strong>de</strong> abastecimento no País, estão entre 40 e 50%, sendo<br />

que uma parcela <strong>de</strong>ssa perda acontece nas ETAs. Estações projetadas ou operadas com<br />

<strong>de</strong>ficiências po<strong>de</strong>m ter perdas <strong>de</strong> até 10% do volume tratado para lavagem dos filtros. A<br />

redução <strong>de</strong>ssas perdas po<strong>de</strong> refletir-se numa melhoria das condições <strong>de</strong> abastecimento dos<br />

sistemas com reflexos favoráveis do ponto <strong>de</strong> vista técnico, econômico, financeiro, social e<br />

ambiental.<br />

As perdas em um sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água po<strong>de</strong>m ser classificadas em<br />

perdas físicas e perdas não físicas.<br />

4


2.1.1 Perdas físicas.<br />

As perdas físicas são compostas pela água perdida no processo produtivo e na<br />

distribuição. No processo produtivo as perdas po<strong>de</strong>m ocorrer, na remoção do lodo do<br />

<strong>de</strong>cantador, na lavagem dos filtros e água <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s.<br />

Água <strong>de</strong> lavagem dos filtros: uma ETA do tipo convencional, por exemplo,<br />

gasta em média <strong>de</strong> 2% a 5% do volume da água captada na operação <strong>de</strong> tratamento no<br />

processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros (AWWA, 1987). Em uma ETA do tipo filtro Russo po<strong>de</strong><br />

chegar a 15% <strong>de</strong> perda.<br />

Água gasta na remoção do lodo dos <strong>de</strong>cantadores: é um volume bem menor<br />

quando comparado com a vazão <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem dos filtros. No entanto, contém a maior<br />

parte dos resíduos sólidos gerados em uma ETA;<br />

Água <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s: é o volume <strong>de</strong> água gasto na lavagem <strong>de</strong> tanques <strong>de</strong><br />

produtos químicos e no preparo <strong>de</strong> soluções, entre outras ativida<strong>de</strong>s. Em termos quantitativos,<br />

seu volume é praticamente <strong>de</strong>sprezível em relação aos dois anteriores.<br />

2.1.2 Perdas não físicas<br />

O PNCDA – Plano Nacional <strong>de</strong> Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água (2002)<br />

estabelece que em sistema “público”, do ponto <strong>de</strong> vista operacional, as perdas <strong>de</strong> água são<br />

consi<strong>de</strong>radas correspon<strong>de</strong>ntes aos volumes não contabilizados, que englobam:<br />

Perdas não-físicas ou aparentes são as que apresentam leque <strong>de</strong> variação<br />

bastante amplo, se consi<strong>de</strong>rado o conceito <strong>de</strong> águas produzidas, consumidas e não-revertidas<br />

em faturamento; englobam: ligações clan<strong>de</strong>stinas e ou irregulares, ausência e <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong><br />

micro medição, gerenciamento ineficiente <strong>de</strong> consumidores, ligações inativas reabertas, erro<br />

<strong>de</strong> leitura, número <strong>de</strong> economias errado, entre outras. É importante, portanto, que na gestão <strong>de</strong><br />

sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, o controle das perdas seja consi<strong>de</strong>rado in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do<br />

tamanho do sistema, consi<strong>de</strong>rando os aspectos, econômicos, ecológicos e <strong>de</strong> segurança<br />

envolvidos.<br />

A redução das perdas físicas permite diminuir os custos <strong>de</strong> produção, mediante<br />

redução do consumo <strong>de</strong> energia, do consumo <strong>de</strong> produtos químicos e outros, bem como<br />

utilizar as instalações existentes para aumentar a oferta, sem expansão do sistema produtor.<br />

5


A redução das perdas não físicas permite aumentar a receita tarifária,<br />

melhorando a eficiência dos serviços prestados e o <strong>de</strong>sempenho financeiro do prestador <strong>de</strong><br />

serviços. Contribui indiretamente para a ampliação da oferta efetiva, uma vez que induz à<br />

redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdícios por força da aplicação da tarifa aos volumes efetivamente<br />

consumidos.<br />

O combate a perdas ou <strong>de</strong>sperdícios implica, portanto, na redução do volume<br />

<strong>de</strong> água não contabilizada, exigindo a adoção <strong>de</strong> medidas que permitam reduzir as perdas<br />

físicas e não físicas e mantê-las permanentemente em nível a<strong>de</strong>quado, consi<strong>de</strong>rando a<br />

viabilida<strong>de</strong> técnico-econômica das ações <strong>de</strong> combate a perdas em relação ao processo<br />

operacional <strong>de</strong> todo o sistema.<br />

Atualmente, a gran<strong>de</strong> maioria das empresas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água tem<br />

problemas com perdas físicas e <strong>de</strong> faturamento que comprometem a sua saú<strong>de</strong> financeira e a<br />

qualida<strong>de</strong> da prestação do serviço.<br />

O controle <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> água é fundamental para uma empresa <strong>de</strong><br />

abastecimento, para o po<strong>de</strong>r público e para a população, tanto do ponto <strong>de</strong> vista ecológico<br />

como econômico e <strong>de</strong> segurança. É compreensível o quão preocupante é a situação das perdas<br />

<strong>de</strong> água nos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em nosso país e como é fundamental potenciar<br />

os investimentos em métodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção e controle <strong>de</strong>ssas perdas.<br />

2.2 PROCESSOS DE TRATAMENTO EM UMA ETA CONVENCIONAL<br />

2.2.1 COAGULAÇÃO<br />

As impurezas contidas na água po<strong>de</strong>m encontrar-se em suspensão ou<br />

dissolvida. A coagulação tem por objetivo transformar as impurezas que se encontram em<br />

suspensões finas em estado coloidal, e algumas que se encontram dissolvidas, em partículas<br />

que possam ser removidas pela <strong>de</strong>cantação e filtração. Esses aglomerados gelatinosos se<br />

reúnem produzindo os flocos<br />

6


2.2.2 FLOCULADORES<br />

Câmaras <strong>de</strong> mistura lenta <strong>de</strong>stinadas a promover a agitação mo<strong>de</strong>rada, para a<br />

boa constituição dos flocos e agregação das impurezas. Po<strong>de</strong>m ser mecanizados ou não.<br />

2.2.3 DECANTAÇÃO<br />

A <strong>de</strong>cantação é o processo pelo qual se verifica a <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> matérias em<br />

suspensão, pela ação da gravida<strong>de</strong>.<br />

Em geral as águas em seu movimento carregam partículas granulares e matéria<br />

floculenta, por serem mais leves, e as mantém em suspensão.<br />

A remoção <strong>de</strong> materiais em suspensão é obtida, tornando-se as águas tranqüilas<br />

(processo que consiste em encher, manter parada um certo tempo e <strong>de</strong>pois esvaziar os<br />

tanques), ou reduzindo-se a velocida<strong>de</strong> da água, a ponto <strong>de</strong> causar a <strong>de</strong>posição das partículas<br />

em suspensão, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção.<br />

O <strong>de</strong>cantador é um tanque geralmente <strong>de</strong> seção retangular ou circular, cujo<br />

fundo é muitas vezes inclinado para um ou mais pontos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga. Esse tanque possui<br />

dispositivos <strong>de</strong> entrada e <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água, previstos para evitar curtos circuitos e para melhor<br />

distribuição do líquido no interior.<br />

2.2.4 FILTRAÇÃO<br />

A água que passa para os filtros (água <strong>de</strong>cantada) ainda contém impurezas que<br />

não foram sedimentadas no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação. Por isso, ela precisa passar pela filtração<br />

que consiste em fazê-la passar através <strong>de</strong> substâncias porosas capazes <strong>de</strong> reter ou remover<br />

algumas <strong>de</strong> suas impurezas. Os filtros retém partículas, por serem constituídos por camadas <strong>de</strong><br />

areia ou areia e antracito, suportadas por camadas <strong>de</strong> seixos <strong>de</strong> diversos tamanhos que retêm a<br />

sujeira ainda restante, por vários mecanismos, principalmente o <strong>de</strong> coar.<br />

a) Com a passagem da água através <strong>de</strong> um leito <strong>de</strong> areia verifica-se:<br />

remoção <strong>de</strong> materiais em suspensão e substancias coloidais;<br />

redução <strong>de</strong> bactérias presentes;<br />

alteração das características da água, inclusive química.<br />

7


) Os fenômenos que ocorrem durante a filtração são:<br />

ação mecânica <strong>de</strong> coar;<br />

sedimentação <strong>de</strong> partículas sobre grãos <strong>de</strong> areia;<br />

floculação <strong>de</strong> partículas, que estavam em formação, pelo aumento da<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contato entre elas;<br />

se <strong>de</strong>senvolve.<br />

formação <strong>de</strong> película gelatinosa na areia, promovida por microrganismos que ai<br />

c) Os filtros são classificados:<br />

De acordo com a taxa ou velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> filtração:<br />

* Filtros lentos; funcionam com taxa média <strong>de</strong> 4m 3 /m 2 /dia. São usados para remoção <strong>de</strong> teores<br />

pouco elevados <strong>de</strong> cor e turbi<strong>de</strong>z sem auxilio <strong>de</strong> coagulação.<br />

* Filtros rápidos: São usados para filtração <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> água previamente coagulada,<br />

nas estações <strong>de</strong> tratamento e funcionam com taxa média <strong>de</strong> 120 m 3 /m 2 /dia. A figura 1 mostra<br />

um esquema vertical <strong>de</strong> um filtro rápido. Geralmente são construídos com um sistema <strong>de</strong><br />

fundo falso on<strong>de</strong> estão assentados difusores cuja finalida<strong>de</strong> é distribuir a filtração e a água <strong>de</strong><br />

lavagem, uniformemente em toda área filtrante. Os filtros rápidos são unida<strong>de</strong>s essenciais em<br />

uma estação convencional, e por isso exigem cuidadosa operação. Eles constituem uma<br />

"barreira sanitária" importante, po<strong>de</strong>ndo reter microrganismos patogênicos que resistem a<br />

outros processos <strong>de</strong> tratamento.<br />

8


Figura 1 - Esquema vertical <strong>de</strong> um filtro rápido<br />

Fonte: Web Google imagem<br />

Quanto à pressão, os filtros rápidos po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> dois tipos:<br />

* De pressão: fechados, metálicos, nos quais a água a ser filtrada é aplicada sobre pressão<br />

(usados em piscinas, indústrias e sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água);<br />

* De gravida<strong>de</strong>: os mais comuns<br />

d) Perda <strong>de</strong> carga dos filtros:<br />

No <strong>de</strong>correr da filtração a camada <strong>de</strong> lodo vai aumentando e oferecendo maior<br />

resistência à passagem da água, consequentemente perda <strong>de</strong> carga e o filtro per<strong>de</strong>ndo vazão.<br />

Quando a perda <strong>de</strong> carga atingir uma <strong>de</strong>terminada cota limite o filtro <strong>de</strong>ve ser lavado, pois já<br />

não oferece vazão econômica.<br />

e) Lavagem dos filtros<br />

A lavagem dos filtros é feita com a inversão <strong>de</strong> corrente, ou seja, a água é<br />

introduzida <strong>de</strong> baixo para cima. Na lavagem, a areia que constitui o leito filtrante <strong>de</strong>verá ser<br />

posta em suspensão ou expansão na água. A velocida<strong>de</strong> ascensional da água <strong>de</strong> lavagem<br />

9


<strong>de</strong>verá ser suficiente para expandir a areia, mas insuficiente para carreá-la para a calha <strong>de</strong><br />

coleta <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem.<br />

Numa instalação bem projetada e bem operada o volume gasto, com a lavagem<br />

dos filtros, <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> 2,0 a 2,5% do volume <strong>de</strong> água filtrada na instalação.<br />

Após passar pelos processos <strong>de</strong> tratamento a água precisa ser elevada até a<br />

cida<strong>de</strong>s. Para isso se faz necessário o uso <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> bombeamento capaz <strong>de</strong> vencer o<br />

<strong>de</strong>sníveis do terreno e fazer essa água chegar até as residências.<br />

2.3 ELEVAÇÃO DA ÁGUA POR BOMBEAMENTO<br />

2.3.1 BOMBAS.<br />

São máquinas geratrizes hidráulicas que transformam o trabalho mecânico que<br />

recebem <strong>de</strong> um motor em energia hidráulica sob as formas que o liquido é capaz <strong>de</strong> absorver,<br />

ou seja, energia potencial <strong>de</strong> pressão e energia cinética. (MACINTYRE, 1990).<br />

As Bombas Hidráulicas po<strong>de</strong>m ser classificadas em radiais ou centrífugas (sua<br />

característica básica é trabalhar com pequenas vazões a gran<strong>de</strong>s alturas, com predominância<br />

<strong>de</strong> força centrífuga, são as mais utilizadas atualmente), em axiais (trabalha com gran<strong>de</strong>s<br />

vazões a pequenas alturas) e em diagonais ou <strong>de</strong> fluxo misto (caracterizam-se pelo recalque<br />

<strong>de</strong> médias vazões a médias alturas, sendo um tipo combinado das duas anteriores).<br />

Dentre a gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> bombas disponíveis, as bombas centrífugas são<br />

as empregadas em instalações <strong>de</strong> bombeamento <strong>de</strong> água, em virtu<strong>de</strong> das vantagens que, no<br />

caso, apresentam sobre as <strong>de</strong>mais.<br />

As bombas centrífugas são constituídas por carcaça, rotor (<strong>de</strong>stinado a conferir<br />

aceleração à massa liquida, para que adquira energia cinética e <strong>de</strong> pressão), um difusor ou<br />

coletor (que po<strong>de</strong> ser uma caixa em forma <strong>de</strong> caracol), uma voluta (que recebe o líquido que<br />

sai do rotor e transforma parte consi<strong>de</strong>rável da energia cinética do mesmo em energia <strong>de</strong><br />

pressão)<br />

10


2.3.2 LINHA DE SUCÇÃO E DE RECALQUE.<br />

Linha <strong>de</strong> sucção é o trecho da tubulação entre o reservatório <strong>de</strong> captação e a<br />

bomba. Neste trecho <strong>de</strong> tubulação po<strong>de</strong>-se ter, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da posição do reservatório <strong>de</strong><br />

sucção e da bomba, válvula <strong>de</strong> pé com crivo, tubulação reta, curvas, redução.<br />

Linha <strong>de</strong> recalque é o trecho da linha que liga a bomba (recalque) ao ponto <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scarga. Nesse trecho po<strong>de</strong>-se ter ampliação, válvula <strong>de</strong> retenção, válvula <strong>de</strong> parada, ventosa,<br />

curva.<br />

2.3.3 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA.<br />

É um conjunto <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong>stinadas a abrigar as bombas, essas edificações<br />

são chamadas casas <strong>de</strong> bombas ou salas <strong>de</strong> bombas, <strong>de</strong>vem ter iluminação e ventilação<br />

a<strong>de</strong>quadas e ser suficientemente espaçosas para a instalação dos equipamentos e<br />

movimentação <strong>de</strong> pessoas para operar e manter os mesmos.<br />

No mínimo <strong>de</strong>vem ser previstas duas bombas sendo uma <strong>de</strong> reserva. As<br />

bombas po<strong>de</strong>rão ser instaladas em cota superior ou inferior à do nível das águas a serem<br />

recalcadas. No primeiro caso, haverá a sucção propriamente dita, sendo indispensável à<br />

instalação <strong>de</strong> válvulas <strong>de</strong> pé. No segundo caso, as bombas ficarão afogadas, recomendando-se<br />

a instalação <strong>de</strong> registro nas canalizações <strong>de</strong> admissão.<br />

2.3.4 VELOCIDADE MÁXIMA NA TUBULAÇÃO<br />

De acordo com Azevedo Netto (1991), os diâmetros das entradas e saídas das<br />

bombas não <strong>de</strong>vem ser tomados como indicações para os diâmetros das tubulações <strong>de</strong> sucção<br />

e <strong>de</strong> recalque. Para as tubulações adotam-se os diâmetros maiores, com o objetivo <strong>de</strong> reduzir<br />

as perdas <strong>de</strong> carga, visto que os diâmetros <strong>de</strong> entrada e saída na bomba são pequenos para<br />

serem mantidos para as tubulações <strong>de</strong> sucção e <strong>de</strong> recalque.<br />

A velocida<strong>de</strong> da água na boca <strong>de</strong> entrada das bombas geralmente esta<br />

compreendida entre 1,5 e 5,0 m/s, po<strong>de</strong>ndo se tomar 3,0 m/s como termo médio<br />

representativo. Na seção <strong>de</strong> saída da bomba as velocida<strong>de</strong>s são mais elevadas, po<strong>de</strong>ndo atingir<br />

o dobro <strong>de</strong>sses valores. As tubulações <strong>de</strong> recalque <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> extensão <strong>de</strong>vem ser<br />

11


dimensionadas pelo critério econômico, escolhendo o diâmetro comercial mais vantajoso. As<br />

velocida<strong>de</strong>s nesses casos são relativamente baixas: 0,75 a 1,5 m/s.<br />

