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Jornal <strong>do</strong> Jaguar Maio / Junho de 2010 - Página 5<br />
ESPECIAL<br />
Heranças<br />
Transcendentais<br />
Por Marcelo Reis, Adjunto Urano<br />
Dou início à presente reflexão ao tempo em que recorro<br />
ao filósofo romano Marco Túlio Cícero, reconheci<strong>do</strong> como um<br />
<strong>do</strong>s maiores ora<strong>do</strong>res da Antiguidade. Cícero se referia à<br />
história como sen<strong>do</strong> “testemunha <strong>do</strong>s tempos, luz da verdade,<br />
vida da memória, mestra da vida, mensageira <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>”.<br />
Inspira<strong>do</strong> pelas palavras <strong>do</strong> pensa<strong>do</strong>r romano, sou da opinião<br />
de que a história <strong>do</strong>s Jaguares, em linhas gerais, corresponde<br />
às heranças transcendentais que nos dão ânimo e nos inspiram<br />
em nossa continuada trajetória evolutiva.<br />
Nossas heranças, portanto, servem de testemunho das<br />
encarnações a que demos vigor, iluminam as verdades pelas<br />
quais devemos nos orientar, vitalizam de mo<strong>do</strong> contínuo as<br />
memórias das experiências encarnatórias que nos precedem,<br />
atuam como mestras que nos advertem <strong>do</strong> seguro itinerário a<br />
cumprir e, por fim, ininterruptamente, empenham-se em nos<br />
conscientizar <strong>do</strong>s êxitos e de nossos desatinos passa<strong>do</strong>s.<br />
O repertório de nossa bagagem transcendental não cuida<br />
apenas de informar os vínculos cármicos pelos quais nos<br />
responsabilizamos, mas, ainda, importa complementar,<br />
proporciona senti<strong>do</strong>s aos rituais que desenvolvemos, provoca<br />
nosso empenho <strong>do</strong>utrinário e, em síntese, consagra o espírito<br />
de unidade que caracteriza e ao mesmo tempo individualiza a<br />
tribo Jaguar.<br />
Deixemo-nos por algum momento percorrer o solo da<br />
história. Numerosas e marcantes são as passagens históricas<br />
que se oferecem a delinear a trajetória <strong>do</strong> Jaguar por este plano<br />
físico. Da soma dessas experiências resulta um acervo de<br />
heranças a que nos deteremos em distinguir resumidamente.<br />
Isso porque, reafirmo, o senti<strong>do</strong> de unidade que distingue a<br />
tribo Jaguar emana dessas heranças que nos enlaçam e nos<br />
posicionam sob o signo da comunhão.<br />
Nossas narrativas de origem, tão bem descritas por uma<br />
série de registros proporciona<strong>do</strong>s pelo Mestre Tumuchy, e ao<br />
mesmo tempo referenda<strong>do</strong>s pela Clarividente e comunica<strong>do</strong>s<br />
pela Espiritualidade Maior, apresentam-nos com algum<br />
detalhamento o exílio sofri<strong>do</strong> pelos capelinos, a colonização da<br />
Terra desempenhada pelos Equitumans, o avanço tecnológico<br />
e científico experimenta<strong>do</strong> pelos Tumuchys e a participação<br />
<strong>do</strong>s Jaguares na definição <strong>do</strong>s povos que implantariam as<br />
primeiras civilizações de que tem notícia a história em sua<br />
versão oficialmente reconhecida.<br />
No entanto, a trajetória <strong>do</strong>s que migraram de Capela<br />
com destino à Terra não se encerraria com o alvorecer das<br />
culturas civilizacionais da Antiguidade. Passagens históricas<br />
outras informam o nosso transcendente, assim como seus traços<br />
e lega<strong>do</strong>s correspondentes. Dessas vivências, acumulou o<br />
Jaguar um repertório de aprendiza<strong>do</strong>s e de tradições que nos<br />
interessa minimamente evocar. Preliminarmente, importa fazer<br />
referência à religiosidade acentuada alcançada pela civilização<br />
