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Valores expressos em milhares de reais, ou quando de outra form

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<strong>Valores</strong> <strong>expressos</strong> <strong>em</strong> <strong>milhares</strong> <strong>de</strong> <strong>reais</strong>, <strong>ou</strong> <strong>quando</strong> <strong>de</strong> <strong>ou</strong>tra <strong>form</strong>a indicado.<br />

1. CONTEXTO OPERACIONAL<br />

a) Consi<strong>de</strong>rações gerais<br />

A Companhia <strong>de</strong> Bebidas das Américas – AmBev (referida como “Companhia”<br />

<strong>ou</strong> “AmBev” <strong>ou</strong> “Controladora”), com se<strong>de</strong> <strong>em</strong> São Paulo, t<strong>em</strong> por objetivo,<br />

diretamente <strong>ou</strong> mediante participação <strong>em</strong> <strong>ou</strong>tras socieda<strong>de</strong>s, no Brasil e <strong>em</strong><br />

<strong>ou</strong>tros países nas Américas, produzir e comercializar cervejas, chopes,<br />

refrigerantes, <strong>ou</strong>tras bebidas não alcoólicas e malte.<br />

A Companhia mantém contrato com a PepsiCo International Inc. ("PepsiCo")<br />

para engarrafar, ven<strong>de</strong>r e distribuir os produtos Pepsi no Brasil e <strong>em</strong> <strong>ou</strong>tros<br />

países da América Latina, incluindo Lipton Ice Tea, Gatora<strong>de</strong> e H2OH!.<br />

A Companhia mantém contrato <strong>de</strong> licenciamento com a Anheuser-Busch Inc.<br />

através da sua subsidiária Labatt Brewing Company Limited (“Labatt Canadá”),<br />

para produzir, engarrafar, ven<strong>de</strong>r e distribuir os produtos Budweiser no Canadá.<br />

Além disso, a Companhia produz e distribui Stella Artois sob licença da InBev<br />

S.A./N.V. (“InBev”) no Brasil, Canadá, Argentina e <strong>ou</strong>tros países e, por meio<br />

<strong>de</strong> licença concedida à InBev, distribui Brahma nos Estados Unidos e <strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>terminados países da Europa, Ásia e África.<br />

A Companhia t<strong>em</strong> suas ações negociadas na Bolsa <strong>de</strong> <strong>Valores</strong> <strong>de</strong> São Paulo –<br />

BOVESPA e na Bolsa <strong>de</strong> <strong>Valores</strong> <strong>de</strong> Nova Iorque – NYSE, na <strong>form</strong>a <strong>de</strong><br />

Recibos <strong>de</strong> Depósitos Americanos – ADRs.<br />

b) Principais eventos ocorridos no período <strong>de</strong> 2008 e <strong>de</strong> 2007<br />

(i) Venda das marcas e ativos da Cervejaria Cintra Indústria e Comércio Ltda.<br />

(“Cintra”)<br />

Em 21 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008, a Companhia assin<strong>ou</strong> “Instrumento Particular <strong>de</strong><br />

Cessão e Transferência <strong>de</strong> Ativos, Direitos e Obrigações, com Venda e Compra<br />

<strong>de</strong> Marcas e Outras Avenças”, com a Schincariol Participações e<br />

Representações S.A. (“Schincariol”). Os valores relativos a cessão e<br />

transferência das marcas e venda dos ativos <strong>de</strong> distribuição, con<strong>form</strong>e contrato,<br />

foram <strong>de</strong> R$16.600 e R$22.400, respectivamente.


O resultado da cessão e transferência das marcas, totaliz<strong>ou</strong> uma perda <strong>de</strong><br />

R$40, enquanto que o resultado da venda dos ativos <strong>de</strong> distribuição ger<strong>ou</strong><br />

um ganho <strong>de</strong> R$3.334. Em consequência da venda das marcas, a razão social<br />

da Cintra foi alterada para Londrina Bebidas Ltda. (“Londrina”), <strong>em</strong> 20 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2008.<br />

(ii) Resultado da oferta pública para aquisição <strong>de</strong> ações da Quinsa<br />

A Companhia anunci<strong>ou</strong> <strong>em</strong> 12 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008, o encerramento da<br />

oferta pública voluntária para a aquisição <strong>de</strong> até 5.483.950 ações Classe A e<br />

até 8.800.060 ações Classe B (incluindo ações Classe B <strong>de</strong>tidas na <strong>form</strong>a <strong>de</strong><br />

American Depositary Shares ("ADS")) <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão da sua subsidiária<br />

Quinsa, que representavam as ações Classe A e Classe B <strong>em</strong> circulação<br />

(incluindo ações Classe B <strong>de</strong>tidas na <strong>form</strong>a <strong>de</strong> ADSs) que não eram <strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong> da AmBev <strong>ou</strong> <strong>de</strong> suas subsidiárias.<br />

A AmBev adquiriu 3.136.001 ações Classe A e 8.239.536,867 ações Classe<br />

B (incluindo 7.236.336,867 ações Classe B <strong>de</strong>tidas na <strong>form</strong>a <strong>de</strong> ADS) <strong>de</strong><br />

<strong>em</strong>issão da Quinsa.<br />

Com a liquidação da oferta, a participação votante da AmBev na Quinsa<br />

pass<strong>ou</strong> a ser <strong>de</strong> 99,56% e a participação econômica <strong>de</strong> 99,26%. A<br />

Companhia <strong>de</strong>s<strong>em</strong>bols<strong>ou</strong>, durante os meses <strong>de</strong> fevereiro e março, o montante<br />

<strong>de</strong> R$617.632 (equivalente a US$353.499), para liquidação <strong>de</strong>sta transação<br />

que result<strong>ou</strong> <strong>em</strong> um ágio no valor <strong>de</strong> R$500.737.<br />

(iii) Compra <strong>de</strong> participação dos acionistas minoritários da Quilmes Industrial<br />

Société Anonyme (“Quinsa”)<br />

Durante o exercício <strong>de</strong> 2008, a Companhia e sua controlada Dunvegan S.A.,<br />

realizaram algumas operações <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações dos minoritários da<br />

Quinsa, no valor <strong>de</strong> R$52.713 (equivalente a US$26.229), sendo 1.299.147<br />

ações Classe A e 459.569 ações Classe B. Estas transações resultaram <strong>em</strong><br />

um ágio no montante <strong>de</strong> R$43.265.<br />

(iv) Aumento <strong>de</strong> participação - Lambic Holding S.A. (“Lambic”)<br />

Em 24 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, a Companhia, por intermédio <strong>de</strong> sua controlada<br />

Cervejarias Reunidas Skol Caracu S.A. (“Skol”), pag<strong>ou</strong> o valor <strong>de</strong> R$82.262


(equivalente a US$46.000), para a aquisição <strong>de</strong> 12,901% das ações da<br />

subsidiária Lambic Holding S.A. (“Lambic”), na Argentina. Esta transação<br />

result<strong>ou</strong> <strong>em</strong> um ágio <strong>de</strong> R$36.783.<br />

(v) Aquisição da Obrinvest – Obras e Investimentos S.A. (“Obrinvest”)<br />

Em 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, a Companhia adquiriu a totalida<strong>de</strong> do capital<br />

social da Obrinvest – Obras e Investimentos S.A., <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>tentora da<br />

marca Cintra. A diferença resultante entre o valor pago <strong>de</strong> R$16.614, e o<br />

valor patrimonial da Obrinvest <strong>de</strong> R$185, foi registrada no grupo<br />

“Intangível” como marcas e patentes. Em 15 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008 ocorreu a<br />

dissolução da Obrinvest. Na mesma data, os ativos e passivos da Obrinvest<br />

foram assumidos pela Companhia. Em 21 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008 a Companhia<br />

ven<strong>de</strong>u as marcas e ativos relacionados à Cintra con<strong>form</strong>e nota (i) acima.<br />

(vi) Incorporação da subsidiária Beverage Associates Holding Ltd (“BAH”)<br />

Em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, a subsidiária BAH foi incorporada pela AmBev,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> simplificar a estrutura societária e reduzir custos das duas<br />

<strong>em</strong>presas envolvidas. A amortização do ágio registrado pela AmBev,<br />

fundamentado com base <strong>em</strong> rentabilida<strong>de</strong> futura, está sendo, após a<br />

incorporação, consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong>dutível para fins fiscais, nos termos da<br />

legislação tributária vigente. Como a BAH era 100% controlada pela<br />

AmBev, não h<strong>ou</strong>ve <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> ações na incorporação.<br />

(vii) Aquisição da Lakeport Brewing Income Fund (“Lakeport”) pela Labatt<br />

Canadá<br />

Em 29 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, a Labatt Canadá adquiriu 91,43% das Units da<br />

Lakeport, e pag<strong>ou</strong> pelas mesmas o montante <strong>de</strong> CAD$208.468 (equivalentes<br />

a R$376.412 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007), apurando um ágio <strong>de</strong><br />

CAD$205.935 (equivalentes a R$371.838 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007), que<br />

está sendo amortizado linearmente <strong>em</strong> 10 anos. Após a aquisição<br />

compulsória das Units r<strong>em</strong>anescentes, a Lakeport se torn<strong>ou</strong> subsidiária<br />

integral da Labatt Canadá.<br />

(viii) Contrato <strong>de</strong> compra e venda relativo à Cintra<br />

Em 28 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, a Companhia anunci<strong>ou</strong> a assinatura <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong><br />

compra e venda da totalida<strong>de</strong> das quotas da socieda<strong>de</strong> Gol<strong>de</strong>nsand -


Comércio e Serviços; Socieda<strong>de</strong> Unipessoal Lda. ("Gol<strong>de</strong>nsand"),<br />

controladora da Cintra com 95,89% das quotas. O valor da compra foi <strong>de</strong><br />

R$43.167 e result<strong>ou</strong> <strong>em</strong> um ágio <strong>de</strong> R$363.069, que está sendo amortizado<br />

<strong>em</strong> 10 anos.<br />

Adicionalmente, a Companhia, através <strong>de</strong> uma Controlada, adquiriu também<br />

4,11% das quotas da Cintra, pelo preço <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> R$6.482, resultando<br />

<strong>em</strong> um ágio <strong>de</strong> R$13.061, que está sendo amortizado <strong>em</strong> 10 anos. Essas<br />

transações não incluíram a aquisição das marcas da Cintra.<br />

(ix) Aquisição <strong>de</strong> 20% <strong>de</strong> ações ordinárias da subsidiária Compañia Cervecera<br />

AmBev Ecuador S.A. (“AmBevEcuador”)<br />

Em 5 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, a Companhia, por meio <strong>de</strong> sua controlada<br />

Monthiers S.A. (“Monthiers”), adquiriu <strong>de</strong> Freeville Manag<strong>em</strong>ent Ltd.,<br />

120.500 ações ordinárias <strong>de</strong> AmBevEcuador pelo montante <strong>de</strong> US$1.336,<br />

representando um aumento <strong>de</strong> participação <strong>de</strong> 20% no capital social. Com<br />

esta transação, a Companhia aument<strong>ou</strong> sua participação no capital da<br />

AmBevEcuador <strong>de</strong> 80% para 100% e apur<strong>ou</strong> um ágio no montante <strong>de</strong><br />

R$770.<br />

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS<br />

PRÁTICAS ADOTADAS<br />

As d<strong>em</strong>onstrações contábeis individuais e consolidadas foram elaboradas <strong>de</strong><br />

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrang<strong>em</strong> a<br />

legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações<br />

<strong>em</strong>itidas pelo Comitê <strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis e as normas <strong>em</strong>itidas pela<br />

Comissão <strong>de</strong> <strong>Valores</strong> Mobiliários (CVM).<br />

2.1 Adoção inicial da Lei nº 11.638/07<br />

A Companhia opt<strong>ou</strong> por elaborar balanço patrimonial <strong>de</strong> transição <strong>em</strong> 1º <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 2008 que é o ponto <strong>de</strong> partida da contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acordo com a<br />

legislação societária modificada pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida<br />

Provisória nº 449/08. As modificações introduzidas pela referida legislação<br />

caracterizam-se como mudança <strong>de</strong> prática contábil. Entretanto, con<strong>form</strong>e<br />

facultado pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº<br />

11.638/07, aprovado pela Deliberação CVM nº 565 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong><br />

2008 e pela Medida Provisória nº 449/08, todos os ajustes com impacto no<br />

resultado foram efetuados contra lucros acumulados na data <strong>de</strong> transição nos


termos do art. 186 da Lei nº 6.404/76, s<strong>em</strong> efeitos retrospectivos sobre as<br />

d<strong>em</strong>onstrações financeiras .<br />

Segu<strong>em</strong> abaixo os ajustes patrimoniais <strong>de</strong>correntes da adoção inicial da Lei<br />

nº 11.638/07 e Medida Provisória 449/08, o sumário das práticas contábeis<br />

modificadas pela referida legislação e o resumo dos efeitos no resultado <strong>de</strong><br />

2008 e no patrimônio líquido <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 <strong>de</strong>correntes da<br />

adoção da referida legislação.<br />

Controladora<br />

Data da transição - 01/01/2008<br />

31/12/07<br />

Saldos Ajustes Saldos<br />

Patrimônio líquido - Controladora 17.419.950 (238.930) 17.181.020<br />

Capital social 6.105.207 - 6.105.207<br />

Reservas <strong>de</strong> capital 9.952.577 53.610 10.006.187<br />

Reservas <strong>de</strong> lucros 2.521.035 - 2.521.035<br />

Ações <strong>em</strong> tes<strong>ou</strong>raria (1.158.869) - (1.158.869)<br />

Lucros (Prejuízos) acumulados - (292.540) (a) (292.540)<br />

Resumo dos ajustes – Controladora<br />

(a) Ajustes contra lucros acumulados (292.540)<br />

(a.1) Instrumentos financeiros avaliados ao valor justo<br />

pela aplicação do conceito <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

hedge (299.795)<br />

(a.2) Baixa <strong>de</strong> ativo diferido (62.221)<br />

(a.3) Pagamentos baseados <strong>em</strong> ações (53.610)<br />

(a.4) Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos 123.086<br />

Consolidado<br />

Data da transição - 01/01/2008<br />

31/12/07<br />

Saldos Ajustes Saldos<br />

Patrimônio líquido - Consolidado 17.419.950 (238.930) 17.181.020


Capital social 6.105.207 - 6.105.207<br />

Reservas <strong>de</strong> capital 9.952.577 53.610 10.006.187<br />

Reservas <strong>de</strong> lucros 2.521.035 - 2.521.035<br />

Ações <strong>em</strong> tes<strong>ou</strong>raria (1.158.869) - (1.158.869)<br />

Lucros (Prejuízos) acumulados - (292.540) (a) (292.540)<br />

Resumo dos ajustes – Consolidado<br />

(a) Ajustes contra lucros acumulados (292.540)<br />

(a.1) Instrumentos financeiros avaliados ao valor justo<br />

pela aplicação do conceito <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

hedge (260.528)<br />

(a.2) Baixa <strong>de</strong> ativo diferido (102.521)<br />

(a.3) Pagamentos baseados <strong>em</strong> ações (53.610)<br />

(a.4) Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos 125.530<br />

(a.5) Efeito equivalência patrimonial da lei 11638/07<br />

das controladas (1.411)<br />

a) Instrumentos Financeiros<br />

Os instrumentos financeiros existentes na data <strong>de</strong> transição foram<br />

reclassificados <strong>em</strong>: (i) ativo <strong>ou</strong> passivo financeiro mensurado ao valor justo<br />

por meio do resultado; (ii) mantido até o vencimento; (iii) <strong>em</strong>préstimos e<br />

recebíveis; e (iv) disponível para venda. Com certas exceções os passivos<br />

financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo agregado aos<br />

eventuais custos <strong>de</strong> transação e sua mensuração subsequente é feita pelo<br />

custo amortizado.<br />

A diferença entre o valor contábil e o valor justo dos instrumentos<br />

financeiros mensurados pelo valor justo, assim como as diferenças entre o


valor registrado e o novo valor calculado para os instrumentos financeiros<br />

avaliado pelo método do custo amortizado foi alocada no saldo <strong>de</strong> lucros<br />

acumulados na data <strong>de</strong> transição.<br />

A Companhia na data <strong>de</strong> transição reclassific<strong>ou</strong> e/<strong>ou</strong> reconheceu ativos e<br />

passivos relativos à contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> hedge cujas características<br />

atend<strong>em</strong> aos requisitos previstos pelo Pronunciamento Técnico CPC 14 –<br />

Instrumentos Financeiros, aprovada pela Deliberação CVM 566, sendo que a<br />

documentação necessária para aplicação do conceito <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

hedge estava completa.<br />

b) Ativo diferido<br />

O saldo residual do ativo diferido, que não pô<strong>de</strong> ser reclassificado para<br />

<strong>ou</strong>tras contas do balanço patrimonial, foi, <strong>em</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, baixado<br />

contra a conta <strong>de</strong> lucros acumulados. As aquisições ocorridas durante o<br />

exercício <strong>de</strong> 2008, que também não pu<strong>de</strong>ram ser classificadas <strong>em</strong> <strong>ou</strong>tras<br />

contas do balanço patrimonial, foram baixados no resultado do exercício, na<br />

conta <strong>de</strong> Outras Despesas Operacionais.<br />

Os ativos diferidos, que atendiam aos critérios <strong>de</strong>finidos pelo<br />

Pronunciamento Técnico CPC 4 - Ativo Intangível, foram, <strong>em</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro<br />

<strong>de</strong> 2008, reclassificados para o grupo <strong>de</strong> ativos intangíveis, totalizando<br />

R$2.112.785.<br />

c) Ajustes a valor presente<br />

Na avaliação da administração, itens <strong>de</strong> ativo e passivo provenientes <strong>de</strong><br />

operações <strong>de</strong> longo prazo, b<strong>em</strong> como operações relevantes <strong>de</strong> curto prazo, já<br />

estavam substancialmente ajustados a valor presente, <strong>de</strong> acordo com as<br />

normas internacionais <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>, não sendo, portanto, requerido<br />

qualquer ajuste <strong>de</strong>ssa natureza.<br />

d) Equivalência patrimonial<br />

Foi <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rada da conta <strong>de</strong> Resultado <strong>de</strong> equivalência patrimonial, a<br />

variação cambial da conversão do resultado <strong>de</strong> controladas no exterior, e<br />

consi<strong>de</strong>rado <strong>em</strong> conta específica do Patrimônio líquido, no grupo Ajustes <strong>de</strong><br />

avaliação patrimonial.<br />

Foram reclassificados para a conta <strong>de</strong> Resultado <strong>de</strong> equivalência patrimonial,<br />

os valores dos incentivos fiscais do ICMS e do Imposto <strong>de</strong> renda, das


controladas, que anteriormente eram registrados na conta <strong>de</strong> Ganhos e<br />

acréscimos patrimoniais.<br />

e) Doações e subvenções<br />

As doações e as subvenções recebidas pela Companhia antes da adoção<br />

inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 foram registradas<br />

<strong>em</strong> conta <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> capital no patrimônio líquido na qual serão mantidas<br />

até a sua <strong>de</strong>stinação, e as doações e as subvenções recebidas a partir do<br />

exercício <strong>de</strong> 2008, <strong>quando</strong> há segurança <strong>de</strong> que as condições estabelecidas<br />

foram cumpridas pela Companhia, estão sendo reconhecidas no resultado do<br />

exercício.<br />

f) Pagamento baseado <strong>em</strong> ações<br />

A Companhia <strong>ou</strong>torg<strong>ou</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações a parte dos seus<br />

<strong>em</strong>pregados, as quais somente po<strong>de</strong>rão ser exercidas após prazos específicos<br />

<strong>de</strong> carência. Essas opções são valorizadas com base no valor justo e<br />

reconhecidas como <strong>de</strong>spesas <strong>em</strong> contrapartida <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> capital à medida<br />

que o prazo do período <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviço é cumprido.<br />

O ajuste inicial relativo à adoção da Lei nº 11.638 foi efetuado contra lucros<br />

<strong>ou</strong> prejuízos acumulados, totalizando R$53.611.<br />

g) Efeitos da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08<br />

Segue conciliação do resultado <strong>de</strong> 2008 e patrimônio líquido <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 consi<strong>de</strong>rando os efeitos da adoção inicial da Lei nº<br />

11.638/07, com resultado que seria obtido caso as mudanças <strong>de</strong> práticas<br />

contábeis relativas à referida legislação não tivess<strong>em</strong> sido adotadas.<br />

Controladora 2008<br />

Resultado <strong>de</strong> 2008 antes dos ajustes <strong>de</strong>correntes da adoção da Lei nº<br />

11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 3.403.735<br />

Ajustes dos efeitos <strong>de</strong>correntes da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e<br />

Medida Provisória nº 449/08<br />

Valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos – CPC 1 (1.976)


Ajuste <strong>de</strong> variação cambial <strong>de</strong> conversão das d<strong>em</strong>onstrações financeiras –<br />

CPC 2 (530.866)<br />

Baixa do ativo diferido adquirido durante o exercício – CPC 4 (4.972)<br />

Recebimento <strong>de</strong> doações e subvenções – CPC 7 142.876<br />

Custo <strong>de</strong> transação na <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários – CPC 8 17.265<br />

Despesas com pagamentos baseados <strong>em</strong> ações – CPC 10 (47.538)<br />

Instrumentos financeiros mensurados ao valor justo pela aplicação da<br />

contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hedge – CPC 14 52.419<br />

IR/CS diferidos sobre diferenças t<strong>em</strong>porárias 28.535<br />

Resultado <strong>de</strong> 2008 ajustado pela adoção da Lei 11.638/07 e Medida<br />

