Navio Carl Hoepcke - Glória-Declínio-Morte
Navio Carl Hoepcke - Glória-Declínio-Morte
Navio Carl Hoepcke - Glória-Declínio-Morte
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
3/11/2013<br />
5:17:09 AM
O NAVIO CARL HOEPCKE<br />
ERA UM LINDO<br />
TRANSATLÂNTICO<br />
FAZ PARTE DA HISTÓRIA<br />
DE FLORIANÓPOLIS - SC
O navio pertenceu a Empresa Nacional de<br />
Navegação <strong>Hoepcke</strong> “ENNH” fundada em 1865,<br />
por um imigrante alemão, em Desterro, atual<br />
Florianópolis, conforme historiamos nas partes:<br />
I - “<strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong> uma rica trajetória de vida”<br />
II - “Cia. Nacional de Navegação <strong>Hoepcke</strong>”.
O navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong> ligou Santa<br />
Catarina ao resto do país, através da<br />
navegação de cabotagem e de transporte<br />
de passageiros, teve história glamurosa<br />
mas acabou seus dias como:<br />
Cargueiro<br />
<strong>Navio</strong> boate e<br />
<strong>Navio</strong> fantasma.
Este trabalho é dedicado ao cabo<br />
máquina - Álvaro Ventura das Neves,<br />
"Russinho", In Memoriam.
Construído em Hamburgo, na Alemanha, em 1926, o transatlântico<br />
<strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong> contava 62,40 metros de comprimento e 10,96 metros<br />
de largura e calado máximo de 12 pés (3,66 metros).<br />
Cais Rita Maria em Florianópolis - <strong>Navio</strong> <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong> atracando - Década de 1920
O <strong>Navio</strong> chegou a Florianópolis, vindo da Alemanha, numa manhã<br />
de domingo, após 27 dias de viagem, carregado com 898 toneladas de<br />
carvão, em julho de 1927, para integrar a frota da ENNH.<br />
Foi batizado com uma garrafa de champanhe RECREIO estourada /<strong>Hoepcke</strong> em seu<br />
casco, por Ilse Weineck, então com 14 anos, Os neta Destroços do homenageado.<br />
finais<br />
Fonte: Instituto <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong><br />
<strong>Navio</strong>s da ENNH: <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>, Anna, Max e rebocador São<br />
Francisco, atracados no Trapiche Rita Maria.
As máquinas com potência de 12 mil HP moviam duas hélices para<br />
uma marcha de 12 milhas por hora, contava com equipamentos de<br />
radiotelegrafia, frigorífico com máquina para produzir gelo e<br />
RECREIO /<strong>Hoepcke</strong><br />
aparelhos contra incêndio e para desinfecção.<br />
Os Destroços finais<br />
<strong>Navio</strong> <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong> singrando
A Empresa Nacional de Navegação <strong>Hoepcke</strong> tinha o Porto de Florianópolis<br />
como sua base principal e possuía neste, na Praia de Rita Maria, seu cais de<br />
navios, seus trapiches, armazéns e um estaleiro o Arataca. Possuía 4 navios e<br />
muitas outras embarcações, mas o “<strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>” era seu grande orgulho.
O transatlântico <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong> era um navio moderno,<br />
sofisticado e luxuoso para a época.<br />
Acomodava 50 passageiros de primeira classe e 60 de<br />
segunda e contava com dois camarotes de luxo.<br />
Possuía dois salões:<br />
- Refeitório com mesas redondas e cadeiras giratórias<br />
- “Fumadoiro” com divãs e poltronas de couro.<br />
No refeitório<br />
Um piano que ficava ao canto,<br />
tocado pelo 1º telegrafista e pianista Cristaldo Araújo,<br />
animava as noites a bordo.<br />
Foto: Ricardo Mega<br />
Pratarias e louças finas<br />
davam requinte<br />
ao ambiente.
O navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong> propiciou, entre os anos de 1927 a 1960,<br />
a forma mais glamurosa de viajar e a união mais luxuosa<br />
entre Florianópolis e o resto do Brasil.<br />
Pintura do artista catarinense José Cipriano da Silva
O “<strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>” fazia a alegria da cidade quando atracava no cais Rita<br />
Maria, era recebido até com bandas de música. O trapiche ficava sempre<br />
lotado de pessoas que, se não iam acompanhar RECREIO alguém /<strong>Hoepcke</strong> partindo ou<br />
chegando, iam lá apenas para ver o navio e o Os entra Destroços e sai de finais passageiros.<br />
Cais Rita Maria com saída de navio passageiros anos 1950.<br />
Foto Theodoro
A chegada do navio no porto era sempre uma festa, as<br />
pessoas vestiam seus melhores trajes para receber os<br />
viajantes, tripulantes, encomendas e novidades.<br />
Até a cerveja por muitos foi conhecida porque a provaram<br />
a bordo do navio em viagem, ou então, no Porto da Rita<br />
Maria, onde atracado, recebia visitantes.<br />
As festas de chegadas e saídas do navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong><br />
foram eventos maravilhosos e marcantes para os<br />
florianopolitanos que a vivenciaram.