<strong>do</strong> Antigo Egito. Exemplos dessa disposição para o sagra<strong>do</strong><br />
egípcia podem ser reconheci<strong>do</strong>s se mencionarmos a experiência<br />
monoteísta inspirada pelo faraó Akhenaton, que, com a rainha<br />
Nefertiti, integrou o casal solar. Dos egípcios antigos ainda<br />
merecem nota a soberania alcançada pelos Ramsés, a necrópole<br />
<strong>do</strong> Vale <strong>do</strong>s Reis e a projeção iniciática e hieroglífica <strong>do</strong> divino<br />
Amon-Rá. Dos gregos: de um la<strong>do</strong>, o espírito combativo, a<br />
disciplina rigorosa e o ânimo enérgico <strong>do</strong>s espartanos; de outro,<br />
o prelúdio da democracia, a valorização <strong>do</strong> saber e o senti<strong>do</strong> de<br />
cidadania característicos <strong>do</strong>s atenienses.<br />
Ao observarmos uma seqüência cronológica, poderíamos<br />
listar um número ainda maior de lega<strong>do</strong>s proporciona<strong>do</strong>s por<br />
povos históricos em relação aos quais os jaguares se integraram<br />
ou, de mo<strong>do</strong> mais particular, cuidaram de dar vida. Desses<br />
lega<strong>do</strong>s, destacamos: o ímpeto expansionista que resultou na<br />
formação e na consolidação <strong>do</strong> Império Romano e precipitou, à<br />
frente, a afirmação <strong>do</strong> advento da Cristandade; os destaca<strong>do</strong>s<br />
conhecimentos astronômicos e o permanente culto aos deuses<br />
desenvolvi<strong>do</strong> pela civilização <strong>do</strong>s Maias; a alegria singular, o<br />
aperfeiçoamento das solidariedades como princípio, a ênfase<br />
na liberdade, o profetismo e o senti<strong>do</strong> tribal cultiva<strong>do</strong> pelos<br />
ciganos – em especial pelos Katshimoshy; a rica passagem de<br />
Angical, que, sublinho, assinalou e consagrou a magia <strong>do</strong>s nagôs<br />
e <strong>do</strong>s Enoques, afirmou os encantos das princesas na Cachoeira<br />
<strong>do</strong> Jaguar e testemunhou o compromisso missionário assumi<strong>do</strong><br />
pelo espírito de Natacha em prol da criação <strong>do</strong> Doutrina<strong>do</strong>r.<br />
Importa uma questão: o que resultou dessas<br />
experiências <strong>do</strong> homem no tempo? Respostas de tom análogo<br />
nos vêm à mente: o definhamento <strong>do</strong> esplen<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Antigo Egito,<br />
o apagamento da civilização helênica clássica, a supressão <strong>do</strong><br />
império romano, a extinção enigmática e abrupta da civilização<br />
maia, os enfrentamentos entre os Ferreiras e os Pereiras no<br />
povoa<strong>do</strong> de Angical e a traumática divisão vivida por aqueles<br />
que pertenceram à tribo <strong>do</strong>s Katshimoshy.<br />
Ou seja, observadas em perspectiva e em conjunto,<br />
essas passagens nos advertem da implacável efemeridade física<br />
<strong>do</strong>s enre<strong>do</strong>s humanos. Ponderada a máxima evangélica<br />
assinalada por Jesus, o Verbo Encarna<strong>do</strong>, poderíamos sugerir<br />
que nosso reino, definitivamente, não é deste mun<strong>do</strong>. Estamos<br />
pauta<strong>do</strong>s fundamentalmente pelo anseio de retorno às nossas<br />
origens. Mas, para tanto, devemos nos desvencilhar das amarras<br />
cármicas a que estamos cingi<strong>do</strong>s. Mesmo porque, enten<strong>do</strong> ser<br />
oportuno reconhecer e sublinhar: não herdamos dessas<br />
experiências históricas anteriormente relatadas apenas<br />
aspectos positivos, mas por meio delas também nos<br />
comprometemos espiritualmente.<br />
Admitida a consciência de nosso endividamento cármico<br />