Provisória nº 449/08 3.059.478<br />

31.12.2008<br />

Patrimônio líquido <strong>em</strong> 31.12.2008 antes dos ajustes <strong>de</strong>correntes da adoção<br />

da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 17.104.040<br />

Ajustes na data da transição reconhecidos <strong>em</strong>:<br />

Lucros <strong>ou</strong> prejuízos acumulados<br />

Baixa do ativo diferido existente <strong>em</strong> 31.12.2007 – CPC 4 (62.221)<br />

Plano <strong>de</strong> opções – CPC 10 (53.611)<br />

Instrumentos financeiros – Fair Value – CPC 14 (299.795)<br />

Ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial<br />

Ajuste <strong>de</strong> variação cambial <strong>de</strong> conversão das d<strong>em</strong>onstrações financeiras<br />

– CPC 2 530.866<br />

Instrumentos financeiros – Hedge Reserves – CPC 14 418.403<br />

Reservas <strong>de</strong> capital<br />

Instrumentos patrimoniais – CPC 10 101.148<br />

IR/CS diferidos sobre diferenças t<strong>em</strong>porárias (16.298)<br />

Equivalência patrimonial – reflexos dos ajustes da Lei 11638/07 nas<br />

investidas (100.137)<br />

Diferença entre o resultado líquido <strong>de</strong> 2008 e o resultado ajustado (344.257)<br />

Patrimônio líquido <strong>em</strong> 31.12.2008 ajustado pela adoção da Lei 11.638/07 e<br />

Medida Provisória nº 449/08 17.278.138<br />

Consolidado 2008<br />

Resultado <strong>de</strong> 2008 antes dos ajustes <strong>de</strong>correntes da adoção da Lei nº 11.638/07 3.407.875


e Medida Provisória nº 449/08<br />

Ajustes dos efeitos <strong>de</strong>correntes da adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida<br />

Provisória nº 449/08<br />

Valor <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> ativos – CPC 1 (1.976)<br />

Ajuste <strong>de</strong> variação cambial <strong>de</strong> conversão das d<strong>em</strong>onstrações financeiras –<br />

CPC 2 (530.866)<br />

Baixa do ativo diferido adquirido durante o exercício – CPC 4 (6.486)<br />

Recebimento <strong>de</strong> doações e subvenções – CPC 7 142.876<br />

Custo <strong>de</strong> transação na <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários – CPC 8 15.571<br />

Despesas com pagamentos baseados <strong>em</strong> ações – CPC 10 (47.538)<br />

Instrumentos financeiros mensurados ao valor justo pela aplicação da<br />

contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hedge – CPC 14 52.419<br />

IR/CS diferidos sobre diferenças t<strong>em</strong>porárias 27.603<br />

Resultado <strong>de</strong> 2008 ajustado pela adoção da Lei 11.638/07 e Medida<br />

Provisória nº 449/08 3.059.478<br />

31.12.2008<br />

Patrimônio líquido <strong>em</strong> 31.12.2008 antes dos ajustes <strong>de</strong>correntes da adoção da<br />

Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08 17.333.893<br />

Ajustes na data da transição reconhecidos <strong>em</strong>:<br />

Lucros <strong>ou</strong> prejuízos acumulados<br />

Baixa do ativo diferido existente <strong>em</strong> 31.12.2007 – CPC 4 (102.521)<br />

Plano <strong>de</strong> opções – CPC 10 (53.611)<br />

Instrumentos financeiros – Fair Value – CPC 14 (260.528)<br />

Ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial<br />

Ajuste <strong>de</strong> variação cambial <strong>de</strong> conversão das d<strong>em</strong>onstrações financeiras –<br />

CPC 2 530.866<br />

Instrumentos financeiros – Hedge Reserves – CPC 14 91.140<br />

Reservas <strong>de</strong> capital<br />

Instrumentos patrimoniais – CPC 10 101.148<br />

IR/CS diferidos sobre diferenças t<strong>em</strong>porárias (13.852)<br />

Diferença entre o resultado líquido <strong>de</strong> 2008 e o resultado ajustado (348.397)<br />

Patrimônio líquido <strong>em</strong> 31.12.2008 ajustado pela adoção da Lei 11.638/07 e<br />

Medida Provisória nº 449/08 17.278.138<br />

2.2 Resumo das principais práticas contábeis<br />

a) Estimativas contábeis


A elaboração <strong>de</strong> d<strong>em</strong>onstrações contábeis <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis<br />

adotadas no Brasil requer que a Administração da Companhia use <strong>de</strong><br />

julgamentos na <strong>de</strong>terminação e no registro <strong>de</strong> estimativas contábeis. Ativos e<br />

passivos sujeitos a estimativas e pr<strong>em</strong>issas inclu<strong>em</strong> valor residual do ativo<br />

imobilizado, provisão para redução ao valor recuperável, provisão para<br />

<strong>de</strong>vedores duvidosos, provisão para <strong>de</strong>svalorização <strong>de</strong> estoques, imposto <strong>de</strong><br />

renda diferido ativo, provisão para contingências, mensuração <strong>de</strong> instrumentos<br />

financeiros, e ativos e passivo relacionados a benefícios a <strong>em</strong>pregados. A<br />

liquidação das transações envolvendo essas estimativas po<strong>de</strong>rá resultar <strong>em</strong><br />

valores diferentes dos estimados <strong>em</strong> razão <strong>de</strong> imprecisões inerentes ao processo<br />

da sua <strong>de</strong>terminação. A Companhia revisa as estimativas e as pr<strong>em</strong>issas pelo<br />

menos anualmente.<br />

b) Instrumentos Financeiros<br />

Instrumentos financeiros não-<strong>de</strong>rivativos inclu<strong>em</strong> aplicações financeiras,<br />

investimentos <strong>em</strong> instrumentos <strong>de</strong> dívida e patrimônio, contas a receber e <strong>ou</strong>tros<br />

recebíveis, <strong>em</strong>préstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e <strong>ou</strong>tras<br />

dívidas.<br />

Instrumentos financeiros não-<strong>de</strong>rivativos são reconhecidos inicialmente pelo<br />

valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor<br />

justo através <strong>de</strong> resultado <strong>de</strong> quaisquer custos <strong>de</strong> transação diretamente<br />

atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos<br />

financeiros não <strong>de</strong>rivativos são mensurados con<strong>form</strong>e <strong>de</strong>scrito abaixo.<br />

Instrumentos mantidos até o vencimento<br />

Se a Companhia t<strong>em</strong> a intenção positiva e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter até o<br />

vencimento seus instrumentos <strong>de</strong> dívida, esses são classificados como mantidos<br />

até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados<br />

pelo custo amortizado utilizando o método da taxa <strong>de</strong> juros efetiva, <strong>de</strong>duzido <strong>de</strong><br />

eventuais reduções <strong>em</strong> seu valor recuperável.<br />

Instrumentos disponíveis para venda


Os investimentos da Companhia <strong>em</strong> instrumentos <strong>de</strong> patrimônio e <strong>de</strong> certos<br />

ativos relativos a instrumentos <strong>de</strong> dívida são classificados como disponíveis para<br />

venda. Posteriormente ao reconhecimento inicial, são avaliadas pelo valor justo<br />

e as suas flutuações, exceto reduções <strong>em</strong> seu valor recuperável, e as diferenças<br />

<strong>em</strong> moeda estrangeira <strong>de</strong>stes instrumentos, são reconhecidas diretamente no<br />

patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributários. Quando um investimento<br />

<strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser reconhecido, o ganho <strong>ou</strong> perda acumulada no patrimônio líquido é<br />

transferido para resultado.<br />

Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado<br />

Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for<br />

mantido para negociação, <strong>ou</strong> seja, <strong>de</strong>signado como tal <strong>quando</strong> do<br />

reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são <strong>de</strong>signados pelo valor<br />

justo através do resultado se a Companhia gerencia esses investimentos e toma<br />

as <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> compra e venda com base <strong>em</strong> seu valor justo <strong>de</strong> acordo com a<br />

estratégia <strong>de</strong> investimento e gerenciamento <strong>de</strong> risco documentado pela<br />

Companhia. Após reconhecimento inicial, custos <strong>de</strong> transação atribuíveis são<br />

reconhecidos nos resultados <strong>quando</strong> incorridos. Instrumentos financeiros ao<br />

valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo e suas flutuações<br />

são reconhecidas no resultado.<br />

Outros<br />

Outros instrumentos financeiros não-<strong>de</strong>rivativos são mensurados pelo custo<br />

amortizado utilizando o método <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros efetiva, reduzidos por eventuais<br />

reduções no valor recuperável.<br />

Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos<br />

A Companhia <strong>de</strong>tém instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos para proteger riscos<br />

relativos a moedas estrangeiras, a taxa <strong>de</strong> juros e a commodities.<br />

Os <strong>de</strong>rivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo; custos <strong>de</strong><br />

transação atribuíveis são reconhecidos no resultado <strong>quando</strong> incorridos.<br />

Posteriormente ao reconhecimento inicial, os <strong>de</strong>rivativos são mensurados pelo<br />

valor justo e as alterações são contabilizados no resultado exceto nas<br />

circunstâncias <strong>de</strong>scritas abaixo para contabilização <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> hedge.


Hedge <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

As alterações no valor justo do instrumento <strong>de</strong>rivativo <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong>signado<br />

como hedge <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa são reconhecidas diretamente no patrimônio<br />

líquido, na medida <strong>em</strong> que o hedge é consi<strong>de</strong>rado efetivo. Se o hedge for<br />

consi<strong>de</strong>rado inefetivo, as alterações no valor justo são reconhecidas no<br />

resultado.<br />

Se o instrumento <strong>de</strong> hedge <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> cumprir os critérios para a contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

operação <strong>de</strong> hedge (hedge acc<strong>ou</strong>nting), expira, é vendido, terminado <strong>ou</strong><br />

exercido, a contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> hedge é <strong>de</strong>scontinuada<br />

prospectivamente. O ganho <strong>ou</strong> perda acumulado anteriormente reconhecido no<br />

patrimônio líquido permanece lá até que as transações previstas (forecast<br />

transactions) ocorram. Quando o it<strong>em</strong> protegido for um ativo não financeiro, o<br />

valor reconhecido no patrimônio líquido é transferido para o valor do respectivo<br />

ativo <strong>quando</strong> esse é reconhecido. Em <strong>ou</strong>tros casos, o valor reconhecido no<br />

patrimônio líquido é transferido para o resultado no mesmo período <strong>em</strong> que o<br />

it<strong>em</strong> protegido afeta o resultado.<br />

Hedge <strong>de</strong> valor justo<br />

Mudanças no valor justo <strong>de</strong> um instrumento <strong>de</strong>rivativo <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong>signado<br />

como hedge <strong>de</strong> valor justo são reconhecidas no resultado. O it<strong>em</strong> protegido<br />

também é mensurado pelo valor justo <strong>em</strong> relação ao risco a ser coberto; o ganho<br />

<strong>ou</strong> perda atribuível ao risco coberto é reconhecido no resultado e ajusta o valor<br />

do ít<strong>em</strong> protegido.<br />

c) Apuração do resultado<br />

As receitas e <strong>de</strong>spesas são reconhecidas pelo regime <strong>de</strong> competência <strong>de</strong><br />

exercícios.<br />

As receitas <strong>de</strong> vendas e os respectivos custos são registrados <strong>quando</strong> todos os<br />

riscos e benefícios relacionados aos produtos vendidos são transferidos para o<br />

comprador. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na<br />

sua realização.<br />

De acordo com a legislação societária alterada pela Lei 11.638/07 e pela<br />

Medida Provisória 449/08, o grupo <strong>de</strong> Resultado não operacional foi extinto.


Dessa <strong>form</strong>a, as transações <strong>ou</strong>trora registradas nesse grupo estão apresentadas<br />

<strong>em</strong> Outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais (vi<strong>de</strong> nota 16).<br />

d) Ativos circulante e não-circulante<br />

· Caixa e equivalentes<br />

O caixa e equivalentes a caixa, representado por valores <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z imediata e<br />

com vencimento original <strong>de</strong> até 90 dias, está apresentado ao custo <strong>de</strong> aquisição,<br />

mais rendimentos incorridos até a data do balanço, e ajustado, <strong>quando</strong> aplicável,<br />

ao seu equivalente valor <strong>de</strong> mercado.<br />

· Aplicações financeiras<br />

As aplicações financeiras, representadas por títulos e valores mobiliários, títulos<br />

governamentais e certificados <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito bancário, inclusive <strong>de</strong>nominados <strong>em</strong><br />

moeda estrangeira, são classificadas como <strong>de</strong>stinadas a negociação, mensuradas<br />

pelo seu valor justo com reconhecimento no resultado financeiro.<br />

O saldo consolidado <strong>de</strong> aplicações financeiras, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008,<br />

inclui <strong>de</strong>pósitos <strong>em</strong> conta-corrente e aplicações financeiras, concedidos a título<br />

<strong>de</strong> garantia vinculada com a <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> títulos da dívida externa <strong>de</strong> controladas,<br />

no montante <strong>de</strong> R$156.125 (R$19.255 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007).<br />

· Contas a receber <strong>de</strong> clientes<br />

As contas a receber <strong>de</strong> clientes são registradas pelo valor faturado incluindo os<br />

respectivos impostos.<br />

A provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa é constituída <strong>em</strong> montante<br />

consi<strong>de</strong>rado suficiente pela administração para cobrir as perdas prováveis na<br />

realização dos créditos, con<strong>form</strong>e apresentado na tabela abaixo:<br />

Controladora Consolidado<br />

31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

Saldo inicial 138.709 134.088 186.121 185.605<br />

Constituição 25.305 8.993 37.073 24.852<br />

Reversão/utilização (30.127) (4.372) (15.571) (18.953)<br />

Variação cambial (*) - - 7.541 (5.383)<br />

Saldo final 133.887 138.709 215.164 186.121<br />

(*) Variação cambial relativa a provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos das <strong>em</strong>presas<br />

internacionais.


· Estoques<br />

Os estoques são d<strong>em</strong>onstrados ao custo médio das compras <strong>ou</strong> <strong>de</strong> produção,<br />

ajustados, <strong>quando</strong> necessário, por provisão para redução aos valores <strong>de</strong><br />

realização.<br />

O custo dos estoques inclui gastos incorridos na aquisição, transporte e<br />

armazenag<strong>em</strong> dos estoques. No caso <strong>de</strong> estoques <strong>de</strong> produtos acabados e <strong>em</strong><br />

elaboração, o custo inclui as <strong>de</strong>spesas gerais <strong>de</strong> fabricação.<br />

· D<strong>em</strong>ais ativos<br />

Os d<strong>em</strong>ais ativos circulantes e não circulantes a longo prazo são apresentados<br />

ao valor <strong>de</strong> custo, incluindo, <strong>quando</strong> aplicável, os rendimentos auferidos até a<br />

data do encerramento do exercício. Se necessário, é constituída provisão para<br />

redução aos valores <strong>de</strong> mercado.<br />

e) Investimento, Imobilizado e Intangível<br />

Os investimentos <strong>em</strong> controladas e <strong>em</strong> controladas <strong>em</strong> conjunto são avaliados<br />

pelo método da equivalência patrimonial e, <strong>em</strong> sua primeira avaliação, as<br />

práticas contábeis adotadas são uni<strong>form</strong>izadas àquelas adotadas pela<br />

Companhia. O valor contábil <strong>de</strong>sses investimentos inclui <strong>de</strong>sdobramento dos<br />

custos <strong>de</strong> aquisição <strong>em</strong> valor patrimonial, ágio <strong>ou</strong> <strong>de</strong>ságio, sendo os dois<br />

últimos apresentados na rubrica Intangíveis.<br />

O ágio <strong>em</strong> investimentos, fundamentado na mais-valia do imobilizado, é<br />

amortizado com base na expectativa <strong>de</strong> vida útil do imobilizado da controlada,<br />

enquanto que o ágio (<strong>de</strong>ságio) atribuído à expectativa <strong>de</strong> resultados futuros é<br />

amortizado no prazo máximo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, sendo o ágio registrado na rubrica<br />

"Despesas administrativas" e o <strong>de</strong>ságio <strong>em</strong> ‘Outras receitas operacionais”. O<br />

<strong>de</strong>ságio <strong>em</strong> investimento, atribuído a razões econômicas diversas, somente será<br />

realizado na eventual alienação <strong>ou</strong> baixa do investimento.<br />

O imobilizado é d<strong>em</strong>onstrado ao custo <strong>de</strong> aquisição e inclui os juros incorridos<br />

no financiamento durante a fase <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> certos ativos assim<br />

qualificados. Os gastos com manutenção e reparos, <strong>quando</strong> incorridos, são<br />

registrados <strong>em</strong> contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas. As perdas com a quebra <strong>de</strong> garrafas e<br />

garrafeiras durante a produção são incluídas nos custos dos produtos vendidos.<br />

Outras perdas na realização do ativo imobilizado são t<strong>em</strong>pestivamente


avaliadas pela administração da Companhia e, <strong>quando</strong> aplicável, uma provisão<br />

é constituída para fazer face a tais riscos.<br />

A <strong>de</strong>preciação é calculada pelo método linear, consi<strong>de</strong>rando a vida útil-<br />

econômica dos ativos, às taxas anuais mencionadas na Nota 6.<br />

O intangível é d<strong>em</strong>onstrado ao custo <strong>de</strong> aquisição e é composto,<br />

principalmente, por ágios e pelo custo com rescisão <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong><br />

distribuição, <strong>quando</strong> a Companhia passe a distribuir diretamente seus produtos<br />

<strong>em</strong> <strong>de</strong>terminadas áreas. A amortização é calculada pelo método linear, às taxas<br />

anuais mencionadas na Nota 7, <strong>de</strong>ntro dos limites <strong>de</strong> prazo estabelecidos na<br />

legislação.<br />

Os ativos do imobilizado e do intangível têm o seus valores recuperáveis<br />

testados, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> valor. O<br />

goodwill e os ativos com vida útil in<strong>de</strong>finida têm a recuperação do seu valor<br />

testada anualmente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente <strong>de</strong> haver indicadores <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> valor.<br />

f) Passivos circulante e não-circulante<br />

São d<strong>em</strong>onstrados por valores conhecidos <strong>ou</strong> calculáveis, acrescidos, <strong>quando</strong><br />

aplicável, dos correspon<strong>de</strong>ntes encargos e variações monetárias incorridos até a<br />

data <strong>de</strong> encerramento das d<strong>em</strong>onstrações contábeis (custo amortizado).<br />

De acordo com a legislação societária alterada pela Lei 11.638/07 e pela<br />

Medida Provisória 449/08, o grupo <strong>de</strong> Resultado <strong>de</strong> Exercícios Futuros foi<br />

extinto. Dessa <strong>form</strong>a, as transações <strong>ou</strong>trora registradas nesse grupo estão<br />

apresentadas <strong>em</strong> Outros passivos, <strong>em</strong> Passivo Exigível a Longo Prazo.<br />

g) Provisão para contingências e passivos associados a questionamentos<br />

administrativos <strong>ou</strong> judiciais<br />

A provisão para contingências é estabelecida por valores atualizados, referentes<br />

a questões trabalhistas, tributárias, cíveis e comerciais <strong>em</strong> discussão nas<br />

instâncias administrativas <strong>ou</strong> judiciais, com base nas estimativas <strong>de</strong> perdas<br />

estabelecidas pelos consultores jurídicos internos e externos da Companhia e<br />

suas controladas, para os casos <strong>em</strong> que essas perdas são consi<strong>de</strong>radas prováveis.<br />

As reduções <strong>de</strong> impostos, obtidas com base <strong>em</strong> <strong>de</strong>cisões judiciais resultantes <strong>de</strong><br />

ações movidas pela Companhia e suas controladas contra as autorida<strong>de</strong>s


tributárias, são objeto <strong>de</strong> provisionamento até que sejam asseguradas por<br />

<strong>de</strong>cisão <strong>em</strong> última instância <strong>em</strong> favor da Companhia e suas controladas.<br />

h) Subvenção para investimentos<br />

A Companhia e suas controladas têm <strong>de</strong>terminados programas <strong>de</strong> incentivos<br />

fiscais estaduais na <strong>form</strong>a <strong>de</strong> diferimento do pagamento <strong>de</strong> impostos, com<br />

reduções parciais <strong>ou</strong> totais <strong>de</strong>stes. Em alguns Estados, os prazos <strong>de</strong> carência e<br />

as reduções não são condicionais.<br />

Todavia, <strong>quando</strong> existentes, as condições refer<strong>em</strong>-se a fatos sob controle da<br />

Companhia. O benefício relativo à redução no pagamento <strong>de</strong>sses impostos é<br />

registrado no resultado do exercício da Companhia e das suas controladas, com<br />

base no regime <strong>de</strong> competência <strong>de</strong> registro <strong>de</strong>sses impostos, <strong>ou</strong> no momento <strong>em</strong><br />

que as <strong>em</strong>presas cumpr<strong>em</strong> com as obrigações fixadas nos programas estaduais,<br />

para ter o benefício concedido.<br />

No resultado do exercício, os benefícios do ICMS estão registrados na conta <strong>de</strong><br />

Outras receitas operacionais, no valor <strong>de</strong> R$139.660 e R$238.349, na<br />

controladora e no consolidado, respectivamente.<br />

Os incentivos fiscais <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda estão registrados na conta <strong>de</strong> Provisão<br />

para imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social, no valor R$3.215 e R$117.061, na<br />

controladora e no consolidado, respectivamente.<br />

i) Imposto sobre a renda e contribuição social sobre o lucro líquido<br />

O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social sobre o lucro líquido são calculados<br />

às alíquotas estabelecidas na legislação aplicável. O encargo referente ao<br />

imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social é registrado <strong>em</strong> regime <strong>de</strong> competência<br />

