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Semeadura in vitro de Orquídeas para propagação massal

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divid<strong>in</strong>do-os em fragmentos, e a conversão <strong>de</strong>stes protocórmos em brotos com raízes (Teo,<br />

1976-1978).<br />

4. PRODUÇÃO DE PLANTAS LIVRES DE VÍRUS<br />

Uma das condições necessárias <strong>para</strong> a <strong>propagação</strong>, é que as plântulas obtidas <strong>de</strong>vem<br />

estar livres <strong>de</strong> vírus. Para tanto, <strong>de</strong>ve-se utilizar como explante um meristema <strong>de</strong><br />

aproximadamente 1mm <strong>de</strong> comprimento com dois primórdios foliares.<br />

O vírus que se encontra com mais freqüência nas orquí<strong>de</strong>as é uma cepa<br />

especializada do vírus do mosaico do tabaco (TMV-O), conhecido antes como vírus da<br />

mancha anelada do Odontoglossum. Este vírus se transloca pela seiva e a contam<strong>in</strong>ação se<br />

dá pelas mãos ou algum objeto cortante. Produz mancha em forma <strong>de</strong> anel nas folhas <strong>de</strong><br />

Cattleya e também afeta a forma e a cor das flores em muitas outras orquí<strong>de</strong>as (Hakkaart &<br />

Van Balen, 1980).<br />

5. PROPAGAÇÃO POR CULTIVO DE MERISTEMAS<br />

De acordo com Champagnat (1977), Rao (1977), e Fast (1980), <strong>de</strong>ve-se utilizar<br />

como material <strong>in</strong>icial, <strong>para</strong> cultivo <strong>de</strong> meristemas, brotos jovens em crescimento <strong>de</strong> 10-15<br />

cm <strong>de</strong> comprimento que acabaram <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver suas folhas. Qualquer resíduo <strong>de</strong> solo se<br />

lava bem em água corrente, e se retiram as folhas <strong>de</strong> maneira que se possam ver as gemas<br />

axilares. Banha-se o broto sem folhas em álcool (70% v/v), e <strong>de</strong>pois se esteriliza durante 10<br />

m<strong>in</strong>utos em hipoclorito <strong>de</strong> sódio a 10% v/v. Pre<strong>para</strong>m-se então as gemas axilares <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

tê-las colocadas em água esterilizada <strong>para</strong> retirada dos resíduos <strong>de</strong> cloro. Esteriliza-se uma<br />

vez mais (10 m<strong>in</strong>utos em hipoclorito 3-10% (v/v), contendo Tween 20 ou 80), tornando-as<br />

em água esterilizada. Cortam-se as bases das gemas menores e em câmara <strong>de</strong> fluxo lam<strong>in</strong>ar<br />

se realiza a <strong>in</strong>oculação. No caso das gemas maiores se retiram algumas folhas <strong>para</strong> o<br />

processo <strong>de</strong> <strong>in</strong>oculação propriamente dito. Passado algum tempo (6-10 semanas) formam-<br />

se os primeiros corpos protocormicos. Ocorrendo isto, os protocórmos <strong>de</strong>vem ser se<strong>para</strong>dos<br />

e repicados. Atualmente se <strong>in</strong>oculam gemas maiores (com pelo menos 3-4 primórdios<br />

foliares).<br />

No caso <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong> meristemas <strong>de</strong> Cattleya, se produz muito mais rapidamente<br />

uma coloração marrom nos tecidos lesionados; por esta razão se recomenda freqüentemente

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