e reconhecida a maturidade espiritual proveniente da soma das<br />
encarnações por nós protagonizadas, resta-nos, como resposta<br />
ao propósito evolutivo compartilha<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s os jaguares,<br />
insistir com nosso empenho missionário, este que se apresenta<br />
como o único instrumento capaz de proporcionar de mo<strong>do</strong> efetivo<br />
a reintegração <strong>do</strong> ser encarna<strong>do</strong> com as determinações divinas.<br />
Devemos, portanto, incentivar a realização <strong>do</strong>s trabalhos<br />
mediúnicos com o propósito de intensificar o resgate dessas<br />
heranças e, assim, alcançarmos a to<strong>do</strong>s aqueles que de nós<br />
esperam o reajuste ou mesmo a oportunidade de se reconduzir<br />
espiritualmente. Em síntese, esse patrimônio espiritual, a um<br />
só tempo, habilita-nos a seguir a marcha evolutiva e nos exige<br />
o cumprimento de nossos compromissos cármicos e<br />
missionários.<br />
Isso posto, por agora, enten<strong>do</strong> ser providencial dar lugar<br />
à sabe<strong>do</strong>ria originada de nossas matrizes <strong>do</strong>utrinárias de sorte<br />
a enriquecer verdadeiramente esta reflexão de que me ocupo.<br />
Mario Sassi, o “Mestre Tumuchy”, por meio da exatidão de suas<br />
palavras e de sua ampla visão espiritual, confiou-nos um<br />
raciocínio que traduz com acerto e fidelidade a importância das<br />
heranças transcedentais para o desenvolvimento de nossa<br />
missão encarnatória. Referiu-se ao Jaguar o Tumuchy nos<br />
seguintes termos:<br />
(...) seu espírito tem a experiência de muitas<br />
encarnações, de experiências vividas durante milhares de anos.<br />
Ele tem a experiência acumulada de 20 ou 30 encarnações<br />
diferentes (...) O Vale existe para reavivar sua memória<br />
A ação dessas heranças, dessa bagagem<br />
de que é porta<strong>do</strong>r o homem<br />
a caminho de Deus, faz-se essencial<br />
em seus propósitos evolutivos.<br />
espiritual, a principal coisa que ele vai lhe ensinar é a retomada<br />
de contato com seu próprio espírito.<br />
Em reforço ao que apresentei anteriormente, de mo<strong>do</strong><br />
diligente, é Mario Sassi, uma vez mais, aquele que se dedica a<br />
construir uma reflexão interessada em nos conscientizar acerca<br />
da importância dessas múltiplas heranças pelos jaguares<br />
constituídas em uma seqüência de roupagens encarnatórias:<br />
Aos poucos esses espíritos [alguns desses, hoje,<br />
integram-se à <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> <strong>Amanhecer</strong>] foram (...) nascen<strong>do</strong> em<br />
meio aos povos e nações que eles haviam ajuda<strong>do</strong> a criar. A<br />
partir daí podemos entrar na História e identificar razoavelmente<br />
as civilizações que se seguiram até nossa época. Nomes como<br />
Chineses, Caldeus, Assírios, Persas, Hititas, Fenícios, Dórios,<br />
Incas, Assírios, Astecas, Gregos e etc., já nos são familiares<br />
pela História. Nessas raças e povos, através de milhares de<br />
anos, esses experimenta<strong>do</strong>s espíritos [que, segun<strong>do</strong> o Vale,<br />
seriam originários de Capela e dispunham de um grau evolutivo<br />
acima <strong>do</strong>s demais que na Terra se encontravam personifica<strong>do</strong>s]<br />
acabavam sempre por ocuparem posições de man<strong>do</strong> e se<br />
destacavam como reis, nobres, dita<strong>do</strong>res, cientistas, artistas<br />
e políticos.<br />
Por tu<strong>do</strong> isso, confio que as heranças transcendentais<br />
assumam uma posição de centralidade quan<strong>do</strong> nos ocupamos<br />
de ousar compreender a Doutrina <strong>do</strong> <strong>Amanhecer</strong>, sua visão de<br />