Para as linhas <strong>de</strong> recalques curtas, ou apenas para as tubulações imediatas das<br />

bombas, admitem-se velocida<strong>de</strong>s mais elevadas. A companhia Sulzer recomenda os limites<br />

máximos conforme Tabela 1.<br />

Tabela 1 - Velocida<strong>de</strong>s para linhas <strong>de</strong> recalques curtas. Fonte: Netto, José M. (1991)<br />

D mm 50 60 75 100 150 200 300 400<br />

V, m/s 1,3 1,4 1,55 1,8 2,2 2,3 2,45 2,6<br />

Q, l/s 2,5 4 6,8 14,1 38,9 72,3 173,1 326,5<br />

2.3.5 PERDAS DE CARGA EM CANALIZAÇÕES<br />

Qualquer velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento em uma tubulação proporciona perda <strong>de</strong><br />

energia (perda <strong>de</strong> carga) <strong>de</strong>corrente da tensão <strong>de</strong> cisalhamento do líquido com a mesma. Alem<br />

das perdas na tubulação <strong>de</strong>vida ao escoamento existem perdas <strong>de</strong>vidas a perturbações,<br />

causadas por qualquer elemento ou dispositivo que venha mudar a turbulência, mudar a<br />

direção ou alterar a velocida<strong>de</strong>, são as chamadas perdas localizadas ou aci<strong>de</strong>ntais ou<br />

singulares. (AZEVEDO NETO, 1991)<br />

Existem vários métodos para <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> carga distribuída e<br />

localizada. Para perdas localizadas, um <strong>de</strong>les é o dos comprimentos virtuais <strong>de</strong> canalização,<br />

calculada pela expressão geral. Todas as perdas localizadas po<strong>de</strong>m ser expressas sob a forma:<br />

12<br />

hf = K. V 2 /2g (2.3.5.1)<br />

Denominada equação geral para a qual o coeficiente K po<strong>de</strong> ser obtido<br />

experimentalmente para cada caso e se encontra tabelados, para várias peças e materiais,<br />

conforme Figura 2.<br />

Para estimar (calcular) as perdas <strong>de</strong> carga distribuída utilizam-se a equação <strong>de</strong><br />

da fórmula <strong>de</strong> HAZEN-WILLIANS e o comprimento do trecho reto da tubulação. O<br />

coeficiente C da referida fórmula e os vários tipos <strong>de</strong> material, se encontra na Figura 3.<br />

J= 10,641.Q 1.85 .C -1.85 . D -4.87 (2.3.5.2)


On<strong>de</strong>:<br />

Q - Vazão, m 3 /s;<br />

D - Diâmetro, m;<br />

J - Perda <strong>de</strong> carga unitária, m/m<br />

C - Coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong>, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da natureza das pare<strong>de</strong>s dos tubos<br />

Figura 2 - Valores aproximados <strong>de</strong> K para as diversas peças e conexões<br />

Fonte: Netto, José M. (1991)<br />

Figura 3 - Coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> para os diversos tipos <strong>de</strong> tubos, revestimento e ida<strong>de</strong>.<br />

Fonte: Netto, José M. (1991)<br />

13


2.3.6 POTÊNCIA DOS CONJUNTOS ELEVATÓRIOS<br />

O conjunto elevatório (bomba-motor) <strong>de</strong>verá vencer a diferença <strong>de</strong> nível entre<br />

os dois pontos mais as perdas <strong>de</strong> carga em todo o percurso (perda por atrito ao longo da<br />

canalização e perdas localizadas <strong>de</strong>vidas às peças especiais). (AZEVEDO NETTO, 1991). O<br />

mo<strong>de</strong>lo matemático para cálculo da potência <strong>de</strong> um conjunto moto-bomba é a seguinte:<br />

On<strong>de</strong>:<br />

14<br />

P = ɣ. Q. Hman / 75.ɳ (2.3.6.1)<br />

ɣ - peso específico do liquido as ser bombeado,em kg/m 3 . Para água = 1000 kg/m 3 )<br />

Q – Vazão, em m 3 /s;<br />

Hman – Altura manométrica em m;<br />

ɳ - rendimento global do conjunto elevatório.<br />

2.3.7 NPSH – ENERGIA DISPONÍVEL NO LIQUIDO NA ENTRADA DA<br />

BOMBA<br />

A sigla NPSH do inglês “Net Positive Suction Head” é adotada universalmente<br />

para <strong>de</strong>signar a energia disponível na sucção, ou seja, a carga positiva e efetiva na sucção.<br />

(AZEVEDO NETTO, 1991).<br />

Há dois valores a consi<strong>de</strong>rar: o NPSHr (requerido), que é uma característica<br />

hidráulica da bomba fornecida pelo fabricante e o NPSHd (disponível), que é uma<br />

característica das instalações <strong>de</strong> sucção, que po<strong>de</strong>-se calcular através da expressão:<br />

On<strong>de</strong>:<br />

ZM - cota do nível da água no poço <strong>de</strong> sucção, em m<br />

ZS - cota do eixo da bomba, em m<br />

NPSHdisp = ZM - ZS+(Pa-Pv)/ ɣ - Hs (2.3.7.1)<br />

Patm/ ɣ - Pressão atmosférica, em m <strong>de</strong> coluna d`água, m.c.a. Para a água = 10,33m.<br />

Pv/ ɣ - Pressão <strong>de</strong> vapor a temperatura ambiente, em m.c..a. Para a água = 0,43 m.


Hs=Perda <strong>de</strong> carga na sucção, em m.<br />

ɣ =Peso específico da água, em Kg/m 3 . Para a água = 1,0.<br />

A condição necessária para o equipamento funcionar sem cavitação é:<br />

NPSHd ≥ NPSHr<br />

2.4 A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FEIRA DE SANTANA<br />

A Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana - ETA é do tipo<br />

convencional e por isso realiza uma série <strong>de</strong> operações unitárias seqüenciadas, sendo elas a<br />

captação, coagulação, floculação, <strong>de</strong>cantação, filtração, <strong>de</strong>sinfecção, fluoretação, correção <strong>de</strong><br />

pH e reservação, como discriminados no fluxograma do processo a seguir:<br />

CAPTAÇÃO<br />

COAGULAÇÃO<br />

FLOCULAÇÃO<br />

DECANTAÇÃO<br />

FILTRAÇÃO<br />

RESERVAÇÃO<br />

FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS<br />

DESINFECÇÃO<br />

FLUORETAÇÃO<br />

CORREÇÃO PH<br />

15


2.4.1 CAPTAÇÃO<br />

A seleção da fonte abastecedora <strong>de</strong> água é processo importante na construção<br />

<strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> abastecimento. Deve-se, por isso, procurar um manancial com vazão capaz<br />

<strong>de</strong> proporcionar perfeito abastecimento à comunida<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância a<br />

localização da fonte, a topografia da região e a presença <strong>de</strong> possíveis focos <strong>de</strong> contaminação.<br />

O sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana é suprido por um<br />

manancial <strong>de</strong> superfície, o Rio Paraguaçu – Lago <strong>de</strong> Pedra do Cavalo, através do sistema <strong>de</strong><br />

CAPTAÇÃO da ETA do SIAA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana, (conjunto <strong>de</strong> estruturas e dispositivos<br />

construídos junto ao manancial, para suprir um abastecimento <strong>de</strong> água), Figura 4, situada na<br />

margem esquerda do Lago Pedra do Cavalo, Município <strong>de</strong> Conceição da Feira, Fazenda<br />

Murici s/n.<br />

Figura 4 - Estrutura da Captação da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />

Fonte: Autor<br />

A captação da água do manancial é realizada atualmente através <strong>de</strong> recalque<br />

por cinco conjuntos <strong>de</strong> motores e bombas, sendo três com potência individual <strong>de</strong> 1100 CV e<br />

16


dois com potência individual <strong>de</strong> 600CV, e vazão (Q) individuais <strong>de</strong> 500 l/s e 300 l/s<br />

(capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> Q = 1.700 l/s ), que bombeia água in natura através <strong>de</strong> uma adutora <strong>de</strong><br />

fºfº DN 1.000 mm no trecho <strong>de</strong> saída do interior da captação, on<strong>de</strong> posteriormente sofre<br />

redução para 800 mm. Encontra-se instalado nesta adutora, embaixo da ponte que dá acesso<br />

ao interior da captação, duas válvula anti-golpe, automáticas, que protege o sistema contra o<br />

golpe <strong>de</strong> aríete (retorno d’água) em caso <strong>de</strong> parada brusca (falta <strong>de</strong> energia elétrica). No seu<br />

percurso até chegar na torre <strong>de</strong> equilíbrio encontram-se 03 (três) válvulas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scargas, duas<br />

<strong>de</strong> 200 mm e uma <strong>de</strong> 300 mm, cuja finalida<strong>de</strong> é esvaziar a adutora <strong>de</strong> água bruta quando<br />

necessário.<br />

2.4.2 CANAL DE ÁGUA BRUTA<br />

Figura 5 - Canal <strong>de</strong> água bruta – Calha Parshall<br />

Fonte: Autor.<br />

No canal <strong>de</strong> água bruta, Figura 5, estão instalados os difusores <strong>de</strong> aplicação das<br />

soluções <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> cobre, utilizado para controle da proliferação <strong>de</strong> algas resultantes do<br />

processo <strong>de</strong> eutrofização natural do lago, da suspensão <strong>de</strong> cal para correção do pH quando<br />

17


necessário e Sulfato <strong>de</strong> alumínio, coagulante utilizado na fase inicial do processo <strong>de</strong><br />

tratamento. Ainda no canal temos uma calha Parshall que serve como referencial para<br />

medição <strong>de</strong> vazões l/s. Logo após, temos duas comportas que elevadas ou rebaixadas<br />

(<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da vazão) servem para aumentar o turbilhonamento (mistura) no ponto <strong>de</strong><br />

aplicação do coagulante. No final temos uma caixa <strong>de</strong> repartição <strong>de</strong> vazão com três<br />

comportas, que servem para distribuir para os floculadores, como também em casos <strong>de</strong><br />

limpezas ou manutenção, para isolar um dos conjuntos <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> floculação e um<br />

<strong>de</strong>cantador.<br />

2.4.3 FLOCULAÇÃO<br />

Figura 6 - Módulos <strong>de</strong> Floculação<br />

Fonte: O autor.<br />

Na floculação, a água já coagulada movimenta-se <strong>de</strong> tal forma <strong>de</strong>ntro dos<br />

tanques que os flocos misturam-se, ganhando peso, volume e consistência. Cada floculador,<br />

Figura 6, possui seis câmaras <strong>de</strong> dimensões iguais, equipadas com um motor com redutor <strong>de</strong><br />

velocida<strong>de</strong> (gradiente – RPM) acoplado a um eixo, no qual estão fixadas as cantoneiras em<br />

18


forma <strong>de</strong> L, on<strong>de</strong> são fixadas as tábuas, que formam as paletas, que em movimento servem<br />

para formação dos flocos. Os floculadores têm velocida<strong>de</strong>s ajustáveis em função das<br />

características dos flocos gerados na coagulação.<br />

2.4.4 DECANTAÇÃO<br />

A ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana dispõe <strong>de</strong> três unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação, Figura 7,<br />

on<strong>de</strong> as unida<strong>de</strong>s 01 e 02, são conhecidas como <strong>de</strong>cantadores <strong>de</strong> placas e a 03 como<br />

<strong>de</strong>cantador <strong>de</strong> colméia, são assim formados, para dificultar a ascensão dos flocos (facilitar a<br />

sedimentação dos flocos). As placas e as colméias estão posicionadas logo acima das<br />

pirâmi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estrutura pré-moldadas por on<strong>de</strong> a água floculada tem acesso ao <strong>de</strong>cantador. Na<br />

Figura 7 - Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação<br />

Fonte: Autor.<br />

parte superior encontram-se os vertedores, que vertem a água <strong>de</strong>cantada nas calhas, e levam<br />

aos filtros. Na extremida<strong>de</strong> sul dos <strong>de</strong>cantadores 01 e 02, na parte superior, está às caixas que<br />

fazem parte do mecanismo <strong>de</strong> sifonação do lodo, Figura 8. Estas estão interligadas a uma re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> fºfº 100 mm com alimentação <strong>de</strong> água do próprio <strong>de</strong>cantador, bloqueada por um cap<br />

perfurado que serve para <strong>de</strong>terminar o tempo entre uma sifonação e outra. Os sifões são<br />

19


Figura 8 - Mecanismo <strong>de</strong> Sifonação<br />

Fonte: Autor.<br />

compostos <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> em PVC, que sai da extremida<strong>de</strong> norte no centro dos <strong>de</strong>cantadores,<br />

interligados as caixas que <strong>de</strong>terminam o tempo <strong>de</strong> sifonação. Dentro <strong>de</strong>stas caixas existe um<br />

tubo invertido em forma <strong>de</strong> Y, perfurado na parte superior, que por sua vez está interligado ao<br />

vértice da re<strong>de</strong> extratora do lodo. De acordo com a dimensão do furo do cap esta sifonação<br />

po<strong>de</strong> durar 30, 45 ou 60 segundos, sendo que na ETA o tempo padrão é <strong>de</strong> 45 segundos.<br />

Existem nas extremida<strong>de</strong>s seis registros <strong>de</strong> fºfº DN 150 mm que serve para<br />

<strong>de</strong>scargas periódicas do lodo ou para esvaziamento das unida<strong>de</strong>s na ocasião das lavagens.<br />

A unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação nº 03 divi<strong>de</strong>-se em três módulos <strong>de</strong> dimensões iguais<br />

e opera individualmente ou em paralelo. Existem três comportas; uma na entrada <strong>de</strong> cada<br />

módulo, que servem para controle da vazão <strong>de</strong> entrada nas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação, e também<br />

para <strong>de</strong>sativar uma das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação.<br />

20


2.4.5 FILTRAÇÃO<br />

Os filtros em nº <strong>de</strong> 14 (quatorze), Figura 9, são do tipo rápido, ou seja, para<br />

filtração <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> água previamente coagulada, com taxa <strong>de</strong>clinante através <strong>de</strong><br />

leito duplo <strong>de</strong> areia e antracito. São construídos com um sistema <strong>de</strong> fundo falso (<strong>de</strong> concreto)<br />

on<strong>de</strong> estão assentados os difusores cuja finalida<strong>de</strong> é distribuir a filtração e a água <strong>de</strong> lavagem,<br />

uniformemente em toda área filtrante.<br />

Figura 9 - Filtros<br />

Fonte: Autor<br />

Seu leito é formado por camadas <strong>de</strong> suportes <strong>de</strong> seixo rolado e areia granulada<br />

como material filtrante. Sua operação é feita através das mesas <strong>de</strong> comandos interligadas a um<br />

macaco pneumático, exceto as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> filtração 09, 10, 11, 12, 13 e 14 on<strong>de</strong> sua operação<br />

ainda é totalmente manual. O processo <strong>de</strong> lavagem é um sistema multicelular (todos lavam<br />

um) e é feito através da injeção <strong>de</strong> ar e água no sentido ascensional (retro-lavagem), com<br />

<strong>de</strong>terminada velocida<strong>de</strong>, para promover a fluidificação parcial do meio granular e a liberação<br />

das impurezas nele contidas. A água <strong>de</strong> lavagem e <strong>de</strong>scartada e retorna para o manancial,<br />

21


sendo o aproveitamento <strong>de</strong> parcela da água <strong>de</strong> lavagem o objeto do estudo <strong>de</strong>sse trabalho <strong>de</strong><br />

pesquisa.<br />

Estas quatro etapas: coagulação, floculação, <strong>de</strong>cantação e filtração recebem o<br />

nome <strong>de</strong> clarificação. Nesta fase, todas as partículas <strong>de</strong> impurezas são removidas <strong>de</strong>ixando a<br />

água límpida. Mas ainda não está pronta para ser usada. Para garantir a qualida<strong>de</strong> da água,<br />

após a clarificação é feita a <strong>de</strong>sinfecção, a correção do pH e a fluoretação.<br />

2.4.6 DESINFECÇÃO<br />

A água clarificada recebe ainda mais uma substância: o cloro para se tornar<br />

potável. Este elimina os germes nocivos à saú<strong>de</strong>, garantindo também a qualida<strong>de</strong> da água nas<br />

re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição e nos reservatórios.<br />

Para esse processo a ETA possui uma linha (Barrilete) com cinco cilindros <strong>de</strong><br />

900 kg cada, que através do vácuo formado nos ejetores, os quais são alimentados por água<br />

sob pressão <strong>de</strong> 6 kgf./cm³ <strong>de</strong> uma adutora <strong>de</strong> fºfº DN 100 mm, promove a mistura do gás e<br />

aplica a solução clorada em uma tubulação <strong>de</strong> PVC <strong>de</strong> 3”, instalada na saída da galeria <strong>de</strong><br />

água filtrada (imersa), on<strong>de</strong> acontece o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção .<br />

2.4.7 CORREÇÃO DE PH<br />

A correção do pH consiste na alcalinização da água para remover o gás<br />

carbônico livre e se faz necessária não apenas para se aten<strong>de</strong>r o parâmetro da Portaria MS<br />