<strong>de</strong> exercícios, com a adição do imposto <strong>de</strong> renda diferido calculado sobre as<br />

diferenças t<strong>em</strong>porárias entre as bases contábeis e tributáveis <strong>de</strong> ativos e<br />

passivos.<br />

Registra-se também o imposto <strong>de</strong> renda diferido ativo correspon<strong>de</strong>nte ao<br />

benefício tributário futuro sobre prejuízos fiscais e bases negativas <strong>de</strong> cálculo<br />

<strong>de</strong> contribuição social caso haja expectativa <strong>de</strong> realização <strong>de</strong>sses benefícios, no<br />

prazo máximo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, com base <strong>em</strong> projeções <strong>de</strong> resultados futuros.<br />

j) Ativos e passivos atuariais relacionados a benefícios a <strong>em</strong>pregados


A Companhia e suas controladas reconhec<strong>em</strong> os ativos e passivos atuariais<br />

relacionados a benefícios a <strong>em</strong>pregados <strong>de</strong> acordo com os critérios previstos na<br />

Deliberação CVM n° 371, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2000.<br />

Os ganhos e as perdas atuariais são reconhecidos como receita <strong>ou</strong> <strong>de</strong>spesa,<br />

tendo como base o valor dos ganhos e perdas não reconhecidos que exce<strong>de</strong>r, <strong>em</strong><br />

cada período, ao maior dos seguintes limites: (a) 10% do valor presente da<br />

obrigação atuarial e (b) 10% do valor justo dos ativos do plano, amortizado pelo<br />

t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> serviço médio futuro estimado para os participantes do plano.<br />

k) Transações com partes relacionadas<br />

As transações com partes relacionadas são realizadas <strong>em</strong> condições usuais <strong>de</strong><br />

mercado e envolv<strong>em</strong>, entre <strong>ou</strong>tras operações, a compra e a venda <strong>de</strong> matérias-<br />

primas como malte, concentrados, rótulos, rolhas, garrafas e produtos acabados<br />

diversos.<br />

Os contratos <strong>de</strong> mútuos firmados entre as controladas da Companhia no Brasil<br />

têm prazo <strong>de</strong> vencimento in<strong>de</strong>terminado e incidência <strong>de</strong> encargos financeiros <strong>de</strong><br />

mercado, exceto por alguns contratos com controladas on<strong>de</strong> a Companhia<br />

<strong>de</strong>tém a totalida<strong>de</strong> do capital, sobre os quais não incid<strong>em</strong> encargos.<br />

Os contratos envolvendo as controladas da Companhia sediadas no exterior são<br />

geralmente atualizados monetariamente pela variação do dólar norte-americano,<br />

acrescidos <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mercado.<br />

l) Moeda funcional e conversão das d<strong>em</strong>onstrações contábeis das controladas<br />

sediadas no exterior<br />

A Administração da Companhia <strong>de</strong>finiu que sua moeda funcional é o real <strong>de</strong><br />

acordo com as normas <strong>de</strong>scritas no CPC 2 – Efeitos nas Mudanças nas Taxas <strong>de</strong><br />

Câmbio e Conversão <strong>de</strong> D<strong>em</strong>onstrações Contábeis, aprovado pela Deliberação<br />

CVM nº 534. A moeda funcional das <strong>em</strong>presas sediadas no exterior é a moeda<br />

local do próprio país, exceto as operações <strong>de</strong> malte localizadas na Argentina e<br />

no Uruguai cuja a moeda funcional é o dólar norte-americano, pois suas receitas<br />

e seus fluxos <strong>de</strong> caixa estão atrelados substancialmente a essa moeda.<br />

Os ativos e passivos das controladas no exterior são convertidos para <strong>reais</strong> às<br />

taxas <strong>de</strong> câmbio vigentes na data das d<strong>em</strong>onstrações contábeis. Já as contas do


esultado são convertidas e mantidas <strong>em</strong> <strong>reais</strong> às taxas médias <strong>de</strong> câmbio <strong>de</strong><br />

cada mês.<br />

A diferença entre o resultado líquido apurado às taxas <strong>de</strong> câmbio vigentes na<br />

data das d<strong>em</strong>onstrações contábeis e aquele apurado às taxas médias <strong>de</strong> câmbio<br />

do período, b<strong>em</strong> como os ganhos e perdas <strong>de</strong>correntes da variação cambial<br />

sobre os saldos iniciais do patrimônio, são registrados <strong>em</strong> conta <strong>de</strong> Patrimônio<br />

líquido, no grupo “Ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial”, con<strong>form</strong>e<br />

Pronunciamento Técnico CPC 2 – Efeitos das mudanças nas taxas <strong>de</strong> câmbio e<br />

conversão <strong>de</strong> d<strong>em</strong>onstrações contábeis<br />

Para conversão das d<strong>em</strong>onstrações contábeis das controladas no exterior, foi<br />

utilizada a parida<strong>de</strong> entre a moeda local e o dólar americano (“US$”), con<strong>form</strong>e<br />

taxas abaixo apresentadas. A taxa <strong>de</strong> conversão do dólar americano para <strong>reais</strong><br />

(“R$”) utilizada <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 foi <strong>de</strong> R$2,34 (R$1,77 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007).<br />

Moeda Denominação País Taxa inicial Taxa final<br />

DOP Peso dominicano República Dominicana 34,17 35,37<br />

GTQ Quetzal Guat<strong>em</strong>ala 7,63 7,78<br />

PEN Sol peruano Perú 2,99 3,14<br />

VEF Bolívar Venezuela 2.150,00 2,1500<br />

ARS Peso Argentina 3,15 3,45<br />

BOB Boliviano Bolívia 7,67 7,07<br />

PYG Guarani Paraguay 4.849,90 4.930,00<br />

UYU Peso uruguaio Uruguay 21,55 24,35<br />

CLP Peso chileno Chile 495,82 629,11<br />

USD Dólar americano Equador 1,77 2,34<br />

Para a conversão das d<strong>em</strong>onstrações contábeis da Labatt Canadá, foi utilizada a<br />

parida<strong>de</strong> do dólar cana<strong>de</strong>nse (“CAD”) para <strong>reais</strong> <strong>de</strong> R$ 1,91 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro<br />

<strong>de</strong> 2008 (R$1,81 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007).<br />

m) D<strong>em</strong>onstrações contábeis consolidadas


As d<strong>em</strong>onstrações contábeis consolidadas inclu<strong>em</strong> as d<strong>em</strong>onstrações da<br />

Companhia e suas controladas diretas e indiretas, con<strong>form</strong>e mencionado na<br />

Nota 5 (c) e (d). As políticas contábeis foram aplicadas <strong>de</strong> <strong>form</strong>a uni<strong>form</strong>e <strong>em</strong><br />

todas as <strong>em</strong>presas consolidadas e consistentes com aquelas utilizadas no<br />

exercício anterior.<br />

A Companhia consolida os passivos líquidos e resultados das <strong>em</strong>presas Agrega<br />

Inteligência <strong>em</strong> Compras Ltda. (“Agrega”) e Ice Tea do Brasil Ltda. (“ITB”),<br />

proporcionalmente à sua participação nas d<strong>em</strong>onstrações contábeis <strong>de</strong>ssas<br />

<strong>em</strong>presas.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, o total <strong>de</strong> passivos líquidos registrados na AmBev<br />

relativo a essas <strong>em</strong>presas somam R$6.470 e os resultados líquidos totalizam um<br />

prejuízo <strong>de</strong> R$4.241, (passivo líquido <strong>de</strong> R$2.119 e lucro <strong>de</strong> R$3.674,<br />

respectivamente, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007).<br />

A Companhia também consolida as d<strong>em</strong>onstrações contábeis do fundo Taurus<br />

Investment SPC (“Taurus Investment”), um fundo <strong>de</strong> investimentos controlado<br />

direta e integralmente através das controladas da Companhia. Em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 e <strong>de</strong> 2007, os saldos apresentados nas d<strong>em</strong>onstrações<br />

contábeis consolidadas relacionados ao fundo correspondiam, basicamente, à<br />

aplicações financeiras e a operações com instrumentos <strong>de</strong>rivativos para mitigar<br />

a exposição da Companhia às flutuações dos preços <strong>de</strong> commodities, das taxas<br />

<strong>de</strong> juros e <strong>de</strong> moedas.<br />

n) Reclassificações<br />

Com o objetivo <strong>de</strong> aprimorar a apresentação <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados valores e<br />

transações <strong>em</strong> suas d<strong>em</strong>onstrações contábeis, b<strong>em</strong> como manter a<br />

comparabilida<strong>de</strong> entre os períodos, a Companhia proce<strong>de</strong>u às seguintes<br />

reclassificações <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007:<br />

- Balanço patrimonial: <strong>de</strong> Provisões Contingenciais - Não Circulante para<br />

Circulante, os valores <strong>de</strong> R$73.147 e R$105.960, na Controladora e no<br />

Consolidado, respectivamente;<br />

- D<strong>em</strong>onstração do Resultado Consolidado: a) <strong>de</strong> Custo dos produtos vendidos<br />

o valor <strong>de</strong> R$5.172, <strong>de</strong> Despesas com vendas o valor <strong>de</strong> R$6.603 e <strong>de</strong><br />

Despesas administrativas o valor <strong>de</strong> R$7.956, para Participações com


<strong>em</strong>pregados, totalizando R$19.731; b) <strong>de</strong> Despesas administrativas para<br />

Contingências tributárias, trabalhistas e <strong>ou</strong>tras, no valor <strong>de</strong> R$9.815.<br />

- D<strong>em</strong>onstração do fluxo <strong>de</strong> caixa: <strong>de</strong> Amortização, no grupo utilização <strong>de</strong><br />

caixa <strong>em</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento para Pagamento <strong>de</strong> juros <strong>de</strong><br />

<strong>em</strong>préstimos, no grupo geração <strong>de</strong> caixa proveniente das ativida<strong>de</strong>s<br />

operacionais, os valores <strong>de</strong> R$523.829 controlador e R$782.053 consolidado<br />

(R$560.703 e R$816.029 <strong>em</strong> 2007 respectivamente).<br />

3. IMPOSTOS A RECUPERAR E IMPOSTOS A PAGAR<br />

a) Composição dos impostos a recuperar – circulante e não circulante:<br />

Controladora Consolidado<br />

Circulante Não circulante Circulante<br />

31.12.0<br />

Não circulante<br />

31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07 8 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

IPI 5.612 16.097 - - 38.577 26.308 - -<br />

ICMS 104.638 122.535 125.049 130.801 134.578 132.653 155.192 137.396<br />

PIS /<br />

COFINS 57.936 48.499 35.261 29.766 73.525 57.932 40.767 30.780<br />

IRRF 10.685 17.696 - - 14.036 35.076 - -<br />

IRPJ /<br />

CSLL 174.896 294.925 - 6.298 320.098 372.334 - 14.708<br />

Outros<br />

impostos 2.287 14.369<br />

136.71<br />

4 17.741 2.868 14.717<br />

144.44<br />

8 24.373<br />

Impostos<br />

unida<strong>de</strong>s<br />

141.74<br />

exterior - - - -<br />

3 100.287 - -<br />

356.054 514.121 297.024 184.606 725.425 739.307 340.407 207.257<br />

b) Composição dos impostos a pagar - circulante:<br />

Controladora Consolidado<br />

31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

IPI 149.875 73.176 180.948 76.956<br />

ICMS 573.524 622.550 710.114 642.953<br />

PIS / COFINS 7.206 16.086 11.046 18.778<br />

IRRF 6.803 7.585 8.527 8.628<br />

Outros impostos nacionais 24.889 32.024 50.574 55.543<br />

Impostos unida<strong>de</strong>s exterior - - 596.519 458.134


762.297 751.421 1.557.728 1.260.992<br />

Abreviaturas utilizadas:<br />

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados<br />

ICMS – Imposto sobre Circulação <strong>de</strong> Mercadorias e Serviços<br />

PIS – Programa <strong>de</strong> Integração Social<br />

COFINS – Contribuição para Financiamento da Segurida<strong>de</strong> Social<br />

IRRF – Imposto <strong>de</strong> Renda Retido na Fonte<br />

IRPJ – Imposto <strong>de</strong> Renda Pessoa Jurídica<br />

CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido<br />

4. PARTES RELACIONADAS<br />

4.1 Transações com partes relacionadas<br />

Empresas<br />

Créditos<br />

com<br />

Controladas<br />

Saldos <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 Transações ocorridas <strong>em</strong> 2008<br />

Contas<br />

a pagar<br />

Contratos<br />

<strong>de</strong> mútuos a<br />

receber<br />

Contratos<br />

<strong>de</strong> mútuos a<br />

pagar<br />

Vendas<br />

líquidas<br />

Resultado<br />

financeiro líquido


AmBev (i) 288.063 (2.869.713) 15.849 (1.360.311) 683.033 1.165.672<br />

AmBev Bebidas 269.381 (266.925) - - 64.676 (333)<br />

AmBev International 445.602 - 226.898 (151.884) - (212.525)<br />

Arosuco 225.861 (12.880) - - 685.864 (279)<br />

Aspen - (7) 72.816 (262.694) - 57.935<br />

Brahmaco 1.169 (1.169) 315.119 (304.219) - (3.289)<br />

Brahma Venezuela 1.795 (37.506) 20.699 - - (2.909)<br />

Londrina 115.139 (21.201) - - 144.996 -<br />

CRBS S.A. - (2.065) 172 - - -<br />

Cympay 117.132 (4.052) 1.991 - 168.273 (133)<br />

Dahlen - - 171.970 (3.059) - (4.186)<br />

Dunvegan S.A. 143.449 (1.169) 453.815 (876.318) - 18.472<br />

Eagle - (678) 262 (1.675) - (63)<br />

Fratelli Vita 153.154 (69.680) - (125.193) 75.916 30.790<br />

Fratelli Vita Ltd - - 125.193 - - (43.360)<br />

Gol<strong>de</strong>nsand - - - - - 35.451<br />

Jalua Spain S.L. 7 - 494.870 (693.597) - 86.796<br />

Labatt Canadá - (14.501) - (327) 11.939 -<br />

Malteria Uruguai S.A. 210.087 (69.847) - (164) 519.162 1.113<br />

Malteria Pampa S.A. 7.359 (63.962) 299 - 249.304 (119)<br />

Monthiers S.A. 719.664 - 2.141.572 (54.418) - (859.495)<br />

NCAQ - - 294.185 - - (55.864)<br />

Quinsa 778 - - - 2.021 -<br />

Skol - (3.851) - (9.111) - -<br />

Taurus Investments 776.167 - - - - (242.631)<br />

Outras nacionais 13.752 (20.617) 22.096 (126.066) 31.985 13.003<br />

Outras internacionais 10.764 (28.611) - (384.641) 1 9.121<br />

TOTAL 3.499.323 (3.488.434) 4.357.806 (4.353.677) 2.637.170 (6.833)<br />

Empresas Créditos<br />

com<br />

Saldos <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007 Transações ocorridas <strong>em</strong> 2007<br />

Contas<br />

a pagar<br />

Contratos<br />

<strong>de</strong> mútuos a<br />

Contratos<br />

<strong>de</strong> mútuos a<br />

Vendas<br />

líquidas<br />

Resultado<br />

financeiro líquido


Controladas receber pagar<br />

AmBev (i) 880.786 (1.602.392) 59.492 (985.694) 454.107 (202.156)<br />

AmBev Bebidas - - - - - -<br />

AmBev International 261.314 - - - - 1.547<br />

Arosuco 146 (73.738) - - 652.649 (35)<br />

Aspen - - 87.667 (220.243) - (11.773)<br />

Brahmaco 886 (886) 218.438 (211.069) - 719<br />

Brahma Venezuela 1.177 (22.629) 70.880 - - (4.141)<br />

Londrina 526 (1.168) - (2.663) 31.210 -<br />

CRBS S.A. 122.656 - 240 (24.913) - -<br />

Cympay 68.493 (32.715) 1.382 - 102.628 1.890<br />

Dunvegan S.A. 108.725 (886) 360.763 (718.981) - (28.780)<br />

Eagle - (867.971) 198 (2.617) - 41<br />

Fratelli Vita 3.723 (2.428) 266.211 (90.014) 54.523 (15.449)<br />

Gol<strong>de</strong>nsand - - - (86.176) - (7.356)<br />

Jalua Spain S.L. - - 430.166 (544.334) - 27.098<br />

Labatt Canadá 1.107 (4.981) - (261) 13.014 -<br />

Malteria Uruguai S.A. 104.087 (79.131) - - 302.425 (8.241)<br />

Malteria Pampa S.A. 71.474 (40.433) 459 - 142.557 (90)<br />

Monthiers S.A. 546.600 - 1.459.074 - - 313.200<br />

Quinsa - (3.877) - - 17.618 -<br />

Skol - - 207 (18.476) - -<br />

Taurus Investments 588.295 - - - - (74.612)<br />

Outras nacionais 31 (19.765) 80.023 (104.717) 9.309 5.819<br />

Outras internacionais 5.382 (15.947) - (21.024) - 1.713<br />

TOTAL 2.765.408 (2.768.947) 3.035.200 (3.031.182) 1.780.040 (606)<br />

(i) A AmBev possui valores <strong>em</strong> “Contas a receber e a pagar” com suas acionistas FAHZ e InBev,<br />

cujas d<strong>em</strong>onstrações contábeis não integram as in<strong>form</strong>ações consolidadas da Companhia, portanto,<br />

os saldos não foram eliminados.<br />

Denominações utilizadas:<br />

AmBev Brasil Bebidas Ltda. (“AmBev Bebidas”)<br />

AmBev International Finance Co. Ltd. (“AmBev International”)<br />

Arosuco Aromas e Sucos Ltda (“Arosuco”)<br />

Aspen Equities Corporation (“Aspen”)<br />

Brahmaco International Limited (“Brahmaco”)<br />

Cerveceria y Maltería Paysandú (“Cympay”)<br />

Compañia Brahma Venezuela S.A (“Brahma Venezuela”)<br />

Eagle Distribuidora <strong>de</strong> Bebidas S.A. (“Eagle”)<br />

Fratelli Vita Bebidas S.A. (“Fratelli Vita”)<br />

Fundação Antônio e Helena Zerrenner – Instituição Nacional <strong>de</strong> Beneficência (“FAHZ”)<br />

InBev NV/SA (“InBev”)


4.2 R<strong>em</strong>uneração da administração<br />

Os montantes referentes a r<strong>em</strong>uneração do pessoal chave da administração estão<br />

apresentados abaixo:<br />

2008 2007<br />

Benefícios <strong>de</strong> curto prazo (i) 14.323 12.898<br />

R<strong>em</strong>uneração com base <strong>em</strong> ações (ii) 10.362 8.124<br />

Benefícios pós-<strong>em</strong>prego 645 33<br />

Outros benefícios <strong>de</strong> longo prazo 1.023 394<br />

Total 26.353 21.449<br />

(i) Correspon<strong>de</strong> substancialmente a honorários <strong>de</strong> diretoria e participação no<br />

resultado (incluindo bônus por <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho)<br />

(ii) Correspon<strong>de</strong> ao custo das opções concedidas aos Administradores


5. PARTICIPAÇÃO EM CONTROLADAS DIRETAS<br />

a) Movimentação da participação <strong>em</strong> controladas diretas, incluindo ágio e <strong>de</strong>ságio<br />

Participação<br />

<strong>em</strong> controladas Ágio Total<br />

Saldo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2006 18.965.546 2.238.203 21.203.749<br />

Equivalência patrimonial (i) (139.235) - (139.235)<br />

Reversão <strong>de</strong> provisão para perdas sobre investimento 3.419 - 3.419<br />

Transferência <strong>de</strong> ágio por incorporação da BAH para<br />

o Ativo Intangível - (2.136.832) (2.136.832)<br />

Aquisição Gol<strong>de</strong>nsand (505.513) 548.680 43.167<br />

Amortização do ágio - (122.816) (122.816)<br />

Recálculo ágio s/aquisição Gol<strong>de</strong>nsand 185.611 (185.611) -<br />

Divi<strong>de</strong>ndos recebidos e a receber (963.354) - (963.354)<br />

Variação cambial <strong>em</strong> controlada no exterior (88.337) - (88.337)<br />

Ganhos e acréscimos patrimoniais sobre controladas 212.854 - 212.854<br />

Alienação <strong>de</strong> Investimentos ( iii ) (790.013) - (790.013)<br />

Incorporação Miranda Correa (46.258) - (46.258)<br />

Transferência <strong>de</strong> ágio por incorporação da Miranda<br />

Correa para o Ativo Intangível - (2.527) (2.527)<br />

Aporte <strong>de</strong> capital na controlada <strong>em</strong> conjunto Agrega 600 - 600<br />

Aporte <strong>de</strong> capital na controlada Gol<strong>de</strong>nsand 72.461 - 72.461<br />

Redução <strong>de</strong> capital na controlada <strong>em</strong> conjunto<br />

Agrega (598) - (598)<br />

Redução <strong>de</strong> capital na controlada Fratelli Vita (155.931) - (155.931)<br />

Ganho <strong>de</strong> participação <strong>em</strong> controladas (ii) 1.682 - 1.682<br />

Saldo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007 16.752.934 339.097 17.092.031<br />

Equivalência patrimonial (i) 2.116.909 - 2.116.909<br />

Reversão <strong>de</strong> provisão para perdas sobre investimento 8.170 - 8.170<br />

Variação cambial <strong>de</strong> investimentos no exterior 242.446 - 242.446<br />

Amortização do ágio - (114.683) (114.683)<br />

Aquisição / Incorporação Obrinvest 16 - 16<br />

Aquisição <strong>de</strong> minoritários Quinsa 116.824 504.380 621.204<br />

Divi<strong>de</strong>ndos recebidos e a receber (1.603.042) - (1.603.042)<br />