Pelo menos duas gerações de catarinenses viajaram e receberam<br />
amigos e parentes através das rotas da empresa. O “<strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>”<br />
cumpria roteiros regulares pela costa brasileira, integrando a terra e<br />
RECREIO /<strong>Hoepcke</strong><br />
a gente catarinense através de seus portos, conforme Reclame.<br />
Os Destroços finais
Quando partia em viagem o navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>, ao passar<br />
pela ponte Hercílio Luz, dava o seu último apito.<br />
ava passageiros e mercadorias, deixava saudades...<br />
Pintura do artista catarinense José Cipriano da Silva<br />
Ponte Hercílio Luz, com o navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong> (Anos 30) em navegação.
O “<strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>” trazia jornais, novidades e esperanças.<br />
Os personagens iam e vinham, junto com os produtos que<br />
movimentavam a economia e o comércio local.<br />
Cais Rita Maria anos de 1950 – Foto Theodoro
Acidente com o “<strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>”<br />
O navio, em setembro de 1939, quando seguia em<br />
direção ao Rio de janeiro bateu numa laje de pedra,<br />
nas costas da Armação da Piedade, em Santa<br />
Catarina, sofrendo sua primeira tragédia.<br />
O acidente causou danos ao casco e inundou os<br />
porões. Nada aconteceu ao passageiros e à<br />
tripulação, mas o navio ficou encalhado no local.<br />
As causas nunca foram esclarecidas, mas não<br />
faltaram especulações nos jornais da época.<br />
Por se tratar do primeiro ano da Segunda Guerra<br />
Mundial, chegaram a supor que o navio teria sido<br />
torpedeado pelo cruzador inglês "Ajax", que<br />
navegava próximo à Ilha de Santa Catarina.
Rebocado pela “Lancha São Francisco” foi recuperado no estaleiro<br />
Arataca, ambos de propriedade da Cia. de Navegação <strong>Hoepcke</strong>.
Um segundo acidente, dezessete anos após o primeiro e bem mais<br />
grave, colocaria ponto final nos tempos de glória da embarcação e<br />
daria início ao seu declínio.<br />
Fonte: Instituto <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong><br />
<strong>Navio</strong> <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>, em primeiro plano, atracado no cais Rita Maria.
Depois de transportar passageiros em viagens de luxo<br />
por quase trinta anos, o transatlântico <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>,<br />
no início da tarde de 27 de Setembro de 1956,<br />
vivenciou uma grande tragédia,<br />
um incêndio irrompeu na casa de máquinas<br />
e dominou o navio.<br />
A embarcação que tinha saído pela manhã do porto<br />
de Santos e estava a cerca de 15 milhas deste,<br />
contava 130 passageiros a bordo que,<br />
em pânico, se jogavam ao mar.<br />
Vários ficaram feridos e um morreu afogado,<br />
um outro passageiro, que não sabia nadar, ficou 27<br />
horas na água agarrado a um pedaço de madeira.
O fogo só foi debelado no dia seguinte.<br />
O navio sinistrado foi salvo por uma arriscada, perigosa<br />
e bem operada manobra efetuada pelos seus tripulantes.<br />
Estava abarrotado de farinha de mandioca e madeira,<br />
parte da carga foi transferida para outra embarcação.<br />
Foi rebocado pelo vapor<br />
Anna, também de<br />
propriedade da ENNH<br />
para Florianópolis.<br />
ANNA<br />
Segundo Wellington Martins, ex-marítimo da Companhia<br />
<strong>Hoepcke</strong> "Para apagar o fogo foi preciso afundar o navio<br />
e depois trazê-lo de volta, numa operação delicada e<br />
perigosa, mas que deu resultado”.
Reformado no Estaleiro Arataca, sofreu transformação de navio de<br />
passageiro para NAVIO CARGUEIRO, perdendo assim o glamour<br />
que encantava a população de Florianópolis.<br />
Foto: Instituto <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong><br />
“<strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>”, como CARGUEIRO, “descendo a carreira” do Estaleiro Arataca.
Devido aos elevados custos com a permanente<br />
dragagem do canal de acesso pela baía norte e a<br />
priorização do sistema rodoviário ao marítimo, o<br />
Porto de Florianópolis, então um dos principais do<br />
Sul do Brasil, foi fechado em 1964.<br />
A Empresa Nacional de Navegação <strong>Hoepcke</strong><br />
foi desativada na ocasião e seu porto,<br />
o de Rita Maria, foi fechado definitivamente.<br />
A década de 60 representou o declínio da navegação<br />
em Santa Catarina e em todo o Brasil.