mun<strong>do</strong> particular e seu momento histórico atual. To<strong>do</strong> o<br />
panorama <strong>do</strong>utrinário em que nos inscrevemos e nosso<br />
comprometimento e empenho espirituais se encontram<br />
enlaça<strong>do</strong>s com as heranças de que é porta<strong>do</strong>ra a tribo Jaguar.<br />
Séculos de caminhada e amadurecimento espiritual nos cobram<br />
implacavelmente a retomada de nossas heranças<br />
transcendentais. Como sentenciou a clarividente ao se referir<br />
aos nossos antepassa<strong>do</strong>s, com os quais nos reencontramos:<br />
“Removen<strong>do</strong> séculos, encontraremos, <strong>do</strong>s nossos<br />
antepassa<strong>do</strong>s, suas heranças nos destinos que nos cercam”.<br />
Ocupemo-nos <strong>do</strong> contexto <strong>do</strong>utrinário <strong>do</strong> <strong>Amanhecer</strong>,<br />
especificamente de sua cena ritualística. Há nos rituais uma<br />
espécie de reavivamento dessa memória espiritual a que o<br />
sau<strong>do</strong>so Tumuchy fez menção. Uma expectativa e uma<br />
disposição permanentes de reabilitar esse patrimônio<br />
transcendente. Quan<strong>do</strong> nos referimos aos rituais<br />
desempenha<strong>do</strong>s na <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> <strong>Amanhecer</strong> como cabalísticos,<br />
estamos, entre outras coisas, reconhecen<strong>do</strong> a possibilidade de<br />
acesso à bagagem transcendental. O poder cabalístico <strong>do</strong><br />
<strong>Amanhecer</strong> é aquele que autoriza e viabiliza a transferência e a<br />
instalação das heranças transcendentais. Tratam-se de<br />
heranças de forças responsáveis por municiar o corpo mediúnico<br />
e, conseqüentemente, proporcionar sustentação às realizações<br />
mediúnicas.<br />
Em resumo e uma vez mais, os rituais <strong>do</strong> <strong>Amanhecer</strong>,<br />
recorrentemente, evocam as heranças transcendentais.<br />
Integram essas heranças. Ocupam-se dessas heranças.<br />
Servem-se dessas heranças. Ao se referir ao ritual de Abatá,<br />
por exemplo, Tia Neiva esclareceu que a abertura <strong>do</strong>s canais<br />
de emissão <strong>do</strong>s médiuns proporciona maior fluxo de heranças,<br />
que nos chegam em favor <strong>do</strong>s trabalhos espirituais.<br />
Outra questão que se apresenta como essencial para a<br />
nossa ponderação é aquela que considera a paridade entre<br />
bagagem transcendental e charme. As heranças<br />
transcendentais, revelou-nos Tia Neiva, constituem nosso<br />
charme, um acervo de forças que remontam às nossas origens<br />
e experiências evolutivas. O charme, inclusive, segun<strong>do</strong> revelou<br />
ainda a Clarividente, corresponde a uma forma de energia<br />
indispensável à nossa permanência na Terra6. Ao oportunizar o<br />
cumprimento de nossos comprometimentos cármicos, o charme<br />
desempenha ainda a função de dar forma e de nos ajustar a<br />
nossa programação encarnatória.<br />
Ainda acerca <strong>do</strong>s ritos, merece destaque o Julgamento<br />
Transcendental. Nele assume um papel de extrema importância<br />
a Condessa Natanry, “Testemunha <strong>do</strong>s tempos”. Por ocasião da<br />
realização <strong>do</strong> Julgamento Transcendental, a condessa<br />
desempenha a função de guardiã de to<strong>do</strong>s os méritos daqueles<br />
que se apresentam como prisioneiros da Espiritualidade Maior.<br />
Intercede em favor <strong>do</strong> Jaguar de mo<strong>do</strong> a acompanhar a<br />
consecução de seus reajustes cármicos. A Condessa Natanry,<br />
a exemplo da Virgem Santíssima, opera como a Intercessora, o<br />