Ganhos e acréscimos patrimoniais sobre controladas (4.178) - (4.178)<br />

Ganho <strong>de</strong> participação <strong>em</strong> controladas (iv) 591 - 591<br />

Aporte <strong>de</strong> capital na controlada Skol 82.634 - 82.634<br />

Aporte <strong>de</strong> capital na controlada Eagle 745.315 - 745.315<br />

Aporte <strong>de</strong> capital na controlada AmBev International 32.136 - 32.136<br />

Aporte <strong>de</strong> capital na controlada AmBev Bebidas 265.813 - 265.813<br />

Aporte <strong>de</strong> capital na controlada CRBS 24.685 - 24.685<br />

Aporte <strong>de</strong> capital na controlada Gol<strong>de</strong>nsand 121.578 - 121.578<br />

Aporte <strong>de</strong> capital na controlada Dahlen 804.207 - 804.207<br />

Reflexos da Lei 11.638/2007 (vi) (100.137) - (100.137)<br />

Variação cambial <strong>de</strong> conversão <strong>em</strong> controladas 288.420 - 288.420<br />

Reclassificação ágio para grupo Intangível (v) - (728.794) (728.794)


Saldo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 19.895.321 - 19.895.321<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, o saldo <strong>de</strong> Participações <strong>em</strong> controladas inclui o<br />

saldo <strong>de</strong> Provisão para passivo a <strong>de</strong>scoberto na Gol<strong>de</strong>nsand no valor <strong>de</strong> R$<br />

114.070 registrado, na Controladora, no Exigível a longo prazo.<br />

(i) Esse resultado cont<strong>em</strong>pla a amortização do ágio da Labatt AS na Labatt<br />

Canadá no montante <strong>de</strong> R$1.284.691 (R$1.129.448, <strong>em</strong> 2007);<br />

(ii) Ganho <strong>de</strong>corrente da variação <strong>de</strong> percentual nas controladas CRBS e Fratelli<br />

Vita.<br />

(iii) Alienação dos investimentos Miranda Correa, CRBS e Skol.<br />

(iv) Ganho <strong>de</strong> participação nas controladas Skol, CRBS e Fratelli.<br />

(v) Em con<strong>form</strong>ida<strong>de</strong> com o CPC 4 – Intangíveis, todos os ágios da Companhia<br />

estão classificados no grupo <strong>de</strong> Intangível con<strong>form</strong>e nota 7.<br />

(vi) Reserva proveniente da Lei 11.638/2007 relativo a reflexo dos ajustes feitos<br />

pelas investidas.<br />

b) Deságio – Consolidado:<br />

Deságio 31.12.08 31.12.07<br />

Amortização Valor Valor<br />

Custo acumulada residual Residual<br />

Quilmes International (50.068) 31.793 (18.275) (24.367)<br />

AmBev Ecuador (18.485) 10.269 (8.216) (10.270)<br />

(68.553) 42.062 (26.491) (34.637)


c) In<strong>form</strong>ações sobre controladas diretas<br />

Controlada<br />

Participação<br />

%<br />

Patrimônio<br />

Líquido<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008<br />

Resultado<br />

do período<br />

ajustado<br />

Investimento<br />

(i)<br />

Resultado <strong>de</strong><br />

Equivalênci<br />

a<br />

Patrimonial<br />

(i)<br />

Agrega 50,00 8.419 17.271 4.210 8.635<br />

AmBev<br />

Bebidas (ii)<br />

99,50 538.374 320.312 535.676 318.708<br />

AmBev<br />

International<br />

Anep-<br />

Antarctica<br />

Empreendi<br />

100,00 119.078 46.379 119.078 46.379<br />

mentos e<br />

Participações<br />

Ltda.<br />

(“Anep”)<br />

100,00 82.454 17.974 82.454 17.974<br />

Arosuco 99,70 1.111.355 672.952 1.062.319 662.665<br />

BSA Bebidas<br />

Ltda.<br />

100,00 7.074 (3.261) 7.074 (3.261)<br />

CRBS S.A. 10,68 245.281 39.094 26.188 1.515<br />

Dahlen S.A. 100,00 908.172 3.401 908.172 3.401<br />

Eagle<br />

Fazenda do<br />

Poço Agrícola<br />

e<br />

Florestamento<br />

95,43 3.553.794 845.783 3.391.746 807.022<br />

S.A. (“Fazenda<br />

do Poço”)<br />

91,41 607 (3) 555 (2)<br />

Fratelli Vita 77,97 336.051 88.571 259.861 69.279<br />

Gol<strong>de</strong>nsand 100,00 (114.070) 8.170 - -<br />

Hohneck 50,69 1.042.647 130.490 528.536 66.147<br />

Labatt AS 99,99 11.341.497 (440.185) 11.341.275 (440.183)<br />

Lambic<br />

Holding S.A.<br />

87,10 711.826 231.204 619.993 201.376<br />

Malteria<br />

Pampa S.A.<br />

60,00 440.556 117.209 236.041 47.473<br />

Obrinvest - - - - (25)<br />

Quinsa 42,43 1.876.929 707.749 796.426 300.315


Skol 11,84 758.605 90.131 89.787 9.491<br />

20.009.391 2.116.909<br />

Controlada<br />

Participação<br />

%<br />

Patrimônio<br />

Líquido<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007<br />

Resultado<br />

do<br />

período<br />

ajustado<br />

Investimento<br />

(i)<br />

Resultado <strong>de</strong><br />

Equivalênci<br />

a<br />

Patrimonial<br />

(i)<br />

Agrega 50,00 7.148 7.038 3.574 3.519<br />

AmBev<br />

Bebidas (ii)<br />

99,50 253.873 13.628 252.601 13.560<br />

AmBev<br />

International<br />

100,00 1.297 1.297 1.297 1.297<br />

Anep-<br />

Antarctica<br />

Empreendimen<br />

tos e<br />

Participações<br />

Ltda. (“Anep”)<br />

100,00 102.213 30.991 102.213 30.991<br />

Arosuco 99,70 624.348 356.054 585.045 349.097<br />

BAH (iii) - - 56.637 - 56.637<br />

BSA Bebidas<br />

Ltda.<br />

100,00 10.335 (3) 10.335 (3)<br />

CRBS S.A. - - - - 2.100<br />

Dahlen S.A. 100,00 38.335 (1.905) 38.335 (1.905)<br />

Eagle 99,96 1.835.557 (380.719) 1.835.130 (380.569)<br />

Fazenda do<br />

Poço Agrícola<br />

e<br />

Florestamento<br />

S.A. (“Fazenda<br />

do Poço”)<br />

91,41 610 (5) 557 (5)<br />

Fratelli Vita 77,97 428.598 86.600 331.791 65.149<br />

Gol<strong>de</strong>nsand 100,00 (244.030) 3.419 - -<br />

Hohneck S.A. 50,69 983.921 (101.365) 498.767 (51.384)<br />

Labatt AS 99,99 12.447.602 (363.155) 12.447.367 (363.154)<br />

Lambic 87,10 353.603 48.006 307.984 41.812


Holding S.A.<br />

Malteria<br />

Pampa S.A.<br />

60,00 181.361 59.732 103.377 39.313<br />

Cervejaria<br />

Miranda<br />

Correa S.A.<br />

(iv)<br />

- - - - 17.916<br />

Quinsa 34,53 1.386.128 394.813 478.591 80.260<br />

Skol (v) - - - - (43.866)<br />

16.996.964 (139.235)<br />

(i) Alguns valores pod<strong>em</strong> não correspon<strong>de</strong>r diretamente aos percentuais <strong>de</strong> participação<br />

<strong>de</strong>vido aos lucros não realizados entre <strong>em</strong>presas do grupo.<br />

(ii) Nova <strong>de</strong>nominação social da <strong>em</strong>presa Pepsi-Cola Engarrafadora Ltda.<br />

(iii) Empresa incorporada pela AmBev <strong>em</strong> 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007.<br />

(iv) Empresa incorporada pela AmBev Bebidas <strong>em</strong> 30 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007.<br />

(v) Vi<strong>de</strong> Nota 5 (a) (iii).<br />

d) Principais participações indiretas relevantes <strong>em</strong> controladas:<br />

Total <strong>de</strong> participação<br />

indireta - %<br />

Denominação 31.12.08 31.12.07<br />

Exterior<br />

Quinsa 57,38 56,83<br />

Jalua Spain S.L. 100,00 100,00<br />

Monthiers 100,00 100,00<br />

Aspen 100,00 100,00<br />

6. IMOBILIZADO<br />

a) Composição<br />

Controladora<br />

31.12.08<br />

31.12.07<br />

Depreciação Valor Valor Taxas anuais <strong>de</strong><br />

Custo acumulada residual residual <strong>de</strong>preciação (i)<br />

Imobilizado<br />

Terrenos 75.766 - 75.766 94.487<br />

Prédios e construções 1.410.693 (751.503) 659.190 693.486 4,00%<br />

Máquinas e equipamentos 3.863.387 (2.990.497) 872.890 953.316 10,00%


Bens/equipamentos <strong>de</strong> uso<br />

externo 1.375.584 (724.729) 650.855 641.292 20,00%<br />

Outros imobilizados 57.165 (36.083) 21.082 15.209 20,02%(ii)<br />

Imobilizado <strong>em</strong> andamento 344.108 - 344.108 209.085<br />

7.126.703 (4.502.812) 2.623.891 2.606.875<br />

Consolidado<br />

31.12.08<br />

31.12.07<br />

Depreciação Valor Valor Taxas anuais <strong>de</strong><br />

Custo acumulada residual Residual <strong>de</strong>preciação (i)<br />

Imobilizado<br />

Terrenos 337.565 - 337.565 284.654<br />

Prédios e construções 3.182.379 (1.539.205) 1.643.174 1.465.928 4,0%<br />

Máquinas e equipamentos<br />

Bens/equipamentos <strong>de</strong> uso<br />

10.564.127 (7.798.247) 2.765.880 2.312.244 10,0%<br />

externo 2.822.259 (1.571.813) 1.250.446 1.012.775 20,0%<br />

Outros imobilizados 285.155 (191.882) 93.273 89.902 19,99%(ii)<br />

Imobilizado <strong>em</strong> andamento 792.425 - 792.425 427.840<br />

17.983.910 (11.101.147) 6.882.763 5.593.343<br />

(i) As taxas pod<strong>em</strong> ter acréscimo <strong>de</strong> 50% a 100% <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência do<br />

número <strong>de</strong> turnos <strong>de</strong> produção no qual o b<strong>em</strong> é utilizado<br />

(ii) Taxa média pon<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 e<br />

2007.<br />

A Companhia e suas controladas mantêm bens do ativo imobilizado <strong>de</strong>stinados<br />

à venda, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, no valor residual <strong>de</strong> R$64.219 na<br />

Controladora e R$68.333 no Consolidado (R$68.237 e R$102.981 na


Controladora e no Consolidado, respectivamente, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007),<br />

que estão classificados no realizável a longo prazo, já <strong>de</strong>duzido da provisão<br />

para perda potencial na realização, no montante <strong>de</strong> R$ 36.121 na<br />

Controladora e R$37.290 no Consolidado (R$36.196 na Controladora e<br />

R$37.364 no Consolidado, respectivamente, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007).<br />

b) Bens dados <strong>em</strong> garantia<br />

Em razão <strong>de</strong> <strong>em</strong>préstimos bancários assumidos pela Companhia e suas<br />

controladas, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, exist<strong>em</strong> bens móveis e imóveis, cujo<br />

saldo líquido contábil, no montante <strong>de</strong> R$451.117 (R$608.797 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007), foram conferidos como garantias <strong>de</strong> <strong>em</strong>préstimos<br />

bancários. Tal restrição não impacta o uso <strong>de</strong>sses bens e as operações da<br />

Companhia.<br />

7. INTANGÍVEL<br />

Controladora<br />

31.12.08<br />

31.12.07<br />

Amortização Valor Valor<br />

Custo acumulada residual Residual<br />

Desimpedimento <strong>de</strong> área 968.297 (740.949) 227.348 231.995<br />

Ágio BAH (i) 2.331.089 (734.142) 1.596.947 1.914.823<br />

Ágio Pati do Alferes (i) 12.409 (12.409) - 2.482<br />

Ágio Pilcomayo (i) 24.817 (24.817) - 4.963<br />

Ágio CBB (i) 702.760 (665.316) 37.444 107.720<br />

Ágio Astra (i) 109.097 (66.828) 42.269 54.620<br />

Ágio Miranda Correa (i) 5.514 (3.538) 1.976 2.527<br />

(-) Provisão para recuperação <strong>de</strong> ativos<br />

– CPC 1 (1.976) - (1.976) -<br />

Ágio Quinsa (ii) 504.380 (78.143) 426.237 -<br />

Ágio Gol<strong>de</strong>nsand (ii) 363.068 (60.511) 302.557 338.864<br />

Ágio Maltaria Pampa (ii) - - - 233<br />

Softwares 260.476 (178.972) 81.504 90.371<br />

Marcas e patentes 7.776 (4.100) 3.676 3.697


Outros intangíveis 4.512 (2.795) 1.717 2.486<br />

Projetos 81.903 (71.083) 10.819 -<br />

5.374.122 (2.643.603) 2.730.518 2.754.781<br />

Consolidado<br />

31.12.08<br />

31.12.07<br />

Amortização Valor Valor<br />

Custo acumulada residual Residual<br />

Desimpedimento <strong>de</strong> área 1.165.824 (878.835) 286.989 255.628<br />

Ágio BAH (i)<br />

Ágio s/ investimentos incorporados –<br />

2.331.089 (734.142) 1.596.947 1.914.823<br />

Pati do Alferes (i)<br />

Ágio s/ investimentos incorporados –<br />

12.409 (12.409) - 2.482<br />

Pilcomayo (i)<br />

Rentabilida<strong>de</strong> futura (Incorporação<br />

24.817 (24.817) - 4.963<br />

CBB) (i) 702.760 (665.316) 37.444 107.720<br />

Rentabilida<strong>de</strong> futura (Astra) (i) 109.097 (66.828) 42.269 54.620<br />

Miranda Correa (i)<br />

(-) Provisão para recuperação <strong>de</strong> ativos<br />

5.514 (3.538) 1.976 2.527<br />

– CPC 1 (1.976) - (1.976) -<br />

Labatt Canadá (ii) 16.383.304 (4.418.845) 11.964.459 13.249.150<br />

Lakeport ( Nota 1(b) (vii)) (ii) 396.963 (69.239) 327.724 343.950


QIB (ii) 93.372 (53.240) 40.132 49.962<br />

Quinsa (Nota 1(b) (ii)) (ii) 1.623.922 (760.830) 863.092 508.355<br />

Cympay (ii) 26.556 (21.173) 5.383 7.867<br />

Embodom (ii) 224.111 (104.818) 119.293 141.416<br />

Maltaria Pampa (ii) 18.788 (18.788) - 1.955<br />

Ind. Del Atlântico (ii) 5.116 (2.558) 2.558 3.069<br />

Gol<strong>de</strong>nsand ( Nota 1(b) (viii)) (ii) 363.069 (60.511) 302.558 338.863<br />

Cintra (Nota 1(b) (viii)) (ii) 13.061 (2.177) 10.884 12.190<br />

Lambic (Nota 1(b) (iv)) (ii) 36.783 (3.678) 33.105 -<br />

AmBev Ecuador (ii) 770 (141) 629 706<br />

Subsidiárias Labatt Canadá (ii) 3.160.290 (3.132.066) 28.224 27.804<br />

Subsidiárias Quinsa (consolidadas) (ii) 1.068.857 (719.880) 348.977 307.988<br />

Softwares 364.843 (242.308) 122.535 123.879<br />

Marcas e patentes 27.757 (4.319) 23.438 6.191<br />

Outros intangíveis 6.127 (3.455) 2.672 2.535<br />

Projetos 81.903 (71.083) 10.820 -<br />

28.245.126 (12.074.994) 16.170.132 17.468.643<br />

(i) Ágios reclassificados do ativo diferido (<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> controladas<br />

incorporadas) para o grupo <strong>de</strong> intangível, <strong>de</strong> acordo com o CPC 04.<br />

(ii) Ágios reclassificados do investimento para o grupo <strong>de</strong> intangível, <strong>de</strong><br />

acordo com o CPC 04. A amortização <strong>de</strong>sses ágios, <strong>ou</strong>trora classificada<br />

no grupo <strong>de</strong> <strong>ou</strong>tras <strong>de</strong>spesas operacionais, passa, a partir <strong>de</strong> 2008, a ser<br />

apresentada no grupo <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização.<br />

8. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES<br />

Modalida<strong>de</strong> e<br />

finalida<strong>de</strong><br />

Vencimento<br />

final<br />

Controladora<br />

Circulante Não circulante<br />

Taxa<br />

Média<br />

Pon<strong>de</strong>rada Moeda 31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

Em Reais<br />

Incentivos fiscais<br />

<strong>de</strong> ICMS Mar/2018 2,68% R$ 7.751 45.372 185.015 169.628


Investimentos no<br />

permanente Ago/2013 9,24%<br />

102,00%<br />

R$<br />

110.033 163.373 141.527 194.811<br />

Nota Promissória Abr/2009 CDI R$ 1.636.196 - - -<br />

Capital <strong>de</strong> Giro - - R$ - 46.773 - -<br />

Crédito<br />

94,00%<br />

Agroindustrial<br />

Crédito<br />

Dez/2009 CDI R$ 95.230 - - 85.335<br />

Agroindustrial Abr/2009 TR + 9,00% R$ 432.906 -<br />

- 391.315<br />

Total <strong>em</strong> <strong>reais</strong> 2.282.116 255.518 326.542 841.089<br />

Em moeda<br />

estrangeira<br />

Capital <strong>de</strong> giro - - EUR - 438.756 - -<br />

Capital <strong>de</strong> giro - - YEN - 379.050 - -<br />

Capital <strong>de</strong> giro - - USD - 24.799 - -<br />

Financiamento<br />

<strong>de</strong> importação<br />

- -<br />

USD<br />

- 50.723 - -<br />

Bond 2011 Dez/ 2011 10,50% USD 6.014 4.559 1.273.710 885.650<br />

Bond 2013 Set/ 2013 8,75% USD 35.436 26.846 1.183.422 885.650<br />

Investimentos no<br />

permanente<br />

Jan/2011 5,18%<br />

UMB<br />

NDES<br />

13.985 20.918 14.292 21.064<br />

Total <strong>em</strong> moeda<br />

estrangeira 55.435 945.651 2.471.424 1.792.364<br />

Total<br />

<strong>em</strong>préstimos e<br />

Financiamentos 2.337.551 1.201.169 2.797.966 2.633.453<br />

Debêntures 2009 Jul/2009<br />

Debêntures 2012 Jul/2012<br />

101,75%<br />

CDI<br />

102,50%<br />

R$ 843.974 21.848 - 817.050<br />

CDI R$ 42.536 33.620 1.247.281 1.248.030<br />

Total<br />

<strong>de</strong>bêntures 886.510 55.468 1.247.281 2.065.080<br />

Total Geral 3.224.061 1.256.637 4.045.247 4.698.533<br />

Modalida<strong>de</strong> e<br />

finalida<strong>de</strong><br />

Em <strong>reais</strong><br />

Vencimento<br />

final<br />

Taxa Média<br />

Pon<strong>de</strong>rada<br />

Circulante<br />

Consolidado<br />

Não circulante<br />

Moeda 31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07


Incentivos fiscais<br />

<strong>de</strong> ICMS<br />

Mar/2018 2,68% R$ 8.454 45.482 190.873 174.126<br />

Investimentos no<br />

permanente<br />

Ago/2013 9,24% R$ 110.033 190.575 141.527 204.288<br />

Capital <strong>de</strong> Giro<br />

(Labatt)<br />

Jan/2012 14,39% R$ 10.539 - 1.185.978 -<br />

Capital <strong>de</strong> Giro - - R$ - 74.585 - 1.190.879<br />

Notas<br />

Promissórias<br />

Crédito<br />

Agroindustrial<br />

Crédito<br />

Agroindustrial<br />

Bond 2017 (Nota<br />

8 (e))<br />

Abr/2009<br />

Dez/2009<br />

102,00%<br />

CDI<br />

94,00%<br />

CDI<br />

R$ 1.636.196 - - -<br />

R$ 95.230 - - 85.335<br />

Abr/2009 TR + 9,00% R$ 432.904 - - 391.315<br />

Jul/2017 9,50% R$ 12.350 12.350 217.250 300.000<br />

Total <strong>em</strong> <strong>reais</strong> 2.305.706 322.992 1.735.628 2.345.943<br />

Modalida<strong>de</strong> e<br />

finalida<strong>de</strong><br />

Vencimento<br />

final<br />

Taxa Média<br />

Pon<strong>de</strong>rada<br />

Moeda 31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

Capital <strong>de</strong> giro Set/2011 6,70% USD 149.876 84.624 40.915 46.497


Moeda estrangeira<br />

Capital <strong>de</strong> giro Out/2012<br />

BA +<br />

3,56% CAD - - 723.020 325.010<br />

Capital <strong>de</strong> giro Set/2010 24,96% VEF 157.206 - 37.158 -<br />

Capital <strong>de</strong> giro Dez/2012 24,00% DOP 2.917 103.388 10.573 -<br />

Capital <strong>de</strong> giro Ago/2011 8,65% GTQ 29.383 16.008 27.073 35.939<br />

Capital <strong>de</strong> giro Out/2010 7,03% PEN 50.688 85.338 96.026 114.484<br />