1964 - TODOS OS NAVIOS DA CIA DE<br />
NAVEGAÇÃO HOEPCKE FORAM VENDIDOS.<br />
Cais Rita Maria -1950 - Theodoro<br />
Encerrou-se, assim, a fase representativa da Florianópolis portuária.
Em 1973 o aterro, sepultou de vez, os sonhos de<br />
voltar a ver navios circulando pela baía sul.
O navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>, que mudou de nome e função,<br />
ao ser transformado em cargueiro após o incêndio,<br />
foi vendido para um armador do norte do país.<br />
Foi visto maltratado, com muita ferrugem<br />
e rebatizado Paissandu, segundo outras fontes<br />
Pacaembu, num porto do Norte.<br />
Tempos depois, o antigo cargueiro catarinense<br />
foi revendido a empresários de São Paulo que o<br />
rebocaram até Santos, já que não possuía motores.
O navio foi reformado e convertido em um<br />
RESTAURANTE E BOATE FLUTUANTE<br />
de nome RECREIO,<br />
“foi atracado do lado de lá e lá ficou”.<br />
Ancorado na Praia do Góes, com movimentação feita<br />
por rebocadores, tinha permissão para fundear a<br />
entrada da Barra.<br />
Promovia festas e alegrava os santistas.<br />
“Dos apartamentos mais altos nos prédios da Ponta<br />
da Praia dava pra ver as luzes e escutar o burburinho<br />
das pessoas no convés do navio Recreio”.<br />
O <strong>Navio</strong> <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>, agora Recreio, promoveu seu<br />
último evento festivo - Réveillon de 1971.
O mar revolto e fortes ventos,<br />
em um temporal,<br />
arrebentaram as amarras que<br />
ligavam a embarcação ao cais<br />
fizeram o Recreio atravessar,<br />
como um navio fantasma,<br />
a boca do canal 6, vindo dar<br />
nas areias da Ponta da Praia<br />
de Santos - SP.<br />
JORNAL A TRIBUNA – 26/02/71<br />
Ponta da Praia de Santos<br />
Assim, na madrugada de<br />
26 de fevereiro de 1971,<br />
o navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>,<br />
transmutado no Recreio,<br />
encalha<br />
a 100 metros da avenida<br />
Bartolomeu Gusmão<br />
e vira manchete de jornal.
“O pior é que tinha gente da tripulação dentro do navio<br />
que só foi desembarcar do lado de cá”.<br />
“A cidade amanheceu sem entender o que havia acontecido”.<br />
HOEPCKE – BOATE RECREIO - encalha na Ponta da Praia de Santos.
A embarcação branca e azul, pousada na praia de Santos,<br />
rapidamente transforma-se em atração para turistas e banhistas e<br />
alvo da curiosidade dos moradores da Baixada.<br />
RECREIO ENCALHADO - 1971
RECREIO ENCALHADO - 1971<br />
Recreio outra vista
As autoridades não o viam como<br />
atração, pois estavam diante de<br />
um abacaxi indigesto, com mais<br />
de 60 metros e não se sabe<br />
quantas toneladas de aço para<br />
serem removidas da areia.
Mas uma estranha e inexplicável demora, na indecisão no que fazer<br />
com o Recreio encalhado, fizeram com que ficasse naquela situação<br />
durante mais de 30 anos e o transformaram em NAVIO FANTASMA.<br />
Recreio - A tristeza
Assim - o navio que fascinou os florianopolitanos em seus tempos de<br />
<strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>, fez a alegria dos santistas como boate flutuante, ao<br />
passar do tempo, encalhado, foi perdendo o encanto,<br />
deixou de ser atração virou um grande problema.
Uma solução lógica seria tirar o navio encalhado com rebocadores,<br />
até foi tentado, mas quem disse que ele saía, optou-se pelo desmonte na<br />
base do maçarico e estão nesta até hoje.<br />
O <strong>Navio</strong> <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>, como Recreio,<br />
agoniza agora em seu “Leito de <strong>Morte</strong>”.
Destroços finais – Exumação, do navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong><br />
O navio Recreio teve suas estruturas desmontadas e removidas do local,<br />
sobrando parte do casco e outras peças enterradas na areia, que dinâmica<br />
do ambiente marinho, em 1999, tratou de trazer a superfície.<br />
“Restos ressurgem das areias para assombrar santistas”.
Ficou um tempo esquecido pelos prefeitos e pela Marinha.<br />
O entulho enferrujado da velha embarcação,<br />
de quando em quando, aflorando das areias.<br />
As ferragens retorcidas, com partes pontiagudas,<br />
expostas pelo sobe-desce das marés, possibilitando riscos<br />
de acidentes aos banhistas e usuários da praia,<br />
determinavam reclamações freqüentes.<br />
Mas só janeiro de 2006, a prefeitura de Santos começou a<br />
remover os destroços. A realização dos serviços,<br />
condicionada à maré e a tempo bom, dificulta os trabalhos,<br />
sem prazo definitivo para acabar.
