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Edi - Templo Albano do Amanhecer

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Jornal <strong>do</strong> Jaguar Maio / Junho de 2010 - Página 3<br />

SOB OS OLHOS DA CLARIVIDENTE<br />

Jaguar,<br />

a caminho de Deus<br />

Por Tia Neiva<br />

Jaguares de to<strong>do</strong>s os tempos!<br />

Jaguar, meu filho Jaguar!<br />

A vida promete tu<strong>do</strong>, Salve Deus!<br />

Porém, tu<strong>do</strong> tem você que dar.<br />

Ninfas <strong>do</strong> <strong>Amanhecer</strong>, queridas,<br />

Queridas filhas, lindas em cores,<br />

Filhas, Ninfas, meus amores.<br />

Ninfas luzes! De onde vens?<br />

Daqui... Dali... De longe...Do mar?<br />

Das matas, das planícies, enfim,<br />

À culpa, os amores as fez voltar.<br />

Da península itálica, Jaguar, de onde veio?<br />

Dos Tumuchys? Das pirâmides? Talvez!<br />

Do Delta <strong>do</strong> Nilo, de Amon-rá,<br />

De Ramsés, de Aknatom, <strong>do</strong> triste Vale <strong>do</strong>s Reis?<br />

Das planícies macedônicas pre<strong>do</strong>minância total,<br />

De Esparta à dura espada, Atenas, o mar...<br />

Assírios, Hititas, Dórios, Mesopotâmia,<br />

Grécia e Pérsia, meu filho te veio marcar.<br />

Jaguar! Povo de Seta Branca.<br />

Filósofo Jaguar, Simiromba também,<br />

Jaguar, ciência Tumuchy, filosofia,<br />

Geográficos Jaguares, sol Arakem.<br />

Mago <strong>do</strong> Evangelho. Você meu filho Jaguar,<br />

Como espadas luminosas, transforman<strong>do</strong> a brilhar,<br />

Doutrinan<strong>do</strong>, esperan<strong>do</strong> à sua origem chegar.<br />

Porém, antes, muito antes da montanha branca<br />

ceder,<br />

Passarás naquela estrada que Pai Zé Pedro e Pai<br />

João traçaram,<br />

Mil e Setecentos no Brasil, à Cabala de Ariano,<br />

O caminho geográfico, à velha estrada que ficou.<br />

Passarão os desenganos da evolução de Yara e<br />

Yemanjá<br />

À renúncia de Jurema, de Iracema e Juremá.<br />

De Janaina, Janara e a meiguice de Iramar,<br />

À fuga de Janaina, princesa de alto mar.<br />

Talvez por esta velha estrada, Jaguar,<br />

Muita lágrima nas tristes noites chorou,<br />

Que também nas ricas tendas ciganas,<br />

Violinos, paixões, realizações de amor.<br />

De repente novamente o Império,<br />

Desta vez no Brasil, Jaguar! Consagrou.<br />

Da Sinhazinha, o senhor branco,<br />

À política, os requintes, o <strong>do</strong>utor.<br />

Um dia não mais me verás, porém, meu filho,<br />

Estou rogan<strong>do</strong> a Deus, na jornada de amor,<br />

Ven<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> em desatinos, seres em busca de luz,<br />

