17.04.2013 Views

a cria çã o d e h ayd n - Metropolitana.pt

a cria çã o d e h ayd n - Metropolitana.pt

a cria çã o d e h ayd n - Metropolitana.pt

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

a <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o de h<strong>ayd</strong>n<br />

Temporada 2009|2010 18 Anos – Idade Maior<br />

Direc<strong>çã</strong>o artística: Cesário Costa<br />

Marlis Petersen soprano<br />

Thomas Walker tenor<br />

Dietrich Henschel barítono<br />

Jorge Alves direc<strong>çã</strong>o do coro<br />

Theodor Guschlbauer direc<strong>çã</strong>o musical<br />

Coro Sinfónico Lisboa Cantat<br />

Orquestra <strong>Metropolitana</strong> de Lisboa<br />

Domingo, 20 de Dezembro, 17h00<br />

Grande Auditório do Centro Cultural de Belém


Marlis Petersen<br />

soprano<br />

Thomas Walker<br />

tenor<br />

Dietrich Henschel<br />

barítono<br />

Theodor Guschlbauer<br />

direc<strong>çã</strong>o musical


PROGRAMA<br />

A CRIAÇÃO<br />

Joseph H<strong>ayd</strong>n (1732-1809)<br />

Primeira parte<br />

I. Introdu<strong>çã</strong>o: a representa<strong>çã</strong>o do caos original;<br />

II. Primeiro dia: a luz é separada das trevas;<br />

III. Segundo dia: a <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o do firmamento e a separa<strong>çã</strong>o das águas;<br />

IV. Terceiro dia: a <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o dos mares, dos rios e ads plantas;<br />

V. Quarto dia: a <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o do sol, da lua e das estrelas.<br />

Segunda parte<br />

I. Quinto dia: a <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o dos pássaros e dos peixes;<br />

II. Sexto dia: a <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o das outras espécies animais, <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o do homem e da mulher.<br />

Terceira parte<br />

I. O paraíso terrestre: nascimento e glorifica<strong>çã</strong>o do par ideal; a felicidade na terra.<br />

MAIS INFORMAÇÕES<br />

www.metropolitana.<strong>pt</strong><br />

Telefone: 213 617 320<br />

Travessa da Galé 36<br />

1349-028 Lisboa<br />

É proibido filmar, fotografar, gravar, fumar, comer ou beber dentro da sala de concerto.<br />

Não é permitida a entrada na sala durante o concerto.<br />

Não se esqueça de desligar o telemóvel ou outros aparelhos sonoros antes do início<br />

do concerto.


... e Deus disse: Faça-se luz! E fez-se luz.<br />

Esta é uma das frases mais emblemáticas do Livro do Génesis,<br />

a mesma que aparece sublinhada musicalmente logo no<br />

início desta obra através de uma ênfase expressiva que não<br />

deixa ninguém indiferente. Trata-se de um dos momentos<br />

mais marcantes desta partitura, na qual Joseph H<strong>ayd</strong>n tanto<br />

empenhou a sua devo<strong>çã</strong>o religiosa e o seu mais radiante<br />

o<strong>pt</strong>imismo diante a existência humana.<br />

NOTAS AO PROGRAMA POR Rui Campos Leitão<br />

a <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o de<br />

A Cria<strong>çã</strong>o é uma Oratória – música sacra escrita para vozes<br />

solistas, coro e orquestra. É uma das obras mais carismáticas<br />

de toda a História da Música, muito embora o género oratória<br />

tivesse tido o seu período áureo no decorrer do período<br />

barroco. A sua estreia teve lugar no dia 30 de Abril de 1798<br />

no palácio de umas das mais nobres famílias de Viena, os<br />

Schwarzenberg. Tratou-se de uma ocasião privada, ainda<br />

que tivesse havido um ensaio público no dia anterior. Um<br />

ano mais tarde, quando da primeira apresenta<strong>çã</strong>o pública<br />

no Burgtheater, também em Viena, Hadyn teve de pedir ao<br />

público para não solicitar encores de número isolados, a fim de<br />

não quebrar a sequência narrativa da obra.<br />

Como já foi referido, o libreto provém do Livro do Génesis,<br />

o primeiro livro da Bíblia; o livro das grandes perguntas e<br />

das grandes respostas acerca da origem da humanidade.<br />

Foi traduzido para a língua alemã pelo barão Gottfried van<br />

Swieten, um diplomata melómano que desenvolveu a sua<br />

carreira ao serviço do Império Austro-Húngaro e que também<br />

colaborou com músicos tão ilustres como Mozart e Beethoven.<br />

Não se sabe ao certo a proveniência do original inglês, mas<br />

terá sido provavelmente pensado para George Frideric Handel.<br />

Por sinal, é Handel a grande referência de H<strong>ayd</strong>n para esta<br />

composi<strong>çã</strong>o, já que em 1791 o compositor austríaco havia<br />

assistido em Londres a um festival na Abadia Westminster<br />

dedicado à sua música. É um texto extraordinariamente<br />

positivo, o que neste caso se realça pelo facto de,<br />

normalmente, a alegria surgir em contexto de comicidade.<br />

Porém, ela aparece aqui com um carácter assumidamente<br />

sério. É, afinal, um louvor à harmonia do universo.


A obra está dividida em três partes. A primeira ocupa-se<br />

dos primeiros quatro dias da <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o; o surgimento da luz,<br />

da terra e do mar, dos corpos celestes e da vida vegetal. A<br />

segunda centra-se na <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o da vida animal: dos bichos,<br />

das aves, dos peixes, do homem e da mulher. Finalmente,<br />

a terceira parte, bastante mais curta do que as anteriores, é<br />

inteiramente dedicada às figuras de Adão e Eva e revela uma<br />

escrita musical que vai ao encontro da ideia de um mundo<br />

idílico e perfeito, designadamente através do virtuosismo<br />

instrumental. Na sua configura<strong>çã</strong>o genérica, consiste num<br />

trí<strong>pt</strong>ico composto pelo mundo inanimado, o mundo animal<br />

e o mundo do Homem. Numa continuada sucessão de curtas<br />

partes instrumentais, árias muito semelhantes às da ópera,<br />

recitativos particularmente elaborados, intervenções conjuntas<br />

dos solistas e coros de grande efeito, são trinta e quatro os<br />

fragmentos que a compõem e que são protagonizados pelos<br />

arcanjos Gabriel, Uriel e Rafael, aos quais se juntam na terceira<br />

parte Adão e Eva.<br />

Se bem que esta seja uma opinião discutível, A Cria<strong>çã</strong>o é<br />

para muitos a obra-prima de H<strong>ayd</strong>n. Com efeito, é um notável<br />

testemunho do profundo conhecimento que o compositor<br />

tinha sobre formas de escrita marcadamente distintas. No<br />

que respeita à música do passado, as partes vocais e o baixo<br />

contínuo dispensam qualquer exemplo ilustrativo. Todavia,<br />

ao mesmo tempo, H<strong>ayd</strong>n surpreende nesta partitura com<br />

uma extraordinária inventividade orquestral. Quando se<br />

poderia pensar que já havia esgotado as suas faculdades nesse<br />

domínio, designadamente desde a sua Sinfonia n.º 104 (1795), o<br />

prelúdio orquestral desta obra vem desmentir essa<br />

possibilidade e aponta recursos estilísticos à época<br />

desconhecidos. Recuperando o início deste texto, faz-se aqui<br />

notar o prelúdio orquestral que dá início a este concerto:<br />

como é possível um compositor clássico na sua matriz<br />

descrever o caos através da música? como se pode traduzir<br />

essa mesma ideia através da sobriedade e fluência discursiva<br />

que caracteriza o estilo musical da segunda metade do século<br />

XVIII? Seria sempre mais evidente imaginar o exercício da<br />

expressão do mistério da <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o em direc<strong>çã</strong>o ao esplendor<br />

por intermédio de um compositor romântico. Porém, H<strong>ayd</strong>n<br />

coloca aqui a orquestra a representar a desordem do universo<br />

através da sucessão de relações intervalares ambíguas,<br />

dando a impressão da dissolu<strong>çã</strong>o harmónica. Depois dessa<br />

introdu<strong>çã</strong>o, o arcanjo Rafael canta as primeiras palavras do<br />

livro do Génesis e é então que soa um radiante acorde em<br />

Dó maior. Desta forma, os primeiros minutos permitem-nos<br />

adivinhar a imponência que nos conduzirá de excerto em<br />

excerto, até ao final da obra.