Em 14/01/2006, a Prefeitura de Santos começou a retirada dos destroços<br />
do navio encalhado na Ponta da Praia. Os trabalhos estão a cargo da<br />
Secretaria do Meio Ambiente, Defesa Civil e Terracom Engenharia Ltda.
O trabalho de remoção das ferragens acabou virando<br />
atração para turistas e moradores que passam pela região.<br />
A retirada de toda a embarcação é difícil de ser feita,<br />
já que o casco está muito enterrado.<br />
Segundo a Prefeitura de Santos os destroços, enterrados<br />
em grande profundidade, devem permanecer<br />
diante das dificuldades para sua remoção.<br />
O processo de remoção consiste em três partes:<br />
drenagem da área, escavações localizadas<br />
e corte dos pedaços perigosos.<br />
Até julho de 2006<br />
cinco toneladas de destroços tinham sido retiradas.
Reduzidos a um amontoado de ferro retorcido e sem forma definida, os<br />
restos mortais do navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>, foram retalhados.<br />
Em menos de 40 anos, o navio de luxo,<br />
que tanto encantou os florianopolitanos, se transformou em sucata.<br />
Foto: <strong>Carl</strong>os Marques Jornal Novo Milênio Santos/2006
O superintendente do Instituto <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>, em 2006,<br />
esteve no local, com a intenção de levar parte da<br />
embarcação para acervo do museu em Santa Catarina.<br />
O leme do “navio <strong>Carl</strong> <strong>Hoepcke</strong>”, só foi removido pela<br />
prefeitura de Santos em 29/08/2008, após meses de<br />
trabalho no corte da peça, que tem chapa espessa e pesada.<br />
A retirada dos restos do navio, de cerca de 60 metros de<br />
extensão, dependendo de condições climáticas<br />
é lenta e trabalhosa.
A Secretaria do Meio Ambiente de Santos (SEMAM), em<br />
agosto de 2008, estimou que ainda existam partes da<br />
embarcação a quase dois metros de profundidade e<br />
afirmou que até então já foram removidas, além do leme,<br />
cerca de 6 toneladas de destroços.<br />
O objetivo da SEMAM, em 2009, quarta etapa dos<br />
trabalhos, é retirar os destroços que estão a até 40<br />
centímetros de profundidade, garantindo assim a<br />
segurança dos banhistas..
QUEM FEZ A ALEGRIA,<br />
TROUXE TANTAS EXPECTATIVAS,<br />
PARTICIPOU DA HISTÓRIA DE<br />
FLORIANÓPOLIS E SEUS HABITANTES,<br />
FEZ A FESTA DE SANTISTAS,<br />
DEVIDO AS INDECISÕES, EM 1971,<br />
QUANTO AO SEU DESTINO,<br />
TRANSFORMA-SE, AGORA,<br />
EM “LIXO AMEAÇADOR”.
FOTOS:<br />
• Arquivo.<br />
• internet, em sua maioria:<br />
www.velhobruxo.tns.ufsc.br/FotoAntigas<br />
www.floripanasantigas.com.br/fotos.html<br />
MÚSICAS:<br />
• Jantje Smid.wav<br />
• I Love You.wav<br />
• Sonata ao Luar de Beethoven-Issac Stern.wav
FONTES: Alguns tripulantes, internet e Jornais<br />
• Minhas memórias - observador, amante e interessado no assunto.<br />
• Walter Pacheco – Meu pai, telegrafista do Cabo Submarino.<br />
• Informações do tripulante chamado Álvaro Ventura das Neves, alcunhado Russinho (já falecido).<br />
• Relatos do telegrafista de bordo Brito e do comandante Schneider (já falecidos).<br />
OUTRAS :<br />
• Celso Martins - “Ex-marítimo da Cia <strong>Hoepcke</strong> acompanhou o auge e o declínio da atividade<br />
portuária na Capital...”, 2004 - www.portoturistico.com.br<br />
• Depto. Imprensa - Prefeitura Municipal de Santos - Retirada dos destroços do navio Recreio em<br />
Santos prossegue na Ponta da Praia - www.clicklitoral.com.br<br />
• Iara Correia – “Leme de navio encalhado na Ponta da Praia é removido” -www.radiocultura.com.br<br />
• Jornal Cliclitoral – “Recreio em Santos” - www.clicklitoral.com.br<br />
• Museu Nacional do Mar - www.museunacionaldomar.com.br<br />
• Novo Milênio – “Histórias e Lendas de Santos - Recreio ”- www.novomilenio.inf.br