Ouvin<strong>do</strong> Jesus a dizer: Salve Deus, Jaguar<br />

Doutrina<strong>do</strong>r!<br />

Foto: Guilherme Stuckert<br />

VOZ DA EXPERIÊNCIA<br />

No limiar <strong>do</strong> terceiro<br />

milênio<br />

Por Mário Sassi, Trino Triada Tumuchy<br />

Faltam, apenas, vinte e cinco anos para o<br />

ano 2000! Já se passaram, portanto, mil<br />

novecentos e setenta e quatro anos, desde que<br />

Jesus iniciou, com sua vinda ao planeta, o Sistema<br />

Crístico deste ciclo. Daqui mais um quarto de<br />

século, estaremos no Terceiro Milênio, que irá ser,<br />

talvez, o Primeiro Milênio de um outro sistema, a<br />

Era de Aquário.<br />

Para as almas e para os corpos, restam,<br />

provavelmente, apenas esses vinte e cinco anos.<br />

Para os espíritos que habitam essas almas e esses<br />

corpos, haverá novos caminhos a percorrer, novos<br />

corpos e novas almas.<br />

Se tomarmos por base o começo e o fim de<br />

ciclos anteriores, podemos prever transformações<br />

<strong>do</strong>lorosas, drásticas, e o nascimento de novas<br />

formas civilizatórias, novos conceitos de vida.<br />

Nada indica que continuaremos na atual linha de<br />

vida. Os fatos reais evidenciam isso. A demografia<br />

nos apavora com os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> crescimento<br />

populacional. Os Ecologistas nos dão notícias<br />

sombrias da destruição da natureza. A poluição<br />

aumenta drasticamente e, em pouco tempo,<br />

começaremos a sentir os efeitos da poluição<br />

atômica.<br />

Os sistemas políticos e econômicos se tornam, a cada<br />

dia, menos eficientes. O Homem se padroniza e perde sua<br />

individualidade. A liberdade é apenas aparente. Cada vez mais<br />

as almas se enclausuram e se concentram nas neuroses, nas<br />

psicoses e nos vícios autodestrui<strong>do</strong>res. Periodicamente, as<br />

neuroses eclodem coletivas, em guerras e <strong>do</strong>utrinas<br />

extremadas.<br />

A conseqüência direta da desagregação da alma aumenta<br />

a ansiedade pela tranqüilidade <strong>do</strong> espírito. Essa atitude explica<br />

a atual busca mística e religiosa. As religiões tentam ir ao<br />

encontro dessa demanda, mas sua própria infra-estrutura,<br />

apenas humana, psicológica, constitui obstáculo. Falta o<br />

caminho mais seguro, que corresponda à realidade humana,<br />

que sirva de farol às mentes obscurecidas e abra caminho para<br />

o espírito.<br />

Essa situação foi prevista pelo Mestre Jesus, em seus<br />

principais aspetos, numa das poucas profecias que fez: segun<strong>do</strong><br />

um <strong>do</strong>s seus <strong>do</strong>ze apóstolos, Mateus – que também se chamou<br />

Levi –, Jesus havia termina<strong>do</strong> um longo debate no <strong>Templo</strong> de<br />

Jerusalém e fora ter com seus discípulos. Sentaram-se no<br />

Monte das Oliveiras, e os discípulos chamaram sua atenção<br />

para o belo edifício <strong>do</strong> templo, que <strong>do</strong>minava a paisagem. Disselhes<br />

Jesus:<br />

“Vedes tu<strong>do</strong> isto! Em verdade vos digo que não ficará aí<br />

pedra sobre pedra: tu<strong>do</strong> será arrasa<strong>do</strong>. Tomai cuida<strong>do</strong> que ninguém<br />

vos engane! Porque aparecerão muitos em meu nome dizen<strong>do</strong>: eu<br />

sou o Cristo! E a muitos hão de enganar. Ouvireis falar de guerras<br />

e boatos de guerras. Ficai alerta e não vos perturbeis com isso. É<br />

necessário que assim aconteça, mas ainda não é o fim. Porque se<br />

levantará nação contra nação, e reino contra reino: haverá fome,<br />

peste e terremotos por toda parte. Mas tu<strong>do</strong> isto será apenas o<br />

princípio das <strong>do</strong>res. Então vos hão de entregar a atribulação e a<br />

morte. E, por causa <strong>do</strong> meu nome, sereis odia<strong>do</strong>s de to<strong>do</strong>s os<br />

povos. Muitos hão de perder a fé, atraiçoar-se e odiar-se uns aos<br />

outros. Surgirão falsos profetas em grande número, iludin<strong>do</strong> a<br />

muitos. E com o excesso de impiedade, há de a caridade arrefecer<br />

no coração de muitos. Mas, quem perseverar até o fim, será salvo.<br />

Será este Evangelho <strong>do</strong> reino prega<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong> inteiro, em<br />

