PROPOSTA PEDAGÓGICA Uma proposta ... - Lar Vó Meca
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<strong>PROPOSTA</strong> <strong>PEDAGÓGICA</strong><br />
<strong>Uma</strong> <strong>proposta</strong> pedagógica se estrutura a partir de uma base filosófica. A<br />
linha filosófica é capaz de definir com clareza a quem se destina o processo<br />
educacional, ou seja, deve responder às seguintes questões:<br />
• Que homem se quer formar?<br />
• Que sociedade se quer estabelecer?<br />
Tais questões respondidas remetem imediatamente a outras:<br />
• Por que faremos?<br />
• A quem se destina?<br />
• Como faremos?<br />
• Com quem faremos?<br />
• Em que tempo faremos?<br />
Tendo claras tais questões podemos estruturar uma <strong>proposta</strong> pedagógica.<br />
Bem, o homem que desejamos educar é aquele consciente de sua origem e<br />
seu destino, da presença de suas potencialidades e conhecedor de suas plenas<br />
possibilidades de ação na luz.<br />
Se fomos criados simples e ignorantes, não devemos permanecer para<br />
sempre nesta condição. O processo evolutivo é mecanismo de superação da<br />
ignorância. Que ignorância se quer superar? O desconhecimento de nossa origem<br />
e destino e os caminhos que nos levarão a trilhar os passos de um ponto ao outro.<br />
capacidades?<br />
Como sair da ignorância e alcançar a perfeição? A plenitude de nossas<br />
Aqui entra a <strong>proposta</strong> pedagógica orientando o fazer, que no caso do<br />
Espírito é sinônimo de viver.<br />
Assim, devemos compreender que uma <strong>proposta</strong> pedagógica voltada para o<br />
Espírito norteia a experiência de vida do Ser.<br />
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total sem autorização formal do Grupo Espírita<br />
"A Caminho da Luz" - <strong>Lar</strong> <strong>Vó</strong> <strong>Meca</strong>
Precisamos compreender as bases da transição do mundo de provas e<br />
expiações para o mundo de regeneração para que possamos agir na direção de<br />
implantação de novo contexto interno que refletirá no contexto externo.<br />
Observemos e analisemos. Os Espíritos são criados simples e ignorantes,<br />
suas experiências de vida se dão num mundo primitivo, onde o acordar da<br />
inteligência se processa a partir da experiência concreta de sobrevivência. Para<br />
atender às suas necessidades vitais, o Ser precisa vivenciar intensamente as<br />
sensações corpóreas – fome, sede, frio, calor .<br />
Para sobreviver precisa estar profundamente integrado em seu meio.<br />
Relaciona-se intensamente com o ambiente em que se encontra e sob os ditames<br />
dos impulsos internos e dos estímulos externos. Enfim, é o horizonte natural, onde<br />
o Ser é extensão do mundo que o cerca e vice-versa.<br />
Nessa fase da experiência de vida, o Ser toma consciência de seus<br />
instrumentos vitais: seu corpo e seu ambiente. A experiência egocêntrica é vital. É<br />
preciso estar atento a si mesmo, identificar suas necessidades e atendê-las para<br />
se manter vivo. Nesse momento não há moralidade, há a experiência concreta do<br />
sobreviver.<br />
Ainda aqui, o Ser percebe que estando em grupo alcança força maior e<br />
aumentam suas chances de sobrevida. A experiência é totalmente física, material.<br />
São os primeiros passos na relação com a matéria.<br />
Da convivência em grupos surgem as relações e seus vínculos que irão<br />
afetar energeticamente o Ser. Suas estruturas íntimas são alicerçadas nas<br />
experiências vividas e a inconsciência traz suas conseqüências no desequilíbrio<br />
causado por relações desprovidas de responsabilidade, nascidas na ignorância.<br />
Pleno em suas capacidades vitais o Ser precisa tomar consciência das<br />
conseqüências de seus atos. Sobreviver não pode significar irresponsabilidade,<br />
pois desde este momento o homem está sob o influxo da lei de causa e efeito.<br />
Surgem novas necessidades, uma etapa foi superada, a consciência de si<br />
está conquistada.<br />
É preciso partir para novas experiências, a consciência do outro precisa ser<br />
implantada. O mundo de provas e expiações traz novo panorama ao ser que se<br />
percebe, percebe o mundo e precisa aprender a perceber o outro. È o horizonte<br />
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"A Caminho da Luz" - <strong>Lar</strong> <strong>Vó</strong> <strong>Meca</strong>
social que se inicia. Novo ciclo de experiências se estabelece. Causa e efeito<br />
educam pela dor o Ser que ainda luta para sobreviver, mas agora trata-se de<br />
sobrevivência da essência. Atender apenas às necessidades físicas não basta. É<br />
preciso calar uma fome interior que insiste em estar presente. O Ser tem uma<br />
sede insaciável e mergulha nas experiências egóicas que sedimentou nas vivências<br />
originais. Porém, agora elas não mais satisfazem. O Ser se desequilibra. Suas<br />
experiências com o outro refletem o mesmo utilitarismo que aprendeu para<br />
sobreviver fisicamente. Relaciona-se intensamente os efeitos inexoráveis de seus<br />
atos estabelecem vínculos doentios que pedem atenção.<br />
O ciclo das encarnações é fundamental para o amadurecimento do Ser que<br />