princípio feminino que acolhe o filho e lhe ampara em sua busca<br />
pela redenção.<br />
Uma breve referência aos cantos <strong>do</strong>utrinários nos<br />
permite uma vez mais visualizar a recorrente menção à bagagem<br />
transcendental que se faz oportuna para o cumprimento de<br />
nossos desígnios <strong>do</strong>utrinários. O canto da Ninfa <strong>do</strong> Cavaleiro<br />
Especial nos adverte <strong>do</strong> poder das heranças transcendentais,<br />
que se conforma indispensável à continuação de nossa jornada.<br />
Do Canto <strong>do</strong> Cavaleiro Especial, ainda, temos a afirmação:<br />
“...trabalhan<strong>do</strong> em busca de minhas heranças transcendentais,<br />
que fortalecem o meu sol interior, fazen<strong>do</strong>-me este poder<br />
decrescente iniciático, da cura <strong>do</strong> plexo físico.”<br />
Ainda em referência ao contexto <strong>do</strong>utrinário, vale<br />
ressaltar a importância das consagrações. Quan<strong>do</strong> as vivencia,<br />
o médium <strong>do</strong> <strong>Amanhecer</strong> amplia seu acesso ao acervo de forças<br />
que procede de seu transcendente. Consagrar-se é validar a<br />
revigorar o nosso gabarito espiritual, é fortalecer-se para a<br />
marcha evolutiva. Nossa passagem existencial só apresensenta<br />
senti<strong>do</strong> se observarmos as juras transcedentais provocadas<br />
pelas heranças de que somos porta<strong>do</strong>res e só resultará bemsucedida<br />
se a meta cármica for plenamente atingida.<br />
Por último, importa uma vez mais citar nossa Mãe<br />
Clarividente, quan<strong>do</strong> esta nos conscientiza a respeito <strong>do</strong><br />
compromisso evolutivo e <strong>do</strong> vínculo inquebrantável que se<br />
estabelece entre os três reinos da natureza, que organizam a<br />
composição <strong>do</strong> homem encarna<strong>do</strong>, com as heranças<br />
transcendentais que lhe são correspondentes. A ação dessas<br />
heranças, dessa bagagem de que é porta<strong>do</strong>r o homem a caminho<br />
de Deus, faz-se essencial em seus propósitos evolutivos.<br />
Vejamos o que afirma a Clarividente:<br />
“O trabalho evolutivo <strong>do</strong> espírito é feito através <strong>do</strong> corpo<br />
e da alma. Assim, nós colocamos nosso corpo e nossa alma a<br />
serviço <strong>do</strong> espírito, através de nossas heranças. Assim, quan<strong>do</strong><br />
fazemos nossas emissões, estamos nos reportan<strong>do</strong> a todas as<br />
vivências <strong>do</strong> nosso espírito, porque ele não pertence a este<br />
plano, mas, sim, às nossas origens.”<br />
Diante <strong>do</strong> exposto, jaguares, ao fazermos reverberar em<br />
nós as palavras plenas de sabe<strong>do</strong>ria proferidas por nossa Mãe<br />
Mentora, devemos ajuizar que nosso espírito não pertence a<br />
este plano. O reconhecimento de que as intolerâncias, as<br />
ambições, as rudezas, as incompreensões, enfim, de que o nosso<br />
desamor não opera em favor da evolução com a qual estamos<br />
comprometi<strong>do</strong>s certamente pode nos autorizar o acesso às<br />
raízes transcendentais e nos proporcionar o ansia<strong>do</strong> reencontro<br />
com Deus e com aqueles que verdadeiramente constituem a<br />
família espiritual a que pertencemos: um dia, nas origens.<br />
II Anodaê <strong>do</strong>s Jaguares<br />
Participe dessa grande festa,<br />
que será realizada em favor da<br />
troca <strong>do</strong> telha<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Templo</strong>-Mãe.<br />
Dia 07 de maio de 2010, às 20h00, no Orfanato.<br />
Ingressos antecipa<strong>do</strong>s à venda na<br />
Sorveteria Sabor Místico, na área <strong>do</strong> <strong>Templo</strong>.