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GUIA DE SIMULAÇÃO 1º Comitê da Assembleia Geral das ... - SiNUS

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<strong>GUIA</strong> <strong>DE</strong> <strong>SIMULAÇÃO</strong><br />

<strong>1º</strong> <strong>Comitê</strong> <strong>da</strong> <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong> <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s - Desarmamento e Segurança<br />

Internacional (DSI)<br />

1. Apresentação<br />

Prezados delegados,<br />

É com muito prazer que os receberemos entre os dias 20 e 24 de abril para a realização <strong>da</strong> 10ª<br />

<strong>SiNUS</strong>. Sintam-se privilegiados por poder participar de uma <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des que provavelmente<br />

proporcionará memórias e amigos que perdurarão por um longo tempo. No ano de 2011, o DSI volta à<br />

<strong>SiNUS</strong> debatendo aquele que é considerado um dos temas mais complexos <strong>da</strong> presente edição. Durante<br />

4 dias, os senhores e senhoritas debaterão a melhor forma de encontrar soluções relaciona<strong>da</strong>s às<br />

questões que envolvem, ao mesmo tempo, desarmamento e desenvolvimento.<br />

Para que possamos ao fim do nosso encontro ter documentos e debates de quali<strong>da</strong>de, todos<br />

devem <strong>da</strong>r sua contribuição. Apesar do papel fun<strong>da</strong>mental dos diretores, são os delegados que tornam<br />

qualquer debate interessante e frutífero. Portanto, pedimos que preparem-se de to<strong>da</strong>s as formas<br />

possíveis e que não se limitem aos documentos fornecidos por nós, os diretores. Nosso tema tem um<br />

agen<strong>da</strong> que pode abarcar diferentes tópicos. O principal documento de referência é o artigo que<br />

preparamos. Entretanto, o artigo, além de referência, deve servir também como ponto de parti<strong>da</strong> para o<br />

estudo de outros documentos e artigos.<br />

Além do aspecto acadêmico, nós e to<strong>da</strong> a equipe <strong>da</strong> <strong>SiNUS</strong> estamos nos preparando para fazer a<br />

experiência <strong>da</strong> <strong>SiNUS</strong> 2011 inesquecível em todos os sentidos. Sendo assim, não deixem de participar<br />

<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des culturais, <strong>da</strong>s confraternizações, e tudo que este maravilhoso evento tem para oferecer.<br />

Trabalhem duro, divirtam-se e vivam a <strong>SiNUS</strong> a todo o momento. Temos certeza que o resultado final<br />

será excelente. Nos vemos em Brasília, dia 20 de Abril!<br />

Andresa Rodrigues, Caio Lorecchio, Diego Mota, Michael Dantas e Rafael Lins


2. Man<strong>da</strong>to e Histórico do <strong>Comitê</strong><br />

A Organização <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s (ONU), maior e mais importante organização multilateral 1 ,<br />

se divide em seis vertentes principais: a <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong> <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s (AGNU), o Conselho de<br />

Segurança, o Secretariado, a Corte Internacional de Justiça e, de modo geral, as instituições<br />

especializa<strong>da</strong>s (e.g. Agência Internacional de Energia Atômica e Banco Mundial). O DSI faz parte <strong>da</strong><br />

AGNU que, por sua vez, se divide em sete comissões, com finali<strong>da</strong>des distintas. Em uma sessão<br />

ordinária <strong>da</strong> AGNU, as comissões se reúnem, debatem e aprovam resoluções e, posteriormente, as<br />

mesmas são coloca<strong>da</strong>s em votação em uma reunião geral <strong>da</strong> <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong>. Ou seja, a divisão por<br />

comissões é, antes de tudo, uma forma de melhor operacionalizar o debate de assuntos relevantes <strong>da</strong><br />

agen<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s.<br />

De acordo com a Carta <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s, documento que rege o funcionamento <strong>da</strong> ONU, é a<br />

responsabili<strong>da</strong>de do DSI a de discutir temas concernentes à paz e à segurança internacional, entre elas o<br />

desarmamento. A comissão foi cria<strong>da</strong> em 1978 como claro reflexo <strong>da</strong> situação de corri<strong>da</strong> armamentista<br />

basea<strong>da</strong> nas tensões bipolares entre União Soviética e os Estados Unidos <strong>da</strong> América. A começar por<br />

seu nome, a comissão ressalta que apesar de poder tratar de praticamente todos os temas de segurança<br />

internacional, é priori<strong>da</strong>de de seus trabalhos obter avanços em questões de desarmamento.<br />

