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No meu solo plantou ha só dois lustros ? •Esla Arvore por Deos abençoada, Que a mais. alta montanha assoberbando, Quasi que rossa o Céo co'o tope d'ouro? Quantas vezes ali, n'aquelle tronco Esse dragão feroz, o Despotismo , Os dentes amolou , cravou aS patas ! Ah quanta*vezes pertendeo raivoso Esta Aryore assolar, seccir-lhe a rama ! Mas primeiro caio*, morreo primeiro ; E esta Arvore existe , e eu respiro livre! Já um tempo chorei, mas hoje exulto. Já um tempo curvado sobre os fisrros, Eu mesmo... eu mesmo co'estas mãos abria A dura terra, e áureo pó tirava , E pedras preciosas , que érão presas D'uma madrastra, e d'um Senhor tyrano. Tantas riquezas ! .. entre tanto eu pobre A' foce dos Waçoens me appresentava I... Barbaras pennas meu fraldão tecião , Formavão meu cocar, sem mais enfeites. Eu pizava um terreno todo d'ouró, Em que me collocou a Natureza ; Mas que enorme oppressão sobre estes ombros Me forçava a curvar ! que atmospbera Tão densa, tão pezada como o ferro Por toda a parte me girava em torno!
4&s& 1 3 20 * > ¥%£&• Hoje,graças ao Céo ! um ár tão puro, Qual o bafo vital, qu*e um Deos exhala Meus campos favonea, e vivifica. O que herdei da Notura é de meus filhos; Pertence a eltcs só os meus thesouros. i Já brilha , já ressumbra nos seus olhos Do amor da Pátria o sacrosancto fago, Que abrasa os coraçoens, que esealda o sangae.' Graças á Liberdade, e á Independência. Mas que vejo? que pulcra Deosa é esta ? Sim eu te reconheço, o' Liberdade 1 Scena 2 BRASIL, E LIBERDADE. LIBERDADE. £u filha do Immortal, que os orbes reje, Meu berço tenho no celeste alcáçar , Onde proscrípta pelos homens vivo; E não sem causa destaquei-me á terra
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Compor uma ficção, e pô-la em ve
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Em que estalar d;*via o cadeado , Q
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Vendo-me affóulo remontar ao Olymp
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EPODO 4°' O' Pátria minha amada !
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O' que me cala o peito etherio fogo
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IMPROVISADO EM UííS OUTEIROS. ENT
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III. Fuja de ouvir meus hymnos sono
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IX. Qual depois d'um relâmpago lig
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XI. Í)òs olhos seus então lágri
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III. As ruas já se vião povoadas
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Da paz á protecção bosques perlu
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VIII. Cadáveres sem conta se divis
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Abraçando-lhe, eu disse; a Naturez
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Já eu não te inyejo, O' velho can
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JUpígramma. O que tent? ( pergunta
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AOTISTROPHE 1*. Se ignias cançoens
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ANTISIROÍBB" 5*. Trezentos Leonida
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Gênio da Pátria minha , se me acc
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P-ois seus membros, Amor. por ti se
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A ti o envio pois, a ti somente, Pa
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O voraz fogo, E o teu rigor Me caus
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Soneto. Co'o Tempo passa um anno, u
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Resurge Phebo Lá no horizonte, E a
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Do somno acorda, E alegre salta De
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ÜSS Soneto. tr^nais doce, que o me
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De po,vo o.Templo apinhoado todo, M
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Soneto AO I1K Sr. ANTÔNIO AMÉRICO
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Outras vezes sobre a margem, D'um a
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Saudosa a tua Pátria ora te chama
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Ali, elle ensinou como co'as tintas
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Oxalá qu'eu também sem deshonrar-
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Epigrammââ. Queixou-se certo usur
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Quem nunca ouvío fallarvao vil des
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Vindoiã pouco d'Europa; sabe'tudo,
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Soneto, Se um pouco contemplar-mos
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| 122 Gênio sublime aos ares me tr
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$*'24 Como és sublime , o' Zeno! c
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Soneto. Que dôr punjente, o' Céo,
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Que homem é este, virtueso e sábi
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Xá diviso om baixei sulcando as on
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Soneto. Não choro mais de Amor a c
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Mas ha uma esperança, Que inda lhe
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Ai! Deixa, que se espalhem Em teu p
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Quem pôde ter um'ora socegada, lln
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Soneto. AO MESMO OBJECTO. O' Sagrad
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Epigratnma* Um pio religioso N'uma
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Sã© raros os Rossinis, e Mauricio
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Em vão appresentou-lheos tenros fi
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Sobr&o mármort"da sua sepultura' A
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Soneto. De amor preocupada a phanla
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Soneto, Levado da paixão, que Amor
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Depois que o teu baixei, fendendo a
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Soneto. De balde busque Amor fero e
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E o que fezes, Elmano, aqui sentado
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"Antes a minha choça em fogo ardes
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