Die Schöpfung A Cria<strong>çã</strong>o*<br />

ERSTER TEIL<br />

Einleitung<br />

Die Vorstellung des Chaos<br />

Rezitativ und Chor<br />

RAPHAEL<br />

Im Anfange schuf Gott Himmel und Erde; und die Erde war ohne Form<br />

und leer; und Finsternis war auf der Fläche der Tiefe.<br />

CHOR<br />

Und der Geist Gottes schwebte auf der Fläche der Wasser;<br />

und Gott sprach:<br />

Es werde Licht, und es ward Licht.<br />

URIEL<br />

Und Gott sah das Licht, daß es gut war;<br />

und Gott schied das Licht von der Finsternis.<br />

Arie und Chor<br />

URIEL<br />

Nun schwanden vor dem heiligen Strahle<br />

des schwarzen Dunkels gräuliche Schatten;<br />

der erste Tag entstand.<br />

Verwirrung weicht, und Ordnung keimt empor.<br />

Erstarrt entflieht der Höllengeister Schar in des Abgrunds Tiefen hinab<br />

zur ewigen Nacht.<br />

CHOR<br />

Verzweiflung, Wut und Schrecken<br />

begleiten ihren Sturz.<br />

Und eine neue Welt<br />

entspringt auf Gottes Wort.<br />

Rezitativ<br />

RAPHAEL<br />

Und Gott machte das Firmament und teilte die Wasser, die unter dem<br />

Firmament waren, von den Gewässern, die ober dem Firmament<br />

waren, und es ward so. Da tobten brausend heftige Stürme; wie Spreu<br />

vor dem Winde, so flogen die Wolken.<br />

Die Luft durchschnitten feurige Blitze, und schrecklich rollten die<br />

Donner umher. Der Flut entstieg auf sein Geheiß der allerquickende<br />

Regen, der allverheerende Schauer, der leichte, flockige Schnee.<br />

PRIMEIRA PARTE<br />

Introdu<strong>çã</strong>o orquestral<br />

A Descri<strong>çã</strong>o do Caos<br />

Recitativo com Coro<br />

RAFAEL<br />

No princípio Deus criou o céu e a terra, e a terra era informe e vazia<br />

e a obscuridade reinava sobre o abismo.<br />

CORO<br />

E o espírito de Deus pairava sobre as águas,<br />

e Deus disse:<br />

Faça-se luz! E fez-se luz.<br />

URIEL<br />

E Deus achou que a luz era boa,<br />

e Deus separou a luz das trevas.<br />

Ária com Coro<br />

URIEL<br />

Perante os raios sagrados,<br />

desapareceram as sombras horríveis das trevas.<br />

E foi o primeiro dia.<br />

A perturba<strong>çã</strong>o dá lugar à ordem.<br />

Estupefacta, a horda dos espíritos do inferno mergulha nas<br />

profundezas do abismo, para a noite eterna.<br />

CORO<br />

O desespero, a raiva e terror<br />

acompanham-nos,<br />

e um mundo novo<br />

surge sob a ordem de Deus.<br />

* Tradu<strong>çã</strong>o de Nuno Barreiros (gentilmente cedida pela Funda<strong>çã</strong>o Calouste Gulbenkian - Serviço de Música)<br />

Recitativo<br />

RAFAEL<br />

E Deus criou o firmamento e separou as águas,<br />

as que estavam acima e as que estavam abaixo do firmamento.<br />

E assim aconteceu. Então tempestades furiosas desencadearam - se;<br />

as nuvens fugiam como folhas sob o vento, relâmpagos<br />

atravessavam os ares, trovões medonhos ribombavam de todos os<br />

lados. Obedecendo à ordem de Deus, caíram do alto as chuvas,<br />

o granizo devastador e flocos de neve.


Solo mit Chor<br />

GABRIEL<br />

Mit Staunen sieht das Wunderwerk<br />

der Himmelsbürger frohe Schar,<br />

und laut ertönt aus ihren Kehlen<br />

des Schöpfers Lob,<br />

das Lob des zweiten Tags.<br />

CHOR<br />

Und laut ertönt aus ihren Kehlen<br />

des Schöpfers Lob,<br />

das Lob des zweiten Tags.<br />

Rezitativ<br />

RAPHAEL<br />

Und Gott sprach: Es sammle sich das Wasser unter dem Himmel<br />

zusammen an einem Platz, und es erscheine das trockne Land; und es<br />

ward so. Und Gott nannte das trockne Land:<br />

Erde, und die Sammlung der Wasser nannte er Meer,<br />

und Gott sah, daß es gut war.<br />

Arie<br />

Raphael<br />

Rollend in schäumenden Wellen<br />

bewegt sich ungestüm das Meer.<br />

Hügel und Felsen erscheinen;<br />

der Berge Gipfel steigt empor.<br />

Die Fläche, weit gedehnt, durchläuft<br />

der breite Strom in mancher Krümme.<br />

Leise rauschend gleitet fort<br />

im stillen Tal der helle Bach.<br />

Rezitativ<br />

GABRIEL<br />

Und Gott sprach: Es bringe die Erde Gras hervor,<br />

Kräuter, die Samen geben, und Obstbäume, die Früchte bringen ihrer<br />

Art gemäß, die ihren Samen in<br />

sich selbst haben auf der Erde; und es ward so.<br />

Coro com Solo de Soprano<br />

GABRIEL<br />

Com espanto, os anjos do céu<br />

contemplam a maravilha (obra maravilhosa)<br />

e as suas vozes erguem-se<br />

num louvor ao Criador,<br />

o louvor do segundo dia.<br />

CORO<br />

E as suas vozes erguem-se<br />

num louvor ao Criador,<br />

o louvor do segundo dia.<br />

Recitativo<br />

RAFAEL<br />

E Deus disse: que as águas se reúnam sob o céu<br />

num lugar único e que o solo seco apareça.<br />

E assim aconteceu. E Deus deu o nome de<br />

Terra ao solo seco e Mar às águas reunidas.<br />

E Deus viu que tudo estava bem.<br />

Ária<br />

RAFAEL<br />

Rolando em vagas espumantes,<br />

o mar agita-se.<br />

As colinas e os rochedos aparecem,<br />

o cume das montanhas surge.<br />

O largo rio percorre a planície<br />

que se estende por mil desvios.<br />

O claro riacho escoa-se<br />

murmurando no vale tranquilo.<br />

Recitativo<br />

GABRIEL<br />

E Deus disse: que a terra produza a erva, as plantas que dão as<br />

sementes e as árvores que dão os frutos segundo a sua espécie e<br />

que tenham elas próprias as suas sementes.<br />

E assim aconteceu.


Arie<br />

GABRIEL<br />

Nun beut die Flur das frische Grün<br />

dem Auge zur Ergötzung dar;<br />

den anmutsvollen Blick<br />

erhöht der Blumen sanfter Schmuck.<br />

Hier duften Kräuter Balsam aus;<br />

hier sproßt den Wunden Heil.<br />

Die Zweige krümmt der gold’nen Früchte Last;<br />

hier wölbt der Hain zum kühlen Schirme sich;<br />

den steilen Berg bekrönt ein dichter Wald.<br />

Rezitativ<br />

URIEL<br />

Und die himmlischen Heerschaaren verkündigten den dritten Tag,<br />

Gott preisend und sprechend:<br />

CHOR<br />

Stimmt an die Saiten, ergreift die Leier!<br />

Laßt euren Lobgesang erschallen!<br />

Frohlocket dem Herrn, dem mächtigen Gott!<br />

Denn er hat Himmel und Erde<br />

bekleidet in herrlicher Pracht.<br />

Rezitativ<br />

URIEL<br />

Und Gott sprach: Es sei’n Lichter an der Feste des Himmels, um den<br />

Tag von der Nacht zu scheiden und Licht auf der Erde zu geben;<br />

und es sei’n diese für Zeichen und für Zeiten, und für Tage und für<br />

Jahre. Er machte die Sterne gleichfalls.<br />

Rezitativ<br />

URIEL<br />

In vollem Glanze steiget jetzt<br />

die Sonne strahlend auf;<br />

ein wonnevoller Bräutigam,<br />

ein Riese, stolz und froh<br />

zu rennen seine Bahn.<br />

Mit leisem Gang und sanftem Schimmer<br />

schleicht der Mond die stille Nacht hindurch.<br />

Den ausgedehnten Himmelsraum<br />

ziert, ohne Zahl, der hellen Sterne Gold.<br />

Und die Söhne Gottes<br />

verkündigten den vierten Tag<br />

mit himmlischem Gesang,<br />

seine Macht ausrufend also:<br />

Ária<br />

GABRIEL<br />

Então os prados ofereceram a sua verde frescura<br />

para o prazer dos olhos.<br />

O espectáculo gracioso<br />

é enriquecido pelo doce perfume das flores.<br />

Aqui exala-se o odor das plantas balsâmicas,<br />

acolá crescem aquelas que curam as feridas.<br />

Os ramos dobram-se sob o peso dos frutos dourados.<br />

A mata curva-se numa fresca abóbada,<br />

uma floresta espessa coroa a escarpada montanha<br />

Recitativo<br />

URIEL<br />

E os anjos do céu anunciam o terceiro dia.<br />

Deus disse:<br />

CORO<br />

Tomai os vossos instrumentos, as vossas liras,<br />

fazei soar os vossos cantos de louvor!<br />

Glorificai o Senhor, o Deus todo poderoso<br />

que vestiu de esplendor<br />

o céu e a terra.<br />

Recitativo<br />

URIEL<br />

E Deus disse: que haja luzes no firmamento,<br />

para separar a noite do dia e para iluminar a terra,<br />

e que elas sejam o sinal das estações, dos dias e dos anos.<br />

E fez ao mesmo tempo as estrelas.<br />

Recitativo<br />

URIEL<br />

Em pleno esplendor,<br />

o sol brilhante lança-se agora,<br />

qual noivo triunfante,<br />

gigante orgulhoso e alegre,<br />

para seguir o seu caminho.<br />

Num passo ligeiro e com uma doce claridade,<br />

a lua desliza na noite calma.<br />

O ouro claro das inumeráveis estrelas<br />

adorna a imensa abóbada celeste.<br />

E os filhos de Deus<br />

anunciam o quarto dia<br />

num canto celeste,<br />

proclamando assim o seu poder:


Chor mit Soli<br />

CHOR<br />

Die Himmel erzählen die Ehre Gottes; und seiner Hände Werk zeigt<br />

an das Firmament.<br />

GABRIEL, URIEL, RAPHAEL<br />

Dem kommenden Tage sagt es der Tag; die Nacht, die verschwand,<br />

der folgenden Nacht.<br />

CHOR<br />

Die Himmel erzählen die Ehre Gottes; und seiner Hände Werk zeigt<br />

an das Firmament.<br />

GABRIEL, URIEL, RAPHAEL<br />

In alle Welt ergeht das Wort,<br />

jedem Ohre klingend,<br />

keiner Zunge fremd.<br />

CHOR<br />

Die Himmel erzählen die Ehre Gottes;<br />

und seiner Hände Werk zeigt an das<br />

Firmament.<br />

ZWEITER TEIL<br />

Rezitativ<br />

GABRIEL<br />

Und Gott sprach: Es bringe das Wasser in der Fülle hervor webende<br />

Geschöpfe, die Leben haben, und Vögel, die über der Erde fliegen<br />

mögen in dem offenen Firmamente des Himmels.<br />

Arie<br />

GABRIEL<br />

Auf starkem Fittiche schwinget sich<br />

der Adler stolz, und teilet die Luft<br />

im schnellesten Fluge zur Sonne hin.<br />

Den Morgen grüßt der Lerche frohes Lied,<br />

und Liebe girrt das zarte Taubenpaar.<br />

Aus jedem Busch und Hain erschallt<br />

der Nachtigallen süße Kehle.<br />

Noch drückte Gram nicht ihre Brust,<br />

noch war zur Klage nicht gestimmt<br />

ihr reizender Gesang.<br />

Coro com solistas<br />

CORO<br />

Os céus são testemunho da glória de Deus e o firmamento mostra<br />

a obra das suas mãos.<br />

GABRIEL, URIEL, RAFAEL<br />

O dia o diz ao dia que vem, a noite que desaparece o diz<br />

à noite seguinte:<br />

CORO<br />

Os céus são testemunho da glória de Deus e o firmamento mostra<br />

a obra das suas mãos.<br />

GABRIEL, URIEL, RAFAEL<br />

O Verbo espalha-se pelo mundo,<br />

soa a cada ouvido,<br />

sai de cada boca:<br />

CORO<br />

Os céus são testemunho da glória de Deus<br />

e o firmamento mostra a obra<br />

das suas mãos.<br />

SEGUNDA PARTE<br />

Recitativo<br />

GABRIEL<br />

E Deus disse: que as águas produzam um grande número de seres<br />

móveis e vivos, que os pássaros voem por cima da terra<br />

no firmamento livre do céu.<br />

Ária<br />

GABRIEL<br />

Com a sua asa poderosa,<br />

a águia lança-se orgulhosamente e percorre os ares,<br />

com o seu voo rápido, até ao sol.<br />

A manhã saúda o canto alegre da cotovia<br />

e o terno par de pombos arrulha.<br />

A doce garganta do rouxinol<br />

ressoa em cada silvado.<br />

A dor ainda não oprime o seu peito,<br />

o seu canto melodioso<br />

não é ainda lamentoso.


Rezitativ<br />

RAPHAEL<br />

Und Gott schuf große Walfische<br />

und ein jedes lebende Geschöpf, das sich<br />

beweget, und Gott segnete sie, sprechend:<br />

Seid fruchtbar alle, mehret euch!<br />

Bewohner der Luft, vermehret euch,<br />

und singt auf jedem Aste!<br />

Mehret euch, ihr Flutenbewohner,<br />

und füllet jede Tiefe!<br />

Seid fruchtbar, wachset, mehret euch!<br />

Erfreuet euch in eurem Gott!<br />

Rezitativ<br />

RAPHAEL<br />

Und die Engel rührten ihr’ unsterblichen Harfen<br />

und sangen die Wunder des fünften Tag’s.<br />

Terzett<br />

GABRIEL<br />

In holder Anmut steh’n,<br />

mit jungem Grün geschmückt,<br />

die wogigten Hügel da.<br />

Aus ihren Adern quillt,<br />

in fließendem Kristall,<br />

der kühlende Bach hervor.<br />

URIEL<br />

In frohen Kreisen schwebt,<br />

sich wiegend in der Luft,<br />

der munteren Vögel Schar.<br />

Den bunten Federglanz<br />

erhöht im Wechselflug<br />

das goldene Sonnenlicht.<br />

RAPHAEL<br />

Das helle Naß durchblitzt<br />

der Fisch und windet sich<br />

in stetem Gewühl umher.<br />

Vom tiefsten Meeresgrund<br />

wälzet sich Leviathan<br />

auf schäumender Well’ empor.<br />

Recitativo<br />

RAFAEL<br />

E Deus criou baleias<br />

e todos os seres vivos<br />

que se movem, e Deus abençoou-os dizendo:<br />

sede fecundos e multiplicai-vos!<br />

habitantes dos ares multiplicai-vos<br />

e cantai em cada ramo!<br />

Crescei, habitantes das águas<br />

e enchei os oceanos!<br />

Sede fecundos, crescei e multiplicai-vos,<br />

alegrai-vos no vosso Deus!<br />

Recitativo<br />

RAFAEL<br />

E os anjos fizeram vibrar a suas harpas eternas<br />

e cantaram o milagre do quinto dia.<br />

Terceto<br />

GABRIEL<br />

Em amável encanto estão,<br />

ornadas de verde frescura,<br />

as colinas onduladas, além.<br />

Das suas veias brota,<br />

como em cristal fluído,<br />

o fresco ribeiro que corre.<br />

URIEL<br />

Pairando em alegres círculos,<br />

balançando-se no ar,<br />

o alegre bando de aves.<br />

O brilho multicor da sua plumagem eleva-se,<br />

no turbilhão do voo,<br />

na luz dourada do Sol.<br />

RAFAEL<br />

Nas águas transparentes lança-se<br />

o peixe, enroscando-se em volta,<br />

num tumulto sem fim.<br />

Das profundezas do mar<br />

revolve-se Leviathan,<br />

sobre as vagas espumantes.


GABRIEL, URIEL, RAPHAEL<br />

Wie viel sind deiner Werk’, o Gott!<br />

Wer fasset ihre Zahl?<br />

Wer? O Gott!<br />

Wer fasset ihre Zahl?<br />

Terzett und Chor<br />

GABRIEL, URIEL, RAPHAEL UND CHOR<br />

Der Herr ist groß in seiner Macht,<br />

und ewig bleibt sein Ruhm.<br />

Rezitativ<br />

RAPHAEL<br />

Und Gott sprach: Es bringe die Erde hervor lebende Geschöpfe<br />

nach ihrer Art; Vieh und kriechendes Gewürm, und Tiere der Erde<br />

nach ihren Gattungen.<br />

Rezitativ<br />

RAPHAEL<br />

Gleich öffnet sich der Erde Schoß,<br />

und sie gebiert auf Gottes Wort<br />

Geschöpfe jeder Art,<br />

in vollem Wuchs’ und ohne Zahl.<br />

Vor Freude brüllend steht der Löwe da.<br />

Hier schießt der gelenkige Tiger empor.<br />

Das zackig Hau<strong>pt</strong> erhebt der schnelle Hirsch.<br />

Mit fliegender Mähne springt und wieh’rt<br />

voll Mut und Kraft das edle Roß.<br />

Auf grünen Matten weidet schon<br />

das Rind, in Herden abgeteilt.<br />

Die Triften deckt, als wie gesät,<br />

das wollenreiche, sanfte Schaf.<br />

Wie Staub verbreitet sich<br />

in Schwarm und Wirbel<br />

das Heer der Insekten.<br />

In langen Zügen kriecht<br />

am Boden das Gewürm.<br />

GABRIEL, URIEL, RAFAEL<br />

Quantas são as tuas obras, ó Deus!<br />

quem poderá alcançar seu número?<br />

Quem, ó Deus!<br />

Quem poderá alcançar o seu número?<br />

Terceto e Coro<br />

GABRIEL, URIEL, RAFAEL E CORO<br />

O Senhor é grande no seu poder<br />

e a sua glória é eterna.<br />

Recitativo<br />

RAFAEL<br />

E Deus disse: que a terra engendre seres vivos<br />

de todas as espécies; gado e ré<strong>pt</strong>eis rastejantes e animais da terra<br />

de todas as raças.<br />

Recitativo<br />

RAFAEL<br />

Então abriu-se o seio da terra<br />

fazendo nascer sob a ordem de Deus<br />

seres de todas as espécies,<br />

inumeráveis e em pleno crescimento.<br />

rugindo de alegria levanta-se o leão.<br />

Ágil, salta o tigre.<br />

Ergue as hastes da sua cabeça o rápido veado.<br />

De crinas ao vento relincha e salta,<br />

cheio de coragem e força, o nobre cavalo.<br />

Nas pastagens verdes já pasta o boi,<br />

agrupado em rebanhos.<br />

O doce cordeiro coberto de lã<br />

vai e vem sobre as pastagens.<br />

Como poeira se espalha,<br />

em enxames e turbilhões<br />

o exército de insectos.<br />

Em longas colunas<br />

rasteja o verme no solo.