precisa vivenciar experiências relacionais e suas conseqüências. Nasce o<br />
mecanismo de expiações para reequilibrar o Ser. No afã de viver com o mínimo de<br />
sanidade física, mental e espiritual, surgem novas necessidades. Nasce a moral, a<br />
ética se faz urgente. Mas é preciso lembrar que tudo se constrói a partir das<br />
experiências e é vivendo intensamente que vibra forte na intimidade do Ser a<br />
necessidade de amar.<br />
Em sua ignorância nesta área, o ser sofre e busca novas estratégias de<br />
sobrevivência. Apegado às experiências corporais profunda e intensamente vividas<br />
até aqui, movimenta suas forças, sua inteligência, seus recursos todos para<br />
atender as necessidades físicas. O avanço científico e tecnológico resultantes<br />
trazem conforto ao corpo e aumentam sua sobrevida. Porém, as necessidades<br />
íntimas de superar o desequilíbrio vibram e desorientam o Ser. Ele não sabe mais<br />
o que fazer. Ignora completamente o fluxo de amor, surgem as mais variadas<br />
enfermidades físicas, para as quais busca sofregamente a cura. Porém, são<br />
apenas efeitos, as causas precisam ser descobertas e consideradas. Câncer,<br />
depressão, os mais variados transtornos obsessivos se manifestam na<br />
humanidade. Como sobreviver ? Surge nova necessidade: a busca do equilíbrio<br />
espiritual. Nova etapa surge no horizonte. È preciso conhecer e aprender a<br />
manejar os recursos do amor que vibram na intimidade do Ser. Nova <strong>proposta</strong><br />
metodológica se faz necessária. Novas metas pedem novos métodos, novos<br />
recursos.<br />
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É tempo de superar a ignorância de si mesmo agora do ponto de vista da<br />
intimidade e essência do Ser. Novas experiências precisam ser vividas.<br />
É preciso olhar novamente para si e mergulhar mais profundamente. É<br />
preciso encontrar a fonte inesgotável do amor em si mesmo. Agora, a experiência<br />
se dá no íntimo e com o outro simultaneamente. É preciso experienciar com muita<br />
intensidade os valores essenciais do espírito.<br />
Por isso trazemos nova <strong>proposta</strong> metodológica que faz parte da<br />
implantação da Regeneração que nada mais é do que uma ressignificação da vida<br />
humana.o homem precisa aprender a conviver, consigo e com o outro.<br />
Até agora aprendeu a viver, o novo tempo é o da convivência pacífica<br />
nascida da vivência do Amor.<br />
É momento muito sério, pois trata-se da implantação de nova linha<br />
filosófica. O homem agora é visto em todas as suas possibilidades, apura-se a<br />
percepção, amplia-se a visão.<br />
As relações devem ser renovadas agora pela tomada de consciência de<br />
nossas plenas capacidades de perdoar e amar. É tempo de conquistar novos<br />
patamares. É tempo de acordar a consciência espiritual e viver como Espírito em<br />
plenitude. É tempo de concretizar o que realmente somos.<br />
Vamos embelezar e sutilizar nossas reações a partir do embelezamento e<br />
da sutilização de nossa intimidade. Isso se dá de dentro para fora.<br />
Esse é o tempo da Regeneração, tempo da consciência, tempo de assumir<br />
responsabilidades. É tempo de sair da ignorância espiritual, de experimentar muito<br />
o amor para que possamos implantá-lo definitivamente em nós, na Terra.<br />
Aí, estaremos prontos a adentrar os mundos felizes que tanto almejamos.<br />
Para tanto é preciso trazer nova corrente filosófica que se estrutura em muito do<br />
que já foi trazido até aqui, mas especialmente nesta certeza de que estão no<br />
homem seus recursos de bem viver.<br />
É preciso alertar e convidar a todos para novas experiências.<br />
Procurem compreender a grandeza e seriedade deste tempo e procurem se<br />
localizar. Acreditem na importância da experiência do <strong>Lar</strong> <strong>Vó</strong> <strong>Meca</strong>. <strong>Uma</strong> casa que<br />
se estrutura em convivência amorosa. Trabalhem com afinco para superar todos<br />
os entraves. Ofereçam incansavelmente oportunidades de novas experiências para<br />
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aqueles que são filhos do desamor e programaram processo terapêutico ligando-<br />
se a esta Casa.<br />
Aproveitem e exercitem-se, capacitem-se no Amor e na Caridade a partir de<br />
suas experiências com os irmãos que ainda não vêem.<br />
Vamos trazer as bases metodológicas do novo tempo. Aqui é valoroso<br />
laboratório da Espiritualidade. Experimentamos e teorizamos. Não temam.<br />
Estamos muito atentos e chamaremos atenção sempre que necessário para que o<br />
trabalho não se perca. Apenas esperamos que continuem confiando firmemente.<br />
Desta vez minhas queridas estão amparadas pela luz como sempre<br />
estiveram, mas a diferença é que finalmente vislumbram e desejam a luz como<br />
nunca.<br />
Fortaleçam-se. Nunca deixem morrer a sinceridade e a confiança que<br />
sustentam a parceria no bem.<br />
Trabalhemos!<br />
Abraços dos amigos que confiam em vocês e aguardam com amor sua<br />
decisão de assumir tarefa libertadora.<br />
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