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Abraçando-lhe, eu disse; a Natureza Nada tem ', que comtigo se compare. Tu és um outro eu; em ti eu vivo; Um nó sagrado nossas almas une, Novo exemplo seremos d'Amisade. Écho nos escutava, e cuidadosa Estas mesmas palavras repetia. O' tempos, que voastes tão ligeiros , Nunca mais roltareis; felicts tempos
Soneto. O r tu, incanto meu! O* tu, meu Nume! Causa de minho dor, de meu tormento, Dize , cruel, qual ó o teu intento? Queres qu'eu morra á força de ciúme? Jamais meus ternos ais, emeu queixume Em ti encontrarão acolhimento ? Tu, que nutres o amor mais violento Nesta alma, que por ti só se consume? Não é factício effecto o que me abala, É amor em delírio, éseu excesso, Que me leva ao furor, e que me rala. Então, ingrata, um ai não te mereço? Não temas de o dizer, sem pejo falia; Decide, < não. O' Cêos! eu desfalleçeo.
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Soneto, Se um pouco contemplar-mos
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| 122 Gênio sublime aos ares me tr
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Soneto. Que dôr punjente, o' Céo,
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Que homem é este, virtueso e sábi
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Mas ha uma esperança, Que inda lhe
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Soneto, Levado da paixão, que Amor
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Soneto. De balde busque Amor fero e
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