Assim como to<strong>da</strong>s comissões <strong>da</strong> <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong>, o DSI está composto por todos os países<br />

membros <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s, o que torna seus debates mais democráticos, por um lado, e mais<br />

desafiantes, por outro, haja visto que alcançar uma decisão entre 192 membros com igual poder de voto<br />

é <strong>da</strong>s tarefas mais árduas. Diferentemente do Conselho de Segurança, o DSI tende a se preocupar com<br />

temas mais abrangentes e que envolvam a contribuição e ação do maior número possível de países<br />

membros. Sua principal função é a de buscar acordos e soluções que resultem de esforços de<br />

cooperação.<br />

O DSI tem caráter recomen<strong>da</strong>tivo, ou seja, nenhuma decisão expressa nas resoluções <strong>da</strong><br />

comissão serão obrigatórias Os países membros devem aderir às decisões do comitê de forma<br />

voluntária. Não obstante, cabe ressaltar que o fato de uma decisão ter apenas caráter de recomen<strong>da</strong>ção<br />

não a torna inváli<strong>da</strong>, paliativa ou sem poder de ação. O desrespeito às decisões <strong>da</strong> <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong><br />

não poderá ser punido juridicamente, mas provavelmente terá consequências políticas e de per<strong>da</strong> de<br />

prestígio e influência por parte do país que assim o faça. Ademais, o fato do DSI ser um espaço onde<br />

todos membros podem opinar e onde todos possuem igual poder de voto faz com que aqueles países<br />

que discordem de algumas decisões, possam se mobilizar no interior do próprio órgão para alterá-las.<br />

1 De maneira simples, entende-se por organização multilateral qualquer fórum de debate internacional que envolva,<br />

formalmente, mais de 3 países.


Por fim, cabe ressaltar que, apesar do fim <strong>da</strong> Guerra Fria, um dos principais motivos <strong>da</strong><br />

relevância do DSI é que questões de desarmamento continuam a ser prementes nas preocupações <strong>da</strong><br />

ONU e <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de internacional como um todo. Promover desarmamento se tornou um desafio ao<br />

DSI pelo fato de que as questões de desarmamento sofrem alterações bruscas ou, simplesmente, porque<br />

com o fim de um enfrentamento direto de potências a comissão pôde priorizar outros assuntos.<br />

3. Como representar a política externa de um país<br />

Os representantes oficiais de um país em determinado fórum multilateral têm a obrigação e a<br />

tarefa de defender os interesses de tal enti<strong>da</strong>de. Enquanto diplomatas acreditados, os representantes têm<br />

como principal tarefa garantir que o maior número possível de interesses e objetivos de seu país sejam<br />

garantidos. Sendo assim, apesar <strong>da</strong>s características individuais determinarem a maneira como se<br />

buscarão resultados efetivos, o que importa, em última instância, são os interesses do país. Mesmo que<br />

determina<strong>da</strong> política vá contra pensamentos individuais, deverá sempre ser respeita<strong>da</strong> a política externa<br />

adota<strong>da</strong> em linhas gerais pelo país.<br />

Sendo assim, os senhores e senhoritas deverão buscar principalmente, porém não somente,<br />

através de fontes oficiais o material que os aju<strong>da</strong>rá a compor a política externa dos países que lhes<br />

foram incumbi<strong>da</strong>s as representações. O que segue abaixo é, portanto, um guia geral para que senhores<br />

possam compor de maneira independente, de modo a não depender exclusivamente nas opiniões e<br />

recomen<strong>da</strong>ções dos diretores, a política externa de seus respectivos países.<br />