Capital <strong>de</strong> giro Nov/2009 8,29% BOB 37.763 28.748 - -<br />

Capital <strong>de</strong> giro - - EUR - 438.756 - -<br />

Capital <strong>de</strong> giro - - YEN - 379.050 - -<br />

Capital <strong>de</strong> giro - - ARS - 36.284 - -<br />

Capital <strong>de</strong> giro - - UYU - 4.585 - -<br />

Capital <strong>de</strong> giro - - VEB - 117.568 - -<br />

Bond 2011 Dez/2011 10,50% USD 6.014 4.559 1.273.710 885.650<br />

Bond 2013<br />

Financiamento <strong>de</strong><br />

Set/2013 8,75% USD 35.436 26.846 1.183.422 885.650<br />

Importação<br />

Investimento no<br />

Out/2011 5.49% USD - 101.356 - 3.464<br />

permanente<br />

Investimento no<br />

Mar/2012 7,31% USD 88.398 68.845 215.001 227.610<br />

permanente Mar/2009 23,50% ARS 102.954 132.937 - -<br />

Investimento no<br />

permanente Jan/2011 5,18%<br />

UMB<br />

NDES 13.984 20.918 14.291 21.064<br />

Investimento no<br />

permanente - - DOP - 9.646 - 36.288<br />

Matéria Prima<br />

Notes Serie A<br />

Out/2011 6,50% USD 3.398 - 483 -<br />

(notas 8 (d) (ii)<br />

Notes Serie B<br />

- - USD - 287.104 - -<br />

(notas 8 (d)(ii) - - CAD - 90.281 - -<br />

Sênior Notes – BRI Dez/ 2011 7,50% CAD - - 169.852 160.338<br />

Outros Dez/2013 13,40% ARS 7.100 8.872 10.422 11.960<br />

Outros Jun/2009 8,50% PYG 82.648 49.207 -<br />

Outros<br />

Total <strong>em</strong> moeda<br />

Dez/2016 5,87% USD 744 2.895 279.781 210.928<br />

estrangeira<br />

Total<br />

768.509 2.097.815 4.081.727 2.964.882<br />

Empréstimos<br />

101,75%<br />

3.074.215 2.420.807 5.817.355 5.310.825<br />

Debêntures 2009 Jul/2009 CDI<br />

102,50%<br />

R$ 843.974 21.848 - 817.050<br />

Debêntures 2012 Jul/2012 CDI R$ 42.536 33.620 1.247.281 1.248.030<br />

Total <strong>de</strong>bêntures 886.510 55.468 1.247.281 2.065.080<br />

Total Geral 3.960.725 2.476.275 7.064.636 7.375.905<br />

Abreviaturas utilizadas:<br />

. EUR – Euro Com. Européia<br />

. YEN – Iêne Japonês<br />

. CAD – Dólar Cana<strong>de</strong>nse<br />

. BA – Bankers Acceptance – Correspon<strong>de</strong>nte a 1,41 % a.a. <strong>em</strong> 31.12.08


. TJLP - Taxa <strong>de</strong> Juros a Longo Prazo – correspon<strong>de</strong>nte a 6,25% a.a. <strong>em</strong> 31.12.08<br />

. CDI – Certificado <strong>de</strong> Depósito Interbancário – correspon<strong>de</strong>nte a 13,62% a.a <strong>em</strong> 31.12.08<br />

. UMBNDES – Taxa inci<strong>de</strong>nte sobre financiamentos do BNDES atrelados a Cesta <strong>de</strong> Moedas<br />

a) Classificação dos passivos financeiros<br />

Os passivos financeiros da Companhia são classificados na categoria <strong>de</strong> “Passivos<br />

financeiros não mensurados pelo valor justo”, sendo <strong>de</strong>ssa <strong>form</strong>a reconhecidos com<br />

base no custo amortizado, utilizando a taxa interna <strong>de</strong> retorno para cálculo dos juros,<br />

com exceção dos Bonds 2011, 2013 e 2017 cujos riscos protegidos sofr<strong>em</strong> variações <strong>de</strong><br />

seu valor justo com reconhecimento no resultado do exercício, tratamento s<strong>em</strong>elhante<br />

ao dos <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> proteção, con<strong>form</strong>e aplicação da contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hedge (hedge<br />

acc<strong>ou</strong>nting).<br />

b) Garantias<br />

Determinados <strong>em</strong>préstimos e financiamentos relacionados à aquisição <strong>de</strong> bens do<br />

imobilizado estão garantidos por hipoteca <strong>de</strong> imóveis das fábricas e alienação fiduciária<br />

<strong>de</strong> equipamentos. Vi<strong>de</strong> Nota explicativa 6 (b).<br />

As subsidiárias da AmBev, com exceção das operações da Labatt e Quinsa, possu<strong>em</strong><br />

contratos <strong>de</strong> dívidas e compras <strong>de</strong> matérias primas garantidas por avais <strong>ou</strong> fianças da<br />

AmBev.<br />

c) Vencimentos<br />

Em 31 <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, os <strong>em</strong>préstimos, os financiamentos e <strong>de</strong>bêntures a longo<br />

prazo venc<strong>em</strong> con<strong>form</strong>e d<strong>em</strong>onstrado a seguir:<br />

Controladora Consolidado<br />

2010 297.633 530.398<br />

2011 1.298.871 2.139.618<br />

2012 1.260.727 2.708.458<br />

2013 1.188.016 1.190.623<br />

2014 <strong>em</strong> diante - 495.539<br />

Total Longo Prazo 4.045.247 7.064.636<br />

d) Incentivos fiscais <strong>de</strong> ICMS


Controladora Consolidado<br />

31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

Passivo circulante<br />

Financiamentos 7.751 45.372 8.454 45.482<br />

Diferimento <strong>de</strong> impostos sobre vendas 50.721 22.420 52.704 24.114<br />

Passivo não circulante<br />

Financiamentos 185.015 169.628 190.872 174.126<br />

Diferimento <strong>de</strong> impostos sobre vendas 380.981 450.188 583.030 617.441<br />

Os saldos classificados <strong>em</strong> financiamentos refer<strong>em</strong>-se a programas oferecidos por<br />

<strong>de</strong>terminados Estados, pelos quais o pagamento <strong>de</strong> uma porcentag<strong>em</strong> do ICMS <strong>de</strong>vido é<br />

financiado pelo agente financeiro ligado ao Estado, <strong>em</strong> média, por um período <strong>de</strong> seis<br />

anos a partir da data do vencimento original do ICMS.<br />

Os d<strong>em</strong>ais saldos refer<strong>em</strong>-se a diferimento financiado do ICMS <strong>de</strong>vido, por prazos <strong>de</strong><br />

até doze anos, como parte <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> incentivo à indústria. As porcentagens<br />

diferidas pod<strong>em</strong> ser fixas ao longo do programa <strong>ou</strong> variar regressivamente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 75%<br />

no primeiro ano a 40% no último ano, sendo os valores diferidos in<strong>de</strong>xados<br />

parcialmente por 60% até 80% <strong>de</strong> um índice geral <strong>de</strong> preços. A parcela do diferimento<br />

<strong>de</strong> imposto sobre vendas está classificada no passivo circulante, na rubrica "D<strong>em</strong>ais<br />

tributos e contribuições a recolher", e no passivo não circulante, na rubrica<br />

“Diferimento <strong>de</strong> impostos sobre vendas”.<br />

e) Labatt Canadá<br />

Em 14 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, foi contratado um <strong>em</strong>préstimo <strong>de</strong> R$473.675 com<br />

amortizações <strong>de</strong> juros s<strong>em</strong>estrais à taxa fixa <strong>de</strong> 12,13% ao ano e data <strong>de</strong> vencimento do<br />

principal <strong>em</strong> 18 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012.<br />

f) Bond 2017<br />

Em 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, a AmBev através <strong>de</strong> sua subsidiária integral AmBev<br />

International Finance Co. Ltd (“AmBev International”), <strong>em</strong>itiu R$300.000 (“Bond<br />

2017”) <strong>em</strong> títulos <strong>de</strong>nominados <strong>em</strong> <strong>reais</strong> com juros fixos <strong>de</strong> 9,50% ao ano amortizados<br />

s<strong>em</strong>estralmente e vencimento <strong>em</strong> 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2017. Estes títulos são total e<br />

incondicionalmente garantidos pela AmBev. Os pagamentos <strong>de</strong> juros e principal serão<br />

<strong>em</strong> dólares norte-americanos, <strong>de</strong> acordo com a taxa <strong>de</strong> câmbio da data do respectivo<br />

pagamento.<br />

g) Notas promissórias


Em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008 a Companhia realiz<strong>ou</strong> a 1ª <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> Notas Promissórias<br />

Comerciais, no valor <strong>de</strong> R$1.500.000, <strong>em</strong> série única, com r<strong>em</strong>uneração <strong>de</strong> 102,00% do<br />

CDI. Os juros serão amortizados integralmente na data <strong>de</strong> vencimento, que ocorrerá <strong>em</strong><br />

10 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009.<br />

h) Cláusulas contratuais<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, a Companhia e suas controladas atend<strong>em</strong> aos<br />

compromissos contratuais <strong>de</strong> suas operações significativas <strong>de</strong> <strong>em</strong>préstimos e<br />

financiamentos.<br />

9. CONTINGÊNCIAS<br />

(i) Processos com perda provável:<br />

Provisõe<br />

s<br />

Controladora<br />

31.12.08 31.12.07<br />

Depósito<br />

Judicial<br />

Provisões<br />

Líquidas<br />

Provisões<br />

Líquidas<br />

PIS e COFINS 42.943 (42.943) - -<br />

ICMS e IPI 170.687 (1.573) 169.114 166.928<br />

IRPJ e CSLL 54.984 (323) 54.661 55.978<br />

Trabalhistas 199.875 (97.309) 102.566 79.131<br />

Outros 94.639 (4.887) 89.752. 84.581<br />

Total 563.128 (147.035) 416.093 386.618<br />

Passivo circulante 57.880 - 57.880 73.147<br />

Passivo não circulante 505.248 (147.035) 358.213 313.471<br />

Provisões<br />

Consolidado<br />

31.12.08 31.12.07<br />

Depósito<br />

Judicial<br />

Provisões<br />

Líquidas<br />

Provisões<br />

Líquidas<br />

PIS e COFINS 73.009 (55.695) 17.314 16.653<br />

ICMS e IPI 427.010 (1.573) 425.437 429.381<br />

IRPJ e CSLL 70.220 (323) 69.897 80.015<br />

Trabalhistas 249.525 (112.903) 136.622 137.943<br />

Outros 151.964 (5.989) 145.975 144.427<br />

Total 971.728 (176.483) 795.245 808.419<br />

Passivo circulante 62.770 - 62.770 105.960<br />

Passivo não circulante 908.958 (176.483) 732.475 702.459


Controladora<br />

Saldo <strong>em</strong><br />

31.12.07 Adições Reversões Pagamentos<br />

Atualizaçã<br />

o<br />

monetária<br />

e cambial<br />

Saldo <strong>em</strong><br />

31.12.08<br />

PIS e COFINS 40.432 234 - (219) 2.496 42.943<br />

ICMS e IPI 168.486 14.227 (7.631) (9.066) 4.670 170.686<br />

IRPJ e CSLL 56.392 685 (3.643) (81) 1.630 54.983<br />

Trabalhistas 208.736 134.449 (62.985) (80.325) - 199.875<br />

Outros 90.877 18.610 (3.201) (12.305) 661 94.642<br />

Total contingências 564.923 168.205 (77.460) (101.996) 9.457 563.129<br />

(-) Depósitos judiciais<br />

Total contingências,<br />

(178.305) (66.993) 93.558 4.704 - (147.036)<br />

líquido 386.618 101.212 16.098 (97.293) 9.457 416.093<br />

Consolidado<br />

Saldo <strong>em</strong><br />

31.12.07 Adições Reversões Pagamentos<br />

Atualizaçã<br />

o<br />

monetária<br />

e cambial<br />

Saldo <strong>em</strong><br />

31.12.08<br />

PIS e COFINS 70.529 281 (1.366) (225) 3.791 73.010<br />

ICMS e IPI 430.938 37.702 (29.106) (24.525) 12.001 427.010<br />

IRPJ e CSLL 80.429 697 (8.376) (821) (1.709) 70.220<br />

Trabalhistas 273.272 166.949 (86.606) (108.954) 4.863 249.524<br />

Outros 152.580 49.175 (20.490) (40.395) 11.094 151.964<br />

Total contingências 1.007.748 254.804 (145.944) (174.920) 30.040 971.728<br />

(-) Depósitos judiciais<br />

Total contingências,<br />

(199.329) (80.043) 98.095 4.794 - (176.483)<br />

líquido 808.419 174.761 (47.849) (170.126) 30.040 795.245<br />

Natureza dos principais passivos associados a questionamentos fiscais e provisões<br />

para contingências:<br />

a) ICMS e IPI<br />

A Companhia possui diversos processos administrativos e judiciais referentes<br />

aos tributos <strong>de</strong> ICMS e IPI. Estes processos apresentam vários motivos, <strong>de</strong>ntre


os quais compensações, cumprimento <strong>de</strong> liminares judiciais para não<br />

recolhimento <strong>de</strong> imposto, creditamentos, entre <strong>ou</strong>tros.<br />

b) Trabalhistas<br />

A Companhia e suas controladas estão envolvidas <strong>em</strong> aproximadamente 4.400<br />

processos trabalhistas, consi<strong>de</strong>rados como prováveis <strong>de</strong> perda, com ex-<br />

<strong>em</strong>pregados, relacionados, principalmente, com horas extras, d<strong>em</strong>issões, verbas<br />

rescisórias e benefícios, entre <strong>ou</strong>tros.<br />

c) Outros processos<br />

A Companhia e suas controladas receberam autos <strong>de</strong> infração e/<strong>ou</strong> NFLDs<br />

movidas pelo Instituto Nacional <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social – INSS. Estes processos<br />

questionam, entre <strong>ou</strong>tros assuntos, a incidência da contribuição sobre os<br />

pagamentos <strong>de</strong> PLR – Participação nos Lucros <strong>ou</strong> Resultados, b<strong>em</strong> como a<br />

retenção <strong>de</strong>sta sobre pagamentos a fornecedores <strong>de</strong> serviços.<br />

A Companhia e suas controladas estão envolvidas <strong>em</strong> diversos processos<br />

impetrados por ex-distribuidores as quais ped<strong>em</strong> in<strong>de</strong>nização pelo término da<br />

relação contratual <strong>de</strong> distribuição com a Companhia.<br />

(ii) Processos com perda possível:<br />

A Companhia e suas controladas mantém ainda <strong>em</strong> andamento <strong>ou</strong>tros processos<br />

cuja materialização, na avaliação dos seus consultores jurídicos, é possível <strong>de</strong><br />

perda, mas não provável. Para estes processos abaixo d<strong>em</strong>onstrados, a<br />

administração da Companhia enten<strong>de</strong> não ser necessária a constituição <strong>de</strong><br />

provisão para eventual perda:<br />

Controladora Consolidado<br />

31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

PIS e Cofins 184.926 236.066 299.871 289.834<br />

ICMS e IPI 1.264.681 644.351 1.325.273 768.264<br />

IRPJ e CSLL 603.870 524.855 3.083.459 3.319.035<br />

Trabalhistas 54.554 84.888 64.790 95.700<br />

Cíveis 226.574 192.048 258.698 239.325<br />

Outros 298.997 234.629 322.462 317.751<br />

Total 2.633.602 1.916.837 5.354.553 5.029.909


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, a Companhia e suas controladas não possu<strong>em</strong><br />

contingências <strong>de</strong> natureza ativa cuja probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ganho seja provável para<br />

ser<strong>em</strong> divulgadas.<br />

a) Lucros auferidos no exterior<br />

A Companhia e suas controladas receberam autuações, relacionadas com o<br />

entendimento das autorida<strong>de</strong>s fiscais acerca da legislação brasileira que trata da<br />

tributação no Brasil <strong>de</strong> lucros obtidos por controladas <strong>ou</strong> coligadas<br />

estabelecidas fora do país.<br />

Baseada na opinião <strong>de</strong> seus consultores jurídicos, a administração da<br />

Companhia enten<strong>de</strong> que tais autuações foram efetuadas com base <strong>em</strong> uma<br />

análise equivocada da legislação acima referida porque, <strong>de</strong>ntre <strong>ou</strong>tros pontos:<br />

(i) consi<strong>de</strong>ra hipótese <strong>de</strong> disponibilização que não existia na legislação vigente<br />

no período referente à autuação; (ii) <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra a existência <strong>de</strong> tratado para<br />

evitar dupla tributação, firmado entre Brasil e Espanha; e (iii) por equívoco na<br />

apuração dos valores supostamente <strong>de</strong>vidos.<br />

Em <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, o Conselho <strong>de</strong> Contribuintes julg<strong>ou</strong> um dos processos<br />

relacionados a tributação <strong>de</strong> lucros no exterior envolvendo a Cia. A <strong>de</strong>cisão foi<br />

parcialmente favorável, sendo que a Cia apresentará recurso. A Cia., baseada na<br />

opinião <strong>de</strong> seus consultores jurídicos, não efetu<strong>ou</strong> provisionamento <strong>em</strong> relação<br />

a essas autuações fiscais, consi<strong>de</strong>rando-as como <strong>de</strong> perda possível, totalizando<br />

R$2.682.829.<br />

b) Labatt Canadá<br />

A Labatt Canadá foi autuada pelo Governo Cana<strong>de</strong>nse <strong>em</strong> relação à taxa <strong>de</strong><br />

juros utilizada <strong>em</strong> certas transações e <strong>em</strong> débitos entre companhias do grupo, e<br />

<strong>ou</strong>tras transações existentes no passado. O valor total da exposição po<strong>de</strong> atingir<br />

CAD$218.000, equivalentes a R$416.979 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008. Caso a<br />

Labatt Canadá seja obrigada a pagar esse montante, CAD$110.000 será<br />

re<strong>em</strong>bolsado por sua antiga controladora InBev, equivalente a R$210.402 <strong>em</strong><br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008.


Durante o exercício <strong>de</strong> 2008, foram feitos pagamentos totalizando<br />

CAD$115.277, equivalentes a R$220.496, con<strong>form</strong>e requerido pelo Governo<br />

Cana<strong>de</strong>nse. Desse montante, a Labatt Canadá foi re<strong>em</strong>bolsada pela InBev <strong>em</strong><br />

CAD$79.186, equivalente a R$151.463. A Labatt Canadá continua a se<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sses processos. Após consi<strong>de</strong>rar as movimentações do período, o<br />

montante provável <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>bolso foi avaliado <strong>em</strong> CAD$63.586, equivalente a<br />

R$121.624, e encontra-se provisionado <strong>em</strong> "Outros passivos" <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008.<br />

c) Bônus <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações<br />

Determinados <strong>de</strong>tentores do bônus <strong>de</strong> subscrição da Companhia <strong>em</strong>itidos <strong>em</strong><br />

1996 para exercício <strong>em</strong> 2003, propuseram ações judiciais para subscrever as<br />

ações correspon<strong>de</strong>ntes por valor inferior ao que a Companhia enten<strong>de</strong> como<br />

estabelecido no momento da <strong>em</strong>issão do bônus, e ainda receber os divi<strong>de</strong>ndos<br />

correspon<strong>de</strong>ntes a estas ações <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o exercício <strong>de</strong> 2003 (hoje <strong>em</strong> valor<br />

aproximado <strong>de</strong> R$119.602), além <strong>de</strong> custas e honorários advocatícios. Caso a<br />

Companhia venha a per<strong>de</strong>r a totalida<strong>de</strong> das referidas ações judiciais, seria<br />

necessária a <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> 5.536.919 ações preferenciais e 1.376.344 ações<br />

ordinárias, recebendo <strong>em</strong> contra-partida recursos substancialmente inferiores ao<br />

valor <strong>de</strong> mercado das ações.<br />

10. PROGRAMAS SOCIAIS<br />

a) Instituto AmBev <strong>de</strong> Previdência Privada (“IAPP”)<br />

A AmBev e suas controladas no Brasil têm dois planos <strong>de</strong> benefícios<br />

previ<strong>de</strong>nciários: um no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> contribuição <strong>de</strong>finida (aberto a novas<br />

a<strong>de</strong>sões) e <strong>ou</strong>tro no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido (fechado para novas a<strong>de</strong>sões<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1998), existindo a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> migração do plano <strong>de</strong><br />

benefício <strong>de</strong>finido para o <strong>de</strong> contribuição <strong>de</strong>finida. Esses planos são custeados<br />

pelos participantes e patrocinadora, e são administrados pelo IAPP, cujo<br />

objetivo principal é compl<strong>em</strong>entar os benefícios <strong>de</strong> aposentadoria <strong>de</strong> seus<br />

<strong>em</strong>pregados e administradores. No exercício findo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008,<br />

a Companhia e suas controladas contribuíram com R$995 (R$6.100 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007) ao IAPP.