testemunho a to<strong>do</strong>s os povos: só depois disto virá o fim!<br />

Quan<strong>do</strong>, pois, virdes reinar no lugar santo os horrores da<br />

desolação, de que falou o profeta Daniel – atenda a isto o leitor! –<br />

então fujam para os montes os que estiverem na Judéia, e quem se<br />

achar no telha<strong>do</strong> não desça para buscar alguma coisa em casa. E<br />

quem estiver no campo, não volte para buscar o seu manto. Ai das<br />

mulheres que, naqueles dias, andarem grávidas, ou com filhinho ao<br />

peito! Orai para que vossa fuga não incida no inverno nem no dia de<br />

Sába<strong>do</strong>. Então sobreviverá uma atribulação tão grande como não<br />

tem havi<strong>do</strong> igual desde o princípio <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> até agora, nem haverá<br />

igual, jamais. Se aqueles dias não fossem abrevia<strong>do</strong>s, não se salvaria<br />

pessoa alguma, mas aqueles dias serão abrevia<strong>do</strong>s em atenção aos<br />

escolhi<strong>do</strong>s.<br />

Quan<strong>do</strong>, então, alguém vos disser: “eis aqui está o Cristo! Eilo<br />

acolá!”, não acrediteis, porque aparecerão falsos Cristos e falsos<br />

profetas, que farão grandes sinais e prodígios, a ponto de<br />

enganarem, possivelmente, até os escolhi<strong>do</strong>s. Eis que vos ponho<br />

de sobreaviso! Quan<strong>do</strong>, pois, disserem: eis que estais no deserto!<br />

– não saiais. Eis que estais no interior da casa! – não lhe deis<br />

crédito. Pois, assim como o relâmpago que rompe no oriente fuzila<br />

até o ocidente, assim há de ser, também, na vinda <strong>do</strong> Filho <strong>do</strong><br />

Homem. Onde houver carniça, aí se juntam as águias!<br />

Logo depois da atribulação daqueles dias, escurecerá o Sol, e<br />

a Lua dará sua claridade; as estrelas cairão <strong>do</strong> céu, e serão abaladas<br />

as energias <strong>do</strong> firmamento. E então aparecerá no céu o sinal <strong>do</strong> Filho<br />

<strong>do</strong> Homem. Lamentar-se-ão to<strong>do</strong>s os filhos da Terra, e verão o Filho<br />

<strong>do</strong> Homem vin<strong>do</strong>, sobre as nuvens <strong>do</strong> céu, com grande poder e<br />

majestade. Enviará os seus anjos, ao som vibrante da trombeta, e<br />

ajuntarão os seus escolhi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s quatro pontos cardeais, de uma<br />

extremidade <strong>do</strong> céu até a outra.<br />

Aprendei isto por uma semelhança tirada da figueira: quan<strong>do</strong><br />

os seus ramos se vão enchen<strong>do</strong> de seiva e brotan<strong>do</strong> folhas, sabeis<br />

que está próximo o verão. Do mesmo mo<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> presenciardes<br />

tu<strong>do</strong> isto, sabei que está à porta. Em verdade vos digo que não<br />

passará esta<br />

geração sem que<br />

tu<strong>do</strong> isto aconteça.<br />

O Céu e a Terra<br />

passarão, mas não<br />

hão de passar as<br />

minhas palavras.<br />

Aquele dia, porém, e<br />

aquela hora,<br />

ninguém os<br />

conhece, nem<br />

mesmo os anjos <strong>do</strong><br />

Céu, mas, tão<br />

somente, o Pai!<br />

“O Mediunismo é, apenas,<br />

um <strong>do</strong>s componentes <strong>do</strong> Sistema<br />

Crístico. Ele não invalida os<br />

aspectos anteriores, as religiões,<br />

as iniciações e as <strong>do</strong>utrinas.<br />

Apenas estabelece uma nova<br />

perspectiva”<br />

Foto: Guilherme Stuckert<br />

Como foi nos tempos de Noé, assim há de ser quan<strong>do</strong> vier o<br />

Filho <strong>do</strong> Homem. Nos dias que precederam o dilúvio, a gente comia<br />

e bebia, casava e dava em casamento, até o dia em que Noé entrou<br />

na arca. E não atinaram, até que veio o dilúvio e os arrebatou a<br />

to<strong>do</strong>s. Bem assim há de ser por ocasião <strong>do</strong> advento <strong>do</strong> Filho <strong>do</strong><br />