Arie<br />

RAPHAEL<br />

Nun scheint in vollem Glanze der Himmel;<br />

Nun prangt in ihrem Schmucke die Erde.<br />

Die Luft erfüllt das leichte Gefieder;<br />

Die Wasser schwellt der Fische Gewimmel;<br />

den Boden drückt der Tiere Last.<br />

Doch war noch alles nicht vollbracht.<br />

Dem Ganzen fehlte das Geschöpf,<br />

das Gottes Werke dankbar seh’n,<br />

des Herren Güte preisen soll.<br />

Rezitativ<br />

URIEL<br />

Und Gott schuf den Menschen nach seinem Ebenbilde.<br />

Nach dem Ebenbilde Gottes schuf er ihn.<br />

Mann und Weib erschuf er sie. Den Atem des Lebens<br />

hauchte er in sein Angesicht,<br />

und der Mensch wurde zur lebendigen Seele.<br />

Arie<br />

URIEL<br />

Mit Würd’ und Hoheit angetan,<br />

mit Schönheit, Stärk’ und Mut begabt,<br />

gen Himmel aufgerichtet, steht der Mensch,<br />

ein Mann und König der Natur.<br />

Die breit gewölbt’ erhab’ne Stirn,<br />

verkünd’t der Weisheit tiefen Sinn,<br />

und aus dem hellen Blicke strahlt der Geist,<br />

des Schöpfers Hauch und Ebenbild.<br />

An seinen Busen schmieget sich,<br />

für ihn, aus ihm geformt,<br />

die Gattin hold und anmutsvoll.<br />

In froher Unschuld lächelt sie,<br />

des Frühlings reizend Bild,<br />

ihm Liebe, Glück und Wonne zu.<br />

Rezitativ<br />

RAPHAEL<br />

Und Gott sah jedes Ding, was er gemacht hatte; und es war sehr<br />

gut. Und der himmlische Chor feierte das Ende des sechsten Tages<br />

mit lautem Gesang.<br />

Ária<br />

RAFAEL<br />

Então o céu cintila em todo o esplendor,<br />

a terra resplandece em todo o seu brilho.<br />

A plumagem alada enche o ar,<br />

a multidão dos peixes engrossa as águas,<br />

o peso dos animais abate-se sobre a terra.<br />

No entanto, não está tudo acabado.<br />

Ainda falta a <strong>cria</strong>tura<br />

que dará graça à obra de Deus,<br />

que cantará louvores ao Senhor.<br />

Recitativo<br />

URIEL<br />

E Deus criou o homem à sua imagem,<br />

e criou-o à imagem de Deus.<br />

E criou o homem e a mulher,<br />

insuflou-lhe o sopro da vida,<br />

e o homem tornou-se uma alma viva.<br />

Ária<br />

URIEL<br />

Feito de nobreza e dignidade,<br />

dotado de beleza, de força de coragem,<br />

erigido na direc<strong>çã</strong>o do sol, ergue-se o homem,<br />

rei da natureza.<br />

A sua larga fronte, elevada,<br />

anuncia o sentido profundo da sabedoria,<br />

e no seu olhar claro brilha o espírito,<br />

o sopro do <strong>cria</strong>dor e a sua própria imagem.<br />

Sobre o seu seio aconchega-se,<br />

feita dele e para ele,<br />

a esposa graciosa e amável.<br />

Ela sorri na sua alegre inocência,<br />

imagem da Primavera,<br />

do amor, da felicidade e do encantamento.<br />

Recitativo<br />

RAFAEL<br />

E Deus viu cada uma das coisas que tinha <strong>cria</strong>do e tudo estava<br />

bem. E o coro celeste celebrou o fim do sexto dia com o seu<br />

sonoro canto.


CHOR<br />

Vollendet ist das große Werk;<br />

der Schöpfer sieht’s und freuet sich.<br />

Auch unsre Freud’ erschalle laut,<br />

des Herren Lob sei unser Lied!<br />

Terzett<br />

GABRIEL, URIEL<br />

Zu dir, o Herr, blickt alles auf;<br />

um Speise fleht dich alles an.<br />

Du öffnest deine Hand,<br />

gesättigt werden sie.<br />

RAPHAEL<br />

Du wendest ab dein Angesicht;<br />

da bebet alles und erstarrt.<br />

Du nimmst den Odem weg;<br />

in Staub zerfallen sie.<br />

GABRIEL, URIEL, RAPHAEL<br />

Den Odem hauchst du wieder aus,<br />

und neues Leben sproßt hervor.<br />

Verjüngt ist die Gestalt<br />

Der Erd’ an Reiz und Kraft.<br />

CHOR<br />

Vollendet ist das große Werk.<br />

Des Herren Lob sei unser Lied!<br />

Alles lobe seinen Namen,<br />

denn er allein ist hoch erhaben!<br />

Alleluja, alleluja.<br />

CORO<br />

A grande obra está terminada,<br />

o Criador contempla-a e fica satisfeito.<br />

Que a nossa alegria brilhe bem alto,<br />

que o nosso canto seja o louvor de Deus!<br />

Terceto<br />

GABRIEL, URIEL<br />

Todos te contemplam, ó Senhor.<br />

Todos te imploram o sustento.<br />

Se abres a tua mão,<br />

eles serão saciados.<br />

RAFAEL<br />

Se desvias o teu rosto,<br />

tudo treme e se aflige.<br />

Se suspendes a respira<strong>çã</strong>o,<br />

todos ficarão reduzidos a pó.<br />

GABRIEL, URIEL, RAFAEL<br />

Se respiras de novo,<br />

uma nova vida aparece.<br />

Toda a terra rejuvenesce<br />

e encontra novamente o encanto e o poder.<br />

CORO<br />

A grande obra está terminada,<br />

que o nosso canto seja o louvor de Deus!<br />

Que todos celebrem o seu nome,<br />

porque só ele é grande!<br />

Aleluia! Aleluia!


DRITTER TEIL<br />

Orchestereinleitung und Rezitativ<br />

URIEL<br />

Aus Rosenwolken bricht,<br />

geweckt durch süßen Klang,<br />

der Morgen jung und schön.<br />

Vom himmlischen Gewölbe<br />

strömt reine Harmonie<br />

zur Erde hinab.<br />

Seht das beglückte Paar,<br />

wie Hand in Hand es geht!<br />

aus ihren Blicken strahlt<br />

des heißen Danks Gefühl.<br />

Bald singt in lautem Ton<br />

ihr Mund des Schöpfers Lob.<br />

Laßt unsre Stimmen dann<br />

sich mengen in ihr Lied!<br />

Duett und Chor<br />

EVA, ADAM<br />

Von deiner Güt’, o Herr und Gott,<br />

ist Erd’ und Himmel voll.<br />

Die Welt, so groß, so wunderbar,<br />

ist deiner Hände Werk.<br />

CHOR<br />

Gesegnet sei des Herren Macht.<br />

Sein Lob erschall’ in Ewigkeit.<br />

ADAM<br />

Der Sterne hellster, o wie schön<br />

verkündest du den Tag!<br />

Wie schmückst du ihn, o Sonne du,<br />

des Weltalls Seel’ und Aug’!<br />

CHOR<br />

Macht kund auf eurer weiten Bahn<br />

des Herren Macht und seinen Ruhm!<br />

EVA<br />

Und du, der Nächte Zierd’ und Trost,<br />

und all das strahlend’ Heer,<br />

verbreitet überall sein Lob<br />

in eurem Chorgesang!<br />

TERCEIRA PARTE<br />

Introdu<strong>çã</strong>o orquestral e Recitativo<br />

URIEL<br />

Por entre as róseas nuvens,<br />

despertada por doce canto,<br />

surge a manhã jovem e bela.<br />

Da abóbada celeste<br />

uma pura harmonia<br />

desce sobre a terra.<br />

Vede o feliz par,<br />

como caminha de mãos dadas!<br />

No seu olhar brilha<br />

um quente sentimento de gratidão.<br />

Não tarda que cantem a plena voz<br />

o louvor do Criador.<br />

Que as nossas vozes se unam<br />

para entoar o seu canto.<br />

Dueto e Coro<br />

EVA E ADÃO<br />

Dos teus benefícios, ó Senhor Deus,<br />

a terra e os céus estão cheios.<br />

O mundo tão grande, tão maravilhoso<br />

é obra das tuas mãos.<br />

CORO<br />

bendito seja o poder do Senhor,<br />

que o seu louvor seja eterno.<br />

ADÃO<br />

As estrelas empalidecem.<br />

Oh! Como é belo o anúncio do dia!<br />

Como tu o adornas, tu, ó sol,<br />

alma e olho do universo!<br />

CORO<br />

Proclamai sobre o vosso vasto caminho<br />

o poder do Senhor e a sua glória!<br />

EVA<br />

E tu, ornamento e consola<strong>çã</strong>o das noites,<br />

e todos os exércitos cintilantes,<br />

espalhai por toda a parte os seus louvores<br />

através do vosso canto.


ADAM<br />

Ihr Elemente, deren Kraft<br />

stets neue Formen zeugt,<br />

ihr Dünst’ und Nebel, die der Wind<br />

versammelt und vertreibt.<br />

EVA, ADAM UND CHOR<br />

Lobsinget alle Gott dem Herrn!<br />

Groß wie sein Nam’ ist seine Macht.<br />

EVA<br />

Sanft rauschend lobt, o Quellen, ihn!<br />

Den Wipfel neigt, ihr Bäum’!<br />

Ihr Pflanzen, duftet, Blumen, haucht<br />

ihm euren Wohlgeruch!<br />

ADAM<br />

Ihr, deren Pfad die Höh’n erklimmt,<br />

und ihr, die niedrig kriecht,<br />

ihr, deren Flug die Luft durchschneid’t,<br />

und ihr im tiefen Naß.<br />

EVA, ADAM UND CHOR<br />

Ihr Tiere, preiset alle Gott!<br />

Ihn lobe, was nur Odem hat!<br />

EVA, ADAM<br />

Ihr dunklen Hain’, ihr Berg’ und Tal,<br />

ihr Zeugen unsres Danks,<br />

ertönen sollt ihr früh und spät<br />

von unserm Lobgesang!<br />

CHOR<br />

Heil dir o Gott, o Schöpfer, Heil!<br />

Aus deinem Wort entstand die Welt;<br />

dich beten Erd’ und Himmel an,<br />

wir preisen dich in Ewigkeit!<br />

ADÃO<br />

Vós, elementos, cuja força engendra<br />

sempre novas formas,<br />

vós, nuvens e nevoeiro<br />

que o vento reúne e impele.<br />

EVA, ADÃO E CORO<br />

Cantai todos o louvor de Deus, do Senhor;<br />

o seu poder é tão grande como o seu nome.<br />

EVA<br />

Ó fontes, cantai, murmurando docemente!<br />

Dobrai vossas cristas, ó árvores!<br />

Plantas, espalhai os vossos perfumes;<br />

flores exalai para ele os doces odores!<br />

ADÃO<br />

Vós, que atingis as alturas,<br />

e vós que rastejais no solo,<br />

vós cujo voo corta os ares,<br />

e vós nas húmidas profundezas.<br />

EVA, ADÃO E CORO<br />

Vós, animais, louvai todos a Deus!<br />

Que tudo o que respira o venere!<br />

EVA E ADÃO<br />

Vós, sombrios bosques, vós, montes e vales,<br />

vós testemunhas da nossa gratidão<br />

ressoai de manhã à noite<br />

com o nosso canto de louvor.<br />

CORO<br />

Glória a ti, ó Deus, ó Criador, glória!<br />

De uma palavra tua nasceu o mundo.<br />

A terra e o céu adoram-te,<br />

nós te glorificamos eternamente!