#Informações e documentos oficiais oriundos de sites governamentais<br />

De maneira geral, os países mantém sites onde disponibilizam documentos e materiais que expressam<br />

quais são as posições de um determinado país perante uma questão de relevância para o mesmo. Tendo<br />

em mente o nosso tema, os senhores deverão buscar informações principalmente nos sites dos<br />

ministérios de Relações Exteriores e Defesa, ou o que seja equivalente (e.g. Departamento de Estado,<br />

nos EUA). Aqueles que representam países em desenvolvimento e/ou países com baixa participação em<br />

foros internacionais provavelmente enfrentarão maiores problemas. De maneira geral, países que<br />

adotam regimes reconhecidos como democráticos também tendem a disponibilizar maiores<br />

informações no que concerne política externa.<br />

#Informações e documentos oficiais oriundos <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s e de outros órgãos multilaterais<br />

De modo geral, todos os membros de uma determina<strong>da</strong> organização multilateral terão suas opiniões e<br />

discursos registrados ao participar de um debate que não seja seja secreto. Sendo assim, consultar o


egistro de tais discursos em sites de organizações multilaterais, em especial <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s, é<br />

valioso instrumento tanto para aqueles que tenham encontrado material suficiente em um site<br />

governamental, já que em um fórum multilateral os países tendem a concentrar esforçar e priorizar<br />

somente os elementos mais relevantes, quanto para aqueles que não tenham encontrado informações<br />

suficientes em sites de seu próprio governo. Realizar pesquisas no Centro de Documentação<br />

Bibliográfica <strong>da</strong> ONU é, por vezes, tarefa difícil mesmo para os mais experientes delegados. Portanto,<br />

vejam abaixo um guia detalhado e com dicas para encontrar valiosos discursos realizados por<br />

representantes de diversos países em debates <strong>da</strong> ONU.<br />

1. Para encontrar os discursos realizados por diplomatas de seu país acerca de determiando tema,<br />

vá para a seguinte página http://unbisnet.un.org:8080/ipac20/ipac.jsp?<br />

profile=speech&menu=search<br />

2. Uma vez na página, será necessário estabelecer os critérios de busca. Nunca preencha o espaço<br />

destinado ao “speaker”, a não ser que você saiba o nome do diplomata que proferiu determinado<br />

discurso. Em “Country/Organization”, coloque o nome oficial do seu país e ém topic utilize<br />

palavras-chaves. No nosso caso, as palavras são, principalmente, “Disarmament” e<br />

“Development”. Também é possível limitar o comitê de busca marcando “General Assembly”,<br />

por exemplo, na caixa denomina<strong>da</strong> “Action Body”.<br />

3. Após os resultados <strong>da</strong> pesquisa, baixem os discursos na língua que melhor lhes aprouver.<br />

#Notícias<br />

A utilização de notícias é igualmente uma fonte valiosa de informações. Entretanto, alguns cui<strong>da</strong>dos<br />

são necessários. Primeiro, é necessário checar a confiabili<strong>da</strong>de de determina<strong>da</strong> agência de notícias.<br />

Segundo, deve ter-se em mente que as notícias, em sua maioria, não representam uma posição oficial,<br />

mas sim as relatam, discutem e criticam. Um bom delegado conhecerá também as críticas aos<br />

posicionamentos de seu país, porém, é necessário distinguir se determina<strong>da</strong> acusação é reconheci<strong>da</strong>,<br />

por exemplo. Uma outra distinção importante a se ter é que no interior de uma socie<strong>da</strong>de<br />

provavelmente existirão grupos que se manifestarão de maneira contrário à política externa adota<strong>da</strong> por<br />

seu governo. Logo, tomem cui<strong>da</strong>do para não confundir a opinião de um jornal alemão com a opinião do<br />

governo alemão, por exemplo. Abaixo, seguem algumas fontes interessantes de notícias:<br />

http://www.economist.com/<br />

http://global.nytimes.com/?iht<br />

http://www.reuters.com/<br />

http://www.esta<strong>da</strong>o.com.br/


Abaixo um mecanismo de pesquisa exclusivo de notícias <strong>da</strong> Google.<br />