Com base no relatório do atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, a posição dos planos do IAPP<br />

<strong>em</strong><br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro é a seguinte:<br />

2008 2007<br />

Valor presente das obrigações (473.016) (409.902)<br />

Valor justo dos ativos 963.876 982.274<br />

Ganhos e perdas não reconhecidos (37.315) (176.942)<br />

Custo do serviço passado não reconhecido 2.191 2.486<br />

Ativo atuarial líquido 455.736 397.916<br />

Reserva previ<strong>de</strong>ncial (435.864) (379.413)<br />

Ativo atuarial líquido 19.872 18.503<br />

O superávit <strong>de</strong> ativos do IAPP está reconhecido pela Companhia <strong>em</strong> suas<br />

d<strong>em</strong>onstrações contábeis, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, no montante <strong>de</strong><br />

R$19.872 (R$18.503, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007), na conta "Outros ativos",<br />

valor estimado como o limite máximo da sua utilização futura.<br />

b) Benefícios <strong>de</strong> assistência médica e <strong>ou</strong>tros providos diretamente pela Companhia<br />

e controladas<br />

A Companhia e suas controladas provém, diretamente, benefícios <strong>de</strong> assistência<br />

médica, re<strong>em</strong>bolso <strong>de</strong> gastos com medicamentos e <strong>ou</strong>tros para aposentados, não<br />

sendo concedidos tais benefícios para novas aposentadorias. Em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, os saldos <strong>de</strong> R$108.226 e R$167.870, respectivamente, da<br />

Controladora e Consolidado (R$97.420 e R$224.163 da Controladora e<br />

Consolidado respectivamente, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007), estão reconhecidos<br />

nas d<strong>em</strong>onstrações contábeis da Companhia na conta "Outros", no Exigível a<br />

longo prazo, nos seguintes montantes:<br />

Plano Benefício<br />

<strong>de</strong> Pensão Pós-Aposentadoria<br />

Labatt Labatt AmBev Total<br />

Valor presente da obrigação atuarial 1.680.892 196.019 151.808 2.028.719<br />

Valor justo dos ativos (1.358.368) - - (1.358.368)<br />

Déficit do plano 322.524 196.019 151.808 670.351<br />

Ajustes atuariais não amortizados (464.374) (30.812) (43.582) (538.768)<br />

Sub-total (141.850) 165.207 108.226 131.583<br />

Plano <strong>de</strong> distribuidores (i) 36.287 - - 36.287<br />

Total (105.563) 165.207 108.226 167.870


(i) A obrigação referente ao plano <strong>de</strong> distribuidores representa a participação<br />

pró-rata da Labatt Canadá sobre as obrigações <strong>de</strong>sses planos que serão<br />

custeados pela Labatt Canadá através da alocação <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>ssas<br />

afiliadas.<br />

A movimentação da provisão para benefícios <strong>de</strong> assistência médica e <strong>ou</strong>tros,<br />

con<strong>form</strong>e relatório do atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, foi a seguinte:<br />

AmBev Labatt Total<br />

Saldo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007 97.420 126.743 224.163<br />

Encargos financeiros/<strong>de</strong>spesas incorridas 19.889 67.922 87.811<br />

Variação cambial - 7.521 7.521<br />

Ajuste atuarial - 50.877 50.877<br />

Pagamento <strong>de</strong> benefícios (9.083) (193.419) (202.502)<br />

Saldo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 108.226 59.644 167.870<br />

c) Fundação Antônio e Helena Zerrenner Instituição Nacional <strong>de</strong> Beneficência –<br />

FAHZ<br />

Entre as principais finalida<strong>de</strong>s da FAHZ está a <strong>de</strong> proporcionar a funcionários e<br />

administradores das patrocinadoras assistência médico-hospitalar e<br />

odontológica, auxiliar <strong>em</strong> cursos profissionalizantes e superiores, manter<br />

estabelecimentos para auxílio e assistência a idosos, entre <strong>ou</strong>tros, por meio <strong>de</strong><br />

ações diretas <strong>ou</strong> mediante convênios.<br />

A movimentação do passivo atuarial da FAHZ, con<strong>form</strong>e relatório do atuário<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, foi a seguinte:<br />

Saldo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007 224.918<br />

Encargos financeiros incorridos 44.193<br />

Pagamento <strong>de</strong> benefícios (32.868)<br />

Saldo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 236.243


O passivo atuarial referente aos benefícios providos pela FAHZ foi<br />

integralmente compensado por seus ativos <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 na<br />

mesma data, e o excesso <strong>de</strong> saldo <strong>de</strong> ativos não foi reconhecido pela<br />

Companhia <strong>em</strong> suas d<strong>em</strong>onstrações contábeis <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> seu uso para <strong>ou</strong>tros fins que não exclusivamente relativos ao<br />

pagamento <strong>de</strong> benefícios.<br />

d) Pr<strong>em</strong>issas atuariais<br />

As pr<strong>em</strong>issas <strong>de</strong> médio e <strong>de</strong> longo prazos, adotadas pelo atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

nos cálculos <strong>de</strong> obrigação atuarial foram as seguintes:<br />

Percentual anual (<strong>em</strong> termos nominais)<br />

AmBev Labatt<br />

2008 2007 2008 2007<br />

Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto 10,8 10,8 6.95 5,25<br />

Taxa <strong>de</strong> retorno esperado dos ativos 11,6 9,6 7.44 7,4<br />

Crescimento do componente <strong>de</strong> r<strong>em</strong>uneração 7,1 7,1 3.0 3,0<br />

Crescimento dos custos dos serviços médicos 7,3 7,1 8.0 8,5<br />

11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

a) Capital social subscrito e integralizado<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, o capital social da Companhia, no montante <strong>de</strong><br />

R$6.601.990, estava representado por 614.936 mil ações, sendo 345.508 mil<br />

ações ordinárias e 269.428 mil ações preferenciais, todas nominativas e s<strong>em</strong><br />

valor nominal.<br />

Em RCA <strong>de</strong> 09 <strong>de</strong> <strong>ou</strong>tubro <strong>de</strong> 2008, a Companhia aument<strong>ou</strong> seu capital no<br />

montante <strong>de</strong> R$2.212, mediante a <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> 24 mil ações preferenciais<br />

integralmente subscritas pelo Fundo <strong>de</strong> Investimentos do Nor<strong>de</strong>ste - FINOR<br />

com recursos <strong>de</strong> incentivos fiscais referente às <strong>de</strong>stinações do exercício <strong>de</strong><br />

1998/ano calendário 1997.


2008:<br />

Em RCA realizada <strong>em</strong> 25 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008, ocorreu a subscrição e<br />

integralização pelos acionistas da Companhia <strong>de</strong> 431 mil ações ordinárias e 61<br />

mil ações preferenciais, ao preço <strong>de</strong> R$111,48 e R$123,30 por ação,<br />

respectivamente, no montante <strong>de</strong> R$55.662. Nessa homologação, foram<br />

<strong>de</strong>duzidas as 25 mil ações ordinárias e 95 mil ações preferenciais cujos<br />

acionistas exerceram o direito <strong>de</strong> retratação previsto na legislação, sendo que o<br />

valor <strong>de</strong> R$14.578 referente a tal retratação foi <strong>de</strong>volvido aos acionistas <strong>em</strong><br />

25/07/2008.<br />

Em AGO/E realizada <strong>em</strong> 28 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, ocorreram as seguintes<br />

modificações no capital social da Companhia:<br />

- Aumento do capital social no montante <strong>de</strong> R$307.236, mediante a <strong>em</strong>issão <strong>de</strong><br />

1.814 mil ações ordinárias e 852 mil ações preferenciais, para a Interbrew e<br />

Ambrew, integralizadas com a capitalização parcial do benefício fiscal<br />

auferido pela Companhia com a amortização parcial da Reserva especial <strong>de</strong><br />

ágio;<br />

- Aumento do capital social no montante <strong>de</strong> R$131.672, s<strong>em</strong> <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> ações,<br />

correspon<strong>de</strong>nte à capitalização <strong>de</strong> 30% do benefício fiscal auferido pela<br />

Companhia com a amortização parcial da Reserva <strong>de</strong> incentivos;<br />

- Cancelamento <strong>de</strong> 1.792 mil ações ordinárias e 10.871 mil ações preferenciais<br />

<strong>de</strong> <strong>em</strong>issão da Companhia mantidas <strong>em</strong> tes<strong>ou</strong>raria, s<strong>em</strong> diminuição do valor<br />

do capital social.<br />

b) Movimentações <strong>de</strong> ações do capital subscrito ocorridas durante o exercício <strong>de</strong><br />

Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações - lotes <strong>de</strong> mil<br />

Descrição Preferenciais Ordinárias Total<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007 279.362 345.055 624.417<br />

Aumentos:<br />

AGO/E <strong>de</strong> 28.04.08 852 1.814 2.666<br />

RCA <strong>de</strong> 25.07.08 61 431 492<br />

RCA <strong>de</strong> 09.10.08 24 - 24<br />

Cancelamentos:<br />

AGO/E <strong>de</strong> 28.04.08 (10.871) (1.792) (12.663)<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 269.428 345.508 614.936


c) Capital autorizado<br />

A Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social até o limite <strong>de</strong><br />

700.000 mil ações, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente <strong>de</strong> re<strong>form</strong>a estatutária, mediante<br />

<strong>de</strong>liberação do Conselho <strong>de</strong> Administração, que <strong>de</strong>liberará sobre as condições<br />

<strong>de</strong> integralização, as características das ações a ser<strong>em</strong> <strong>em</strong>itidas e o preço <strong>de</strong><br />

<strong>em</strong>issão, b<strong>em</strong> como estabelecerá se o aumento se dará por subscrição pública<br />

<strong>ou</strong> particular.<br />

d) Destinações do lucro do exercício e constituição <strong>de</strong> reservas estatutárias<br />

O estatuto social da Companhia prevê a seguinte <strong>de</strong>stinação do lucro líquido do<br />

exercício, após as <strong>de</strong>duções previstas <strong>em</strong> lei:<br />

i. Percentual <strong>de</strong> 35% sobre o lucro líquido ajustado para pagamento <strong>de</strong><br />

divi<strong>de</strong>ndos obrigatórios a todos os seus acionistas. Consoante <strong>de</strong>terminação<br />

legal, as ações preferenciais faz<strong>em</strong> jus a um divi<strong>de</strong>ndo 10% superior às ações<br />

ordinárias.<br />

ii. Montante não superior a 68,875% do lucro líquido, para a constituição <strong>de</strong><br />

reserva para investimentos, com o objetivo <strong>de</strong> financiar a expansão das<br />

ativida<strong>de</strong>s da Companhia e <strong>de</strong> suas controladas, até mesmo para a subscrição <strong>de</strong><br />

aumentos <strong>de</strong> capital <strong>ou</strong> a criação <strong>de</strong> <strong>em</strong>preendimentos. Essa reserva não po<strong>de</strong>rá<br />

ultrapassar 80% do capital social. Atingindo esse limite, caberá à Ass<strong>em</strong>bléia<br />

Geral <strong>de</strong>liberar sobre o saldo, proce<strong>de</strong>ndo à sua distribuição aos acionistas <strong>ou</strong><br />

ao aumento <strong>de</strong> capital.<br />

iii. Distribuição aos funcionários <strong>de</strong> até 10% do lucro líquido do exercício, com<br />

base <strong>em</strong> critérios pre<strong>de</strong>terminados. Aos administradores é atribuída a<br />

participação até o limite máximo legal. A participação nos lucros está<br />

condicionada ao alcance das metas coletivas e individuais previamente fixadas<br />

pelo Conselho <strong>de</strong> Administração no início do exercício.<br />

e) Divi<strong>de</strong>ndos propostos<br />

Cálculo do percentual dos divi<strong>de</strong>ndos aprovados pelo Conselho <strong>de</strong><br />

Administração sobre o lucro líquido dos exercícios findos <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro:


2008 2007<br />

Destinações propostas:<br />

Lucro líquido do exercício 3.059.478 2.816.407<br />

Reserva legal (5%) (i) - -<br />

(-) Constituição da reserva <strong>de</strong> incentivos fiscais (142.876) -<br />

Base <strong>de</strong> cálculo dos divi<strong>de</strong>ndos do exercício 2.916.602 2.816.407<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital próprio pagos (ii) 3.181.108 1.925.800<br />

(-) Imposto <strong>de</strong> renda na fonte (122.776) (142.513)<br />

Total <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos distribuídos, líquidos (iii) 3.058.332 1.783.287<br />

Percentual dos divi<strong>de</strong>ndos sobre a base <strong>de</strong> cálculo - % 104,86 57,15<br />

Divi<strong>de</strong>ndos líquidos por ações <strong>em</strong> circulação<br />

(excluídas as ações <strong>em</strong> tes<strong>ou</strong>raria) – R$<br />

Ordinárias 4,74 1,87<br />

Preferenciais 5,21 2,05<br />

(i) A reserva legal <strong>de</strong>ix<strong>ou</strong> <strong>de</strong> ser constituída, consi<strong>de</strong>rando-se o disposto na<br />

legislação societária, que <strong>de</strong>termina que tal reserva po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser<br />

constituída <strong>quando</strong>, somada às reservas <strong>de</strong> capital, exce<strong>de</strong>r a 30% (trinta por<br />

cento) do capital social da Companhia.<br />

(ii) Parte dos divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital próprio foi paga utilizando a<br />

reserva <strong>de</strong> investimento.<br />

(iii) Em RCA realizada <strong>em</strong> 22 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, foi aprovado a distribuição<br />

<strong>de</strong> juros sobre o capital próprio (“JCP”), por conta dos lucros apurados no<br />

balanço extraordinário <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008, a ser<strong>em</strong> imputados aos<br />

divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios do exercício <strong>de</strong> 2008, à razão <strong>de</strong> R$0,3900<br />

por ação ordinária e R$0,42900 por ação preferencial. A distribuição <strong>de</strong> JCP foi<br />

tributada na <strong>form</strong>a da legislação <strong>em</strong> vigor, o que result<strong>ou</strong> <strong>em</strong> uma distribuição<br />

líquida <strong>de</strong> JCP <strong>de</strong> R$0,33150 por ação ordinária e R$0,36465 por ação<br />

preferencial.<br />

Referidos pagamentos foram efetuados a partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 (ad<br />

referendum da Ass<strong>em</strong>bléia Geral Ordinária referente ao exercício social que<br />

find<strong>ou</strong>-se <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008) com base na posição acionária <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 2009 para os acionistas da Bovespa e 19 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009 para os<br />

acionistas da NYSE, s<strong>em</strong> incidência <strong>de</strong> correção monetária. As ações e ADR’s<br />

foram negociados ex-divi<strong>de</strong>ndos a partir <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009.<br />

f) Juros sobre o capital próprio


As companhias têm a opção legal <strong>de</strong> atribuir aos acionistas juros calculados<br />

com base na TJLP sobre o patrimônio líquido, que são <strong>de</strong>dutíveis para fins<br />

tributários, po<strong>de</strong>ndo ser computados nos divi<strong>de</strong>ndos obrigatórios <strong>quando</strong><br />

distribuídos.<br />

Embora registrados nos livros contábeis e fiscais como receita financeira,<br />

<strong>quando</strong> <strong>de</strong>clarados por controladas e coligadas, e <strong>de</strong>spesa financeira, por<br />

ocasião da apropriação dos valores a pagar aos acionistas, esses juros são<br />

reclassificados para o patrimônio líquido e d<strong>em</strong>onstrados como divi<strong>de</strong>ndos para<br />

fazer refletir a essência da transação, portanto, são consi<strong>de</strong>rados como<br />

divi<strong>de</strong>ndos recebidos e pagos e não transitam pelo resultado.<br />

Consequent<strong>em</strong>ente, nas d<strong>em</strong>onstrações contábeis, os lançamentos mencionados<br />

anteriormente são reclassificados, <strong>ou</strong> seja, os juros sobre o capital recebidos <strong>ou</strong><br />

a receber são creditados à conta <strong>de</strong> investimentos e os juros sobre o capital<br />

pagos <strong>ou</strong> a pagar são registrados a débito <strong>de</strong> lucros acumulados.<br />

Os juros sobre o capital próprio e divi<strong>de</strong>ndos não reclamados no prazo <strong>de</strong> 3<br />

anos, a contar da data do início do pagamento, prescrev<strong>em</strong> e são revertidos a<br />

favor da Companhia (Lei n° 6.404/76, artigo 287, inciso II, it<strong>em</strong> a).<br />

g) Ações <strong>em</strong> tes<strong>ou</strong>raria<br />

Durante o exercício findo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, a Companhia adquiriu<br />

no mercado 2.104.917 mil ações preferenciais, ao custo médio pon<strong>de</strong>rado <strong>de</strong><br />

R$121,19, sendo o custo máximo <strong>de</strong> R$126,52, o custo mínimo <strong>de</strong> R$98,90 e<br />

258.479 mil ações ordinárias, ao custo médio pon<strong>de</strong>rado <strong>de</strong> R$108,53, sendo o<br />

custo máximo <strong>de</strong> R$111,48 e o custo mínimo <strong>de</strong> R$86,20.<br />

A movimentação das ações <strong>em</strong> tes<strong>ou</strong>raria da Companhia durante o exercício<br />

findo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 foi a seguinte:<br />

Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações – lotes <strong>de</strong> mil<br />

Descrição<br />

Preferenciai<br />

s<br />

Ordinárias Total R$<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007<br />

Movimentação ocorrida durante o<br />

período:<br />

7.668 1.191 8.859 1.158.869<br />

Recompra <strong>de</strong> ações do Plano 2.213 473 2.686 346.971<br />

Aquisições <strong>de</strong> ações - Mercado 2.105 257 2.362 283.283<br />

Cancelamentos <strong>de</strong> ações<br />

Transferência ações para acionistas do<br />

(10.872) (1.791) (12.663) (1.638.204)


Plano <strong>de</strong> ações (287) (25) (312) (41.642)<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 827 105 932 109.277<br />

Em 3 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008, foi aprovado o encerramento do programa <strong>de</strong> recompra <strong>de</strong><br />

ações lançado <strong>em</strong> 12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007. Nesta mesma data, a Companhia<br />

lanç<strong>ou</strong> novo programa <strong>de</strong> recompra <strong>de</strong> ações ordinárias e preferenciais <strong>de</strong> sua<br />

<strong>em</strong>issão, até o montante <strong>de</strong> R$750.000 cujo vencimento ocorreu <strong>em</strong> 26 <strong>de</strong><br />

fevereiro <strong>de</strong> 2009, <strong>em</strong> con<strong>form</strong>ida<strong>de</strong> com a Instrução CVM n° 10/80 e suas<br />

alterações posteriores.<br />

h) Ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial<br />

Em con<strong>form</strong>ida<strong>de</strong> com a Lei 11.638/07 e Medida Provisória 449/08, foram<br />

reconhecidos no Patrimônio Líquido da Companhia, no grupo “Ajustes <strong>de</strong><br />

avaliação patrimonial”, os seguintes efeitos:<br />

Controladora<br />

Patrimônio Líquido – Ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial 31.12.2008<br />

Ajuste <strong>de</strong> variação cambial na conversão <strong>de</strong> d<strong>em</strong>onstrações financeiras 530.866<br />

Equivalência patrimonial – Reflexos dos ajustes da Lei 11638/07 nas investidas (100.137)<br />

Hedge Reserves – custo 409.953<br />

Hedge Reserves - Outros 8.450<br />

IR/CS diferido sobre Hedge - PL (139.385)<br />

709.747<br />

12. PLANO DE COMPRA DE AÇÕES (“PLANO”)<br />

A AmBev t<strong>em</strong> um plano para aquisição <strong>de</strong> ações por funcionários, visando alinhar<br />

seus interesses com os dos acionistas. O Plano é administrado pelo Conselho <strong>de</strong><br />

Administração. O Conselho <strong>de</strong> Administração cria, periodicamente, programas <strong>de</strong><br />

compra <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>finindo seus termos e os funcionários a ser<strong>em</strong> beneficiados, e<br />

estabelece o preço pelo qual as ações serão adquiridas.<br />

As opções concedidas a partir <strong>de</strong> 2006 t<strong>em</strong> prazo <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> 5 anos e expiram,<br />

impreterivelmente, 10 anos após a sua concessão. Na hipótese <strong>de</strong> término da


elação <strong>de</strong> <strong>em</strong>prego, os direitos às opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações sob <strong>de</strong>terminadas<br />

condições são extintos.<br />

Não é mais facultado aos beneficiários dos direitos <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações concedidas<br />

a partir <strong>de</strong> 2003, a opção pela subscrição a prazo <strong>de</strong> ações. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong><br />

2008, o saldo <strong>em</strong> aberto <strong>de</strong> subscrições a prazo refere-se aos planos concedidos<br />

anteriormente a 2003 e totaliza R$27.090 no consolidado (R$41.579 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007). Os financiamentos são garantidos pelas ações financiadas.<br />

A movimentação das opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações no exercício findo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro foi a seguinte:<br />

Opção <strong>de</strong> compra – lotes <strong>de</strong> mil ações<br />

2008 2007<br />

Preferenciais Ordinárias Preferenciai Ordinárias<br />

Descrição<br />

Saldo <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações<br />

s<br />

no início do exercício<br />

2.296 155 243.383 33.825<br />

Grupamento <strong>de</strong> ações (*)<br />

Movimentação ocorrida durante o<br />

período:<br />

(240.949) (33.487)<br />

Exercidas (129) (25) (614) (123)<br />

Canceladas (141) (18) (390) (60)<br />

Concedidas<br />

Saldo <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações<br />

803 - 866 -<br />

ao final do exercício 2.829 112 2.296 155<br />

(*) Grupamento <strong>de</strong> ações na proporção <strong>de</strong> 100 por 1<br />

13. TESOURARIA<br />

a) Instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos<br />

A utilização <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos pela <strong>em</strong>presa segue estritamente as <strong>de</strong>terminações <strong>de</strong><br />

nossa política gestão <strong>de</strong> riscos financeiros aprovada pelo Conselho <strong>de</strong><br />

Administração. O objetivo da política é fornecer diretrizes para a gestão <strong>de</strong><br />

riscos financeiros inerentes ao mercado <strong>de</strong> capitais no qual a AmBev executa<br />

suas operações. A política abrange 4 (quatro) pontos principais: (i) estrutura <strong>de</strong><br />

capital, financiamentos e liqui<strong>de</strong>z, (ii) riscos transacionais relacionados ao<br />

negócio, (iii) riscos <strong>de</strong> translation e conversão <strong>de</strong> balanços e (iv) riscos <strong>de</strong><br />

crédito <strong>de</strong> contrapartes financeiras.