518/2004 que trata da potabilida<strong>de</strong>, mas também para proteger as estruturas e os<br />

equipamentos, tanto da corrosão das partes metálicas como da <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> material em<br />

tubulações pois provoca a formação <strong>de</strong> uma película <strong>de</strong> carbonato na superfície interna das<br />

canalizações, a água recebe uma dosagem <strong>de</strong> cal, que corrige seu pH, através da dosagem <strong>de</strong><br />

suspensão <strong>de</strong> cal com bombas dosadora, que bombeia por uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> PVC DN 1,5”, até o<br />

ponto <strong>de</strong> aplicação do produto.<br />

22


2.4.8 FLUORETAÇÃO<br />

Finalmente a água é fluoretada, em atendimento à Portaria 518/2004 do<br />

Ministério da Saú<strong>de</strong>, para prevenir contra a <strong>de</strong>composição do esmalte dos <strong>de</strong>ntes que, quando<br />

avariado, jamais po<strong>de</strong>rá ser refeito Consiste na aplicação <strong>de</strong> uma dosagem <strong>de</strong> composto <strong>de</strong><br />

flúor (ácido fluossilícico) para auxiliar a produção natural <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes mais resistentes e, com<br />

isso, proporciona saú<strong>de</strong> mais perfeita dos mesmos, reduzindo a incidência da cárie <strong>de</strong>ntária,<br />

especialmente no período <strong>de</strong> formação dos <strong>de</strong>ntes, que vai da gestação até a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 15 anos.<br />

2.4.9 RESERVAÇÃO<br />

EEAT – Estações Elevatórias <strong>de</strong> Água Tratada<br />

Após a conclusão <strong>de</strong> todas as etapas do tratamento a água é bombeada para um<br />

reservatório elevado (Serra na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Conceição da Feira), on<strong>de</strong> segue por gravida<strong>de</strong> até a<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana. Para isso se faz necessário a existência <strong>de</strong> Estações Elevatórias <strong>de</strong><br />

Água Tratada que tem como o objetivo vencer o relevo e fazer com que a água chegue através<br />

<strong>de</strong> adutoras até seu <strong>de</strong>stino. São duas:<br />

Figura 10 - Conjuntos Motor-Bomba-EEAT-I<br />

Fonte: Autor<br />

23


A EEAT - I dispõe <strong>de</strong> três conjuntos <strong>de</strong> motores-bombas Worthington, mo<strong>de</strong>lo<br />

12 LN – 32, e motores marca WEG com potência individual <strong>de</strong> 1.350 CV e capacida<strong>de</strong> ( Q )<br />

individual <strong>de</strong> 513,3 l/s, Figura 10. Nesta elevatória estão instaladas duas válvulas <strong>de</strong> anti-<br />

golpe manuais, além dos painéis elétricos <strong>de</strong> comando dos referidos motores.<br />

A EEAT –II dispõe <strong>de</strong> quatro conjuntos motores-bombas Worthington e<br />

motores marca TOSHIBA, todos <strong>de</strong> 750 CV. Com vazão (Q) individual <strong>de</strong> 300 l/s. Nesta,<br />

estão instaladas 02 (duas) válvulas <strong>de</strong> anti-golpe automáticas, além dos painéis elétricos <strong>de</strong><br />

comando dos referidos motores. Todas duas elevatórias dispõem <strong>de</strong> um poço <strong>de</strong> sucção on<strong>de</strong> é<br />

armazenada a água tratada.<br />

24


3 METODOLOGIA<br />

O presente trabalho é um estudo <strong>de</strong> caso, foi <strong>de</strong>senvolvido a partir da<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar as perdas <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> energia e financeira no procedimento <strong>de</strong> lavagem<br />

dos filtros na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />

3.1 CONSULTA A MATERIAL BIBLIOGRÁFICO<br />

Inicialmente foram realizados levantamentos <strong>de</strong> informações pertinentes ao<br />

tema <strong>de</strong>ste trabalho, através <strong>de</strong> pesquisas em fontes bibliográficas tais como: Livros, Manuais<br />

<strong>de</strong> operação da ETA, artigos científicos, monografias, trabalhos apresentados em congresso,<br />

além da busca em sites oficias da área, tais como EMBASA (Empresa Baiana <strong>de</strong> Água e<br />

Saneamento S/A), ANA (Agência Nacional das Águas), PNCDA (Plano Nacional <strong>de</strong><br />

Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água), <strong>de</strong>ntre outros.<br />

3.2 ÁREA DE ESTUDO<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> campo foi realizado na Estação<br />

<strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água (ETA) do Sistema Integrado <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong><br />

Santana, coor<strong>de</strong>nado pela Empresa Baiana <strong>de</strong> Água e Saneamento S/A (EMBASA),<br />

localizada na fazenda Murici, zona rural do município <strong>de</strong> Conceição da Feira, Estado da<br />

Bahia.<br />

3.3 LEVANTAMENTOS OU DADOS DA PESQUISA:<br />

O levantamento dos dados é mensal, apresentados através <strong>de</strong> gráficos e<br />

planilhas <strong>de</strong> custos mensais e anuais, relacionando com o percentual <strong>de</strong> perdas na estação e<br />

com a lavagem <strong>de</strong> filtros fazendo uma análise comparativa entre os mesmos.<br />

25


3.4 CONSUMO E CUSTOS COM PRODUTOS QUÍMICOS.<br />

Levantamento realizado no Escritório Local da Embasa em Feira <strong>de</strong> Santana e<br />

na própria ETA através dos relatórios mensais. Com os dados montou-se as planilhas <strong>de</strong><br />

custos.<br />

3.5 VAZÃO DE PRODUÇÃO, VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO E PERDA NO<br />

PROCESSO PRODUÇÃO<br />

Foi realizado no Escritório Local da Embasa em Feira <strong>de</strong> Santana e os dados<br />

arquivados na própria ETA, em planilhas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> produção.<br />

3.6 ESTIMATIVA DE PERDAS DE ÁGUA LOCALIZADAS<br />

litros<br />

Mecanismo <strong>de</strong> sifonação – vazão continua e as <strong>de</strong>scargas.<br />

Realização <strong>de</strong> aferições <strong>de</strong> vazão in loco (Nas caixas que reúnem dois sifões);<br />

Escolha <strong>de</strong> duas caixas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> sifões (Uma em cada <strong>de</strong>cantador);<br />

Com auxilio do cronometro mediu-se o tempo para encher uma bobona <strong>de</strong> 200<br />

Realização <strong>de</strong> quatro aferições e apontamento dos respectivos tempos;<br />

Lançamento dos dados em planilha eletrônica<br />

Fez-se uma relação entre o volume da bobona e a média aritmética dos tempos,<br />

<strong>de</strong>terminando assim a vazão.<br />

Descarga <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantadores.<br />

Realização <strong>de</strong> aferições <strong>de</strong> vazão in loco<br />

Isolou-se o modulo floculação e <strong>de</strong>cantação;<br />

Abriram-se as seis <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> fundo do <strong>de</strong>cantador;<br />

Aguardou-se que o nível da lâmina d’água ficasse abaixo dos vertedores;<br />

26


Com trena mediu-se a diferença <strong>de</strong> cota entre as lâminas inicial e final em um<br />

intervalo <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> 60s;<br />

Em seguida multiplicou essa diferença pela área do <strong>de</strong>cantador e estimou o<br />

volume e a vazão.<br />

3.7 AVALIAÇÃO DA PERDA NO PROCESSO DE FILTRAÇÃO<br />

Descarga inicial (que será recuperada)<br />

Mediram-se diferentes cotas <strong>de</strong> operação para diferentes vazões, datas, horários<br />

e qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>cantada;<br />

Lançamento dos dados em planilha eletrônica;<br />

Determinação <strong>de</strong> uma cota média <strong>de</strong> operação;<br />

Aferição da área do filtro;<br />

Estimou-se o volume médio <strong>de</strong>scartado.<br />

Descarga para limpeza dos filtros<br />

A <strong>de</strong>scarga para limpeza continuará sendo contabilizada como perda nesta<br />

etapa do trabalho, pois para reaproveitamento <strong>de</strong>ssa água seria necessária a construção <strong>de</strong> uma<br />

estação tratamento <strong>de</strong> resíduos. Não foi necessário contabilizar seu volume.<br />

3.8 AVALIAÇÃO MENSAL DO CUSTO DA PERDA EM ENERGIA E EM<br />

PRODUTOS QUÍMICOS;<br />

Levantamento realizado no Escritório Local da Embasa em Feira <strong>de</strong> Santana e<br />

na própria ETA, nos relatórios mensais <strong>de</strong> custos com energia elétrica e produtos químicos;<br />

Rateamento dos custos com energia elétrica entre ETA, Captação e EEAT;<br />

Elaboração <strong>de</strong> planilhas eletrônicas;<br />

Apresentação <strong>de</strong> gráficos representativos;<br />

Análise e conclusão dos dados que justifique a construção da elevatória.<br />

27


3.9 CARACTERIZAÇÕES DA ÁGUA A SER RECIRCULADA<br />

Como a água a ser recirculada é a <strong>de</strong>cantada e a EMBASA faz o controle do<br />

tratamento, a água que se per<strong>de</strong> antes da lavagem dos filtros po<strong>de</strong> ser recalcada para a calha<br />

<strong>de</strong> água filtrada, sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais outros controles <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

3.10 PROJETO DA ELEVATÓRIA E BARRILETE PARA APROVEITAMENTO DA<br />

ÁGUA FILTRADA QUE PERDE;<br />

Hidráulicas.<br />

Desenvolver o projeto técnico utilizando-se do Manuais <strong>de</strong> Instalações<br />

Desenvolver o projeto gráfico com planta baixa e corte no programa<br />

computacional AutoCAD da empresa Auto<strong>de</strong>sk.<br />

3.11 AVALIAÇÃO DO CUSTO BENEFÍCIO DO APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />

QUE PERDE NOS FILTROS DA ETA DE FEIRA DE SANTANA;<br />

Levantar custos com a execução do projeto utilizando a tabela <strong>de</strong> custos e<br />

serviços, adotado pela Embasa;<br />

Realizar cotações diretas com os fornecedores, dos materiais e equipamento<br />

não existentes na tabela <strong>de</strong> preços da Embasa;<br />

Calcular a amortização mensal do investimento para período <strong>de</strong> 10 anos, com<br />

taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% ao ano (0,94888 % ao mês);<br />

Levantar custo mensal com energia elétrica para recalque da água aproveitada;<br />

Fazer estudos <strong>de</strong> custos beneficio (perda / amortização do investimento).<br />

28


4 RESULTADOS E DISCURSÃO<br />

4.1 CONSUMO E CUSTOS COM PRODUTOS QUÍMICOS<br />

Dos custos dos produtos utilizados no tratamento não serão contabilizados no<br />

presente estudo o custo com o cloro, utilizado na <strong>de</strong>sinfecção, o custo com o flúor, exigido<br />

pelo ministério da Saú<strong>de</strong> para proteção dos <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> até sete anos, e o custo com<br />

a cal hidratada, adicionada para correção do pH.<br />

Com auxilio das Planilhas <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Custos utilizadas na ETA, foram<br />

extraídos os dados essenciais para elaboração do projeto, que correspon<strong>de</strong>m à média mensal<br />

dos consumos e custos do ano <strong>de</strong> 2010 e servem <strong>de</strong> base para avaliar a situação do sistema,<br />

tabela 2.<br />

Tabela 2 - Consumo e custo médio mensal com produtos químicos na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana – 2010<br />

MÊS<br />

PRODUTOS QUÍMICOS<br />

SULF. COBRE SULF. ALUMINIO POLIMERO<br />

CONSUMO<br />

kg<br />

CUSTO<br />

R$<br />

CONSUMO<br />

kg<br />

CUSTO<br />

R$<br />

CONSUMO<br />

kg<br />

CUSTO<br />

JAN 1.003 8.180,00 294.238 125.933,86 330 3.742,20<br />

FEV 927 7.582,86 269.006 115.134,57 281 3.187,00<br />

MAR 875 7.157,50 266.194 113.931,00 341 3.867,00<br />

ABR 200 1.636,00 263.925 112.960,00 296 3.351,00<br />

MAI 811 6.634,00 267.439 114.464,00 286 3.243,00<br />

JUN 627 5.129,00 200.992 86.025,00 271 3.073,00<br />

JUL 120 981,00 242.222 103.571,00 253 2.869,20<br />

AGO 571 4.672,00 230.412 98.616,34 286 3.243,24<br />

SET 883 7.223,00 214.720 91.900,20 239 2.710,26<br />

OUT 830 6.789,00 244.560 104.671,70 304 3.447,36<br />

NOV 928 7.591,00 232.060 99.321,68 304 3.447,36<br />

DEZ 1.106 9.047,00 242.410 108.988,00 346 3.946,00<br />

TOTAL 8.981 72.584,00 2.942.134 1.263.514,49 3.547 40.126,62<br />

Fonte: EMBASA adaptados pelo Autor.<br />

R$<br />

29


9.000<br />

8.500<br />

8.000<br />

7.500<br />

7.000<br />

6.500<br />

6.000<br />

5.500<br />

5.000<br />

4.500<br />

4.000<br />

3.500<br />

3.000<br />

2.500<br />

2.000<br />

1.500<br />

1.000<br />

500<br />

0<br />

300.000<br />

275.000<br />

250.000<br />

225.000<br />

200.000<br />

175.000<br />

150.000<br />

125.000<br />

100.000<br />

75.000<br />

50.000<br />

25.000<br />

0<br />

JAN<br />

JAN<br />

FEV<br />

FEV<br />

MAR<br />

ABR<br />

Sulfato <strong>de</strong> Cobre<br />

MAI<br />

JUN<br />

JUL<br />

Figura 11 - Consumos e custos com Sulfato <strong>de</strong> Cobre – 2010<br />

MAR<br />

ABR<br />

Sulfato <strong>de</strong> Alumínio<br />

MAI<br />

JUN<br />

JUL<br />

Figura 12 - Consumos e custos com Sulfato <strong>de</strong> Alumínio - 2010<br />

AGO<br />

AGO<br />

SET<br />

SET<br />

OUT<br />

OUT<br />

NOV<br />

NOV<br />

DEZ<br />

DEZ<br />

Consumo Kg<br />

Custos R$<br />

CONSUMO<br />

CUSTO R$<br />

30


4000<br />

3800<br />

3600<br />

3400<br />

3200<br />

3000<br />

2800<br />

2600<br />

2400<br />

2200<br />

2000<br />

1800<br />

1600<br />

1400<br />

1200<br />

1000<br />

800<br />

600<br />

400<br />

200<br />

0<br />

JAN<br />

Figura 13 - Consumos e custos com polímero - 2010<br />

4.2 PERDAS DE ÁGUA EM VOLUME E PERCENTUAL NO PROCESSO DE<br />

TRATAMENTO.<br />

FEV<br />

MAR<br />

As perdas físicas operacionais são compostas pelos efluentes gerados no<br />

processo produtivo, numa ETA convencional se gasta em média <strong>de</strong> 2% a 5% do volume da<br />

água captada na operação <strong>de</strong> tratamento no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros (AWWA, 1987).<br />

Na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana o controle <strong>de</strong> produção é realizado diariamente gerando uma<br />

planilha mensal que <strong>de</strong>monstra um percentual <strong>de</strong> perdas no processo bem acima da média<br />

estipulada para esse tipo <strong>de</strong> estação, tabela 3.<br />

ABR<br />

MAI<br />

JUN<br />

Polímero<br />

JUL<br />

AGO<br />

SET<br />

OUT<br />

NOV<br />

DEZ<br />

CONSUMO<br />

CUSTO R$<br />

31


Tabela 3 – Volumes produzido, distribuído, volume e percentual <strong>de</strong> perda no tratamento <strong>de</strong> água – 2010<br />

MÊS<br />

VOLUME<br />

TRATADO M3<br />

VOLUME<br />

DISTRIBUÍDO M3<br />

PERDA NO<br />

PROCESSO M3<br />

% PERDAS<br />

NO<br />

PROCESSO<br />

JAN 3.579.008 3287653 291355 8,14<br />

FEV 3.231.989 2986606 245383 7,59<br />

MAR 3.608.418 3309350 299068 8,29<br />

ABR 3.247.188 2969901 277287 8,55<br />

MAI 3.222.878 3008450 314428 9,46<br />

JUN 2.950.991 2651945 299046 10,13<br />

JUL 3.000.808 2685472 315336 10,51<br />

AGO 3.119.226 2761246 357980 11,48<br />

SET 3.041.485 2665349 376136 12,37<br />

OUT 3.434.859 3004414 430445 12,53<br />

NOV 3.368.610 2961817 406793 12,08<br />

DEZ 3.480.552 3069686 410866 11,8<br />

MÉDIA 3.273.834 2.946.824 353.619 10,24<br />

Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.<br />

4.3 ESTIMATIVAS DE PERDAS LOCALIZADAS<br />

Em termos quantitativos o volume gasto com água <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>s é praticamente<br />

<strong>de</strong>sprezível e por isso não será contabilizado. Existem dois dispositivos na ETA que po<strong>de</strong>m<br />

ser classificados como causadores <strong>de</strong> perdas localizadas, que são os sifões, Figura 14, e as<br />

<strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantadores, Figura 15.<br />

32


Figura 14 – Mecanismo <strong>de</strong> Sifonação<br />

Fonte: O Autor.<br />

4.3.1 SIFONAÇÃO<br />

Para estimar a vazão no mecanismo <strong>de</strong> sifonação foi necessário realizar<br />

medições nas caixas que reúnem a <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> dois sifões através do seguinte procedimento:<br />

Com auxilio do cronometro<br />

mediu-se o tempo para encher uma bobona <strong>de</strong><br />

200 (duzentos) litros, Figura 16, e <strong>de</strong> posse dos<br />

dados <strong>de</strong>terminou-se a vazão da seguinte forma:<br />

Foi selecionada uma caixa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scarga em cada <strong>de</strong>cantador, medindo-se o<br />

tempo para encher quatro vezes, em seguida fez-<br />

se uma relação entre o volume da bobona e a<br />

média aritmética dos tempos, <strong>de</strong>terminando-se<br />

assim a vazão.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o tempo médio<br />

<strong>de</strong> operação da ETA em 2010 foi <strong>de</strong> 663 h/mês<br />

Figura 15- Descarga Decantadores<br />

Fonte: O Autor<br />

Figura 16 - Ensaio <strong>de</strong> Vazão "in loco"<br />

Fonte: Autor<br />

33


verificou-se que a vazão constante <strong>de</strong> alimentação dos sifões, gera um volume mensal <strong>de</strong> 2148<br />

m 3 em cada caixa e como são 12 caixas tem-se em média um volume <strong>de</strong> 25.777 m 3 o que<br />

correspon<strong>de</strong> a 0,74% do total tratado.<br />

Tabela 4 - Resultado das medições nas caixas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga dos sifões<br />

Tempos<br />

(mim)<br />

Caixa 01 Caixa 01<br />

<strong>de</strong>c.01 <strong>de</strong>c 02<br />

T1 3'45" 3'49"<br />

T2 3'38" 3'55"<br />

T3 3'42" 3'59"<br />

T4 3"40" 3'54"<br />

Média 3'41" 3'54"<br />

Q l/s 0,90 0,85<br />

Q m3/h 3,24 3,06<br />

Além disso, mediu-se o tempo médio <strong>de</strong> cada uma das <strong>de</strong>scargas, durante o<br />

funcionamento do sifão. Consi<strong>de</strong>rando que cada sifão leva em media 45 minutos entre uma<br />

<strong>de</strong>scarga e outra, se tem que a vazão média no momento da <strong>de</strong>scarga é <strong>de</strong> 8,7 l/s, que<br />

multiplicado pela média <strong>de</strong> horas em operação, e pelo número <strong>de</strong> sifões existentes que são 24.<br />

Em um mês dar-se cerca <strong>de</strong> 21.216 <strong>de</strong>scargas, com um tempo médio <strong>de</strong> 80 segundos cada.<br />

Assim cada <strong>de</strong>scarga correspon<strong>de</strong> a um volume <strong>de</strong> 0,696 m 3 , totalizando 14.766m 3 /mês o que<br />

correspon<strong>de</strong> a 0,42% do total tratado.<br />

Assim, conclui-se que o percentual <strong>de</strong> perdas no mecanismo <strong>de</strong> sifonação será<br />

o volume <strong>de</strong> alimentação dos sifões somado com o volume das <strong>de</strong>scargas, ou seja, 1,16%.<br />

34


4.3.2 DESCARGA DECANTADORES<br />

As vazões das <strong>de</strong>scargas foram <strong>de</strong>terminadas conforme Macedo (2000) cita em<br />

sua literatura, que são os cálculos para obtenção <strong>de</strong> vazão, volume, velocida<strong>de</strong>, entre outros<br />

aspectos relacionados, utilizando-se a formula: Q=V/t (Q=Vazão, V=Volume, t=tempo).<br />

Para a obtenção do volume foi medida toda a área <strong>de</strong> cada modulo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cantação e <strong>de</strong> posse <strong>de</strong>sses dados <strong>de</strong>limitou-se um tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z segundo para que a água<br />

baixe <strong>de</strong> um ponto a outro. Para isso foi realizado os seguintes procedimentos:<br />

Isolou-se o modulo floculação e<br />

<strong>de</strong>cantação;<br />

Abriu-se as seis <strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> fundo do<br />

<strong>de</strong>cantador;<br />

Aguardou-se que o nível da lâmina<br />

d’água ficasse abaixo dos vertedores;<br />

Com trena mediu-se a diferença <strong>de</strong> cota<br />

entre as lamina inicial e final em um<br />

tempo <strong>de</strong> 60 segundos;<br />

Em seguida multiplicou essa diferença<br />

pela área do <strong>de</strong>cantador e estimou o<br />

volume.<br />

No <strong>de</strong>cantador 01, figura 17, o<br />

rebaixamento da lâmina d’água foi <strong>de</strong> 3,5<br />

centímetros a cada minuto, que multiplicado<br />

Figura 17 - Vazão das <strong>de</strong>scargas "in loco"<br />

Fonte: Autor.<br />

pela área total do floculador e <strong>de</strong>cantador que é <strong>de</strong> 695.5 m 2 , encontra-se uma vazão<br />

correspon<strong>de</strong>nte a 24,35 m 3 /min. Para o <strong>de</strong>cantador 02 do módulo velho foram consi<strong>de</strong>radas a<br />

mesma vazão, pois são iguais e por isso possuem os mesmo dispositivos.<br />

No <strong>de</strong>cantador novo o rebaixamento da lâmina foi <strong>de</strong> sete centímetros a cada<br />

minuto, e sua área é <strong>de</strong> 252m 2 , assim a vazão <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga correspon<strong>de</strong> a 17,64m 3 /min.<br />

De acordo com o POP – Procedimento Operacional Padrão a <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cantadores <strong>de</strong>ve levar em média três minutos, sendo assim o volume médio <strong>de</strong>scartado por<br />

cada <strong>de</strong>scarga será o somatório do volume dos três <strong>de</strong>cantadores que é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 199 m 3 .<br />

35


Totalizando uma média <strong>de</strong> 25.174 m 3 /mês o que correspon<strong>de</strong> a 0,77% do volume tratado. Os<br />

dados estão registrados na Tabela 5:<br />

Tabela 5 - Comparativo <strong>de</strong> perdas nas <strong>de</strong>scargas – 2010<br />

MÊS<br />

NUMERO<br />

DE<br />

DESCARGAS<br />

VOL.<br />

DESCART./<br />

DESCARGA<br />

(M3)<br />

VOL.<br />

DESCART.<br />

DESCARGA<br />

(M3/MÊS)<br />

VOLUME<br />

TRATADO<br />

M3<br />

36<br />

% PERDAS<br />

NA<br />

DESCARGA<br />

JAN 123 199 24.477 3.579.008 0,68<br />

FEV 125 199 24.875 3.231.989 0,77<br />

MAR 132 199 26.268 3.608.418 0,73<br />

ABR 132 199 26.268 3.247.188 0,81<br />

MAI 120 199 23.880 3.222.878 0,74<br />

JUN 122 199 24.278 2.950.991 0,82<br />

JUL 125 199 24.875 3.000.808 0,83<br />

AGO 130 199 25.870 3.119.226 0,83<br />

SET 120 199 23.880 3.041.485 0,79<br />

OUT 124 199 24.676 3.434.859 0,72<br />

NOV 130 199 25.870 3.368.610 0,77<br />

DEZ 135 199 26.865 3.480.552 0,77<br />

MÉDIA 127 199 25.174 3.273.834 0,77<br />

Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.<br />

4.4 PROCESSOS DE LAVAGEM DE FILTRO.<br />

O processo <strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> filtro na ETA segue um POP – Procedimento<br />

Operacional Padrão, on<strong>de</strong> são discriminadas as seguintes ativida<strong>de</strong>s:<br />

Fechar a entrada <strong>de</strong> água <strong>de</strong>cantada (afluente) do filtro a ser lavado;<br />

Fechar a comporta <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água filtrada (efluente);<br />

Abrir a <strong>de</strong>scarga da calha <strong>de</strong> lavagem;<br />

Abrir o dreno <strong>de</strong> fundo da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> filtração;


Abrir a válvula <strong>de</strong> ar;<br />

Ativar o sistema <strong>de</strong> ar durante 2 a 3 minutos;<br />

Abrir a comporta <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> água filtrada, no momento em que a água verter<br />

na calha <strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> filtro <strong>de</strong>sativar o ar;<br />

Lavar com água durante 07 a 10 minutos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das condições <strong>de</strong><br />

limpeza do leito filtrante;<br />

Fechar a <strong>de</strong>scarga da calha;<br />

Abrir a entrada <strong>de</strong> água <strong>de</strong>cantada (afluente).<br />

O POP foi <strong>de</strong>senvolvido para que todos os operadores realizassem a mesma<br />

ativida<strong>de</strong>, e assim melhorasse a qualida<strong>de</strong> na produção com possível redução <strong>de</strong> perda no<br />

processo, porém esses procedimentos apesar <strong>de</strong> importantes não são eficientes e capazes <strong>de</strong><br />

eliminar essas perdas, pois, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do operador. Ao abrir a <strong>de</strong>scarga da calha <strong>de</strong> lavagem do<br />

filtro um volume <strong>de</strong> água já <strong>de</strong>cantada é <strong>de</strong>scartado para o manancial, sendo nessa etapa<br />

inicial da lavagem que esta o objeto <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong>sse trabalho, pois, na etapa seguinte do<br />

procedimento faz-se a lavagem do filtro com ar e água, gerando resíduos (lodo) que<br />

continuará sendo <strong>de</strong>scartado até o momento da criação <strong>de</strong> uma estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />

resíduos.<br />

4.5 AVALIAÇÃO DO VOLUME DESCARTADO NOS FILTROS E PERCENTUAL<br />

DE PERDAS EM RELAÇÃO AO TOTAL.<br />

Para <strong>de</strong>terminação do volume inicial que é <strong>de</strong>scartado <strong>de</strong> cada filtro foi<br />

realizadas varias medições da cota <strong>de</strong> operação dos mesmos, <strong>de</strong>limitando uma cota máxima a<br />

qual esta especificada no projeto da ETA, que é a cota 210,439 m. A 2,30 m abaixo <strong>de</strong>ssa cota<br />

fica localizado um dreno com diâmetro <strong>de</strong> 200 mm, o qual servirá como referencia para<br />

calculo do volume <strong>de</strong> água que se <strong>de</strong>scarta sem fim útil, ou seja, é perda, já que o mesmo fica<br />

logo acima da calha <strong>de</strong> lavagem do filtro (Figura 8) e será utilizado como ponto <strong>de</strong> captação<br />

<strong>de</strong> água no projeto <strong>de</strong> recirculação que será proposto.<br />

37


AFLUENTE<br />

As cotas <strong>de</strong> serviço dos filtros foram <strong>de</strong>finidas através <strong>de</strong> medições com auxilio<br />

<strong>de</strong> uma trena. Para efeito <strong>de</strong> cálculo e melhoria da precisão a medição foi realizada no filtros<br />

<strong>de</strong> um ao oitavo, pois, apesar <strong>de</strong> existir na ETA quatorze filtros, os seis restantes foram<br />

construídos na etapa <strong>de</strong> ampliação do sistema, no ano <strong>de</strong> dois mil e três, e por isso não<br />

possuem a tubulação <strong>de</strong> dreno conforme figura 18. Outros fatores importantes consi<strong>de</strong>rados<br />

foram à vazão <strong>de</strong> operação, o horário da medição e a qualida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>cantada, fatores<br />

estes que geram uma variação na cota <strong>de</strong> serviço (cota <strong>de</strong> operação). Os dados <strong>de</strong>ste<br />

levantamento estão apresentados na Tabela 6.<br />

2,30m<br />

COTA MÁXIMA<br />

1,80m<br />

Q = 1688 l/s<br />

1,60m<br />

CALHA DE LAVAGEM<br />

Figura 18 - Avaliação da cota <strong>de</strong> acordo com vazão <strong>de</strong> operação<br />

Fonte: Autor<br />

Q = 1517 l/s - 1454 l/s<br />

1,30m<br />

DRENO<br />

Q = 1180 l/s<br />

38


Tabela 6 – Cotas dos filtros em função da vazão <strong>de</strong> operação.<br />

DATA HORÁRIO FILTRO VAZÃO<br />

l/s<br />

QUALID.<br />

ÁGUA<br />

COTA<br />

SERV.<br />

RELAÇÃO<br />

DRENO(m)<br />

17/01/2011 22:00 2 1454 BOA 1,60<br />

18/01/2011 05:00 7 1517 RAZOAVEL 1,50<br />

19/01/2011 10:00 1 1517 BOA 1.50<br />

19/01/2011 15:00 5 1517 BOA 1.45<br />

20/01/2011 00:00 6 1475 RAZOAVEL 1.55<br />

26/01/2011 10:00 8 1688 BOA 1.75<br />

26/01/2011 15:00 3 1688 BOA 1.70<br />

30/01/2011 22:00 4 1454 BOA 1.40<br />

30/01/2011 01:00 1 893 BOA 0.60<br />

06/02/2011 22:00 7 1517 BOA 1.45<br />

08/02/2011 10:00 2 1688 RAZOAVEL 1.65<br />

08/02/2011 15:00 3 1688 BOA 1.80<br />

10/03/2011 10:00 4 1180 BOA 1.20<br />

10/03/2011 15:00 5 1688 BOA 1.70<br />

11/03/2011 00:00 6 1688 RAZOAVEL 1.65<br />

17/03/2011 10:00 1 1688 RAZOAVEL 1.70<br />

21/03/2011 10:00 8 1517 BOA 1.50<br />

21;03/2011 15:00 2 1517 BOA 1.40<br />

Fonte: Autor.<br />

MÉDIA 1,55<br />

Com os levantamentos dos níveis <strong>de</strong> cota <strong>de</strong> operação, calculou-se uma média<br />

que foi em torno <strong>de</strong> 1,55 metros <strong>de</strong> altura em relação ao dreno. Consi<strong>de</strong>rando que cada filtro<br />

possui 7,55 metros <strong>de</strong> largura por 6,35 <strong>de</strong> comprimento, tem-se um volume <strong>de</strong>sperdiçado <strong>de</strong><br />

água <strong>de</strong>cantada da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 74 m 3 em média por cada filtro lavado e como a ETA possui um<br />

controle com o numero <strong>de</strong> filtros lavados durante o mês, foi possível contabilizar o volume<br />

perdido na lavagem, e em seguida foi realizado um comparativo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> água dos<br />

39


filtros com a perda total no processo <strong>de</strong> lavagem, bem como calculado o percentual <strong>de</strong> perda,<br />

valores estes discriminados na tabela 7.<br />

Tabela 7 – Perdas medidas no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros em volume e porcentagem.<br />

MÊS<br />

NUM. DE<br />

FILTROS<br />

LAVADOS<br />

VOL. DESCART.<br />

NA LAVAGEM<br />

M3/MÊS<br />

VOLUME DE<br />

PERDAS M3<br />

40<br />

% PERDAS<br />

NA<br />

LAVAGEM<br />

JAN 303 22.422 291355 7,70<br />

FEV 278 20.572 245383 8,38<br />

MAR 293 21.682 299068 7,25<br />

ABR 266 19.684 277287 7,10<br />

MAI 290 21.460 314428 6,83<br />

JUN 285 21.090 299046 7,05<br />

JUL 284 21.016 315336 6,66<br />

AGO 278 20.572 357980 5,75<br />

SET 276 20.424 376136 5,43<br />

OUT 297 21.978 430445 5,11<br />

NOV 284 21.016 406793 5,17<br />

DEZ 295 21.830 410866 5,31<br />

Média 21.146 335.344 6,48<br />

Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.<br />

Tabela 8 - Comparativo <strong>de</strong> perdas no processo <strong>de</strong> lavagem dos filtros em relação volume tratado.<br />

MÊS<br />

NUM. DE<br />

FILTROS<br />

LAVADOS<br />

VOL. DESCART.<br />

NA LAVAGEM<br />

M3/MÊS<br />

VOLUME<br />

TRATADO M3<br />

% PERDAS<br />

NA<br />

LAVAGEM<br />

JAN 303 22.422 3.579.008 0,63<br />

FEV 278 20.572 3.231.989 0,64<br />

MAR 293 21.682 3.608.418 0,60<br />

ABR 266 19.684 3.247.188 0,61<br />

MAI 290 21.460 3.222.878 0,67<br />

JUN 285 21.090 2.950.991 0,71<br />

JUL 284 21.016 3.000.808 0,70<br />

AGO 278 20.572 3.119.226 0,66<br />

SET 276 20.424 3.041.485 0,67<br />

OUT 297 21.978 3.434.859 0,64<br />

NOV 284 21.016 3.368.610 0,62<br />

DEZ 295 21.830 3.480.552 0,63<br />

Média 21.146 3.273.834 0,65<br />

Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.


