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baixo - Comunidade Amai-vos de Cabo Frio

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21.14 FAÇA-SE A VONTADE DO SENHOR. Muitos discípulos (v. 4), bem como o profeta Ágabo (v. 11), profetizaram dos<br />

sofrimentos que Paulo passaria se fosse a Jerusalém. Estes cristãos interpretaram a palavra profética como uma orientação<br />

pessoal a Paulo para que ele não fosse a Jerusalém (vv. 4,12). Paulo, embora reconhecesse a veracida<strong>de</strong> da revelação (v. 11),<br />

não aceitou a sincera interpretação que os discípulos <strong>de</strong>ram à profecia (v. 13). Confiava na orientação pessoal do Espírito<br />

Santo e na Palavra <strong>de</strong> Deus aplicada pessoalmente a si para tomar uma <strong>de</strong>cisão tão importante (23.11; ver 21.4). No tocante<br />

ao nosso ministério futuro, <strong>de</strong>vemos esperar numa palavra pessoal <strong>de</strong> Deus, e não meramente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da palavra dos<br />

outros.<br />

21.20 CRÊEM... ZELOSOS DA LEI. Tiago e Paulo sabiam que as cerimônias judaicas não salvavam ninguém (cf. 15.13-21;<br />

Gl 2.15-21). Reconheciam, porém, que parte da lei e dos costumes judaicos podiam ser observados como uma expressão da<br />

fé em Cristo por parte do crente e do seu amor por Ele. Os crentes judaicos tinham, com toda a sincerida<strong>de</strong>, aceitado a<br />

Cristo, sido regenerados pelo Espírito e cheios dEle. Seu zelo pela lei e pelos costumes não vinha <strong>de</strong> uma atitu<strong>de</strong> legalista,<br />

mas <strong>de</strong> corações <strong>de</strong>dicados a Cristo e da lealda<strong>de</strong> aos caminhos <strong>de</strong> Deus (ver Mt 7.6).<br />

Capítulo 22<br />

22.16 BATIZA-TE. O batismo em água acompanhava a proclamação do evangelho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da missão da igreja.<br />

Era um rito da iniciação cristã usado no NT para indicar que a pessoa se <strong>de</strong>dicava plenamente a Jesus Cristo (2.38,41). Ao<br />

entrarem na água batismal, em nome da Trinda<strong>de</strong> (Mt 28.19), os crentes <strong>de</strong>monstravam publicamente a sua fé diante da<br />

comunida<strong>de</strong> cristã.<br />

(1) O batismo nas águas (2.38; cf. Mt 28.19) significa que a pessoa passou a pertencer a Cristo, e compartilha da sua<br />

vida, do seu Espírito e da sua filiação com Deus (Rm 8.14-17; Gl 3.26-4.7).<br />

(2) O batismo em água é a resposta positiva do crente ao que Cristo fez por ele. Para ser válido, <strong>de</strong>ve ser precedido <strong>de</strong><br />

arrependimento (2.38) e <strong>de</strong> fé pessoal em Cristo (Cl 2.12).<br />

(3) O batismo em água, quando praticado com um coração sincero, com fé e <strong>de</strong>dicação a Cristo como Senhor e<br />

Salvador, é um meio <strong>de</strong> receber graça da parte <strong>de</strong> Cristo (cf. 1 Pe 3.21).<br />

(4) O batismo em água é um sinal e testemunho exte-rior do recebimento <strong>de</strong> Cristo como Senhor e Salvador, e da<br />

remoção total dos pecados pela lavagem espiritual (cf. 2.38; Tt 3.5; 1 Pe 3.21).<br />

(5) O batismo em água representa a união entre o crente e Cristo na sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6.1-<br />

11; Cl 2.11,12). Significa o fim (a morte ) <strong>de</strong> uma vida <strong>de</strong> pecado (Rm 6.3,4,7,10,12; Cl 3.3-14), e o início <strong>de</strong> uma nova vida em<br />

Cristo (Rm 6.4,5,11; Cl 2.12,13). Por isso, o batismo em água inclui o compromisso vitalício <strong>de</strong> se virar as costas ao mundo e a<br />

tudo quanto é mau (Rm 6.6,11-13), e comprometer-se a viver uma nova vida no Espírito, que <strong>de</strong>monstre os padrões divinos<br />

da justiça (Cl 2.1-17)<br />

22.16 LAVA OS TEUS PECADOS. Paulo foi convertido e salvo na estrada <strong>de</strong> Damasco (ver 9.5). Seu batismo foi seu<br />

testemunho público do perdão recebido, do seu compromisso em abandonar todo o pecado e i<strong>de</strong>ntificar-se com a causa <strong>de</strong><br />

Cristo.<br />

22.17 FUI ARREBATADO. O termo arrebatamento ou êxtase refere-se aqui a um estado mental em que a atenção da<br />

pessoa fica plenamente consciente na esfera do Espírito, em vez da natural. Em tais ocasiões a pessoa fica especialmente<br />

receptiva à revelação da parte <strong>de</strong> Deus, e movida pelo Espírito a uma comunhão mais profunda e intensa com Deus (ver o<br />

arrebatamento <strong>de</strong> Pedro em 10.10; 11.5; cf. 2 Co 12.3,4).<br />

Capítulo 23<br />

23.1 COM TODA A BOA CONSCIÊNCIA. A consciência é a percepção interior que testifica junto à nossa personalida<strong>de</strong><br />

no tocante ao certo ou errado das nossas ações. Uma boa consciência diante <strong>de</strong> Deus dá o veredicto <strong>de</strong> que não temos<br />

ofendido nem a Ele, nem à sua vonta<strong>de</strong>. A <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> Paulo (provavelmente com referência à sua vida pública diante dos<br />

homens) é sincera; note Fp 3.6, on<strong>de</strong> ele <strong>de</strong>clara: segundo a justiça que há na lei, irrepreensível . Antes da sua conversão, ele<br />

chegou a crer que praticava a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus ao perseguir os crentes (26.9). A <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong> Paulo a Deus, sua total<br />

resolução em agradá-lo e sua vida irrepreensível até mesmo antes da sua conversão a Cristo, <strong>de</strong>ixam envergonhados e<br />

julgados os crentes professos que se <strong>de</strong>sculpam <strong>de</strong> sua infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> a Cristo, alegando que todos pecam e que é impossível<br />

viver diante <strong>de</strong> Deus com uma boa consciência.<br />

Ministério <strong>Amai</strong>-<strong>vos</strong> – Igreja Apostólica da Família <strong>de</strong> Deus Página32

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