Rezitativ<br />

ADAM<br />

Nun ist die erste Pflicht erfüllt,<br />

dem Schöpfer haben wir gedankt.<br />

Nun folge mir, Gefährtin meines Lebens!<br />

Ich leite dich, und jeder Schritt<br />

weckt neue Freud’ in unsrer Brust,<br />

zeigt Wunder überall.<br />

Erkennen sollst du dann,<br />

welch unaussprechlich Glück<br />

Der Herr uns zugedacht,<br />

ihn preisen immerdar,<br />

ihm weihen Herz und Sinn.<br />

Komm, folge mir, ich leite dich!<br />

EVA<br />

O du, für den ich ward!<br />

Mein Schirm, mein Schild, mein All!<br />

Dein Will’ ist mir Gesetz.<br />

So hat’s der Herr bestimmt,<br />

und dir gehorchen bringt<br />

Mir Freude, Glück und Ruhm.<br />

Duett<br />

ADAM<br />

Holde Gattin! Dir zur Seite<br />

fließen sanft die Stunden hin.<br />

Jeder Augenblick ist Wonne,<br />

keine Sorge trübet sie.<br />

EVA<br />

Teurer Gatte! Dir zur Seite<br />

schwimmt in Freuden mir das Herz.<br />

Dir gewidmet ist mein Leben,<br />

deine Liebe sei mein Lohn.<br />

ADAM<br />

Der tauende Morgen,<br />

o wie ermuntert er!<br />

EVA<br />

Die Kühle des Abends,<br />

o wie erquicket sie!<br />

Recitativo<br />

ADÃO<br />

O primeiro dever está agora cumprido.<br />

Nós agradecemos ao Criador.<br />

Segue-me agora, companheira da minha vida!<br />

Eu conduzo-te e cada passo<br />

desperta novas alegrias no nosso cora<strong>çã</strong>o,<br />

mostra-nos maravilhas de todos os lados.<br />

Tu deverás então reconhecer<br />

que felicidade inexprimível<br />

o Senhor nos reservou!<br />

O cora<strong>çã</strong>o e espírito louvam-no,<br />

celebram-no para sempre.<br />

Vem, segue-me, eu conduzo-te.<br />

EVA<br />

Ó tu, para quem eu fui <strong>cria</strong>da,<br />

meu protector, meu abrigo, meu tudo!<br />

A tua vontade é a minha lei.<br />

Assim decidiu o Senhor.<br />

Obedecer-te traz-me alegria,<br />

felicidade e glória.<br />

Dueto<br />

ADÃO<br />

Amável esposa, ao teu lado<br />

as horas correm ternamente.<br />

Cada instante é puro deleite,<br />

Sem cuidados que o perturbem.<br />

EVA<br />

Caro esposo, ao teu lado<br />

meu cora<strong>çã</strong>o transborda de alegria.<br />

A minha vida é-te dedicada,<br />

o teu amor é a minha recompensa.<br />

ADÃO<br />

A manhã orvalhada,<br />

Ah, como ela desperta !<br />

EVA<br />

A frescura da noite,<br />

oh, como ela reconforta !


ADAM<br />

Wie labend ist<br />

der runden Früchte Saft!<br />

EVA<br />

Wie reizend ist<br />

der Blumen süßer Duft!<br />

EVA, ADAM<br />

Doch ohne dich, was wäre mir.<br />

ADAM<br />

der Morgentau,<br />

EVA<br />

der Abendhauch,<br />

Adam<br />

der Früchte Saft,<br />

EVA<br />

der Blumen Duft.<br />

EVA, ADAM<br />

Mit dir erhöht sich jede Freude,<br />

mit dir genieß’ ich doppelt sie;<br />

mit dir ist Seligkeit das Leben;<br />

Dir sei es ganz geweiht!<br />

Rezitativ<br />

URIEL<br />

O glücklich Paar, und glücklich immerfort, wenn falscher Wahn<br />

euch nicht verführt, noch mehr zu wünschen, als ihr habt, und<br />

mehr zu wissen, als ihr sollt!<br />

SCHLUSSCHOR UND SOLI<br />

Singt dem Herren alle Stimmen!<br />

Dankt ihm alle seine Werke!<br />

Laßt zu Ehren seines Namens<br />

Lob im Wettgesang erschallen!<br />

Des Herren Ruhm, er bleibt in Ewigkeit.<br />

Amen.<br />

ADÃO<br />

Como é delicioso o sumo<br />

dos redondos frutos maduros !<br />

EVA<br />

Quão atraente é<br />

o doce aroma das flores !<br />

EVA, ADÃO<br />

Porém, sem ti, o que seria para mim …<br />

ADÃO<br />

… o orvalho da manhã …<br />

EVA<br />

… o hálito da noite …<br />

ADÃO<br />

… o sumo dos frutos …<br />

EVA<br />

… o aroma das flores.<br />

EVA, ADÃO<br />

Contigo eleva-se cada alegria,<br />

contigo saboreio-a redobradamente,<br />

contigo a vida é o deleite,<br />

que tudo te seja dedicado !<br />

Recitativo<br />

URIEL<br />

Ó par feliz, que permanecereis feliz se nenhuma cegueira vos levar<br />

a querer mais do que tendes e a saber mais do que deveis!<br />

CORO FINAL E SOLISTAS<br />

Que todas as vozes cantem o Senhor!<br />

Que todos louvem a sua obra!<br />

Façamos ressoar um canto<br />

de louvor em honra do seu nome!<br />

Que a glória do senhor seja eterna.<br />

Ámen!


Marlis Petersen soprano<br />

Após ter terminado os seus estudos na Academia de Música<br />

de Estugarda, com a Prof. Sylvia Geszty, Marlis Petersen venceu<br />

vários concursos de canto de renome. A sua forma<strong>çã</strong>o manteve-<br />

-se tanto ao nível da ópera e música contemporânea como ao<br />

nível da dança.<br />

Enquanto membro da Städtische Bühnen Nürnberg,<br />

desempenhou papéis como Aennchen, Blonde, Adele, Oscar,<br />

Rosina, Lulu e Rainha da Noite. Como convidada apresentou-se<br />

nas óperas de Berlim, Bremem, Düsseldorf, Hannover, Karlsruhe,<br />

Munique, Frankfurt e Wiesbaden. Desde a temporada de<br />

1998/98 é cantora residente da Deutsche Oper am Rhein de<br />

Düsseldorf, onde se estreou no papel de Susana de As Bodas de<br />

Fígaro, de Mozart; seguiram-se os papéis de A Filha do Regimento,<br />

Sofia em O Cavaleiro da Rosa, Norina em Don Pasquale,<br />

A Raposinha Matreira, Viola em Was ihr Wollt de Manfred Trojahn,<br />

Constança em O Ra<strong>pt</strong>o do Serralho e Ofélia em Hamlet.<br />

Marlis Petersen estreou-se na Ópera de Viena no papel de<br />

Lulu, papel que voltou a representar com grande sucesso na<br />

produ<strong>çã</strong>o de Peter Konwitschny para a Ópera de Hamburgo e<br />

em novas produções em Atenas e na Ópera Lírica de Chicago.<br />

Merecem igualmente destaque os papéis de Zerbinetta, Ariadne<br />

auf Naxos em Covent Garden; Oscar, Um Baile de Máscaras no<br />

Festival de Bregenz; Nightingale, Die Vögel de Walter Braunfels<br />

em Genebra; Adele, O Morcego na Ópera da Bastilha, na<br />

Metropolitan Opera e na Ópera Lírica de Chicago; Elisa, O Rei<br />

Pastor no Festival de Salzburg; Constança, O Ra<strong>pt</strong>o do Serralho<br />

no Teatro La Monnaie e no Festival de aix-en-Provence; a<br />

estreia mundial de Phaedra (Afrodite) de H.W. Henze em Berlim,<br />

Bruxelas, Frankfurt e no Festival de Viena; a estreia mundial de<br />

La grande Magia em Dresden; Dona Clara, Der Zwerg em Atenas;<br />

a sua estreia na Ópera de Munique com Zdenka, Arabella e uma<br />

digressão pela Europa com as Canções de Amor de Brahms.<br />

Os inúmeros concertos em que se apresentou incluem<br />

uma estreita colabora<strong>çã</strong>o com Helmut Rilling e a Academia<br />

Internacional Bach de Sttugart, com espectáculos nos Estados<br />

Unidos e na Europa; René Jacobs é também um nome com<br />

quem colabora frequentemente. Entre os seus maiores sucessos<br />

contam-se os concertos feitos com a Orquestra da RAI de Torino<br />

(A Cria<strong>çã</strong>o, sob a direc<strong>çã</strong>o de Jeffrey Tate) com a Orquestra de<br />

Santa Cecilia (Roma), com a Deutsches Symphonie Orchester<br />

Berlin e a Orquestra Sinfónica de Boston.<br />

Tem já na sua agenda: Susana, As Bodas de Figaro em Los<br />

Angeles, a sua estreia como Violeta, La Traviata em Graz, a nova<br />

produ<strong>çã</strong>o de Orlando Paladino de H<strong>ayd</strong>n em Berlim, a Platée de<br />

Rameau em Munique e convites para produções da Ópera de<br />

Munique (Sofia, O Cavaleiro da Rosa e o papel principal na estreia<br />

mundial de Medea de Aribert Reimann), da Metropolitan Opera<br />

de Nova Iorque (Lulu; Ofélia, Hamlet) e do Festival de Aix-en-<br />

Provence (Pamina e Dona Ana).<br />

Thomas Walker tenor<br />

Nascido em Glasgow, Thomas Walker começou por estudar<br />

no departamento de metais da Royal Scotish Academy of Music<br />

and Drama, antes se iniciar no canto com Ryland Davies, no<br />

Royal College of Music. Em 2005 Thomas foi um dos primeiros<br />

cantores a receber o Prémio Susal Chilcott.