http://news.google.com.br/<br />

#Posições tira<strong>da</strong>s a partir de princípios gerais<br />

Algumas vezes, em especial nos casos de países pequenos e/ou de questões muito específicas, pode ser<br />

que não se encontre informação precisa acerca de um tema. Ou ain<strong>da</strong>, que durante os debates de um<br />

comitê não seja possível checar com a devi<strong>da</strong> precisão a política externa de seu país. Nesse caso, deve-<br />

se conhecer de maneira profun<strong>da</strong> os princípios gerais de ação de seu país e, assim, será possível<br />

posicionar-se em temas de caráter mais específico. Uma outra forma de tomar decisões é a partir do<br />

posicionamento em blocos. Nas Nações Uni<strong>da</strong>s é comum que a posição de um país quanto a um tema,<br />

por vezes de menor relevância, seja exatamente aquela de seu bloco mais próximo de ação (e.g. Uniao<br />

Europeia, Liga dos Estados Árabes) a depender <strong>da</strong> situação.<br />

4. Dinâmica do <strong>Comitê</strong><br />

O <strong>Comitê</strong> funcionará como se espera de uma <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong>, com diversos pontos de vista<br />

sendo colocados e debatidos de modo a termos no final de nossas 8 seções um documento de resolução.<br />

Pelo próprio caráter do tema e pelo fato de, novamente, estarmos em uma <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong>, faz-se<br />

necessário ressaltar alguns pontos acerca <strong>da</strong> dinâmica de trabalho do comitê.<br />

Primeiro, a definição de uma agen<strong>da</strong> mais específica, ou seja, aquilo que debateremos no que<br />

concerne o tema “Desarmamento e Desenvolvimento” será parte fun<strong>da</strong>mental dos nossos trabalhos.<br />

Assim como acontece nos debates que se dão na <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong> em Nova Iorque, os países já<br />

começam a manifestar seu interesse ao definirem o que debaterão. Logo, tenham em mente que o<br />

caráter político do debate já se inicia na definição <strong>da</strong> agen<strong>da</strong> e que, enquanto representantes de seus<br />

países, os senhores e senhoritas deverão buscar que os temas de seu interesse sejam inseridos no debate<br />

e que, se possível, aqueles que coloquem em xeque a política externa de seu país recebam menor<br />

priori<strong>da</strong>de. Por exemplo, no Conselho de Direitos Humanos o debate acerca de direitos e questões que<br />

envolvem a homossexuali<strong>da</strong>de tem sido vetado por comprometer políticas de alguns países. No que diz<br />

respeito mais especificamente ao nosso comitê, o fato de termos um tema amplo nos permite trabalhar<br />

diversos aspectos <strong>da</strong> agen<strong>da</strong>. Trabalhem para que aqueles assuntos que são importantes à política<br />

externa do seu país não fiquem de fora.<br />

Segundo, uma vez que o trabalho tenha se iniciado, busquem, de preferência, produzir<br />

documentos que poderiam vir a fazer parte <strong>da</strong> resolução. Debater questões, mesmo que as mesmas não<br />

estejam em uma resolução final, é sempre importante. Não obstante, o logro de que tais questões<br />

estejam presentes através de decisões em uma resolução é sempre o maior objetivo dos trabalhos de um


comitê.<br />

Terceiro, como uma <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong>, o trabalho de escrita de resoluções, toma<strong>da</strong> de decisões e<br />

posicionamento em debates deve ser sempre orientado de maneira a agregar o maior número de países.<br />

Idealmente, a melhor resolução que se pode alcançar em uma <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong>, no que diz respeito aos<br />

votos, é aquela obti<strong>da</strong> por consenso. Sendo assim, busquem sempre ouvir opiniões diversas, discutam<br />

no interior de seus blocos de negociação e alcancem soluções coletivas. Ademais, a divisão por grupos<br />

de trabalho também é ferramenta útil nesse sentido. Por exemplo, França e Alemanha, supondo que os<br />

mesmos estivessem de acordo com uma política comum basea<strong>da</strong> nos interesses <strong>da</strong> União Europeia,<br />

poderiam se distribuir em grupos de trabalho que objetificassem a escrita de diferentes partes de uma<br />

mesma resolução.<br />

Quarto e por fim, quaisquer dúvi<strong>da</strong>s que surjam deverão ser encaminha<strong>da</strong>s aos diretores.<br />