Para concluir a etapa <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> custos na produção foi contatado o setor<br />

responsável pelo controle com energia elétrica da Embasa que forneceu uma planilha <strong>de</strong><br />

custos mensais da ETA com energia elétrica. Com auxílio do responsável pelo setor o<br />

Eletrotécnico Edval Brito Gaspar, foi possível ratear o consumo <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> cada Unida<strong>de</strong>,<br />

pois a conta <strong>de</strong> energia da ETA é única, ou seja, os faturamentos não são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,<br />

sendo preciso separar os consumos da Captação, ETA e EEAT, já que para o estudo realizado<br />

só será contabilizado como perda parte do consumo <strong>de</strong> energia da captação.<br />

Os percentuais <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> cada unida<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>terminados através da<br />

média pon<strong>de</strong>rada da potência <strong>de</strong> operação para diferentes vazões representadas nas tabelas 9.<br />

Tabela 9 - Rateamento do consumo <strong>de</strong> energia<br />

VAZÃO 1688 l/s VAZÃO 1517 l/s VAZÃO 1180 l/s<br />

CV KW % CV KW % CV KW %<br />

CONSUMO<br />

ETA<br />

CONSUMO<br />

200 147,2 2,88 200 147,2 3,51 200 147,2 4,44<br />

EEAT<br />

CONSUMO<br />

3450 2539,2 49,64 2700 1987,2 47,37 2100 1545,6 46,67<br />

EEAB 3300 2428,8 47,48 2800 2060,8 49,12 2200 1619,2 48,89<br />

TOTAL 6950 5115,2 100,00 5700 4195,2 100,00 4500 3312 100,00<br />

Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor<br />

A tabela 10 representa <strong>de</strong> forma bastante clara o que vem acontecendo na ETA<br />

<strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana, em média, R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos) é “jogado fora” todo mês,<br />

um <strong>de</strong>sperdício que po<strong>de</strong>rá evitado com a elaboração do projeto apresentado nesse trabalho,<br />

porém antes <strong>de</strong> qualquer coisa é necessário levantar os custo com a implantação do mesmo<br />

para assim apresentar uma conclusão plausível e <strong>de</strong>finitiva.<br />

Vale ressaltar que o custo por metro cúbico tratado correspon<strong>de</strong> apenas aos<br />

produtos químicos necessários ao processo <strong>de</strong> clarificação da água que são sulfato <strong>de</strong> cobre,<br />

sulfato <strong>de</strong> alumínio e polímero, e os custos com energia elétrica foi calculado através do rateio<br />

<strong>de</strong> consumo entre captação, ETA e EEAT, pois para o presente projeto só interessa a<br />

captação, que são etapas que antece<strong>de</strong>m o processo <strong>de</strong> filtração.<br />

41


Tabela 10 - Custo médio com o <strong>de</strong>scarte da água pré-filtrada<br />

MÊS<br />

VOLUME<br />

TRATADO<br />

M 3<br />

CUSTO<br />

PRODUTO<br />

QUIMICO<br />

CUSTO<br />

COM<br />

ENERGIA<br />

ELÉTRICA<br />

CUSTO<br />

POR M 3<br />

TRAT.<br />

VOLUME<br />

DESCARTE<br />

M 3<br />

42<br />

DESPERDICIO<br />

JAN 3.579.008 125.853,20 272.649,00 0,111 22.422 2.496,56<br />

FEV 3.231.989 125.864,57 275.162,34 0,124 20.572 2.552,58<br />

MAR 3.608.418 124.957,00 283.763,20 0,113 21.682 2.455,89<br />

ABR 3.247.188 117.947,00 173.772,83 0,090 19.684 1.768,36<br />

MAI 3.222.878 124.341,00 230.490,33 0,110 21.460 2.362,70<br />

JUN 2.950.991 94.227,00 243.658,41 0,114 21.090 2.414,78<br />

JUL 3.000.808 107.421,20 223.180,84 0,110 21.016 2.315,35<br />

AGO 3.119.226 106.531,58 242.844,11 0,112 20.572 2.304,21<br />

SET 3.041.485 101.833,46 217.509,47 0,105 20.424 2.144,43<br />

OUT 3.434.859 114.908,06 249.036,44 0,106 21.978 2.328,70<br />

NOV 3.368.610 110.360,04 254.131,12 0,108 21.016 2.273,98<br />

DEZ 3.480.552 121.981,00 239.961,78 0,104 21.830 2.270,10<br />

Fonte: EMBASA adaptado pelo Autor.<br />

R$<br />

Média 2.307,31<br />

4.6 PROJETO DA ELEVATÓRIA PARA APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />

DECANTADA QUE PERDE NA LAVAGEM DOS FILTROS.<br />

O dimensionamento do conjunto motor-bomba para recirculação da água dos<br />

filtros está baseado em dados da Tabela 13 e conhecimentos gerais <strong>de</strong> hidráulica, conforme<br />

apresentados na revisão bibliográfica.


Tabela 11 - Dados para dimensionamento da elevatória <strong>de</strong> aproveitamento da água que per<strong>de</strong> na lavagem dos<br />

filtros da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana.<br />

DADOS: UNIDADE QUANTIDADE<br />

Vazão média <strong>de</strong> recalque (Consi<strong>de</strong>rando 10 minutos) l/s 120,0<br />

N.A. máximo <strong>de</strong> operação dos filtros m 210,40<br />

N.A. mínimo <strong>de</strong> operação dos filtros m 208,20<br />

Cota do eixo da bomba m 207,00<br />

Cota <strong>de</strong> lançamento na calha m 211,00<br />

Extensão da linha <strong>de</strong> sucção m 75,00<br />

Extensão da linha <strong>de</strong> recalque m 7,40<br />

Extensão total da tubulação m 82,40<br />

Nº <strong>de</strong> conjuntos Motor-Bomba uni 1<br />

Desnível geométrico ( Hg max.) m 2,80<br />

Desnível geométrico ( Hg min.) m 0,60<br />

Fonte: Autor.<br />

Na <strong>de</strong>finição do diâmetro foi consi<strong>de</strong>rada a velocida<strong>de</strong> limite para linhas <strong>de</strong><br />

recalques curtas conforme Tabela 14, e as equações <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga.<br />

Tabela 12 - Determinação da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projeto<br />

Vazão (l/s) Diâm. (mm) V (m/s)<br />

120,00 100,00 15,24<br />

150,00 6,77<br />

200,00 3,81<br />

250,00 2,44<br />

300,00 1,69<br />

43


De acordo com a velocida<strong>de</strong> e economia o diâmetro adotado para sucção e<br />

recalque é <strong>de</strong> 250 mm, pois estará <strong>de</strong> acordo com as exigências <strong>de</strong> cálculo e diâmetro<br />

disponível nas estruturas para captação.<br />

- Calculo da perda <strong>de</strong> Carga Localizada (m)<br />

Tomando-se como base a expressão geral das perdas localizadas tem-se:<br />

On<strong>de</strong>:<br />

hfl – perda <strong>de</strong> carga localizada<br />

K - coeficiente <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga (empírico)<br />

V - velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento (m/s)<br />

g - aceleração da gravida<strong>de</strong> (9,81 m/s 2 )<br />

e consi<strong>de</strong>rando que:<br />

hfl=k . V 2 /2g<br />

Q = V.A, tem-se que V = Q/A, então hfl = K. (Q/A) 2 / 2g<br />

Assim, hfl = n.k/ (2g.A 2 ) . Q 2<br />

Tabela 13 – Peças e constantes <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga localizada, para Sucção.<br />

Barrilete <strong>de</strong> sucção<br />

Singularida<strong>de</strong> DIAM. QUANT.(n) K D Calc. (mm) n.k/2gA²<br />

Entrada Normal 200,00 1 0,50 200 25,87<br />

Ampliação Gradual 200X250 1 0,30 250 6,36<br />

Reg. Gaveta Aberto 250,00 2 0,20 250 8,48<br />

Curva 90º 250,00 2 0,40 250 16,95<br />

Tê, Passagem direta 250,00 7 0,60 250 89,01<br />

Total 89,01<br />

44


Tabela 14 – Peças e perda <strong>de</strong> carga localizada - Recalque<br />

Barrilete <strong>de</strong> recalque<br />

Singularida<strong>de</strong> DIAM. QUANT.(n) K D. Calc.(mm) n.k/2gA²<br />

Curva 90º 250,00 4 0,40 250 33,91<br />

Válvula retenção 250,00 1 2,50 250 52,98<br />

Reg. Gaveta Aberto 250,00 1 0,20 250 4,24<br />

Saída da canalização 250,00 1 1,00 250 21,19<br />

Total 112,32<br />

Obs.: No cálculo da perda <strong>de</strong> carga localizada não se levou em consi<strong>de</strong>ração a<br />

redução e ampliação gradual para entrada <strong>de</strong> sucção e recalque, visto que o diâmetro <strong>de</strong><br />

sucção e recalque da bomba é o mesmo das tubulações.<br />

A perda <strong>de</strong> carga localizada será dada pela seguinte expressão:<br />

- Calculo da perda <strong>de</strong> carga distribuída (m)<br />

hfl=201,32. Q²<br />

As perdas <strong>de</strong> cargas ao longo da tubulação foram obtidas através do produto da<br />

perda <strong>de</strong> carga unitária da fórmula <strong>de</strong> HAZEN-WILLIAMS e o comprimento da tubulação.<br />

a seguinte:<br />

On<strong>de</strong>:<br />

hfd =J x L<br />

A fórmula <strong>de</strong> Hazen-Williams, com seu fator numérico em unida<strong>de</strong>s métricas é<br />

J - Perda <strong>de</strong> carga unitária em (m/m)<br />

Q - Vazão, m 3 /s;<br />

D - Diâmetro, m;<br />

J= 10.641. Q 1.85 .C -1.85 . D -4.87<br />

C – Coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da natureza das pare<strong>de</strong>s dos tubos (Tabela 2)<br />

45


L – Extensão da tubulação (m)<br />

ferro fundido novo.<br />

O coeficiente <strong>de</strong> rugosida<strong>de</strong> adotado para fins <strong>de</strong> cálculo será consi<strong>de</strong>rado o<br />

Os valores <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> carga localizada e distribuída são expressos abaixo:<br />

Tabela 15 - Perdas <strong>de</strong> cargas na tubulação<br />

Trecho L(m) Q(l/s) Diam.(mm) V(m/s) C J(m/m) hfl(m) hfd(m)<br />

SUCÇÃO 75,00 120,00 250 2,44 130 0,02212 2,90 1,66<br />

RECALQUE 7,40 120,00 250 2,44 130 0,02212<br />

0,16<br />

TOTAL 2,90 1,82<br />

A altura manométrica total Hman, correspon<strong>de</strong> ao <strong>de</strong>snível geométrico Hg, que<br />

será o momento em que o filtro estará praticamente vazio, somado com perdas <strong>de</strong> cargas<br />

(totais). Logo:<br />

Hman = Hg + hfd + hfl<br />

Hman = 2,80 + 1,82 + 2,90<br />

Hman = 7,52 m<br />

A curva característica da bomba e da tubulação esta representada na Tabela 18.<br />

Tabela 16 - Curva característica da bomba e da tubulação <strong>de</strong> sucção e recalque da instalação da elevatória.<br />

Q Perdas <strong>de</strong> carga HMT(mca) HMT<br />

(l/s) (m³/s) (m³/h) hfl(m) hfd(m) Total min. max. Bomba<br />

0,00 0,000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,60 2,80 9,0<br />

90,00 0,090 324,00 1,63 1,07 2,70 3,30 5,50 7,8<br />

100,00 0,100 360,00 2,01 1,30 3,31 3,91 6,11 7,4<br />

110,00 0,110 396,00 2,44 1,55 3,99 4,59 6,79 7,2<br />

120,00 0,125 432,00 2,9 1,82 4,72 5,32 7,52 7,0<br />

150,00 0,150 540,00 4,53 2,75 7,28 7,88 10,08 6,0<br />

46


Hman (m)<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

Figura 19 Gráfico representativo da curva da bomba e da tubulação<br />

Na tabela 19, resumo do sistema, constam os pontos <strong>de</strong> trabalho do conjunto<br />

motor-bomba, inclusive a potência do motor e o NPSH requerido e disponível.<br />

Tabela 17 - Pontos <strong>de</strong> trabalho<br />

Hg (m) Q (l/s) HMT<br />

CURVA CARACTERÍTICA DA BOMBA E DA<br />

TUBULAÇÃO<br />

0<br />

0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120 0,140 0,160<br />

(mca)<br />

Rendim.<br />

(%)<br />

Q (m3/s)<br />

Potência<br />

(CV)<br />

Potência<br />

(KW)<br />

NPSHr<br />

(mca)<br />

NPSHd<br />

(mca)<br />

Max. 114 7,200 70 16 12 3,20 12,11<br />

Min. 134 6,500 70 17 12 3,60 9,47<br />

A condição necessária para o equipamento funcionar sem cavitação é:<br />

NPSHd ≥ NPSHr<br />

min.<br />

max.<br />

Bomba<br />

47<br />

CURVA<br />

CARACT<br />

.


As plantas do projeto foram <strong>de</strong>senvolvidas no programa computacional<br />

AutoCAD da empresa Auto<strong>de</strong>sk e está apresentado no anexo A do presente trabalho.<br />

Para o ponto <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>finido nos cálculos foi selecionada uma bomba da<br />

KSB, mo<strong>de</strong>lo ETA 250-29, cujas características estão <strong>de</strong>talhadas no anexo C.<br />

4.7 AVALIAÇÃO DO CUSTO BENEFÍCIO DO APROVEITAMENTO DA ÁGUA<br />

QUE PERDE NOS FILTROS DA ETA DE FEIRA DE SANTANA.<br />

O projeto da elevatória <strong>de</strong> recirculação serviu <strong>de</strong> subsídio para o levantamento<br />

do custo, pois foi escolhido por meio <strong>de</strong> cálculos <strong>de</strong> hidráulica o diâmetro das tubulações <strong>de</strong><br />

sucção e recalque, assim como o conjunto motor bomba que aten<strong>de</strong>rá a necessida<strong>de</strong> do<br />

sistema.<br />

O <strong>de</strong>sperdício médio com produtos químicos e energia elétrica na ETA com o<br />

<strong>de</strong>scarte da água pré-filtrada, verificado através <strong>de</strong> estudos realizados in loco e já<br />

apresentados nesse trabalho gira em torno <strong>de</strong> R$ 2.300,00 mensais (dois mil e trezentos reais).<br />

ou seja, 27.600,00 por ano (vinte e sete mil e seiscentos reais).<br />

O custo do projeto, conforme anexo B, é <strong>de</strong> R$ 95.366,00 (noventa e cinco mil<br />

trezentos e sessenta e seis), para o horizonte <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> 10 anos, e consi<strong>de</strong>rando uma taxa<br />

<strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 0,94888% ao mês.<br />

Para o investimento avaliado com tempo <strong>de</strong> retorno <strong>de</strong> 10 anos, o custo da<br />

parcela do investimento fica em R$ 1334,00 (um mil trezentos e trinta e quatro).<br />

Consi<strong>de</strong>rando o custo da energia consumida pelo conjunto motor-bomba com o<br />

equipamento funcionando, em média, <strong>de</strong>z minutos por cada lavagem <strong>de</strong> filtro, e sendo lavados<br />

doze filtros por dia, a bomba irá operar duas horas por dia. Como o custo do kWh é <strong>de</strong> R$<br />

0,13 (treze centavos) no horário fora <strong>de</strong> ponta, o valor mensal gasto com energia elétrica será<br />

da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 116,00 ( cento e <strong>de</strong>zesseis reais).<br />

48


Na tabela 20 encontra-se registrado o custo do <strong>de</strong>sperdício médio mensal com a<br />

perda <strong>de</strong> água e o custo mensal do investimento para período <strong>de</strong> retorno <strong>de</strong> 10 anos com taxa<br />

<strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% ao ano, ou seja, 0, 94888% ao mês. Pela Tabela 20 verifica-se que com a<br />

implantação do projeto se obtém economia <strong>de</strong> R$ 857,00 (Oitocentos e cinqüenta e sete).<br />

Tabela 18 - Resumo dos custos <strong>de</strong> implantação do sistema e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água<br />

Itens Custos (R$)<br />

Desperdício médio mensal 2.307,00<br />

Desperdício anual (2010) 27.684,00<br />

Custo total da tubulação 71.325,00<br />

Custo do conjunto elevatório incluindo painel 21.041,00<br />

Custo do painel e instalações elétricas 3.000,00<br />

Custo total do projeto 95.366,00<br />

Custo mensal <strong>de</strong> energia 116,00<br />

Valor mensal das parcelas (120 meses) 1.334,00<br />

Economia média mensal 857,00<br />

49


5 CONCLUSÃO<br />

O valor da perda <strong>de</strong> água na lavagem dos filtros na ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana é<br />

<strong>de</strong> R$ 2.307,00 (dois mil e trezentos reais).<br />

O custo do investimento para aproveitamento da água que per<strong>de</strong>, possível <strong>de</strong><br />

ser aproveitada, na lavagem dos filtros da ETA <strong>de</strong> Feira <strong>de</strong> Santana é <strong>de</strong> R$ 95.366,00<br />