Os seus compromissos actuais e futuros incluem os papéis<br />

de Lindoro, em L’Italiana in Algeri, na Scottish Opera; Almaviva<br />

em O Barbeiro de Sevilha com John-Christoph Spinosi em Brest;<br />

Don Ottavio em Don Giovanni na Ópera Holland Park; o Messias<br />

na Welsh National Opera com Harry Bicket; A Cria<strong>çã</strong>o em Lisboa,<br />

com a Orquestra <strong>Metropolitana</strong> e um concerto de Cantatas de<br />

Bach em Viena.<br />

Thomas Walker interpretou Pélleas para a Opera Theatre<br />

Company (Irlanda); Linfea em Callisto com Rene Jacobs no<br />

teatro La Monnaie (Bruxelas); Zotico em Eliogabalo na Grange<br />

Park Opera; Fenton em Falstaff com a English Touring Opera;<br />

Jenik numa nova produ<strong>çã</strong>o de Makropulos Case com a English<br />

National Opera sob a direc<strong>çã</strong>o de Sir Charles Mackerras;<br />

Ferrando em Così fan Tutte com a Holland Park Opera; Alessandro<br />

em Il Re Pastore no Festival de Música Antiga de Innsbruck; o<br />

Tenor Italiano em O Cavaleiro da Rosa com a Scottish Opera e<br />

Letchmere em Owen Wingrave no Covent Gardem.<br />

Thomas estreou-se na edi<strong>çã</strong>o de 2002 dos Proms em<br />

Royal Albert Hall, com Elijah (Octet) de Mendelssohn, com Kurt<br />

Masur e a London Philharmonic Orchestra; esta estreia resultou<br />

num convite para os Proms de 2004, para cantar Otcenas de<br />

Janáček. O seu primeiro trabalho com a Northern Sinfonia,<br />

quando cantou o Magnificat, de Bach sob a direc<strong>çã</strong>o de Thomas<br />

Zehetmair, resultou igualmente num novo convite para integrar<br />

o elenco de A Cria<strong>çã</strong>o, de H<strong>ayd</strong>n, no concerto de abertura do<br />

Sage Gateshead.<br />

Das suas mais recentes participações em concertos,<br />

destacam-se o Messias, em Wigmore Hall, com Christian<br />

Curnyn; o Evangelista na Paixão Segundo S. Mateus e Giuliano<br />

em Rodrigo, de Handel, com Al Ayre Espagnol; Nelson Mass<br />

de H<strong>ayd</strong>n, com a City of London Sinfonia; a Missa em Dó de<br />

Beethoven nos Proms da BBC com Richard Hickox; o Cavaleiro<br />

no Diálogo das Carmelitas de Poulenc no Festival Internacional<br />

de Edimburgo com a Royal Scottish National Orchestra; o<br />

Messias com RIAS Kammerchor, em Berlim, no concerto de Ano<br />

Novo; La Betulia Liberata, de Mozart, com I Pomeriggi Musicali<br />

em Milão, dirigido por Antonello Manacorda; A Paixão Segundo<br />

S. João, de Bach, com a Orchestra of the Age of Enlightment<br />

e Mark Padmore; Tippett em A Child of our Time, com a Royal<br />

Philharmonic Orchestra e Sir Andrew Davis e ainda Jephtha, de<br />

Handel e a Missa n.º 6 em Mi bemol, de Schubert, com a Capella<br />

Amsterdam e Daniel Reuss.<br />

Dietrich Henschel barítono<br />

Iniciou a sua carreira internacional com os papéis principais<br />

em duas produções de ópera: Prinz von Hamburg, de Henze,<br />

na Deutsche Oper Berlin e Dr. Faust, de Busoni na Opéra<br />

Nationale de Lyon. Foi de imediato convidado para duas das<br />

casas de ópera de Paris: para o Chatelet, com Alcèste de Gluck<br />

(Wilson/Gardiner), Dr. Faust (Nagano) e Die schweigsame Frau<br />

(Dohnanyi) e para La Bastille, no papel de Pelleas na famosa<br />

produ<strong>çã</strong>o de Bob Wilson de Pelleas et Melisande, e no papel de<br />

Conde na produ<strong>çã</strong>o de Robert Carsens do Capriccio de Strauss.<br />

É presença habitual nas óperas de Berlim, Munique,<br />

Amesterdão, Bruxelas, Lisboa, Madrid, Genebra, Zurique e<br />

Paris e em festivais internacionais como os de Salburg, Aix-<br />

-en-Provence e Florença. Tem trabalhado com maestros como<br />

Harnoncourt, Gardiner, Herreweghe, Jacobs, Eschenbach,<br />

Rilling, Christie, petrenko, Nagano, Mehta, Dohnanyi, Albrecht,<br />

Rattle e Thielemann.<br />

Dietrich Henschel dedica-se particularmente a concertos<br />

e ao lied, apresentando-se em recitais por toda a Europa<br />

e Estados Unidos, acompanhado por Irwin Gage, Fritz<br />

Schwinghammer, Helmut Deutsch e Shinya Okahara.<br />

Recentemente obteve assinalável sucesso como maestro:<br />

estreou-se com o Paris Ensemble Diabolicus, no Chatelet, com<br />

a Sinfonia n.º 1 de Beethoven e várias peças de lied de Mahler;<br />

seguiu-se a Orquestra da Ópera de Rouen e a Orquestra<br />

do Teatro La Monnaie. O seu primeiro CD como maestro<br />

inclui obras de Wagner e Schönberg/Strauss e foi lançado<br />

recentemente pela etiqueta Ambroisine/Naive.<br />

A sua extensa discografia inclui, entre muitas outras<br />

obras de Schubert Winterreise (Gage), Wolf Mörike-Lieder<br />

(Schimghammer), Mahler Kindertoten-, Rückert- und<br />

Wunderhornlieder (Nagano), Korngold de Beethoven (Deutsch/<br />

Schäfer), lieder com orquestra de Hugo Wolf (Nagano),<br />

Vaughan-Williams, Mahler e Duparc (Schwinghammer),<br />

Jakobsleiter de Schoenberg (Nagano), Schwanengesang de<br />

Schubert (Schwinghammer), A Cria<strong>çã</strong>o de H<strong>ayd</strong>n e a grava<strong>çã</strong>o<br />

completa de Dr. Faust de Busoni, que foi distinguida com um<br />

Grammy em 2000.


Jorge Alves maestro do coro<br />

Fez os seus estudos no Instituto Gregoriano de Lisboa<br />

(Curso Geral de Canto Gregoriano) e, posteriormente, na Escola<br />

Superior de Música de Lisboa (Curso Superior de Direc<strong>çã</strong>o).<br />

Frequentou diversos cursos de Direc<strong>çã</strong>o Coral e Técnica Vocal<br />

em Portugal e no estrangeiro, e, entre 1988 e 2001, foi membro<br />

do Coro Gulbenkian. Em 1984, iniciou a sua carreira como<br />

Director Coral no Coro de Câmara Syntagma Musicum, com<br />

o qual obteve o prémio «Novos Valores da Cultura», em 1988,<br />

atribuído pela Secretaria de Estado da Cultura.<br />

A sua actividade como Director Coral estende-se a diversos<br />

agrupamentos. No âmbito da actividade desenvolvida na<br />

Associa<strong>çã</strong>o Musical Lisboa Cantat, fundou e dirige, desde 2006,<br />

o Coro de Câmara Lisboa Cantat. Já gravou diversos programas<br />

de música coral para a RDP e RTP e, na sua qualidade de<br />

docente, leccionou as disciplinas de Coro e Forma<strong>çã</strong>o Musical<br />

no Conservatório Regional da Covilhã, na Escola Profissional de<br />

Música de Évora e foi orientador do II Seminário de Canto Coral<br />

Vox Aurea, em Madrid (1996), destinado a directores corais.<br />

Theodor Guschlbauer direc<strong>çã</strong>o musical<br />

Nascido em Viena em 1939, Theodor Guschlbauer formou-<br />

-se em direc<strong>çã</strong>o de orquestra sob a orienta<strong>çã</strong>o de Hans<br />

Swarowsky, Lovro von Matacic e Herbert von Karajan. Os seus<br />

primeiros compromissos levaram-no à Volksoper de Viena e ao<br />

Landestheater de Salzbourg.<br />

Nomeado director musical da Ópera de Lyon de 1969 a<br />

1975, e director geral em Linz até 1983, assumiu nesta data a<br />

direc<strong>çã</strong>o musical e artística da Orchestre Philharmonique de<br />