Homem. De <strong>do</strong>is que se acharem no campo, um será admiti<strong>do</strong> e o<br />

outro deixa<strong>do</strong> de parte; de duas mulheres que estiverem moen<strong>do</strong> no<br />

moinho, uma será admitida e a outra deixada de parte. Alerta, pois!<br />

Porque não conhecereis o dia em que virá o vosso Senhor. Atendeis<br />

a isto: se o pai de família soubesse em que hora da noite havia de<br />

vir o ladrão, decerto vigiaria e não o deixaria penetrar em sua casa.<br />

Ficais, pois, alertas também vós, porque o Filho <strong>do</strong> Homem virá<br />

numa hora em que não O esperais” (Mateus, 24-2/44)<br />

A pequena diferença na forma como essa profecia nos é<br />

relatada por Lucas e Marcos, a confirma em sua essência.<br />

Destaca-se, nela, a menção de um ciclo anterior, cujo símbolo<br />

foi a arca de Noé. A palavra “geração”, evidentemente, se referia<br />

ao sistema <strong>do</strong> ciclo atual, e assim por diante. Com um pouco de<br />

cautela no problema da semântica e das traduções, poderemos<br />

tirar, dessa advertência de Jesus, um quadro acura<strong>do</strong> da<br />

realidade atual.<br />

Qual seria a intenção de Jesus ao traçar um quadro tão<br />

sombrio?<br />

A resposta poderá ser encontrada por cada pessoa, na<br />

dependência da perspectiva como olha as coisas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

Um fato se evidencia no Evangelho: “O meu Reino não é deste<br />

mun<strong>do</strong>!” O reino menciona<strong>do</strong> pelo Mestre Jesus, às vezes<br />

substituí<strong>do</strong> pela palavra “céu”, se refere à tranqüilidade <strong>do</strong><br />

espírito, à “paz verdadeira”, que pode ser obtida pelo ser humano<br />

qualquer que seja a situação que o cerque.<br />

Sempre que a vibração <strong>do</strong> espírito pre<strong>do</strong>mina, a psique e<br />

o corpo se tornam secundários. Como conseqüência direta dessa<br />

afirmativa, qualquer ser humano pode ser feliz e tranqüilo,<br />

mesmo que o mun<strong>do</strong> esteja se desmoronan<strong>do</strong> em torno.<br />

Mas, para que isso possa ser obti<strong>do</strong>, é necessário que<br />

haja o méto<strong>do</strong>, o sistema, as setas indicativas <strong>do</strong> caminho. É<br />

por isso, talvez, que surge a expressão Sistema Crístico, pois<br />

sistema é um corpo de <strong>do</strong>utrinas cujas partes são todas dirigidas<br />

para o mesmo fim. Tem, portanto, o aspecto dinâmico que se<br />

adapta a cada etapa <strong>do</strong> fim a que se destina.<br />

O Mediunismo é, apenas, um <strong>do</strong>s componentes <strong>do</strong> Sistema<br />

Crístico. Ele não invalida os aspectos anteriores, as religiões,<br />

as iniciações e as <strong>do</strong>utrinas. Apenas estabelece uma nova<br />

perspectiva, melhor adaptada ao quadro atual. O Homem de<br />

hoje não se satisfaz, apenas, com a forma. As religiões são<br />

excessivamente formais, estratificadas. O Mediunismo desce<br />

às essências, e pouco se preocupa com a forma. O que interessa<br />

nele é que o ser humano possa se encontrar, individualmente,<br />

e tenha um bom instrumental para equacionar sua vida, que é<br />

sempre única e inimitável.<br />

Penetremos, seguros, no limiar <strong>do</strong> Terceiro Milênio!

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