(noventa e cinco mil trezentos e sessenta e seis reais).<br />

Para financiamento do investimento em prazo <strong>de</strong> 10 anos e juros <strong>de</strong> 12% ao<br />

ano = 0,94888% ao mês, a parcela <strong>de</strong> amortização mensal do investimento é <strong>de</strong> R$ 1334,00<br />

(Hum mil trezentos e trinta e quatro reais), que somando-se ao custo mensal com energia<br />

elétrica R$ 116,00 (cento e <strong>de</strong>zesseis reais), gera uma economia <strong>de</strong> R$ 857,00 (oitocentos e<br />

cinquenta e sete reais) por mês.<br />

A implantação do projeto <strong>de</strong> aproveitamento da água que per<strong>de</strong> na lavagem dos<br />

filtros da ETA <strong>de</strong> Feira é viável economicamente, tecnicamente e ambientalmente. O retorno<br />

do investimento ocorre em 52 meses.<br />

50


6 REFERËNCIAS<br />

AMERICAN WATER WORKS ASSOCIATION (AWWA). Water treatment plant waste<br />

management. Denver (Co): AWWA Research Foundation, 1987. apud FEITOSA E<br />

CONSONI, Análise <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> minimização da geração <strong>de</strong> lodo na estação <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> água alto da boa vista, São Paulo.<br />

AZEVEDO NETTO, J. M. et al. Técnica <strong>de</strong> abastecimento e tratamento <strong>de</strong> água.<br />

CETESB/ASCETESB, V. 1 e V. 2.1987, São Paulo.<br />

AZEVEDO NETTO, J. M. et al.. CETESB/ASCETESB, V. 1 e V. 2.1987, São Paulo.<br />

AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVAREZ G.A. Manual <strong>de</strong> Hidráulica, V1, 1996, São Paulo.<br />

BERNARDO, L. Di. (1993). Método e Técnica <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> Água. ABES. Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro.<br />

DI BERNARDO, L.; DI BERNARDO DANTAS, A. Métodos e Técnicas <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong><br />

Água – segunda edição – São Carlos: RiMa, V. 1, 2005. 792 p.<br />

CETESB, 1975. Operação e Manutenção <strong>de</strong> ETA. CETESB. São Paulo.<br />

COELHO, A.C. (1996). Medição <strong>de</strong> água, política e prática - Manual <strong>de</strong> Consulta.<br />

Comunicarte, Recife-PE.<br />

CUNHA, Leomar Cardoso. Estudo para reutilização <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem dos filtros da ETA,<br />

CASAN, Criciúma, Santa Catarina, Monografia apresentada a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> do Extremo Sul<br />

Catarinense. 2009. Disponível em http://www.casan.com.br. Acesso em março <strong>de</strong> 2010.<br />

EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO (EMBASA). Manuais <strong>de</strong> operação da<br />

Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água. Feira <strong>de</strong> Santana-Ba.<br />

EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO (EMBASA). Planilhas <strong>de</strong> custos com<br />

energia elétrica (2010). Feira <strong>de</strong> Santana-Ba.<br />

51


EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO (EMBASA). Relatórios <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />

custos operacionais (2010). Feira <strong>de</strong> Santana-Ba.<br />

HAMMER, M.J. Sistema <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> água e Esgoto, São Paulo: LTC - livros<br />

técnicos e científicos Editora, 1975.<br />

MACÊDO, Jorge Antônio Barros <strong>de</strong>. Águas e Águas. 2. São Paulo: Varela, 2004.<br />

MACINTYRE, A.J. (1990). Manual <strong>de</strong> Instalações Hidráulicas e Sanitárias, LTC -livros<br />

técnicos e científicos Editora S.A, 1990.<br />

PNCDA, 2002 Plano Nacional <strong>de</strong> Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água SP: Disponível em:<br />

http://www.geocities.com/ Acesso em: setembro <strong>de</strong> 2010.<br />

PROJETO COM + ÁGUA; Compêndio; Sistematização das Metodologias Empregadas.<br />

Setembro/2008.<br />

REIS, Roberto Bezerra. Estudo <strong>de</strong> reuso e reciclagem <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> filtro rápido <strong>de</strong><br />

estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água, em sistema <strong>de</strong> ciclo fechado, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte Monografia<br />

apresentada a <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Estadual</strong> <strong>de</strong> Campinas. 2009.<br />

ROCHA, André Ricardo. Controle e redução <strong>de</strong> perdas da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> água<br />

tratada, Monografia apresentada Escola <strong>de</strong> engenharia civil, <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Católica do<br />

Salvador. 2008.<br />

TUNDISI, J. G. Água no Século XXI: Enfrentando a Escassez. São Carlos: RiMa, IIE, 2003.<br />

apud Reis; Estudo <strong>de</strong> reuso e reciclagem <strong>de</strong> água <strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> filtro rápido <strong>de</strong> estação <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> água, em sistema <strong>de</strong> ciclo fechado, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.2009.<br />

52


7 ANEXOS<br />

7.1 ANEXO A – Projeto Básico do sistema <strong>de</strong> recirculação<br />

53


7.2 ANEXO B – Orçamento para implantação do projeto<br />

55


Descrição do material - sucção UNID<br />

Curva 90º Fofo PN 10, DN 250 mm PC<br />

Curva 90º Fofo PN 10 DN 200 mm PC<br />

Tubo <strong>de</strong> Fofo, DN 250 mm M<br />

Tê Fofo Pn 10 DN 250 X 250 mm PC<br />

Redução Excêntrica Fofo PN 10, DN 250 X 200<br />

mm<br />

PC<br />

Registro <strong>de</strong> Gaveta Chato Fofo Pn 10, Dn 250 mm PC<br />

Assent. <strong>de</strong> tubos, pecas e conexões em fofo dúctil e<br />

aço carbono,dn 250mm<br />

Mont. <strong>de</strong> peças, conexões, válvulas, em fofo dúctil<br />

ou aço carbono diâmetros <strong>de</strong> 50 a 250 mm.<br />

M<br />

KG<br />

56<br />

PREÇO<br />

UNIT QTDE TOTAL<br />

364,00<br />

210,00<br />

171,85<br />

409,33<br />

453,89<br />

1.404,20<br />

3<br />

14<br />

128<br />

13<br />

14<br />

16<br />

5,91 128,00<br />

1.092,00<br />

2.940,00<br />

21.996,80<br />

5.321,29<br />

6.354,46<br />

22.467,20<br />

756,48<br />

0,67 365,60<br />

244,95<br />

Subtotal 61.173,18<br />

Descrição do material - recalque UNID PREÇO QTDE TOTAL<br />

Válvula <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> fechamento rápido em fofo<br />

PN 10 DN 250<br />

PC 6.066,66 1,00<br />

6.066,66<br />

Curva 90º Fofo PN 10, DN 250 46,000 Kg PC 364 4 1.456,00<br />

Registro <strong>de</strong> gaveta chato fofo PN 10, DN 250<br />

152,000 kg<br />

PC 1.404,20 1,00<br />

1.404,20<br />

Tubo <strong>de</strong> fofo, DN 250 47,800 kg M 171,85 6 1.031,10<br />

Assent. <strong>de</strong> tubos, pecas e conexões em fofo dúctil e<br />

aço carbono, DN 250mm<br />

M 5,91 5,00<br />

29,55<br />

Mont. <strong>de</strong> peças, conexões, válvulas, em ferro fofo<br />

dúctil ou aço carbono, diâmetros <strong>de</strong> 50 a 250 mm.<br />

KG 0,67 245,80<br />

164,69<br />

Subtotal 10.152,20<br />

Conjunto elevatório KSB Mod. ETA 250-29 21.041,00<br />

Painel <strong>de</strong> comando para motor <strong>de</strong> 20 CV e<br />

instalações elétricas 3000,00<br />

TOTAL 95.366,38


7.3 ANEXO C – Características da Bomba Selecionada<br />

57


Para: NCP ENGENHARIA CIVIL<br />

De:<br />

Nome: NIVALDO PEREIRA<br />

Nome:<br />

Fax: .<br />

Fax:<br />

Depto: COMPRA<br />

Depto:<br />

Tel.: 75 9134-4715<br />

Tel.:<br />

Data: 12/08/2011<br />

Num. Pag:<br />

Sua Referência: PROPOSTA BOMBA KSB Num. Proposta: 108CFS00862 0<br />

Prezados Senhores<br />

Em atendimento à consulta em epígrafe,temos a satisfação <strong>de</strong> submeter à sua apreciação<br />

nossa proposta correspon<strong>de</strong>nte.<br />

Na expectativa <strong>de</strong> que a presente seja <strong>de</strong> seu agrado, colocamo-nos à disposição através<br />

<strong>de</strong> nosso Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Vendas, para quaisquer esclarecimentos que porventura sejam<br />

<strong>de</strong>sejados .<br />

Atenciosamente .<br />

DURVAL J. J. DA S. CRUZ<br />

Gerente Filial Salvador<br />

KSB Filial Salvador<br />

R. Rubens Gelli 134 - Salvador/BA -<br />

Brasil<br />

www.ksb.com.br<br />

ksbsalvador@ksb.com.br<br />

LILIAN CAFEZEIRO<br />

Orçamentista<br />

lilian.cafezeiro@ksb.ind.br<br />

(71) 3359-0689<br />

COMERCIAL - CFS<br />

71 3359-0490<br />

RENATO VASCONCELOS<br />

Ven<strong>de</strong>dor Técnico<br />

COMERCIAL FILIAL SALVADOR<br />

COMERCIAL FILIAL SALVADOR<br />

(71)3359-0490 renato.vasconcelos@ksb.ind.br


N/Ref.: 108CFS00862-0 S/Ref.: PROPOSTA BOMBA KSB Data: 12/08/2011<br />

Item: 1 Quantida<strong>de</strong>: 1<br />

Bomba Mo<strong>de</strong>lo: ETA 250-29<br />

Dados Operacionais:<br />

Vazão : 432,00 m3/h<br />

Amt : 7,00 m<br />

NPSH (Requerido) : 3,20 m<br />

Rendimento : 70,00 %<br />

Diam.Rotor Projeto : 266,00 149,00 / mm<br />

Líquido Bombeado : ÁGUA<br />

Temperatura : 25 ºC<br />

Densida<strong>de</strong> : 1,000 Kgf/dm3<br />

Velocida<strong>de</strong> : 1160 rpm<br />

Viscosida<strong>de</strong> : 1,00 cSt<br />

Potência Consumida: 16,00 CV<br />

Dados Construtivos:<br />

Diam. Sucção : 250mm<br />

Posição : HORIZONTAL<br />

Classe Pressão : PN 10<br />

Norma : DIN 2532<br />

Diam. Recalque : 250mm<br />

Posição : VERTICAL<br />

Classe Pressão : PN 10<br />

Norma : DIN 2532<br />

Construção : PÉS<br />

Mancais : ROLAMENTOS<br />

Lubrificação : ÓLEO<br />

Rotação(v.l.acion) : HORÁRIO<br />

Base : Dobrada<br />

Luva Elástica : E97<br />

Motor : WEG/W22 PLUS<br />

20 HP / IP55 / 160L / 220/760V / Trifásico<br />

Vedação : Gaxeta<br />

Materiais:<br />

Carcaça : A48CL30<br />

Rotor : A48CL30<br />

Eixo : SAE1045/ SAE 4340<br />

Luva Protetora Eixo : A48CL30<br />

Anel <strong>de</strong> Desgaste : A48CL30<br />

Escopo <strong>de</strong> Fornecimento:<br />

Acionador, Base, Bomba, Gaxeta, Luva elastica, Protetor, Servico conjugacao<br />

Preço Unitário R$ 21.041,00<br />

18<br />

H = m<br />

16<br />

As <strong>de</strong>mais condições comerciais estão <strong>de</strong>scritas em nosso complemento comercial anexo.<br />

20<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

10,00<br />

6,00<br />

4,00<br />

2,00<br />

D.290,00<br />

D.250,00 /290,00<br />

D.210,00 /290,00<br />

D.190,00 /290,00<br />

D.170,00 /280,00<br />

D.140,00 /260,00<br />

A<br />

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000<br />

A = Ponto <strong>de</strong> operação<br />

Q = m3/h<br />

8,00<br />

80<br />

NPSH %<br />

0,00<br />

0<br />

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000<br />

Rendimento %<br />

NPSHr<br />

Q = m3/h<br />

100<br />

60<br />

40<br />

20


Manual Técnico e Curvas Características<br />

Nº 1150.0B/2<br />

1. Aplicação<br />

A bomba KSB ETA é indicada para o bombeamento <strong>de</strong><br />

líquidos limpos ou turvos e encontra aplicação preferencial<br />

em abastecimentos <strong>de</strong> água nas indústrias, nos serviços<br />

públicos, nas lavouras, em irrigações, na circulação <strong>de</strong><br />

con<strong>de</strong>nsados, óleos térmicos, nos serviços <strong>de</strong> resfriamento,<br />

em instalações prediais e <strong>de</strong> ar condicionado, etc.<br />

2. Descrição Geral<br />

Horizontal, bipartida radialmente, com um, dois ou três<br />

estágios, sucção simples horizontal e <strong>de</strong>scarga vertical para<br />

cima.<br />

KSB ETA<br />

Bomba Centrífuga para Uso Geral<br />

3. Denominação<br />

Marca<br />

Mo<strong>de</strong>lo<br />

Diâmetro Nominal do Flange <strong>de</strong> Recalque (mm)<br />

Diâmetro Nominal do Rotor (cm)<br />

Número <strong>de</strong> Estágios (quando aplicável)<br />

4. Dados <strong>de</strong> Operação<br />

Tamanhos<br />

Vazões<br />

Elevações<br />

Temperaturas<br />

Rotações<br />

KSB ETA 80 - 40 / 2<br />

- DN 32 até 300<br />

- até 1.800 m³/h<br />

- até 120 m<br />

0<br />

- até 140 C<br />

- até 3.500 rpm


6. Dados Construtivos<br />

Dados Construtivos<br />

Cavalete<br />

Passagem Mínima do Rotor<br />

GD² Conjunto girante<br />

com água<br />

Rotação Máxima <strong>de</strong> Recalque (1)<br />

Pressão Máxima <strong>de</strong> Sucção<br />

Tamanhos<br />

UNID.<br />

Kg.m²<br />

bar<br />

Tabela 1<br />

Notas:<br />

(1) Valores para bombas em Ferro Fundido, Bronze, Aço Carbono ou Inox.<br />

Para bombas em Ferro Nodular, o limite <strong>de</strong> 6 bar é elevado para 10 bar.<br />

(2) As bombas <strong>de</strong> cavalete “0” quando equipadas com câmara <strong>de</strong> resfriamento são montadas no suporte “A”.<br />

(3) Vi<strong>de</strong> Tabela 2, item 6.1.1.<br />

(4) Para pressões finais acima <strong>de</strong> 12 bar, utilizar ANSI B 16.1 250# RF.<br />

(5) Opcionalmente po<strong>de</strong>m ser montadas com bucha protetora do eixo.<br />