A política estabelece que todos os passivos e ativos financeiros <strong>em</strong> cada país on<strong>de</strong><br />

mant<strong>em</strong>os operações, s<strong>em</strong>pre que possível, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser mantidos <strong>em</strong> suas<br />

respectivas moedas locais. A política também <strong>de</strong>termina os procedimentos e<br />

controles necessários para i<strong>de</strong>ntificação, mensuração e minimização <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong><br />

mercado, tais como variações nos níveis <strong>de</strong> câmbio, juros e commodities<br />

(principalmente alumínio, trigo e açúcar) que possam afetar o valor <strong>de</strong> nossas<br />

receitas, custos e/<strong>ou</strong> investimentos. A política <strong>de</strong>termina que todos os riscos<br />

atualmente registrados (por ex<strong>em</strong>plo câmbio e juros) <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser protegidos por<br />

meio <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong>rivativos. Riscos existentes mas ainda não<br />

reconhecidos (por ex<strong>em</strong>plo aquisição futura <strong>de</strong> matérias primas <strong>ou</strong> bens do<br />

imobilizado) <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser protegidos com base <strong>em</strong> forecasts pelo período necessário<br />

para a Companhia se adaptar ao novo cenário <strong>de</strong> preços, que po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> seis a<br />

<strong>de</strong>zoito meses, também com a utilização <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong>rivativos. Qualquer<br />

exceção à política <strong>de</strong>ve ser aprovada pelo Conselho <strong>de</strong> Administração.<br />

Para atingir seus objetivos, a Companhia e suas subsidiárias utilizam-se <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> câmbio, juros e commodities. Os instrumentos <strong>de</strong>rivativos<br />

autorizados pela política <strong>de</strong> riscos são contratos futuros negociados <strong>em</strong> bolsa,<br />

<strong>de</strong>liverable forwards, non <strong>de</strong>liverable forwards e swaps. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong><br />

2008 a Companhia e suas subsidiárias não possuíam nenhuma operação <strong>de</strong> target<br />

forward, swaps com verificação <strong>ou</strong> quaisquer <strong>ou</strong>tras operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos que<br />

impliqu<strong>em</strong> <strong>em</strong> alavancag<strong>em</strong> além do valor nominal <strong>de</strong> seus contratos. A<br />

Companhia e suas subsidiárias não efetuam aplicações <strong>de</strong> caráter especulativo, <strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>rivativos <strong>ou</strong> quaisquer <strong>ou</strong>tros ativos <strong>de</strong> risco. As operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos são<br />

classificadas por estratégias <strong>de</strong> acordo com o seu objetivo, con<strong>form</strong>e d<strong>em</strong>onstrado<br />

abaixo:<br />

i) Hedge financeiro - operações contratadas com o objetivo <strong>de</strong> proteção do<br />

endividamento líquido da Companhia contra as variações <strong>de</strong> câmbio e<br />

taxas <strong>de</strong> juros. Os <strong>de</strong>rivativos utilizados para proteger os riscos<br />

relacionados aos Bonds 2011, 2013 e 2017 foram <strong>de</strong>signados como<br />

instrumentos <strong>de</strong> Hedge <strong>de</strong> Valor Justo, <strong>de</strong> acordo com as disposições do<br />

CPC 14. Dessa <strong>form</strong>a, seus resultados, mensurados con<strong>form</strong>e seu valor<br />

justo, são reconhecidos <strong>em</strong> cada período <strong>de</strong> apuração no resultado<br />

financeiro.<br />

ii) Hedge operacional - operações contratadas com o propósito <strong>de</strong> minimizar a<br />

exposição da Companhia à flutuação <strong>de</strong> câmbio e preços <strong>de</strong> matérias-primas,


investimentos, equipamentos e serviços a ser<strong>em</strong> adquiridos. Todos os <strong>de</strong>rivativos<br />

alocados nesta estratégia são <strong>de</strong>signados como instrumentos <strong>de</strong> Hedge <strong>de</strong> Fluxo <strong>de</strong><br />

Caixa. Desta <strong>form</strong>a, os resultados líquidos <strong>de</strong>stas operações, apurados pelo seu<br />

valor justo, são alocados <strong>em</strong> conta do patrimônio líquido até o momento do<br />

reconhecimento do it<strong>em</strong> protegido, <strong>quando</strong> os resultados acumulados são alocados<br />

na conta contábil correspon<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong> acordo com as disposições do CPC 14.<br />

iii) Hedge fiscal - operações contratadas com o objetivo <strong>de</strong> minimizar o impacto<br />

fiscal <strong>de</strong> operações realizadas entre a Companhia e suas subsidiárias. Os<br />

resultados líquidos <strong>de</strong>stas operações são reconhecidos por competência <strong>em</strong> cada<br />

período no resultado <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 e 2007, os montantes contratados <strong>de</strong>stes instrumentos<br />

e os seus respectivos valores justos, assim como os efeitos acumulados <strong>em</strong> cada<br />

exercício estão d<strong>em</strong>onstrados na tabela abaixo:<br />

Finalida<strong>de</strong> / Risco /<br />

Instrumento<br />

Valor Nocminal Valor Justo Resultado (2)<br />

31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

Moeda Estrangeira<br />

Contratos<br />

Futuros (1) Non<br />

1.630.058 1.164.187 (52.960) 11.256 408.905 (244.803)<br />

Deliverabl<br />

e<br />

984.737 361.074 161.206 (6.808) 174.620 7.027<br />

Moeda Estrangeira Forwards<br />

Moeda Estrangeira Deliverabl 315.772 55.256 13.406 (177) 9.672 (1.244)


Taxas <strong>de</strong> Juros<br />

e<br />

Forwards<br />

Contratos<br />

Futuros (1) (1.000.000) - (460) - (12.710) -<br />

Commodity<br />

Contratos<br />

Futuros (1) 236.798 83.513 (53.039) 2.781 (86.258) (4.769)<br />

Commodity Swaps 471.008 420.234 (293.716) (27.751) (303.704) (40.466)<br />

Hedge Operacional 2.638.373 2.084.264 (225.563) (20.699) 190.525 (284.255)<br />

Moeda Estrangeira<br />

Contratos<br />

Futuros (1) (713.369) (786.369) 23.209 (4.687) (34.128) 187.561<br />

Moeda Estrangeira Swaps<br />

Non<br />

2.635.641 3.996.404 172.931 (535.142) 347.030 (896.851)<br />

Deliverabl<br />

e<br />

1.469.253 1.198.703 379.282 - 41.074 119.103<br />

Moeda Estrangeira Forwards<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros<br />

Contratos<br />

Futuros (1) 382.000 450.000 (216) 13 (284) (3.448)<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Swaps 921.660 886.823 14.577 (139.604) (22.958) (59.811)<br />

Hedge Financeiro 4.695.185 5.745.561 589.783 (679.420) 330.734 (653.446)<br />

Moeda Estrangeira<br />

Contratos<br />

Futuros (1) (1.590.329) (900.529) 52.689 (9.160) (302.366) 232.448<br />

Hedge Fiscal (1.590.329) (900.529) 52.689 (9.160) (302.366) 232.448<br />

Total Derivativos 5.743.229 6.929.296 416.909 (709.279) 218.893 (705.253)<br />

(1) Os contatos futuros são negociados <strong>em</strong> bolsas organizadas <strong>de</strong> futuros<br />

enquanto que os d<strong>em</strong>ais instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos são negociados<br />

diretamente com instituições financeiras.<br />

(2) Resultado gerado pelas operações durante o ano <strong>de</strong> 2008. Desse montante,<br />

R$28.368 foram reconhecidos no resultado do ano, R$330.734 no resultado<br />

financeiro e R$(302.366) no resultado <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

e o ganho <strong>de</strong> R$190.525 foi alocado no patrimônio líquido, amortizando<br />

parcialmente os ganhos acumulados <strong>em</strong> períodos anteriores as quais serão<br />

reconhecidas <strong>em</strong> períodos futuros no resultado, imobilizado <strong>ou</strong> investimentos <strong>de</strong><br />

acordo com a natureza <strong>de</strong> cada proteção.<br />

Estes instrumentos, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, apresentavam as seguintes<br />

faixas <strong>de</strong> vencimentos <strong>de</strong> Valor Justo e Valor Nocional por instrumento:<br />

Finalida<strong>de</strong> / Risco / Instrumento Valor Justo<br />

2009 2010 2011 2012 >2012 Total<br />

Moeda Estrangeira Contratos Futuros (46.023) (6.937) - - - (52.960)


Moeda Estrangeira<br />

Non Deliverable<br />

Forwards<br />

161.659 (454) - - - 161.205<br />

Moeda Estrangeira Deliverable Forwards 14.031 (625) - - - 13.406<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Contratos Futuros (91) (369) - - - (460)<br />

Commodity Contratos Futuros (49.658) (3.380) - - - (53.038)<br />

Commodity Swaps (293.716) - - - - (293.716)<br />

Hedge Operacional (213.798) (11.765) - - - (225.563)<br />

Moeda Estrangeira Contratos Futuros 18.141 (1.833) 4.806 (1.594) 3.688 23.209<br />

Moeda Estrangeira Swaps - - 164.206 - 8.725 172.931<br />

Moeda Estrangeira<br />

Non Deliverable<br />

Forwards<br />

297.596 - - 81.686 - 379.282<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Contratos Futuros (6) (7) (13) (13) (177) (216)<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Swaps (31.977) 46.554 - - - 14.577<br />

Hedge Financeiro 283.754 44.714 168.999 80.079 12.236 589.783<br />

Moeda Estrangeira Contratos Futuros 52.689 - - - - 52.689<br />

Hedge Fiscal 52.689 - - - - 52.689<br />

Total Derivativos 122.645 32.949 168.999 80.079 12.236 416.909<br />

Finalida<strong>de</strong> / Risco / Instrumento<br />

Valor Nocional<br />

2009 2010 2011 2012 >2012 Total<br />

Moeda Estrangeira Contratos Futuros 1.408.043 222.015 - - - 1.630.058<br />

Moeda Estrangeira<br />

Moeda Estrangeira<br />

Non Deliverable<br />

Forwards<br />

Deliverable<br />

Forwards<br />

975.18<br />

8<br />

9.549 - - - 984.737<br />

305.145 10.627 - - - 315.772<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Contratos Futuros (700.000) (300.000) - - - (1.000.000)<br />

Commodity Contratos Futuros 199.070 37.728 - - - 236.798<br />

Commodity Swaps 471.008 - - - - 471.008<br />

Hedge Operacional 2.658.454 (20.081) - - - 2.638.373<br />

Moeda Estrangeira Contratos Futuros (510.635) 58.425 (169.433) 64.852 (156.579) (713.369)<br />

Moeda Estrangeira Swaps - - 1.247.725 - 1.387.917 2.635.641<br />

Moeda Estrangeira<br />

Non Deliverable<br />

Forwards<br />

1.188.813 - - 280.440 - 1.469.253<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Contratos Futuros<br />

447.50<br />

0<br />

(5.000) (5.000) (2.500) (53.000) 382.000<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Swaps<br />

300.000 621.660 - - - 921.660<br />

Hedge Financeiro 1.425.678 675.085 1.073.292 342.792 1.178.338 4.695.185<br />

Moeda Estrangeira Contratos Futuros (1.590.329) - - - - (1.590.329)<br />

Hedge Fiscal (1.590.329) - - - - (1.590.329)<br />

Total Derivativos 2.493.803 655.004 1.073.292 342.792 1.178.338 5.743.229<br />

A Companhia i<strong>de</strong>ntific<strong>ou</strong> os principais fatores <strong>de</strong> risco que pod<strong>em</strong> gerar<br />

prejuízos para as suas operações com instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos. Com<br />

isso, <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong>os uma análise <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>, con<strong>form</strong>e <strong>de</strong>terminado pela<br />

CVM através da Instrução n. o 475, que requer que sejam apresentados mais dois<br />

cenários com <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> 25% e 50% da variável <strong>de</strong> risco consi<strong>de</strong>rado. Estes<br />

cenários po<strong>de</strong>rão gerar impactos nos resultados e/<strong>ou</strong> no fluxo <strong>de</strong> caixa futuros<br />

da <strong>em</strong>presa, con<strong>form</strong>e <strong>de</strong>scrito abaixo:


1 – Cenário Base: manutenção dos níveis <strong>de</strong> preço <strong>de</strong> câmbio, juros e<br />

commodities nos mesmos níveis observados <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008.<br />

2 - Cenário Adverso: <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> 25% no fator <strong>de</strong> risco principal <strong>de</strong> cada<br />

transação <strong>em</strong> relação ao nível verificado <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008.<br />

3 - Cenário R<strong>em</strong>oto: <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> 50% no fator <strong>de</strong> risco principal <strong>de</strong> cada<br />

transação <strong>em</strong> relação ao nível verificado <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008.<br />

Além <strong>de</strong> apresentarmos os efeitos possíveis nos resultados individuais das<br />

operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos, apresentamos na análise os efeitos das operações <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>rivativos contratadas para proteção patrimonial <strong>em</strong> conjunto com os objetos<br />

<strong>de</strong> hedge <strong>de</strong> cada transação.


Fator <strong>de</strong> Risco<br />

Instrumento<br />

Financeiro<br />

Moeda<br />

Estrangeira Contratos Futuros<br />

Moeda<br />

Estrangeira NDFs<br />

Moeda<br />

Estrangeira<br />

Deliverable<br />

Forwards<br />

Risco<br />

Cenário<br />

Base<br />

Cenário<br />

Adverso<br />

Cenário<br />

R<strong>em</strong>oto<br />

Desvalorização do Dólar (52.960) (407.514) (815.029)<br />

VaR<br />

(R$) (i)<br />

266.71<br />

0<br />

Desvalorização do Dólar e Euro 161.206 (246.184) (492.368) 47.658<br />

Desvalorização do Dólar 13.406 (78.943) (157.886) 9.149<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Contratos Futuros Redução do CDI (460) (5.239) (10.937) 3.254<br />

Commodity Contratos Futuros Desvalorização das Commodities (53.039) (59.200) (118.399) 56.257<br />

Commodity Swaps Desvalorização das Commodities (293.716) (117.752) (235.504) 61.814<br />

Hedge<br />

Operacional<br />

(225.563 (914.832) (1.830.124)<br />

Moeda<br />

Estrangeira Contratos Futuros<br />

Moeda<br />

Estrangeira Swaps<br />

Moeda<br />

Estrangeira NDFs<br />

Desvalorização do Dólar 23.209 (178.342) (356.685)<br />

116.72<br />

1<br />

Desvalorização do Dólar 172.931 (658.910) (1.317.821) 67.448<br />

Desvalorização do Dólar 379.282 (367.313) (734.626) 26.598<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Contratos Futuros Aumento da Taxa <strong>de</strong> Juros (216) (16.055) (32.569) 6.179<br />

Taxas <strong>de</strong> Juros Swaps Aumento da Taxa <strong>de</strong> Juros 14.577 (14.735) (47.729) 13.519<br />

Hedge<br />

Financeiro<br />

589.783 (1.235.356) (2.489.429)<br />

Moeda<br />

Estrangeira Contratos Futuros<br />

Valorização do Dolar 52.689 (397.582) (795.164)<br />

Hedge Fiscal 52.689 (397.582) (795.164)<br />

Total<br />

Derivativos<br />

416.909 (2.547.770) (5.114.717)<br />

(i) In<strong>form</strong>ação não auditada.<br />

260.21<br />

0


Transação Risco Cenário Base<br />

Hedge Cambial<br />

Compras <strong>de</strong> Insumos<br />

Hedges <strong>de</strong> Commodities<br />

Compras <strong>de</strong> Insumos<br />

Hedge Cambial<br />

Compra <strong>de</strong> Capex<br />

Desvalorização do Dólar e Euro<br />

Queda no Preço das Commodities<br />

Desvalorização do Dólar e Euro<br />

Cenário<br />

Adverso<br />

Cenário<br />

R<strong>em</strong>oto<br />

91.623 (654.588) (1.309.636)<br />

(91.623) 654.588 1.309.636<br />

(346.754) (176.952) (353.903)<br />

346.754 176.952 353.903<br />

29.568 (83.292) (166.585)<br />

(29.568) 83.292 166.585<br />

Hedge Operacional (225.563) (914.832) (1.830.124)<br />

Compra Operacionais 225.563 914.832 1.830.124<br />

Efeito Liquido - - -<br />

Hedge Cambial<br />

Dívida Líquida<br />

Hedge <strong>de</strong> Juros<br />

Despesa com Juros<br />

Desvalorização <strong>de</strong> Moeda Estrangeira<br />

Aumento da Taxa <strong>de</strong> Juros<br />

575.422 (1.204.566) (2.409.132)<br />

(575.422) 1.204.566 2.409.132<br />

14.361 (30.790) (80.298)<br />

(14.361) 30.790 80.298<br />

Hedge Financeiro 589.783 (1.235.356) (2.489.429)<br />

Dívida Líquida e Juros (589.783) 1.235.356 2.489.429<br />

Efeito Líquido - - -<br />

Hedge Cambial<br />

Despesas Fiscais<br />

Valorização do Dólar<br />

52.689 (397.582) (795.164)<br />

(52.689) 397.582 795.164<br />

Hedge Fiscal 52.689 (397.582) 795.164<br />

Despesas Fiscais (52.689) 397.582 795.164<br />

Efeito Líquido - - -<br />

i. Hedge Operacional<br />

Durante o ano <strong>de</strong> 2008, foi registrado no resultado o seguinte efeito referente às<br />

operações <strong>de</strong> hedge <strong>de</strong> moedas e commodities, na conta "Custos dos Produtos<br />

Vendidos":<br />

Descrição<br />

Diminuição (Aumento) líquido<br />

no custo dos produtos vendidos<br />

Hedge <strong>de</strong> moedas (74.796)<br />

Hedge <strong>de</strong> alumínio (21.803)<br />

Hedge <strong>de</strong> açúcar 18.884<br />

Hedge <strong>de</strong> trigo (5.367)<br />

Hedge <strong>de</strong> combustível (881)<br />

Total (83.963)<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, ganhos não realizados no montante <strong>de</strong> R$<br />

212.425 foram alocados no patrimônio líquidos. Este ganho será reconhecido a<br />

crédito no resultado da Companhia, sendo o montante <strong>de</strong> R$ 203.975 no custo<br />

dos produtos vendidos, <strong>quando</strong> h<strong>ou</strong>ver a venda do produto acabado


correspon<strong>de</strong>nte e o saldo restante na <strong>de</strong>spesa operacional por se tratar <strong>de</strong> hedge<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa, <strong>ou</strong> no valor do imobilizado, <strong>quando</strong> da sua aquisição, por se tratar<br />

<strong>de</strong> hedge <strong>de</strong> Capex.<br />

ii. Apuração do valor justo <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos<br />

A Companhia avalia os instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos calculando o seu<br />

valor presente, por meio da utilização das curvas <strong>de</strong> mercado que impactam o<br />

instrumento nas datas <strong>de</strong> apuração. No caso <strong>de</strong> swaps, tanto a ponta ativa<br />

quanto a ponta passiva são estimadas <strong>de</strong> <strong>form</strong>a in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e trazidas a valor<br />

presente, on<strong>de</strong> a diferença do resultado entre as pontas gera o valor <strong>de</strong> mercado<br />

do swap. Para os instrumentos financeiros negociados <strong>em</strong> Bolsa, o valor justo é<br />

calculado <strong>de</strong> acordo com os preços <strong>de</strong> ajustes divulgados pelas mesmas.<br />

iii. Margens dadas <strong>em</strong> garantia<br />

Para aten<strong>de</strong>r às garantias exigidas pelas bolsas <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos e/<strong>ou</strong> contrapartes<br />

contratadas <strong>em</strong> <strong>de</strong>terminadas operações <strong>de</strong> instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos,<br />

a Companhia mantinha <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 um montante <strong>de</strong><br />

R$226.431 <strong>em</strong> aplicações <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z imediata <strong>ou</strong> <strong>em</strong> espécie e R$105.000 <strong>em</strong><br />

fianças bancárias como garantias <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos.<br />

b) Instrumentos financeiros <strong>de</strong> dívida<br />

Os passivos financeiros da Companhia, representados, principalmente, pelas<br />

operações <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida externa, Debêntures, e Notas<br />

Promissórias, estão contabilizados a valor <strong>de</strong> custo, atualizados monetariamente<br />

<strong>de</strong> acordo com o método <strong>de</strong> taxa efetiva, acrescidos <strong>de</strong> variações monetárias e<br />

cambiais, con<strong>form</strong>e índices <strong>de</strong> fechamento <strong>de</strong> cada período. Adicionalmente, os<br />

Bonds <strong>em</strong>itidos pela AmBev com vencimento <strong>em</strong> 2011, 2013 e 2017 são<br />

<strong>de</strong>signados como itens objeto <strong>de</strong> hedge <strong>de</strong> valor justo. Como tal, as variações<br />

do valor justo dos fatores <strong>de</strong> risco hedgeados são reconhecidas no resultado <strong>em</strong><br />

contrapartida ao valor das respectivas dívidas.<br />

Caso a Companhia tivesse adotado o critério <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> seus<br />

passivos financeiros a valor <strong>de</strong> mercado, teria apurado uma perda adicional,<br />

antes do imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social sobre o lucro <strong>de</strong>


aproximadamente R$ (268.841) <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 (R$ 466.492 <strong>em</strong><br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007), con<strong>form</strong>e d<strong>em</strong>onstrado na tabela a seguir:<br />

Passivo financeiro Contábil Mercado Diferença<br />

Capital <strong>de</strong> Giro BRL (Labatt) 1.196.519 1.391.674 (195.155)<br />

Senior Notes - BRI (i) 169.852 175.865 (6.013)<br />

Financiamentos internacionais (<strong>ou</strong>tras moedas) 2.352.850 2.352.850 -<br />

