O VALOR DA SIMPLICIDADE Meus amigos, aqui ... - Lar Vó Meca
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O <strong>VALOR</strong> <strong>DA</strong> SIMPLICI<strong>DA</strong>DE<br />
<strong>Meus</strong> <strong>amigos</strong>, <strong>aqui</strong> estamos com o intuito de abraçá-los no trabalho e<br />
trazer-lhes informações precisas sobre este momento tão precioso para todos nós,<br />
encarnados e desencarnados, ligados à Terra.<br />
Já sabem que ciclos renovadores foram programados por Jesus e<br />
acontecem periodicamente. A história da humanidade assinala momentos<br />
caóticos, onde se espanta com a disposição cruel dos homens acionados pelo<br />
orgulho e pela completa inconsciência da relação causa e efeito. O Interesse<br />
próprio grita e não importam os meios para se atingirem fins obscuros.<br />
Em meio a tantos conflitos, humildemente a luz se faz presente de maneira<br />
muito sutil e dos corações e mentes daqueles que já compreenderam Jesus e<br />
desejam imensamente servi-lo, expande seus raios tênues, porém firmemente<br />
dirigidos aos sofredores de toda espécie. Manifesta-se em pequenas comunidades,<br />
em grupos pautados na simplicidade, pois já identificam o valor desta condição<br />
para sintonizar o bem que é simples e assim se expressa se estruturam e obram<br />
na intimidade de corações ali dispostos.<br />
Se recordarmos as passagens mais belas da história e nos despirmos dos<br />
ufanismos próprios do olhar orgulhoso, vamos reconhecer a simplicidade sempre<br />
presente em tais momentos. A maior e mais bela destas passagens inicia-se numa<br />
manjedoura tendo por protagonistas um casal muito simples formado por uma<br />
jovem grávida, recém saída da infância e um carpinteiro, e por expectadores os<br />
animais do entorno, as estrelas e uma belíssima e luminosa assembléia espiritual.<br />
Notem bem os detalhes, o que os olhos materiais foram capazes de captar? A<br />
cena era de extrema simplicidade despida de qualquer glamour. Por que, então<br />
para nós tal episódio se envolve em solenidade e temos impulsos de rodeá-lo de<br />
grandes adjetivos? Porque pressentimos e somos tomados pela vibração da cena<br />
espiritual que nossos olhos materiais não foram capazes de captar! Toda a<br />
grandiosidade, sublimidade e belezas reais se estruturaram na simplicidade<br />
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total sem autorização formal do Grupo Espírita<br />
"A Caminho da Luz" - <strong>Lar</strong> <strong>Vó</strong> <strong>Meca</strong>
material. O glamour material adornado pelo brilho tão fosco que para nós se<br />
apresenta reluzente é pálido demais frente ao movimento real do amor. O que<br />
verdadeiramente brilha o faz por si só e dispensa adornos externos. Evoquem<br />
outras passagens do amor na Terra. Quem foram os protagonistas? Quais eram<br />
seus adereços? E sua platéia? Carrearam multidões? Utilizaram recursos da força<br />
para se estabelecerem? Jamais! O bem se apresenta humildemente e envolve<br />
enlaçando carinhosamente quem o percebe e lhe dá atenção. O amor se<br />
apresenta com respeito e envolve acariciando docemente quem lhe ouve o<br />
convite.<br />
Bem <strong>amigos</strong>, estamos a vivenciar novo momento de renovação na Terra. O<br />
que se vê com os olhos materiais? Dores e sofrimentos pungentes. Brilho e<br />
glamour material. Corrida desenfreada para construção de aparência externa<br />
pautada nos padrões externos definidos pelos olhos materiais. Loucuras a se<br />
expressarem nos absurdos do desrespeito constante à coletividade. O interesse<br />
próprio ditando as regras do crime institucionalizado e do crime marginal. Afinal,<br />
quem são os bandidos? Guerras absurdas pautadas em argumentos mais absurdos<br />
ainda. A loucura a se defender da loucura, são apenas argumentos diferentes,<br />
porém, a raiz é a mesma, inferioridade interior; a expansão é a mesma, violência<br />
atroz; os resultados são os mesmos, dor e sofrimento. Assim, o quadro é<br />
desolador, como não desanimar? Como não perder a esperança? Abrindo a<br />
percepção espiritual e lançando um novo olhar sobre tudo a nossa volta. O que<br />
veremos então? A misericórdia e o amor presentes entre nós.<br />
O saneamento planetário se faz! Espíritos são redirecionados. Vemos os<br />
encarnados passando por expurgos, inclusive os coletivos, e os desencarnados?<br />
Onde estão? São atraídos pelos vetores do amor e chamados a atender nova<br />
oportunidade. Muitos têm retornado desde o início do século passado em levas,<br />
para que a carne possa reestruturar-lhes a energias doentes e beneficiá-los<br />
dando-lhes a chance de renovação e redenção! O mundo não está perdido! Está<br />
sim é de portas abertas à redenção dos que se arrependem. Porém, as<br />
oportunidades são utilizadas com liberdade e nem sempre os estímulos do amor<br />
tocam e redirecionam. Então, é preciso continuar aguardando o tempo de<br />
despertar destes irmãos. Serão levados a experiências mais pungentes, porém,<br />
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muito eficientes em seu processo de crescimento espiritual. É a separação do joio<br />
e do trigo. Lembremos que junto a estes irmãos encarnados estão seus comparsas<br />
espirituais e na atração baseada nas afinidades, fulcro energético se estabelece,<br />
movimentos revolucionários se fazem no umbral e nas trevas e novos destinos os<br />
levam d<strong>aqui</strong>.<br />
Como temos nos comportado diante de tal quadro? Com alívio?<br />
Descomprometidos?<br />
Amigos é tempo de enfileirarmo-nos nas trincheiras do bem.<br />
Compadeçamo-nos de tais situações. Compreendamos que a enfermidade da alma<br />
nem sempre se manifesta no corpo e muitos tiranos aparentemente saudáveis não<br />
nos tocam o coração e não cumprimos com o dever da caridade para com todos.<br />
Estejamos a postos neste momento. Estejamos aptos a compreender o que<br />
nos cabe. Havemos de estabelecer postura digna do verdadeiro cristão que já<br />
educou seu olhar e vislumbra a misericórdia de mãos dadas com a Caridade a<br />
recolher os sofredores em seus braços amorosos a direcioná-los a novos destinos,<br />
pois já não podem viver na Terra. Façamos a nossa parte e com muita<br />
determinação, aproveitemos o momento propício à espiritualização de nossas<br />
existências trabalhando firmemente no serviço de educação do olhar. Envolvamos<br />
a todos neste exercício para que possamos auxiliar Jesus e compreendamos o<br />
quanto pequenos canteiros do amor são fundamentais em momentos como estes.<br />
É tempo do desabrochar da compaixão, da piedade e da benevolência,<br />
substratos seguros ao estabelecimento da caridade nos corações humanos.<br />
Comportem-se dignamente e com muita responsabilidade nestes<br />
momentos. Utilizem o conhecimento adquirido na construção de postura coerente<br />
com o mestre Jesus.<br />
Comprometam-se a disseminar a esperança, a chamar a atenção para a<br />
beleza dos tempos em que a misericórdia se apresenta. O tempo que vivemos é<br />
belíssimo! Procurem apurar o olhar.<br />
Estaremos sempre presentes. Não percam a simplicidade. Trabalhem muito.<br />
Auxiliemos a expansão do amor.<br />
Luzes e coragem a todos<br />
Registro, 24/09/05<br />
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