0<br />

Pressão <strong>de</strong> Teste Hidrostático bar<br />

Hydraulic Institute<br />

Vazão Mínima / Máxima --<br />

0,3 Qopt / 1,1 Qopt<br />

Temp. Mín./Máx. S/<br />

Câmara Refigeração<br />

Refrigeração<br />

C/ Gaxetas<br />

C/ Selo Mec.<br />

Temp. Máx. C/Câmara Refigeração<br />

Engaxetamento<br />

Flanges<br />

Vazão do Líquido <strong>de</strong> Refrig.<br />

Alívio Empuxo Axial<br />

Desmontagem<br />

Ferro ou Bronze<br />

P/n Máximo<br />

DIN<br />

ANSI<br />

DIN<br />

ANSI<br />

--<br />

mm<br />

bar<br />

0 C<br />

0 C<br />

l / min.<br />

l / min.<br />

--<br />

--<br />

--<br />

--<br />

CV/rpm<br />

6<br />

KSB ETA<br />

32-12<br />

32-16<br />

40-12<br />

40-16<br />

50-12<br />

50-16<br />

65-12<br />

65-16<br />

32-20<br />

40-20<br />

40-26<br />

40-33/2<br />

50-20<br />

50-26<br />

50-33/2<br />

50-33/3<br />

65-20<br />

65-26<br />

65-33/2<br />

65-33/3<br />

80-16<br />

80-20<br />

80-26<br />

80-33<br />

80-40/2<br />

80-40/3<br />

100-16<br />

100-20<br />

100-26<br />

100-33<br />

125-20<br />

125-26<br />

150-20<br />

100-40<br />

100-50/2<br />

125-33<br />

125-40<br />

125-50/2<br />

150-26<br />

150-33<br />

200-23<br />

150-40<br />

150-50<br />

200-33<br />

200-40<br />

250-26<br />

250-33<br />

250-40<br />

300-35<br />

5<br />

5<br />

9<br />

6<br />

10<br />

10<br />

18<br />

14<br />

4<br />

5<br />

4<br />

4<br />

8<br />

5<br />

5<br />

5<br />

12<br />

8<br />

8<br />

8<br />

24<br />

18<br />

14<br />

9<br />

9<br />

9<br />

32<br />

26<br />

19<br />

15<br />

40<br />

28<br />

49<br />

11<br />

11<br />

22<br />

16<br />

16<br />

45<br />

32<br />

65<br />

26<br />

20<br />

50<br />

38<br />

80<br />

71<br />

68<br />

97<br />

0,0078<br />

0,0174<br />

0,0085<br />

0,0192<br />

0,0099<br />

0,0197<br />

0,0112<br />

0,0244<br />

0,0424<br />

0,0431<br />

0,1124<br />

0,1547<br />

0,0483<br />

0,1163<br />

0,1638<br />

0,2113<br />

0,0556<br />

0,1378<br />

0,1926<br />

0,2474<br />

0,0249<br />

0,0868<br />

0,1957<br />

0,3605<br />

0,5545<br />

0,6405<br />

0,0317<br />

0,0692<br />

0,1654<br />

0,3584<br />

0,0934<br />

0,2054<br />

0,1264<br />

0,8869<br />

1,2440<br />

0,4472<br />

0,9439<br />

1,3798<br />

0,2509<br />

0,5929<br />

0,5348<br />

1,3398<br />

3,0288<br />

0,8478<br />

1,6758<br />

0,8958<br />

1,1278<br />

2,2648<br />

1,6538<br />

0,5 à 1,0<br />

Palheta Traseira<br />

6304 C 3<br />

A B C D<br />

6<br />

6<br />

6<br />

6<br />

6<br />

6<br />

6<br />

6<br />

10<br />

10<br />

14<br />

6<br />

10<br />

14<br />

6<br />

10<br />

10<br />

10<br />

6<br />

10<br />

6<br />

10<br />

10<br />

6<br />

10<br />

12<br />

6<br />

10<br />

10<br />

6<br />

6<br />

10<br />

6<br />

10<br />

12<br />

6<br />

10<br />

12<br />

10<br />

6<br />

10<br />

10<br />

12<br />

6<br />

10<br />

6<br />

6<br />

10<br />

6<br />

- 10 / 100<br />

- 10 / 120<br />

Pressão Máx. Líquido Refrig. bar 6<br />

Temp. Entrada Líquido Refrig. 10 à 20<br />

Temp. Máx. Saída Líq. Refrig. 50<br />

Vazão Líquido Vedação<br />

0 C<br />

0 C<br />

Pressão Líquido Vedação bar<br />

140<br />

1,0<br />

0,5 + Pressão <strong>de</strong> Sucção (Mínimo 0,1 acima da Pressão Atm)<br />

Sentido <strong>de</strong> Rotação --<br />

Horário, visto do lado do acionamento<br />

Aço Inox<br />

Mancais (Rolamento Esferas) 2x (2)<br />

Retentores 2x (2)<br />

Lubrificação<br />

Volume do Lubrificante<br />

Bucha Protetora do Eixo<br />

Anel <strong>de</strong> Vedação (no corpo)<br />

Folga no Anel <strong>de</strong> Vedação<br />

(no diâmetro)<br />

Dados Construtivos<br />

Tamanhos<br />

--<br />

--<br />

L<br />

--<br />

--<br />

--<br />

UNID.<br />

0,5 +<br />

P.f.<br />

-<br />

2<br />

Back Pull-Out<br />

(3)<br />

1,0 à 2,0 2,0 à 4,0<br />

DIN 2533, PN 16<br />

ANSI B 16.5 125# RF<br />

Por furos <strong>de</strong> Alívio no rotor<br />

Pela frente, com Tampa <strong>de</strong> Pressão<br />

ANSI B 16.1 125# FF (4)<br />

DIN 2543, PN 16<br />

DIN 2532, PN 10<br />

6305 C 3 6306 C 3 6409 C 3 6411 C 3<br />

20 x 35 x 7 25 x 42,9 x 9,5 30 x 50 x 12 45 x 62 x 12 55 x 80 x 13<br />

Em banho <strong>de</strong> Óleo<br />

0,4 0,55 1,2 4,0<br />

0,0064 0,0174 0,029 0,094 0,242<br />

Sem Sem (5) Sem (5) Com Com<br />

Sem Com Com Com Com<br />

-- 0,3<br />

32-12<br />

32-16<br />

40-12<br />

40-16<br />

50-12<br />

50-16<br />

65-12<br />

65-16<br />

32-20<br />

40-20<br />

40-26<br />

40-33/2<br />

50-20<br />

50-26<br />

50-33/2<br />

50-33/3<br />

65-20<br />

65-26<br />

65-33/2<br />

65-33/3<br />

80-16<br />

80-20<br />

80-26<br />

80-33<br />

80-40/2<br />

80-40/3<br />

100-16<br />

100-20<br />

100-26<br />

100-33<br />

125-20<br />

125-26<br />

150-20<br />

100-40<br />

100-50/2<br />

125-33<br />

125-40<br />

125-50/2<br />

150-26<br />

150-33<br />

200-23<br />

150-40<br />

150-50<br />

200-33<br />

200-40<br />

250-26<br />

250-33<br />

250-40<br />

300-35<br />

(3)<br />

L.B. = 7313 BECB<br />

3


6.1 Descrição<br />

6.1.1 Flanges<br />

6.1.5 Equilíbrio do Empuxo Axial<br />

Por meio <strong>de</strong> furos <strong>de</strong> alívio. O empuxo axial é absorvido por<br />

meio dos rolamentos. As bombas 32-12, 32-16, 32-20, 40-12<br />

e 40-16 não possuem furos <strong>de</strong> alívio, sendo o empuxo axial<br />

aliviado por meio <strong>de</strong> palhetas traseiras.<br />

4<br />

Material<br />

Ferro<br />

ou<br />

Bronze<br />

Aço<br />

Carbono<br />

ou<br />

Aço Inox<br />

6.1.2 Construção<br />

Norma<br />

DIN<br />

ANSI<br />

DIN<br />

ANSI<br />

Pressão<br />

Diâmetro Nominal do Flange (Sucção ou Recalque)<br />

(bar) 32 - 50 65 - 150 -<br />

> 200<br />

até 12<br />

> 12<br />

Horizontal, bipartido radialmente, com um, dois ou três<br />

estágios. O corpo espiral é fixado no suporte <strong>de</strong> mancais e<br />

apoiado sobre pés próprios nos tamanhos maiores<br />

6.1.3 Disposição dos Bocais<br />

6.1.4 Rotor<br />

Bombas nos<br />

Cavaletes<br />

KSB ETA<br />

2533, PN 16 2532, PN 16<br />

B 16.1 125# FF<br />

B 16.1 250# FF<br />

2545, PN 40 2543, PN 16<br />

Tabela 2<br />

Execução Padrão<br />

Sucção Recalque<br />

B 16.5 150# RF<br />

Rotação Possível da<br />

Boca <strong>de</strong> Recalque<br />

0<br />

Vertical<br />

Vi<strong>de</strong> item 10 - Medidas<br />

A e B Horizontal<br />

para<br />

cima<br />

C e D --<br />

Radial, fechado e <strong>de</strong> fluxo único.<br />

6.1.6 Vedação do Eixo<br />

Po<strong>de</strong> ser feita por gaxeta (padrão) ou opcionalmente por<br />

selo mecânico.<br />

Tabela 3


6.1.6.1 Gaxeta<br />

Código Execução Normal Com Câmara <strong>de</strong> Refrigeração<br />

Aplicação<br />

0<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

102<br />

902.2<br />

461<br />

210<br />

102<br />

502<br />

461<br />

210<br />

903<br />

411<br />

102<br />

502<br />

461<br />

210<br />

458<br />

102<br />

C<br />

502<br />

461<br />

458<br />

C<br />

102<br />

502<br />

461<br />

210<br />

458<br />

10A<br />

10A<br />

10A<br />

10A<br />

10E<br />

10E<br />

10A<br />

10E<br />

920.2<br />

452<br />

330<br />

920.2<br />

902.2<br />

452<br />

330<br />

920.2<br />

902.2<br />

452<br />

330<br />

330<br />

920.2<br />

902.2<br />

210<br />

452<br />

920.2<br />

902.2<br />

452<br />

102<br />

210<br />

461<br />

901.2<br />

102<br />

502<br />

461<br />

210<br />

901.2<br />

903<br />

411<br />

102<br />

502<br />

461<br />

210<br />

458<br />

901.2<br />

102<br />

C<br />

502<br />

458<br />

461<br />

901.2<br />

C<br />

102<br />

502<br />

461<br />

210<br />

458<br />

901.2<br />

10A<br />

10A<br />

10A<br />

10A<br />

10E<br />

7A<br />

7E<br />

7A<br />

7E<br />

7A<br />

7E<br />

10E 7A<br />

7E<br />

10A 7A<br />

10E 7E<br />

Tabela 4<br />

330<br />

412<br />

920.2<br />

902.2<br />

452<br />

165<br />

400.4<br />

400.2<br />

330<br />

920.2<br />

902.2<br />

452<br />

412<br />

165<br />

400.4<br />

400.2<br />

330<br />

920.2<br />

902.2<br />

452<br />

412<br />

165<br />

400.4<br />

400.2<br />

330<br />

165<br />

920.2<br />

902.2<br />

210<br />

452<br />

412<br />

400.4<br />

400.2<br />

330<br />

920.2<br />

902.2<br />

452<br />

412<br />

165<br />

400.4<br />

400.2<br />

KSB ETA<br />

Bombas do cavalete “O” e<br />

adaptadas ao cavalete “A”.<br />

Bombas do cavaletes A, B, C e D<br />

Para líquidos limpos, não agressivos,<br />

com pressão <strong>de</strong> sucção positiva.<br />

Cavaletes A, B, C e D<br />

Selagem interna, pelo próprio líquido<br />

bombeado, aplicado quando o<br />

líquido bombeado for limpo e a<br />

pressão <strong>de</strong> sucção negativa.<br />

Cavaletes A, B, C e D<br />

Selagem com líquido <strong>de</strong> fonte<br />

externa, com escoamento interno.<br />

Selagem com líquido <strong>de</strong> fonte<br />

externa com escoamento também<br />

externo.<br />

Aplicável as bombas:<br />

50-20<br />

50-26<br />

50-33 / 2 / 3<br />

65-26<br />

65-33 / 2 / 3<br />

80-20<br />

80-26<br />

125-26<br />

125-33<br />

5


6.1.6.2 Selo Mecânico<br />

Opcionalmente as bombas po<strong>de</strong>m ser fornecidas com<br />

vedação através <strong>de</strong> selos mecânicos simples ou duplos.<br />

Usualmente são utilizados “flushings” <strong>de</strong> acordo com os<br />

planos nº 11 (13 no caso das bombas <strong>de</strong> cavalete “0”) e nº 54<br />

do código API 610, respectivamente para selos simples e<br />

duplos.<br />

6.1.7 NPSH<br />

Os valores <strong>de</strong> NPSH requeridos po<strong>de</strong>m ser calculados<br />

através da seguinte fórmula, sendo os valores <strong>de</strong> altura <strong>de</strong><br />

sucção (Hs) obtidos nas respectivas curvas características:<br />

6<br />

v²<br />

NPSH r = 10 - Hs + + 0,5<br />

2g<br />

NPSH =<br />

Hs =<br />

v =<br />

g =<br />

6.2 Acionamento<br />

(m)<br />

altura <strong>de</strong> sucção (m)<br />

velocida<strong>de</strong> na sucção (m/s)<br />

aceleração da gravida<strong>de</strong> (m/s²)<br />

Através <strong>de</strong> acoplamento elástico, por motor elétrico, turbina,<br />

motor <strong>de</strong> combustão interna, redutor ou através <strong>de</strong> sistema<br />

<strong>de</strong> polias e correia. Utilizam-se mancais reforçados caso a<br />

polia seja montada na ponta <strong>de</strong> eixo da bomba.<br />

6.2.1 Reserva <strong>de</strong> Potência<br />

Potência requerida<br />

pela bomba (CV)<br />

Reserva <strong>de</strong> potência para<br />

o motor <strong>de</strong> acionamento<br />

até 2 ............................................... aprox. 20%<br />

até 20 ............................................. aprox. 15%<br />

acima <strong>de</strong> 20 ................................... aprox. 10%<br />

6.3 Pintura<br />

Padrão KSB.<br />

7. Acessórios<br />

7.1 Acoplamento<br />

Tabela 5<br />

Padrão KSB Normex ou <strong>de</strong> outros fabricantes.<br />

7.2 Protetor <strong>de</strong> Acoplamento<br />

Padrão KSB.<br />

7.3 Base<br />

KSB ETA<br />

Os seguintes acessórios po<strong>de</strong>m ser fornecidos<br />

Padrão KSB, sendo base metálica <strong>de</strong> chapa dobrada para<br />

as bombas <strong>de</strong> cavalete 0, A e B e potências até 75 cv<br />

inclusive. Para as <strong>de</strong>mais bombas, base <strong>de</strong> chapa metálica<br />

soldada.


8. Figuras em Corte e Lista <strong>de</strong> Peças<br />

8.1 Execução Normal SEM Refrigeração<br />

360 330<br />

421 321 210<br />

8.2 Execução Com 2 Estágios<br />

360<br />

400.3<br />

421 321<br />

210<br />

F<br />

330<br />

F<br />

502.1<br />

360<br />

422<br />

Fig. 1<br />

903<br />

411<br />

452 XX<br />

507<br />

Fig. 2<br />

XVI<br />

903<br />

411<br />

XX<br />

461<br />

10E<br />

10E<br />

C<br />

458<br />

102<br />

502<br />

230.1 502.2<br />

525<br />

171<br />

230<br />

400.1<br />

502.2<br />

932<br />

422 XVI 461 102 400.1<br />

400.3 507 452 458 230 162<br />

C<br />

162<br />

903<br />

920.3<br />

920.3<br />

932<br />

KSB ETA<br />

903<br />

411<br />

411<br />

7


9. Materiais<br />

KSB ETA<br />

As execuções abaixo, são as básicas standardizadas. Além <strong>de</strong>stas, inúmeras outras variantes também são padronizadas,<br />

conforme listas <strong>de</strong> materiais 1150.720 B / 721 B / 722 B / 723 B / 724 B / 725 B, assim como outras em materiais especiais sob<br />

consulta.<br />

Denominação<br />

Corpo Espiral<br />

Tampa <strong>de</strong> Sucção<br />

Eixo<br />

Rotor<br />

Cavalete <strong>de</strong> Mancal<br />

Junta Plana<br />

O’Ring<br />

Aperta Gaxeta<br />

Anel Ca<strong>de</strong>ado<br />

Anel <strong>de</strong> Desgaste (1)<br />

Anel Centrifugador<br />

Luva Protetora do Eixo (2)<br />

Prisioneiro<br />

Prisioneiro<br />

Porca<br />

Porca<br />

Porca do Rotor<br />

Difusor (3)<br />

Luva Distanciadora (3)<br />

Nº da<br />

Peça<br />

102<br />

162<br />

210<br />

230<br />

331<br />

400.1/2<br />

412.1<br />

452<br />

458<br />

502.1/2/3/4<br />

507<br />

524<br />

902.1<br />

902.3<br />

920.1<br />

920.3<br />

922<br />

171<br />

525<br />

ETA - G<br />

GG 20<br />

GG 20<br />

SAE 1045<br />

GG 20<br />

GG 20<br />

TIMBÓ<br />

NB 70<br />

GG 20<br />

GG 20<br />

GG 20<br />

SAE 1035<br />

GG 20<br />

SAE 1020<br />

SAE 1020<br />

SAE 1020<br />

SAE 1020<br />

SAE 1020<br />

GG 20<br />

GG 20<br />

Ferro Fundido<br />

GGG 40<br />

GGG 40<br />

SAE 1045<br />

GG 20<br />

GG 20<br />

KI. Univ.<br />

NB 70<br />

GG 20<br />

GG 20<br />

GG 20<br />

SAE 1035<br />

GG 20<br />

SAE 1020<br />

SAE 1020<br />

SAE 1020<br />

SAE 1020<br />

SAE 1020<br />

Notas:<br />

(1) Não aplicável para os tamanhos: 32-12, 32-16, 32-20, 40-12, 40-16 e 65-12.<br />

(2) Não aplicável nas bombas <strong>de</strong> suportes A, B e C.<br />

(3) Aplicável somente para bombas com 2 e 3 estágios.<br />

(4) Os tamanhos 150-20, 150-50 e 200-23, não são disponíveis no material especificado.<br />