Strasbourg; em 1997 passa a exercer as mesmas funções junto<br />

da Orchestre Philharmonique de Rhénanie-Palatinat.<br />

Paralelamente, dirige algumas das maiores orquestras<br />

europeias – Wiener Philharmoniker, Orchestre de la Radio<br />

Bavaroise, Deutsche Symphonie Orchester, Gewandhausorchester<br />

Lepzig, Orchestre de Paris, Orchestre de la<br />

Suisse Romande, Orquestra do Teatro La Scala de Milão,<br />

Orquestra de Santa Cecilia (Roma), Orquestra da RAI de Turim,<br />

London Symphony Orchestra, Philharmonia Orchestra, Israel<br />

Philharmonic - sendo igualmente convidado para dirigir<br />

algumas das mais importantes orquestras do Japão.<br />

É convidado frequentemente por festivais internacionais<br />

de grande prestígio – Salzbourg, Aix-en-Provence, Orange,<br />

Vérone, Lucerne, Montreux, Praga, Flandes, pelo Maggio<br />

Musicale Fiorentino e pelo Festival de Bregens. Dirigiu nas<br />

óperas de Viena, Hamburgo, Munique, Colónia, Zurique, Paris-<br />

Bastilha, Genebra, Bruxelas e Lisboa.<br />

Da sua longa discografia constam mais de 60 gravações,<br />

algumas das quais distinguidas com o Grande Prémio do<br />

Disco.<br />

A Funda<strong>çã</strong>o Goethe de Basileia distinguiu-o com o Prémio<br />

Mozart. Recebeu a Cruz de Honra das Ciências e das Artes<br />

do governo Austríaco e o Prémio da Fondation Alsace. Foi<br />

agraciado com o título de Cavaleiro da Legião de Honra.<br />

CORO SINFÓNICO LISBOA CANTAT<br />

Jorge Alves director artístico/maestro do coro<br />

Clara Coelho maestrina adjunta<br />

O Coro Sinfónico Lisboa Cantat (CSLC) iniciou as suas<br />

actividades no ano de 1977 e é um dos agrupamentos da<br />

Associa<strong>çã</strong>o Musical Lisboa Cantat.<br />

Tem-se apresentado com orquestras de renome,<br />

destacando-se a Orquestra do Algarve, Orquestra Clássica<br />

de Espinho, Orquestra Filarmonia de Espanha, Orquestra<br />

<strong>Metropolitana</strong> de Lisboa, Orquestra Sinfonietta de Lisboa,<br />

Orquestra Nacional do Porto, Orquestra do Norte, Orquestra<br />

Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra<br />

de Timisoara e Sinfonia de Varsóvia, em salas como o Grande<br />

Auditório do CCB, Casa da Música do Porto, Pequeno Auditório<br />

da Funda<strong>çã</strong>o Calouste Gulbenkian, Igreja de São Roque, Aula<br />

Magna, Teatro Nacional de São Carlos, Igreja dos Jerónimos<br />

ou o Convento de Mafra, entre tantas outras. Trabalhou com<br />

maestros como Marc Tardue, Christopher Bochmann, Jose<br />

Cura, Michael Zilm, Martin André, Donato Renzetti, João Paulo<br />

Santos, Zoltan Pèsko, Olivier Cuendet, Brian Schembri, Manuel<br />

Ivo Cruz, Vasco Azevedo, Cesário Costa e Laurent Petit-Girard.<br />

Foi convidado para parcerias com o Coro Nacional do Teatro<br />

S. Carlos (Requiem de Verdi e Gurrelieder de Shönberg) e com<br />

o Coro Gulbenkian (Gurrelieder de Shönberg). O repertório<br />

engloba desde música coral a capella até grandes obras corais<br />

sinfónicas como os Requiem de Verdi, Mozart, Fauré, Brahms,<br />

Duruflé e Carrapatoso (estreia mundial), a Missa de Nelson e


a Missa de Sta. Teresa de H<strong>ayd</strong>n, o Stabat Mater de Rossini, a<br />

Carmina Burana de Carl Orff, a 9.ª sinfonia de Beethoven, a<br />

3.ª sinfonia de Mahler, a 2.ª sinfonia de Mendelssohn, a Sea<br />

Symphony de Vaughan Williams, o Messias de Handel, A Cria<strong>çã</strong>o<br />

de H<strong>ayd</strong>n, a Cantata Verbum Caro de Nuno Corte-Real (estreia<br />

da versão sinfónica), a Cantata de Outubro de Prokofiev (estreia<br />

em Portugal) ou L’enfance du Christ de Berlioz.<br />

O CSLC conta actualmente com 100 elementos na sua<br />

forma<strong>çã</strong>o principal, sendo alguns dos seus elementos oriundos<br />

de escolas de música como o Conservatório Nacional,<br />

Academia de Amadores de Música e Instituto Gregoriano de<br />

Lisboa. Tem contribuído para a divulga<strong>çã</strong>o da música erudita<br />

portuguesa estreando regularmente obras de compositores<br />

portugueses contemporâneos. É dirigido pelo maestro Jorge<br />

Alves desde 1986, como maestro titular e Clara Coelho desde<br />

2005, como maestrina adjunta.<br />

ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA (OML)<br />

Cesário Costa director artístico<br />

A Orquestra <strong>Metropolitana</strong> de Lisboa (OML) estreou-se<br />

no dia 10 de Junho de 1992. Desde então, os seus músicos<br />

asseguram uma extensa actividade que compreende os<br />

repertórios barroco, clássico, e sinfónico – integrando, neste<br />

último caso, os jovens intérpretes da Orquestra Académica<br />

<strong>Metropolitana</strong>. Esta versatilidade, com que também abrange<br />

a Música de Câmara, o Jazz e o Fado, a Ópera e a Música<br />

Contemporânea, tem-lhe permitido contribuir para a <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o<br />

de novos públicos e consolidar o carácter inovador do<br />

projecto da <strong>Metropolitana</strong>, entidade que tutela esta orquestra,<br />

interligando a dimensão artística e a prática pedagógica das<br />

suas escolas – a Academia Nacional Superior de Orquestra,<br />

a Escola Profissional <strong>Metropolitana</strong> e o Conservatório<br />

Metropolitano de Música de Lisboa. Cabe-lhe, ainda, a<br />

responsabilidade de assegurar uma programa<strong>çã</strong>o regular<br />

em várias autarquias da região centro e sul, para além de<br />

promover uma efectiva descentraliza<strong>çã</strong>o cultural do norte ao<br />

sul do país.<br />

Desde o seu início, a OML afirmou-se como uma referência<br />

incontornável do panorama orquestral nacional. Além-<br />

-fronteiras, apresentou-se em Estrasburgo e Bruxelas somente<br />

um ano após a sua <strong>cria</strong><strong>çã</strong>o, tendo desde então tocado em<br />

Itália, Índia, Coreia do Sul, Macau, Tailândia e Áustria.<br />

Ao longo dos anos foi dirigida pelos mais importantes<br />

nomes da direc<strong>çã</strong>o orquestral portuguesa e por inúmeros<br />

maestros estrangeiros de elevada reputa<strong>çã</strong>o, onde se incluem<br />

Arild Remmereit, Nicholas Kraemer, Lucas Paff, Joana Carneiro,<br />

Olivier Cuendet, Jean-Sébastien Béreau, Álvaro Cassuto,<br />

Marc Tardue, Cesário Costa, Brian Schembri, Manuel Ivo<br />

Cruz, Michael Zilm, Victor Yampolsky e, mais recentemente,<br />

Christopher Hogwood. Colaborou com grandes solistas como<br />

Maria João Pires, Augustin Dumay, José Cura, Monserrat<br />

Caballé, José Carreras, Artur Pizarro, Tatiana Nikolayeva,<br />

Elisabete Matos, Anabela Chaves, Pedro Burmester, Anne<br />

Queffélec, Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Eric Stern, Gerardo<br />

Ribeiro e António Rosado. Mais recentemente, juntaram-se<br />

a este rol os nomes de Leon Fleisher, Natalia Gutman, Kiri Te<br />

Kanawa, Oleg Marshev, Pascal Rogé e Felicity Lott. Na nova<br />

temporada de 2009/10, a OML terá como principal solista<br />

convidado o violinista Augustin Dumay.<br />

A OML já gravou dez CDs – um dos quais disco de platina<br />

– para diferentes editoras, incluindo a EMI Classics, a Naxos e<br />

a RCA Classics. O mais recente registo da orquestra apresenta<br />

árias de ópera célebres, com o maestro João Paulo Santos e as<br />

vozes de Dora Rodrigues, Luís Rodrigues e Mário Alves.<br />

Desde a sua constitui<strong>çã</strong>o, a <strong>Metropolitana</strong> foi presidida<br />

por Miguel Graça Moura, tendo esse lugar sido ocupado<br />

desde Novembro de 2003 até Novembro de 2008 por Gabriela<br />

Canavilhas. A actual direc<strong>çã</strong>o é constituída por Cesário Costa<br />

(Presidente), João Villa-Lobos e Paulo Pacheco (Vogais).


