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Semeadura in vitro de Orquídeas para propagação massal

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et al. (1976-1978), <strong>in</strong>dicaram também um efeito positivo <strong>de</strong>ste regulador vegetal em<br />

Cattleya e Epi<strong>de</strong>ndrum. F<strong>in</strong>almente Fonnesbech (1972), <strong>in</strong>dicou que o GA3 <strong>in</strong>duzia o<br />

crescimento por alongamento em Cymbidium.<br />

A temperatura ótima <strong>para</strong> o crescimento das orquí<strong>de</strong>as se encontra entre 22 e 28 0 C.<br />

Utiliza-se geralmente a luz fluorescente entre 12 e 16 horas <strong>de</strong> luz e 12 e 8 <strong>de</strong> escuro. As<br />

vezes se utiliza luz contínua. Po<strong>de</strong>-se utilizar uma baixa irradiância na <strong>in</strong>oculação, mas<br />

<strong>de</strong>ve-se aumentar quando as plântulas se formam a partir dos protocórmos.<br />

Em pr<strong>in</strong>cípio a multiplicação das orquí<strong>de</strong>as por cultivo <strong>de</strong> meristemas po<strong>de</strong> ser<br />

realizada por duas formas: 1) sobre um meio sólido; 2) em um meio líquido em movimento,<br />

que se mantém assim por ação <strong>de</strong> um aparelho rotatório (Wimber, 1963). Sua velocida<strong>de</strong> é<br />

extremamente variável, mas a maior parte dos pesquisadores prefere uma velocida<strong>de</strong> lenta<br />

(2-5 rotações por m<strong>in</strong>uto). A <strong>propagação</strong> e o crescimento são, geralmente, melhores em um<br />

meio em movimento do que em um meio sólido. Nos meios líquidos ocorre uma melhor<br />

oxigenação e um transporte <strong>de</strong> nutrientes mais eficiente <strong>para</strong> o explante.<br />

Quando as plântulas com 3 ou 4 folhas são suficientemente gran<strong>de</strong>s (5-7 cm <strong>de</strong><br />

altura), após várias repicagens, po<strong>de</strong>-se aclimatá-las em estufa. Deve-se manter um nível <strong>de</strong><br />

umida<strong>de</strong> alta nas primeiras semanas e também uma lum<strong>in</strong>osida<strong>de</strong> reduzida utilizando-se<br />

sombrite 70 e 50%. Geralmente se utiliza como substrato <strong>para</strong> aclimatação e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> orquí<strong>de</strong>as, a fibra e/ou pó <strong>de</strong> xaxim, mas atualmente o substrato que<br />

vem ganhando comércio é a fibra <strong>de</strong> côco, pois além <strong>de</strong> possuir ótima aeração,<br />

impresc<strong>in</strong>dível no crescimento das plantas, é também ecologicamente correto.<br />

6. OUTROS MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO<br />

Com o passar dos anos, foram <strong>de</strong>senvolvidos outros métodos <strong>de</strong> <strong>propagação</strong> <strong>de</strong><br />

orquí<strong>de</strong>as <strong>de</strong>ntre eles <strong>de</strong>stacam-se:<br />

a) Utilização <strong>de</strong> folhas jovens: As folhas jovens e os ápices <strong>de</strong> folhas, por<br />

exemplo, <strong>de</strong> Cattleya, formam calos em suas bases, a partir dos quais po<strong>de</strong>m<br />

ser formados protocórmos, que se utiliza <strong>para</strong> subsequente multiplicação<br />

(Champagnat, 1977; Champagnat & Morel, 1969). Churchill et al. (1971 a ,<br />

1971b, 1973) <strong>de</strong>scobriram também a regeneração <strong>de</strong> plântulas obtidas a<br />

partir da formação <strong>de</strong> calos e protocormos, <strong>de</strong> folhas jovens e ápices foliares

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