Fala de posse Tânia - Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz
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laboratório do qual nos orgulhamos muito, quero<br />
prestar minha homenagem a todos os chefes <strong>de</strong><br />
laboratório do IOC, mesmo os que ainda não recebem<br />
DAS, pois a estrutura organizacional do instituto ainda<br />
não foi <strong>de</strong>vidamente atualizada, tarefa nossa também<br />
nessa gestão.<br />
(Sli<strong>de</strong> Sli<strong>de</strong> 75 75) 75 Nessa próxima imagem, quero<br />
homenagear a todos os doutores que formamos,<br />
representados aqui pela primeira doutora que formei,<br />
Claudia Coutinho, que por sua vez também já<br />
formou outro doutor, dando seqüência assim a essa<br />
genealogia cientifica. Essa imagem me é<br />
particularmente querida pois registra a participação<br />
<strong>de</strong> nosso inesquecível Prof. Zigman Brener, que foi<br />
membro da banca <strong>de</strong> doutorado <strong>de</strong> Claudia, e antes<br />
<strong>de</strong>la da minha, e da <strong>de</strong> meus orientadores Nazareth<br />
Meirelles e Wan<strong>de</strong>rley <strong>de</strong> Souza, validando a<br />
genealogia.<br />
(Sli<strong>de</strong> Sli<strong>de</strong> 76 76) 76 Finalmente, quero homenagear<br />
também a todos os alunos do IOC e da <strong>Fiocruz</strong>, aqui<br />
representados pelos meus alunos, que agora já não<br />
são mais alunos, mas doutores em diversas<br />
instituições <strong>de</strong> pesquisa. Foram eles que me enviaram<br />
essa mensagem, (Sli<strong>de</strong> Sli<strong>de</strong> 77 77), 77 , <strong>de</strong> que os amigos nem<br />
sempre conseguem levantar você, mas fazem <strong>de</strong><br />
tudo para não <strong>de</strong>ixar você cair.<br />
Não podia <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> homenagear aqui a minha<br />
família (Sli<strong>de</strong> 78), meus pais, (Sli<strong>de</strong> Sli<strong>de</strong> 79 79), 79 meu marido<br />
e meus filhos, que convivem com minha obsessão<br />
pelo trabalho na <strong>Fiocruz</strong>. Meus filhos as vezes<br />
chamam o computador <strong>de</strong> Ricardão.<br />
(Sli<strong>de</strong> Sli<strong>de</strong> 80 80) 80 80 E quero finalizar com uma<br />
homenagem muito carinhosa a Maria <strong>de</strong> Nazareth<br />
Meirelles, responsável pela minha presença na <strong>Fiocruz</strong>,<br />
a quem <strong>de</strong>dico essa apresentação. Muito obrigada.<br />
(Sli<strong>de</strong> Sli<strong>de</strong> 81 81)- 81 - Encerro com um poema <strong>de</strong><br />
Drummond, como presente meu a vocês, que nos<br />
<strong>de</strong>ram esse presente que é a honra <strong>de</strong> dirigir esse<br />
<strong>Instituto</strong> pelos próximos 4 anos. Drummond nos fala<br />
<strong>de</strong> Desejos, e sobre Drummond, é melhor ler do<br />
que falar. Se a emoção permitir, vou ler esse poema<br />
para vocês tendo ao fundo o Bolero <strong>de</strong> Ravel (música,<br />
por favor).<br />
Desejos (Carlos Drummond <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>)<br />
Desejo a você<br />
Fruto do mato<br />
Cheiro <strong>de</strong> jardim<br />
Namoro no portão<br />
Domingo sem chuva<br />
Segunda sem mau humor<br />
Sábado com seu amor<br />
Filme <strong>de</strong> Carlitos<br />
Chope com amigos<br />
Crônica <strong>de</strong> Rubem Braga<br />
Viver sem inimigos<br />
Filme antigo na TV<br />
Ter uma pessoa especial<br />
E que ela goste <strong>de</strong> você<br />
Música <strong>de</strong> Tom<br />
Com letra <strong>de</strong> Chico<br />
Frango caipira em<br />
pensão do interior<br />
Ouvir uma palavra amável<br />
Ter uma surpresa<br />
agradável<br />
Ver a Banda passar<br />
Noite <strong>de</strong> lua Cheia<br />
Rever uma velha amiza<strong>de</strong><br />
Ter fé em Deus<br />
Não ter que ouvir<br />
a palavra não<br />
Nem nunca,<br />
nem jamais e a<strong>de</strong>us<br />
Rir como criança<br />
Ouvir canto <strong>de</strong> passarinho<br />
Sarar <strong>de</strong> resfriado<br />
Escrever<br />
Um poema <strong>de</strong> Amor<br />
Que nunca será rasgado<br />
Formar um par i<strong>de</strong>al<br />
Tomar banho<br />
De cachoeira<br />
Pegar um bronzeado legal<br />
Apren<strong>de</strong>r uma nova canção<br />
Esperar alguém na estação<br />
Queijo com goiabada<br />
Pôr-do-sol na roça<br />
Uma festa<br />
Um violão<br />
Uma seresta<br />
Recordar um amor antigo<br />
Ter um ombro sempre amigo<br />
Bater palmas <strong>de</strong> alegria<br />
Uma tar<strong>de</strong> amena<br />
Calçar um velho chinelo<br />
Sentar numa velha poltrona<br />
Tocar violão para alguém<br />
Ouvir a chuva no telhado<br />
Vinho branco<br />
Bolero <strong>de</strong> Ravel<br />
E muito carinho meu.