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Nº 216 Dezembro 2011 - Clube de Campismo do Concelho de ...

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22<br />

63º aniversário<br />

tidão aos restantes elementos da comissão: Nelson<br />

Vilela, Paulo Morais e Fábio Oliveira, bem como<br />

a to<strong>do</strong>s que colaboraram na organização <strong>de</strong>ste<br />

evento.<br />

De forma a <strong>de</strong>monstrar o quanto o nosso clube se<br />

tem empenha<strong>do</strong>, ao longo <strong>do</strong>s anos, em dinamizar,<br />

apoiar e divulgar activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas e culturais,<br />

muito importantes na nossa vida associativa,<br />

seguiu-se sob a direcção <strong>do</strong> Maestro Horácio Santos<br />

Marques uma bela actuação <strong>do</strong> Grupo Coral <strong>do</strong><br />

C.C.C.A. que, em diversas ocasiões tem dignamente<br />

representa<strong>do</strong> o nosso clube, e que muito agra<strong>do</strong>u<br />

à plateia.<br />

Foi, então, dada a palavra ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho<br />

Director <strong>do</strong> C.C.C.A., Companheiro Luís Filipe<br />

Ramos, cujo discurso (que reproduzimos em caixa<br />

separada), focou a situação actual <strong>do</strong> clube e das<br />

incertezas quanto à permanência <strong>do</strong>s parques <strong>de</strong><br />

campismo na Costa <strong>de</strong> Caparica, dada a conjuntura<br />

actual <strong>do</strong> País, “continuamos a viver na ignorância,<br />

não saben<strong>do</strong> a evolução ou o timming da<br />

concretização, duração ou extinção <strong>do</strong> Programa<br />

Costa Polis”.<br />

Seguidamente, ouvimos as palavras <strong>do</strong> Sr. Verea<strong>do</strong>r<br />

José Gonçalves, Vice-Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> Almada, que após saudar to<strong>do</strong>s os presentes,<br />

e reconhecer que o CCCA é uma parte <strong>do</strong><br />

Movimento Associativo <strong>do</strong> <strong>Concelho</strong> que por sua<br />

vez é uma parte <strong>de</strong>terminante na nossa condição<br />

<strong>de</strong> Alma<strong>de</strong>nses e que Almada não teria feito o percurso<br />

que fez sem esta componente <strong>de</strong> intervenção<br />

associativa que ao longo <strong>de</strong> gerações e através<br />

<strong>de</strong> associações e clubes, tem contribuí<strong>do</strong> para<br />

uma socieda<strong>de</strong> melhor e mais justa, promoven<strong>do</strong> o<br />

bem-estar das populações e Almada <strong>de</strong>ve muito à<br />

dinâmica e intervenção <strong>de</strong>ste movimento associativo.<br />

Representan<strong>do</strong> estes 63 anos <strong>de</strong> vida <strong>do</strong> CCCA,<br />

um percurso <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> mérito que ultrapassan<strong>do</strong> a<br />

componente apenas campista, associa a esta activida<strong>de</strong><br />

uma forte intervenção cultural e <strong>de</strong>sportiva.<br />

Sobre o momento actual em que vivemos com<br />

muitas incertezas no País e no Mun<strong>do</strong>, referiu que<br />

existe alguma preocupação quanto ao futuro da<br />

vida das pessoas e das instituições que apesar das<br />

dificulda<strong>de</strong>s acrescidas que se anunciam, têm o<br />

<strong>de</strong>safio <strong>de</strong> conseguirem manter a sua activida<strong>de</strong> e<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção na socieda<strong>de</strong>, contribuin<strong>do</strong><br />

para que a vida seja um pouco melhor, na<br />

incerteza porque é a incerteza global para on<strong>de</strong><br />

estamos a caminhar e quanto tempo irão durar as<br />

dificulda<strong>de</strong>s.<br />

Como representante da CMA no Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

da Costa Polis, reconheceu que as<br />

incertezas são muitas quanto à continuida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

programa <strong>de</strong> requalificação prevista para a orla<br />

costeira da Costa <strong>de</strong> Caparica, não haven<strong>do</strong> <strong>de</strong>finição<br />

por parte <strong>do</strong> Governo, mas que a posição<br />

camarária é que a requalificação <strong>de</strong>ve continuar,<br />

embora admita que os recursos financeiros, a disponibilizar<br />

pelo esta<strong>do</strong>, serão mais escassos. Sen<strong>do</strong><br />

a posição <strong>de</strong>fendida pelo Município, que esta intervenção<br />

<strong>de</strong>va continuar, com o projecto já consensualiza<strong>do</strong><br />

ou com outro que venha a emergir <strong>do</strong>s<br />

necessários ajustes à actual realida<strong>de</strong> financeira <strong>do</strong><br />

País. Defen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> sempre, que a <strong>de</strong>slocalização<br />

<strong>do</strong>s parques <strong>de</strong> campismo, só será viável se existir<br />

uma via <strong>de</strong> circulação alternativa à estrada florestal<br />

que temos hoje. Não se po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> pegar nos parques<br />

e colocá-los noutro sítio com as infra-estruturas<br />

actuais, se não se construir a E.M. 377-2, isso po<strong>de</strong>rá<br />

inviabilizar a mudança <strong>do</strong>s parques <strong>de</strong> campismo.<br />

Sen<strong>do</strong> a opinião da Câmara Municipal que a construção<br />

da estrada é importante, da<strong>do</strong> que actualmente<br />

a re<strong>de</strong> viária já não comporta o volume <strong>de</strong><br />

tráfego gera<strong>do</strong>, o que se verifica principalmente<br />

nos meses <strong>de</strong> Verão nos acessos à praia, reconhecen<strong>do</strong><br />

até que em questão <strong>de</strong> segurança, em caso<br />

<strong>de</strong> emergência faz falta uma via <strong>de</strong> escoamento<br />

com maior capacida<strong>de</strong>, e fora <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> urbano<br />

da Costa <strong>de</strong> Caparica.<br />

Haven<strong>do</strong> uma enorme necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição,<br />

por parte das entida<strong>de</strong>s governamentais, <strong>do</strong> que<br />

realmente se quer fazer e como fazer, mas pon<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

os argumentos e opinião das instituições locais.<br />

Concluin<strong>do</strong> com uma saudação a to<strong>do</strong>s

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