(5) Para os tamanhos 200-33 até 300-35 o material é ASTM A743 CF8M.<br />

ETA - S ETA - B ETA - C1 ETA - C2<br />

--<br />

--<br />

Bronze<br />

SAE 40<br />

SAE 40<br />

AISI 316<br />

SAE 40<br />

GG 20<br />

KI. Oilit<br />

NB 70<br />

SAE 40<br />

SAE 40<br />

SAE 40<br />

AISI 316<br />

AISI 316<br />

LATÃO<br />

LATÃO<br />

LATÃO<br />

LATÃO<br />

AISI 304<br />

SAE 40<br />

AISI 316<br />

Aço Inoxidável (4)<br />

A743 CF8<br />

A743 CF8<br />

AISI 316<br />

A743 CF8<br />

GG 20<br />

KI. Oilit<br />

NB 70<br />

A743 CF8<br />

AISI 316<br />

AISI 316 (5)<br />

AISI 316<br />

AISI 316<br />

AISI 316<br />

AISI 316<br />

AISI 304<br />

AISI 304<br />

AISI 304<br />

--<br />

--<br />

A743 CF8M<br />

A743 CF8M<br />

AISI 316<br />

A743 CF8M<br />

GG 20<br />

KI. Oilit<br />

NB 70<br />

A743 CF8M<br />

AISI 316<br />

AISI 316 (5)<br />

AISI 316<br />

AISI 316<br />

AISI 316<br />

AISI 316<br />

AISI 304<br />

AISI 304<br />

AISI 304<br />

--<br />

--<br />

9


10.3 Cavaletes C e D<br />

Medidas em mm<br />

12<br />

MODELO<br />

100-40<br />

100-50 (1)<br />

125-33<br />

125-40<br />

125-50 (1)<br />

150-26<br />

150-33<br />

150-40<br />

150-50<br />

200-23<br />

200-33<br />

200-40<br />

250-29<br />

250-33<br />

250-40<br />

300-35<br />

MODELO<br />

100-40<br />

100-50 (1)<br />

125-33<br />

125-40<br />

125-50 (1)<br />

150-26<br />

150-33<br />

150-40<br />

150-50<br />

200-23<br />

200-33<br />

200-40<br />

250-29<br />

250-33<br />

250-40<br />

300-35<br />

CAVALETE<br />

C<br />

C<br />

C<br />

C<br />

C<br />

C<br />

C<br />

D<br />

D<br />

C<br />

D<br />

D<br />

D<br />

D<br />

D<br />

D<br />

CAVALETE<br />

C<br />

C<br />

C<br />

C<br />

C<br />

C<br />

C<br />

D<br />

D<br />

C<br />

D<br />

D<br />

D<br />

D<br />

D<br />

D<br />

624<br />

624<br />

629<br />

619<br />

619<br />

629<br />

624<br />

870<br />

870<br />

635<br />

875<br />

880<br />

880<br />

853<br />

875<br />

890<br />

III<br />

b1<br />

DNp<br />

u<br />

dm6<br />

b2<br />

I<br />

t<br />

f<br />

h<br />

l<br />

VII<br />

p<br />

n<br />

r<br />

XIII<br />

q<br />

o<br />

m<br />

2<br />

s<br />

m1<br />

a g<br />

m<br />

XVI<br />

n1<br />

n2<br />

V<br />

m4<br />

q4<br />

m3<br />

q3<br />

r1<br />

MEDIDAS DAS BOMBAS<br />

VI<br />

n3<br />

DNa<br />

h1<br />

b1<br />

I<br />

KSB ETA<br />

e DNp<br />

b2<br />

III<br />

Tamanhos 200-23,<br />

250-29 e 300-35<br />

a b1 b2 e f g h h1 m m1 m3 m4 n n1 n2 n3 o p q q3 q4 r r1 s w<br />

255<br />

255<br />

230<br />

267<br />

267<br />

222<br />

245<br />

285<br />

323<br />

264<br />

277<br />

308<br />

340<br />

295<br />

330<br />

405<br />

275<br />

275<br />

266<br />

298<br />

298<br />

283<br />

300<br />

325<br />

363<br />

335<br />

353<br />

372<br />

435<br />

398<br />

410<br />

520<br />

--<br />

--<br />

--<br />

--<br />

--<br />

--<br />

--<br />

--<br />

--<br />

244<br />

--<br />

--<br />

292<br />

--<br />

--<br />

352<br />

400<br />

400<br />

375<br />

475<br />

475<br />

400<br />

425<br />

425<br />

525<br />

300<br />

475<br />

625<br />

350<br />

525<br />

600<br />

450<br />

155<br />

230<br />

150<br />

160<br />

247<br />

170<br />

170<br />

160<br />

170<br />

250<br />

175<br />

180<br />

220<br />

245<br />

180<br />

300<br />

PONTA LIVRE DO EIXO<br />

dm6<br />

42<br />

42<br />

42<br />

42<br />

42<br />

42<br />

42<br />

50<br />

50<br />

42<br />

50<br />

50<br />

50<br />

50<br />

50<br />

50<br />

l u t<br />

105<br />

105<br />

105<br />

105<br />

105<br />

105<br />

105<br />

135<br />

135<br />

105<br />

135<br />

135<br />

135<br />

135<br />

135<br />

135<br />

I - Funil <strong>de</strong> enchimento, escape <strong>de</strong> ar<br />

III - Escoamento<br />

V - Manômetro<br />

VI - Vacuômetro<br />

Previsto para<br />

(1) Estes mo<strong>de</strong>los são <strong>de</strong> 2 estágios.<br />

12<br />

12<br />

12<br />

12<br />

12<br />

12<br />

12<br />

14<br />

14<br />

12<br />

14<br />

14<br />

14<br />

14<br />

14<br />

14<br />

45,1<br />

45,1<br />

45,1<br />

45,1<br />

45,1<br />

45,1<br />

45,1<br />

53,5<br />

53,5<br />

45,1<br />

53,5<br />

53,5<br />

53,5<br />

53,5<br />

53,5<br />

53,5<br />

300<br />

300<br />

300<br />

300<br />

300<br />

300<br />

300<br />

400<br />

400<br />

300<br />

400<br />

400<br />

400<br />

400<br />

400<br />

400<br />

DNa<br />

300<br />

300<br />

300<br />

300<br />

300<br />

300<br />

300<br />

400<br />

400<br />

330<br />

400<br />

400<br />

400<br />

400<br />

400<br />

520<br />

125<br />

125<br />

150<br />

150<br />

150<br />

200<br />

200<br />

200<br />

200<br />

200<br />

250<br />

250<br />

250<br />

300<br />

300<br />

300<br />

445<br />

445<br />

445<br />

445<br />

445<br />

445<br />

445<br />

650<br />

650<br />

445<br />

650<br />

650<br />

650<br />

650<br />

650<br />

650<br />

105<br />

105<br />

105<br />

105<br />

105<br />

105<br />

105<br />

150<br />

150<br />

105<br />

150<br />

150<br />

150<br />

150<br />

150<br />

150<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

320<br />

80<br />

80<br />

80<br />

50<br />

80<br />

80<br />

80<br />

120<br />

120<br />

80<br />

120<br />

120<br />

120<br />

120<br />

120<br />

120<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

250<br />

380<br />

380<br />

250<br />

380<br />

380<br />

380<br />

380<br />

380<br />

380<br />

160<br />

160<br />

160<br />

160<br />

160<br />

160<br />

160<br />

200<br />

200<br />

160<br />

200<br />

200<br />

200<br />

200<br />

200<br />

200<br />

FLANGE DE ASPIRAÇÃO<br />

Flange Centro<br />

<strong>de</strong><br />

Furos<br />

250<br />

250<br />

285<br />

285<br />

285<br />

340<br />

340<br />

340<br />

340<br />

340<br />

395<br />

395<br />

395<br />

445<br />

445<br />

445<br />

210<br />

210<br />

240<br />

240<br />

240<br />

295<br />

295<br />

295<br />

295<br />

295<br />

350<br />

350<br />

350<br />

400<br />

400<br />

400<br />

Anel<br />

<strong>de</strong><br />

Encosto<br />

CONEXÕES<br />

188<br />

188<br />

212<br />

212<br />

212<br />

268<br />

268<br />

268<br />

268<br />

268<br />

320<br />

320<br />

320<br />

370<br />

370<br />

370<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

140<br />

160<br />

Parafusos<br />

Qt<strong>de</strong>.<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

12<br />

12<br />

12<br />

12<br />

12<br />

12<br />

Furos<br />

580<br />

580<br />

580<br />

250<br />

580<br />

580<br />

580<br />

700<br />

700<br />

580<br />

700<br />

700<br />

800<br />

700<br />

800<br />

840<br />

18<br />

18<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

306<br />

306<br />

306<br />

306<br />

306<br />

306<br />

306<br />

417<br />

417<br />

306<br />

417<br />

417<br />

417<br />

417<br />

417<br />

417<br />

DNp<br />

100<br />

100<br />

125<br />

125<br />

125<br />

150<br />

150<br />

150<br />

150<br />

200<br />

200<br />

200<br />

250<br />

250<br />

250<br />

300<br />

22<br />

22<br />

22<br />

22<br />

22<br />

22<br />

22<br />

25<br />

25<br />

22<br />

25<br />

25<br />

25<br />

25<br />

25<br />

25<br />

60<br />

60<br />

60<br />

60<br />

60<br />

60<br />

60<br />

85<br />

85<br />

60<br />

85<br />

85<br />

85<br />

85<br />

85<br />

85<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

190<br />

260<br />

96<br />

96<br />

101<br />

91<br />

91<br />

101<br />

96<br />

128<br />

128<br />

107<br />

133<br />

138<br />

138<br />

111<br />

133<br />

148<br />

210<br />

210<br />

210<br />

210<br />

210<br />

210<br />

210<br />

335<br />

335<br />

210<br />

335<br />

335<br />

335<br />

335<br />

335<br />

335<br />

440<br />

440<br />

440<br />

440<br />

440<br />

440<br />

440<br />

560<br />

560<br />

440<br />

560<br />

560<br />

660<br />

560<br />

660<br />

680<br />

FLANGE DE PRESSÃO<br />

Flange Centro<br />

<strong>de</strong><br />

Furos<br />

220<br />

220<br />

250<br />

250<br />

250<br />

285<br />

285<br />

285<br />

285<br />

340<br />

340<br />

340<br />

395<br />

395<br />

395<br />

445<br />

Previsto para<br />

180<br />

180<br />

210<br />

210<br />

210<br />

240<br />

240<br />

240<br />

240<br />

295<br />

295<br />

295<br />

350<br />

350<br />

350<br />

400<br />

Mo<strong>de</strong>los 100-40 até 125-50 1/2" VII - Escoamento do óleo<br />

Mo<strong>de</strong>los 150-26 até 300-35<br />

Mo<strong>de</strong>los 100-40 até 125-50<br />

3/4"<br />

1/2"<br />

Preenchimento para o óleo<br />

XIII -<br />

Vareta do indicador <strong>de</strong> óleo<br />

Mo<strong>de</strong>los 150-26 até 300-35 3/4"<br />

1/2"<br />

1/2"<br />

XVI - Escoamento <strong>de</strong> água gotejante<br />

Cavalete C<br />

Cavalete D<br />

Anel<br />

<strong>de</strong><br />

Encosto<br />

158<br />

158<br />

188<br />

188<br />

188<br />

212<br />

212<br />

212<br />

212<br />

268<br />

268<br />

268<br />

320<br />

320<br />

320<br />

370<br />

22<br />

22<br />

22<br />

22<br />

22<br />

22<br />

22<br />

26<br />

26<br />

24<br />

28<br />

28<br />

28<br />

28<br />

28<br />

28<br />

f<br />

h<br />

83<br />

83<br />

83<br />

83<br />

83<br />

83<br />

83<br />

92<br />

92<br />

83<br />

92<br />

92<br />

92<br />

92<br />

92<br />

92<br />

Parafusos<br />

Qt<strong>de</strong>.<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

12<br />

12<br />

12<br />

12<br />

Furos<br />

18<br />

18<br />

18<br />

18<br />

18<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

23<br />

3/8"<br />

3/8"<br />

3/8"<br />

3/4"<br />

1"


01. PREÇOS<br />

COMPLEMENTO COMERCIAL<br />

Os preços indicados referem-se aos equipamentos e acessórios <strong>de</strong>scritos em nossa proposta e enten<strong>de</strong>m-se:<br />

Em R$ (reais), fixos e irreajustáveis. Frete FOB - Posto Várzea Paulista / SP<br />

02. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO<br />

Á VISTA OU 28 DDL (Sujeito á aprovação <strong>de</strong> cadastro.)<br />

03. PRAZO DE ENTREGA<br />

60 dias após confirmação <strong>de</strong> recebimento e aceitação do pedido pela KSB.<br />

04. IMPOSTOS<br />

ICMS: Incluso nos preços ofertados, na alíquota atual 7%, conforme legislação em vigor, para válvulas, bombas e/ou<br />

conjuntos moto-bombas (Alíquotas <strong>de</strong> 5,14%).<br />

Para saídas e faturamentos a partir do Estado <strong>de</strong> São Paulo, a alíquota do ICMS está em conformida<strong>de</strong><br />

com a "Resolução SF4/98".<br />

Esta oferta contempla o benefício <strong>de</strong> redução na base <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> ICMS para bombas centrífugas e<br />

válvulas, conf. convênio ICMS No 52/91, 45/92, 11/94, 01/00, 91/08, 119/09, 101/10 e 138/08 (p/<br />

faturamentos até 31/12/2012).<br />

IPI: Não incluso nos preços ofertados. A ser acrescido aos preços pôr ocasião do faturamento conforme as alíquotas<br />

vigentes na data da emissão do faturamento em consonância com a classificação fiscal correspon<strong>de</strong>nte e a<br />

legislação aplicável.<br />

Para bombas, motobombas e válvulas o Decreto n° 7.394/2010 <strong>de</strong> 16/12/2010 estabeleceu a seguinte<br />

alíquota:<br />

5% para bombas com vazão igual ou inferior a 18 m³/h.<br />

0% para bombas com vazões superiores a 18 m³/h, exceto bombas submersas / submersíveis.<br />

A valida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>creto será até 31/12/2011.<br />

CLASSIFICAÇÃO FISCAL:<br />

Bombas e Conjuntos Moto-Bomba com vazão igual ou abaixo <strong>de</strong> 18m³/h : 84.13.70.80<br />

Válvulas Borboleta e Retenção : 84.81.80.97<br />

Parte e Peças : Conforme natureza específica<br />

REMESSA PELO CLIENTE À KSB DE MOTOR E/OU ACESSÓRIO PARA MONTAGEM / INDUSTRIALIZAÇÃO<br />

Conforme <strong>de</strong>termina o artigo 132 combinado com o Artigo 149, <strong>de</strong>creto nº 4544/02, RIPI e Artigo 402, <strong>de</strong>creto nº<br />

45490/00 RICMS, quando a aquisição se <strong>de</strong>stinar a consumidor final, a remessa <strong>de</strong>verá ser realizada com o <strong>de</strong>staque<br />

do IPI e ICMS.<br />

NOTA: Em caso <strong>de</strong> alteração dos tributos, ora em vigor e/ou criação <strong>de</strong> novos tributos, proce<strong>de</strong>sse-a<br />

automaticamente, pôr ocasião do faturamento, a revisão <strong>de</strong> preços correspon<strong>de</strong>nte.<br />

05. EMBALAGEM<br />

Inclusa nos preços ofertados.<br />

06. VALIDADE DA PROPOSTA<br />

30 dias.<br />

07. ATRASO DE PAGAMENTO<br />

Em caso <strong>de</strong> atraso <strong>de</strong> pagamento, os valores a serem pagos correspon<strong>de</strong>rão á:<br />

Juros <strong>de</strong> mora <strong>de</strong> 1% (um pôr cento) ao mês, calculados sobre as importâncias em atraso corrigidas mês a mês, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

a data do vencimento até a data do efetivo pagamento.<br />

08. FINAME<br />

Todos os produtos <strong>de</strong> nossa linha <strong>de</strong> fabricação são cadastrados junto ao FINAME sendo portanto, passíveis <strong>de</strong><br />

financiamento em operações junto ao BNDES. Lembramos entretanto que, na hipótese <strong>de</strong> vir a contratação ser feita<br />

com este tipo <strong>de</strong> financiamento, os pagamentos <strong>de</strong>verão ser efetuados na data <strong>de</strong> seu vencimento pela FINAME, ou


COMPLEMENTO COMERCIAL<br />

pelo contratante. Na hipótese <strong>de</strong> atraso <strong>de</strong> pagamento aplica-se o disposto no item 7 acima, <strong>de</strong>vendo as respectivas<br />

importâncias serem pagas pelo contratante.<br />

09. Válvulas Borboletas - Estamos produzindo no Brasil. - "CONSULTE-NOS"<br />

10. COFINS<br />

Declaramos que os preços informados, contemplam a contribuição <strong>de</strong>vida do COFINS com a alíquota <strong>de</strong> 7,6%<br />

estipulada pela Lei no. 10.833/03 e a contribuição <strong>de</strong>vida do PIS/PASEP com alíquota <strong>de</strong> 1,65% estabelecida na Lei no.<br />

10.637/02, obrigando-nos a reembolsar os valores recebidos a esses títulos na hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração judicial ou<br />

administrativa da inconstitucionalida<strong>de</strong> da majoração das citadas contribuições.<br />

11. DADOS CADASTRAIS DA KSB PARA EMISSÃO DAS NOTAS FISCAIS :<br />

KSB BOMBAS HIDRAULICAS S/A<br />

RUA JOSÉ RABELLO PORTELLA, Nº 638<br />

VÁRZEA PAULISTA - SP - CEP 13220-540<br />

CNPJ: 60.680.873/0001-14<br />

INSCRIÇÃO ESTADUAL: 712.000.470.118

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!