Também é nossa função auxiliar na composição de política externa. Adicionalmente, os diretores<br />

também farão diferentes tipos de intervenções no comitê de modo a tornar o debate mais real, dinâmico<br />

e desafiante.<br />

5. Questões que uma resolução deve responder<br />

A resolução é o objetivo final de nossos debates e de nosso encontro. Logo, tal documento é de<br />

extrema relevância para os trabalhos do comitê. Uma resolução é o documento oficial <strong>da</strong> ONU emitido<br />

por alguns de seus órgãos, dentre eles as comissões <strong>da</strong> <strong>Assembleia</strong> <strong>Geral</strong>, que expressa decisões perante<br />

to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong>de internacional. Uma resolução está composta de duas partes. A primeira, denomina<strong>da</strong><br />

“preâmbulo” expressa através de orações que começam sempre com verbos no gerúndio quais são os<br />

princípios, documentos e orientações que guiam a resolução. Em suma, as cláusulas preambulares<br />

ditam a base jurídica e política <strong>da</strong> resolução. Segundo, uma resolução possui cláusulas operativas, que<br />

sempre começam com verbos na 3ª pessoal do singular do presente do infinitivo. As cláusulas<br />

operativas trazem as decisões de facto de um comitê e é o dever de todos aqueles que aprovam a<br />

resolução de seguir as recomen<strong>da</strong>ções e decisões de uma determina<strong>da</strong> resolução. Uma resolução, quase<br />

sempre, buscará resolver problemas ou melhorar uma determina<strong>da</strong> situação, o que refletirá no sucesso<br />

ou não de suas cláusulas operativas, ou seja, de suas decisões.<br />

No que diz respeito ao DSI, seguem abaixo algumas <strong>da</strong>s questões a serem trabalha<strong>da</strong>s durante a<br />

escrita e debate <strong>da</strong> resolução. Porém, vale ressaltar que os senhores e senhoritas não devem se limitar a<br />

tais questões. Assim como esse guia, as questões são antes ponto de parti<strong>da</strong> do que de chega<strong>da</strong>.


Questões que uma resolução deve responder<br />

# Qual a relevância de uma comuni<strong>da</strong>de internacional segura para o alcance de melhores resultados no<br />

que concerne desarmamento e desenvolvimento?<br />

#De que maneira conferências acerca <strong>da</strong>s relações entre desarmamento e desenvolvimento tem se<br />

mostrado relevantes para o alcance de melhores resultados?<br />

#Em termos de políticas e decisões práticas, como a melhoria nas condições de segurança internacional<br />

podem afetar de maneira positiva os processos de desarmamento?<br />

#Em termos de políticas e decisões práticas, como a melhoria nas condições de segurança internacional<br />

podem afetar de maneira positiva os processos de desenvolvimento?<br />

#Como garantir as condições necessárias e incentivar o alcance de situações desejáveis no que diz<br />

respeito à segurança humana bem como ao desenvolvimento humano?<br />

#Como a relação entre desenvolvimento e desarmamento se aplica ao alcance <strong>da</strong>s Metas do Milênio?<br />

# De que maneira as práticas de DDRR (Desarmamento, Desmobilização, Reinserção e Reintegração)<br />

são relevantes para o tema do comitê?<br />

#Qual o papel <strong>da</strong> educação em promover de maneira concomitante desarmamento e desenvolvimento?<br />

#Qual o papel de organizações regionais?<br />

# Como obter maiores resultados no que diz respeito aos compromissos dos países membros <strong>da</strong> ONU<br />

para com questões de desarmamento e desenvolvimento?<br />

#Qual a relação econômica e de utilização de recursos (tradeoff) entre desarmamento e<br />

desenvolvimento?<br />

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