Notas Promissórias 1.636.195 1.636.195 -<br />

Crédito Agroindustrial 528.135 528.135 -<br />

BNDES/FINEP/EGF 279.835 279.835 -<br />

Bond 2011 1.279.725 1.293.585 (13.860)<br />

Bond 2013 1.218.858 1.327.213 (108.355)<br />

Bond 2017 229.600 229.600 -<br />

Debêntures 2.133.791 2.079.249 54.542<br />

Total 11.025.360 11.294.201 (268.841)<br />

(i) Notas <strong>de</strong> Títulos Privados firmados pela Brewers Retail Inc. (BRI) e<br />

consolidadas proporcionalmente pela Labatt Canadá <strong>em</strong> dólares<br />

cana<strong>de</strong>nses<br />

O critério utilizado para apuração do valor <strong>de</strong> mercado dos títulos <strong>de</strong> dívida foi<br />

com base <strong>em</strong> cotações <strong>de</strong> corretores <strong>de</strong> investimento, <strong>em</strong> cotações dos bancos<br />

que prestam serviços à AmBev e no valor <strong>de</strong> mercado secundário dos títulos na<br />

data-base <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, sendo <strong>de</strong> aproximadamente 110,19% do<br />

valor <strong>de</strong> face para o Bond 2011, 110,55% para o Bond 2013 e 72,42% para o<br />

Bond 2017 (116,75% para o Bond 2011, 116,67% para o Bond 2013 e 86,91%<br />

para o Bond 2017 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007).<br />

c) Ativos Financeiros<br />

As aplicações financeiras, representadas por títulos e valores mobiliários, títulos<br />

governamentais e certificados <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito bancário, inclusive <strong>de</strong>nominados <strong>em</strong><br />

moeda estrangeira, são classificadas como Destinadas a Negociação,<br />

mensuradas pelo seu valor justo com reconhecimento no resultado financeiro.<br />

Controladora Consolidado<br />

Modalida<strong>de</strong> e<br />

finalida<strong>de</strong> 31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07


Em Reais<br />

Caixas e Bancos 151.179 612.475 1.124.189 1.460.028<br />

Aplicações 676.634 308.356 2.174.677 848.201<br />

Total Geral 827.813 920.831 3.298.866 2.308.229<br />

d) Receitas e <strong>de</strong>spesas financeiras<br />

Controladora Consolidado<br />

31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

Receitas financeiras<br />

Variação cambial sobre ativos financeiros - - 79.595 (52.314)<br />

Juros sobre caixa e equivalentes 39.576 24.982 105.612 95.321<br />

Ganhos líquidos sobre instrumentos <strong>de</strong>rivativos 444.863 - 330.734 -<br />

Encargos financeiros sobre impostos, contribuições e<br />

<strong>de</strong>pósitos judiciais 16.432 16.009 67.350 47.999<br />

Resultado <strong>de</strong> Ajuste <strong>de</strong> Operações a valor <strong>de</strong> mercado<br />

(i) 90.587 - 134.070 -<br />

Resultado do plano <strong>de</strong> ações 5.772 7.665 5.823 7.715<br />

Juros e variação cambial sobre mútuos - 215.353 6.123 -<br />

Outras 20.758 17.251 31.094 23.127<br />

Despesas financeiras<br />

617.988 281.260 760.401 121.848<br />

Variação cambial sobre financiamentos (601.910) 462.002 (534.996) 475.624<br />

Perdas líquidas sobre instrumentos <strong>de</strong>rivativos - (726.747) - (653.446)<br />

Juros sobre dívidas <strong>em</strong> Moedas Estrangeiras (260.839) (270.120) (425.980) (624.667)<br />

Juros sobre dívidas <strong>em</strong> <strong>reais</strong> (489.363) (333.534) (713.934) (340.899)<br />

Juros e variação cambial sobre mútuo (1.165.672) - - -<br />

Impostos sobre transações financeiras (27.019) (100.193) (68.454) (121.199)<br />

Encargos financeiros sobre contingências (20.078) (49.173) (28.659) (64.087)<br />

Outras (67.388) (40.313) (80.591) (46.153)<br />

(2.632.269) (1.058.078) (1.852.615) (1.374.827)<br />

Resultado financeiro, líquido (2.014.281) (776.818) (1.092.214) (1.252.979)<br />

(i) Correspon<strong>de</strong> ao resultado das variações do valor justo dos Bonds 11, 13 e 17,<br />

itens objeto <strong>de</strong> hedge. Tal resultado somado ao efeito das variações do valor justo<br />

dos instrumentos <strong>de</strong> hedge totaliza R$52.419, con<strong>form</strong>e mencionado na Nota 2.1(g)<br />

– aplicação do CPC 14 Instrumentos financeiros.<br />

e) Concentração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito


Parte substancial das vendas da Companhia é feita a distribuidores,<br />

supermercados e varejistas, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> ampla re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição. O risco <strong>de</strong><br />

crédito é reduzido <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> da gran<strong>de</strong> pulverização da carteira <strong>de</strong> clientes e<br />

dos procedimentos <strong>de</strong> controle que o monitoram. Historicamente, a Companhia<br />

não registra perdas significativas <strong>em</strong> contas a receber <strong>de</strong> clientes.<br />

A fim <strong>de</strong> minimizar o risco <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> seus investimentos, a Companhia<br />

adot<strong>ou</strong> políticas <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> caixa e investimentos, levando <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração<br />

limites e avaliações <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong> instituições financeiras, não permitindo<br />

concentração <strong>de</strong> crédito, <strong>ou</strong> seja, o risco <strong>de</strong> crédito é monitorado e minimizado,<br />

pois as negociações são realizadas apenas com um seleto grupo <strong>de</strong> contrapartes<br />

altamente qualificado.<br />

A <strong>de</strong>finição das instituições financeiras autorizadas a operar como contrapartes<br />

da companhia está contida <strong>em</strong> nossa política <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito. A política<br />

estabelece limites máximos <strong>de</strong> exposição a cada contraparte com base na<br />

classificação <strong>de</strong> risco e na capitalização <strong>de</strong> cada contraparte. Atualmente, a<br />

classificação <strong>de</strong> risco mínima aceita pela companhia e A- (por Fitch e S&P) /<br />

A3 (pela Moody’s).<br />

A companhia adota, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> minimizar o risco <strong>de</strong> crédito junto as<br />

suas contrapartes nas operações significativas <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos, cláusulas <strong>de</strong><br />

“gatilhos” bilaterais com suas contrapartes. De acordo com estas cláusulas,<br />

s<strong>em</strong>pre que o valor justo <strong>de</strong> uma operação superar uma percentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> seu<br />

valor nocional (geralmente entre 10% e 15%), a parte <strong>de</strong>vedora liquida a<br />

diferença <strong>em</strong> relação a este limite <strong>em</strong> favor da parte credora. Em 2008, o valor<br />

total <strong>de</strong>ste limite é <strong>de</strong> R$ 292.125 (equivalente a US$ 125.000) <strong>em</strong> operações<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos contratadas no Brasil e R$ 151.905 (equivalentes a US$ 65.000)<br />

<strong>em</strong> operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos contratadas <strong>em</strong> <strong>ou</strong>tros países.<br />

Em 31 <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008, a Companhia mantinha aplicações financeiras<br />

relevantes nas seguintes instituições financeiras: ABN Amro Real, Banco do<br />

Brasil, Bra<strong>de</strong>sco, Unibanco, Santan<strong>de</strong>r, BNP Paribas e JP Morgan. A<br />

Companhia possuía contratos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos com as seguintes instituições<br />

financeiras: BBVA, Bank of Nova Scotia, Banco Votorantin, Citibank, Calyon,<br />

Deutsche Bank, Goldman Sachs, Itaú BBA, JP Morgan Chase, Macquarie,<br />

Morgan Stanley, Pru<strong>de</strong>ntial Securities, Santan<strong>de</strong>r, ScotiaBank, Societè<br />

Generale, TD Securities, e Unibanco.


14. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

A Companhia, para fins <strong>de</strong> apuração <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social,<br />

opt<strong>ou</strong> pelo Regime Tributário <strong>de</strong> Transição (RTT), con<strong>form</strong>e facultado pela<br />

Medida Provisória 449/2008.<br />

a) Conciliação da <strong>de</strong>spesa consolidada do imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição<br />

social sobre o lucro com seus valores nominais<br />

Exercício findo <strong>em</strong> 31<br />

<strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro<br />

2008 2007<br />

Lucro consolidado antes do imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social 4.695.620 4.545.693<br />

Participações estatutárias e contribuições<br />

Lucro consolidado, antes do imposto <strong>de</strong> renda, da contribuição social<br />

(109.935) (89.111)<br />

e da participação dos acionistas minoritários 4.585.685 4.456.582<br />

Expectativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa com imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social a<br />

alíquotas nominais (34%)<br />

Ajustes para obtenção da alíquota efetiva <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> diferenças<br />

permanentes:<br />

(1.559.133) (1.515.237)<br />

Amortização <strong>de</strong> ágio – parcela não <strong>de</strong>dutível (i) (477.744) (485.681)<br />

Resultado <strong>de</strong> controladas no exterior não sujeitas à tributação (30.273) 25.284<br />

Juros sobre capital próprio 337.447 368.566<br />

Ganhos (perdas) patrimoniais <strong>em</strong> controladas (ii) (1.848) 1.561<br />

Variação cambial sobre investimentos (1.280) (80.980)<br />

Incentivo fiscais <strong>de</strong> IR e ICMS não tributáveis (ii) 198.100 76.527<br />

Adições e exclusões permanentes e <strong>ou</strong>tros<br />

Despesa <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social sobre o<br />

15.688 17.123<br />

lucro (1.519.043) (1.592.837)<br />

(i) A amortização <strong>de</strong> ágio in<strong>de</strong>dutível, cont<strong>em</strong>pla os efeitos da amortização<br />

do ágio da Labatt AS na Labatt Canadá, no montante <strong>de</strong> R$1.284.691 no<br />

período findo <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008 (R$1.129.448, <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong><br />

Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007), gerando um efeito tributário, por não ser <strong>de</strong>dutível,<br />

no montante <strong>de</strong> R$436.795 (R$384.012 <strong>em</strong> 31 <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007).


(ii) A apresentação <strong>de</strong> incentivos fiscais na linha <strong>de</strong> ganhos e perdas<br />

patrimoniais foi alterada para fins <strong>de</strong> comparabilida<strong>de</strong>.<br />

b) Composição do benefício (<strong>de</strong>spesa) com imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

sobre o lucro líquido<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

2008 2007 2008 2007<br />

Corrente (391.938) (94.693) (1.458.664) (963.566)<br />

Diferido (15.718) (520.185) (60.379) (629.271)<br />

Total (407.656) (614.878) (1.519.043) (1.592.837)<br />

c) Composição dos impostos diferidos<br />

O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir<br />

os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças t<strong>em</strong>porárias entre a base fiscal<br />

<strong>de</strong> ativos e passivos e seu respectivo valor contábil.<br />

De acordo com a Instrução CVM nº 371, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2002, a Companhia,<br />

fundamentada na expectativa <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> lucros tributáveis futuros,<br />

<strong>de</strong>terminada <strong>em</strong> estudo técnico aprovado pela Administração, reconheceu<br />

também os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas <strong>de</strong><br />

contribuição social <strong>de</strong> exercícios anteriores, que não possu<strong>em</strong> prazo<br />

prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais<br />

tributáveis. O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado periodicamente e<br />

as projeções são revisadas anualmente.


O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte orig<strong>em</strong>:<br />

Controladora Consolidado<br />

31.12.08 31.12.07 31.12.08 31.12.07<br />

No ativo circulante<br />

Prejuízos fiscais a compensar<br />

Diferenças t<strong>em</strong>porárias:<br />

250.000 60.001 354.173 157.050<br />

Ágio Rentabilida<strong>de</strong> Futura – Incorporações 350.770 350.770 350.770 350.770<br />

Provisão para juros sobre capital próprio 87.137 - 87.137 -<br />

Provisão para reestruturação - - 22.565 11.536<br />

Provisão para participação dos <strong>em</strong>pregados<br />

Provisão para <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> marketing e<br />

2.366 29.459 3.589 32.265<br />

vendas 78.454 57.871 78.775 57.872<br />

Outros 37.713 37.834 48.406 40.232<br />

806.440 535.935 945.415 649.725<br />

No realizável a longo prazo<br />

Prejuízos fiscais a compensar 124.680 107.866 541.950 624.666<br />

Diferenças t<strong>em</strong>porárias:<br />

Prov. para perdas sobre incentivos fiscais 3.085 3.085 7.619 7.619<br />

Ágio Rentabilida<strong>de</strong> Futura – Incorporações 1.495.160 1.822.470 1.495.160 1.822.470<br />

Provisão para benefícios à <strong>em</strong>pregados 36.797 33.123 40.182 68.834<br />

Provisão para perdas imóveis <strong>de</strong>stinados à<br />

venda 12.281 12.307 12.678 12.704<br />

Provisão para perdas <strong>de</strong> “Hedge” 72.823 159.933 72.823 159.933<br />

Provisão para perdas no recebimento <strong>de</strong><br />

créditos 6.767 8.959 10.687 10.466<br />

Outras provisões t<strong>em</strong>porárias 174.721 174.240 272.390 277.276<br />

Ajustes PL Lei 11.638 125.030 - 127.170 -<br />

Outros 8.736 13.285 100.718 52.810<br />

2.060.080 2.335.268 2.681.377 3.036.778<br />

No exigível a longo prazo<br />

Diferenças t<strong>em</strong>porárias<br />

Depreciação acelerada - - 9.430 34.290<br />

Diferido sobre ajustes PL Lei 11.638 141.329 - 141.329 -<br />

Ajuste MTM Derivativos e Commodities - - 60.175 -<br />

Retenção <strong>de</strong> IR sobre Divi<strong>de</strong>ndos - - 59.937 47.215<br />

Outras 14.372 18.571 127.106 49.980<br />

155.701 18.571 397..977 131.485


A administração consi<strong>de</strong>ra que os saldos <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda diferido ativo<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> diferenças t<strong>em</strong>porárias serão realizados na proporção da solução<br />

final das contingências e eventos que as originaram.<br />

Baseada no estudo técnico das projeções <strong>de</strong> resultados tributáveis computados<br />

<strong>de</strong> acordo com a Instrução CVM nº 371, a Companhia estima recuperar o<br />

crédito tributário <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> prejuízos acumulados da controladora e<br />

controladas localizadas no Brasil e no exterior, nos seguintes exercícios:<br />

<strong>Valores</strong> <strong>expressos</strong> <strong>em</strong> milhões <strong>de</strong> <strong>reais</strong><br />

Ano 2009 2010 2011 2012 Total<br />

Montantes 354 379 125 38 896<br />

Parte do benefício fiscal correspon<strong>de</strong>nte aos prejuízos fiscais <strong>de</strong> controladas no<br />

exterior não foi contabilizada como ativo, uma vez que a administração não está<br />

segura <strong>de</strong> que sua realização seja provável.<br />

15. COMPROMISSOS ASSUMIDOS COM FORNECEDORES<br />

A Companhia dispõe <strong>de</strong> contratos com <strong>de</strong>terminados fornecedores para adquirir<br />

certas quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> materiais importantes para os processos <strong>de</strong> produção e<br />

<strong>em</strong>balag<strong>em</strong>, como plásticos para garrafas PET, alumínio, gás natural e ativo<br />

imobilizado.<br />

A Companhia t<strong>em</strong> os seguintes compromissos assumidos com fornecedores:<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2008<br />

Ano 2009 2010 2011 2012 Total<br />

Montantes 1.798.862 1.125.686 130.501 25.043 3.080.092<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2007<br />

Ano 2008 2009 2010 2011 Total<br />

Montantes 1.777.305 884.246 898.200 - 3.559.751


16. OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS<br />

Controladora<br />

Consolidado<br />

2008 2007 2008 2007<br />

Receitas operacionais<br />

Subvenção para investimentos <strong>de</strong><br />

controlada - 212.854 - 226.472<br />

Incentivos fiscais ICMS 139.660 - 238.349 -<br />

Recuperação <strong>de</strong> impostos 24.763 26.207 25.483 32.128<br />

Reversão provisão ativos Cintra<br />

Recuperação <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas entre<br />

- - 18.487 -<br />

Companhias do Grupo<br />

Deságio pela liquidação antecipada<br />

148.608 - - -<br />

incentivo fiscal<br />

Reversão provisão p/perda <strong>de</strong><br />

45.239 34.419 45.208 34.419<br />

investimentos<br />

Ganho na alienação <strong>de</strong> bens do<br />

8.170 3.419 - 6.442<br />

imobilizado<br />

Ganho na alienação <strong>de</strong> imóveis<br />

2.340 - 31.056 31.341<br />

<strong>de</strong>stinados à venda 2.092 8.479 26.745 7.583<br />

Outras receitas operacionais 9.296 30.003 40.537 49.266<br />

380.168 315.381 425.865 387.651


Controladora<br />

Consolidado<br />

2008 2007 2008 2007<br />

Despesas operacionais<br />

Resultado com minoritários (133.125) - (133.125) -<br />

Baixa do diferido – Lei 11.638 (4.972) - (6.486) -<br />

Amortização <strong>de</strong> ágio - (122.816) - (1.500.639)<br />

Compl<strong>em</strong>ento amortização ágio (i)<br />

Variação cambial s/ investimentos no<br />

- (35.845) - (59.627)<br />

exterior (ii) - (88.337) - (227.537)<br />

Baixa <strong>de</strong> IPI / ICMS irrecuperável - (13.928) (10.087) (17.381)<br />

Perda <strong>de</strong> participação <strong>em</strong> investida<br />

Provisão para perda sobre ativos<br />

- - (31.332) -<br />

permanentes<br />

Perda na alienação <strong>de</strong> bens do<br />

(2.770) (273) (3.074) (377)<br />

imobilizado (2.107) (1.013) (404) -<br />

Outras <strong>de</strong>spesas operacionais (23.653) (10.204) (67.980) (24.874)<br />

Outras receitas (<strong>de</strong>spesas)<br />

(166.627) (272.416) (252.488) (1.830.435)<br />

operacionais, líquidas 213.541 42.965 173.377 (1.442.784)<br />

(i) Em 2007, a Companhia revis<strong>ou</strong>, com base na projeção <strong>de</strong> resultados futuros da<br />

Quinsa, o prazo <strong>de</strong> amortização dos ágios relacionados a este investimento,<br />

alterando o prazo <strong>de</strong> amortização <strong>de</strong> 10 para 7 anos.<br />

(ii) A variação cambial <strong>de</strong> investimentos no exterior foi reclassificada <strong>de</strong> Outras<br />

receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais para o grupo <strong>de</strong> Patrimônio Líquido, no<br />

subgrupo “Ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial”, <strong>de</strong> acordo com as orientações do<br />

CPC 2 – Efeitos nas Mudanças nas Taxas <strong>de</strong> Câmbio e Conversão <strong>de</strong><br />

D<strong>em</strong>onstrações Contábeis.<br />

17. SEGUROS<br />

A Companhia e suas controladas mantém programas padrão <strong>de</strong> segurança,<br />

treinamento, meio-ambiente e qualida<strong>de</strong> <strong>em</strong> todas as unida<strong>de</strong>s, que visam, entre<br />

<strong>ou</strong>tras coisas, reduzir também os riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes. Além disso, mantém<br />

contratos <strong>de</strong> seguros com coberturas <strong>de</strong>terminadas por orientação <strong>de</strong><br />

especialistas, levando <strong>em</strong> conta a natureza e o grau <strong>de</strong> risco, por montantes


consi<strong>de</strong>rados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus<br />

ativos e responsabilida<strong>de</strong>s. As pr<strong>em</strong>issas <strong>de</strong> riscos adotadas, dada a sua natureza,<br />

não faz<strong>em</strong> parte do escopo <strong>de</strong> uma auditoria <strong>de</strong> d<strong>em</strong>onstrações contábeis,<br />

consequent<strong>em</strong>ente, não foram examinadas pelos nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

18. MEIO AMBIENTE<br />

No exercício <strong>de</strong> 2008, a Companhia e suas controladas realizaram investimentos<br />

<strong>em</strong> construções e equipamentos relacionados ao meio ambiente no montante <strong>de</strong><br />

R$46.766 e R$60.682 com tratamento <strong>de</strong> águas, efluentes e disposição <strong>de</strong><br />

resíduos (R$32.378 e $48.450 no exercício <strong>de</strong> 2007, respectivamente).<br />

19. EVENTOS SUBSEQUENTES<br />

a) Divi<strong>de</strong>ndos a pagar – subsidiária Quilmes<br />

Em reunião da Diretoria da Quinsa, realizada <strong>em</strong> 10 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2009, foi<br />

aprovada a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos no valor <strong>de</strong> R$664.576 (equivalente a<br />

US$295.000, <strong>em</strong> 10 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2009), por conta do resultado do exercício <strong>de</strong><br />

2008, a ser pago pela nossa subsidiária Quilmes Industrial Société Anonyme<br />

(“Quinsa”).<br />

b) Novo licenciado para as cervejas da família Labatt nos Estados Unidos<br />

A Companhia anunci<strong>ou</strong> <strong>em</strong> 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2009 que, sujeito à aprovação do<br />

Departamento <strong>de</strong> Justiça dos Estados Unidos, a KPS Capital Partners, um fundo <strong>de</strong><br />

private equity com capital superior a US$ 1.8 bilhão, receberá a licença exclusiva<br />

das cervejas da família Labatt (que inclu<strong>em</strong> principalmente Labatt Blue e Labatt<br />

Blue Light) para os Estados Unidos da América.

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