CORO SINFÓNICO<br />

LISBOA CANTAT<br />

(CSLC)<br />

SOPRANOS<br />

Ana Sofia Tomé<br />

Catarina Pacheco<br />

Helena Carvalho Pereira<br />

Inês Berlenga<br />

Leonor Mendinhos<br />

Maria João Alves<br />

Maria João Soeiro<br />

Margarida Carvalho<br />

Maria da Luz Lopes<br />

(convidada do CCLC)<br />

Ana Ventura (convidada<br />

do CCLC)<br />

Cláudia Cabero<br />

Beatriz Nunes<br />

Inês Sá<br />

Esmeralda Pereira<br />

Ana Cristina Sousa<br />

Ana Estorninho<br />

Gabriela Carvalho<br />

Raquel Ribeiro<br />

Vanessa Catarino<br />

Ilundi Patraquim<br />

Talia Ramazanova<br />

Vanda Cruz<br />

Sara Rodrigues<br />

Joana Ferreira<br />

Cláudia Lopes<br />

CONTRALTOS<br />

Ana Luísa Cunha<br />

Ana Pinto Mendes<br />

Fernanda Gomes<br />

Francisca Cunha Rêgo<br />

Helena Leon<br />

Mafalda Chaveiro<br />

Manuela Gonçalves<br />

Maria Meireles<br />

Marta Rodrigues<br />

Rute Correia<br />

Virgínia Pimentel<br />

Alice Ranger<br />

Maria José Ferreira<br />

Joana Martins<br />

Rita Nunes<br />

Ana Rita Canhão<br />

Susana Carvalho<br />

Ana Russo<br />

Ângela Lopes<br />

Maria Luz Ramos<br />

Muna Sidarus<br />

Sílvia Cebola<br />

Sofia Miranda<br />

Raquel Garcia<br />

Ester Cortegano<br />

(convidada ex-elemento<br />

do CCLC)<br />

TENORES<br />

André Monteiro<br />

Joaquim Carvalho<br />

Matthias Knorr<br />

Jorge Alves<br />

Carlos Monteiro<br />

(convidado do CCLC)<br />

Virgílio Ramos<br />

André Teixeira<br />

António Lourenço<br />

David Gomes<br />

Diogo Roda<br />

Luís Raposo<br />

Paul Timmermans<br />

Sérgio Fonseca<br />

Filipe Concei<strong>çã</strong>o<br />

João Francisco<br />

BAIXOS<br />

António Isabel<br />

Diogo Dias<br />

Jorge Marcelo<br />

Luis Guilherme<br />

Pedro Pereira<br />

António Lopes (convidado<br />

ex-elemento do CSLC)<br />

Diogo Leitão<br />

Alexandre Costa<br />

Marçal Alves<br />

Pedro Lino (convidado ex-<br />

-elemento do CSLC)<br />

Miguel Marques<br />

José Horta<br />

José Pequito<br />

Mário Dias<br />

Miguel Rodrigues<br />

Raul Matos<br />

Pedro Gonçalves<br />

(convidado)<br />

David Elkan<br />

CCLC: Coro de Câmara<br />

Lisboa Cantat<br />

CSLC: Coro Sinfónico<br />

Lisboa Cantat<br />

ORQUESTRA<br />

METROPOLITANA<br />

DE LISBOA (OML)<br />

PRIMEIROS VIOLINOS<br />

Dennis Kim (Concertino)<br />

Ana Pereira<br />

Alexêi Tolpygo<br />

Liviu Scripcaru<br />

Carlos Damas<br />

Paula Carneiro<br />

(Convidada)<br />

Inês Saraiva (Convidada)<br />

Natacha Guimarães<br />

(Convidada)<br />

SEGUNDOS VIOLINOS<br />

Ágnes Sárosi<br />

Elena Komissarova<br />

José Teixeira<br />

Daniela Bobos-Radu<br />

Anzhela Akopyan<br />

Helena Pereira<br />

(Convidada)<br />

VIOLAS<br />

Valentin Petrov<br />

Isabel Pereira (Convidada)<br />

Andrei Ratnikov<br />

Sandra Raposo<br />

(Convidada)<br />

Ana Monteverde<br />

(Convidada ANSO)<br />

VIOLONCELOS<br />

Marco Pereira<br />

Peter Flanagan<br />

Jian Hong<br />

Ana Cláudia Serrão<br />

CONTRABAIXOS<br />

Vladimir Kouznetsov<br />

Ercole de Conca<br />

Vera Pereira (Convidada<br />

ANSO)<br />

FLAUTAS<br />

Nuno Inácio<br />

Janete Santos<br />

Ana Van Zeller<br />

(Convidada)<br />

OBOÉS<br />

Bryony Middleton<br />

Joel Vaz (Convidado)<br />

CLARINETES<br />

Jorge Camacho<br />

Marta Xavier (Convidada<br />

ANSO)<br />

FAGOTES<br />

Franz Dörsam<br />

Bertrand Raoulx<br />

Catherine Stockwell<br />

(Convidada)<br />

TROMPAS<br />

Helder Vales (Convidado)<br />

Flávio Barbosa<br />

(Convidado)<br />

TROMPETES<br />

Sérgio Charrinho<br />

Rui Mirra<br />

TROMBONES<br />

Reinaldo Guerreiro<br />

(Convidado)<br />

Nuno Ribeiro (Convidado)<br />

Tiago Noites (Convidado)<br />

TÍMPANOS<br />

Fernando Llopis


METROPOLITANA<br />

DIRECÇÃO<br />

Cesário Costa (Presidente)<br />

João Villa-Lobos (Vogal)<br />

Paulo Pacheco (Vogal)<br />

PRODUÇÃO<br />

João Pires (Coordenador)<br />

João Barradas (Secretário de Orquestra)<br />

Artur Raimundo (Chefe de Palco)<br />

TÉCNICOS DE PALCO<br />

Alberto Correia<br />

Amadeu Mineiro<br />

Luís Alves<br />

Mário Sousa<br />

CENTRO CULTURAL DE BELÉM (CCB)<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

António Mega Ferreira (Presidente)<br />

Ana Isabel Trigo Morais (Vogal)<br />

Margarida Veiga (Vogal)<br />

DIRECÇÃO DO CENTRO DE ESPECTÁCULOS<br />

Miguel Leal Coelho<br />

ADJUNTA PARA A PROGRAMAÇÃO<br />

Luísa Taveira<br />

ASSESSORES PARA PROGRAMAÇÃO MUSICAL<br />

João Godinho<br />

Francisco Sassetti<br />

ADJUNTA PARA O PLANEAMENTO<br />

Cláudia Belchior<br />

SECRETARIADO DE DIRECÇÃO<br />

Luísa Inês<br />

DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO<br />

Carla Ruiz<br />

PRODUÇÃO<br />

João Martins<br />

Patrícia Silva<br />

Hugo Cortez<br />

Inês Lopes<br />

Vera Rosa<br />

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO<br />

Rita Bagorro<br />

DIRECTOR DE CENA COORDENADOR<br />

Jonas Omberg<br />

DIRECTORES DE CENA<br />

Pedro Rodrigues<br />

Patrícia Costa<br />

Paula Fonseca<br />

José Valério<br />

SECRETARIADO DE DIRECÇÃO DE CENA<br />

Yolanda Seara<br />

DIRECTOR TÉCNICO<br />

Paulo Graça<br />

CHEFE TÉCNICO DE PALCO<br />

Rui Marcelino<br />

SECRETARIADO DE DIRECÇÃO TÉCNICA<br />

Sofia Matos<br />

TÉCNICO PRINCIPAL<br />

Pedro Campos<br />

Luís Santos<br />

Raul Seguro<br />

TÉCNICO EXECUTIVO<br />

Artur Brandão<br />

F. Cândido Santos<br />

Vítor Pinto<br />

César Nunes<br />

José Carlos Alves<br />

Hugo Campos<br />

Mário Silva<br />

Ricardo Melo<br />

Rodrigo Oliveira<br />

Rui Croca<br />

CHEFE TÉCNICO DE AUDIOVISUAIS<br />

Nuno Grácio<br />

TÉCNICO DE AUDIOVISUAIS<br />

Rui Leitão<br />

Eduardo Nascimento<br />

Luis Garcia Santos<br />

Nuno Bizarro<br />

Paulo Cacheiro<br />

Nuno Ramos<br />

CHEFE TÉCNICO DE GESTÃO E MANUTENÇÃO<br />

Siamanto Ismaily<br />

TÉCNICO DE MANUTENÇÃO<br />

João Santana<br />

Luís Teixeira<br />

Vítor Horta


METROPOLITANA<br />

FUNDADORES<br />

Câmara Municipal de Lisboa<br />

Ministério da Cultura<br />

Ministério da Educa<strong>çã</strong>o<br />

Secretaria de Estado do Turismo<br />

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social – INATEL<br />

Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto<br />

Secretaria de Estado da Segurança Social<br />

PATROCINADOR EXTRAORDINÁRIO<br />

Caixa Geral de Depósitos<br />

PROMOTOR NACIONAL<br />

Câmara Municipal de Cascais<br />

PATROCINADOR<br />

Hotéis Vila Galé<br />

PROMOTORES REGIONAIS<br />

Câmara Municipal de Azambuja<br />

Câmara Municipal do Bombarral<br />

Câmara Municipal de Caldas da Rainha<br />

Câmara Municipal de Cartaxo<br />

Câmara Municipal de Lourinhã<br />

Câmara Municipal de Mafra<br />

Câmara Municipal de Montijo<br />

Câmara Municipal de Sesimbra<br />

Câmara Municipal de Sintra<br />

Câmara Municipal de Vila Franca de Xira<br />

PARCERIAS<br />

Centro Cultural de Belém<br />

São Luiz Teatro Municipal<br />

EGEAC<br />

El Corte Inglés<br />

Universidade Nova de Lisboa<br />

Universidade Lusíada<br />

Casa Pia de Lisboa<br />

Funda<strong>çã</strong>o Oriente<br />

Instituto dos Museus e da Conserva<strong>çã</strong>o<br />

Festival Música Viva<br />

Cultivarte | Encontro Internacional de Clarinete de Lisboa<br />

Embaixada do Brasil em Lisboa<br />

Casa da América Latina<br />

Rui Pena, Arnaut & Associados - Sociedade de Advogados, RL<br />

APOIOS<br />

Antena 2<br />

Revista Sábado<br />

Sapo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!